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Prática Pedagógica I
Código A0014
Universidade Católica de Moçambique (UCM)
reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer
meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de
entidade editora (Universidade Católica de Moçambique – Centro de Ensino à Distância). O
não cumprimento desta advertência é passível a processos judiciais.
Elaborado por: Estevão Alculete L. de Araújo
Licenciado em Psicologia/Pedagogia,
Formador na CATMOZ-Beira
Colaborador e Docente do Centro de Ensino a Distância na Universidade Catolica de
Moçambique
Telefone: 23 32 64 05
Cell: 82 50 18 440
Moçambique
Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
Índice
Visão geral 1
Unidade N0 01-A0014 7
Unidade N0 02-A0014 9
Unidade N0 03-A0014 13
Sumário............................................................................................................................13
Exercícios.........................................................................Erro! Marcador não definido.
Unidade N0 04-A0014 16
Unidade N0 05-A0014 24
Unidade N0 06-A0014 29
Unidade N0 07-A0014 36
Unidade N0 08-A0014 42
Sumário............................................................................................................................42
Exercícios........................................................................................................................49
Unidade N0 09-A0014 50
Unidade N0 10-A0014 57
Unidade N0 11-A0014 61
Unidade N0 12-A0014 65
Unidade N0 13-A0014 70
Sumário............................................................................................................................70
Exercícios........................................................................................................................73
Unidade N0 14-A0014 74
Unidade N0 15-A0014 82
Unidade N0 16-A0014 84
Unidade N0 17-A0014 86
Unidade N0 18-A0014 92
Sumário............................................................................................................................92
Exercícios........................................................................................................................96
Unidade N0 19-A0014 97
Sumário..........................................................................................................................111
Exercícios......................................................................................................................116
Visão geral
Benvindo à Prática Pedagógica I
Caro estudante, bem-vindo às Práticas Pedagógicas. Esta
disciplina constitui uma importante introdução teórica ao
processo de ensino/aprendizagem levado a cabo pelos seus
principais actores: professores e alunos, permitindo-lhe a
familialização com as diferentes situações pedagógicas
decorrentes nas instituições de ensino. A cumplicidade
conceptual entre a visão de educação e o ensino praticado no
terreno real articula-se com a teorização da prática tida como um
importante recurso visando a (re)formulação constante das teorias
pessoais sobre o ensino.
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo das Práticas Pedagógicas I , deverá
ser capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos
uma lista de recursos adicionais para você explorar. Estes
recursos podem incluir livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer
comentários sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os
seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar
este curso / módulo.
Prática Pedagógica I 3
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes icones servem para identificar
diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar
uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa,
uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: o lado social, profissional e estudante, daí ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e
use ao máximo o tempo disponível nos finais de semana.
Lembre-se que é necessário elaborar um plano de estudo
individual, que inclui, a data, o dia, a hora, o que estudar, como
estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros).
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não
produz bons resultados, use métodos mais activos, procure
desenvolver suas competências mediante a resolução de
problemas específicos, estudos de caso, reflexão, etc.
O manual contém muita informação, algumas chaves, outras
complementares, daí ser importante saber filtrar e apresentar a
informação mais relevante. Use estas informações para a
resolução das exercícios, problemas e desenvolvimento de
actividades. A tomada de notas desempenha um papel muito
importante.
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um
plano de desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte
sobre os seus pontos fracos e fortes e perspectivas o seu
desenvolvimento.
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar,
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso.
Prática Pedagógica I 4
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra
situação, o material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida
(falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos,
contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai
o estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o
tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso
de problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser
contactado, numa fase posterior contacte o coordenador do curso
e se o problema for da natureza geral, contacte a direcção do
CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas
normais de expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir com todo o staff do
CED, neste período pode apresentar dúvidas, tratar questões
administrativas, entre outras.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta,
busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me
mutuamnte, reflictam sobre estratégias de superação, mas
produza de forma independente o seu próprio saber e desenvolva
suas competências.
Juntos na Educação à Distância, vencedo a distância.
Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do
curso) e o período presencial (20%). A avaliação do estudante é
regulamentada com base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por si desenvolvidos , durante o estudo
individual, concorrem para os 25% do cálculo da média de
frequência da cadeira.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e
concorrem para os 75% do cálculo da média de frequência da
cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60% , o que adicionado aos 40% da
média de frequência, determinam a nota final com a qual o
estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de: (a) admissão ao
exame, (b) nota de exame e, (c) conclusão do módulo.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2
(dois) testes escritos e 1 (um) exame escrito.
Não estão previstas quaisquer avaliação oral.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão
utilizadas como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações , os estudantes devem ter em
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a indicação das referências utilizadas, o respeito
pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
Consulte-os.
Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual.
Prática Pedagógica I 7
Unidade N0 01-A0014
Tema: Introdução às Práticas
Pedagógicas I
Introdução
Prezado estudante, seja bem-vindo à introdução às práticas
pedagógicas. O processo de ensino-aprendizagem engloba vários
aspectos relacionados directamente com a sala de aula mas
também aspectos ligados a boa promoção do ensino nas escolas.
Sumário
Falar de Práticas Pedagógicas é falar de uma orientação
pedagógica assente numa visão de educação que defendemos
e/ou perfilhamos. Genericamente, as Práticas Pedagógicas
afiguram-se como um suporte de experimentação do ensino.
Como tal, divergem as orientações que a suportam exactamente
pela existência de várias concepções de ensino:
transmissionismo/aplicassionismo, orientações de imitação
artesanal, orientações construtivistas, orientações
transformadoras de ensino etc.
Importa também salientar que cada área de conhecimento ou
disciplinar comporta um tipo específico de Práticas Pedagógicas,
sendo explorada usando recursos diversos de domínio.
Prática Pedagógica I 8
Exercícios
Unidade N0 02-A0014
Tema: Práticas Pedagógicas –
Ensino à distância
Introdução
O ensino à distância oferece uma oportunidade diferenciada para
o estabelecimento de novas e outras relações entre educador-
conhecimento- educando.
Sumário
O ensino à distância oferece uma oportunidade diferenciada para
o estabelecimento de novas e outras relações entre educador-
educando-conhecimento, bem como para a socialização do
conhecimento científico criado e trabalhado pela metodista. Cada
vez mais, as diferentes mídias, especialmente as com maior
capacidade de promover interacção entre seus usuários,
alimentam as formas de aprender e ensinar, assim como também
mudam os modos de organizar o conteúdo gerador das relações
dialógicas.
Exercícios
1. Qual é o novo contexto educacional do ensino presencial tradicional?
Sumário
A prática didático-pedagógica do ensino à distância, com o apoio
das mídias tradicionais e das mais avançadas tecnologias de
comunicação e informação, exige uma concepção específica da
prática docente assim como estratégias diferenciadas para o
desenvolvimento das relações de ensino-aprendizagem. A
flexibilidade oferecida pelo ensino à distância também é
especialmente importante para a promoção da educação contínua,
conforme as exigências da sociedade actual. A flexibilidade da
formação à distância pode ser a oportunidade necessária para
profissionais que desejem se aprimorar e que já estejam no
mercado de trabalho.
A autonomização e responsabilização no
ensino/aprendizagem reforçam o desenvolvimento de
competências e capacidades em momentos e tempos díspares
capitalizando-se, assim, os saberes construídos de uma forma
auto-dirigida dos estudantes.
Exercícios
Sumário
A escola desempenha um papel social na vida das comunidades.
Muitas vezes este papel é atribuído ao Estado, como entidade
macro da organização social, para este gerir as necessidades
educativas dos cidadãos. Libâneo, na sua exposição sobre a
gestão da escola escreve:
c) As organizações complexas
controlam e domesticam as forças
sociais. Elas codificam, centralizam.
Essa apropriação pela organização
da existência, sob todas as formas, é
realizada também pela destruição e
desintegração, destruindo as forças
que se opõem à sua expansão.
Auto-avaliação
Sumário
As instituições, a educação, a formação e a instrução
Exercícios
Sumário
O Ambiente físico da Escola
a) A orientação geográfica da
fenestração, especialmente das salas de aula e dos
espaços de maior permanência dos alunos, deve
privilegiar o quadrante Sudeste-Sul-Sudoeste;
b) As áreas das superfícies envidraçadas
devem ser calculadas de acordo com a zona
climática e as características da região e do local
onde a escola está implantada;
c) Devem reduzir-se ao mínimo as
aberturas de vãos a Norte, como forma de evitar
as perdas térmicas durante o Inverno e, a Poente,
para evitar a grande incidência solar durante o
Verão e o decorrente sobreaquecimento;
d) Os vãos envidraçados das salas de aula
devem ter protecções solares exteriores e
interiores. As protecções exteriores são do tipo
palas horizontais para Sul e verticais para
Nascente e Poente, ou outros elementos fixos,
semi-fixos ou amovíveis, que evitem a incidência
directa dos raios solares nos envidraçados a partir
da meiaestação (entre Março e Setembro). As
protecções interiores, do tipo cortinas reguláveis
e não opacas, destinam-se a evitar a incidência
solar directa nos planos de trabalho durante a
estação fria (entre Setembro e Março), altura em
que é desejável que o sol incida directamente nos
envidraçados, de forma a produzir o aquecimento
natural dos espaços interiores (sistema passivo de
ganho directo).
b) A dimensão da escola
Tipologia
Capacidade N.º Área Área
Máxim Bruta do
o Terre
de
no
de Construç
Alunos ão (m2)
(m2)
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade N0 07-A0014
Tema: O Sistema Nacional de
Educação
Introdução
O Sistema Nacional de Educação, desde 1983 aos nossos dias,
conheceu muitas fases de seu desenvolvimento. Compreender os
seus objectivos, princípios e níveis é a principal tarefa desta
unidade. Faremos um pequeno historial do SNE como forma de
ilucidar seus principais momentos na vida escolar moçambicana.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Sumário
Os Objectivos do Sistema Nacional de Educação
Exercícios
1. Identifique os princípios do Sistema Nacional de educação
moçambicano e explique-os por suas palavras.
2. Fale da lei 4/83, de 23 de Março e depois revista pela lei 6/92, de
6 de Maio: aponte as causas da sua implementação e mudança
e/ou revisão.
Auto-avaliação 3. Em que aspectos o SNE implementado em 1983 melhorou se
comparado com a reforma curricular de hoje?
Unidade N0 08-A0014
Tema: Os Subsistemas da educação
em Moçambique
Introdução
A Educação em Moçambique é constituída por vários
subsistemas, cada uma das quais correspondendo a uma
organização estratégica específica para a consecução das
finalidades e objectivos também específicos.
Sumário
Os subsistemas da educação em Moçambique: geral, técnico
profissional, educação de adultos, infantil e superior
A educação de adultos
Este tipo de educação destina-se às pessoas adultas e/ou jovens que,
por motivos e circunstâncias que não precisamos de especificar,
perderam a oportunidade de frequentar a escolarização normal.
Introdução
Padrões de
infra-estruturas
e de
equipamento
Salas de aulas definidos;
construídas, gestão dos
Novas trabalhos
escolas descentralizada
secundária ; definida
s apolítica de
construída 5.300 ESG e 1.600 formação de
s e salas de ESG2 professores de
aulas forma
existentes acelerada e
reabilitada com qualidae
s
O Ensino Técnico-Profissional
O Ensino Superior
Já se falava desta noção desde os anos 30 e resiste até aos nossos dias
devido ao valor estratégico que assume em todo o processo de
ensino/aprendizagem. Ser um professsor-investigador significa
conceber uma formação que “implica desenvolver competências para
investigar na, sobre e para a acção educativa e partilhar resultados e
processos com os outros, nomeadamente com os colegas.” (Campos,
2001)
Objectivos
Sumário
A organização do ensino por ciclos de formação
Idade 6 7 8 9 10 11 12
Classes 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
Ciclos 1º
2º
3º
Grau 1º 2
º
Expressar-se,
oralmente e pró
escrito, em
diferentes
Comunicaç Língua situações; ler e
ão e Portugues interpretar
Ciências mensagens
Sociais diversas; usar
alíngua como
meio de acesso à
ciência;
Participar em em
situações de
intercâmbio
sócio-cultural,
económico e
político;
manifestar
atitudes morais e
civicamente
correctas.
Comunicar
correctamente
em vários
Línguas contextos
Moçambicana oralmente e por
s-L1 escrito em
Português-L2 Línguas
Moçambicabican
as e na Língua
Portuguesa.
Applicar as
regras de
funcionamento
da língua e de
organização em
línguas
moçambicanas e
em língua
portuguesa de
forma criativa na
produção de
textos.
Ler e escrever
textos
necessários à sua
inserção e
participação na
vida social,
económica,
política e cultural
do país.
Interpretar e
analisar
diferentes tipos
de textos.
Avaliar a
relevância da
necessidade de
entre as pessoas.
Manifestar uma
atitude positiva
em relação ás
línguas e culturas
moçambicanas.
Respeitar a
diversidade
linguística e
cultural do país e
do mundo
Língua Conhecer o
Inglesa vocabulário
essencial para a
comunicação em
diferentes
situações
Reconhecer o
passado;
Ciências
compreender o
Sociais
processo; situar os
(História, acontecimentos
Geografia e no espaço e no
Educação tempo; conhecer e
Moral e localizar os
Cívica) aspectos físico-
geográfico e
económicos do
país, do
continente e do
mundo;
reconhecer os
sues direitos e
deveres;
Respeitar os
direitos e crenças
dos outros;
Manifestar
atitudes de
torerância e de
solidariedade.
Ofícios Costurar,
cozinhar, bordar,
Actividades
esculpir, fazer
Práticas e
jardins e hortas,
Tecnológicas
plantar árvores,
construir objecots
utilitários, realizar
actividades agro-
pecuárias e
piscatórias.
Educação Observar,
visual descobrir,
expressar-se
através da
imagem,
imaginar, criar,
desenhar, pintar,
modelar, picotar,
recortar, colar,
concretizar ideias,
estruturar um
elemento, fazer
coonstrução,
traçar.
Educação Praticar
Física actividades
físicas, jogos
tradicionais e
desportivas
Resumo
Os ciclos de formação correspondem a unidades de aprendizagem no
Sistema Nacional de Educação. A sua finalidade última incere-se no
âmbito de flexibilização do processo de ensino/aprendizagem, de tal
forma que os conteúdos, competências e habilidades sejam
concebidas e abordadas de uma forma integral e preparando os alunos
para a vida.
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade N0 10-A0014
Tema: Plano curricular – estrutura e
organização
Introdução
O funcionamento das escolas depende da instauração de um currículo
que abrange as aspirações educativas dos alunos em particular e da
comunidade em geral. A presente unidade procura abordar a
construção estrutural e a maneira de como o currículo é organizado
para responder a tais aspirações.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Sumário
Planos curriculares: estrutura e organização
2 – Selecção de conteúdo
4 – Avaliação
Exercícios
Sumário
Órgãos de gestão escolar
a) Director
b) Director – Adjunto
c) Sector Administrativo
Conselho Pedagógico-Administrativo
Director Pedagógico:
Exercícios
Auto-avaliação
Unidade N0 12-A0013
Tema: Planificação do sistema
educacional
Introdução
A planificação envolve a projeção do futuro e as maneiras
eficazes para concretizá-lo.
No fundo é um projecto que antevém o futuro tomando como
ponto de partida o passado e o presente para tomar decisões
adequadas mediante um conjunto de alternativas. Nesta Unidade
abordar-se-á a palnificação educacional ao nível geral, olhando
para aspectos que a compõem.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Sumário
Planificação do sistema educacional
A variável política
Variável Filosófica
Sumário
A planificação do currículo escolar
Sistematização da informação
Exercícios
Sumário
Administração escolar ou educacional
Conceito e delimitação
Administração Escolar (A.E.) é o estudo da organização e do
funcionamento de uma escola ou de um sistema escolar, de
acordo
com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da
Política de Educação e aos requisitos da moderna Pedagogia. É
uma
parte da administração pública, especializada, referindo-se,
também, a empreendimentos particulares, visto que várias
instituições
mantêm estabelecimentos de diferentes graus de ensino e em
cada um deles são aplicados os mesmos princípios
administrativos.
Vimos que a Administração tem por finalidades conseguir
alguma coisa feita com economia de tempo etc. Em A.E., o
objectivo é
educar as crianças, os jovens e até mesmo os adultos. É tarefa
diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve
elementos humanos e materiais, sem comparação possível com
os da indústria. A A.E. é um meio para alcançar o fim e não um
fim
em si. Não devemos exagerar a importância da técnica, atitude
muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo
em
seu emprego pode levar um novato a considerá-la como
principal. Ela deve favorecer a obtenção de melhores resultados,
sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração
pública, serviço a que chamaríamos “básico”, porque da
educação
do povo advêm todas as melhorias sociais e económicas. Ela
envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a
colectividade e até os próprios interesses nacionais.
Para conceituá-la e delimitar seu campo de acção, usaremos o
conceito aprovado pelo 1º Simpósio de A.E., realizado em São
Paulo, na Faculdade (Fa) de Filosofia (Fi) da Universidade de
São Paulo (U.S.P.), em Fevereiro de 1961:
“ A Administração Escolar supõe uma filosofia e uma política
directoras preestabelecidas; consiste no complexo de processos
criadores de condições adequadas às actividades dos grupos que
operam em divisão de trabalho; visa a unidade e a economia de
acção, bem como o progresso do empreendimento. O complexo
de processos engloba as actividades específicas – planejamento,
organização, assistência à execução (gerência), avaliação dos
resultados (medidas), prestação de contas (relatório), e se aplica a
todos os sectores da empresa: pessoal, material, serviços,
financiamento.
O professor José Querino Ribeiro, catedrático da Fa Fi da
U.S.P., que chefiou o Grupo II do Simpósio, definira A.E. como
“o
complexo de processos cientificamente determinados que,
atendendo a certa Filosofia e a certa Política da Educação,
desenvolvemse
antes, durante e depois das actividades escolares, para garantir
unidade e economia”.
O padre António da Silva Ferreira, professor da Fa Fi de
Lorena (São Paulo), modificou um pouco essa definição: “é o
estudo
científico dos processos que se desenvolvem antes, durante e
depois das actividades escolares e que sejam mais aptos para
garantir
a consecução dos objectivos educacionais da Escola, com
unidade e economia”.
Ayres Bello diz que “A.E. é um ramo da Ciência Administrativa,
tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e processos
mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um
sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e objectivos
visados
pelo trabalho educativo”.
Em resumo, a A.E. deve facilitar a tarefa educativa,
proporcionando todas aquelas medidas indicadas como eficientes.
Vimos que a A.E. “supõe” uma Filosofia e sabemos que a
Pedagogia é considerada a aplicação prática de seus princípios.
De
Houvre afirma que a Pedagogia é “a pedra de toque não só da
Psicologia, senão de toda a Filosofia, valendo os sistemas
educacionais o que valem as concepções do homem e da vida,
perfilhadas por seus autores”. (Philosophie Pédagogique, XVII).
Assim vemos, na história dos povos, variar a educação de acordo
com a filosofia que aí predomina. A Sociologia e outras ciências
educacionais, com a Filosofia, determinam o objectivo. Esse deve
traduzir o ideal do povo e cabe à A.E. a tarefa de realizá-lo.
“Supõe”, também, uma política de educação. Os problemas da
colectividade são considerados pelos governantes através do
prisma
dos princípios filosóficos sociais dominantes em suas
agremiações políticas. Nem sempre, porém, os eleitos podem ser
considerados como representantes da maioria, já que a grande
maioria não se manifesta, não vota, e quando o faz é visando ao
próprio interesse. Além disso, há diferença representativa no voto
de um pai de muitos filhos e o de um solteiro; o primeiro
representa o pensar de muitos, mas, numericamente, vale tanto
quanto o outro, cujos pontos de vista não podem ser os mesmos,
já
que não enfrenta os problemas de família.
Marcel Demongeot (Le meilleur Regime Plítique Selon Saint
Thomas) confirma que os regimes políticos variam de acordo
com o
ideal que os inspira. A influência política se faz sentir na
elaboração das leis. Por exemplo: a abertura de novas escolas é
determinada por Lei, cabendo ao Poder Executivo a parte
administrativa.
A A.E. sofre a influência de outras ciências relacionadas com a
educação, tais como Psicologia, Pedagogia, História da
Educação.
Sociologia Educacional, Estatística, Higiene Escolar. Daí a razão
de muitas determinações, quanto à capacidade das salas de aulas,
matrículas, iluminação, e tantas outras exigências que visam a
obtenção de resultados sempre melhores, sem perda de recursos
materiais e humanos, acompanhando as modificações sociais e
científicas, empregando a técnica mais aconselhada em cada
caso.
Como em qualquer outra Administração, seus objectivos devem
ser bem definidos e alcançados em sua essência, embora um ou
outro pormenor de menor importância possa escapar.
A principal preocupação da A.E., hoje em dia, é educar para a
vida. Dewey escreveu que “a educação não é tanto a preparação
para
a vida senão a própria vida; na escola a criança deve viver e não
estudar a vida”. Para isso, precisamos deixar de lado a instrução
verbalística, livresca, que exige decoração e conserva o aluno
como uma estátua na carteira, sem liberdade para falar ou
perguntar o
que interessa. Hoje, fala-se mais em educar em vez de instruir
somente. Tem-se por objectivo formar a personalidade, dando ao
aluno o domínio de si mesmo, hábitos sadios, consciência de seus
deveres e direitos, integrando-o no meio social em que irá viver;
enfim, formar-lhe o carácter.
A A.E. dirige os Sistemas Escolares, isto é, o conjunto de escolas
que promovem a educação no país ou em um Município. É
responsável pelo êxito do desenvolvimento do programa de acção
e, põe isso, deve ter em seu corpo social pessoas competentes
que ocuparão os cargos executivos: ministros, inspectores,
directores. Se qualquer empresa precisa de bons administradores,
muito
maior cuidado deve ter a A.E. Não basta ser pessoa culta; precisa
estar actualizada em problemas educacionais e ter capacidade
para dar à Administração a necessária flexibilidade, de modo a
satisfazer todos os interesses em jogo.
Quem primeiro usou o nome de Administração Escolar foi
Compayré, em 1892, quando escreveu seu livro sobre a
Educação em
França – Pedagogie Pratique et Administration Scolaire. Só no
início deste século XX começaram a aparecer nos Estados
Unidos
os primeiros estudiosos do problema, procurando aplicar ao
ensino a doutrina de Fayol. Actualmente, a maioria das obras
conhecidas nos vêm dela e, entre os que se dedicaram ao assunto,
destacaremos Jesse Sears, professor da Universidade de
Stanford, o primeiro a formular princípios para a nova ciência,
adoptando os cinco elementos de Fayol mudando, apenas,
previsão
por planejamento, nome mais adequado.
Elementos da administração escolar:
No Simpósio de A.E., anteriormente citado, sugeriu-se uma nova
orientação quanto aos elementos da A.E., que deve ser adoptada
entre nós: 1º Planejamento; 2º Organização; 3º Assistência à
execução; 4º A avaliação dos resultados; 5º Relatório. Uma
rápida
referência a cada um, já que no decorrer do programa trataremos
detalhadamente deles, com todos os assuntos devidamente
especificados, dentro dessa divisão:
1º Planejamento – É o estudo que se faz sobre o problema a
resolver. Primeiro deve-se ter em vista o objectivo; conhecer o
meio
onde se vai trabalhar; fazer levantamento dos dados elucidativos,
estudá-los, separá-los, compará-los, examiná-los enfim, de todos
os modos, para que fique bem conhecido e possa ser indicada
uma solução. De acordo com esses dados, elaboram-se os
primeiros
planos ou anteprojectos, que serão discutidos, estudados em
todos seus aspectos, modificados se necessário, até se encontrar o
plano definitivo. É uma fase demorada, mas não podemos tomar
decisões apressadas ou improvisar em matéria de tal relevância.
Geralmente, em Administração Pública, esse plano definitivo é
submetido a aprovação da Assembleia que o transforma em lei,
de
acordo com os objectivos preestabelecidos.
2º Organização – É a parte de estruturação, como em qualquer
empresa. Estruturação de órgãos administrativos necessários ao
serviço, localizando-os de acordo com o sector; provimento dos
cargos com pessoal competente; compra de material didáctico,
material de consumo, mobiliário etc. regulamentação das
atribuições da cada um, obedecendo ao princípio de ordem (cada
um em
sua função) e estabelecendo as inter-relações, bem como
definição de responsabilidades; elaboração de um regimento
interno. A
Administração deve seleccionar o pessoal, segundo um critério
de investidura, remoção, aposentação, remuneração, concursos,
etc.
Cuidará das instalações, prédio com modernos requisitos,
equipamento, material padronizado, tendo em vista sua
estilização,
aquisição, estocagem, distribuição e conservação, reparação,
preço de custo. Serão instalados e supridos os serviços
administrativos
propriamente ditos, como secretaria, arquivo, cooperativa,
orientação educacional, transporte, lanche. Deve contar com um
capital
ou crédito equivalente, além de uma reserva para as
eventualidades, custeio e imprevistos.
3º Assistência à execução – É o Comando. Foi adoptada essa
denominação porque o Director não deve ser apenas um
indivíduo
que dá ordens. Ele deve dar toda a assistência a seus auxiliares,
para que possam executar bem suas tarefas. Para isso, deverá
fazer
a verificação prévia das condições em que tudo se acha, antes do
início dos trabalhos, evitando que qualquer falha possa
prejudicálos.
Deve executar o comando no sentido de ordenar e ser obedecido.
Suas ordens devem ser claras, justas, exequíveis e legais.
Precisa orientar, através dos responsáveis, a maneira de
execução. Respeitar o princípio iniciativa que favorece a
estimulação e,
sobretudo, coordenar os esforços dos vários elementos que
formam o corpo social da estrutura, para esforços em sentidos
contrários
não anulem a obra educativa.
4º Avaliação de resultados – A A.E. precisa conhecer se o plano
está ou não dando resultado e essa avaliação não se mede em
dinheiro, como nas empresas comerciais, mas por medidas
quantitativas e qualitativas. As mediadas quantitativas referem-se
aos
dados de matrícula, frequência, tempo gasto, aproveitamento
escolar, despesas feitas. As qualitativas são avaliadas pela
apreciação
do grau de maior ou menor prestígio de que goza a escola, pela
integração da mesma no meio social, se satisfaz ou não as suas
necessidades, como é geralmente aceite o seu objectivo, como se
executam as suas tarefas. No aproveitamento escolar, começa-se
a
adoptar a avaliação por “conceitos”, também medidas
qualitativas.
5º Relatório – Será feito no fim de cada ano, com a apresentação
de resultados, ao mesmo tempo que fará uma análise crítica dos
factos, indicando onde e por que falharam as previsões,
terminando com sugestões que possam ser as mais indicadas no
saneamento das falhas porventura existentes.
Administração escolar e Leis:
Embora matéria de Direito, precisamos conhecer um pouco a
hierarquia das Leis, pois muitas vezes surgem casos que a A.E.
precisa resolver e nem todas as leis têm a mesma autoridade.
A Lei fundamental de uma Nação é a Constituição. Ela define
sua organização política, estabelece os direitos do homem e do
cidadão, determina o que é da competência do Estado. Quando há
competências para o Estado e havendo Municípios legislando
sobre o mesmo assunto, a lei que prevalece é a do Estado. Esta
prevalece sobre a municipal, de tal modo que, Municípios, em
suas
leis, não podem inserir dispositivos que contrariem uma lei do
Estado. Só quando o assunto é de competência exclusiva dos
Municípios, podem legislar livremente. Em matéria do ensino por
exemplo, a Lei do Sistema Nacional de Educação (S.N.E) no
caso de Moçambique, estando esta, coberta pela Constituição,
deve ser observada por todos os Municípios. Portanto, os
Municípios
não devem desprezar a Lei Fundamental, sob pena de
inconstitucionalidade.
Exercícios
Sumário
Tipos e conceito de administração
escolar
- José Querino Ribeiro: A.E. é complexo de processos
cientificamente determinados que, atendendo a certa
Filosofia e a certa Política da Educação, desenvolvem-se
antes, durante e depois das actividades escolares para
garantir unidade e economia.
- António da Silva Ferreira: A.E. é o estudo cientifico dos
processos que se desenvolvem antes, durante e depois das
actividades escolares, e que sejam mais aptos para garantir
a consecução dos objectivos educacionais da Escola, com
unidade e economia.
- Aires Bello: A.E. é um ramo da Ciência Administrativa,
tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e
processos mais eficientes e práticos de se organizar e
administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem
aos ideais e objectivos visados pelo trabalho educativo. Em
resumo: a A.E. deve facilitar a tarefa educativa,
proporcionando todas aquelas medidas indicadas como
eficientes.
- Segundo Marcel Demongeot: A.E. sofre a influência de
outras ciências relacionadas com a educação, tais como
Psicologia, Pedagogia, História da Educação, Sociologia
Educacional,Estatistica,Higiene escolar
Exercícios
Sumário
Tarefa actual da Administração
Escolar
A principal preocupação da A.E., hoje em dia, é educar para
a vida.
- Dewey escreveu que “a educação não é tanto a
preparação para a vida senão a própria vida; na escola, a
criança deve viver e não estudar a vida”. Para isso,
precisamos deixar de lado a instrução verbalista, livresca,
que exige decoração e conserva o aluno como uma estátua
na carteira, sem liberdade para falar ou perguntar o que
interessa. Hoje, fala-se mais em educar em vez de instruir
somente.
A A.E. dirige Sistemas Escolares, isto é, o conjunto de
escolas que promovem a educação no país ou numa
província ou num município.
A A.E. é responsável pelo êxito do desenvolvimento do
programa de acção e, por isso, deve ter no seu corpo social
pessoas competentes que ocuparão os cargos executivos:
ministros, inspectores, directores.
Não basta ser uma pessoa culta; é preciso estar actualizado
em problemas educacionais e ter capacidades para dar à
Administração a necessária flexibilidade, de modo a
satisfazer todos os interesses em jogo.
- João Formosinho: A tarefa actual da A.E. é, portanto,
interpretar as finalidades e objectivos educacionais e
transformá-los em acção organizacional, através do
planeamento, organização, direcção e controle, interpretar
e compreender os fenómenos e comportamentos que
ocorrem dentro das organizações educativas,
nomeadamente o poder, a tecnologia, a comunicação, a
participação e a inovação.
Exercícios
Sumário
Espaços Específicos da Escola
Exercícios
Sumário
Instalações Sanitárias na Escola
Exercícios
Auto-avaliação
2. Como é que devem estar equipados os sanitários dos alunos?
Sumário
Átrios e Circulações Escolares
Sumário
Segurança dos Edifícios e Recintos
Escolares
Os edifícios e os recintos escolares devem ser concebidos e
construídos tendo em atenção as condições e os tempos de
evacuação face a eventuais situações de incêndio, de risco
iminente ou de pânico. Para garantia da segurança contra
incêndio em edifícios escolares deve atenderse às exigências do
regulamento de segurança contra incêndio em edifícios escolares:
Exercícios
Sumário
As Relações de Produção na Escola
Objectivos
Sumário
O conceito de supervisão
“ (…) o termo supervisão [começa] a ser usado entre nós como
alternativa à designação de ´orientação da prática pedagógica.´
(Alarcão e Tavares, 1987: 03)
Supervisor Formando
Supervisor Formando
Exercícios
.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Sumário
Preparação do Relatório de Práticas Pedagogicas.
Exercícios
Objectivos
Sumário
inserir:
- Conclusão
- Apendices;
- Anexos;
- Bibliografia final.
Relatório de Práticas Pedagógicas
No fim do módulo ou cadeira de práticas pedagógicas os
estudantes devem elaborar um relatório no qual devem constar
todos aspectos achados relevantes observados sobre o bom ou
mau funcionamento da escola. Portanto, a que ter em conta que
este relatório não é para julgar visto que, muitas escolas
funcionam de acordo com a realidade moçambicana e sobretudo
em função dos recursos disponíveis. No entanto, é para fazer
análises críticas sobre todos aspectos apreendidos em didácticas e
gestão escolar sobre o funcionamento de uma escola. Depois de
análises críticas devem ser avançadas propostas de correção com
vista a melhorar os aspectos negativos observados.
Título;
Identificação do aluno e data;
Objectivo(s): deve ser definido de
acordo com o tema;
Descrição fisico-geografica da escola;
Recolha de dados (tipo de escola,
numero de alunos, professors, numero
de salas de aulas, etc;
Tratamento de dados e cálculos (se
necessário);
Conclusão.
Discussão.
Práticas Pedagógicas I:
1. Descrição Fisica:
2. Área Pedagógica:
a) Avaliação escrita;
b) Trabalho de investigação e
c) Participação directa das aulas.
Descrição Física:
2. Área Pedagógica:
Exercícios
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVA, Adejaira Leite da; FREITAS, Katia Siqueira; SANTOS,
Carmen Luciana; MENDONÇA, Daelcio, Ferreira &
NASCIMENTO, Jaqueline. Autonomia Pedagógica e
administrativa da escola pública. Gestão em acção, salvador, v,
6, n.1, p.43-62, 2003.