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ii
Agradecimentos
iii
Índice
Visão geral 1
Benvindo ao Módulo de Didáctica Geral .......................................................................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 2
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 4
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 6
Avaliação ........................................................................................................................... 7
Introdução................................................................................................................................. .31
iv
TEMA II: O papel da didáctica na formação do professor Erro! Marcador não definido.
Introdução............................................................................................................................................ 34
Sumário .................................................................................................................................................35
Exercicio de auto - avaliação.................................................................................................................37
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. A formação de professores inicial e continuada – o professor reflexivo
.............................................................................................................................................. 38
Introdução............................................................................................................................ 38
Sumário……………………………………………………………………………………………………………………………….39
Exercícios de auto - avalição............................................................................................. .43
Sumário……………………………………………………………………………………………………………………………….44
Exercícios de auto - avaliação .................................................................................................. 48
Sumário .................................................................................................................................... 51
Exercícios de auto - avaliação .................................................................................................. 54
UNIDADE TEMÁTICA 3.2. Niveis de Planificação do PEA Tipos de Planejamentos .................. 55
Introdução ................................................................................................................................ 55
Sumário .................................................................................................................................... 56
Exercícios de auto-avaliação .................................................................................................... 57
UNIDADE TEMÁTICA 3.3.Componentes de Planificação e de PEA .......................................... 58
Introdução ............................................................................................................................... 58
Sumário.................................................................................................................................................60
Introdução ............................................................................................................................................71
Sumário............................................................................................................................................... 72
v
UNIDADE Temática - 3.5 Objectivos .....................................................................................................71
Introdução ............................................................................................................................................71
Introdução ............................................................................................................................................80
Sumário.............................................................................................................................................. 81
Introdução ....................................................................................................................................... 90
Sumário ............................................................................................................................................ 91
Bibliográfia......................................................................................................................................... 111
vi
Visão geral
Objectivos do Módulo
1
Analisar as diferentes formas de avalição do PEA
Classificar os diferentes recursos e meios didácticos.
Distinguir os diferentes tipos de didácticas.
Relacionar a Didáctica com outras ciências.
Objectivos
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
2
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
3
Habilidades de estudo
4
tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso
(chama-se descanso à mudança de actividades). Ou seja que
durante o intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos
das actividades obrigatórias.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
5
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais/virtuais são um momento em que você,
caro estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com
staff do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do
ISCED indigitada para acompanhar as sua sessões
presenciais/virtuais. Neste período pode apresentar dúvidas, tratar
assuntos de natureza pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é de muita importância, na
medida em que permite-lhe situar, em termos do grau de
aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta maneira
ficará a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas.
Desenvolver hábito de debater assuntos relacionados com os
conteúdos programáticos, constantes nos diferentes temas e
unidade temática, no módulo.
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
6
autor, sem o citar é considerada plágio. A honestidade, humildade
científica e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
7
\\\
Caro estudante, na presente unidade temática iremos nos debruçar em torno de quatro
(5) itens fundamentais sobre a Didáctica como forma de Conhecimento, como são
apresentados a seguir:
Por isso, apelamos ao caro estudante, para que desenvolva uma postura diferente na
construção do conhecimento.
Seja bem-vindo!
9
\\\
Introdução
Sumário
Presado estudante Você se lembra de como seus professores lhe ensinavam as lições?
A palavra Didática deriva da expressão grega (didaktiké), que se traduz como arte ou técnica de
ensinar. Durante muito tempo, seu conceito ficou restrito ao acto de ensinar, mas, nos dias de
hoje, os estudos dessa área interligam o acto de ensinar ao acto de aprender, ou seja,
preocupam-se em desenvolver teorias e práticas, buscando subsidiar e orientar a actuação dos
professores para a eficácia do processo de ensino e de aprendizagem.
10
\\\
Portanto, a didática não é uma ciência isolada ou solitária mas ela resulta de um conjunto de
disciplinas que servem de pilares da pedagogia. A didática por si só tem sido o ramo principal do
estudo da pedagogia. Todavia, pela sua aplicabilidade no processo de ensino e aprendizagem
vários autores definem a didática segundo a sua sua visão na sua aplicação.
11
\\\
Para Libaneo (1994, p.52) a didática investiga as condições e formas que vigoram no
ensino e, ao mesmo tempo, os factores reais (sociais, políticos, culturais,
psicossociais) condicionantes entre a docência e a aprendizagem.
Segundo Piletti (2008, p.42), a didática estuda a técnica de ensino em todos seus
aspectos práticos e operacionais. Portanto, ela é técnica de estimular, dirigir e
encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formação do homem.
Sintizando
Exercícios de auto-avaliação
a- LIBÂNEO.
b- ALVITE.
c- Aristotiles.
d- João Comênio
Resposta:
12
\\\
Introdução
Pretende-se nesta unidade temática debater entorno da história da Didáctica que esta
relacionada ao aparecimento do ensino – no decorrer do planejamento e intencional.
13
\\\
Sumário
Estudos realizados por Haydt (2006) e Libâneo (1994-2002) revelam que a história da
Didática está relacionada ao aparecimento do ensino – no decorrer do desenvolvimento
da sociedade, da produção e das Ciências – como uma actividade planeficada e
intencional, destinada à instrução.
Foi no século XVII que a Didática emergiu formalmente como uma área de conhecimento
que visa à investigação da ligação entre ensino e aprendizagem. Nesse século, João Amós
Comênio (1592-1670) escreveu a primeira obra clássica sobre Didática, A Didática
Magna, a qual é uma de suas obras mais expressivas.
14
\\\
Suas ideias foram fórmuladas numa época em que surgiram novidades no campo
da Filosofia e das Ciências e grandes transformações nas técnicas de produção se
iniciaram. Nesse contexto, Comênio desenvolveu ideias avançadas para a prática
educativa nas escolas, opondo-se às ideias conservadoras da nobreza e do clero.
Ao referimos a
história da Didáctica,
encontramos ideias
de ensinar por
“instinto”, ou por
aquilo que a cultura
nos impõe a
aprender e a pratica
de uma epoca.
Voltaremos ainda da
história.
15
\\\
conhecimentos pedagógicos.
16
\\\
- Não apenas uma extensão do lar, mas inspira-se no ambiente familiar, (atmosfera de segurança e
afeto);
- O amor é a plenitude da Educação: só o amor tem força salvadora capaz de levar o homem à plena
realização moral.
- Na visão de Pestalozzi, a criança se desenvolve de dentro para fora.
- Um dos cuidados principais do professor deve ser o de respeitar os estágios de desenvolvimento
pelos quais a criança passa.
O Método de Pestalozzi:
- Do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo, do conhecido para o novo e do concreto
para o abstrato, o ideal é “aprender fazendo”;
- O processo educativo deve englobar três dimensões humanas para uma formação também tripla:
intelectual, física e moral;
- O método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número
(posteriormente, a linguagem);
17
\\\
O mestre deve educar o aluno baseado nas suas motivações naturais. "Logo que nos
tornamos conscientes de nossas sensações, estamos inclinados a procurar ou evitar os
objectos.
Método
Essencialmente o mestre deve educar o aluno para ser um homem, usando a estrutura
provida pelo desenvolvimento natural do aluno, enquanto ao mesmo tempo mantendo
em mente o contexto social no qual o aluno eventualmente será um membro. Isto
somente pode ser conseguido em um ambiente muito bem controlado.
As mães deveriam amamentar e fortificar o corpo de suas crianças por meio de testes
severos de força física e resistência. Seu método de educação era o de retardar o
crescimento intelectual: ele demandava a criança demonstrar seus próprio interesse em
um assunto e fazer suas próprias perguntas; no estágio da puberdade, no entanto, a
sensibilidade do jovem deveria ser educada. O adolescente aceitaria com confiança um
contrato livre e recíproco de amizade com seu mestre, que poderia então ajudá-lo a
descobrir as alegrias da religião e as dificuldade de lidar com a sociedade.
O ambiente em que o aluno vive deve ser tal que não haja nenhuma restrição física que
não venha do próprio aluno, e depois que desenvolve cognitivamente, até os 15 anos
não deveria haver qualquer restrição moral em seu ambiente. O objetivo é que o aluno
desenvolva plenamente seu Eu natural. Obviamente, uma tal educação só seria possível
se o aluno fosse totalmente isolado da sociedade e não tivesse contacto social, senão
com seu mestre.
18
\\\
19
\\\
Estudos revelam que Rousseau não colocou suas ideias em prática e nem elaborou
uma teoria de ensino. Essa tarefa foi realizada por outro grande nome da Didática, o
pedagogo João Henrique Pestalozzi (1746-1827), que trabalhou na educação de crianças
pobres, em instituições que ele próprio dirigiu. Atribuía grande importância ao ensino
como meio de educação e desenvolvimento das capacidades humanas, cultivando o
sentimento, a mente e o caráter.
O método de ensino elaborado por Pestalozzi (apud HAYDT, 2006, p. 19) trouxe à
educação intelectual vários aspectos inovadores: esta inovacao foram resumidos em
principios educacionais como :
O estabelecimento de uma relação de amor e respeito mútuos entre professor e
aluno.
O professor deve respeitar a individualidade do aluno.
A finalidade da educação é favorecer o desenvolvimento físico, intelectual e
moral.
O objectivo do ensino não é a exposição dogmática e a memorização, mas sim o
desenvolvimento das capacidades intelectuais do aluno
20
\\\
Para Hebart (apud LIBÂNEO, 1994), a actividade educativa deve orientar o homem para
querer bem, possibilitando que aprenda a comandar a si próprio.
O método de ensino do professor têm a função de introduzir ideias correctas na mente
dos alunos e de provocar-lhes a acumulação de ideias. Assim determinou quatro passos
didáticos que deveriam ser rigorosamente seguidos pelo professor:
A preparação e a apresentação da matéria de forma clara e completa, às quais
denominou clareza.
A associação entre as ideias antigas e as novas.
A sistematização dos conhecimentos, tendo em vista a generalização A aplicação do
uso dos conhecimentos adquiridos por meio de exercícios, denominado de método.
. Com isso, a aprendizagem torna-se mecânica, automática, desprovida de
mobilização da actividade mental, ou seja, da reflexão e do pensamento independente e
criativo dos alunos (LIBÂNEO, 1994).
Ensino- são acções meios e condições para a realização intencional da instrução. É
importante vincar a intencionalidade de quem ensina, isto é dos objectivos, dos meios,
dos conteúdos e das condições da sua realização.
Instrução- Formação e desenvolvimento intelectual mediante domínio de um
determinado corpo de conhecimentos.
Sintetizando
21
\\\
22
\\\
Introdução
Ao iniciar esta unidade , vamos abordar sobre a didáctica instumental, que e concebida
por conhecimentos técnicos e para a didáctica fundamental são quelas que analisam as
prácticas pedagogicas no processo de ensino. Também iremos reflectir entorno das
prepectivas didáctica.
Sumário
23
\\\
Ora vejamos a:
Abordagem humanista: a didática têm como centro a dimensão humana no
processo ensino-aprendizagem, preocupando-se, poís, com a aquisição de actitudes
como empatía, calor humano, etc. Considera a relação interpessoal como centro do
processo ensino-aprendizagem.
(CANDAU, 1984 apud CANDAU, 2002, p.15), explica que a Didática fundamental é
aquela que analisa as boas prática pedagógica e seus determinantes, aprofundando
algumas questões tais como: “a natureza do saber escolar, a relação escola e sociedade,
a competência do professor e suas dimensões”.
Abordagens Metodológicas
A história da Pedagógia é longa, remonta da Grécia; era papel dos escravos acompanhar
as crianças dos senhores aos locais de instrução, aos poucos essa actividade deixou de
ser do escravo e passou a ser de um profissional a que hoje chamamos de pedagogo.
Etimologicamente, pai, paidós=crianças, agein=conduzir; logo= ciência, assim a
Pedagógia significa ciência para a condução das Crianças, Piletti (1990).
24
\\\
Sintetizando
25
\\\
Exercícios de auto-avaliação
26
\\\
Introdução
Nesta unidade pretendemos discutir alguns conceitos básicos para melhor compreensão da
Pedagogia, a esses conceitos basilares aqui denominamos categorias pedagógicas. Vamos nos
deter essencialmente em três categorias: Educação, Ensino e Instrução, também vamos
procurar compreender as actuais exigências de trabalho docente e discente na escola.
Sumário
Didática Inter/Multicultural
A perspectiva do multi/interculturalismo, é uma expressão contemporânea que
respossanbilizasse pelas actuais exigências de trabalho docente e discente. Onde os
espaços escolares encontra – se com uma prática da didáctica monocultural. Dentro da
perspectiva multi/intercultural de didática pode-se afirmar que há um novo desafio que
envolve acção dos professores na sua prática como docente..
Segundo Candau (2002, p.51-52), “urge ampliar este enfoque e considerar a
educação intercultural como um princípio orientador, teórica e práticamente, dos
sistemas educacionais na sua globalidade (...) a desconexão entre a cultura escolar e a
cultura social de referência dos alunos e alunas têm sido últimamente denunciada por
inúmeros autores e evidênciada por diversas pesquisas”.
27
\\\
O que é educação?
Caro estudante, não espere resposta taxativa desta categoria a essa questão, poís o
conceito é bastante complexo na sua definição. Várias são as definições que são
apresentadas pelos autores, elas diferem em função das escolas, do contexto, da época
que influênciam o pensamento de cada autor, aliás se o estudante se quiser
compreender melhor a complexidade deste termo, pega numa caneta e um bloco,
pergunta a pelo menos dez pessoas de diferentes estatutos e se possível de diferentes
contextos pergunte o que eles entendem por educação; verás que as respostas
apontam para ângulos distintos, não obstante existirá algumas semelhanças nos
depoimentos fornecidos.
Em função desta complexidade, Brandão (2007), escreveu num dos subtítulos sua obra,
educação ou educações? Para ele a educação existe nas representações dos indivíduos,
na vivência de cada povo, daí que é difícil termos uma visão uniforme de educação
porque ela é fruto das relações sociais e culturais de um determinado povo, região ou
comunidade.
A palavra educação têm sido utilizada, ao longo do tempo, com dois sentidos: Social e
individual.Do ponto de vista social, é a acção que as gerações adultas exercem sobre
gerações jovens, orientando sua conduta, por meio da transmissão do conjunto de
conhecimento, normas, valores, crenças, usos e constumes aceites pelo grupo social.
Nesse sentido, o termo educação tem sua origem no verbo latino educare, que significa
a acção de formar, insttruir, guiar. Esse verbo espressa, portanto, a ídeia de que a
28
\\\
Não pretendemos esgotar com a discussão desta temática neste espaço, sugerimos,
para aprofundar a discussão em educação, a leitura das obras de Carlos Rodriques
Brandão (2007), O que é Educação e a de Carlos Libâneo (2005) Pedagógia e Pedagogos
para quê? De recordar que a educação para Brandão (2007), acontece tanto na escola
como na família, no grupo de amigos, na rua, no bar, em casa, em todos lugares está
presente a educação nas diferentes formas de manifestação (formal, não-formal e
informal). É essencialmente na educação formal que está presente a educação escolar,
já no sentido mais amplo, a educação e quando fenómeno social, integra todas
componentes descritas anteriorimente.
29
\\\
Segundo Baranov, S.P. et al (1989, p. 75) o ensino é "um processo bilateral de ensino e
aprendizagem". Daí, que seja axiomático explicitar que não existe ensino sem
"aprendizagem". Seu posicionamento sempre foi muito claro, quando estabeleciam
entre ensino e aprendizagem, uma unidade dialética.
Segundo Baranov, S.P. et al. (1989, p. 22) "a instrução constitui o aspecto da educação
que compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela
humanidade". Nesta perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de
educação. A instrução, não é directamente um aspecto da educação, nem reside dentro
desta, nem é inerente a ela; porém, deve ser considerada essa instrução, como uma das
melhores formas de aperfeiçoar e otimizar o processo educativo, o que é diferente.
A instrução não é inerente à educação; não obstante, atravéis da instrução pode-se
desenvolver a educação. Se os especialistas que consideram a instrução ou ensino como
parte inerente à educação, se eles estiveram certos, não existiriam pessoas bem
30
\\\
Resposta:
Do ponto de vista social - é a acção que as gerações adultas exercem sobre gerações
jovens, orientando sua conduta, por meio da transmissão do conjunto de
conhecimento, normas, valores, crenças, usos e constumes aceites pelo grupo social.
Os dois desafios actuais que envolve os docentes são: acção dos professores na sua
prática como docente.
Na visão de Candau (2002, p.51-52), considera o enfoque da educação intercultural
como um princípio orientador, teórica e práticamente, dos sistemas educacionais na
sua globalidade (...) a desconexão entre a cultura escolar e a cultura social de
referência dos alunos e alunas tem sido ultimamente denunciada por inúmeros
autores e evidênciada por diversas pesquisas.
31
\\\
Sistematização
O desenvolvimento histórico da Didática foi marcado por ídeias pedagógicas de
grandes teóricos, os quais deixaram sua influência no pensamento didático até os dias
actuais. Observamos a evolução dos pensamentos sobre a Didática, os quais se
fundamentaram em pressupostos teóricos, bem como em ídeias pedagógicas que
caminharam em direção à necessidade de se reverem os processos de ensino e de
aprendizagem. Tais pressupostos teóricos muito contribuíram com a organização do
espaço escolar, bem como com a reforma dos métodos de ensino e de sua aplicação, ao
longo do desenvolvimento do ensino formal.
Leituras recomendadas
MASSETO, Marcos. Didática: a aula Como centro. 4ª. Edição. São Paulo: FTD, 1997.
(Nesse livro, o autor apresenta informações e reflexões importantes sobre temas
significativos à educação tais como: buscando o significado da didática, a escola e o
desenvolvimento dos alunos, a sala de aula: espaço de vida? o processo de ensino-
aprendizagem, escolar.
CORDEIRO, Jaime. Didática. 1ª. Edição. Editora Contexto. São Paulo, 2007
32
\\\
Introdução
Dissemos na primeira Unidade que a Didáctica é uma ciência pedagógica, sendo por isso
que mantém relação com a pedagogia. Mas também vemos que devido a compelxidade
do processo de ensino e aprendizagem, de um lado e, por outro, tende em conta ao
carácter interdisciplinar de quase todos os ramos de saber, a didáctica mantem relações
com outras ciências.
Sumário
Didáctica; suas relações com a Pedagogia e outras ciências
Caro estudante
Nesta unidade tematica vamos discutir sobre a pedagogia e a relação com outras ciências.
É verdade que a finalidade imediata do processo didáctico é o ensino de determinadas
matérias e de habilidades cognitivas conexas; todavia por se tratar de materiais ou temas
de ensino, implicando, portanto dimensão formativa, a eles se sobrepõe objectivos e
tarefas mais amplas determinadas social e pedagogicamente. Dai considera-se a didáctica
33
\\\
Chegados a este ponto, estamos certos que foi fácil relembrar a tarefa e o objecto
específicos da didáctica. A didáctica é, poís uma das disciplinas da pedagógia que estuda
o processo de ensino atravéis dos seus componentes, os conteúdos escolares, o ensino
e a aprendizagem para, com o ambasamento numa teoria da educação, fórmular
directrizes orientadoras da actividade profissional dos professores.
34
\\\
A Filosofia actua na integração das demais ciências que servem de base a Didáctica,
coordenando – as numa visão que tem por fim explicar o educando como um ser
completo que necessita de atendimento adequado, personalizado, de forma que se
possam efectuar os propósitos de educação.
35
\\\
Introdução
36
\\\
Sumário
Como vimos a Didáctica e uma disciplina que se preocupa com a direcao através do
ensino, ou seja , processo de ensino e aprendizgem. Ainda vamos abordar aspectos da
area científica, onde vai estudar a didáctica, isto é aparte especifica da didáctica. Porque
a didáctica na formação de professores ou profissionais da educação, procura
compreender as transformação social, a realidade cultural, a política educacional, bem
como a permanência dos alunos na escola, buscando práticas pedagógicas que atendam
com eficiência a diversidade humana.. educação? Estas e outras questões serão a base de
orientação desta unidade temática.
37
\\\
Didáctica Geral
A educação enquanto uma construção social sempre existiu, porém com o aumento do
património cultural não foi possível transmitir todo o manancial sócio cultural a todos
na comunidade, surge então uma outra estrutura social para regular o que deve ser
aprendido numa determinada sociedade, essa instituição chama-se escola. Vários
autores concordam com a existência de uma instituição reguladora, tornando a
educação sistemática. A função da escola neste caso de acordo com Schmitz (1993), é
tornar um ambiente, em que os jovens reúnem-se entre si e com os educadores
profissionais para tomarem consciência profunda de suas aspirações e valores mais
íntimos e mais legítimos e tomarem decisões mais esclarecidas sobre a sua vida e para a
comunidade em que vivem, a partir das aprendizagens significativas.
38
\\\
Resposta:
1.A pedagogia cabe estudar os processos educativos (a educação), já a didáctica
procura direccionar esse processo, centrando se mais no processo de ensino.
39
\\\
não há escola.
4. A função da Escola segundo Schmitz(1993), ), é tornar um ambiente, em que os
jovens reúnem-se entre si e com os educadores profissionais para tomarem consciência
profunda de suas aspirações e valores mais íntimos e mais legítimos e tomarem
decisões mais esclarecidas sobre a sua vida e para a comunidade em que vivem, a partir
das aprendizagens significativas.
Introdução
40
\\\
Sumário
Caracteristicas da Didáctica
É, pois, uma matéria de estudo que integra e articula conhecimentos teóricos e práticos
obtidos nas disciplinas de formação acadêmica, formação pedagógica e formação
técnico-prática, provendo o que é comum, básico e indispensável para o ensino de
todas as demais disciplinas de conteúdo.
Que o domínio das bases teórico-científicas e técnicas e sua articulação com as
exigências concrectas do ensino permitem maior segurança profissional, de modo que o
docente ganhe base para pensar sua prática e aprimore sempre mais a qualidade do seu
trabalho (LIBÂNEO, 1994, p. 27-28).
Com base na citação, podemos dizer que o conhecimento profissional do professor deve estar
em constante construção e aperfeiçoamento, para que acompanhe o desenvolvimento
acelerado do conhecimento científico, na cultura e na arte, bases do conhecimento escolar e
42
\\\
Modelos de Formação
Modelo racionalidade técnica, e a actividade profissional consiste na resolução de
problemas instrumentais, rigorosamente discutidos pela aplicação da teória e da técnica
científica. Ao estudar esse modelo-formação, o autor revela que “a teória consiste num
conjunto de princípios gerais e conhecimentos científicos, e a prática, na aplicação
rigorosa de teórias e técnicas científicas” (SCHÖN apud CALDEIRA e AZZI, 2003, p. 104).
Nessa perspectiva, a teória é colocada em primeiro plano, ou seja, primeiro os
professores adquirem os conhecimentos dos princípios, das leís e das teórias que
esclarecem o processo de ensino-aprendizagem. Apenas em um segundo momento (no
futuro, ou seja, após esse período de formação profissional), esses princípios, essas leís
e essas teórias são empregadas na prática escolar.
Outro modelo estudado por Schön (apud CALDEIRA e AZZI, 2003, p. 104), é o da
racionalidade prática, que, segundo o autor, “representa uma tentativa de superar a
relação linear e mecânica entre o conhecimento científico-técnico e a prática escolar”.
Nessa perspectiva, analisa-se a prática dos professores, buscando compreender como
fazem uso do conhecimento científico, como enfrentam as diferentes situações
(complexas, singulares, imediatas, conflituosas) que emergem na sala de aula.
Dessa forma, nesse segundo modelo, Schön (1995), destaca que a formação básica (ou
inicial) , e diz que a formação docente não deve ocorrer apenas por acumulação de
cursos e técnicas, mas
também por meio da interligação de um trabalho permanente de reflexão crítica e de
construção de uma identidade profissional docente.
Assim, a concepção do desenvolvimento de uma prática reflexiva é explicada por Schön
(1995) a partir de três diferentes aspectos que integram o pensamento prático. São eles:
43
\\\
Reflexão sobre a acção: é pensar sobre o que faz ao mesmo tempo em que actua.
A reflexão sobre a acção e sobre a reflexão na acção: é uma análise realizada pelo
professor, a posteriori, sobre sua acção. A partir dessa análise, o professor pode analisar
sua prática e reconstruí-la a partir da compreensão de tal análise.
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
44
\\\
Introdução
Caro estudante
45
\\\
Sumário
Daremos início à temática – planejamento – trazendo uma breve reflexão sobre o seu
conceito, num sentido amplo e geral.
O planejar é uma realidade que acompanha a trajetória histórica da
humanidade.
Exemplo : O homem sempre sonhou, pensou e imaginou algo na sua vida.
O homem primitivo, no seu modo e habilidade de pensar, imaginou como
poderia agir para vencer os obstáculos que se interpunham na sua vida
diária. Pensava as estratégias de como poderia caçar, pescar, catar frutas e
de como deveria atacar seus inimigos (MENENGOLA e SANT’ANNA, 2002, p.
15).
Com base na citação acima, é possível observar que a acção de planejar está presente
na vida das pessoas nos seus mais variados momentos, constituindo-se um referencial
organizacional para suas acções (ao planejar, as pessoas pensam sobre as possibilidades
e/ou a inviabilidade para se executar algo). A educação, é o ensino e toda a acção
pedagógica que devem ser pensados e planejados, visando a propiciar melhores
condições de vida às pessoas.
Nessa prespectiva, ainda segundo Menengola e Sant’Anna (2002, p.21), destaca alguns
46
\\\
47
\\\
Características da Educação
Estabelecimento da duração e de
locais especiais para realização do
PEA
Desde que o homem vive na sociedade foi acumulando saberes sociais, culturais,
técnicos e científicos que serviam de base a educação das novas gerações, no sentido de
assegurar a sua continuidade e generalização ao longo do tempo e das gerações. Trata-
se de um processo que, no princípio era realizado de forma espontânea e envolvendo a
todos, graças a pouca diferenciação dos agentes “educadores”, dai a celebre idéia de
que “todos ensinavam a todos”.
Com o aumento desse património sócio-cultural e técnico-científico, nem todos são
capazes de ensinar “tudo” e começa a haver diferenciação dos homens, em parte, pelo
tipo de saber desenvolvido. Isso ocasiona a especialização e já nem todos podem
ensinar tudo, ao mesmo tempo que surgem individuos cuja função específica é de
educar “ensinar “, fazendo com que o ensino seja uma actividade intencional,
48
\\\
DIALÉTICA
A dialética não é mais do que a ciência das leis gerais do movimento e da evolução da
natureza, da sociedade e do pensamento. A dialéctica no processo de ensino-
aprendizagem expressa-se nas interações entre os sujeitos sociais, a educação na ideia
de Dewey, é uma contínua estruturação e reorganização da experiência, o que
pressupõe que ao interagir com a situação, o sujeito muda a sua visão, assim como a
visão que tem da situação. Daí que reconhecemos que o PEA, espaço de concretização
da educação tem essas características.
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
a) F, b) V, c) V, d) F.
49
\\\
03. Leia a citação abaixo e reflita sobre a realização do trabalho docente. Nele, elabore
um comentário, respondendo à seguinte questão: quais são as contribuições da prática
reflexiva para a formação de professores?
O professor, ao ensinar, encontra-se constantemente monitorando o que ocorre durante
a aula e agindo com base em percepções e interpretações do está acontecendo. As
crenças, metas, objetivos e conhecimentos dos professores se inter-relacionam,
afetando-os uns aos outros. Suas escolhas e decisões, além do contexto imediato, estão
submetidas às influências da história pessoal do professor e da história deste com seus
alunos (MIZUKAMI, 2002, p. 44).
04. Que saberes integram a formação de professores e consequentemente estão
presentes na prática docente, segundo Freire.
Leituras recomendadas
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. (O
livro discute os saberes que servem de base aos professores para realizarem seu
trabalho em sala de aula.)
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez,
2000. (Nesse livro, a autora apresenta algumas reflexões sobre a prática docente.)
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática. 25ª. edição. Campinas, SP:
Papirus, 2007.SP: Papirus, 2007.( Nesse livro, a autora, propõe repensar o papel da
didática na formação de professores da Educação Básica
50
\\\
Introdução
51
\\\
Sumário
Caro estudante, se tivéssemos pedido para listar o que fará hoje? Diria-nos que vai ao
cinema, a praia, no grupo de estudo, ou seja um monte de possibilidades, mas porquê
não deixa essas actividades para outro dia? O nosso dia – a – dia exige uma organização,
preparação ou simplesmente antevisão de acções para nao nos surpreender ou
surpeendidos. Vejamos a seguir que a semelhanca das actividades quotidianas,
educativas, exige uma preparacao, um nivel de organizacao para garantir o
cumprimento das finalidades.
De acordo com Libâneo (1992, p. 222), “é uma tarefa docente que inclui tanto
a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e
coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua visão revisão e
adadequação no decorrer do processo de ensino.
52
\\\
A Planifiação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A
planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um
momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE AULA
Se será fácil definirmos a planificação do ensino, não parece tão simples falar da
importância da palanificação do ensino, sobretudo com uma parte dos nossos
professores que trabalham nas nossas escolas a relativamente muito tempo; referimo-
nos a aqueles (muito experientes) que pensam ser dispensável o plano de aula, como
acontece também com alguns recém-formados ou contratados que não devolveram
ainda nem hábito, nem suficiente capacidades para fazer a planificação das aulas.
Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tende em vista alcançar
determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão básica da acção a ser
realizada, previsão essa, que funcione como um fio condutor susceptível de orientar a
acção. Com efeito, na medida em que a acção educativa põe em causa o presente e o
futuro da criança, do adolescente e do jovem, pondo consequentemente em causa a
própria comunidade, não se pode permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos da
improvisão. Com a planificação da aula, o professor determina objectivos a alcançar ao
término do processo de ensino- aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as
actividades a serem relizadas pelo professor e aluno, a distrubuição do tempo, etc, ou
seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser
desenvolvido em dia lectivo.
Assim a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se
desenvolvem no periodo de tempo em que o professor e aluno interagem numa
dinâmica de ensino e aprendizagem. Mas porquê é importante planificar as actividades
de ensino-aprendizagem? Para responder essa questão solicitamos a visão de Piletti
(2004:75), para este autor a planificação,
“- Evita a rotina e a improvisão;
-Contribui para a realização dos objectivos visados;
53
\\\
Deacordo com Libâneo (1992, p. 223) o planejamento escolar exerce várias funções que
são:
• Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente;
• Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, politico – pedagógico e
profissional e as acções efectivas que o pofessor ira’ realizar na sala de aula.
• Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente.
• Prever objectivos, conteúdos e métodos, a partir da consideração das exigências
postas pela realidade sócial, no âmbito de preparo e das condições sócioculturais e
índividuais dos alunos.
• Assegurar a unidade e coerência do trabalho docente;
• Actualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto;
• Facilitar a preparação das aulas.
54
\\\
De acordo com Vasconcellos (1995), o Planejamento têm como finalidade fazer acontecer e
estabelece condicoes de espaco e tempo, materiais e disposição.
Exercícios de auto-avaliação
1. Nas nossas escolas temos vários professores, cada um com seus hábitos
particulares. Entretanto, a escola é uma organização, sobretudo entidade
responsável por realizar o PEA, uma actividade com carácter sistemático e
planificado como vimos na aula sobre as características do PEA. Nesse sentido,
você concordaria ou não com o professor que:
55
\\\
Exercícios
Introdução
56
\\\
Sumário
57
\\\
TIPOS DE PLANO
(Vasconcellos, 1995)
Planejamento
Planejamento Planejamento
como Planejamento da
Instrumental /
príncipio Participativo escola
Planejamento
prático
Preocupa-se
Preocupa-se Preocupa-se com
com tarefa da Estabelece
com a técnica os saberes,
sala de aula plano de ensino.
valorização
da educação.
58
\\\
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
a) V, b) V, c) F.
Exercícios
1. Depois da planificação central, em que vai consistir a
planificação ao nível do professor?
2. Quais são os modelos existentes para a elaboração do
plano de aula?
3. A planificação do processo e ensino- aprendizagem se
realiza em dois niveis fundamentais: central e do professor, passando por um
nível intermediário, o da planificação pela escola. Justifica a resposta.
59
\\\
Introdução
Prezado estudante, ao completar esta unidade, vamos abordar sobre
apresentação dos modelos de plano de lição ja foi um bom passo para
visualização dos componentes (ou elementos) que orientam a elaboração da
planificação do PEA e, quiçá, em todos os níveis de planificação do PEA. Estes
componentes, em parte, devem ser cuidadosamente analisados, visto que
qulquer plano de ensino para ser funcional deve, por exemplo, ajustar-se aos
alunos, aos conteúdos, aos meios existentes e outros componentes que a seguir
nos debruçaremos deles.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Sumário
a. O meio ambiente
Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala de
aula são unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses e
hábitos culturais da zona em que ela está inserida. Se estes factores, aparentemente
estranhos não são considerados nas propostas de aprendizagem, corre-se risco de não
interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os exercícios a
que se vão propôr, as motivações que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de ser
adequado ao meio. E evidentimente, esta adequação tem muito a ver com as limitações e
com os recursos quer materiais quer humanos que a escola e o meio oferecem. Com efeito,
as condições em que se trabalha são por vezes tão fortemente imitantes que será utópico
não se tomar em consideração. E assim, frequentimente o professor é forçado, por
exemplo, a mudar de estratégia porque não é mesmo possivel concretiza-la com o material
e que dispõe.
60
\\\
d. Conteúdos
Os conteúdos a se ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados,
em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseiam nos esquemas conseptuais
que os presidem e os temas organizadores.
Neste sentido, quando os professores duma mesma escola não trabalham em conjunto
61
\\\
sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação. Este facto poderá
aparentemente não ser importante, mas a discrepância de situações em que
inevitavelmente oa alunos se encontrarão ao enfretarem os exames, naturalmente, a
nível da classificação.
e. Objectivos
Os objectivos consistem na descrição clara do que se pretende alcançar como resultado
da nossa actividade. Os objectivos nascem da própria situação (comunidade, da familia,
da escola, da disciplina, do professor e, principalmente, do aluno).
f. Procedimentos de ensino
Trata-se de acções, processos ou comportamentos planeados pelo professor para
colocar o aluno em contacto directo com coisas, factos e fenómenos que possibilitam
modificar sua conduta, em funçõ dos objectivos previstos. Eles se relacionam com os
recursos didácticos, teóricos e materiais que o professor tem de utilizar para alcançar os
objectivos da aprendizagem dos seus alunos: compreende método e técnicas de ensino
e de todos os recursos auxiliares usados para estimular a aprendizagem do aluno.
g. Avaliação
62
\\\
O PLANO DE AULA
É a sucessão das actividades que serão desenvolvidas durante uma aula, sendo
importante seguir as etapas:
• Definir o tema central da aula.
• Estabelecer objectivos da aula.
• Indicar o conteúdo a ser abordado.
• Prever a avaliação da aprendizagem.
63
\\\
2. Procedimentos de ensino
Sao acções e processos ou comportamentos planeados pelo professor para colocar o
aluno em contacto directo com coisas, factos e fenómenos que possibilitam modificar
sua conduta, em funçõ dos objectivos previstos.
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
1. As componentes da planificação no PEA são: O meio ambiente, Recurso/meios de
ensino existentes, aluno, conteúdos, objectivos, procedimentos de ensino e avaliação.
2. Definir o tema central da aula, Estabelecer objectivos da aula, indicar o conteúdo a
ser abordado, prever a avalição da aprendizagem.
3. procedimentos de ensino - São acções e processos ou comportamentos planeados
pelo professor para colocar o aluno em contacto directo com coisas, factos e fenómenos
que possibilitam modificar sua conduta, em funçõ dos objectivos previstos.
4. Avaliação como componente de plano pelo facto de ajudar na determinação do grau e
quantidade de resultados alcançados em relação aos objectivos definidos. Enquanto que
64
\\\
Introdução
Ao definirmos a planificação como sequência de actividades a serem desenvolvidas na
sala de aula, remete-nos a ídeia de uma sequencialidade dessas acções
didácticas/pedagógicas. Nesta unidade vamos analisar as diferentes etapas que
orientam o processo de Planificação
65
\\\
Sumário
Repare que voltamos a falar do diagnóstico como etapa fundamental para se começar a
actividade educativa e de aprendizagem em especial. Esse exercício, minimiza as
imprecisões e incuprimento das actividades, pois a planificação assenta-se numa
realidade concreta. Imagine um professor que vai ao Distrito, pensa em usar um recurso
didáctico, o retroprojector ou datashow, o que exige a utilização de energia, ele não
sabe se no Distrito têm energia ou não. Será que esse vai cumprir com as actividades de
aprendizagem planificadas? Certamente que não, porque não observou as condições
concretas do terreno, faltou aqui a sondagem, o diagnóstico ou simplesmente o
conhecimento da realidade, o plano tem que ser realista, uma das suas característas.
Elaboração
Comecemos a distinguir o plano da planificação. A planificação refere-se ao processo
em que o professor ou os profissionais da educação, senta para esse exercício em que
prevém o que deverá acontecer na prática, no terreno pensando nas condições físicas,
sociais e mentais dos alunos, nas condições da sala de aula ou da escola, condições da
comunidade, no conteúdo que será trabalhado, nos objectivos a atingir, nos
procedimentos a empregar, na forma de avaliação, isso tudo faz parte da planificação.
66
\\\
Execução
Essa etapa faz a trasposição da teoria para a prática, isto é, das idealizações para a
concretização das acções previstas, é colocar em prática as ideias esboçadas nas etapas
anteriores. Aqui a semelhança da elaboração há sempre um elemento não previsto
desde que não coloque em causa os objectivos planificados daí que se refere que a
planificação exige flexibilidade, uma das características do plano. Ao longo deste
processo é sempre importante ter em conta a avliação dessas actividades.
Avaliação
Igualmente importante na planificação, pois é a garantia dos resultados Schmitz (1993),
importa referir, que a avaliação dos resultados da planificação exige também
estabelecimento de critérios claros para não correr o risco de pensarmos que tudo anda
bem quando na verdade estamos longe de cumprir com os objectivos previstos.
Essa etapa envolve todo o processo de planificação. As etapas aqui descritas não podem
ser consideradas de forma separada porque sendo um processo, elas são dinâmicas e
interligadas, quer dizer o processo não para na avaliação, pois a avaliação vai permitir a
replanificação, tornando um ciclo vicioso
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
1. Vamos ser sintético na resposta, a falta de sondagem e diagnóstico, muitas vezes se
67
\\\
propõe ou o que é impossível alcançar, ou o que não interessa, ou até o que já foi
alcançado, todas etapas para a sua melhor execussão, dependem essencialmente do
conhecimento da realidade.
2 As Etapas de processo de ensino- aprendizagem sao: sondagem, execução, avaliação e
elaboração.
3.Avalição usa – se na planificaçã porque exige estabelecimento de critérios claros para
não correr o risco de pensarmos que tudo anda bem quando na verdade estamos longe
de cumprir com os objectivos previstos.
4. Essa etapa faz a trasposição da teoria para a prática, isto é, das idealizações para a
concretização das acções previstas, é colocar em prática as ideias esboçadas nas etapas
anteriores. Aqui a semelhança da elaboração há sempre um elemento não previsto
desde que não coloque em causa os objectivos planificados daí que se refere que a
planificação exige flexibilidade, uma das características do plano.
Livros Recomendados
Rosilene Horta Tavares, Belo Horizonte. Didactica Geral. EditoraUFMG - 2011
MENENGOLA, M.; SANT’ANNA, I. M. Por quê planejar? Como planejar?: currículo, área,
aula. 12ª. edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002
Introdução
Prezado estudante, seja bem-vindo a unidade de estrutura e dinamica do PEA. A
educação especialmente organizada realiza-se, nas escolas, sobretudo através
das aulas que em si, constituem um conjunto de condições pelos quais o
professor dirige e estimula o processo de ensino em função da actividade própria
do aluno no processo de aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente
e activa dos conteúdos. Por outras palavras, o processo de ensino, através das
aulas, possibilita o encontro entre os alunos e a matéria do ensino, preparada
68
\\\
Sumário
De certeza que já deu ou assisntiu aulas e deve ter ficado com a impressão de que a
indicação das etapas ou funções didácticas não significa que todas devem seguir um
esquema rígida. A opção pela qual etapa é mais adequada iniciar a aula ou conjugação
de vários passos numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos objectos da
matéria, das caracteristicas dos alunos, dos recursos didácticos disponíveis, das
informações obtidas na avaliação diagnostica etc.
69
\\\
Por exemplo, ao iniciar a aula sobre “ As caracteristicas dos rios de Moçambique “, por
causa da relação que esse conteúdo tem com o “Relevo e o Clima de Moçambique “, o
professor poderá fazer uma breve revisão destes conteúdos e, neste sentido, pode se
entender como sendo Introdução e Motivação por cumprir a função de (re) activação
dos pré-requisitos, mas ao mesmo tempo pode ser uma consolidação (envolve
repetição, exrcitação ou sistematização do (já aprendido), assim como avaliação por
ajudar a verificar o nivel de compreensão e aprendizagem que os alunos tiveram nesta
matéria (relevo e clima de Moçambique).
Por isso, a estrutura da aula por parte do professor é um processo que implica
criatividade e flexibilidade, isto é perspicacia de saber o que fazer perante a situações
didácticas especificas, cujo rumo nem sempre é previsivel.
Introdução e Motivação
Controlo e Avaliação
Mediação e Assimilação
Dominio e Consolidação
70
\\\
cognitiva deles e faz com que eleve o seu papel educativo e formativo.
Resposta:
1.O aluno motivado na sala de aula, fica consciente do que estuda e isso estimula a
actividade cognitiva dele e faz com que eleve o seu papel educativo e formativo.
2. As estratégias usada para a prepação do inicio da aula, são: mobilização da atenção
para criar uma atitude favorável ao estudo, organização do ambiente, suiscitamento do
interesse e ligação da matéria nova em relação a anterior.
3. Funções é uma tarefa do PEA relativamente constantes e comuns a todas as
matérias, considerando-se que não há entre elas uma sequência necessariamente fixa, e
que dentro de uma etapa se realizam simultanêamente outras. Elas estão em interacção
reciproca, tal como se pretende ilustrar na figura abaixo.
4. Introdução e Motivaçã, Mediação e Assimilação, Dominio e consolidação e controlo e
avaliação.
5. Usa – se no incio de uma aula. Dependendo de caso porque a motivação é
permanente.
71
\\\
A
u
t
o 1.Explique as tarefas que podem ser realizadas pelo professor para
Exercícios
- conseguir a mobilização da motivação na sala de aula.
a
v 2. Em que momento da aula se realiza a avalição formativa . Escolha a
a opcção correcta.
l a. Dominio e Consolidação,
i
b. Introdução e Motivação,
a
ç c.Mediação e assimilação.
ã d. Controlo e Avaliação.
o
3. Indica os tipos de motivação.
4. Em que momento da aula se usa o método de elaboração Conjunta. Escolha a
opção certa.
a. Controlo e avalição
b. Dominio e Consolidação
c. Mediação e Assimilação Introdução e motivação
d. Assimilação.
e. Todas.
5. Explica como ocorre a motivação contínua e final.
:
Tema Funções – Didácticas e suas caracteristicas
Introdução
Caro estudante, nesta aula procuramos desenvolver um entendimento comum sobre a
importância da motivação, assimilação, dominio e consolidação e controlo e avaliação
no PEA e, sobretudo, para a aprendizagem dos alunos, tendo em conta a natureza de
que a aprendizagem dos alunos deve ser consciente e activa, integrando os novos
conhecimentos na estrutura mental do aluno. Fizemos isso antes de apresentarmos a
relação dialéctica entre as funções didácticas de que falamos na unidade anterior.E na
sequência disso, devido a grande importância das funções didácticas o no PEA, iremos
nos debruçar sobre as tarefas didácticas que o professor deve realizar para conseguir a
usar todas as funções nos alunos, falarenos de forma resumida apresentando as suas
72
\\\
carateristicas.
Portanto, nesta unidade está convidado para uma discussão activa sobre o tema
proposto nesta unidade.
Sumário
Introdução e Motivação
Antes de ver as tarefas do professor para assegurar a motivação doa alunos, você
compreendeu que na FD I + M (função didáctica Introdução e Motivação) o objectivo
principal consiste em conseguir a mobilização psíquica e física dos alunos para a
aprendizagem do (não) novo conteúdo. Para o efeito devem, por exemplo, serem
realizadas as seguintes tarefas:
73
\\\
A motivação permanente ou contínua tem como sua estratégia atingir o bjectivo de uma
tarefa, de uma aula: atingir o objectivo de uma tarefa/actividade tem uma função
motivadora. Por isso, dada a sua importância dos objectivos na actividade do professor
e dos alunos, eles devem ser recordados e verificados em todas as etapas do
ensino.Esse cuidado auxilia a avaliação permanente do PEA, assim como evita a
dispersão, impedindo que aspectos secundários tomem conta do essencial no
74
\\\
desenvolviemrnto, etc.
Os alunos precisam de ser activados logo desde o princípio da aula; igualmente devem
permanecer activos, motivados ao discurso da aula em causa para garantir a
manutenção do nível optimal por muito mais tempo, fazendo permanecer a capacidade
de recepção, assimilação do conteúdo, ao mesmo tempo que fará com que os alunos se
inventam nas actividades em virtude de estarem “despertados“, com alto nível de
actividade neurofisiologiaca “. É uma questão de princípio didáctivo, mas também de
garantia de que o professor não estará a agir para com individuos ” amorfos “, “inactivos
“ e “ incenssiveis “ as actividades que estão sendo desenvovidas na aula.
De igual modo, surge, a partir do que vimos nesta unidade, o imperativo de que as aulas
sejam realizadas de tal forma que todos e cada um dos alunos atinja os objectivos
preconizados, isto é, sinta que está a aprender, a progredir, visto que isso será condição
para que encontrem energia psíquica necessária para as aprendizagens seguintes,
partindo duma relação/atitude positiva para com as matérias/disciplnas (e respectivo
professor) em que os alunos atingiram niveis satisfatorios de aprendizagem aluno
individualmente. Esse parágrafo explica a pertinência da motivação final. Assim como
nas funcoes didácticas aprendidas, a diferenciação da motivação deve ser entendida no
sentido didáctivo, pois nenhum professor será capaz de identificar a motivação inicial,
contínua e final nos seus alunos; além de que a motivação criada na fase inicial pode
não exigir outra movivação para certos alunos, mesmo assim ao propósitos da aula
serem atingidos.
Mediação e Assimilação
Quer dizer, depois de preparação dos alunos para a aprendizagem, isto é criado a
atmosfera propícia para a aprendizagem, conseguido o interesse e atenção é feita a
reactivação do nível inicial dos alunos, o professor passa para a etapa na qual se realiza
uma parte fundamental da aprendizagem propriamente dita, ou seja, para a etapa em
que o profesor medeia um novo conteúdo e, na sequência disso, os alunos assimilam
novos conceitos, teorias, princípios, etc, contribuindo para o desenvolvimento de um
novo saber, novo saber fazer e novo saber ser e estar.
Importa clarificar que, pela sua designação, a função didáctica Mediação e Assimilação
compreende, de um lado a actividade do professor (mediação do novo conteúdo) e do
75
\\\
Ora, vista a questão nos termos que se está a dizer, conclui-se que uma das
considerações básicas para o professor decidir os métodos de ensino e aprendizagem a
empregar é “quais são as actividades dos alunos necessários para atingir a assimilação
de um determinado conteúdo nas suas potencialidades cognitivas, instrutivas e
educativas “.
76
\\\
e como resultado desta questão, vê-se que a qualidade das actividades do professor
determina em larga medida a qualidade das actividades dos alunos.
Dominio e Consolidação
Trata-se, assim, do que justifica a necessidade de se ter no PEA uma etapa, uma Funcao
Didactica essencialmente destinada ao domínio, consolidação e fixação da matéria.
Alias, os conteúdos só são realmente dominados, assimilados, apropriados, quando se
atingiu a capacidade de operar com elas nas várias tarefas de aplicação teóricas e
práctica; e para tal, são necessários na continuidade do trabalho com os conteúdos
novos, etapas, fases ou componentes do PEA que tem por objectivo directo a
consolidação e o domínio dos conteúdos: no PEA é preciso proceder-se a uma constante
consolidação dos resultados da aprendizagem.
Esta constante consolidação dos resultados requer que o professor veja o PEA como
unidade de todas as funções didácticas. Muitos professores são habilidosos na”
Introdução e Motivação”, outros podem expor o novo conteúdo de modo
impressionante e astimular os alunos para a autoactividade criadora. Mas nem todos
estes professores têm habilidades para terminar o processo de ensino-aprendizagem:
não só é interessante a motivação, a exposição do prblema e do conteúdo que desperta
o entusiasmo e a viva conversação na sala de aulas, integram também no PEA a
repetição e sistematização planificadas, a prática intensiva e a aplicação variada dos
conhecimentos e habilidades.
Consolidação reprodutiva
Nesta consolidação, o aluno reproduz o que o professor disse, sem muito espaço para a
77
\\\
Consolidação criativa
Aqui recide a compreensão verdadeira, quando o aluno não se limita nos exemplos do
professor, mas procura exemplos da vida quotidiana, das suas experiências, ligadas a
matéria estudada. Não usam necessariamente as expressões utilisadas pelo professor,
mas sim suas próprias palavras.
Consolidação generalizadora:
Controlo e Avaliação
Controle e avaliação acompanha todo o prcesso de ensino aprendizagem e forma, ao
mesmo tempo, a conclusão das unidades de ensino (ou unidades temáticas). No geral,
podemos destinguir:
Conceito de Avaliação
Definir a avaliação, não é uma tarefa fácil, se tivesse consultado bibliografia da área
pedagógica de certeza teria visto que na literatura pedagógica existem muitos conceitos
sobre avaliação dos alunos; mas de modo geral ela pressupõe classificar os alunos,
determinar em que medida cada um dos objectivos foi atingido e as qualidades dos
métodos e os meios de ensino e dos próprios professores, selecionar os alunos, etc.
78
\\\
Aos alunos
Aos professores
Portanto, avaliar é:
79
\\\
80
\\\
Seleccione, dentre as estratégias a seguir, aquelas que darão bom sentido a actividade.
A
u
t
o 1.Explique as tarefas que podem ser realizadas pelo professor para
Exercícios
- garantir a mobilização psíquica e física dos alunos para a
a aprendizagem do novo conteudo.
v
a 2. Em que momento da aula se assilão os conteudo novo. Escolha a
l opcção correcta.
i a. Dominio e Consolidação,
a
b. Introdução e Motivação,
ç
ã c.Mediação e assimilação.
o d. Controlo e Avaliação.
3. Indica os tipos de consolidação que aprendeste. E faça a sua descrição.
4. Meio Didáctico uma das caracteristicas básicas de controlo e avaliação que
conduz o professor no PEA. Justifica a resposta.
5. Explica como ocorre a motivação contínua e final.
de um professor:
e) A aula deve partir de um ponto em que os alunos participem, para não ficarem
naquela atitude passiva.(Sim)
81
\\\
Introdução
Caro estudante, nesta unidade temática vamos tratar dos objectivos de ensino.
Para entendermos mais sobre as finalidades dos objetivos na prática educacional,
vamos explicar os objectivos gerais e os objectivos específicos determinates do processo
de ensino – aprendizagem.
Sumário
Objectivos de Ensino
82
\\\
Observe o esquema:
Autores como Hannah e Michaelis (1985) citados por Golias (1999) que sintetizam
algumas destas vantagens:
Quando são indicados resultados específicos, é mais fácil distinguir os objectivos que
vale mais a pena perseguir daqueles que não tem tanto valor;
As necessidades individuais dos alunos bem como as necessidades especiais dos
grupos podem ser, com mais propriedade, identificadas, planificadas e avaliadas;
As actividades de aprendizagem e materiais de ensinos podem ser seleccionados e
utilizados de modo a alcançar resultados claramente definidos.
Avaliação dos resultados do ensino podem ser melhorados porque é especificada
num comportamento observável ou um produto desse comportamento;
É mais fácil comunicar aos alunos e aos pais os resultados do ensino desejado;
A operacionalidade dos programas pode ser melhorada porque são especificados os
objectivos claramente definidos;
A planificação oficial e a tomada de decisões pode ser facilitados, porque são
fornecidas mais dados sobre as necessidades adicionais, as forcas e fraquezas do
ensino. (Golias, 1999 & Schmitz, 1993).
83
\\\
84
\\\
OBJETIVOS GERAIS
Expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino
diante das exigências postas pela realidade social e do desenvolvimento da
perssonalidade dos alunos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Expressam as expectativas do professor sobre o que deseja
obter dos alunos no decorrer do processo de ensino. Têm
sempre um carácter pedagógico, porque excitam a
direcção a ser estabelecida ao trabalho escolar, em torno
de um programa de formação.
Situar a educação escolar no conjunto das lutas pela democratização da
sociedade.
• Garantir a todos os estudantes, sem nenhuma discriminação, uma sólida preparação
cultural e científica, através do ensino das matérias.
85
\\\
86
\\\
A
u
t
o 1.Explique as Vantagens dos Objectivos.
Exercícios
-
a 2. Faça a Distinção entre ”objectivos de ensino” e “ actividades do
v ensino?
a 3. Indica os tipos de Objectivos que aprendeste. E faça a sua descrição.
l
4. Defina o Conceito de Objectivo.
i
a Recomendados (Didactica Geral ) Rosilene Horta Tavares Belo Horizonte
Livros
ç UFMG – 2011.
Editora
ã
o
87
\\\
Caro estudante, na presente unidade temática iremos nos debruçar em torno de dois
(2) itens fundamentais sobre as metodologias de processo - ensino planificação do
processo de Ensino - Aprendizagem, são apresentados a seguir:
Introdução
88
\\\
Sumário
89
\\\
.
•Alto Nivel de habilidade (habilidade produtiva)
A RELAÇÃO OBJETIVO-CONTEÚDO-MÉTODO
90
\\\
Exercícios de auto-avaliação
Resposta:
1. Os métodos de ensino são um conjunto de acções, pessoais, condições externas e
procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o
professor de ensino em função da aprendizagem dos alunos, já a técnica de ensino ou
pedagógia é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o
professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de
formação de que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a
informática, etc.
2.c
Exercícios
91
\\\
Introdução
Perante uma turma, mas sobretudo durante a fase de planificação da aula,
provavelmente o professor se pergunta sobre que método podem ser utilizar.
Para responder a esta questão importa, pois, do lado do professor ter um
inventário geral sobre as possibilidades de métodos que se podem utilizar no
PEA.
De certeza que esta seria também uma questão que você iria se colocar. De
facto, não pretendemos que, para cada situação, lhe daremos indicações sobre
os métodos que deveria utilizar, se não alistarmos as variedades destes
métodos, conforme os diferentes tipos de classificações de métodos de ensino-
aprendizagem que temos a disposição na literatura pedagógica e de acordo com
as circunstâncias de ensino saberá escolher o método ou técnica adequada.
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Sumário
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Método Lógico
Método individual
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Método Passivo
Métodos activos
Método analítico
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Trabalhos em Grupo
•Favorece o debate e a crítica.
• Favorece a participação de alunos que, muitas vezes, não o fazem no grupo maior.
• Desenvolve habilidades de síntese, coordenação, colaboração, análise, aceitação de
opiniões divergents e autodisciplina.
• Para executar uma tarefa específica.
•Quando se deseja aprofundar determinado tema.
• Para resolução de casos e problemas.
• Para leitura e análise de textos.
•Quando se deseja maior participação e envolvimento dos alunos.
A Técnica de Perguntas e Respostas: perguntas aos alunos sobre algo que estudaram ou
sobre sua experiencia. Base de perguntas objectivos e tema.
Restritas: Sim, Não, está bem, Ok.
Abertas : argumenta, Porque, critica, que dizes.
6.Visita de Campo: Este pode ser feito indo em locais onde o fenómeno que se está
estudando, o que está justamente acontecer.
Os alunos têm oportunidade de ver as coisas acotecer na realidade.
Por examplo: a visita a fábrica de cerveja, a visita ao parque nacional de Angola, a visita
a Assembleia nacional.
7.Método de Ditado e Fascículo: O professor dita a matéria aos alunos. Vantajoso: toda
a matéria é preparada pelo professor.
Limitado: torna o aluno preguiçoso, o erro transmitiddo pelo professor será aprendido
assim pelo aluno.
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Exercícios de auto-avaliação
3. O Processo de Ensino Possui dois aspectos. Explica como ocorre a sua relacao.
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Leituras Recomendadas:
FERRARI, Márcio. Comênio – o pai da Didática moderna.
Revista Nova Escola . Ed.especial. São Paulo:Abril.out.2008.Disponivel em: MARTINS,
Pura Lúcia Oliver. Conteúdos escolares: a quem compete a seleção e a organização. In:
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. 25ª. edição. Campinas:
Papirus, 2007, p. 75-92.
MENENGOLA, M.; SANT’ANNA, I. M. Por quê planejar? Como planejar?: currículo, área,
aula. 12ª. edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002
Escola. Ed. especial. São Paulo: Abril. out. 2008. Disponível em: <http://
revistaescola.abril.com.br/história/prática-pedagógica/pai-didáticamoderna-
423273.shtml»Acesso em: 8 set.2010.
Introdução
A unidade de estudo de meios de Ensino e Aprendizagem, mesmo que seja
tradicional, apoia-se em meios ou recursos; aliás, esta é uma participação
inerente a todas actividades humanas que, para a sua realização, um mínimo de
recursos materiais e humanos (para além de financeiros, em certos casos)
serem indispensavel.
No caso do ensino trata-se sobretudo de meios que se devem utilizar para
dispertar e motivar as actividades dos alunos, ao mesmo tempo que poderam
representar forma atravéis da qual os conteúdos são representados e
concretizados, tornando-os reais e palpáveis, próximos dos alunos. Portanto, são
estes meios de ensino que iremos tratar nesta unidade.
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Sumário
Conceito
Dissemos anteriormente que em qualquer situação de ensino-aprendizagem se
usam meios ou recursos didácticos. Trata-se de uma variada gama de
dispositivos materiais e humanos, naturais e artificiais que o professor utiliza
para facilitar o seu trabalho didáctico. Quer dizer, os meios de ensino são usados
com determinados fins pedagógicos.
Por outras palavras, os recursos de ensino são componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem a estimulação para o aluno (Piletti, 2004). Esses
componentes podem ser, o profesor, os livros, os mapas, os objectos físicos, as
fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os recursos da comunidade,
os recursos materiais e assim por diante. Para Libâneo, (1994), meios de ensino
são meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a
realização e condução metódica do processo de ensino-aprendizagem.
O material didáctico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por meio
de palavras, a fim de torná-lo concrecto e intuitivo.
Importa desde já esclarecer os quívocos frequentes no estudo dos recursos de
ensino, são eles sinónimos de materiais didácticos, recursos didácticos, meios
didácticos ou de ensino? Ou referem amesma coisa? Certamente, vários autores
ao usarem esses termos, em algum momento parece diferentes, deu para
entender nas definições apresentadas acima. Seja como for, esses conceitos são
sinónimos, referem-se a mesma coisa, dito de outro, a designação desses
recursos, mudou ao longo do tempo, do material didáctico, hoje falamos de
recursos didácticos, incluindo deste modo o aluno, professor (recursos
humanos), os recursos materiais (correspondem aos antigos materiais
didácticos). Ao tratar de recursos de ensino seja qual for a designação, não
olhemos para a definição, mas sim para a finalidade, aí que vamos compreender
que são todos recursos de aprendizagem.
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E por outro lado, a utilização dos recursos de ensino de acordo com Piletti
(2004:154) deve ter em conta alguns critérios e princípios, nomeadamente:
seleccionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objectivos a serem
alcançados.
Nunca se deve utilizar um recurso de ensino so porque esta na moda.
Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido sificientimente de forma a
poder empregar correctamente.
A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos”.
Por isso, devemos estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa, etc.
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constata-se que cada disciplina exige também seu material específico, como ilustrações,
gravuras, filmes, mapas e globo terrestre, discos e fitas, livros, enciclopedias, dicinários,
revistas, album seriado, manuais e livros didácticos, etc, ao mesmo tempo que temos
equipamentos ou meios de ensino gerais necessários para todas as disciplinas (exemplo,
carteiras ou mesaz, quadro - negro, projector de slides ou filmes, gravador, flanelógrafo
etc.).
Meios/recursos humanos
Porfessores
Alunos
Pessoal escolar
Comunidade
Para além da classificação acima, uma outra que podemos registar apresenta as
eguintes categorias de meios de ensino-aprendizagem:
Categoria/tipo Exemplos
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Somente oral 70 10
Somente Visual 72 20
Visual e Oral
Simultaneamente 85 65
Sintese
Um ensino activo, participativo requer inevitavelmente o so de meios de ensino-
aprendizagem. Será com base nestes meios que o professor facilmente guiará as
experimentações, a observação e a manipulação dos alunos, podendo, estes,
descrever os factos e fenómenos representados pelos meios de ensino-
aprendizagem. De facto, eles constituem um grande suporte para a actividae do
professor, no sentido de, através da intuição, dos orgãos de sentido, aproxima-se
o aluno a realidade do que se pretende aprender, visto que estes meios
representam sempre um conteudo específico.
Com este procedimento, do uso de meios de ensino, os alunos
estarão em condições de estar cada vez mais dispertos e aptos para a
aprendizagem. Entretanto, resta, para um aproveitamento integral
dos meios de ensino, reconhecermos que eles não se utilizam e nem
devem ser utilizados com finalidade em si mesmos, senão virados
para a aprendizagem dos alunos, eis porque, o professor precisa de
ter domínio exaustivo sobre a finalidade com que usa os meios,
recorrendo, ao mesmo tempo, a principios e critérios fundamentados
sob ponto de vista didactico. Lembra-nos Schmitz (1993), que
autilização dos recursos didácticos dependerá do tipo de aluno, o seu
interesse, os objectivos, os conteúdos, os métodos, e muitos outros
factores ocasionais ou ambientais.
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Introdução
Colaborando com autores como Cortesão e Torres (1990), Nérici (1989) Piletti (1990),
Libâneo (1992) e outros, podemos destinguir três tipos de avaliação no PEA,
nomeadamente avaliação Diagnóstica, Formativa ou continua e Sumativa. Vamos ver,
nesta unidade, o conceito de cada um destes tipos de avaliação, as suas funções, os
momentos do PEA em que se devem realizar e as formas da sua realização.
Portanto, nesta unidade está convidado para uma discussão activa sobre o tema
proposto nesta unidade
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Sumário
Avaliar o quê?
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Avaliação Diagnóstica
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Avaliação Sumativa
Mas classificar pressupõe que haja um critério de como fazer uma comparação
com o que está a ser classificado num determinado quadro de referência, e
nosso caso temos a escala de valores, de notas, surgindo daí as classificações de
Muito Bom, Bom, Sufciente, Mediocre e Mau.
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uma avaliação “fim” em sim mesmo, mas de uma avaliação que inicia com o
processo para o diagnóstico das particulardades individuais dos alunos e da
turma, para ajustar as actividades ao aluno e, depois, a medida que se vai
realizando o PEA o professor e o aluno requerem uma informação sobre como
está a decorrer a aprendizagem para reorientação da actividae do ensino tendo
em conta o rítmo da aula e da aprendizagem dos alunos. E, finalmente, após a
conclusão de uma unidade, semestre ou curso, faz-se a avaliação sumativa para
classificação dos alunos.
1.Quando se realiza a avaliação diagnóstica temos em vista aferir o nível inicial dos
alunos para a aprendizagem do novo conteúdo.
2- Despois da realização a avaliação diagnóstica, quando se verificar que os alunos não
têm os pré-requisitos , o professor deve reprogramar a recuperação dos alunos antes de
avançar com a nova matéria. (Verdadeira)
3- A recupração dos alunos pode acontecer tanto no início de uma aula com nova
matéria ou numa aula inteira especificamnte reservado para o efeito. (Verdadeira)
4- A avaliação sumativa serve essencialmente para diagnosticar as dificuldades dos
alunos em termos do seu progresso na aprendizagem. (Falso)
5. A avaliação formativa não é realizável nas nossas escolas por causa do número
elevado de alunos e da extensão dos programas (Falso)
6.O que é mesmo importante é que cada um dos alunos percebe, através da avaliação,
os seus progressos e as suas dificuldades para, a partir dai, esforçar-se no que for
necessário. (verdadeira).
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Lituras Recomendadas :
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6ª Edição. São
Paulo: Editora Ática, 2008.
HOFFMANN, Jussara: Avaliação –mito e desafio. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos: Avaliação da Aprendizagem Escolar. 21° Edição. São Paulo:
Editora Cortez, 2010 (p. 17-26).
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Referência Bibliográfica
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