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a. Demonstra uma ação imparcial dos agentes públicos de combate ao crime organizado no país.
b. Apresenta uma atitude consonante com o desejo da sociedade brasileira nos dias de hoje.
c. Retrata uma compreensão diferente da violência, dependendo do olhar de quem a analisa.
d. Revela uma ação do Estado brasileiro consonante com os princípios da cidadania plena.
2. Em 10 anos, a taxa de homicídios na Bahia a cada 100 mil habitantes cresceu 97,8%. É o que aponta o Atlas da Violência, pesquisa
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No que diz respeito à juventude do estado, o cenário é ainda pior no estado.
Segundo o Atlas da Violência, a taxa de homicídios de jovens com idades entre 15 e 29 anos, a cada 100 mil habitantes, cresceu
150,5% entre 2006 e 2016, passando de 45,6 para 114,3.
3. O desenvolvimento da civilização e de seus modos de produção fez aumentar o poder bélico entre os homens,
generalizando no planeta a atitude de permanente violência. No mundo contemporâneo, a formação dos Estados
nacionais fez dos exércitos instituições de defesa de fronteiras e fator estratégico de permanente disputa entre nações.
Nos armamentos militares se concentra o grande potencial de destruição da humanidade. Cada Estado, em nome da
autodefesa e dos interesses do cidadão comum, desenvolve mecanismos de controle cada vez mais potentes e ostensivos.
O uso da força pelo Estado transforma-se em recurso cotidianamente utilizado no combate à violência e à criminalidade.
(Adaptado de: COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997. p.283-285.)
4. Caos carcerário (137 mortes em presídios somente em 2017), criminalização de movimentos sociais e violência policial
em reintegração de posse em terreno (abandonado há anos) ocupado por 700 famílias (3000 pessoas), que deverão se virar
para encontrar outro teto. O que esses fatos têm em comum? Tudo. Todos eles escancaram a utilização do aparato
penal/policial para uma finalidade bem definida: instituir e manter as desigualdades sociais tal como elas são. Em outras
palavras, criminalizar todos os meios de sobrevivência do povo pobre. http://www.justificando.com/2017/01/18/criminalizacao-
da-pobreza-no-brasil/
A partir da leitura do fragmento acima, explique:
5. Nos anos 1970 e 1980, os estudos sobre violência urbana se diversificaram e se renovaram, buscando demonstrar
que a “violência urbana” não se restringe aos comportamentos desviantes, mas é também uma violência do Estado e
das classes dominantes contra a população mais pobre. A teoria da dominação, inspirada no marxismo e em Weber,
foi recuperada para pensar essas formas de violência institucional. Hoje, o debate sobre a “criminalização da pobreza”
procura deixar evidente que o processo de encarceramento e de estigmatização dos mais pobres não se baseia na
busca por segurança, mas num “saneamento” social – que, por atingir principalmente os grupos não brancos, já foi
comparado, no Brasil, a uma “limpeza étnica”, baseada na segregação social dos pobres, cuja população é, em sua
maioria, preta ou parda. Vejamos como alguns estudiosos têm questionado a violência e sua relação com a
desigualdade de classe, assim como a participação do Estado nesse quadro por meio de seu aparato policial e judicial.
Sociologia%20em%20Movimento%20LP%20PNLD%202018.pdf.
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA:
A partir da leitura do livro didático, página 316, responda em seu caderno as questões abaixo.
1. O que significa a expressão violência urbana?
2. O que a antropóloga Alba Zaluar aponta sobre o crescimento da violência urbana?
3. Apresente as teorias formuladas no século XX sobre a violência nas cidades.