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= Conteúdo do cabeçalho[editar]
Quando se aplica
°quando os alunos como cientista Bento Muchecua fernando não tem bases suficiente de
pre requisito ]]'
Método de trabalho em grupo[editar]
Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a
grupos fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem
sucedidos é fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a
organização dos conteúdos (planejamento) e a comunicação dos seus resultados para a
turma.
Entre as várias formas de organização de grupos, destacamos as seguintes:
• Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a
turma.
• Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que
discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas
conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em
dupla de alunos.
• Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As idéias são anotadas
no quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o prosseguimento
da aula.
• Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à
classe.
Atividades Especiais[editar]
São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a
assimilação ativa dos conteúdos. Podemos citar como exemplo:
• Estudo do meio - é a interação do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua
cidade, região, país, através de visitas a locais determinados (órgãos públicos, museus,
fábricas, fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se restringe apenas a visitas, passeios,
excursões, mas, principalmente, à compreensão dos problemas concretos do cotidiano,
pois não é uma atividade meramente física e sim mental, para que, através dos
conhecimentos e habilidades já adquiridos, o aluno volte à escola modificada e
enriquecida, através de novos conhecimentos e experiências.
• Planejamento - O professor deve visitar o local antes e colher todas as informações
necessárias para, depois, em sala de aula, junto com os alunos, planejar as questões a
serem levantadas, os aspectos a serem observados e as perguntas a serem feitas ao
pessoal do local a ser visitado.
• Execução - Com base nos objetivos do estudo e o tipo de atividade planejado e com a
orientação do professor, os alunos vão tomando notas, conversando com as pessoas,
perguntando sobre suas atividades, de modo que os objetivos planejados sejam atingidos
adequadamente.
• Exploração dos resultados e avaliação - através da preparação de um relatório sobre as
visitas, os alunos registrarão o que aconteceu, o que foi visto, o que aprenderam e que
conclusões tiraram. Os resultados serão utilizados para a elaboração de provas, e para
avaliar se os objetivos foram alcançados.
Piaget e o Construtivismo[editar]
Jean Piaget nasceu na Suíça em Neuchâtel, 1896 e morreu em 1980 na cidade de
Genebra na Suíça. Biólogo de formação que estudou Filosofia (Teoria do Conhecimento,
Bergson e outros temas), Psicologia por estar instigado com a possibilidade divina de
criação das coisas, pois para ele a identificação de Deus à idéia de vida dá a Biologia a
chave da explicação que muitos filósofos já procuravam: a explicação de todas as coisas;
Para ele, então, a principal questão que a ciência da vida poderia resolver seria a questão
epistemológica mais propriamente ligada a teoria do conhecimento.
Para Piaget a construção do conhecimento está ligado a desde cedo ao desenvolvimento
de estruturas cognitivas sofisticadas, construídas pelo individuo para responder à questões
ligadas a experiência (o indivíduo teria um “mapa mental interno” aonde arquivaria o
conhecimento que fosse obtendo). O importante é que para ele o conhecimento é
construído pela interação com o objeto a partir da tentativa consciente para entender o
objeto, ou seja, antes mesmo de entender por completo o objeto, o individuo teria formado
uma hipótese (um entedimento sobre o objeto) com a qual intermediária com a prática (a
ação) sobre o objeto (isto é chamado de “práxico”, mistura de teórico com prático). Em
outras palavras, pode se dizer que sua teoria resume-se em: a construção do
conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que,
provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou acomodação e assimilação
dessas ações e, assim, em construção de esquemas.
Ele é crítico do Behaviorismo de Skinner que nos diz que o conhecimento só pode ser
entendido através da percepção sensível (Empirismo) sem nenhum “Apriorismo” (Inatismo,
cujos principais representantes foram Platão e Kant) ou Racionalismo (principal
representante foi Descartes) sem primeiro ter a sensação pela experiência. O Empirismo
indutivo seria para Skinner a única forma de conhecer. O empirista J. Locke em sua teoria
da Tabula Rasa (ardósia em branco) esclarece melhor o que é o Empirismo: A nossa
mente seria uma espécie de papel ou quadro em branco, sobre o qual seria gravado o
conhecimento que seria obtido a partir das sensações. Para ele todas as pessoas
nasceriam sem nenhuma informação (é contra o Inatismo ou Apriorismo). Mas Skinner é o
representante mais radical (tenta demonstrar e seguir esta teoria a risca), pois para ele o
individuo desde a infância seria estimulado pelo meio e responderia a este estímulo
(estímulo e resposta). O individuo para ele seria passível ao objeto (sem nenhuma
construção exagerada que ,por exemplo, Freud estabelecia) e sem nenhuma interferência
da consciência humana, apenas o ser associaria os objetos e os fatos puros através das
sensações que seriam totalmente exteriores ao individuo. As ciências humanas (algumas
das correntes das ciências humanas) explicam que o individuo não é passível diante do
objeto, pois o ser não tem como ser totalmente neutro porque ele está situado dentro de
um contexto histórico que o influenciaria.
Princípios do Construtivismo presentes na escola[editar]
1) A Aprendizagem é uma constante procura do significado das coisas. A Aprendizagem
deve pois começar pelos acontecimentos em que os alunos estão envolvidos e cujo
significado procuram construir.
2) A construção do significado requer não só a compreensão da "globalidade" como das
"partes" que a constituem. As "partes" devem ser compreendidas como integradas no
"contexto" das "globalidades". O processo de aprendizagem deve portanto centrar-se nos
"conceitos primários" e não nos "fatos isolados".
3) Para se poder ensinar bem é necessário conhecer os modelos mentais que os alunos
utilizam na compreensão do mundo que os rodeia e os pressupostos que suportam esses
modelos.
4) Aprender é construir o seu próprio significado e não o encontrar as "respostas certas"
dadas por alguém.
Conceitos-chave[editar]
ESQUEMAS: São estruturas mentais pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam
o meio, elas se modificam com o desenvolvimento mental e tornam-se cada vez mais
refinadas. Piaget utiliza-se de uma metáfora para explicá-las: é, pois, um arquivo de dados
na nossa cabeça.
ASSIMILAÇÃO: É o processo de colocar novos eventos em esquemas existentes, ou seja,
trata-se da incorporação de elementos exteriores (objetos, acontecimentos...). O
mecanismo cognitivo em que o individuo capta o ambiente e o organiza, utilizando
estruturas já existentes.
ACOMODAÇÃO: Consiste na modificação de um esquema em função das particularidades
de um objeto a ser assimilado, podendo ocorrer de duas formas: 1.Criar um novo esquema
no qual se encaixe o novo estímulo
2.Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído
Após haver a acomodação, tenta-se novamente encaixar o estimulo em um esquema,
resultando, então, na assimilação. O balanço entra a assimilação e a acomodação é
chamado de adaptação.
O individuo constrói e reconstrói continuamente as estruturas, contudo, essas construções
seguem um padrão que Piaget chama de estágios.
ESTÁGIOS: 1.Sensório-motor ( 0 a 2 anos) – começa a construir esquemas de ação para
assimilar mentalmente o meio; o contato com o meio é direto, ou seja, sem representação
e pensamento, a inteligência é prática.
2.Pré-operatório (2 a 7 anos) – ocorre a interiorização dos esquemas de ação construídos
no estágio anterior; surge uma inteligência simbólica; a criança não aceita o acaso (fase
dos “porquês”).
3.Operatório-concreto ( 7 a 11 anos) – não se limita a uma representação imediata, mas
inda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
4.Operatório-formal (12 anos em diante) – a representação agora permite a abstração
total.
Portanto, o Construtivismo de Piaget consiste na continua construção e transformação do
conhecimento, levando , conforme o amadurecimento do indivíduo, a tornar-se cada vez
mais apto e preparado para a assimilação de novos estímulos, criando esquemas mais
completos e genéricos. Para ele, o conhecimento consiste na organização e compreensão
do meio ( dos objetos e dos acontecimentos), que muda e forma-se por toda a vida.
RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[editar]
AZENHA, Maria da Graça. 'Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro' (São Paulo:
Ática, 1995). LIBÂNEO, Jose Carlos. 'Didática.' (São Paulo: Cortez, 1994) FREIRE, Paulo.
'Pedagogia do Oprimido.' 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo,
Hoje). V. 21. 184 p.