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ANGLO BAURU

9° ANO

AMANDA BERNARDO ORTIZ ZANIBONI SILVA, JORDANA GODINHO DE


BARROS, LUANA FREITAS LEITE, NIXON SOUSA SANTOS

DESIGUALDADE SOCIAL
EM TEMPOS DE PANDEMIA

BAURU
2020
AMANDA BERNARDO ORTIZ ZANIBONI SILVA, JORDANA GODINHO DE
BARROS, LUANA FREITAS LEITE, NIXON SOUSA SANTOS

DESIGUALDADE SOCIAL
EM TEMPOS DE PANDEMIA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Colégio Anglo


Bauru, a ser utilizado como diretrizes para a manufatura
do Trabalho de Conclusão do Fundamental

BAURU
2020
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus. Também devemos o sucesso deste trabalho a


Andrea Bedami, orientadora que tanto nos ajudou, e por último, agradecemos a Carolina Belam,
Mariana Mattias e Raissa Martinelli por todas as pequenas grandes ajudas.

Agradecemos também à coordenação por ter nos compreendido e fornecido tanto


amparo ao longo desta caminhada.
Dedicamos este trabalho a todos que são vítimas
da desigualdade social no país.
RESUMO

As raízes da desigualdade social no Brasil podem ser conferidas ao passado colonial escravista
do país. A falta de amparo de políticas governamentais aos ex-escravos e indígenas deu início
a um ciclo de disparidade entre as diferentes classes. Séculos após a Lei Áurea, ainda é possível
perceber a discrepância nas condições de vida da população. Embora haja tíbias tentativas de
auxílios governamentais para que sejam asseguradas, minimamente, as condições para uma
vida digna, tamanha desigualdade desnuda-se, seja graças à herança escravocrata colonial, seja
devido à falta de investimentos efetivos de capital por parte do Estado em áreas essenciais para
a diminuição da desigualdade. No início da pandemia no país, muitos especulavam
ingenuamente sobre a hipótese de a crise igualar os níveis de vulnerabilidade e insegurança das
classes; contudo, este cenário foi apenas capaz de acentuar a situação díspar da população. O
acesso à água encanada, a viabilidade de cumprir o isolamento social, entre outros foram fatores
atestantes do abismo entre os diferentes estratos populacionais. A educação, sobretudo, foi um
dos indicadores sociais mais heterogêneos durante a pandemia. Estudos mostram que o número
de alunos que utilizam recursos digitais durante as aulas é menor em escolas da rede pública
quando comparado às particulares. A educação pública é o elo mais determinante na corrente
da desigualdade social: uma vez que aquela não tem qualidade, esta é perpetuada, dá-se início
a um ciclo interminável de desequilíbrio. Através de pesquisas bibliográficas quantitativas e
qualitativas de natureza básica com a finalidade de explicar o fenômeno, conclui-se que a
desigualdade social no Brasil tem origem no regime escravocrata do país na era colonial e
perpetua-se até os dias de hoje; acentuada no contexto da pandemia de COVID-19 e acima de
tudo no âmbito da educação.
Palavras-chave: Escravidão; pandemia; desigualdade social; educação
ABSTRACT

The roots of social inequality in Brazil can be traced to the country's colonial slave past and are
perpetuated until today, in a cycle of disparity. The lack of protection provided to ex-slaves and
indigenous people started a cycle of disparity between the different classes. Centuries after the
Áurea Law it is still possible to notice the discrepancy in the population's living conditions.
Although there are attempts at government aid to level the quality of life, such inequality cannot
be disguised, either thanks to the colonial slave-owning legacy or the lack of effective capital
investments by the State in areas essential for reducing inequality. At the beginning of the
pandemic in the country, many speculated on the hypothesis that the crisis would equal the
levels of vulnerability and social insecurity of the classes; however, this plot was only able to
accentuate the disparate situation of the population. Access to piped water, the feasibility of
respecting social isolation and, among others, were factors attesting to the abyss between
different population strata. Above all, education was one of the most heterogeneous social
indicators during the pandemic. Studies show that the number of students who use digital
resources during classes is lower in public schools when compared to private schools. Quality
public education is the weakest ring in the chain of social inequality: once it is broken, an
endless cycle of imbalance begins. Through quantitative and qualitative bibliographic research
of basic nature to explain the phenomenon, it is concluded that social inequality in Brazil stems
from country's slave regime in the colonial era and is perpetuated until today; stressed by the
context of the COVID-19 pandemic and above all in the field of education.

Key words: slavory; pandemic; social inequality; education


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 7
3 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 7
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 7
4 DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL .......................................................................... 9
4.1 CAUSAS HISTÓRICAS ...................................................................................................... 9
4.1.2 Consequências da colonização ...................................................................................... 10
5 QUADRO GERAL DA DESIGUALDADE ...................................................................... 10
6 PAPEL DA PANDEMIA .................................................................................................... 11
6.1 IMPACTO NA SAÚDE ..................................................................................................... 12
6.2 REDUÇÃO DA RENDA ................................................................................................... 12
6.3 IMPACTOS NA EDUCAÇÃO .......................................................................................... 13
7 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 15
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1 INTRODUÇÃO

A desigualdade social no Brasil dá-se desde o período colonial, tendo suas raízes
concentradas especialmente no modelo de colonização adotado pela metrópole,
Portugal. Através do pacto colonial e da escravidão, alguns grupos tornaram-se mais
afortunados e privilegiados que outros, dando início à disparidade visível nas condições de vida
da população.
Infelizmente esta realidade permanece nos dias de hoje. Em especial, durante a
pandemia, foi possível notar a discrepância na qualidade de vida de estratos populacionais. As
condições proporcionadas pela situação atual apenas salientaram o abismo que separa as classes
sociais do país.
Diversos aspectos foram afetados pela pandemia, sobretudo a educação. Tanto a rede
pública quanto a particular foram forçadas a se adaptar à nova realidade; contudo, os recursos
disponibilizados para alunos foram completamente diferentes. Mais uma vez foi destacado o
distanciamento entre as oportunidades e condições de vida das castas.
Tendo isso em vista, este Trabalho de Conclusão do Ensino Fundamental visa analisar
o cenário da desigualdade social no Brasil, compreendendo suas causas e refletindo o impacto
da pandemia nesta conjuntura, acima de tudo no âmbito da educação.

2 JUSTIFICATIVA

Deseja-se com este trabalho compreender as causas históricas da desigualdade social


no Brasil e o motivo desta ainda implicar na vida da população; além de analisar o impacto da
pandemia de COVID-19 neste quadro de disparidade entre classes, de maneira mais específica
na educação.

3 OBJETIVO GERAL

Analisar a desigualdade no Brasil, desde suas origens até os dias atuais

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Inserir a desigualdade social no Brasil em um contexto histórico


Dissecar suas principais causas
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Refletir o impacto da pandemia neste cenário


Compreender o ciclo provocado pela desigualdade social na educação durante a
pandemia
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4 DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

Desigualdade social é um termo que designa a diferença existente entre as classes


sociais. É um conceito sociológico e econômico que pode ser medido, tanto comparando as
médias de rendas, como também analisando indicadores como o IDH (índice de
desenvolvimento humano), renda per capita e ainda o nível de escolaridade, já que, geralmente,
quanto maior a desigualdade, maior é a pobreza de uma sociedade.
Cumpre lembrar que a desigualdade social decorre da má distribuição de renda e
também da falta de investimentos nas áreas social, de educação e saúde. São muitas as causas
que aumentam a distância entre ricos e pobres, entre elas, apontam-se: má administração de
recursos; falta de investimentos nas áreas sociais, culturais, de saúde e educação; desemprego
e corrupção.
É muito preocupante um país não conseguir atender às necessidades básicas da maioria
de sua população. Pobreza, miséria, fome, violência e marginalização são exemplos de
consequências trazidas pela desigualdade social.

4.1 CAUSAS HISTÓRICAS

O início da desigualdade social no Brasil pode ser conferido às raízes coloniais do


país. Com a chegada dos portugueses à então Pindorama, que depois se tornaria Ilha de Vera
Cruz, foi estabelecido um modelo de colônia de exploração. Desde já, ficou evidenciada a
disparidade entre as diferentes classes, que outrora poderiam ser facilmente identificadas se
analisada a etnia do indivíduo: brancos colonizadores pertenciam à elite, enquanto os nativos,
através da lente eurocêntrica dos colonizadores, eram inferiores.
Após algumas décadas de escravidão indígena, os povos nativos deram início a um
movimento de resistência, ao passo que sua população diminuía significativamente em razão
de enfermidades trazidas do Velho Mundo. Em virtude de todos os fatores responsáveis pela
decadência da escravidão indígena, os colonizadores viram-se obrigados a buscar uma nova
fonte de mão-de-obra escrava. Graças a possessões portuguesas no continente africano e à ótica
eurocêntrica, a África tornou-se a nova matriz de escravos.
O processo de escravização dos negros africanos caracterizou-se por uma abordagem
mais cruel e brutal. Apesar de todas as tentativas de resistência com os quilombos, os brancos
senhores de engenho eram impiedosos, o que tornava impossível uma rebelião.
10

Com o fortalecimento da economia açucareira - e mais tarde a produção aurífera em


Minas Gerais - tornou-se maior a demanda por escravos. No ano de 1660, a população estimada
do Brasil era de 184.000 [1] habitantes, dos quais 110.000 eram escravos, totalizando
aproximadamente 60% da população.

4.1.2 Consequências da colonização

Graças à grande pressão inglesa, a Lei Áurea foi sancionada dia 13 de maio de
1888. Precedida pelas leis Eusébio de Queiróz (1850), do Ventre Livre (1871) e dos
Sexagenários (1885), a sanção deste regimento foi tida como uma vitória para o movimento
negro do Brasil. Contudo, a criminalização legal do escravagismo não foi suficiente para que
essa conduta deixasse de ser praticada.
A mudança do eixo econômico açucareiro do nordeste para o sudeste com a
consolidação da economia cafeeira também trouxe grandes mudanças para o país. A maior parte
das lavouras de café se encontrava no Vale do Paraíba - região no sul fluminense e litoral norte
de São Paulo - todas movidas à mão-de-obra escrava. No entanto, uma crise econômica na
província do Rio de Janeiro fez com que a produção cafeeira fosse transferida para o centro
oeste paulista, onde a mão-de-obra era assalariada em sua maioria composta por imigrantes
europeus.
A metamorfose do sistema econômico cafeeiro, acompanhada da negligência
governamental desamparou os negros ex-escravos, que abandonaram as fazendas onde antes
eram servos para irem às cidades em busca de mais oportunidades. Todavia, sem especialização
suficiente para competir com o restante da população branca, os negros tornaram-se
marginalizados, e, apesar da abolição da escravatura, a única solução para a situação dos ex-
escravos era voltar, sem remuneração, aos latifúndios onde trabalhavam antes da Lei Áurea.
Esta cadeia se perpetua até os dias de hoje, contudo não exclusivamente à população preta. A
falta de oportunidades é a principal causa da desigualdade social no Brasil, campo que tange as
áreas da educação, saúde e distribuição de renda. A herança colonial traduz-se em um abismo
entre as classes sociais do país.

5. QUADRO GERAL DA DESIGUALDADE


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A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte da


população. As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país,
os quais apresentam os piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.
Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2011) e do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam a diminuição da pobreza e,
consequentemente, da desigualdade social. Assim, nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros
saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média. Entretanto, estima-se que
16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza extrema.
Embora o Brasil esteja entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo país com o
maior índice de desigualdade social e econômica do mundo. Segundo relatório de ONU (2010)
as principais causas da desigualdade social são: falta de acesso à educação de qualidade; política
fiscal injusta; baixos salários; dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte
público e saneamento básico.
Decorrentes, essencialmente, da má distribuição de renda, as consequências da
desigualdade social no Brasil são observadas pela: favelização, pobreza, miséria, desemprego,
desnutrição, marginalização e violência.
O Brasil possui alguns “Programas Públicos Sociais”, que ajudam a amenizar os
problemas gerados pela desigualdade, entre os quais, destacam-se: Bolsa Família, Previdência
Rural, Brasil Alfabetizado, Saúde da Família, Brasil Sorridente, Mais Educação e Rede
Cegonha
É possível concluir, então, que, mesmo o nosso país tendo apresentado uma
certa diminuição na pobreza, ainda é notório o nível de desigualdade social. Infelizmente, o
Brasil ainda apresenta desníveis muito grandes entre os mais ricos e os mais pobres, seja por
seu passado escravocrata, seja pela falta de investimentos governamentais.

6. PAPEL DA PANDEMIA

A Covid-19 ameaça particularmente a saúde e a renda da parcela mais pobre da


população, que vive em áreas periféricas e, mesmo fora do contexto pandêmico, é vulnerável
no mercado de trabalho.
A distribuição desigual de renda foi um evidente fator responsável pelo aumento da
contaminação. Nas áreas marginalizadas, as condições para alcançar o isolamento social são
ainda piores, visto que há mais moradores por domicílio; o acesso à água encanada, vital para
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a higiene, e, às vezes, inexistente ou intermitente, e a insegurança econômica induz muitos,


em situações extremas, a saírem de casa em busca de sustento, contrariando as recomendações
de reclusão nos lares. Segundo entrevista dada, em abril de 2020, à empresa de comunicação
alemã DW pelo professor Fernando Burgos da FGV-EAESP, especialista em política social e
desigualdade, a crise desencadeada pelo COVID-19 foi acentuada pelos altos níveis de
desigualdade social no país. “Quando começou a pandemia, muitas pessoas diziam que a
covid-19 iria igualar os desiguais, pois todos iriam ficar doentes, precisar de respiradores etc.
Isso era uma bobagem. A doença afeta desigualmente os desiguais, e será cada vez mais dura
com os mais pobres”. (BURGOS, 2020)
Tendo em vista o valor de 53,9 [2] no Coeficiente de Gini do país em 2018 - índice
que pode variar de 1 a 100 utilizado para mensurar a concentração de renda e,
consequentemente, a desigualdade social de determinada região - não é surpreendente que,
durante a pandemia, as condições de vida da população fossem ainda mais díspares.

6.1 IMPACTO NA SAÚDE

A primeira interação visível entre pandemia e desigualdade ocorre em condições que


evitam a contaminação. Antonio Augusto Moura da Silva, professor de epidemiologia da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), disse que o grande número de mortes no entorno
das grandes cidades e periferias é resultado das condições de vida desses locais.
De acordo com um estudo promovido pela médica e pesquisadora Laura de Lima
Xavier e pelas economistas Luiza Nassif Pires e Laura Carvalho, baseado na Pesquisa Nacional
de Saúde do IBGE de 2013, realizado em abril deste ano, quanto mais baixa a classe, maior o
número de comorbidades do indivíduo, se olhado o quadro geral.
Segundo o trabalho, 42% dos brasileiros que não cursaram o ensino médio possuem
uma ou mais comorbidades e possíveis agravantes do quadro de COVID-19; entretanto, caso
seja analisado o cenário geral da população, esta taxa é reduzida a 33%. Conforme as autoras,
há maior probabilidade da necessidade de internação dos indivíduos constituintes da base da
pirâmide.

6.2 REDUÇÃO NA RENDA


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Além da saúde, o impacto da pandemia também incidiu na economia. Segundo uma


pesquisa do IBGE no 1° trimestre de 2020 [3], houve aumento da taxa de desemprego em
todas as regiões do país, especialmente nas mais vulneráveis (Nordeste, Centro-Oeste e
Norte), totalizando um aumento de 1,2% no desemprego no país.
Outra pesquisa realizada pelo DataPoder360 de 13 a 15 de abril (que
perguntava)aos entrevistados se sua renda ou emprego haviam sido prejudicados pelo
coronavírus, delineou o seguinte quadro: entre os que estão desempregados ou sem renda fixa,
77% responderam que sim; entre os que atingiam dois salários-mínimos, a proporção caiu para
57%, e entre os que tinham mais de dez salários mínimos, a proporção caiu para 26%.; entre
as pessoas de baixa renda, negros e pardos atingidos pelo covid-19, as taxas de mortalidade
são muito superiores do que a entre os brancos.

6.3 IMPACTOS NA EDUCAÇÃO

Os inúmeros contratempos conseguintes da paralisação do sistema em razão da


pandemia de 2020 traduziram-se, em especial, no campo da educação. Ambas as redes pública
e particular encontraram desafios para cumprir todos os requisitos exigidos pelo Ministério da
Educação (MEC); contudo, foi notável a disparidade entre elas, no que tange à facilidade de
superar tais adversidades.
Uma pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação (Cetic) em 2020 constatou que 37% dos alunos de escolas públicas
urbanas acessam a Internet no ambiente escolar, em contrapartida 48% o fazem nas escolas
particulares. Ainda sobre a mesma pesquisa. foi atestado que 88% das escolas da rede privada
fazem uso de tecnologias em novas práticas de ensino, ao passo que apenas 69% das públicas
têm esta prática.
A partir destes dados é possível inferir a principal causa da desigualdade social na
educação durante a pandemia: a discrepância no acesso a recursos primordiais ao longo desta
situação singular originou um abismo entre os estudantes das redes pública e particular.
A falta de educação de qualidade e, consequentemente, de especialização suficiente para
ingressar no mercado de trabalho dá origem a um ciclo vicioso de desigualdade social, no qual
a classe E torna-se cada vez mais impossibilitada de emergir e vê-se obrigada a dar de herança
a seus sucessores uma posição estamental na pirâmide
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7. CONCLUSÃO

A desigualdade social no Brasil não é recente; suas raízes podem ser localizadas na
colonização do país. Apesar de tentativas governamentais para a diminuição de tal
iniquidade, tamanha disparidade entre classes não pode ser ocultada, a não ser que suas raízes
fossem outras.
A atual pandemia da COVID-19 tão somente desempenhou o papel de salientador do
quadro. A base da pirâmide foi consideravelmente afetada, quando comparada à classe
privilegiada. Diversos fatores colaboraram para que houvesse tamanha diferença,
contradizendo a hipótese de que a situação seria a mesma para todos.
Sobretudo na educação, a disparidade foi evidente: a maneira com que as escolas da
rede privada lidaram com o cenário caoticamente singular foi notoriamente distinta da rede
pública. As consequências desta situação, inelutavelmente, traduzem-se em um ciclo infinito
de desigualdade social.
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REFERÊNCIAS

1. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE | Memória | sínteses históricas |


Históricos dos Censos | dados históricos dos censos demográficos Disponível em:
https://memoria.ibge.gov.br/sinteses-historicas/historicos-dos-censos/dados-historicos-dos-
censos-demograficos.html Acesso em: 18 out. 2020

2. BANK, The World. World Development Indicators | DataBank Disponível em:


https://databank.worldbank.org/source/world-development-indicators Acesso em: 27 out.
2020

3. PAULO, Folha de S. Desemprego aumentou em todas as regiões do Brasil com avanço do


coronavírus Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/desemprego-
aumentou-em-12-estados-com-avanco-do-
coronavirus.shtml#:~:text=As%20maiores%20taxas%20foram%20observadas,encerrado%20
em%20mar%C3%A7o%20de%202020 Acesso em: 27 out. 2020

MATÉRIA, Toda. Veja mais sobre a desigualdade social Disponível em


https://www.todamateria.com.br/desigualdade-social/ Acesso em 19 out. 2020

MATÉRIA, Toda. Desigualdade social no Brasil Disponível em


https://www.todamateria.com.br/desigualdade-social-no-brasil/ Acesso em 19 out. 2020

ESCOLA, Brasil. Desigualdade social: o que é, dados, consequências - Brasil Escola


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.htm Acesso em 20 out. 2020

ESCOLA, Brasil. Brasil, país das desigualdades Disponível em


https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/brasil/brasil-pais-das-desigualdades.htm Acesso em
20 out. 2020

DW. Como o novo coronavírus acentua as desigualdades no Brasil Disponível em


https://www.dw.com/pt-br/como-o-novo-coronav%C3%ADrus-acentua-as-desigualdades-no-
brasil/a-53256164 Acesso em 26 out. 2020
16

2019, Educação TIC. Apresentação do PowerPoint Disponível em


https://cetic.br/media/analises/tic_educacao_2019_coletiva_imprensa.pdf Acesso em 27 out.
2020

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