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1.Introdução
Durante as práticas Pedagógicas, há vários momentos de aprendizagem, onde, começa-
se na sala de aulas o estudo aprofundado sobre os temas que envolvem os meios
didácticos que são usados na sala de aulas pelo professor, e que quando bem aplicados
fazem com que o trabalho do professor na sala de aulas seja um sucesso e que mais cedo
possível seja atingido o objectivo da educação e particularmente da disciplina.

Para o caso particular das práticas pedagógicas II onde, os estudantes fazem a


assistência de aulas, também há o envolvimento directo do estudante com o ambiente da
leccionação de aulas, onde o estudante avalia aquilo que é a apresentação do professor
na sala de aulas desde o início, durante os momentos de aula até o fim sucedido ou não
da aula do professor com os seus alunos.

Por tanto as práticas pedagógicas II são o segundo momento de aproximações que


funcionam sob orientação metodológica e técnicas recomendadas e pela sua natureza, as
PP II tem por objectivo familiarizar os estudantes com o ensino aprendizagem dentro da
sala de aula, analisar de uma forma crítica as aulas leccionadas pelos professores de
educação visual.

Neste trabalho de PPII esteve mais virado ao conhecer como é que o professor de
educação visual lecciona as suas aulas, os critérios que ele usa, os método, as técnicas e
estratégias.
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2.Objectivos

2.1.Geral:
 Observar a organização das aulas de aulas e a lecionação de aulas no contacto
professor/aluno.

2.2.Específicos:
 Relacionar a teoria do estudante e a realidade na sala de aulas;
 Estudar a organização e gestão escolar;
 Conhecer a escola como local de trabalho;
 Dominar o conceito Escola, sala de aulas, e as actividades desenvolvidas;
 Avaliar a forma de ensinar do professor.
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3. Fases da pratica pedagógica II1


As práticas pedagógicas te três fases, nomeadamente:

I fase: Aulas teóricas


Nas aulas teóricas na sala de aulas aconteceram de uma for ma excelente, acompanhado
deseminários que eram feitos em grupos que constituíam a turma. A doutora subsidiava
estesseminários em alguns conhecimentos que não puderam ter durante a pesquisa.

II fase: Assistência de aulas na escola em destaque


A assistência de aulas foi feita na escola secundária de Tavene em grupos constituídos
por trêselementos por cada. Durante a assistência tudo decorria sobre orientação das
aulas teóricas, ascapacidades de análise e critica entre outras.

III fase: elaboração do relatório


O relatório foi elaborado sob orientação do manual das normas para produção e
publicação detrabalhos científicos na UP. Seguindo exactamente a estrutura e a
organização dos dadospesquisados.

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PPEV-I
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4.Metodologias
Para a elaboração deste trabalho foram seguidos vários parâmetros da elaboração de
trabalhos científicos na Universidade pedagógica e para a recolha de dados recorreu-se
à:

 Entrevista aos professores e alunos;


 Análise de dados da Escola;
 Internet para o resumo teórico;
 Consultas bibliográficas.
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5.Resumo teórico
Mapa - é uma representação, em superfície plana e em escala menor, de um terreno,
pais,território, etc.

Funções Didácticas – são fases ou etapas interligadas entre si do processo de


ensinoaprendizagem em que uma aula se subdivide (MAVANGA, G. Pp.35).

Método – é o conjunto de momentos e técnicas coordenadas,tendo em vista dirigir


aaprendizagem do educando para determinados objectivos (NÉRCI, 1991).
Métodos “ são acções, processos ou comportamentos planejados pelo professor para
colocar oaluno em contacto directo com as coisas, factos ou fenómenos que lhe
possibilitem modificar asua conduta em função dos objectivos previstos” HAYDT
(2002: 143) apud DIAS e tal (2008:
89).

Estratégias de ensino Segundo RIBEIRO e RIBEIRO (2003:439), “é o conjunto de


acções doprofessor orientados para alcançar determinados objectivos de aprendizagem
que se têm emvista.

Método de ensino - é o conjunto de momentos e tecnicas logicamente coordenadas,


tendo emvista dirigir a aprendizagem do educando para determinados objectivos
(NERCI, 1991).

Meios “ são fontes de ajuda que podem ser ideias, fórmulas incluídas em livros
ouproporcionadas por outra pessoa... É algo ou alguém do qual ou a quem se dirige o
indivíduo,procurando ajuda dentro da busca de suas actividades” SANT’ Anna e tal
(1993:39) apud DIAS
e tal (2008:97).

Planificação consiste na previsão dos conhecimentos e conteúdos que serão


desenvolvidos nasala de aula, na definição dos objectivos mais importantes, assim como
na selecção dos melhoresprocedimentos e técnicas de ensino, como também, dos meios
materiais que serão usados paraum melhor ensino e aprendizagem (MAVANGA, G.pp4).
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Planificação escolar – é uma actividade que orienta a tomada de decisões da escola e


dosprofessores em relação as situações dos docentes do ensino aprendizagem, tendo em
vistaalcançar os melhores resultados possíveis (LIBANEI, 1994:222

Plano curricular – é um documento oficial onde constam os fundamentos, os


objectivos, osconteúdos, as orientações didácticas, pedagógica, as características da
escola, as propostas deavaliação de maneira a orientar a pratica educativa, mas prevendo
se as variedades na suaaplicação (MINED 2003:84)

Plano de aula – é um projecto de actividades que destina-se a indicar elementos


concretos darealização da actividade didáctica, consequentemente, do plano do curso
(NERCI, 2003:97).

Plano de aula “ é um projecto de actividades de cerca de 45 a 60 minutos de acordo


com asnormas curriculares que norteiam as diferentes escolas. O plano regula e orienta
a actividade dopraticante, evitando dispersões desnecessárias” DIAS et al (2008:81).

Praticas pedagógicas – são actividades curriculares, articuladoras da teoria e a pratica


quegerente o contexto experiencial com conhecimentos pedagógicos e didácticas e
concretas econtribuem para preparar de forma gradual do estudante para a vida
profissional (regulamentoacadémico, 2005:43)

Professor – individue que professa ou ensino, uma ciência, uma arte ou uma língua;
aquele que édestrata ou perito em qualquer arte ou ciência (dicionário da língua
portuguesa, 5ª edição).

Aula- É o conjunto de meios e condições pelos quais o professor dirige e estimula o


processo
de ensino em função da actividade própria ao processo de aprendizagem escolar, ou
seja, a
assimilação consciente e activa dos conteúdos, Libaêneo (1994:177).

Escolaé uma instituição social que tem o cargo de educar segundo os planos
sistemáticos préestabelecidos
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onde indivíduos nas suas diferentes idades, na sua formação são ministrados
diferentes conteúdos por pessoas experientes e com formação específica. Durkein,
citado por
Golias (1999:90).

Motivação- É o estado interior, emocional, que desperta o interesse ou inclinação do


indivíduo para algo, ou seja é o processo que desenvolve no interior do indivíduo e
impulsiona a agir mentalmente, em função de algo, Nerci (1988.75).
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6.Etapas das práticas pedagógicas II

6.1.Observação
Constituíram objectivos da observação os seguintes aspectos:
Observar a escola Secundária de Tavene para inteirarmo-nos da sua estrutura física
(salas, gabinetes, secretaria, pátio escolar,);
Recolher e analisar informação sobre o funcionamento da escola, sucessos e
dificuldades que a escola enfrenta dia-a-dia.
Assistência de aulas ministradas pelo professor de educação visual.

6.1.1. Critérios de observação


Os critérios nos quais se baseou a observação foram:
Observação directa do recinto da escola, pátio e edifícios;
Assistência de aulas de educação visual.
Entrevista ao director (área organizacional), ao director pedagógico (área
pedagógica) e ao chefe da secretaria/ administrativo.

6.1.1.1.Técnicas e instrumentos de recolha de dados


Ficha de assistência de aulas
Entrevista;
Observação directa;
Roteiros de entrevista;
Registo e análise de dados após a observação;
Vós, papel, esferográfica, lápis, borracha, etc.

6.1.1.2. Discrição do grupo de disciplina de Educação Visual


O grupo de disciplina tem encontros de planificação em cada 15 dias “planeamento
quinzenal” não só os dessa escola e também tem encontros com outros professores
deoutras escolas para cada um dar o ponto de vista ou sua contribuição para a
elaboração deprovas provinciais que são elaborados por todos os professores de todas
escolas.
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Para um boa assimilação em níveis iguais os professores passaram a fazer essa ginástica
de encontro com os outros das outras escolas isso para a elaboração de um teste para
todas as escolas da província.

6.1.1.3.Organização das turmas


As turmas da escola em estudo estão organizadas em classes e em número de salas
seguindo a sequência de número de salas.
Num sentido mais amplo a escola tem turmas muito superlotadas contendo
aproximadamente oitenta 80 ou mais alunos devido ao excesso de alunos deste modo há
obrigação dos alunos sentarem três (3) em cada carteira uma e outra carteira podem
estar sentadas dois alunos.

6.1.1.4.Tarefas do Director da Turma


É um professor da turma e a ele compete:
Transmitir e fazer cumprir as orientações das estruturas superiores;
Manter a aplicação do regulamento interno ao nível da turma;
Controlar a pontualidade e a efectividade;
Reunir com a turma quinzenalmente e sempre que se julgar necessário;
Incentivar os alunos para estudo e participar nas actividades curriculares e
extracurriculares;
Preencher o livro da turma, mapas e cadastros dos alunos da sua turma;
Manter a disciplina na turma.

7.Apresentação da docente e dos estudantes e início das práticas


A apresentação dos dois intervenientes do ensino permitiu que ambas partes criassem
condições básicas para o ambiente de ensino – aprendizagem, e ânimo ou motivação na
parte dos estudantes para a execução das práticas pedagógicas.
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7.1.Revisão sobre as práticas pedagógicas gerais


A docente fez, questões sobre os conceitos abordados nas práticas pedagógicas gerais
que de uma certa forma são imperiosos para esta, que é mais uma etapa das práticas
pedagógicas, desde as características físicas da escola, organização e os de mais
elementos já visto nas práticas pedagógicas gerais.

Enquanto o tempo passava mais conceitos foram sendo abordados sobre a escola e os
seus intervenientes. Onde, para além de falar das características físicas da própria
escola, fez-se também uma abordagem sobre os programas do ensino, plano quinzenal,
plano semanal e o próprio plano de aula.

Práticas pedagógicas gerais e o seu objecto de estudo

Fez-se também uma breve recapitulação do conceito práticas pedagógicas e o seu


objecto de estudo.

Práticas pedagógicas são actividades de carácter teórico-prático que tem o propósito de


criar condições para a integração do estudante, tal estudante que é o futuro professor no
seu espaço de trabalho, neste caso na sala de aulas.

O objecto de estudo das práticas pedagógicas é o processo de ensino - aprendizagem.

7.2.Apresentação dos temas dos Grupos


No decorrer das aulas tivemos as aulas acompanhados com seminários, em seguida vem
asíntese dos seminários apresentados pelos grupos na sala de aulas:

7.2.1.Seminário Iº Grupo
Professor de ed. Visual como gestor no processo de ensino-aprendizagem

Educação visual é uma disciplina que faz abordagem dos aspectos visuais dentro de
umaárea pluridisciplinar; com o fim de valorizar a criatividade e liberdade de expressão.
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7.2.1.1.Professor como gestor


O professor é um gestor que necessita ter uma visão ampliada da escola, percebendo
suaimportância para além da sala de aulas, reconhecendo-se como peça chave de
conjuntomaior, deve ser consciente que cada acção sua pode influenciar directamente
todo oaproveitamento da escola. Neste contexto ele deve respeitar a si mesmo, a sua
profissão e olugar onde estiver inserido como residente.

7.2.1.2.O Director de classe (responsabilidades)


Estimular o trabalho em grupo;
Coordenar com o grupo na busca de melhores resultados;
Orientar e controlar o planificado;
Fazer o acompanhamento do PEA;
Orientar reuniões pedagógicas;
Incentivar os colegas para o sucesso do PEA;
Analisar continuamente os resultados e buscar novas soluções para oaprimoramento

7.2.1.3.O delegado da disciplina (responsabilidades)


Fazer a orientação e coordenação da acção disciplinar Promover a planificação;
Reunir-se mensalmente e fazer relatório do grupo;
Assegurar o cumprimento das actividades e criticar.

7.2.1.4.O Director da Turma (responsabilidades)


Ser responsável pela conduta do aluno;
Estruturar e coordenar as actividades da turma.

7.2.1.5.Relação entre professor e aluno


Aspectos da interacção professor alunos:
Aspecto cognitivo: formas de comunicação dos conteúdos escolares e as tarefas
escolares indicadas ao aluno; Aspecto sócio emocional: relações pessoais entre
professor e alunos e as normas disciplinares. (LIBANEO, José Carlos, 2006:249)
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7.2.1.6.Problemas frequentes na gestão do ensino-aprendizagem


Turmas numerosas; Falta de material; Mau comportamento; Falta de professores; Mau
relacionamento entre os membros da escola; Falta de salas; Falta do equipamento
(mobiliário das salas) e Factores ambientais.

Seminário IIº Grupo


Estudo de livros e outros materiais de aprendizagem de Educação Visual
A Disciplina de Educação Visual, no ensino básico tem sido alvo de críticas ao longo de
vários anos. Chegámos a um período de reflexão e de ajustamentos na estrutura
educacional o qual abrangeu o ensino secundário geral, com uma nova visão para
conteúdos da Historia de arte, análise do meio envolvente e uso das tecnologias de
informação.
A importância e necessidade da Educação Tecnológica e da Educação Visual no
curriculum parece-nos óbvia, no entanto a existência da junção das duas disciplinas
numa só é absurda. Nem se trata de Educação Visual nem de Educação Tecnológica,
mas de uma mistura forçada de matérias singulares e para tal existem vários e diferentes
manuais, materiais a serem explorados pelo professor e aluno neste processo de ensino
aprendizagem, procurando:
Ligar o ensino em todos aspectos sociais, culturais, económicas e políticas;

Ligar o ensino às experiências pessoais do aluno para aplicar os conhecimentos na


prática;
Ligar o ensino de educação geral dos alunos a educação da família, comunidade e no
trabalho;
Observação da realidade, investigação dos processos naturais e sociais;
Aplicar conhecimentos teóricos no trabalho produtivo, conhecimentos adquiridos em
outras disciplinas (Biologia, Geografia, Física, etc).
Portanto, a educação visual, insere-se na observação, análise do meio envolvente,
registos gráficos, criatividade que está presente em todas as áreas com diferentes
manifestações incumbida no processo de pensamento e comunicação.
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Estudo de livros
Na sequência das inovações sucedidas na modificação dos planos curriculares no ensino
primário e secundário geral, visando dar novas competências específicas de educação
visual, deve se tomar em consideração os seguintes aspectos:
As ferramentas para o desenvolvimento dos programas ou manuais
(Etapas do desenvolvimento de Programas: escrita, compilação e execução de,
programas, interpretadores, Compiladores, controlo de versões, ambientes de
desenvolvimento integrados, ambiente Visual) ;
Fundamentações e conceitos
Elementos da linguagem: estrutura de um programa, variáveis, tipos de dados,
operadores, expressões e significados.
Estrutura dos procedimentos de um programa, implementação de novos conteúdos,
aquisição de capacidades de desenvolvimento de soluções, áreas de aplicação,
bibliotecas;
Estrutura de dados,
Entretanto, em quase todas disciplinas pode-se referenciar livros ou manuais de ensino
tais como:
Programas de ensino;
Livro do professor de educação visual;
Manual de educação visual e tecnologias;
Manual de educação laborais e visuais e plástica;
Catálogos de arte e educação visual;

Objectivos de produção de material didáctico para Educação Visual:


Promover a avaliação crítica e apreciação estética;
Desenvolver a imaginação no aluno;
Facilitar a compreensão dos valores das artes visuais;
Celebrar a riqueza das tradições culturais;
Relacionar a teórico-prática;
Interpretar o lugar de desenho como pensamento visual.
Definição de meios ou recursos de ensino
- São o conjunto de estímulos que contribuem para dar subsistência à aprendizagem.
SANT’ANNA ET AL (1993: 39)
- São componentes de ambiente de aprendizagem que estimulam o aluno. (PILLET)
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8.Início do trabalho de campo (assistência)


Os estudantes da Universidade pedagógica, do curso de Educação Visual foram
apresentados pela docente pela docente na manhã do dia 25 de Março de 2013 na escola
secundária de Tavene, na presença da directora da Escola Secundária de Tavene, e de
alguns docentes, dos quais o nosso professor assistido na fazia parte.

Na Escola Secundária de Tavene, existem apenas dois professores de Educação Visual,


dos quais um fez um curso diferente de EducaçãoVisual, sendo que o outro professor,
frequenta o curso de Educação Visual também na Universidade Pedagógica.

A assistência das aulas era feita em grupos de três elementos podendo o professor
assinar ou não as fichas de assistência dos estudantes, tais fichas , são preenchidas de
acordo com a prestação do professor dentro da sala de aulas, desde a entrada, a
introdução da aula até o fim da própria aula.

O preenchimento da ficha de assistência, era individual e caso o professor não


concordasse com o que estivesse marcado na ficha podia não assinar, por essa razão que
numa fase inicial usávamos o lápis para o efeito.

8.1.Características da ficha de assistência


Das questões que contavam da ficha de assistência resumidamente destacamos os
seguintes:

I. Aspectos organizativos
N˚ Indicadores Sim/Boa Às Não/Má
vezes
1 Pontualidade
2 Apresentação do professor
3 Verificação e organização
4 Controle de presenças
5 Apresenta o tema da aula
6 Faz a motivação na introdução da aula
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II. Desenvolvimento da aula e actuação do professor

N˚ Indicadores Sim Às Não


vezes
1 Anuncia o objectivo da aprendizagem
2 Faz a motivação dos alunos para a aula
3 A motivação está relacionada com os conteúdos
4 Mostra domínio dos conteúdos
5 A linguagem está de acordo com o nível dos
alunos?
6 Faz a correcção linguística dos alunos?
8 Fomenta a participação dos alunos?
9 Considera os conhecimentos prévios dos alunos?
10 Obtém respostas desejadas?
11 Os alunos respondem (individual/colectiva)
12 Quais são os métodos por ele usados?
13 Faz a utilização adequada dos métodos?
14 Utiliza meios didácticos?
15 A caligrafia do professor é legível?
16 Usa adequadamente o quadro?
17 Formula adequadamente as perguntas?
18 Estrutura a aula logicamente?
19 Analisa as respostas com os alunos?
20 O professor movimenta-se na sala?
21 Faz o uso adequado dos movimentos e gestos?
22 Posiciona-se adequadamente no quadro?

Comportamento do professor

N˚ Indicadores Sim Às Não


vezes
1 Verifica-se nele dinamismo na actividade?
2 Tem segurança de si próprio?
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3 Pode resolver situações imprevistas?

Consolidação, controlo e avaliação

N˚ Indicadores Sim Às Não


vezes
1 Os alunos exercitam os conteúdos aprendidos?
2 Solicita conclusões parciais aos alunos?
3 Marca o TPC?
4 O professor alcançou os objectivos da aula?

As tabelas supracitadas espelham, aquilo que era a actividade do observador dentro da


sala de aulas, não só, como também o observador tinha um espaço na ficha de
assistência onde podia anotar os pontos positivos, negativos e também havia um espaço
onde podia anotar as recomendações para o próprio professor assistido.

9.Cronograma da assistência
A apresentação dos estudantes foi feita no dia 25 de Março como já vem citado no
início das práticas pedagógicas. Embora tenham os estudante sido apresentados no mês
de Março, a assistência só foi possível no mês seguinte, pelo facto da data de
apresentação coincidir com a época das avaliações finais do primeiro trimestre. Mesmo
com o decurso das avaliações os estudantes não ficaram de braços cruzados, fizeram
também parte da vigilância e correcção dos testes provinciais na Escola Secundária de
Tavene.

A primeira assistência particularmente para o meu grupo, foi possível no dia 25 de


Abril, na turma D, 9ªclasse do turno da manhã, onde havia no total, 73 alunos, tendo o
grupo assistido 2 tempos, o 5˚ e o último tempo, da disciplina de Educação Visual com
o tema Projecções Ortogonais.
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No segundo dia da assistência, já no dia 9 de Abril, não pudemos continuar na mesma


turma por questões de horário tendo o grupo passado para a turma vizinha, turma E
também da 9ªclasse.

Na turma E a assistência abrangia o 3˚e o 4˚ tempo do mesmo turno, com 68 alunos e


por motivos por nós desconhecidos ainda o tema era: Projecções Ortogonais de Formas
Planas.

As presenças do grupo na Escola foram tantas marcadas mas as assistências apenas


foram em número de 3.

A terceira e última assistência foi possível no dia 23 do mesmo mês, também na turma
E com o tema, projecções ortogonais de formas volumétricas.

10.Resultados da assistência
Durante a assistência, nota-se, quanto à pontualidade do professor uma verdade, o
professor não só é pontual como também os alunos que não aderem à essa prática são,
por ele punidos.

O professor apresenta-se de uma forma aceitável na sala de aulas e não há dúvidas no


que diz respeito à higiene pessoal e colectiva. Sempre que chega exige sempre a
limpeza dentro da sala de aulas podendo procurar satisfações dos chefes caso a sala de
aulas não esteja devidamente preparada para um ambiente de aulas. Mas um factor
também importante de citar, o professor nem sempre apresentou-se dentro da sala de
aulas de bata, mas sempre que isso acontecesse dava satisfações.

Faz o controlo depresenças sempre que estabelece o contacto com os alunos procurando
também identificar pelas caras os faltosos, assim como também procura saber dos que
tiverem faltado na aula anterior, para conhecer as causas da ausência procurando
integrar todos num ambiente de aprendizagem.

Apresenta o tema e faz a motivação aos alunos para a aula fazendo questões
relacionadas com o dia-a-dia dos alunos, estimulando desse modo a participação dos
alunos pois, não há coisa melhor que falar de aquilo que vive, e que sabe muito bem, e
daí o professor dá uma explicação científica de aquilo que os alunos forem a dizer.
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A motivação feita pelo professor por vezes está relacionada com a aula e por vezes não.
Há vezes em conta piadas que distraem os alunos das coisas vividas fora da sala de
aulas trazendo-os à uma outra concentração após as risadas.

Quanto ao domínio dos conteúdos é relativo aos próprios conteúdos pois, em alguns
conteúdos notamos erros de natureza científica da parte do professor e de uma forma
repetida o que deu a entender que não tratava-se simplesmente de erro de construção
mas pelo facto do professor ter dado um espaço para opinião dos estudantes assistentes,
pudemos falar com o professor sobre o erro de uma forma suave, onde o professor
entendeu e explicou o sucedido pelo facto da não ter tido uma formação pedagógica
para a área de Educação Visual.

Quanto à correcção linguística não registou-se durante a assistência erros linguísticos


que pudessem passar dos ouvidos da turma até ao ponto de serem corrigidos pelo
professor. Importa também referir que a linguagem usada pelo professor está ao nível
dos alunos.

O professor fomenta a participação dos alunos fazendo perguntas provocativas que


estimulem a vontade de falar dos alunos dentro da sala de aulas. Por vezes as respostas
obtidas pelo professor da parte dos alunos são positivas, mas várias vezes as mesmas
respostas contem ideias inatas que precisam de ser averiguadas com cautela para que as
mesmas sejam transformadas em científicas. Várias vezes os alunos respondem de uma
forma colectiva.

Várias vezes o professor usa o método expositivo sempre que estiver para introduzir um
novo conceito e, o método de elaboração conjunta é usado geralmente no domínio e
consolidação, e também é usado o método do trabalho individual para os trabalhos
práticos já no fim da unidade temática. Quanto à utilização dos métodos o professor
tenta de todas as formas fazer uma utilização adequada dos métodos mas, isso só é
possível com a colaboração dos alunos.

Utiliza os meios didácticos. De todos os meios didácticos que o professor utiliza


pudemos notar o manual do aluno e outros. A caligrafia do professor no quadro é bem
legível aos olhos dos alunos. Nem todas as vezes usa adequadamente o quadro, formula
adequadamente as questões, e estrutura a aula logicamente. As respostas obtidas dos
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alunos, são analisadas pelo professor com os próprios alunos dentro da sala de aulas
para uma melhor compreensão dos conteúdos tratados.

O professor movimenta-se na sala de aulas, não só como também faz o uso correcto de
movimentos e gestos, e também posiciona-se adequadamente no quadro ao explicar a
matéria, mantendo um contacto desejável com os alunos, tal contacto que é necessário
para a atenção dos alunos pois, só atentos é que podem compreender os conteúdos
trazidos pelos professores.

Verifica-se dinamismo no professor, tem segurança naquilo que diz e mostra capacidade
na resolução de situações imprevistas. Os alunos exercitam os conteúdos aprendidos na
sala de aulas, sendo que são prometidas punições caso haja incumprimento dos
exercícios dados pelo professor. Mas, importa referir também que nem todos os alunos
aderem à revisão voluntária da matéria e esses tais alunos que não aderem são
geralmente os mais fracos na disciplina de Educação Visual.

O professor marca TPC, sempre que introduz uma matéria, sempre no fim das aulas
marca algum trabalho para ser feito em casa, tal trabalho pode ser feito em grupo bem
como individualmente, com ajuda dos mais experientes no assunto fazem os trabalhos e
na aula seguinte apresentam ao professor seja com os cadernos, entrega dos próprios
trabalhos, assim como podem ser apresentados no quadro para todos verem.

No que diz respeito aos pontos negativo observados, no primeiro dia o professor pelo
facto de um dos alunos ter cometido uma infracção o professor em vez de dar uma
punição merecida ao aluno, o professor optou em bater no aluno, violando aquilo que é
a lei num estado de direito.

Osaspectos que tem mais peso no que diz respeito ao professor são positivos pois, o
dinamismo do professor, a flexibilidade do mesmo quando fala de um assunto chama
atenção dos alunos, e os alunos vêem o professor somo fonte de inspiração.

11.Características físicas da Escola


A Escola Secundária de Tavene está vedada com um murro na maioria dos lados
havendo na entrada do lado esquerdo do portão para quem entra na escola uma vedação
com uma rede de arame com algumas árvores da casuarina reforçando a vedação na
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parte coberta pela rede.A escola possui um campo de futebol, bloco administrativo, uma
cantina.

A escola contém 10 salas de aulas, havendo nas turmas a seguinte designação:

Turno da manhã Turno da tarde Curso nocturno


N˚ de Classe N˚ de Classe N˚ de Classe
turmas turmas turmas
7 10ª 3 9ª 4 10ª
3 9ª 7 8ª 3 9ª
-------------- -------------- --------------- --------------- 3 8ª
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12.Conclusão
A ligação entre a teoria e a prática, constitui um momento ímpar na formação
profissional pois, permite ao futuro professor a aquisição gradual de um potencial
contacto directo com a realidade docente. O número de aulas assistidas pelo praticante é
muito reduzido para a recolha de dados necessários para melhor perceber como é que o
ensino acontece na prática.
Numa turma de alunos não é possível ter todos com as mesmas atitudes assim sendo
verifica-se que, existem problemas no uso dos materiais didácticos, concretamente nos
materiais riscadores e a limpeza dos próprios suportes. Os alunos limitam-se no uso da
régua sem usar os outros materiais.
O nosso grupo de assistência mostrou-se fiel quanto ao trabalho realizado no campo,
sem muitasinquietações,a relação assistente/professor assistido decorreu duma forma
excelente.
A PPII sob o nosso ponto de vista não convinha ser apenas de um mês como aconteceu,
pois não permite fazer uma observação exaustiva do trabalho realizado pelo professor
assistido.

12.1.Recomendações:
Tendo em conta este aspecto, somos da opinião, que as práticas pedagógicas fossem de
um trimestre no caso da integração dos estudantes em escola para as práticas
pedagógicas pois permitiria que o mesmo tivesse oportunidade de avaliar melhor o que
acontece numa aula.
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13.Bibliografia:
LIBÂNEO, José Carlos, Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática, 3ª
ed.,Goiênia, Editora Alternativa, 2001.

DIAS, H.N. at. all. Manual de Práticas Pedagógicas. S/E. Maputo, Editora Educar,
2008.

ALMEIDA, J. SAMPAIO A. e Melo. Dicionário da Linga Portuguesa, 5ª Edição, Porto


Editora, Portugal.

LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1992.

HAYDT, M.C. Curso de Didáctica Geral, 1994.

LIBÂNEO, J.C., Didáctica, São Paulo, Cortez Editora, 1994.

RIBEIRO J. C. e RBEIRO L. C. Planificação e Avaliação do Processo de Ensino –

Aprendizagem, Lisboa, Universidade Aberta, 2003.


TOCHON, F.V. A Língua como Projecto Didáctico, 1ª edição, Porto, Porto editora,
1995.
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ÍndicePág
1.Introdução ...................................................................................................................... 1

2.Objectivos ...................................................................................................................... 2

2.1.Geral: .......................................................................................................................... 2

2.2.Específicos: ................................................................................................................. 2

3. Fases da pratica pedagógica II ...................................................................................... 3

4.Metodologias ................................................................................................................. 4

5.Resumo teórico .............................................................................................................. 5

6.Etapas das práticas pedagógicas II ................................................................................ 8

6.1.Observação ................................................................................................................. 8

6.1.1. Critérios de observação .......................................................................................... 8

6.1.1.1.Técnicas e instrumentos de recolha de dados ....................................................... 8

6.1.1.2. Discrição do grupo de disciplina de Educação Visual ........................................ 8

6.1.1.3.Organização das turmas ........................................................................................ 9

6.1.1.4.Tarefas do Director da Turma .............................................................................. 9

7.Apresentação da docente e dos estudantes e início das práticas.................................... 9

7.1.Revisão sobre as práticas pedagógicas gerais .......................................................... 10

7.2.Apresentação dos temas dos Grupos ........................................................................ 10

7.2.1.Seminário Iº Grupo ................................................................................................ 10

7.2.1.1.Professor como gestor ........................................................................................ 11

7.2.1.2.O Director de classe (responsabilidades)............................................................ 11

7.2.1.3.O delegado da disciplina (responsabilidades) .................................................... 11

7.2.1.4.O Director da Turma (responsabilidades) .......................................................... 11

7.2.1.5.Relação entre professor e aluno .......................................................................... 11

7.2.1.6.Problemas frequentes na gestão do ensino-aprendizagem ................................. 12

8.Início do trabalho de campo (assistência).................................................................... 14


24

8.1.Características da ficha de assistência ...................................................................... 14

9.Cronograma da assistência .......................................................................................... 16

10.Resultados da assistência ........................................................................................... 17

11.Características físicas da Escola ................................................................................ 19

12.Conclusão .................................................................................................................. 20

13.Bibliografia: ............................................................................................................... 22
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Bloco principal da Escola

Bloco administrativo
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Sala de aulas

Sala de aulas
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Campo escolar

Cantina escolar
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