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Escola Superior Politécnica do Bie

José Eduardo Dos Santos

Curso de Enfermagem Superior

Fascículo No 3

Disciplina: Processo Ensino Aprendizagem

Professor(a): Lic. Liset Rodríguez Martínez

Ano Académico 2014


Tema II: Os componentes essenciais do Processo Ensino Aprendizagem. As Formas de
Organização do Ensino. O Tutor. O Trabalho Pedagógico.
 A aula como forma básica da organização do processo de ensino. A sua definição.
 As exigências da aula contemporânea.
 A estructuração e a realização da aula.
 Os tipos de aula em relação aos objectivos e ao conteúdo.
 As especificidades da organização do ensino nos Centros de Nível Superior.
 As diferentes formas da Educação no Trabalho para Enfermagem no pre e postgrado.
 O tutor. A sua definição. A suas funções. A sua importância no Processo Docente Educativo.

A aula. Definição. Forma básica da organização do processo de ensino.


A aula é a forma fundamental de organização do ensino, na qual o professor, num período de tempo
exatamente fixado, ocupa-se da instrucção e da educação de um grupo constante e homogêneo de
alunos, segundo os objectivos da educação.
É uma das formas organizativas do Processo Docente Educativo, que tem como objectivos a
aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e a formação de valores e
interesses cognitivos e profissionais nos estudantes, mediante a realização de actividades de caráter
essencialmente acadêmico.
É a forma básica da organização do processo de ensino. Permite levar a cabo, de forma sistemática
e como um processo único, o ensino e a educação, com todos os alunos que integram o grupo.
Constitui a actividade principal na que materializam-se os planos e programas de estudo.

As exigências da aula contemporânea.


A aula contemporânea deve cumprir as seguintes exigências:
- A aplicação dos conhecimentos, dos hábitos e das habilidades adquiridas, na solução de novos
problemas.
- O desenvolvimento das capacidades criadoras dos alunos.
- A educação de qualidades políticas na personalidade dos alunos.
- A formação da cultura trabalhista nos alunos.
- As diferenças individuais dos alunos.
- O desenvolvimento das possibilidades de cada aluno.
- A diferenciação e a individualização do processo de ensino nos diferentes momentos da aula.
- A educação do colectivismo no processo de ensino, nos diferentes momentos da aula.

A estructuração e a realização da aula.


Cada aula planejada e executada deve ter em conta:
- A determinação dos objectivos da aula.
- A análise da estructura da aula do ponto de vista do conteúdo.
- A análise da estructura da aula do ponto de vista das funções didácticas.
- A análise da estructura da aula do ponto de vista metodológico-organizativo.
- A análise posterior da aula, pelo professor.

Os tipos de aula em relação aos objectivos e ao conteúdo.


As aulas, em relação aos objectivos e conteúdos dividem-se em dois (2) grandes grupos:
I. Aulas especializadas:
1. Aulas para o tratamento do novo conteúdo.
2. Aulas de consolidação ou exercitação.
3. Aulas de controle.
II. Aulas combinadas.

As especificidades da organização do ensino nos Centros de Nível Superior.


As Formas de Organização do Ensino que aplicam-se nos Centros de Educação Superior são as
seguintes:
1. As Conferências (aulas teóricas).
2. A Aula Encontro.
3. A Aula Talher
4. O Seminário.
5. A Aula Prática.
6. A Práctica de Laboratório.
1. A Conferência:
A conferência é o tipo de aula que tem como objectivo principal a transmissão, aos estudantes, dos
fundamentos científico-técnicos mais atualizados de um ramo do saber, mediante o uso adequado
de métodos científicos e pedagógicos, de modo que lhes ajude na integração dos conhecimentos
adquiridos e no desenvolvimento das habilidades e valores que deverão aplicar na sua vida
profissional.
Desempenha uma função actualizadora, orientadora, metodológica e educativa. Aborda os aspectos
essenciais e mais complexos do conteúdo de uma disciplina, com alto rigor científico, com vistas ao
seu domínio posterior pelos estudantes e relaciona os conhecimentos teóricos com a sua aplicação
práctica.
2. A Aula Encontro:
A Aula Encontro é o tipo de aula que tem como objectivos:
- Esclarecer dúvidas correspondentes aos conteúdos e às actividades previamente estudados pelos
alunos.
- Debater e exercitar ditos conteúdos e avaliar o seu cumprimento.
- Explicar os aspectos essenciais do novo conteúdo.
- Orientar com claridade e precisão o trabalho independente que o estudante deve realizar para
alcançar um adequado domínio dos mesmos.
A missão instructiva mais importante que tem o professor na Aula Encontro é contribuir ao
desenvolvimento da independência cognitiva dos estudantes. A Aula Encontro é a actividade
presencial fundamental na Modalidade Semipresencial (Cursos por Encontros para Trabalhadores),
embora possa se utilizar também na Modalidade Presencial. Tem uma estructura e uma metodologia
próprias, nas quais utilizam-se diferentes e variadas formas de atuação de professores e estudantes
(Anexos No 1 e 2).
3. A Aula Talher:
A Aula Talher é o tipo de aula que tem como objectivo específico que os estudantes apliquem os
conhecimentos adquiridos nas diferentes disciplinas, para a resolução de problemas próprios da
profissão, a partir do vínculo entre os componentes acadêmico, investigativo e trabalhista. Contribui
ao desenvolvimento de habilidades para a solução integral de problemas profissionais em grupo,
para o grupo e com a ajuda do grupo, onde sobressaiam as relações interdisciplinarias.

4. O Seminário:
O Seminário é o tipo de aula que tem como objectivos fundamentais que os estudantes:
- Consolidem, ampliem, aprofundem, discutam, integrem e generalizem os conteúdos orientados.
- Abordem a resolução de tarefas docentes mediante a utilização dos métodos próprios do ramo do
saber e da investigação científica.
- Desenvolvam a sua expressão oral, o ordenamiento lógico dos conteúdos e as habilidades na
utilização das diferentes fontes do conhecimento.

Os tipos de Seminários:
- Diálogo.
- Exposição.
- Discussão em pequenos grupos.
- Mesa redonda.
- Outros.

5. A Aula Práctica:
A Aula Práctica é o tipo de aula que tem como objectivos fundamentais que os estudantes:
- Executem, ampliem, aprofundem, integrem e generalizem métodos de trabalho característicos das
disciplinas, que lhes permitam desenvolver habilidades para utilizar e aplicar, de modo
independente, os conhecimentos.

6. A Práctica de Laboratório:
A Práctica de Laboratório é o tipo de aula que tem como objectivos que os estudantes:
- Adquiram as habilidades próprias dos métodos e das técnicas de trabalho e de investigação
científica.
- Ampliem, aprofundem, consolidem, generalizem e comprovem os fundamentos teóricos da
disciplina mediante a experimentação, empregando para isso os meios necessários.
As Prácticas de Laboratório realizam-se em instalações próprias das universidades ou naquelas que
existem nas Unidades Docentes ou em outras entidades trabalhistas. Como norma, neste tipo de
aula deverá se garantir o trabalho individual dos estudantes na execução das tarefas previstas,
garantindo a independência na execução da práctica.
Nela se faz ênfase na participação independente dos estudantes sob a direcção do docente, o qual,
mediante o experimento, fixa e aprofunda os aspectos teóricos da disciplina.

As diferentes formas de Educação no Trabalho para Enfermagem em pre e posgrado.


A Educação no Trabalho na especialidade de Enfermagem compreende diversas actividades de
aprendizagem, segundo os objectivos a alcançar:
1. O Passe de visita.
2. A Visita conjunta de enfermagem.
3. A Apresentação e discussão de casos.
4. A Entrega e o recibo do serviço ou da sala.
5. A Atenção de Enfermagem.

1. O Passe de visita:
Tem objectivos docentes e assistenciais intimamente relacionados, pois a obtenção dos primeiros
tem como requisito o lucro dos assistenciais.

2. A Visita conjunta de enfermagem:


É realizada pelo pessoal de enfermagem nas salas hospitalares ou nos serviços, com o fim de
analisar e avaliar o cumprimento das distintas etapas do Processo de Atenção de Enfermagem em
cada paciente hospitalizado.

3. A Apresentação e discussão de casos:


O estudante deve desenvolver os raciocínios necessários para integrar e aplicar o Processo de
Atenção de Enfermagem e chegar a um julgamento que lhe permita avaliar os resultados obtidos
com a aplicação do plano de cuidados ao paciente ou à família em questão.

4. A Entrega e o recibo do serviço ou da sala:


Permite manter a continuidade do trabalho de enfermagem na atenção dos pacientes hospitalizados
e garantir o cumprimento das acções de enfermagem que derivam-se do plano de cuidados de cada
um deles.

5. A Atenção de enfermagem:
É uma actividade própria do curso de Enfermagem Superior que realiza-se segundo o estabelecido
nos programas das disciplinas do Plano de Estudo. O estudante atua como observador, colaborador
ou auxiliar do professor ou das enfermeiras na execução de técnicas, procedimentos e métodos
próprios da especialidade, através do Processo de Atenção de Enfermagem.
O tutor. A sua importância no Processo Docente Educativo.
A tutoría é a forma organizativa do Processo Docente Educativo que tem como objectivo específico
assessorar e guiar ao estudante durante os seus estudos, para contribuir a sua formação integral,
realizando sistematicamente acções educativas personalizadas.
Esta atenção realizar-se-á com encontros planejados no horário docente, assim como com
encontros adicionais, segundo as necessidades dos estudantes e dos tutores. O tutor deve ser o
mesmo desde o início do curso até que conclua os seus estudos.
O conteúdo da tutoría estará dirigido, essencialmente, à concreção da estratégia educativa, como
resposta às principais necessidades dos estudantes, identificadas no seu diagnóstico,
caracterização e avaliação.

As definições do tutor:
O término tutor provém do latim tutor que refere-se àquele que faz papel de defender, guardar,
preservar, sustentar, e socorrer; conforme assinala R. lhe Gradeiem (1992).
Gradeiem refere, além disso, que o tutor deve procurar que o aluno gere as suas próprias
capacidades de autoconducao e autonomia para o estudo e a aprendizagem
Por outra parte, a Dra. Martínez Llantada (2002) ao se referir ao tutor assinala:
“...é um assessor, é um mentor, um guia, um superior. O seu trabalho é muito delicado porque deve
saber o que e como deve orientar, sem suplantar a gestão do seu aluno e obtendo a sua máxima
independência...”. “...uma característica essencial e muito importante do tutor deve ser asua
condição humana para obter a comunicação, a interpretação e a formação da personalidade do
estudante de forma conveniente...”. “...O tutor deve ser do próprio perfil do estudante, além de ter
uma ampla experiência na investigação e na profissão correspondente...”. “...Um aspecto muito
importante é que o professor deve investigar ao igual que o estudante...”.
Outra definição conhecida de tutor é a seguinte:
É um profissional comprometido com a sociedade, que reúne as condições necessárias e suficientes
para se desempenhar como formador e educador.

As características ou os requisitos do tutor:


O tutor deve:
1. Ser graduado da especialidade a cursar pelo estudante.
2. Possuir profundos conhecimentos científico-técnicos.
3. Ter uma conduta moral e social acorde com os princípios da sociedade.
4. Ter provadas qualidades morales que o creditem como um verdadeiro educador e formador de
valores.
5. Mostrar boa comunicação com os estudantes, os membros da equipa de trabalho, os pacientes e
os familiares.
6. Ter uma avaliação profissional satisfatória.

O perfil proposto e as funções do tutor:


O tutor na Educação Superior, para o momento atual, deve ser:
Um pessoal assistencial de enfermagem, responsabilizado com o cumprimento dos objectivos do
Processos Docente Educativo nos cenários prácticos onde formam-se os estudantes, que
desenvolva acções sistemáticas que permitam a formação integral dos mesmos e que fortaleça as
suas convicções humanas, éticas, estéticas e morais.
Deve cumprir a cabalidade, a partir do diagnóstico avaliativo, o objectivo geral de integrar,
aprofundar e consolidar as habilidades cognitivas e prácticas, assim como os valores éticos (o
humanismo, a responsabilidade, o respeito mútuo, a solidariedade, entre outros), que definem o
modelo do formado, em função de um desempenho profissional que contribua a elevar a qualidade
da atenção ao indivíduo, à família e à comunidade e ao melhoramento profissional e humano, ao
mostrar novas competências e novos conhecimentos e ideais da atenção, docencia, gestão e
investigação.
Por todo o expesto anteriormente o tutor deve se focalizar para as seguintes funções orientadoras,
docentes e avaliadoras:
1. Receber informação através do professor da disciplina:
- O regulamento docente.
- O Plano de Estudo e os Programas vigentes para as diferentes disciplinas.
- As características dos estudantes.
- Os objectivos docentes específicos do serviço onde trabalha, em apóie ao programa da disciplina.
2. Receber orientações metodológicas nas reuniões periódicas programadas nos Centros de
Educação Superior a que pertencem os estudantes.
3. Exigir o cumprimento do Regulamento Docente, exercendo autoridade sobre a base do respeito
mútuo.
4. Orientar e observar o grau de humanismo dos estudantes ante as situações de saúde que
apresentam o paciente e os familiares, assim como a sua disposição para colaborar frente às
emergências em situações de desastres naturais ou bélicos, de caráter nacional ou internacional.
5. Demonstrar com o seu próprio exemplo pessoal e profissional, a competência e o desempenho
esperados pela sociedade, em função de elevar os níveis de saúde da população.
6. Colaborar na docencia mediante os ensinos prácticos, os seminários, as conferências, as aulas
encontro e a tutoría presencial, dando resposta ao programa, contribuindo a erradicar as dificuldades
detectadas nos estudantes durante a permanência no serviço, deixando evidência de dita actividade.
7. Avaliar sistematicamente o desenvolvimento das actividades práticas e da qualidade dos
procedimentos que caracterizam a competência e o desempenho da disciplina, mediante o uso do
cartão avaliativo dos procederes e intercedendo, mediante a sua atuação, com aqueles onde
existam dificuldades.
8. Fomentar a comunicação adequada, o respeito e o humanismo com os pacientes,
acompanhantes, familiares e membros da equipa de trabalho, ajudando a modificar as condutas
inadequadas que pressentem os estudantes.
9. Influir na reafirmação vocacional do educando, insistindo nas vias de superação e autorrealizão na
profissão.
10. Guiar a atuação do estudante nos princípios éticos e bioéticos e reforçar os valores morais, o
gosto estético e cultural.
11. Ser exemplo, o amigo em quem confiar e a autoridade a quem se respeite.
12. Consolidar os conhecimentos dos objectivos repartidos nos programas teórico-prácticos,
utilizando o sistema de habilidades no programa da práctica nos serviços.
13. Orientar e guiar ao aluno na revisão bibliográfica para enriquecer os seus conhecimentos e a
utilização das diferentes técnicas de estudo e leitura.
14. Vincular aos familiares dos estudantes com os êxitos e as dificuldades que estes vão
apresentando para obter um intercâmbio pessoal entre a família, o estudante e o tutor.
Anexo No 1

As indicações para a confecção dos planos de aulas para desenvolver a Aula Encontro:

As fases ou etapas de cada encontro:


1. A etapa de orientação do novo conteúdo:
- Aspectos que devem-se tratar:
• A motivação.
• A base orientadora da actividade. É muito importante que o professor se base em algoritmos
de trabalho para guiar a aprendizagem dos estudantes.
• A apresentação dos fundamentos essenciais do novo conteúdo: os conceitos, as leis,
etcétera.
• A comprovação.
• As conclusões.
2. A etapa executora do encontro:
- Os aspectos que devem-se tratar são:
• A fase de elucidação de dúvidas.
• A fase de controle.
• A fase de orientação do novo conteúdo (apresentando a relação intermateria e a relação do
conteúdo do encontro anterior com o novo conteúdo.)

A apresentação das etapas nos encontros:


1. Encontro 1. Características:
- No primeiro tempo da aula:
• A apresentação do professor e dos estudantes.
• A apresentação do novo método de estudo.
• A apresentação da disciplina.
• A apresentação do sistema de avaliação da disciplina.
- No segundo tempo da aula:
• A etapa de orientação do novo conteúdo.
• A entrega da primeira guia de estudo.
• As orientações.
• A comprovação.
• As conclusões.
• A apresentação do próximo conteúdo.
2. Encontros 2, 3, 4, 5,… Características:
- No primeiro tempo da aula:
• A etapa executora do encontro.
- No segundo tempo da aula:
• A etapa de orientação do novo conteúdo.
Anexo No 2.

Os requisitos para a confecção das guias da Aula Encontro:


1. Centro de Educação Superior:
2. Disciplina:
3. Consecutividade numérica: (Guia de estudo No …).
4. Autor(es):
5. Tema:
6. Sumário:
7. Objectivo(s):
8. Bibliografia:
9. Materiais:
10. Orientações gerais para cumprir com a habilidade: Recordar que a habilidade que pretende se
alcançar deve se declarar em forma de verbo ao redigir o(os) objectivo(s) da aula. É muito
importante que o aquele que aprende saiba qual é a sua responsabilidade, e por isso é que chama-
se Processo Ensino Aprendizagem. É necessário que o colectivo de disciplina realize um trabalho de
mesa e particularize as habilidades mais importantes a desenvolver nos estudantes. Isto é
necessário para o trabalho com as guias de cada encontro.
11. Orientações gerais para o estudo do tema: O professor, tendo presente o conteúdo, expor ao
estudante os aspectos essenciais do tema, para que este não se perca no seu estudo independente.
A confecção das guias de estudo é muito importante porque vão dando pautas dos aspectos
essenciais e secundários aos que o estudante tem que se enfrentar, dado que este conhecimento
vai sendo relativo, na medida que avancem os temas do programa da disciplina.
12. Actividades: Esta é a parte mais criativa do professor e do estilo que se adopte. Podem se incluir
diferentes tipos de pergunta. Por exemplo:
- Para ler: O professor sugere a leitura de um artigo, capítulo, trabalho de diploma, revista, etcétera.
- Para refletir: O professor apresenta-se uma situação e pede ao estudante que assuma posições
teóricas, tendo presente o conteúdo que preside o tema.
- Para comparar: Na medida em que sáo leccionados os temas, vai se indicando este tipo de
exercício, com o propósito de que o estudante vá se treinando, não só para fazer um diagnóstico
gnoseológico de uma entidade, mas sim também para, paulatinamente, fazer um adequado
diagnóstico diferencial. É oportuno recordar que comparar é uma habilidade.
- Para valorar: Nesta actividade o professor sugere a leitura de um texto para que o estudante
assuma uma posição de atuação dele como futuro profissional. É válido ter presente que valorar é
uma habilidade, onde o estudante tem que assumir um julgamento de valor (é bom ou é mau, é
correto ou incorreto, é preventivo sim ou não, estou a favor da colocação ou discrepo, etc.).
- Para practicar: O professor propõe aos estudantes actividades para realizar de maneira individual
ou por equipas, segundo as características do tema. Este aspecto é muito importante porque
atualiza permanentemente aos professores com o que está acontecendo nos lugares onde os
estudantes estão se formando.
- Para criar: Aqui o propósito é desenvolver a imaginação criadora dos estudantes, tendo presente o
conteúdo leccionado, para apreciar em que medida o estudante em formação vai se aproximando do
lucro da atitude como profissional.
- Para entregar por escrito: Esta actividade tem como finalidade levar a avaliação freqüente e parcial
do estudante. Deve se criar ao estudante o hábito de que na Aula Encontro terá que se entregar,
geralmente, um trabalho ao professor. E, pela sua parte, o professor deve ter o suficiente tato e
mestria pedagógica para diferenciar os trabalhos “originais” das “cópias”. Por outra parte, resultam
muito instructivos, porque como há 15 dias entre um encontro e o outro, o professor pode revisar
com detalhes os trabalhos e assinalar ao estudante as dificuldades seguintes:
• Ortográficas.
• De redacção.
• Com o uso dos apontamentos bibliográficos.
• Com o uso das normas para a bibliografia.
• Com o conteúdo: Imprecisões, contradicções, erros de conteúdo, etcétera.
Com a realização destes trabalhos a entregar educa-se ao estudante nas habilidades de caráter
investigativo e este vai assumindo determinados aspectos metodológicos na elaboração de
Exposições. Quando têm este caráter, o professor deve ser bem selectivo e sugerir um (1) ou dois
destes trabalhos (2) no ano lectivo.
- Vocabulário técnico: Dar por escrito ao estudante aquelas palavras chaves que ele deve interiorizar
e empregar ao se referir a tal entidade, situação, etcétera, para que fique constância, por parte do
professor, desse vocabulário profissional que, lentamente, deve formar parte do estudante, unido ao
seu nível de atuação.
- Quadro resumo: Em ocasiões, o conteúdo é muito complexo e o professor, para evitar confusões
no estudo independente do estudante, prepara um resumo sintético do conteúdo através de uma
tabela, um quadro sinóptico, um mapa cognitivo, etcétera.
- Uso de símbolos: Podem-se criar símbolos que identifiquem as determinadas actividades, a
maneira de fazer ameno e agradável para o estudante o trabalho com a guia de estudo, e criar
estereótipos dinâmicos que os leve de maneira rápida à tarefa a realizar.

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