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O Processo Criminalizatório Das Populações Mais Desfavorecidas
O Processo Criminalizatório Das Populações Mais Desfavorecidas
Isto é, a sociedade enxerga o pobre como uma patologia social a ser sanada. E
o Estado tenta atribuir ao pobre a culpa por sua condição social, como se os
resultados obtidos no meio em que este reside fosse fruto das decisões
tomadas por esta população, que por mais controverso que possa ser, não tem
escolha.
A citação traz uma alusão a imagem da favela que foi erguida e utilizada pelo
imaginário coletivo, de predominância elitista e preconceituosa, com elementos
construídos por intermédio de experiências artificiais, buscando correlacionar a
todo tempo a criminalidade com a pobreza como se um fosse fator
preponderante do outro, usando argumentos que variam: desde a tentativa de
estigmatizar as moradias dos favelados-alegando que elas são imorais, e
visualmente perigosas. Este postulado está fundamento nas ações que
poderiam vir a ocorrer justificando os aspectos do meio social, tendo a
educação e a cultura como índices definidores da personalidade do sujeito que
de acordo com o argumento, nasce com o destino pré-determinado ao crime.