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Universidade Federal De Sergipe (UFS)

Departamento De Direito (DDI)


Disciplina: Antropologia I Período: 2022.2
Docente: Luiz Gustavo Pereira De Souza Correia.
Avaliação: Resenha
Discente: Julhy Shalanna Rocha Santos.
Matrícula: 202200086710

Resenhas de antropologia

Resenhas 1, 2, e 3

Na obra “Como o racismo criou o Brasil” o autor aborda questões pertinentes,


banalizadas e fundamentais para um possível desenvolvimento social do país, bem
como para os cidadãos oprimidos neste âmbito. Ele tematiza no capítulo inicial ao
exemplificar intelectuais que apoiam de forma oblíqua o neoliberalismo identitário ao
utilizar manipulação ideológica para favorecer tanto o capitalismo quanto a ideia de
meritocracia. Isto é, o “antirracismo” dos privilegiados que se apropriam do “lugar de
fala” daqueles indivíduos excluídos e reduzidos ao silêncio.

O que é racismo, afinal? Apenas saber que ele existe não é o suficiente,
porque ao compreender as diferentes máscaras do racismo possibilitam não se deixar
fazer de “besta”, por exemplo, quando o racismo racial assume outras formas para
fingir que se tornou luta contra o crime, como se a vítima não fosse sempre negra
marginalizada, ou luta contra a corrupção, usada para “golpear” qualquer governo
popular que trabalhe pela inclusão de negros e pobres. Nesse sentido, é perceptível
o racismo racial como a faceta visível e verdadeira causa de todo o atraso social,
econômico e político do Brasil desde a escravidão até à atualidade.

A discussão do racismo estrutural, são diversas vezes usados


superficialmente quase como uma palavra-chave ou uma “moda” para classificar tudo.
Mas, onde está a estrutura do racismo estrutural? Ao falar em racismo estrutural não
significa, de maneira nenhuma, retirar a responsabilidade individual que as pessoas
têm em uma sociedade racista. Muito pelo contrário, a este ponto, pois é, sabendo
que o racismo é estrutural e que, portanto, se manifesta pelos não ditos, pelos mal-
entendidos e até mesmo de maneira inconsciente, é fundamental estar atento a todo
o momento para não se deixar levar pelas tendências que constituem a sociedade,
sendo algo muito difícil visto o avanço da globalização.
A moralidade é o álibi perfeito e hipócrita para a elite transmitir seu
racismo, por menor que seja o avanço econômico das classes populares a “burguesia
atual” não aceita de bom grado. Um exemplo disso é a fala do ex-ministro da economia
em que demonstra seu discurso de ódio ao expor que a "Empregada doméstica indo
para a Disney direto, uma festa danada".

Ademais, o sociólogo ao acentuar os aspectos da moralidade compreende a


história como um processo de ensino moral e aprendizado em torno de
reconhecimento, e, entendimento de como o racismo multidimensional e o racismo
racial são negações de reconhecimentos sociais a grupos explorados.

No capítulo “Amálgama entre racismo de classe e raça”. Souza, pontua


relevantes teorias como a de Pierre Bourdieu ao explicar como o racismo de classe
está ligado ao racismo racial e que esse envolvimento permitiu uma articulação
reprodutora de dominância social e política no Brasil.

Diante do exposto, considero o livro bom e de uma significativa abordagem. O


sociólogo Jessé Souza é um profissional que ajuda a desvelar as máscaras do
preconceito racial, questiona o conceito de classe social e refuta o “racismo estrutural”,
banalizado na sociedade. No entanto, há na minha perspectiva pessoal uma limitação,
pois, o autor propõe apenas uma reforma moral da sociedade. Assim, sem alternativas
concretas de mudanças sociais e políticas; como a ação institucional efetiva que
possibilitaria a materialização da transformação proposta por Souza, de
reconhecimento social, aprendizado e desenvolvimento.

Obs.: Optei por fazer basicamente três capítulos do livro em uma resenha,
devido que a temática se complementar e por organização. Enfim, desculpe a demora
e obrigado pela atenção.
Resenha 4
O autor inicialmente, ao abordar o imbróglio do racismo como estruturador
das relações de poder por uma análise materialista, reflete as ações estatais
voltadas ao capitalismo e a temas como esta amostra na subjetividade, reprodução
ideológica, crises, perspectiva marxista, como também ao papel fundamental das
minorias no contexto da luta entre classes. Ademais, para compreender o racismo
na estrutura é preciso entender a forma social do racismo ou, em outros termos,
como o racismo se objetiva e se reproduz em relações relativamente determinadas
pela sociabilidade capitalista e observar o vínculo entre o processo de valorização
do valor e as práticas racistas é estrutural ou simplesmente circunstancial.

Há uma dominação classificatória ao controlar as massas por expressar um


sentimento de pertencimento que induz a uma reprodução histórica e ideológica,
como está exemplificado na constante caracterização do povo negro que propaga a
marginalização, exclusão, exploração trabalhista e social desta minoria. Dessa
forma, ao refletirmos a nuance da “meritocracia” no território brasileiro, é fato que tal
problema tem uma interdependência ao proporcionar desigualdades e
discriminação. Assim, o racismo seria uma base essencial para o sistema capitalista.

Neste ínterim, a perspectiva do materialismo dialeto expõem apenas uma


dimensão do que entendemos de racismo, isto é, que as relações sociais estão
constantemente baseadas no materialismo. Desse modo, existe um enraizamento
histórico que se baseia na sociabilidade capitalista, onde o Estado é como a gente
duplo que possui uma força internalizada que atua na vinculação de um ciclo de
racismo social.

Nesta perspectiva, e em um contexto pessoal compreendo o artigo de Silvio


Almeida como bastante interessante e enriquecedor , já que o mesmo reflete de
outro modo a temática do racismo. No entanto, é visível que o autor peca em outras
formas

Resenha 5
É possível perceber que tal artigo faz uma boa abordagem da temática
escravocrata, ressaltando o antes e a perpetuação desse aspecto na sociedade atual
dos brasileiros. Ademais, esta imposta nas relações sociais uma classificação de
objetificação e marginalização contra os povos negros. Assim, buscar-se negar esse
passado histórico de exploração e massacre desta minoria para promover maior
alcance econômico.
Ao que concerne a ascensão social dos indivíduos denominados como negros
no corpo social, é perceptível na obra aquilo chamado de “imprensa mulata”. Dessa
forma, tal atuação deste grupo é uma exemplificação da máscara brantificada e
socialmente dos negros. Isto é, uma perda de identidade e cultura ao representar a
passividade que os colonizadores os impõem.
É notório as questões em que foram refletidas através do autor sobre a
“democracia racial” é um sistema que ao contrário do que prega tem uma ação
silenciadora ao tentar promover um sentimento de pertencimento que está implícito
em sua base a ideia de subjugar o negro como utilitário, inferior e limitado.
Desse modo, em uma perspectiva pessoal ao que tange o artigo, achei o
mesmo ótimo. No entanto, há algumas fugas que não impendem o raciocínio do texto.

Resenha 6
Sobre os assuntos abordados é relevante pontuar a seguir com o decorrer do
texto ao referenciar a situação do indivíduo visto como o negro na sociedade e aquilo
que denominamos de democracia racial. Ademais, ainda na questão da “democracia
racial” tal hipocrisia tenta invalidar ou abafar um passado histórico de mortes e
exploração dos negros que infelizmente persiste e influência até os dias atuais em
racismo, exclusão como também em marginalização. Dessa forma, buscam “igualar”
o negro e o branco em um aspecto imaginário ao jogar no lixo toda a carga histórica
bem como social dessa parcela populacional.
Ao que concerne as produções literárias descolonizadoras e propulsora da
resistência dos autores negros são constantemente tratados como inferiores e isto é,
desde antigamente tais autores passam por esse processo implícito de sempre tornar
tal perspectiva a visão do colonizador ou melhor explorador branco. Para exemplificar
há o celebre autor brasileiro Machado de Assis com suas composições, assim
percebe-se uma negação transmissão da cultura afro.
Outrossim, é valido ressaltar também no quesito da representativa como
contexto de resistência cultural do povo; onde música, dança, ou até mesmo a estética
do cabelo como as tranças que representam a história desse povo. A amostra desses
representantes: Nelson Mandela, Bob Marley, Zumbi Dos Palmares, Tia Ciata,
Dandara, Will Smith, Njinga, Marielle Franco, Denzel Washington, Aqualtune, Viola
Davis, Rosa Parks, Baco Exu do Blues, Rihanna, Emicida, Beyoncé, Angela Davis,
Esperança Garcia, Machado De Assis, Carolina De Jesus, Malcon X, Harriet e outros.

Resenha 7
O texto proposto é atemporal, pois envolve aspectos do passado bem como
atuais, assim faz uma referência explicita a relação entre o povo negro e a sociedade.
Ademais, é pontuado como constantemente as produções ou qualquer coisa dos
indivíduos negros são impostas como inferiores, marginalizadas e ruins. Outrossim,
há a exploração de temas pertinentes como “democracia racial”, visão eurocêntrica,
representatividade, sexualização da mulher negra e como nós os negros somos
historicamente a base do corpo social brasileiro.
Dessa forma, é interessante pensar sobre como em maioria há uma
perpetuação da visão brantificada e sínica contra a negritude. Assim, é naturalizado a
subalternação, sexualização, opressão, dominação e exploração desse povo, porém
a resistência, ou ousadia é tida como tentativa breve de militância. Para exemplificar
esta questão é perceptível as trabalhadoras domésticas que são em maioria negras e
vivenciam diariamente tais situações ressaltadas ou piores.
É valido ressaltar também como as mulheres negras são seriamente impostas
como inferiores, subalternas, limitadas, entretanto no período carnavalesco e ao
decorrer de anos há uma super sexualização da representação negra como objeto de
prazer, pedaço de carne, ou a “neguinha gostosa”. Até mesmo no dialeto existe o
racismo como mostra a frase “eu não sou tuas negas”, que permite a interpretação
para a mulher negra tudo é permitido, já para as mulheres brancas há sacralidade que
“merecem mais respeito”.
A autora Lélia Gonzales, fundamental revolucionária do movimento negro,
obteve o papel de impulsionar não apenas a problemática racial brasileira, mas
também o papel da mulher negra na sociedade. Em uma concepção pessoal, a melhor
forma de nós jovens negros homenagear tal inspiração social seria alcançar a
consciência, respeito e orgulho daquilo que somos para a superação dos incontáveis
percalços que surgem em nossa realidade.
Assim, compreendendo os acontecimentos históricos da África ao Brasil, é
visível o avanço resultante do esforço negro em diversas características para o
desenvolvimento do corpo social, isto é, filosofia, literatura, tecnologia, cultura, e na
“simpatia” que é um dos aspectos negros dos “jeitinhos brasileiros”. Portanto, através
do conhecimento atual e retomar o passado seria possível o empoderamento para a
constante luta diária desse povo em conseguir seus direitos que são negligenciados.

Resenha 8
Ao observarmos a obra é possível associar diversos aspectos do contexto
histórico de gênero e sexo com a atualidade, onde ainda há naturalização de espaços
sociais de desigualdades construídos na ideia de subalternação e inferiorização das
mulheres no corpo social.
É relevante ressaltar também um caso absurdo que expõem uma das diversas
mazelas existentes no sistema prisional onde uma jovem foi posta em cárcere na
companhia de vários homens como colegas de sela que abusaram da mesma, e
aqueles que segundo a Constituição Cidadã deveriam resguardar e proteger optaram
por comercializar os vídeos daqueles atos horrendos. Após está perspectiva é fulcral
rever como incontáveis atos como este são vistos com naturalização e comodidade
com tais atrocidades.
Dessa forma, ao retratar a questão do feminismo que se baseia em acreditar
que mulheres e homens devem ter direitos bem como oportunidades iguais, para
exemplificar, há as desigualdades no mercado de trabalho que acentuam a relevância
dessa luta. Outrossim, sobre constantes casos de feminicídio onde uma mulher é
assassinada a cada momento.
Assim, há uma perpetuação opressiva a liberdade de escolha da mulher, que
se apropria do corpo, principalmente, de sua sexualidade e direitos ao propagar tais
mecanismos preconceituosos, bem como estereotipados no âmbito social brasileiro
ou até mesmo mundial.
Resenha 9

Sobre o texto é relevante observar a questão conceitual do gênero como


uma forma de distribuição social que parte da atribuição antiquada de apenas
demandar tarefas segundo o sexo do indivíduo, onde mulheres e homens têm
atividades impostas perante o contexto histórico bem como a reprodução social de um
“tabu” que persiste por diversas décadas em todo mundo.
O conceito de gênero surge no período da onda feminista europeia na exata
segunda etapa em consequência das micro relações estabelecidas e reproduzidas
socialmente. Assim, há neste contexto a luta pelos direitos à cidadania, e inclusão a
sociedade liberal onde se busca compreender os meios opressivos que visa manter o
capitalismo ao controlar tanta a vida quanto o corpo das mulheres através dos homens
no patriarcado.
Dessa forma, ao indagar sobre o patriarcado surgem outras respostas a esse
movimento como o feminismo socialista e o radical. Onde o um se forma de acordo
com o capitalismo já o radical é anterior ao capitalismo e tem como objetivo o controle
feminino da procriação. Mas, para a autora ambas as respostas estão equivocadas.

Resenhas 10 e 11
Em ambos os textos é relevante pontuar como ainda persiste a inferiorização
do sexo feminino que ilustra o mecanismo opressor que permeia o corpo social. Assim,
é possível observar como há uma projeção machista e antiquada construída
socialmente no pensamento brantificada com um forte marco histórico bem como
atual.
Já sobre a conceitualização do mestiço é interessante ressaltar a diversidade
de raças como fator atuante da questão, e como é necessária uma consciência desses
indivíduos excluídos perante o contexto social opressor, ou seja, a resistência. Dessa
forma, a autora tenta ir além do estranhamento das características físicas quanto
culturais para alcançar entre as pessoas um sentimento utópico de certa forma até
imaginário de “pertencimento” geral para a síntese da nova mestiçagem.
Logo, em uma perspectiva pessoal os textos são enriquecedores, porém fogem
um pouco do senso em certos assuntos ao deixar a leitura até confusa para o leitor.
Mas, são abordados assuntos bastantes necessários e são muitos interessantes para
tentar compreender como chegamos até aqui.

• Resenha 12 foi o nosso trabalho

Resenha 13 e14

É possível observar no texto que a teoria Queer emergiu há cerca de 20 anos


e tem sido influente na expressão da cultura popular. Ela se baseia na ideia de que as
categorias tradicionais de identidade de gênero e orientação sexual são limitantes e
excludentes, e que devemos questionar bem como desafiar essas categorias para
alcançar uma maior a liberdade, e igualdade para todas as pessoas.
Em uma perspectiva pessoal, conheço pessoas que são LGBTQIA+ e falam as
vezes como sofreram ou infelizmente ainda sofrem situações angustiantes, loucas e
barbaridades devido ao desrespeito de outros. Mas, a liberdade para viver como
deseja é mais válida do que qualquer padrão imposto pela antiquada sociedade que
habitamos.
Apesar das inúmeras críticas que recebe, é visível como a teoria Queer
continua sendo importante e influente no contexto nacional assim como mundial.
Dessa forma, ela desafiou as categorias tradicionais de identidade de gênero,
orientação sexual, forneceu um espaço para a diversidade e a expressão individual. A
teoria Queer também influenciou a política e a cultura, ajudando a promover a inclusão
e a igualdade para pessoas LGBTQIA+.

Resenha 15
A autora Silvia Federici propõe uma abordagem do feminismo a partir dos
"comuns", que são bens e recursos que são compartilhados por uma comunidade e
que são gerenciados coletivamente. Em sua obra "Calibã e a bruxa" e em outros
textos, Federici argumenta que as mulheres foram historicamente excluídas do acesso
aos comuns e que o patriarcado se baseia em grande medida na privatização e
exploração desses recursos compartilhados. Ela argumenta que o feminismo precisa
se preocupar com a luta pelos comuns, a fim de combater a exploração e a opressão
de gênero.
No entanto, há algumas críticas à abordagem de Federici. Uma delas é que ela
pode negligenciar a importância da luta pela igualdade política e dos direitos formais
para mulheres. Enquanto o acesso aos comuns é importante, é também necessário
que as mulheres tenham igualdade de oportunidades e direitos em relação aos
homens, a fim de alcançar uma sociedade mais justa e igualitária. Além disso, alguns
críticos argumentam que a abordagem dos comuns pode ser excessivamente utópica
e não oferecer soluções práticas para os problemas enfrentados por mulheres
marginalizadas na atualidade.
Apesar dessas críticas, a abordagem de Federici é valiosa por oferecer uma
perspectiva diferente do feminismo que enfatiza a luta pelos recursos compartilhados.
Ela destaca a importância de reconhecer as formas pelas quais o patriarcado se
baseia na privatização e na exploração dos recursos comuns, e argumenta que a luta
pelos comuns pode ser uma forma de resistir e combater a opressão de gênero. No
entanto, para que a abordagem dos comuns seja efetiva, é necessário que os
defensores do feminismo continuem a trabalhar em conjunto com outros movimentos
sociais, a fim de alcançar mudanças políticas e sociais mais amplas.

Resenha 16

Na obra "O que é a Contrassexualidade?" e "Multidões querer: notas para uma


política dos 'anormais'" do filósofo e teórico queer Paul B. Preciado. Questionam a
natureza da sexualidade e do gênero em nossa sociedade e propõem novas formas
de pensar sobre esses temas.
Assim, em “O que é a Contrassexualidade?", Preciado apresenta a ideia de que
a sexualidade é uma construção social e que, portanto, pode ser desconstruída e
reconstruída. Dessa forma, o autor argumenta que a sexualidade é uma forma de
controle social e que a ideia de que existem apenas dois gêneros - masculino e
feminino - é uma construção artificial que restringe a liberdade e a identidade dos
indivíduos.
Ao propor a ideia de "Contrassexualidade", Preciado sugere que as pessoas
devem se rebelar contra as normas sexuais e de gênero impostas pela sociedade e
buscar sua própria identidade sexual bem como de gênero. Ele defende que a
sexualidade é uma escolha individual e que as pessoas devem ser livres para explorar
e experimentar sua sexualidade sem serem julgadas ou reprimidas pela sociedade.
Em "Multidões querer: notas para uma política dos 'anormais'", Preciado
expande seus argumentos sobre a natureza da sexualidade e do gênero para incluir
questões políticas e sociais mais amplas. Ao argumentar que a sociedade atual é
governada por uma política que privilegia os interesses da maioria em detrimento da
minoria, e que essa política é baseada em normas sexuais, de gênero rígidas e
exclusivas negligenciadoras.
Preciado propõe que uma nova política deve ser baseada na ideia de
"anormalidade", que celebra a diversidade sexual e de gênero em vez de tentar
reprimi-la. Ele argumenta que a "anormalidade" é uma força política poderosa que
pode unir pessoas de diferentes orientações sexuais e identidades de gênero em uma
luta comum pela igualdade e pelos direitos humanos.
Em geral, "O que é a Contrassexualidade?" e "Multidões querer: notas para
uma política dos 'anormais'" são obras importantes que desafiam as normas sexuais
e de gênero dominantes em nossa sociedade e propõem novas formas de pensar
sobre esses temas. Embora os argumentos de Preciado possam parecer radicais para
algumas pessoas, eles são fundamentais para a construção de uma sociedade mais
justa e igualitária para todos

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