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2019
i
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com todos os direitos reservados, sendo, por isso, proibida a duplicação ou reprodução
parcial ou total deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos,
mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora
(Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância - ISCED).
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos
judiciais em vigor no País.
Fax: 23323501
E-mail: mestrado@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
ii
Agradecimentos
iii
Indice
Visão geral 1
Benvindo ao Módulo de Teoria Geral do Direito Fiscal e Aduaneiro ............................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 4
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 5
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 9
Avaliação ......................................................................................................................... 10
iv
Exercícios para AVALIAÇÃO ............................................................................................ 47
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. OBJECTO DA RELAÇÃO JURÍDICA FISCAL E ADUANEIRA ........ 48
Introdução....................................................................................................................... 48
Sumário ........................................................................................................................... 48
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos fundamentalmente: ........................ 48
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 50
Exercícios para AVALIAÇÃO ............................................................................................ 50
UNIDADE TEMÁTICA 2.3. OS SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA FISCAL E ADUANEIRA .. 51
Introdução....................................................................................................................... 51
Sumário ........................................................................................................................... 51
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos fundamentalmente: ........................ 51
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 55
Exercícios para AVALIAÇÃO ............................................................................................ 56
Exercícios do TEMA ......................................................................................................... 56
v
Visão geral
Objectivos do Módulo
Objectivos aduaneiro;
1
ocorrer, contudo, que haja leitores que queiram actualizar e
consolidar seus conhecimentos nas matérias aqui abordadas,
à estes o presente Manual, que poderá ser adquirido nas
instalações do ISCED, afigura-se adequado, tendo em conta
as suas abordagens completas e actualizadas.
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
2
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Outros recursos
3
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
4
Habilidades de estudo
5
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de
manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo
melhor com música/num sítio sossegado/num sítio
barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em
cada hora, etc.
6
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer
alguma avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele
que estuda sistematicamente), não estudar apenas para
responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude
para a vida, sobre tudo, estude pensando na sua utilidade
como futuro profissional, na área em que está a se formar.
Precisa de apoio?
7
concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza,
fraca visibilidade, página trocada ou invertidas, etc). Nestes
casos, contacte os serviços de atendimento e apoio ao
estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms,
E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
8
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
9
Avaliação
10
de cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
11
TEMA – I: NOÇÃO E FUNDAMENTOS DO DIREITO FISCAL E ADUNAEIRO
Introdução
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• A actividade financeira do Estado
• A soberania financeira do Estado
• A subordinação da actividade financeira às normas jurídicas
13
Sub-Unidade 1.1.1. A actividade financeira do Estado
14
Esta visão do Estado e da sua actividade financeira começou a
alterar nos finais do século XIX com a ampliação das funções
estatais decorrente de fortes oscilações econômicas, grandes
crises econômico-financeiras provocadas pelo crescente
desemprego dos períodos de depressão econômica, gerando
tensões sociais, grandes descobertas científicas e o efeito de suas
aplicações e dos efeitos decorrentes da Revolução Industrial e o
agravamento das condições materiais dos trabalhadores.
15
Sub-Unidade 1.1.2. A soberania Tributária do Estado
16
Ou seja, no exercício do seu poder soberano tributário, o Estado
não pode criar impostos para satisfazer fins que não sejam os
seus próprios, nem para fazer face a despesas que não se
traduzam em vantagens para a respectiva comunidade.
Para além destes limites, aos quais deve atribuir-se relevo não
apenas moral e político, mas também jurídico, os poderes
tributários do Estado acham-se normalmente confinados dentro
de fronteiras legais expressamente definidas. Ou seja, a
soberania tributária do Estado acha-se naturalmente limitada,
pela coexistência de outras soberanias, às suas fronteiras
territoriais, só dentro delas se exercendo, em princípio, o poder
de tributar. É esse o significado da chamada territorialidade do
tributo. Só excepcionalmente as normas tributárias emanadas de
uma ordem jurídica se projectam para além dos limites
territoriais a que essa ordem jurídica corresponde.
17
que a Lei Fundamental atribui à outras pessoas colectiva públicas
de território (Ex: Autarquias) é também uma decisão da
Assembleia da República, tal como a definição dos poderes da
administração e o âmbito da tributária ização judicial.
18
Sub-Unidade 1.1.3. A subordinação da actividade financeira às
normas jurídicas
19
pelo Estado, não só esta deve-se subrodinar à lei, mais também a
aprovação desta lei, compete, em primeiro lugar, aos
representantes dos cidadãos, ou seja, a Assembleia da República.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
20
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. DIREITO FISCAL E DIREITO ADUANEIRO
Introdução
Objectivos
Específicos
Sumário
21
actividade financeira pelo Estado e que se estabeleceram entre
o Estado e o particular.
22
Sub-Unidade 1.2.2. Noção de Direito fiscal e de Direito
aduaneiro
23
que a atividade de regulamentar e fiscalizar a entrada e saída
de produtos do território nacional nada tem a ver com simples
tributação.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
24
Exercícios para AVALIAÇÃO
25
UNIDADE TEMÁTICA 1.3. FONTES DO DIREITO FISCAL E DIREITO
ADUANEIRO
Introdução
Objectivos
Específicos
Sumário
• A Constituição
• A Lei fiscal e aduaneira
• O Regulamento admnistrativo em matéria fiscal e
aduaneira
• O Direito internacional em matéria fiscal e aduaneira
26
aduaneiros. Veja-se, por exemplo, os artigos 126 e seguintes da
Constituição da República de Moçambique.
27
valor uma confissão de dívida de tributo ou uma declaração
errônea do contribuinte, se, face à lei, o tributo não é devido.
28
Sub-Unidade 1.3.3. O Regulamento admnistrativo em matéria
fiscal e aduaneira
29
Sub-Unidade 1.3.4. O Direito internacional em matéria fiscal e
aduaneira
30
Sub-Unidade 1.3.5. Outras fontes do Direito fiscal e do Direito
aduaneiro
31
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
32
UNIDADE TEMÁTICA 1.4. A INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DO DIREITO
FISCAL E DIREITO ADUANEIRO
Introdução
Sumário
33
Sub-Unidade 1.4.1. Interpretação do Direito fiscal e aduaneiro
34
optar-se por aquela que, em concreto, se revele mais favorável à
defesa daquele primeiro interesse, em detrimento deste último.
Ou a interpretação in dúbio contra fisco – Na dúvida a favor do
contribuinte que, considerando o tributo uma agressão ao direito
de propriedade dos contribuintes e sendo este um direito
fundamental constitucionalmente consagrado, as restrições ao
mesmo devem ser apenas as estritamente necessárias e
legalmente previstas, pelo que, entre duas interpretações
possíveis da mesma norma jurídica fiscal, deve sempre optar-se
por aquela que, em concreto, se revele mais favorável aos
interesses do contribuinte.
35
Sub-Unidade 1.4.2. A integração de lacunas no Direito fiscal e
aduaneiro
36
Ou seja, no domínio dos elementos essências dos tributos, por
observar-se o princípio da legalidade, exige-se, que quanto a
estes elementos essenciais, os mesmos constem da lei
parlamentar ou decreto-lei autorizado, não sendo possível ao
aplicador qualquer possibilidade de resolução das lacunas
através do recurso à analogia.
37
Sub-Unidade 1.4.3. A aplicação da norma fiscal e aduaneira no
tempo
38
da lei (foi ultrapassado o prazo que estava definido
na lei), ou também pode caducar por se ter atingido
ou esgotado o objectivo para o qual a lei foi criada.
39
causas pendentes; tratando-se formalismo, a aplicação é
imediata a não ser que tal aplicação acarrete a invalidade
de actos já praticados; tratanto-se de produção de provas
aplica-se a lei nova; tratando-se de recursos, aplica-se a lei
nova e quanto aos prazos, aplica-se a lei nova que alongue
os prazos.
40
impostos sobre rendimentos; a origem ou a tributação no
destino dos bens transaccionados, nos impostos sobre o
consumo, a lei do local das situações dos bens, nos impostos
sobre o património, etc.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
41
1. Analise o regime de interpretação e aplicação das Leis
fiscais e aduaneiras face ao regime comum na matéria.
Exercícios do TEMA
42
TEMA – II: A RELAÇÃO JURÍDICA FISCAL E ADUANEIRA
Introdução
Objectivos
específicos
43
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• Noção e natureza da relação jurídica fiscal e aduaneira
• Características da relação jurídica fiscal e adunaneira
44
objecto é a prestação do tributo. A relação jurídica fiscal e
aduaneira é pois, uma relação obrigacional, embora de Direito
Público.
45
Sub-Unidade 2.1.2. Caracteristicas da relação jurídica fiscal e
aduaneira
46
para o seu reespeito.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
47
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. OBJECTO DA RELAÇÃO JURÍDICA FISCAL E
ADUANEIRA
Introdução
Objectivos
específicos
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• Os pressupostos objectivos da tributação
• O objecto (imediato e mediato) da relação jurídica fiscal e
aduaneira
48
Sub-Unidade 2.2.1. O objecto da relação jurídica fiscal e
adunaneira
49
passivo.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
50
UNIDADE TEMÁTICA 2.3. OS SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA FISCAL E
ADUANEIRA
Introdução
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• A personalidade tributária
• O sujeito activo da relação jurídica fiscal e adunaneira
• O sujeito passivo da relação jurídica fiscal e aduaneira
51
ditados pelas particularidades dos ramos de Direito face aos
quais não faria sentido, não teria causa, atribuir personalidade a
determinadas entidades. E acontece também, por vezes, que a
personalidade jurídica é atribuível apenas como susceptibilidade
de certos direitos e deveres em determinados tipos de relações
jurídicas.
52
vontade nos quadros da relação jurídica de imposto, através de
actos de conteúdo individual (lançamento, liquidação, cobrança,
fiscalização) realizados por agentes situados na hierarquia da
orgânica governamental.
53
prestar).
54
de uma relação tributária predial, ou de contribuição autárquica,
será quem se presume auferir um rendimento (elemento
económico) proveniente de um prédio situado no território do
Estado (elemento político).
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
55
Exercícios para AVALIAÇÃO
Exercícios do TEMA
56
TEMA – III: A VIOLAÇÃO DO DIREITO FISCAL E ADUANEIRO
UNIDADE Temática 3.1. A ilicitude fiscal e aduaneira e a
responsabilização penal tributária.
Introdução
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• A infracção fiscal e aduaneira.
• A resposabilização penal tributária
• Os sujeitos da responsabilização penal
57
Apesar das normas tributárias serem heterogéneas, todas elas
poderão consistir objecto de violação, contudo, a infracção
apresentará natureza e terá efeitos diversos, em conformidade
com a diversidade dos sectores do Direito Tributária em que a
violação se verifique. No caso específico, tratando-se ou de
infracção fiscal ou de infracção aduaneira.
58
Em sentido amplo a infracção consistirá na quebra, na violação,
de toda e qualquer norma. Assim também poderá empregar-se a
expressão relativamente à ofensa de uma norma fiscal ou
aduaneira, seja qual for a sua natureza. A infracção depara-se, à
luz desse sentido amplo, como sinónimo de crime ou delito,
abrangendo tanto os julgados mais graves como os menos graves
(contravenções e contra-ordenações).
59
necessário que seja diferenciado o Direito Penal Tributário do
Direito Tributário Penal.
60
facto de o devedor inadimplir o dever de recolher o tributo. Ou
seja, os crimes tributários, em regra, têm sua tônica no ardil ou
artifício empregado pelo agente com vistas à obtenção do
resultado, nomeadamente, uso de documentos falsos, omissão
de registros, informações incorretas, etc.
61
Sub-Unidade 3.1.3. Os sujeitos da responsabilização penal
tributária
62
A favor desta corrente surgem os seguintes argumentos: as
pessoas jurídicas têm sim uma vontade institucional ao lado das
ações humanas individuais. E mesmo que não se reconhecesse
tal vontade própria, existem sim certas situações de
responsabilidade objetiva dentro do direito penal. Também se
argumenta que as penas privativas de liberdade não são a única
característica marcante do direito penal, tanto que temos penas
alternativas dos mais variados tipos.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
63
formas. Comente.
64
UNIDADE TEMÁTICA 3.2. AS SANÇÕES TRIBUTÁRIAS
Introdução
específicos
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• As sanções tributárias.
• Os Tipos de sanções tributárias.
65
prevista na norma.
66
do que a decorrente da sanção administrativa -, há alguns
princípios que são comuns aos dois ramos: o princípio da
legalidade dos delitos e das penas, o princípio do in dubio pro
reo, a retroatividade benigna, o princípio do devido processo
legal, etc.
67
Apesar de existir uma certa relutância, em parte da doutrina,
para admitir que as infrações tributárias possam configurar um
ilícito penal, prevalece, na maior parte dos casos, a posição de
que a aplicação de sanções de ordem penal tem lugar em sede
da violação do Direito tributário.
68
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Exercícios do TEMA
69
TEMA – IV: AS GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES
UNIDADE Temática 4.1. As garantias administrativas
UNIDADE Temática 4.2. As garantias contenciosas
Introdução
Objectivos ▪ Saber aplicar correctamente cada uma das garantias dos contribuintes.
específicos
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• As garantias administrativas dos contribuintes
• Os tipos de garantias administrativas dos contribuintes.
70
sido acompanhado por um processo de aumento de direitos dos
contribuintes em matéria tributária, nomeadamente, o direito à
informação, o direito à fundamentação e notificação, o direito a
juros indemnizatórios, o direito ao pagamento do tributo em
prestações, etc.
71
Deste modo, as garantias admnistrativas atribuem um relevo
muito importante a admnistração tributária e seus órgãos, no
respeito e salvagurada dos direitos dos contribuintes, podendo,
em virtude da divisão destas em petitórias e impugnatórias a
vários tipos de garantias administrativas dos contribuentes.
72
Administração.
73
• O recurso hierárquico – Meio de impugnação de um acto
administrativo, que tenha sido praticado por um órgão
subalterno, perante o respectivo superior hierárquico, a
fim de obter deste a revogação, modificação ou
substituição do acto recorrido. Esta garantia tem como
pressupostos: hierarquia, que o acto tenha sido praticado
por um subalterno e que este não tenha, por lei,
competência exclusiva.
74
particulares face a actuação da admnistração pública.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
75
UNIDADE TEMÁTICA 4.2. AS GARANTIAS CONTENCIOSAS
Introdução
Objectivos ▪ Saber aplicar correctamente cada uma das garantias dos contribuintes.
específicos
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos
fundamentalmente:
• As garantias contenciosas dos contribuintes
• Os tipos de garantias contenciosas dos contribuintes
76
tribunais, sendo que neste caso estamos perante a atribuição e
efectivação de garantias contenciosas.
77
principais e as garantias contenciosas acessórias.
78
tributária, como liquidação de tributos, fixação de valores
patrimoniais, determinação da matéria tributável por métodos
indirectos quando não dê lugar a liquidação, indeferimento,
expresso ou tácito, de reclamações, recursos ou pedidos de
revisão, agravamento à colecta resultante do indeferimento de
uma reclamação, indeferimento de pedidos de isenção ou de
benefícios fiscais e actos praticados na execução fiscal, o
contribuinte pode deitar mão ao recurso contencioso para
contestar estas actuações da administração tributária.
79
Assim sendo, com a utilização dos meios acessórios o
contribuinte pode lograr queo Tribunal:
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
80
Exercícios do TEMA
81
BIBLIOGRAFIA
82
Campos, Direito Tributário, Almedina, Coimbra, 2000.
15. FREITAS, Maxsoel Bastos de O Direito Aduaneiro como
ramo autônomo do direito, texto extraido do Jus
Navigandi, in
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4791.
16. GUIMARÃES, Abílio – Direito Aduaneiro e Fiscal e
Procedimentos Técnicos Aduaneiros, Imprensa
Universitária, Maputo, 2004
17. HELENA COSTA, Regina. Código Tributário Nacional
Comentado. São Paulo: Editora RT. 2004.
18. Jesuíno Alcântara Martins e José Costa Alves,
Procedimento e Processo Tributário, Almedina, 2016
19. Jesuíno Alcântara Martins e José Costa Alves,
Procedimento e Processo Tributário, Almedina, 2016
20. JESUS, Damásio Evangelista; Direito Penal. São Paulo:
Saraiva. 1999.
21. José Luís Saldanha Sanches, Manual de Direito Fiscal,
Coimbra Editora, 2002
22. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São
Paulo: Malheiros. 2006.
23. MACHADO, João Baptista, Introdução ao Direito e ao
Discurso Legitimador, Almedina 2006.
24. MARQUES, Márcio Severo, Curso de Especialização em
Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense. 2005.
25. MARTINEZ, Soares – Direito Fiscal, 10ª Edição, Almedina,
Coimbra, 1998.
26. MARTINEZ, Soares Direito fiscal, Almedina, Coimbra, 7.ª
edição 2005.
27. MEDEIROS, Eduardo Raposo – O Direito Aduaneiro, Lisboa,
1985.
83
28. MONTEIRO, Manuel Gonçalves, Elementos de Direito
Aduaneiro e de Técnica Pautal, Vol. 1º e 2º, Lisboa, 1970.
29. MONTEIRO, MONCADA, Luís Cabral de, Direito Económico,
4ª edição, Coimbra 2003.
30. NABAIS, J. Casalta. Estudo de direito fiscais, Almedina,
Coimbra. 2005
31. NABAIS, José Casalta – Direito Fiscal, 7.ª ed., 2013.
84
41. SOSA, Roosevelt Baldomir – A Aduana e o Comércio
Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2007.
42. TEIXEIRA, Gloria Manual de direito fiscal, Almedina,
Coimbra, 2ª edição, 2012.
43. VASQUES, Sérgio Eça e os Impostos, Almedina, Coimbra,
2000.
44. WATY, Teodoro Andrade, Direito Fiscal, Maputo, 2007.
45. ZIPPELIUS, Reinhold Teoria Geral do Estado, Fundação
Caloueste Gulbenkian, Lisboa, 3.ª edição 1997.
85
FONTES DO
DIREITO FISCAL
TEORIAS DO DIREITO FISCAL E ADUANEIRO
❑“As normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do ordenamento jurídico” (nº 4
do artigo).
❑ Princípio da igualdade tributária (e capacidade contributiva): art.º 35, alínea c) do art.º 45 e nº 1 do art.º
127.
❑Código do IVA (aprovado por lei nº 32/2007, de 31 de Dezembro, alterado por lei nº 3/2012, de 23 de
Janeiro e republicado por lei 13/2016, de 30 de Dezembro).
❑Código do IRPS (aprovado por lei nº 33/2007, de 31 de Dezembro, alterado por lei nº 20/2013, de 23 de
Setembro).
❑Regime Geral das Infracções Tributárias (aprovado por decreto nº 46/2002, de 26 de Dezembro).
Regulamento (decreto, diplomas ministeriais, o regulamento
das autarquias locais)
❑Regulamentos fiscais: decreto (Conselho de Ministros), diploma ministerial (Ministros) e regulamento
das autarquias locais (deliberações).
❑Os regulamentos são meramente complementares ou de execução (reserva de lei – art.º 100 e o nº 2 do
art.º 127 da CRM).
❑Regulamento do Código do IVA (aprovado por decreto nº 7/2008, de 16 de Abril, alterado por decreto
nº 4/2012, de 24 de Fevereiro.
Regulamento (decreto, diplomas ministeriais, o regulamento
das autarquias locais)
❑Alguns regulamentos contêm normas relativas aos elementos essenciais dos impostos, mas não
determinam tais elementos, apenas trata-se de uma repetição do que consta na lei que se pretende
regulamentar
❑Exemplo:
❑O art.º 1 do Código do IRPS e o art.º 1 do Regulamento do Código do IRPS, ao tratar da natureza do IRPS
❑O art.º 17 do Código do IVA e o art.º 3 do Regulamento do Código do IVA, ao fixar a taxa do IVA em
17%
❑O art.º 61 Código do IRPC e o art.º 3 do Regulamento do Código do IRPC, ao fixar a taxa geral do IRPC.
Contratos Fiscais
❑Em sentido restrito, os contratos fiscais são celebrados entre a administração (ou o fisco) e o sujeito
passivo e visam a atribuição de benefícios ou incentivos fiscais.
❑Em sentido amplo, os contratos são celebrados entre a administração (ou fisco) e o sujeito passivo e
visam aspectos relacionados com o lançamento, a liquidação e cobrança dos impostos.
Convenções Internacionais
❑Vigência dos tratados e acordos internacionais: aprovação e ratificação e publicação no BR (nº 1 do art.º
18 da CRM).
❑Estas normas têm o mesmo valor que os actos normativos infraconstitucionais emanadas da AR e do
Governo, consoante a sua respectiva forma de recepção (nº 2 do artigo 18 da CRM).
❑Tendo em conta a matéria tratado na convenção, esta poderá ser ratificada pela Assembleia da República
(alínea e) do nº2 do artigo 178 da CRM) ou pelo Governo (alínea g) do nº1 do artigo 203 da CRM).
❑Convenção que versa sobre a criação, alteração ou alteração dos elementos essenciais dos impostos
(taxas, benefícios fiscais, garantias dos contribuintes, etc.) é ratificada pela AR, passando a ter o mesmo
valor que a lei (em sentido restrito).
Convenções Internacionais
❑Tratando-se de matéria da competência do Governo, a convenção será ratificada pelo Governo, passando
a ter o mesmo valor que o decreto.
❑As convenções bilaterais para evitar ou eliminar a dupla tributação internacional estabelecem as regras
de atribuição de competência para tributar e as regras de repartição do poder de tributar entre os Estados
celebrantes.
Painel do utilizador Minhas disciplinas Teoria Geral do Direito Fiscal e Aduaneiro TEMA – I: NOÇÃO E
FUNDAMENTOS DO DIREITO FISCAL E ADUNAEIRO Teste de Auto-Avaliação 1
O
processo de transferência de funções do Estado para as autarquias é recente e
parcial, ficando o
Estado ainda com parte de poderes que deviam ter já sido
transferidos para as autarquias.
Plano
Económico e Social - PES, não deve vir reflectido no Orçamento do Estado, que
obedece ao
princípio da anualidade, quando os planos e programa de governo, são
plurianuais.
Em
matéria fiscal, as convenções internacionais desempenham um papel importante
pois, permitem
evitar que um cidadão tenha que pagar duas vezes o mesmo
imposto, é o que se designa “Dupla
tributação”.
Os
Estados modernos não são marcados pela sujeição das normas jurídicas à uma
constituição, cujos
princípios e normas prevalecem sobre os demais no
ordenamento jurídico nacional.
O
princípio da igualdade tributária não se encontra expressamente previsto na
constituição, mas dele
resulta o princípio da capacidade contributiva e do
Estado social.
Painel do utilizador Minhas disciplinas Teoria Geral do Direito Fiscal e Aduaneiro TEMA – II: A RELAÇÃO JURÍDICA
FISCAL E ADUANEIRA Teste de Auto-Avaliação 2
Pergunta 2 Incorreta Nota: 0,00 em 2,00
Pergunta 4 Correta Nota: 2,00 em 2,00
Diz-se lançamento:
Diz-se liquidação:
Maria Joaquina Tiago Feijão
ACTIVO
Painel do utilizador Minhas disciplinas Teoria Geral do Direito Fiscal e Aduaneiro TEMA – III: A VIOLAÇÃO DO
DIREITO FISCAL E ADUANEIRO Teste de Auto-Avaliação 3
Pergunta 2 Correta Nota: 2,00 em 2,00
Em termos rigorosos,
falar de Direito Fiscal não é a mesma coisa que falar de Direito Aduaneiro. A
principal diferença reside em:
Pergunta 3 Correta Nota: 2,00 em 2,00
O Imposto de
Reconstrução Nacional (IRN) é um imposto nacional e se aplica em todo o
território
nacional sem distinção. O que acha desta afirmação?