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RESUMO
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1 INTRODUÇÃO
As práticas abusivas sofridas pelos habitantes das favelas revelam a triste realidade
onde eles estão inseridos. O abuso de autoridade por meio dos milicianos e o domínio que lhes
é atribuído inspiram o aprimoramento do disfarce dos ataques diretos e indiretos que essa
pequena parcela da sociedade sofre a cada dia. O tráfico de drogas, a violência, a corrupção etc.
são fatores importantes para o entendimento da violação da dignidade humana dessas pessoas
e para a tentativa de combater as práticas violentas e desrespeitosas dos grupos mais fortes.
Por isso, questiona-se: existe a possibilidade de serem legítimas as ações violentas
dos grupos milicianos? Como essas ações podem afetar a realidade das pessoas mais
vulneráveis que se encontram em ambientes propensos à violência? A partir de uma breve
reflexão, conclui-se que no momento em que o poder é atribuído aos grupos mais fortes, as
práticas de abuso e de domínio das comunidades, juntamente com o descaso das instituições
governamentais abrem oportunidades para a violação dos direitos legítimos das pessoas.
Desse modo, compreende-se a necessidade de analisar neste trabalho a interferência
dos grupos milicianos nos direitos legítimos das pessoas, tendo em vista a importância da
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Paper apresentado à disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, do Centro Universitário UNDB.
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Aluna do 1º período do Curso de Direito, da UNDB.
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Aluno do 1º período do Curso de Direito, da UNDB.
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Aluno do 1º período do Curso de Direito, da UNDB.
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Professora Mestre, Orientador.
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manutenção da vida e dos direitos humanos nas comunidades. Os direitos legítimos das pessoas
devem ser garantidos pelo Estado e o desvio dos mesmos é pautado na questão moral e ética
dos órgãos provedores. Assim, identificar as circunstâncias que giram em torno do nicho social
onde os grupos menos favorecidos se encontram e avaliar as mais diversas formas de combate
à violência, também possuem papel importante para o desenvolvimento e realização do presente
trabalho científico.
De forma prática, este trabalho será elaborado por meio de pesquisas bibliográficas
na internet, bem como leitura de artigos científicos, além da inspiração no filme Tropa de Elite
2 (2010), de José Padilha. O método utilizado foi o dedutivo, através de hipóteses e pré-
conceitos. A pesquisa foi de análise elaborada mediante os estudos bibliográficos. A respeito
dos procedimentos técnicos, o método adotado foi a pesquisa bibliográfica que busca a solução
para os questionamentos baseada em materiais já finalizados.
Diante disso, tem-se que a violência nas comunidades comandadas pelos grupos
milicianos é um tema bastante complexo e de difícil congruência com a realidade utópica de
uma sociedade que se tem em mente. As formas de combate-la, juntamente com a percepção
da violação dos direitos humanos nas comunidades, resultam na fórmula perfeita para o
aprendizado sobre a importância da manutenção da vida humana e os resultados que podem
trazer para a sociedade.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por mais que esteja presente em toda a cidade, afetada pela violência urbana, é
nas favelas que ela apresenta sua expressão mais forte. Os moradores das favelas
com a presença ostensiva de grupos armados assumem, na maioria das vezes,
uma condição submissa diante dos seus agentes para garantir uma convivência
sem problemas ou demais consequências. (CONCEIÇÃO, 2013)
vulnerabilidade social a qual eles estão inseridos: ambientes violentos, sem fiscalização
adequada dos órgãos competentes, tráfico de drogas etc. O abandono social é fator importante
para a compreensão da importância do valor da manutenção da vida humana dos que sofrem
com os constantes abusos praticados pelos grupos de força maior.
Segundo Rocha; Salgueiro (2010), o tipo de conduta violenta apresentada nas
comunidades, além de reforçar o resgate de uma herança de violação dos direitos humanos
vinda da Ditadura, também enaltece a ineficácia das políticas de segurança pública e do Estado
para gerenciarem o crescimento da violência urbana. Ou seja, a vulnerabilidade e a instabilidade
social são conceitos multilaterais e, infelizmente muitas pessoas não possuem um local seguro
para se apoiar.
Nesse sentido, apoiar-se na tentativa de resgate da valorização da vida humana é,
ao mesmo tempo, lutar para a ressignificação do conceito de direitos humanos. A partir do
momento que as vidas se encontram à mercê de pessoas que a qualquer momento podem tira-
las, os direitos pessoais e individuais de cada um são anulados, pois, a situação de violência e
abuso constante, fazem com que as pessoas atingidas por isso se tornem vulneráveis e propensas
a esquecer a sua dignidade.
Mas o que se vê é que, na prática, a violação dos direitos humanos atinge muito mais
aqueles que são excluídos socialmente ou pertencem a minorias étnicas, religiosas ou
sexuais. Nesse sentido, a violência policial [...] compreende desde execuções sumárias
e sem justificativas legais, intimidação de comunidades inteiras (válido também para
a ação dos traficantes), até a elaboração de operações de policiamento envolvendo o
uso excessivo de força. (ROCHA; SALGUEIRO, 2010)
ajuda mútua entre todos os envolvidos. Quanto mais se mascaram os problemas, a violência
excessiva e a falta de respeito para com o próximo, mais distantes de se encontrar a saída essas
pessoas estarão. Os direitos individuais são direitos constitucionais, por isso, agregar valor à
vida e aos direitos individuais dos moradores das comunidades que lutam todos os dias contra
a violência, é papel fundamental para o resgate das comunidades brasileiras.
3. DISCUSSÃO DO TEMA
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4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
CARDIA, N. O medo da polícia e as graves violações dos direitos humanos. Tempo Social,
São Paulo: USP, v. 9, n. 1, pag. 249-265, 1997.
DIMENSTEIN, M.; ZAMORA, M.H.; VILHENA, J. Da vida dos jovens nas favelas cariocas.
Drogas, violência e confinamento. Revista do Departamento de Psicologia UFF, Rio de
Janeiro, 2004.
ROCHA, S.M; SALGUEIRO, A.C.M. “Bandido bom é bandido morto”: violência policial,
tortura e execuções em Tropa de Elite. 2010. Galáxia, São Paulo: PUC – SP, n. 19, pág. 90 –
104, 2010.
SILVA, L.A.M.; LEITE, M.P. VIOLÊNCIA, CRIME E POLÍCIA: o que os favelados dizem
quando falam desses temas¿ Sociedade e estado. Brasília, v. 22, n. 3, pag. 545-591, 2007.
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1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 01
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 02
2.1 1º OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................ 02
2.2 2º OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................ 03
3 DISCUSSÃO DO TEMA ................................................................................... 05
4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 05
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 05