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Sumário de

redação
Equipe: Mateus dos santos, Luís Eduardo,Mateus
Souza,Sabrina, Fernando,luise,levi,Monique
Violência nas grandes metrópoles no Brasil:
introdução
A violência nas grandes metrópoles brasileiras tornou-se
um problema crônico para seus habitantes e para a
administração pública. Entre suas causas estão a
desigualdade de renda, a desarticulação e ineficiência das
forças de repressão e o tráfico de drogas.
Pensamento de Vladimir Fernandes Maciel

A vida nas capitais e grandes cidades brasileiras é


associada a grande número de ocorrências policiais –
furtos, assaltos e assassinatos. Não raro, pessoas
residentes em pequenas cidades do interior associam as
metrópoles ao “inferno sobre a terra” – sensação
fartamente alimentada por telejornais e apresentadores
que preferem realçar as mazelas como forma de
aumentar a audiência. Dois aspectos sobressaem nesse
tema. O primeiro é que a sensação de insegurança e de
presença da violência é relativa e subjetiva. Ou seja, a
percepção do fato não necessariamente condiz com os
indicadores objetivos de criminalidade. O segundo
aspecto refere-se à constatação de que uma maior
violência está associada, inevitavelmente, a um maior
número de pessoas. Tanto isso é verdade que as
estatísticas de violência somente podem ser comparadas
na razão entre ocorrência e população – por exemplo,
número de homicídios para cada mil habitantes.
Periferia e violência

Quais são, então, as características da periferia e das


favelas que permitiram o desenvolvimento do tráfico de
drogas, o maior responsável pelo número de homicídios
nas grandes cidades latino-americanas? Como
dissemos, a infraestrutura urbana precária é o primeiro
ponto a se destacar. Construções em encostas, vielas,
insuficiência de iluminação e outros aspectos da
arquitetura informal facilitam aos criminosos ocuparem
e dominarem esses locais, pois o acesso da polícia é
dificultado. A dificuldade de acesso e a iluminação
insuficiente favorecem o crime. Todavia, é importante
lembrar que a maioria da população residente nesses
locais é formada por trabalhadores. O tráfico é o único a
se beneficiar dessa precariedade urbana. Dois agravantes
podem ser acrescentados a esse quadro. Um é a
facilidade de acesso a armas, seja pela posse autorizada,
seja pelo contrabando e tráfico de armamentos, este
último viabilizado pela vulnerabilidade da segurança das
fronteiras nacionais
Crime, punição e drogas

A teoria econômica do crime afirma que as decisões individuais de cometer atos


ilícitos dependem dos ganhos esperados e da punição associada. Sendo assim,
podemos cogitar algumas hipóteses sobre a redução da criminalidade urbana. A
primeira delas é o aumento da punição, a ponto de desencorajar os atos
criminosos. Para isso é necessário haver mudanças não apenas nos códigos e
processos penais, mas principalmente na administração penitenciária. Boa parte
dos chefes do crime organizado continua liderando as operações de dentro da
cadeia e negociando benefícios pessoais com carcereiros – ou seja, a vida continua
quase que da mesma maneira. A outra saída, muito mais polêmica, seria diminuir
os ganhos associados à criminalidade. Para tanto, assumindo que há um mercado
para drogas, a situação de proibição, dada uma demanda pouco sensível a variações
no preço, eleva o preço das drogas – em função dos riscos e da oferta reduzida
Causas e consequências
da violência urbana
Consequências da violência urbana

A violência urbana é um problema crescente que afeta cidades em todo o mundo. Suas causas estão
relacionadas à estrutura econômica e às históricas desigualdades socioespaciais.

Violência urbana é um fenômeno social que ocorre nas cidades e tem como causas problemas de ordem
estrutural como as desigualdades socioeconômicas, a segregação urbana e a falta de oportunidades para a
garantia de uma vida digna no espaço urbano. Os índices de violência urbana no Brasil cresceram
consideravelmente a partir da segunda metade do século XX, e a sua ocorrência é registrada em cidades de
todas as regiões do país. A solução para esse problema demanda medidas de curto, médio e longo prazo do
poder público, principalmente aquelas capazes de assegurar cidades mais justas e seguras.

Somente em 2021 foram registrados mais de 65 mil homicídios no país, os quais vitimaram principalmente
a população negra e jovem.

Aumento da insegurança, piora na qualidade de vida, desvalorização de imóveis e prejuízos econômicos são
algumas das consequências da violência urbana.

As soluções desse problema demandam ação imediata e contínua do poder público, o que inclui melhorias
no setor de segurança pública e políticas sociais.
Causas da violência urbana

A violência urbana é, ao mesmo tempo, um fenômeno social e um problema de ordem estrutural que pode ser observado em cidades de todo o
mundo, sejam elas metrópoles globais, cidades médias ou cidades pequenas.

Por essa razão, muitas das causas da violência urbana estão enraizadas no processo histórico de formação daquele determinado grupo social,
incluindo a constituição socioterritorial de um país. Também figuram como causas a maneira como a urbanização e, consequentemente, a
segregação do espaço urbano contribuíram para o aprofundamento das desigualdades socioeconômicas e para a exclusão de uma parcela da
população, exclusão essa que é refletida no modo de organização do tecido urbano.

A principal causa da violência urbana é a desigualdade socioeconômica que caracteriza diversas sociedades, inclusive a brasileira, e se
expressa principalmente por meio da má distribuição de renda entre a população, que acarreta outros problemas mais graves, como a fome, a
miséria e a falta de acesso a serviços e direitos básicos do cidadão que asseguram a ele uma vida digna, como moradia, saneamento, saúde e
educação.

Tais desigualdades foram ainda reforçadas com o processo de urbanização, em especial nos países subdesenvolvidos e nos países emergentes,
nos quais o crescimento das cidades aconteceu em um período mais recente, a partir de meados do século XX, e se deu de forma rápida e sem
planejamento, causando o que chamamos de macrocefalia urbana.

Como consequência, há um crescimento dos bolsões de pobreza nas cidades, áreas onde a infraestrutura urbana é deficitária ou ausente, e as
ações de melhoria raramente visam ao incremento da qualidade de vida daquela parcela da população.
Possíveis soluções para a violência urbana

A falta de controle da violência urbana é um sério problema para


a população, como vimos anteriormente, e gera uma enorme
falta de confiança nas autoridades e gestores públicos
responsáveis pela administração do espaço urbano. Solucionar
essa questão de forma rápida é uma tarefa bastante difícil e
delicada, tendo em vista as diferentes formas de violência
urbana e a escala que ela atingiu no período recente.

A compreensão do fenômeno em cada uma das cidades e a


elaboração de novos planos de gestão voltados para melhoria na
segurança pública são algumas das medidas que podem ser
tomadas em médio e longo prazo.

Soma-se a isso o desenvolvimento de políticas de cunho social


para garantir os direitos básicos de toda a população urbana,
assegurando o acesso aos serviços fundamentais e a
oportunidades de trabalho, assim como medidas de inclusão
que auxiliarão na transformação das cidades em espaços justos
e mais seguros.
Consequências da violência urbana no Brasil

Aumento no número de mortes, o que ocasiona uma mudança a longo


prazo no perfil demográfico da população. No Brasil, por exemplo, as
principais vítimas de homicídios são as pessoas negras e jovens.

Agravamento dos problemas estruturais já existentes, como as


desigualdades socioeconômicas e territoriais.

Prejuízos econômicos para o comércio e o varejo, o que pode afetar o


desenvolvimento econômico de um determinado município.

Desvalorização dos imóveis (residenciais e comerciais) nas áreas de


maior recorrência da violência, isto é, de maior vulnerabilidade em
função da insegurança.

Aumento do medo e da insegurança para circular na cidade e aproveitar o


espaço urbano.

Deterioração da saúde física e mental dos habitantes das cidades que


registram grandes índices de violência, levando ao desenvolvimento de
quadros de ansiedade, angústia e até mesmo depressão.
Circunstâncias da violência nos centros
urbanos
A violência urbana é caracterizada pela desobediência à lei, vandalismo aos bens
públicos e atentado à vida no âmbito das cidades. Esse tipo de violência origina-se
na infraestrutura precária, exclusão socioeconômica, desemprego ou oferta de
emprego de baixa qualidade.

Cada zona urbana tem sua especificidade histórica e geográfica.

No entanto, podemos destacar alguns pontos comuns que favorecem o aumento da


violência como a desigualdade social, a invisibilidade, o tráfico de drogas e as
diferenças entre a periferia e o centro.

Há uma confusão ideológica que destaca a pobreza como a causa principal da


violência urbana. Se isso fosse correto, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro,
teriam índices menores de violência que Maceió (AL) ou Natal (RN).

O que gera a violência urbana é a desigualdade social a que estão submetidos os


cidadãos das urbes em países em subdesenvolvimento.

Combinados com a infraestrutura deficitária do equipamento público, os elevados


índices de violência refletem o descumprimento da garantia de direitos.
Privatização do
policiamento no Brasil
Privatização do policiamento no Brasil

Este artigo argumenta que grande parte da violência policial no


mundo, em especial no Brasil, tem se tornado invisível, a despeito do
caráter público dos homicídios policiais. As ideologias sobre raça e
criminalidade ocultam mortes de pobres e negros sob a justificativa de
que elas são uma resposta ao aumento do crime entre certos grupos
da população. As organizações policiais, mediante operações militares
nas favelas, caracterizam essa violência como uma "guerra contra o
crime",

em que os delinquentes são mais numerosos e armados que os "bons"


policiais e cidadãos. A mistura entre policiamento público e privado
torna difícil determinar qual das entidades de controle social provocou
essas mortes, particularmente por conta da participação de policiais
em serviço e fora de serviço nas empresas de segurança privada.
Nesse processo, a segurança tem se convertido em uma mercadoria
que separa os pobres dos ricos e os criminosos dos não-criminosos.
Apesar de os pobres precisarem mais dos serviços da polícia do que
os ricos, eles são percebidos como classes perigosas a serem
controladas
O papel do estado das mídias, das escolas,
dos seguimentos sociais e da sociedade.
Violência urbana é um fenômeno social que tem se espalhado com grande velocidade nas cidades. A raiz desse problema pode estar
no modo como a sociedade está estruturada, quais são seus valores culturais, sociais, morais padrões econômicos e também
ideologia política.

No Brasil, por exemplo, pode-se dizer que a violência urbana se agravou nos últimos anos por conta da ausência do Estado e de
outras instituições assistenciais, que não têm fornecido o básico para que as pessoas tenham condições de sobreviver.

O descaso com a educação, saúde e segurança pública, aumento das taxas de desemprego, narcotráfico, políticas armamentistas,
discurso de ódio e tantos outros, são alguns dos exemplos. Vale lembrar que a violência urbana não é um fenômeno limitado às
grandes metrópoles. Infelizmente, esse problema já chegou nas cidades do interior e pequenos centros urbanos.

Cada dia que passa fica mais comum assistirmos os meios de comunicação noticiando as explosões nos caixas de bancos,
sequestros, assaltos a mão armada, homicídios, feminicídios, estupros e tantas outras formas de violência Infelizmente, a cultura
de massa e um setor da mídia, irresponsável e sensacionalista, alimentam essas tendências explosivas das metrópoles, incentivando
a violência por meio de filmes, músicas, novelas, um jornalismo policial preocupado apenas com uma audiência crescente, entre
outros.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2009, 2012 e 2015 (neste ano será realizada a 4° edição), analisou
cerca de 100 mil estudantes em cada edição
Frases de pensadores
Obrigado pela atenção

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