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Princípios é o conjunto de normas, leis, premissas que auxiliam o professor na preparação e
realização das aulas, com vista a alcançar os objetivos. Eles estão em todos os níveis de ensino.
Portanto os princípios actuam como um sistema, estão em todos níveis ou em toda a aula, não
é preciso repetir os mesmos nos planos de aula porque vai se realizar e se vê tudo na sala de
aula.
b) Têm vigência geral- seu campo de aplicação se estende a todas as disciplinas e a todos os
níveis do ensino;
c) São essenciais e nucleares- exercem influência em todo o processo de ensino e todos os seus
aspectos e tarefas;
e) Têm caráter de sistema nas sua relações- já que o se determinam mutualmente; isto se
explica graças a complexa relação das leis do processo de ensino que servem de base. Atuam
numa interação recíproca.
Os princípios de ensino atuam em sistema. Pois cada princípio cumpre determinados objetivos
do ensino e o princípio particular subordina-se aos objetivos de todo o sistema, isto para o bom
funcionamento do ensino. Os princípios de ensino formam um complexo sistema deve ser
observado na sua integridade.
Por exemplo: um professor que ao explicar o tema sobre pressão atmosférica, se não tiverem
conta o princípio da relação entre a teoria e a prática, e incumpre também os princípios do
crates científico e educativo do ensino, o do caráter consciente e ativo dos alunos sob à direção
do professor, da acessibilidade, o da unidade do concreto, e abstrato e os demais princípios.
Nos últimos anos, tem se tratado, muitas vezes, de desenvolver novos sistemas de princípios
didáticos. Por este facto, existe vários sistemas de princípios didáticos, o que leva à uma
estruturação diferenciada do processo de ensino. Ao estabelecer um sistema de princípios, se
bem que se devem ter em conta os seguintes pontos de vista, os quais permitem
compreenderem ao mesmo tempo, o desenvolvimento posterior da teoria e da prática
pedagógica.
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O sistema de princípios de ensino deve compreender as seguintes exigências:
A formulação dos princípios e regras didáticas devem ser clara inequívoca e exacta.
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da qualidade da personalidade tais como a moral e a conduta. Desta forma cada um deles tem
os seus métodos conteúdo e forma de organização.
Não obstante, ambos passos unem-se e isto explica-se se tivermos em conta que o processo de
formação da conduta dos alunos realiza-se sob a base dos conhecimentos. Por exemplo.
Desconhecimentos que os alunos adquirem nas conferências e atividades de laboratório da
disciplina de química favorece o desenvolvimento da qualidade tais como, exatidão, observação
e a objetividade.
O professor para cumprir com este princípio devo responder às seguintes perguntas:
O princípio do caráter educativo do ensino exigem, por parte do professor a aplicação das
seguintes regras:
3. Tendo em conta não só a apropriação dos conhecimentos, por parte dos alunos, assim
como o desenvolvimento das suas capacidades;
Este princípio expressa a necessidade de que na seleção do conteúdo de ensino se deve incluir
os resultados do desenvolvimento da ciência e da técnica e vírgulantem não se deve oferecer o
conhecimento anti-científicos aos alunos.
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O extraordinário aumento do volume de realização da ciência e da técnica, que ocorre nestes
últimos anos, fenômenos que continuam a produzir-se de formas vertiginosa, e sede
diretamente na atividade nas atividades da escola formulando um grande problema: como
resolver a contradição entre o volume de informação e o tempo de estudo necessário para a
formação dos alunos? A resposta leva-nos a considerar dois aspectos: a necessidade da seleção
do conteúdo científico e adotarem os métodos de trabalho independente.
Não obstante, é pertinente analisar outras que vinculam-se diretamente com este:
Apreciando o objeto nas suas múltiplas relações, desde o distintos ângulos. Extra regra
suicida no professor a necessidade de apresentar o objeto do conhecimento desde os
distintos pontos de vista possíveis, o que evita a aprendizagem mecânica. Além disso a
atenção dos estudantes do objeto com outros objetos e fenômenos com as quais a
correspondência. Quando o professor tem em conta a exigência desta regra contribui
para desenvolver no aluno o pensamento didático.
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Conhecer a história do fenômeno, objectivos e fenômenos que estudam. Os alunos
quando se apercebem das contradições existentes no fenômeno objeto de estudo e não
se conta que não possuem conhecimentos e procedimentos para resolver a situação
apresentada, sentem-se mais motivados para resolver a contradição que os levará à
apropriação dos novos conhecimentos.
Este princípio pertence aos princípios didático clássicos. Constitui um dos princípios mais
antigos ao qual fizeram referência os pedagogos J. A. Comenius. K. D. Ushinski e A. Diesterweg.
Coménius na sua didática Magna escreveu... "Ensine tudo conforme a capacidade que aumenta
com a idade e avanços dos estudos".
Este princípio toma como base um problema fundamental do ensino vírgulho a simplificação
didática. Desde o início, o ensino é a problemática didática se concentram neste problema da
simplificação didática. Isto relaciona-se com o fato de que a quantidade da matéria que
aumenta constantemente e sempre formulando nova exigências, tem que se adaptar à
faculdade de compreensão dos alunos neste sentido, a didática e a teoria da arte da
simplificação, pois, no ensino trata-se essencialmente de fazer compreensíveis o complicado e
o complexo, de levar o múltiplo e o diverso ao bem claro ao bem claro.
Sabemos que o processo de ensino e aprendizagem é complexo, pois cada aluno aprende de
uma maneira e cada professor tem sua forma de ensinar. Assim, para ser um trabalho eficaz, é
preciso adotar estratégias a fim de que todos assimilem os conteúdos apresentados.
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Planejar por meio da sistematização é um processo de reflexão que orienta a tomada de
decisão sobre a ação, estabelece a previsão de necessidades e busca meios e recursos para a
concretização de objetivos, com prazos determinados e etapas definidas.
Aumenta a participação dos alunos nas aulas: ao saber previamente o que será
estudado, os estudantes podem contribuir com os conhecimentos prévios e estar
preparados para tirar dúvidas e dar sugestões.
Facilita a recuperação: quando o aluno se ausentar das aulas ele poderá recuperar o
conteúdo mais facilmente, pois, com os assuntos previamente disponibilizados, é
possível estudar em casa e tirar dúvidas depois, o que permite dar continuidade ao
processo de aprendizagem sem grandes prejuízos.
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Otimiza os recursos: saber antecipadamente o que será ensinado possibilita a aquisição
dos materiais necessários, bem como melhorias na infraestrutura, se for o caso.
Este princípio está intimamente relacionado com o anterior, pois não trata somente que os
alunos se apropriam de um sistema lógico de conhecimentos, se não também que os apliquem
na prática para resolver as necessidades da produção e os serviços.
A prática do ensino tem diversas formas: aula prática, exercícios práticos, em excursões, os
estudantes apreciam o fenômeno ou objeto de estudo no seu próprio meio nas condições
originais; prática profissional, que é um valioso meio para aplicar os conhecimentos com
verdadeira criatividade.
A essência deste princípio levou alguns pedagogos a denominarem este princípio como o
princípio de vinculação da escola com a vida. Devemos pontualizar que considerarem este
princípio constitui uma das exigências do princípio do caráter científico e educativo do ensino,
já que só quando os alunos podem utilizar os conhecimentos para resolver os problemas da
vida, aumenta neles o valor da ciência e se educam conscientemente.
Um meio excelente para produzir esta reflexão e expor aos alunos situações que apresentem
contradições. Às vezes os escolares não podem apropriar-se do conteúdo porque não se lhes
propõem uma única situação que tenha que resolverem para entender um tipo de tarefa, assim
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é necessário que os alunos determine os dados que condicionam a solução do problema para
depois encontrar a forma de raciocínio adequado. Nisto, a correspondência entre os fatos
concretos e a teoria ocupa um lugar principal, de modo que os alunos compreendam que os
fatos sem teoria não têm sentido, e que ao contrário, a teoria que não se apoia nos fatos, na
vida é limitada.
Algumas vezes os alunos mantém uma atitude de indisciplina na aula e não prestam atenção, o
que prejudica a assimilação consciente. O caráter da aprendizagem supõe a formação de
interesses cognitivos, os quais se interligam com o conteúdo a ensinar. p
Pois que os alunos participam conscientes na aula quando o conteúdo das disciplinas é
interessantes para eles. Isto depende, em grande medida do professor e do seu estilo de
trabalho.
A atividade cognitiva baseia-se no facto da psique ter um caráter activo, pois que só com a
participação dos alunos no processo de ensino, é possível que compreendam os conhecimentos
e o possam aplicar de forma criadora.
A atividade cognitiva abarca diferentes níveis, entre os quais os mais alto é aquele em que os
alunos trabalham independentemente, tanto na atividade intelectual como na manual; o nível
mais baixo é quando a atenção dos alunos não se mantém estável, não concentram a atenção
durante a explicação do professor.
A direção acertada do professor no processo de ensino permite encontrar meios e vias para
elevar a atividade cognitiva dos alunos.
Este princípio exigem, por parte do professor, dirigi-lo por o processo de ensino de maneira que
os conhecimentos perdurem na mente dos alunos. Pela relevante e importância da
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consolidação, estimada como elemento que se relaciona com todas as funções didáticas, tais
como: a apropriação de novos conhecimentos, a exercitação, aplicação e avaliação assim como
por fundamentar-se a irregularidades psicopedagógica constituição um elemento essencial da
aprendizagem dos alunos na apropriação dos conhecimentos, a exercitação, a aplicação e
avaliação assim como por fundamenta-se regularidades psico-pedagógica, este princípio
constitui um elemento essencial da aprendizagem.
Quanto mais consciente e viva seja a participação dos alunos na apropriação dos
conhecimentos, mais firmes e perduráveis se manterão esses conhecimentos. Ao explicar a
relação deste princípio com o princípio da percepção sensorial, podemos salientar que a sua
essência está dada em transmitir aos alunos ideias concretas mediante a utilização de distintos
meios de ensino. Portanto, se quando os alunos estudam determinados fenômenos ou objetos
podem perceber, é lógico que o conhecimento será mais duradouro.
Por outro lado, é incontestável que o conhecimento é mais profundo quando o material é
significativo para o aluno. Provou-se que quando uma pessoa considera algo importante não o
esquece ou demora mais a esquececê-lo, o processo de esquecimento relaciona-se com o
volume do material que se deve recordar, como demonstram investigações realizadas, a
quantidade de conhecimentos que se conservam depois de um determinado tempo,
encontram-se em relação e inversamente proporcional ao volume do material, depreende-se
que é importante dosificar o material de estudo.
Pela importância da consolidação dos conhecimentos e habilidades dos alunos, todo professor
deverá ter em conta:
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Relacionar o novo conteúdo com o já assimilado, com os quais têm conexão;
Destacar as ideias essenciais do conteúdo, dividir o conteúdo de modo que tenha uma extensão
lógica e assimilável;
Dar trabalhos independentes para que os alunos aplicam os seus conhecimentos e habilidades;
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Realizar uma boa seleção dos meios.
Conclusão
Após de termos terminado a nossa pesquisa que visa relatar sobre as características dos
princípios do ensino e sistemas de Princípios do ensino, chegamos à seguinte conclusão: Apesar
de os estudos que vêm sendo desenvolvidos por educadores sobre esses assuntos ainda serem
insuficientes, as exigências práticas requerem certos indicativos para orientação dos
professores em relação aos objetivos do ensino.Ter caráter científico e sistemático, ser
compreensível e possível de ser assimilado, a combinação desse princípio com o caráter
científico e sistemático, o professor deve dosar o grau de dificuldade, a fim de superar a
contradição entre as condições prévias e os objetivos. Periodicamente fazer um diagnóstico do
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nível de conhecimento e desenvolvimento dos alunos, analisando sistematicamente a
correspondência entre o volume de conhecimento e as condições do grupo de alunos, obtendo
aprimoramento e, principalmente, atualização dos conteúdos da matéria que leciona,
tornando-a, dessa forma, compreensíveis e assimiláveis pelos alunos. Assegurar a relação
conhecimento-prática. Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem. Garantir a solidez dos
conhecimentos. Levar à vinculação trabalho coletivo - particularidades individuais. O professor,
sem deixar de atentar para as características individuais de seus alunos, deve empenhar-se e
organizar-se para atender o interesse coletivo.
RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZENHA, Maria da Graça. 'Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro' (São Paulo: Ática, 1995).
LIBÂNEO, Jose Carlos. 'Didática.' (São Paulo: Cortez, 1994) FREIRE, Paulo. 'Pedagogia do
Oprimido.' 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo, Hoje). V. 21. 184 p.
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