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INTRODUÇÃO/ JUSTIFICATIVA.

A violência doméstica é um problema estrutural na sociedade


desde a sua criação, não atinge determinada raça, cor, religião ou
orientação sexual, ela está presente em todos os níveis sociais. As
mulheres podem ser acometidas de diversos tipos de violência no
âmbito familiar, dentre eles se destacam: violência física, violência
sexual, violência psicológica e danos morais ou patrimoniais. A
violência física tem mais visibilidade que qualquer outro tipo de
violência, provavelmente pela facilidade em identificar os maus
tratos sofridos pelo corpo da vítima.

A violência doméstica tomou tamanha proporção que, a Lei nº


11.340/2006 surgiu diante da inércia da jurisdição brasileira em
punir os casos de agressão às mulheres, foi necessário que foi
sancionada para proteger as relações familiares, em razão das
mulheres vítimas de violência doméstica. Criando a partir dela
delegacias especializadas em atendimento à mulher vítima de
violência doméstica, assim como as penalidades atribuídas aos
parceiros agressores.

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Não se define um padrão de agressor passível de ser
identificado facilmente, mas, um ciclo da violência. Em um estágio
inicial o agressor tem suas tensões afloradas, iniciadas por
ameaças violentas. Em um segundo estágio já há a presença da
violência física e psicológica, a vítima já sofre ataques violentos
frequentemente. E em um último estágio o agressor demonstra
arrependimento, para ganhar novamente a confiança da vítima com
promessas de melhora, para posteriormente retornar ao estágio
inicial.

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a vulnerabilidade do gênero feminino facilita em grande parte
o acometimento de violências. A vulnerabilidade não se refere
somente à vulnerabilidade física, a vulnerabilidade financeira e
psicológica. A vulnerabilidade aprisiona a mulher em determinadas
situações que ela não gostaria de vivenciar.

PROBLEMATICA/ IR PARA OS SLIDE

REFERENCIAL TEÓRICO

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM NÚMEROS

. A violência deriva de um problema estrutural da sociedade


associado a subordinação e dependência feminina, a partir daí
surge a dependência financeira, emocional, a maternidade, a falta
de profissionalização e o desemprego.
Inúmeros motivos podem levar pessoas a cometerem
violência contra outras pessoas, por vezes, a falta de motivos
também. em razão de uma convivência forçada, de instabilidade
financeira e psicológica.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM NÚMEROS


ANO
2013 5° 83 países
2019 78% Companheiros,
ex companheiros
2020 105.821 Denúncias 180,100
2 minutos Mulheres
1 em cada 3 736 milhões

Fundação Perseu Abramo


O instituto Maria da Penha, Organização não governamental, fundada em 2009,
três anos.
OMS (Organização Mundial da Saúde

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A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM NÚMEROS NA CIDADE DE


JUAZEIRO-BA

No ano de 2015 a cidade de Juazeiro passou a contar com


uma Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher,
com estrutura e especialização voltada ao atendimento da
mulher em situação de violência, compreendendo os crimes
elencados pela Lei Maria da Penh, bem como o crime de
Feminicídio, com a intenção de julgar com mais celeridade os
autores das violências

Diante do números de ações violentas contra a mulher em


todo o Brasil e no mundo, uma pesquisa de campo foi
realizada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher
- DEAM, em Juazeiro - BA, em busca dos dados que
tornassem reais as estatísticas noticiadas nos jornais, rádios
e diversos meios de
comunicação propagados em Juazeiro, que apesar de ser
localizado no interior do estado da Bahia, com cerca de
219.544 mil habitantes (IBGE, 2021), também tem um grande
número de denúncias nas delegacias direcionadas ao
atendimento de
mulheres em situação de violência

Os dados do ano de 2019 mostram que em uma média mensal


505 mulheres procuraram atendimento na DEAM, em
comparação com o ano de 2021 o número quase dobrou,
contando com uma média mensal de 947 mulheres atendidas.
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1. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FEMINICÍDIO

A ideia inicial com os termos ‘feminicídio’ e ‘femicídio’,


surgiram na Inglaterra ao final da década de 90, e eram traduzidas
como os “assassinatos cometidos por homens contra mulheres em
razão de serem mulheres” Durante muito tempo os crimes de
homicídio cometidos contra a mulher efetuado pelo seu
companheiro ou ex-companheiro, era justificado como “legítima
defesa da honra”, nos casos comuns de infidelidade. Com o
avanço e a quebra de uma cultura machista só ocorreu em 1940
com a promulgação do Código Penal, vigente até a presente data.

Ante a necessidade de agir no combate à violência contra a


mulher, em 2015, foi aprovada a Lei n° 13.104/2015 (Lei do
Feminicídio).

Diante da aprovação da Lei Maria da Penha e da Lei do


Feminicídio, é possível observar que, uma complementa a outra, no
sentido de fornecer uma punição justa ao agressor e abarcar não
só os atos violentos, mas também a consumação de um homicídio.
enquanto a Lei Maria da Penha abrange os tipos de violência
sofridas pela mulher e as penas aplicadas ao agressor em razão
delas, a Lei do Feminicídio abrange o homicídio contra a mulher em
razão de seu gênero e as penalidades aplicadas ao criminoso.

o Mapa da Violência de 2015 apontava a taxa de 4,8


homicídios de mulheres a cada 100 mil habitantes, 55,3% desse
total de homicídios foram cometidos em ambiente doméstico.
No último ano de 2020, somente no primeiro semestre, foram
registrados 648 feminicídios no Brasil, 1,9% superior ao mesmo
período do ano de 2019, relata o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.

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2. APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA (Lei n° 11.340/2006)

Diante da necessidade de evidenciar a violência doméstica


sofrida pelas mulheres ao longo do tempo, esse era um crime
considerado invisível na sociedade, a Lei n° 11.340/2006 trouxe
mudanças legais no trato desse crime e os que decorrem dele, em
defesa das mulheres em situação de violência.
A Lei Maria da Penha traz no Título III a assistência às
mulheres em situação de violência, como também as medidas
preventivas.

A busca pela prevenção da violência doméstica e familiar


enunciada pela Lei Maria da Penha, ela desenvolve diferentes
mecanismos preventivos, integrando diferentes áreas, desde a
educação; saúde; assistência social e segurança pública, com a
real intenção de que todo o plano possa ser posto em prática, para
assegurar que mulheres não sejam silenciadas diante de violações
de seus direitos em seus domicílios ou fora deles.
Diante disso, a Lei n° 13.894/2019 trouxe alterações práticas à
Lei n° 11.340/2006, introduzindo as ações do Direito de Família ao
Juizado de Violência Doméstica e Familiar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A criação da Lei Maria da Penha foi de grande importância


histórica, cultural e jurídica, corrompendo um histórico de violação
de direitos, construídas pela sociedade patriarcal ao longo dos
anos, determinando o gênero feminino como um gênero de
subordinação ao gênero masculino, a quem devia respeito e
obediência..
Mesmo diante de resoluções acerca da aplicabilidade das leis,
ainda há uma resistência na aplicação da lei, principalmente nas
cidades pequenas, situadas nos interiores dos estados, uma vez
que não há atendimento especializado, onde entende-se delegacia
especializada no atendimento à mulher. o atendimento
especializado facilita a denúncia e a comunicação, quando não há
atendimento especializada a vítima pode se sentir intimidada e até
mesmo constrangida, para relatar a situação de violência
vivenciada.
Diante dos dados da violência expostos ao longo Da pesquisa
foi possível perceber que, a violência no Brasil e no mundo cresce
ano após ano, e no período da pandemia da COVID-19 o número de
casos aumentou ainda mais, como consequência do isolamento e
da convivência, como foi demonstrado na tabela do DEAM em
Juazeiro - BA.
Diante de tudo isso, afirma-se a necessidade de discutir as
legislações que tratam das violações aos direitos das mulheres,
por meio de implantação de políticas públicas educativas na
sociedade, para que as pessoas tenham conhecimento do assunto
desde já, adquirindo conhecimentos sobre formas de denunciar e
meios de proteção estabelecidos em lei.

o Mapa da Violência de 2015 apontava a taxa de 4,8


homicídios de mulheres a cada 100 mil habitantes, 55,3% desse
total de homicídios foram cometidos em ambiente doméstico.
No último ano de 2020, somente no primeiro semestre, foram
registrados 648 feminicídios no Brasil, 1,9% superior ao mesmo
período do ano de 2019, relata o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
o Mapa da Violência de 2015 apontava a taxa de 4,8
homicídios de mulheres a cada 100 mil habitantes, 55,3% desse
total de homicídios foram cometidos em ambiente doméstico.
No último ano de 2020, somente no primeiro semestre, foram
registrados 648 feminicídios no Brasil, 1,9% superior ao mesmo
período do ano de 2019, relata o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.

o Mapa da Violência de 2015 apontava a taxa de 4,8


homicídios de mulheres a cada 100 mil habitantes, 55,3% desse
total de homicídios foram cometidos em ambiente doméstico.
No último ano de 2020, somente no primeiro semestre, foram
registrados 648 feminicídios no Brasil, 1,9% superior ao mesmo
período do ano de 2019, relata o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.

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