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NO CONTROLE: O poder de coerção da milícia nas comunidades brasileiras.1

Estéfane Costa Barros2


Ricardo Lima Coutinho3
Rômulo Augusto Dias Soares4
Tuanny Soeiro Sousa5

RESUMO
A realidade na qual os moradores das comunidades estão inseridos contribui para o
questionamento a respeito da legitimidade da ação dos grupos milicianos e como isso afeta a
dignidade humana. Dado o momento em que o poder é atribuído de forma antinatural, as
práticas de abuso e dominação das comunidades, juntamente com o descaso das instituições
governamentais, abrem portas para a violência e para a vulnerabilidade que já é dada por
natureza. Este trabalho objetiva analisar a interferência dos grupos milicianos nos direitos dos
moradores das comunidades, bem como estudar sobre a manutenção da vida e dos direitos
humanos e pontuar as circunstâncias que giram em torno do nicho social onde estão inseridos.
O método utilizado para a realização deste trabalho foi o dedutivo, com análise de pesquisas
bibliográficas em artigos científicos e com inspiração no filme Tropa de Elite 2, de José
Padilha. Mediante as análises, conclui-se que a submissão à violência é a forma mais natural
que os moradores das comunidades encontraram para sobreviver à realidade instaurada
impositivamente pelos grupos milicianos, sendo assim, a busca pela manutenção da vida e dos
direitos humanos, papel fundamental para o resgate das comunidades brasileiras.

Palavras – chave: Grupos milicianos. Legitimidade. Vulnerabilidade. Dignidade. Direitos


humanos.

1 INTRODUÇÃO
As práticas abusivas sofridas pelos habitantes das favelas revelam a triste
realidade de onde eles estão inseridos. O abuso de autoridade por meio dos milicianos e o
domínio que lhes é atribuído inspiram o aprimoramento do disfarce dos ataques diretos e
indiretos que essa

1
Paper apresentado à disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, do Centro Universitário UNDB.
2
Aluna do 1º período do Curso de Direito, da UNDB
3
Aluno do 1º período do Curso de Direito, da UNDB
4
Aluno do 1º período do Curso de Direito, da UNDB
5
Professora Mestre, Orientador.
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pequena parcela da sociedade sofre a cada dia. O tráfico de drogas, a violência, a corrupção
etc. são fatores importantes para o entendimento da violação da dignidade humana dessas
pessoas e para a tentativa de combater as práticas violentas e desrespeitosas dos grupos mais
fortes.
Por isso, questiona-se: Como as ações dos grupos milicianos podem afetar a
realidade das pessoas mais vulneráveis que se encontram em ambientes propensos à
violência? A partir de uma breve reflexão, conclui-se que no momento em que o poder é
atribuído aos grupos mais fortes, as práticas de abuso e de domínio das comunidades,
juntamente com o descaso das instituições governamentais abrem oportunidades para a
violação dos direitos legítimos das pessoas.
Desse modo, compreende-se a necessidade de analisar neste trabalho a
interferência dos grupos milicianos nos direitos legítimos das pessoas, tendo em vista a
importância da manutenção da vida e dos direitos humanos nas comunidades. Os direitos
legítimos das pessoas devem ser garantidos pelo Estado e o desvio dos mesmos é pautado na
questão moral e ética dos órgãos provedores. Assim, identificar as circunstâncias que giram
em torno do nicho social onde os grupos menos favorecidos se encontram e avaliar as mais
diversas formas de combate à violência, também possuem papel importante para o
desenvolvimento e realização do presente trabalho científico.
De forma prática, este trabalho será elaborado por meio de pesquisas
bibliográficas na internet, bem como leitura de artigos científicos, além da inspiração no filme
Tropa de Elite 2 (2010), de José Padilha. O método utilizado foi o dedutivo, através de
hipóteses e pré- conceitos. A pesquisa foi de análise elaborada mediante os estudos
bibliográficos. A respeito dos procedimentos técnicos, o método adotado foi a pesquisa
bibliográfica que busca a solução para os questionamentos baseada em materiais já
finalizados.
Diante disso, tem-se que a violência nas comunidades comandadas pelos grupos
milicianos é um tema bastante complexo e de difícil congruência com a realidade utópica de
uma sociedade que se tem em mente. As formas de combate-la, juntamente com a percepção
da violação dos direitos humanos nas comunidades, resultam na fórmula perfeita para o
aprendizado sobre a importância da manutenção da vida humana e os resultados que podem
trazer para a sociedade.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A violência nas comunidades e as possíveis formas de combate-la.


Ao se falar sobre a violência e os obstáculos enfrentados para manter a
sobrevivência nas comunidades dominadas pelos grupos milicianos, pode-se inferir que os
constantes sentimentos de insegurança e abandono pairam sobre os moradores dessas
comunidades. Sendo assim, a submissão pode ser vista como uma forma natural de enfrentar a
realidade instaurada de forma impositiva, tornando as próprias comunidades, genuínos
exemplares da violência e de tudo que ela cerca.
O contexto que cerca essas comunidades tem conexão direta com elementos
importantes para o entendimento das motivações que levam à prática da violência armada nas
comunidades. O tráfico de drogas, o abuso de autoridade, a corrupção etc. são características
pontuais para a compreensão da necessidade de se combater os maus tratos cometidos pelos
grupos milicianos.
Dimenstein, Zamora e Vilhena (2014) afirmam que a situação de confinamento
desses sujeitos dentro das favelas e em seus lares, reflete a ausência de redes de apoio social;
reflete também a violência social, moral e física a que estão submetidos. A solução
encontrada é fazer parte de grupos organizados, no qual alguns jovens se apoiam na
necessidade de afirmação ou de sobrevivência física e simbólica em um contexto social mais
amplo, marcado por profundas desigualdades. Desse modo, dizer que as milícias dão suporte
para a comunidade é um equívoco. A morte é apenas uma consequência.

Por mais que esteja presente em toda a cidade, afetada pela violência urbana, é
nas favelas que ela apresenta sua expressão mais forte. Os moradores das favelas
com a presença ostensiva de grupos armados assumem, na maioria das vezes,
uma condição submissa diante dos seus agentes para garantir uma convivência
sem problemas ou demais consequências. (CONCEIÇÃO, 2013, pag. 199)

De todo modo, o combate à violência é mascarado pelos erros gradativos do


Estado. A solução encontrada pelos órgãos superiores é o envio de policiais e grupos de força
maior para a obtenção do controle das comunidades e assim esconder a ausência do Estado.
Mas, como um dos grandes problemas do Brasil é a corrupção, infelizmente, pode-se temer a
seguinte afirmação: “Assim, se para os policiais “bandido bom é bandido morto”, para os
traficantes e moradores de favela “policial bom é policial morto ou corrupto”. (Salgueiro e
Rocha, 2010).
Silva e Leite (2007) apontam que, para os moradores, a ineficácia da atuação
policial nas favelas não decorre somente por desinteresse ou preconceito em relação aos
favelados. As denúncias de corrupção policial são constantes e as práticas de negociação e
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acordo com os traficantes, se tornam uma das principais razões do crime organizado e
violento. Afirmam também que, a polícia é responsabilizada constantemente pelos perigos e
insegurança que cercam os moradores.
Diante disso, para efetivar a eficiência da intervenção policial, o auxílio do Estado
em conceder apoio para os moradores seria de grande serventia. Em algumas comunidades no
Rio de Janeiro, existem centros de artes, de costura etc. que dão suporte para pessoas que
querem sair da vida violenta. No entanto, a ação do Estado necessita ser contundente, pois ao
passo que irá interferir na segurança das comunidades, irá garantir a eficácia das políticas de
segurança pública, oferecendo assim, uma vida tranquila aos moradores.

2.2 A importância da manutenção da vida e dos direitos humanos nas comunidades


comandadas pela milícia.
A violação dos direitos humanos nas comunidades é nítida quando se fala da
atuação dos grupos milicianos. O dia a dia de violência dos moradores das favelas revela a
vulnerabilidade social a qual eles estão inseridos: ambientes violentos, sem fiscalização
adequada dos órgãos competentes, tráfico de drogas etc. O abandono social é fator importante
para a compreensão da importância do valor da manutenção da vida humana dos que sofrem
com os constantes abusos praticados pelos grupos de força maior.
Segundo Rocha e Salgueiro (2010), o tipo de conduta violenta apresentada nas
comunidades, além de reforçar o resgate de uma herança de violação dos direitos humanos
vinda da Ditadura, também enaltece a ineficácia das políticas de segurança pública e do
Estado para gerenciarem o crescimento da violência urbana. Ou seja, a vulnerabilidade e a
instabilidade social são conceitos multilaterais e, infelizmente muitas pessoas não possuem
um local seguro para se apoiar.
Nesse sentido, apoiar-se na tentativa de resgate da valorização da vida humana é,
ao mesmo tempo, lutar para a ressignificação do conceito de direitos humanos. A partir do
momento que as vidas se encontram à mercê de pessoas que a qualquer momento podem tira-
las, os direitos pessoais e individuais de cada um são anulados, pois, a situação de violência e
abuso constante, fazem com que as pessoas atingidas por isso se tornem vulneráveis e
propensas a esquecer a sua dignidade.

Mas o que se vê é que, na prática, a violação dos direitos humanos atinge muito mais
aqueles que são excluídos socialmente ou pertencem a minorias étnicas, religiosas
ou sexuais. Nesse sentido, a violência policial [...] compreende desde execuções
sumárias e sem justificativas legais, intimidação de comunidades inteiras (válido
também para a ação dos traficantes), até a elaboração de operações de policiamento
envolvendo o uso excessivo de força. (ROCHA; SALGUEIRO, 2010, pag. 97)
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A importância da manutenção da vida humana é demonstrada pelo descaso do


Estado com tudo o que acontece nas comunidades. Para Machado (2010), é claro que, na
prática, essa perspectiva não está sozinha: embora muitas vezes ausente no cenário público, a
crítica aos excessos da atividade repressiva, à corrupção e à brutalidade policial tem estado
atuante, disputando espaço com a maior visibilidade da violência e o impacto social da
crueldade e arrogância dos mais fortes.
Parafraseando Nancy Cardia (1997), a ineficiência da polícia e seu baixo
desempenho preparam o caminho para mais violência por parte de dois grupos: a polícia e as
vítimas. Quanto mais se questiona a ineficácia da polícia, maior vai ser a falta de confiança
dos moradores das comunidades e maior vai ser a necessidade de intervenção na proteção das
favelas. Daí, tem-se que, quanto maior for o estado de desespero do grupo, mais vulnerável e
suscetível às violações dos direitos humanos ele vai ser.
Desse modo, é correto afirmar que a valorização da vida nessas comunidades é
algo inexistente. A ressignificação do conceito de direitos humanos só seria possível se
houvesse ajuda mútua entre todos os envolvidos. Quanto mais se mascaram os problemas, a
violência excessiva e a falta de respeito para com o próximo, mais distantes de se encontrar a
saída essas pessoas estarão. Os direitos individuais são direitos constitucionais, por isso,
agregar valor à vida e aos direitos individuais dos moradores das comunidades que lutam
todos os dias contra a violência, é papel fundamental para o resgate das comunidades
brasileiras.

3. DISCUSSÃO DO TEMA
3.1 O nicho social e as circunstâncias que giram em torno da realidade dos grupos
menos favorecidos.
As comunidades ou favelas, como são comumente conhecidas, abrigam dois
tipos predominantes de pessoas: os que participam de grupos de opressão (que inclui as
pessoas que acobertam) e os que não participam. Abrigam ainda, um grupo coadjuvante nesse
cenário: a polícia. Esses grupos de pessoas, suas formas de se relacionar e o seu contexto
social são mostrados de forma direta no filme de José Padilha, Tropa de Elite 2.
A vulnerabilidade das favelas é disfarçada pela tentativa de manutenção da
segurança nesses locais, onde a disputa pela dominação do espaço se torna cada vez mais
forte entre a milícia e os traficantes. Assim, na narrativa, a presente ideologia a respeito das
medidas de segurança pública, que afirma veementemente que o papel da polícia é o de
proteger, coloca em pauta os sentimentos e anseios dos moradores e a relação mútua de
violência entre ambas as partes.
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Zaluar e Conceição (2007) afirmam que muitas dessas tentativas surgiram no


medo provocado pelos tiroteios constantes, as mortes por armas de fogo vistas por todos, os
corpos espalhados nas ruas, a presença de drogados e traficantes armados incontroláveis. São
situações que muitas vezes resultam em agressões, assédio sexual e nas várias formas de
violência. Mas, essas tentativas podem não ser efetivas na garantia da segurança da
comunidade, pois os criminosos ainda assim detêm o domínio de armas de fogo, sendo assim,
mais difícil de se ultrapassar as suas barreiras.
Nesse sentido, é correto afirmar que a realidade das comunidades em relação ao
tráfico de drogas e às constantes interferências da polícia, concretizam um cenário de
constante violência e de desrespeito aos direitos humanos. A cena do filme onde a polícia
entra na favela e sai em busca dos traficantes lhes dando tiros nas costas revela como é a
realidade dessas comunidades. Os traficantes andam armados com armas de grande porte,
ameaçando a integridade e a qualidade de vida das pessoas.
Parafraseando Silva e Leite (2008), os moradores das comunidades são
considerados coautores dos crimes praticados pelos traficantes, pois a convivência no mesmo
hábitat gera relações próximas e transforma todo o contexto em um aspecto homogêneo.
Assim, as barreiras contra os recursos de policiamento e segurança pública legitimam o que é
chamado de “lei do tráfico”, fazendo com que as leis do país sejam ignoradas e o estilo de
vida do crime nas favelas seja unânime.
Desse modo, entende- se que o nicho social pertencente aos moradores das
comunidades é cercado por constante violência e instabilidade. O filme, em uma de suas
cenas, mostra um senhor carregando um botijão de gás. Logo em seguida, um miliciano o
para e o manda comprar outro botijão em um local diferente. Essa cena é uma réplica da
atuação correlacionada da milícia com os moradores das favelas e leva à validação do
argumento de que “nem todo favelado é bandido”.

4 CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi analisar a interferência dos grupos milicianos na
qualidade de vida dos moradores das comunidades com base no filme Tropa de Elite 2. Sendo
assim, entende-se que as circunstâncias e o nicho social no qual os moradores se encontram,
bem como as ações violentas dos grupos milicianos e o descaso das instituições
governamentais, são fatores importantes para a construção de um caráter vulnerável das
comunidades.
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No primeiro momento, abordou-se a violência nas comunidades e as formas de


combate-la. Aqui, foi concretizado o entendimento acerca das tentativas de intervenções
policiais e da necessidade de se construírem políticas de segurança pública para garantir uma
melhor qualidade de vida para os moradores das comunidades, que lidam constantemente com
o abuso do poder e com os sentimentos de insegurança e indiferença.
Já no segundo momento, foi possível salientar a importância da manutenção da
vida e dos direitos humanos nas comunidades dominadas pela milícia. Entendeu-se a
necessidade da ressignificação do conceito de direitos humanos e como os direitos legítimos
dos moradores são feridos no cenário de abuso e violência constante mediadas pela
vulnerabilidade que é imposta de forma natural.
Na terceira análise, o estudo acerca do nicho social e das circunstâncias que
cercam as comunidades foi importante para o entendimento da realidade na qual os moradores
se encontram. Desse modo, conclui-se que as perspectivas de violência e dominação, tal qual
as barreiras impostas contra a segurança pública, são congruentes com a “lei do tráfico” que
rege toda a esfera das comunidades.

REFERÊNCIAS

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São Paulo: USP, v. 9, n. 1, pag. 249-265, 1997. Disponível em:
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DA SILVA, L.A.M.; LEITE, M.P. VIOLÊNCIA, CRIME E POLÍCIA: o que os favelados


dizem quando falam desses temas? In: . Vida sob cerco: Violência e rotina nas favelas
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DIMENSTEIN, M.; ZAMORA, M.H.; VILHENA, J. Da vida dos jovens nas favelas cariocas.
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ROCHA, S.M; SALGUEIRO, A.C.M. “Bandido bom é bandido morto”: violência policial,
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ZALUAR, A; CONCEIÇÃO, I.S. FAVELAS SOB O CONTROLE DAS MILÍCIAS NO RIO


DE JANEIRO: que paz? São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 21, n. 2, págs. 89 – 101,
2007.
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ESBOÇO DO TEXTO COM A ESTRUTURA DAS SEÇÕES BEM DEFINIDAS

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................01
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................03
2.1 A violência nas comunidades e as possíveis formas de combate-la.................03
2.2 A importância da manutenção da vida e dos direitos humanos nas
comunidades comandadas pela milícia.................................................................................04
3 DISCUSSÃO.........................................................................................................05
3.1 O nicho social e as circunstâncias que giram em torno da realidade dos
grupos menos favorecidos......................................................................................................05
4 CONCLUSÃO......................................................................................................06
5 REFERÊNCIAS...................................................................................................07

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