Você está na página 1de 42

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA

DIVISÃO DA AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
PROJECTO DE LICENCIATURA

Avaliação do efeito da Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. na biomassa das


espécies arbóreas no Arboreto da Estação Florestal de Mandonge.

Autor:

Quenito Luciano João

Supervisor:

Eng.º: Célio Gregório de Vasconcelos Jossefa, MSc

Oponente:

Alba de Almeida Celeste

Matsinho

2020
Avaliação do efeito da Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. na biomassa das
espécies arbóreas no Arboreto da Estação Florestal de Mandonge.

Quenito Luciano João

Infofacul@gmail.com

Cell+258842630494/873208392

Projecto de licenciatura apresentado ao curso de


engenharia florestal no Instituto Superior
Politécnico de Manica como requisito Parcial
para Obtenção de grau de licenciatura em
Engenharia Florestal.

Matsinho

2020
DEDICATÓRIA

Aos meus pais: Luciano João Amade (in memoriam) e Matilde Sabino Maulate,

A todos os meus irmãos: Lúci Luciano João, Cremildo Luciano João e em


especial Quenita Luciano João.

Aos meus filhos Luciano Quenito Luciano e Esperança Quenito Luciano.

Dedico
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço a Deus, por ter-me conduzido, fortificado a minha


saúde e fé.

A minha família, por nunca desistirem de mim, por terem apoiado em todas as
situações e momentos difíceis. Aos meus irmãos, pelos conselhos de
encorajamento e dedicação. A minha mãe em especial por tudo, tudo mesmo.

A minha esposa Nina António João em particular pelo apoio, amor e força
prezado durante toda jornada académica. A Lúcia António João por ter-me
apoiado durante a colecta de dados.

Agradeço a todos docentes do ISPM, principalmente do curso de Engenharia


Florestal, dando atenção ao Engenheiro Célio Gregório Vasconcelos Jossefa e
ao Engenheiro Alcídio Vínculos pela supervisão, orientação e pressão para
chegar ao final desta jornada.

Aos docentes, nas pessoas de Engenheiro Arnaldo Uetela, Engenheiro Mauro


Micheu, Engenheiro Moisés Mavaringana, Engenheiro Hélder Julião e
Engenheira Alba Celeste pelos conhecimentos transmitidos durante a formação.

Ao colega Nelson Fundisse, pela ajuda durante o processo de recolha de dados


no campo. A todos da Estação Florestal de Mandonge principalmente Técnico
Magondo, senhor Jucias e toda a equipa técnica e administrativa.

Aos meus colegas de turma: Pedro Paulo, David Manhepero, Willson Sabonete,
Hélio Devete, Celso Lindo, Esmael Suandique, Carlos Joaquim, António Tomo,
Oresto Sevene, Osvalda Diogo, Amélia Gimo, Sérgio Nhabombe, Aranda
Guirande, Abrante Conde, Lopes Lopes, Silva Machirica.

Todos os colegas e amigos das diferentes gerações principalmente Existo


Trabuco, Andassone Campira, Fabio Rodolfo e doutros cursos que participaram
directa ou indirectamente na avaliação e apoio do projecto.

O MEU MUITO OBRIGADO!


DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu Quenito Luciano João declaro que o trabalho intitulado Avaliação do efeito da


Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. na biomassa das espécies arbóreas no
Arboreto da Estação Florestal de Mandonge foi por mim escrito e desenvolvido,
tendo me apoiada de fontes literárias físicas e virtuais referenciadas.

Matsinho, Novembro de 2020

________________________________

Quenito Luciano João

ÍNDICE
DEDICATÓRIA ............................................................................................................................ i
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................ ii

DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................... iii

LISTA DE ABREVIATURA/SIGLAS/ACRÓNIMOS............................................................ IV

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................. V

LISTA DE TABELAS ................................................................................................................ VI

RESUMO ................................................................................................................................... VII

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8

1.1 Problema de estudo e justificativa ................................................................................ 9

1.2 Objectivos ....................................................................................................................... 10

1.2.1 Geral ......................................................................................................................... 10

1.2.2. Específicos ............................................................................................................. 10

2 REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................... 11

2.1 Descrição da Vernonanthura phosphorica ........................................................... 11

2.2 Biomassa de espécies Arbóreas ................................................................................. 12

2.3 Métodos de estimativa da biomassa .......................................................................... 13

2.3.1 Método destrutivos ................................................................................................. 13

2.4 Determinação da biomassa florestal .......................................................................... 14

3 MATERIAL E MÉTODO ...................................................................................................... 17

3.1 Área de estudo ............................................................................................................... 17

3.2 Descrição da área de Estudo....................................................................................... 18

3.2.1 Clima e topografia .................................................................................................. 18

3.2.2 Solos ......................................................................................................................... 18

3.3 Procedimentos da colecta de dados ........................................................................... 20

3.3.1 Inventário florestal .................................................................................................. 20

3.3.2 Medição da biomassa arbórea no campo........................................................... 20

3.3.3 Pesagem das amostras no laboratório ............................................................... 22

3.4 Processamento e análise de dados ............................................................................ 23

3.4.1 Determinação do teor de humidade da amostra ............................................... 23

3.4.2 Determinação da biomassa ...................................................................................... 23

4.2 Biomassa dos diferentes compartimentos ................................................................. 27

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 34
6 RECOMENDAÇÕES ............................................................................................................ 34

6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 35
LISTA DE ABREVIATURA/SIGLAS/ACRÓNIMOS
ANOVA Análise de variância
DAP Diâmetro Altura do Peito
H Altura
IIAM Instituto de Investigação Agrária de Moçambique
MAE Ministério de Administração Estatal
UEM Universidade Eduardo Mondlane
% Percentagem
Kg árv-1 Quilograma por árvore

IV
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Ilustração de diferentes partes de biomassa. .................................... 14
Figura 2. Ilustração do arboreto de Estacão Florestal de Mandonge. .............. 17
Figura 3. Ilustração das parcelas estabelecidas no arboreto florestal de
Mandonge Sussundenga para avaliação da biomassa. ................................... 19
Figura 4. Ilustração do Esquema do delineamento usado. .............................. 19
Figura 5. Ilustração da balança usada para pesagem da biomassa no campo 21
Figura 6. Ilustração da separação das componentes da planta em fuste, folha e
galho das espécies arbóreas (A e B). .............................................................. 21
Figura 7. (A) Ilustração do peso do fuste do individuo, (B) peso da biomassa
das folhas do individuo, (C) peso dos galhos do individuo. .............................. 22
Figura 10. Ilustração do total da biomassa total por espécie da área amostral 26
Figura 11. Ilustração dos parâmetros fitossociológicos nas parcelas amostral
para os indivíduos adultos no arboreto florestal de Mandonge ........................ 32

V
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Descrição de equações para avaliação de parâmetros fitossociológicos
......................................................................................................................... 24
Tabela 2 Biomassa total média das espécies arbóreas dos diferentes
compartimentos. ............................................................................................... 28
Tabela 3.Teste de comparação das médias da biomassa das espécies de
regeneração ..................................................................................................... 31

VI
RESUMO
O estudo de biomassa visa estimar a proporção da massa verde duma floresta
num determinado período. O objectivo deste trabalho foi avaliar o efeito da
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. na biomassa das espécies arbóreas no
Arboreto da Estação Florestal de Mandonge no Distrito de Sussundenga. Foram
estabelecidos 4 transectos em que cada continha 3 parcelas quadradas. Dentro
das parcelas fez-se identificação dos indivíduos, mensuração do diâmetro altura
do peito (DAP), altura total das espécies arbóreas e abate de alguns indivíduos
por espécie. Após o abate foram separadas as componentes da biomassa em
Fuste, galhos e folhas, pesada por compartimento. Foi aplicado um delineamento
em blocos casualizados com 4 tratamentos e 4 repetições dos quais os
tratamentos foram considerados em trasectos para avaliar o efeito a espécie
Vernonanthura phosphorica na biomassa das espécies arbóreas. De acordo com
os resultados, a biomassa total das espécies arbóreas foi estimada em 23.42 Kg
arv-1. Dentre as quinze espécies estudadas, a Vernonanthura phosphorica
apresentou maior média da biomassa total (3.67 Kg arv-1). A estatística mostrou
que a maior média de biomassa para regeneração foi tratamento 1 (trasecto 1)
(3,95) kg/parcela. O teste ANOVA revelou diferença significativa entre as médias
dos tratamentos e realizou-se teste Tukey a nível de significância de 95%. Em
relação os parâmetros fitossociológicos estudados, a espécie Gmelina arborea
mostraram maior valor de índice de importância, seguida da Vernonanthura
phosphorica.

Palavras-chaves: Fitomassa, parâmetros fitossociológicos e Invasão biológica.

VII
1 INTRODUÇÃO

Actualmente, tem sido crescente o interesse em conhecer os aspectos


que envolvem a dinâmica das florestas tropicais, seu desenvolvimento, sua
importância e formas de exploração sustentável. (VISMARA, 2009). O
reconhecimento da importância da dinâmica dos ecossistemas florestais tem
crescido muito nos últimos anos, dado o seu potencial para fornecer bens e
serviços às populações humanas (WALKER et al., 2011).

Em Moçambique, as florestas são consideradas como riqueza a nível da


toda população moçambicana, pós são importante contributo para a economia,
geração de emprego e subsistência rural (MAGALHÃES, 2018). Ainda de acordo
com o autor, do inventário realizado em 2017, estima-se cerca de 97.77Mg/ha
de biomassa total para cada unidade de área.

No entanto, os estudos com a biomassa florestal também têm outras


finalidades importantes, destacando-se a quantificação para fins energéticos,
mercado de créditos de carbono, ciclagem de nutrientes e como base de
informação para o maneio florestal (BARBOSA, 2014).

Além disso Rezend et al., (2006) ressaltam que a obtenção de estimativas


precisas de produtividade da biomassa em formações vegetais tropicais é um
pré-requisito importante no estabelecimento de acções de maneio.

A área do arboreto de Mandonge é considerada de conservação e


estudos científicos, a ocorrência de espécies invasoras é constante, extensa e
intensa comprometendo deste modo o processo de regeneração natural das
espécies nativas, (MAGNAGO, et al., 2012). Isto, pode reduzir o avanço dos
processos de sucessão ecológica e, consequentemente, comprometer o
aumento da complexidade estrutural da vegetação e perpetuação das espécies
vegetais não nativas, demandando as técnicas de conservação do ecossistema,
(GANDOLFI, et al., 1995).

A segunda maior causa da perda de biodiversidade no planeta é a invasão


por espécies exóticas. Essas espécies são introduzidas em regiões onde não

8
ocorrem naturalmente por uma variedade de meios e causam danos
económicos, sociais, culturais, ambientais e à saúde humana (PAGULE, 2016).

1.1 Problema de estudo e justificativa


O Arboreto Florestal de Mandonge é um ensaio que pertence ao Instituto
de Investigação Agrária de Moçambique, estabelecido na década 60, na qual
foram estabelecidas espécies nativas e exóticas.

No entanto, a grande presença de espécie Vernonanthura phosphorica


(vernona) no decorrer da estrada nacional 260 e no arboreto floresta de
Mandonge torna uma grande preocupação no declínio da diversidade e riqueza
florística da área divido a invasão em áreas perturbadas e não perturbadas.
Aliado a este factor, descreve-se o rápido crescimento e a fácil dispersão da
espécie devido a suas características de crescer na presença, ausência de luz
solar, o seu sistema radicular e sistema de colonização (Augusto 2019,
Timberlake, et al., 2016).

Pagule (2016) argumenta, que apesar dos grandes esforços em


pesquisas sobre as espécies invasoras, o sistema ainda carece informações
referentes a essas espécies em áreas protegidas e florestas naturais de
Moçambique, sendo que, são estas que que detêm a maior biodiversidade do
planeta, que se encontram ameaçadas.

Actualmente os estudos sobre o levantamento florística dão informações


relacionadas com volume total e comercial das árvores da floresta. Essas
informações não são proporcionais a ciência de biomassa.

Sendo assim é de suma importância o estudo da biomassa das espécies


da floresta de mandonge, pós, as florestas têm um papel de acumular grande
parte dessas matérias orgânicas vivas ou mortas nas suas componentes (folhas,
galho, fuste e raízes), permitindo obter benefícios económicos através de
estudos de biomassa e desenvolvimento de mecanismos limpo (Sitoe e
Tchaúque, 2007).

Os estudos sobre o género Vernonanthura ainda são muito incipientes,


havendo necessidades de esforços em estudos científicos na descoberta do
potencial medicinal, económico, social e ecológico do género sobre os

9
ecossistemas em novos ambientes de introdução forçada (Timberlake, et al.
2016).

A vantagem de estudo da biomassa em biomas florestais é para


compreender a produção primária de um ecossistema, ciclo de nutrientes,
hidrologia, comportamento do fogo e avaliar o potencial de uma floresta para a
produção de energia (Lisboa 2014), outro facto alia-se a exploração racional dos
ecossistemas em virtude da aplicação na análise da produtividade, conversão
de energia, podendo ser usado como indicador dos impactos ambientais
potenciais da permanência das árvores e da exploração florestal sobre os
nutrientes do sítio (Alves, 2011).

1.2 Objectivos

1.2.1 Geral
Avaliar o efeito da Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. na biomassa das
espécies arbóreas no Arboreto da Estação Florestal de Mandonge.

1.2.2. Específicos
Determinar a proporção da biomassa das espécies arbóreas no
arboreto;

Analisar a composição florística através dos parâmetros fitossociológicos


no arboreto florestal de Mandonge.

10
2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Descrição da Vernonanthura phosphorica


Descrição botânica – Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob

Sinónimo botânico – Vernonanthura polyanthes (Spreng.)” A.J., Eupatorium


polyanthes Spreng., Vernonia patens Less., Vernonia psittacorum DC., Vernonia
corcovadensis Gardn.

Família – Asteraceae

Nomenclatura popular – Melífera

Distribuição geográfica – Nativa do brasil, em Moçambique é uma espécie que


ocorre geralmente em Sussundenga, na área circunvizinha de Zimbabué,
Chimanimani (HYDE E COATES 2019).

Inflorescência – sua inflorescência é formada por flores branqueadas, alvas ou


rosada, disposta no ápice dos ramos, com capítulos pequenos, sésseis ou
curtamente pedunculados, formados por 10 a 15 flores reunidas em panículos
escorpioides (HYDE E COATES 2019).

Dispersão – o mais comum e notória é a dispersão anemocórica, porem existe


outros tipos de dispersão hidrocórica e zoocorica (HYDE E COATES 2019).

Crescimento – Segundo o autor Hyde e Coates (2019), é um arbusto ou


pequena árvore com média 4m da altura, Folhas alternadas, oblongo-
lanceoladas, até 12 cm de comprimento, com florescência no mês de Junho a
Agosto, com caule que atinge até 40cm de circunferência.

Habitat – planta muito comum em beira de estradas, pastagens e terrenos


baldios. Ocorre na Floresta Ombrófila Mista e Densa, Floresta Estacional
Semidecidual e Restinga, em brasil, não é considerada endémica, porém em
outros ambientes é considera uma espécie potencialmente invasora (SOARES
E ALMEIDA, 2010).

Segundo Timberlake, et al. (2016), ao contrário de muitas invasoras a


Vernonanthura, foi encontrada em florestas perturbadas sombreadas em
Moçambique. Esta espécie não precisa de luz para se estabelecer tornando
perigosa em ecossistema. Afirma também, que a queimada estimula o

11
crescimento e a dispersão. Do ponto de vista ecológico esta planta inibe o
crescimento de regeneração, além disso é muito inflamável e queima facilmente
tornando os fogos difundidos e difícil combate.

Em Moçambique a Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob, é uma


espécie que ocorre geralmente em Sussundenga, na área circunvizinha de
Zimbabué, Chimanimani, popularmente conhecida como “Melífera”, nome, que
surge devido ao seu poder de atracção as abelhas e cheiro agradável das suas
folhas. É um arbusto com bastante utilidade, porem até ao momento a
comunidade geralmente usa para fins de combustível vegetal, pelo facto de ser
fácil de arder e fácil na perca da humidade (HYDE E COATES 2019).

2.2 Biomassa de espécies Arbóreas


A biomassa é definida como toda matéria de origem biológica, viva ou
morta, vegetal ou animal (AZEVEDO, 2014). De acordo com autor refere-se a
biomassa florestal a toda a biomassa existente na floresta ou apenas na sua
fracção arbórea, sendo a biomassa de origem vegetal que também é considera
fitomassa.

Orellana (2015) define biomassa como todo recurso renovável oriundo de


matéria orgânica que pode ser utilizado para produção de energia. A definição
apesar de ser referida a componentes matérias orgânicas, a sua designação vai
de acordo aos objectivos, ou seja, pode afirma-se biomassa a todos
componentes biodegradáveis provenientes de matéria orgânica.

A importância de mensuração da biomassa vegetal ganha campo na área


de pesquisa na corrida pela produção de informação útil. Existe forte relação
entre estudo da biomassa vegetal no geral e estudo de espécies invasoras
devido vaga falta de arquivos relacionados a estes campos de pesquisa e por
estas influenciar no funcionamento normal do ecossistema (VIRGENS et al.,
2017).

Para além de estudar as partes da planta, estudo da biomassa participa


na quantificação dos nutrientes quanto a eficiência do uso desses nutrientes pela
planta e o impacto nas demais no ecossistema (ALVES et al., 2017).

12
De acordo com Ratuchne et al. (2016) durante a quantificação da
biomassa vegetal duma terminada espécie numa área, é importante, a
separação dos componentes da árvore para melhor enquadramento do estudo.
O estudo da biomassa pode ser realizado em duas partes aéreas (caule, folhas,
ramos e outras partes chamadas micelas constituídas por flores, raminhos,
casca, etc) e parte da raiz ou mesmo no individuo inteiro.

2.3 Métodos de estimativa da biomassa

2.3.1 Método destrutivos


De acordo com Silveira (2010) o método destrutivo consiste no inventário
e abate das árvores, utilização das partes para fins comparativos da quantidade
de água existente em diferentes compartimentos da árvore, seja na folha, no
fuste, ou nos ramos. Todas as árvores de uma determinada parcela são
derrubadas e pesadas, sendo feita em seguida a extrapolação da avaliação
amostrada para a área total de interesse.

Normalmente uso de método destrutivo é devido a correcta estimativa da


biomassa existente na área que geralmente é usada os componentes das partes
da árvore. A separação e a especificação dos componentes dependem da
finalidade de cada estudo. Essa variação pode incluir ou excluir alguns
componentes específicos, tais como flores e frutos, ou detalhar outros, como
raízes e ramos, subdividindo em raízes finas e raízes grossas, ramos com idades
e espessuras diferentes (CAMPOS, 2001).

Tito, León e Porro (2009), na determinação da biomassa florestal o


inventário é o ponto de partida para uma correcta obtenção de dados, que
consiste estabelecimentos de parcelas para amostragem dos indivíduos
incluídos no estudo.

Os autores recomendam tamanhos diferenciados para diâmetros


deferente, ou seja, para espécies lenhosas em bosques naturais e sistema
agroflorestal recomenda-se parcelas retangulares com 20x100m com
DAP>30cm e subparcelas de 5x40m para indivíduos menores com DAP entre 5
a 30 cm. Para espécies não arbóreas, herbáceas e gramíneas recomenda-se
parcelas temporais aleatórias demarcadas através de um marco quadrado de
50x50 cm ou estabelece-se uma pequena parcela de 2x2m.

13
A estimativa de biomassa é considerada uma importante ferramenta na
avaliação e utilização de formações florestais, permitindo conhecer o potencial
de produção de madeira e ciclo de nutrientes (VIRGENS, et al., 2017).
Geralmente a biomassa florestal é o componente arbóreo de fitomassa de todos
os componentes vegetais da comunidade (Figura 1) expressa em massa de
matéria seca (MS) por unidade de área (Mg MS ha-1) (HIGA, et al., 2014).

Figura 1. Ilustração de diferentes partes de biomassa.

Fonte: (Higa, et al., 2014)

2.4 Determinação da biomassa florestal


Higa et al. (2014) descreve os passos para determinação da biomassa
florestal como sendo:

1. O processo de amostragem: como sendo o primeiro passo para


determinação da biomassa, que é composto por processo de amostragem
aleatório, a escolha da posição da parcela ou do indivíduo é obtida por
sorteio simples e processo de amostragem sistemático implica no uso de
intervalos regulares na área a ser amostrada, sorteando-se apenas a
posição inicial de amostragem.

2. A intensidade de amostra: segundo passo é determinação do parâmetro


para estimar a quantidade da população. A quantidade mínima aceite nas
florestas nativas é 10 parcelas para análises estatísticas.

3. Áreas e formas da parcela: é o terceiro passo, em que é usada em


florestas nativas para determinar unidades amostrais. A área circular tem
menor perímetro para áreas de floresta nativa, sendo aconselhadas áreas
rectangulares e quadradas que abrange maior variabilidade de espécies,

14
em áreas pequenas 5m de raio é suficiente pois consegue-se visualizar o
seu canto (TITO, LEÓN e PORRO, 2009).

4. Variáveis a medir este é o quarto parâmetro importante que deve ser


posto em conta, estes parâmetros constituem (DAP, altura).

Sitoe e Tchaúque (2007), ao descrever o método destrutivo ou directo,


afirmam os parâmetros de pesagem podem ser feitos a nível de individuo ou a
nível da parcela amostral. A medição da árvore a nível de individuo é feita através
de equações alométricas através dos parâmetros do DAP e altura, que incluem
todas as classes de árvores (pequenas, médias e grandes).

A nível da parcela, nem sempre é importante identificar espécies, pois o


objectivo é produzir funções de biomassa que caracterizam determinados tipos
florestais. Neste caso, é importante que a amostragem inclua diferentes
formações vegetais, e várias parcelas devem ser estabelecidas em cada
formação vegetal (ANDRADE, 2014).

2.5 Padrões Fitossociológicos

As espécies duma determinada ecossistema florestal são avaliadas


geralmente através dos seus parâmetros fitossociológicos. A fitossociologia é
uma ciência que busca conhecer os aspectos da comunidade vegetal e a sua
estrutura, onde Phyto significa planta e sociologia grupos ou agrupamentos.
(BRAUN-BLANQUET, 1979). Referem-se padrões fitossociológicos a todos
indicadores utilizados para caracterizar a estrutura de uma comunidade vegetal.
Portanto, estrutura descreve à disposição, organização e arranjo dos indivíduos
dentro da comunidade vegetal tanto em altura (estrutura vertical) quanto em
densidade (estrutura horizontal).

Na descrição da estrutura horizontal de uma comunidade florestal faz-se


necessário à apresentação dos seguintes parâmetros fitossociológicos:

1. Densidade – indica a participação das diferentes espécies dentro


comunidade vegetal, geralmente expressa na forma absoluta e relativa.

Densidade Absoluta (DA) expressa o número de indivíduos de uma espécies


por unidade de hectare.

15
Densidade relativa (DR) expressa a contribuição de cada espécie em relação
ao número total de indivíduos.

2. Dominância – indica a cota de ocupação de indivíduos duma espécie no


ambiente por hactere. Este parâmetro também é expressão na forma
absoluta e relativa.

Dominância absoluta (DoA) – é expressão pela área basal total de uma


determinada espécie (gi) por unidade de área.

Dominância relativa (DoR) – representa a percentagem da área basal de uma


determinada espécie (gi) em relação a área basal de todas as espécies
amostradas (G), o somatório das áreas basais individuais), ambas calculadas
por unidade de área.

3. Frequência (F) – índica o número de parcelas em que determinada


espécie ocorre e indica a dispersão média de cada espécie.

Frequência absoluta (FA) – expressa a relação entre o número de parcelas em


que certa espécie ocorre e o número total de parcelas amostradas.

Frequência relativa (FR) – expressa relação entre frequência absoluta de certa


espécie com a soma das frequências absolutas de todas as espécies
amostradas.

Índice de Valor de Importância (IVI) – É o índice que caracteriza a importância


de cada espécie na comunidade (sob a perspectiva horizontal), reunindo os
critérios de análise dos três parâmetros (DR, DoR e FR).

É a soma da abundância, da frequência e da dominância relativas de cada


espécie da associação vegetal.

16
3 MATERIAL E MÉTODO

3.1 Área de estudo


O trabalho foi realizado no ensaio estabelecido na década 60 no arboreto
da Estação Florestal de Mandonge uma Instituição de Investigação Florestal
subordinada ao Centro Zonal Centro, órgão regional do Instituto de Investigação
Agrária de Moçambique IIAM, localizado no Distrito de Sussundenga, no Centro
da Província de Manica.

O arboreto florestal de Mandonge possui uma área aproximada a 350ha,


dividida em 20 talhões (Figura 2), identificadas através de números de (1-20),
em que, cada talhão tem uma média de 12,5 a 13ha, constituída por espécies
nativas e exóticas, sendo que outras são de ocorrência natural constituído três
estratos com a dominância de Eucaliptos.

Figura 2. Ilustração do arboreto de Estacão Florestal de Mandonge.

Fonte: Augusto (2019).

17
3.2 Descrição da área de Estudo

3.2.1 Clima e topografia


Segundo a classificação de Koppen, o distrito de Sussundenga tem um
clima predominantemente do tipo “Tropical Chuvoso de Savana - Aw” que
apresenta duas estações destintas ‘‘Chuvosa acompanhada com o verão e seca
por inverno’’. O maior pico pluviométrico regista-se no período de Novembro a
Março. A temperatura media anual ronda 23ºC com máxima e mínima são de
29.5 e 17.6ºC (MAE, 2014).

Ainda de acordo com o autor geomorfologicamente o território do Distrito


ocorre parcialmente no vasto Complexo Gnaisso-Granitico do Moçambique
“Belt” onde sobressai em forma de “Inselbergs” as Rochas Intrusivas do Pós-
Karroo. Desta forma surgem solos os argilosos vermelhos, os arenosos
vermelhos e os vermelhos de textura média, e os líticos. Estes solos, excepto os
litólicos em geral são, moderadamente profundos a muito profundos, não salinos
nem sódicos.

3.2.2 Solos
A região é dominada por solos residuais, de textura variável, profundos a
muito profundos, localmente pouco profundos, castanhos-avermelhados, sendo
ainda ligeiramente lixiviados, excessivamente drenados ou moderadamente bem
drenados e, por vezes, localmente mal drenados. Ocorrem ainda, solos
aluvionares e hidromórficos ao longo das linhas de drenagem natural associados
aos dambos (MAE, 2014).

3.2.3 Estabelecimento das parcelas

As parcelas amostrais foram estabelecidas utilizando método designado


por “mata dentro”. Este procedimento consistiu em estabelecer primeiras
parcelas a beira da estrada no sentido ao interior da floresta. A estrada localiza-
se a oeste do distrito Sussundega, como ilustra o esquema de distribuição das
unidades amostrais usadas no processo de colecta dos dados na figura 4. Para
estudar o impacto da invasora foi medido as distâncias da 20m por cada trasecto,
ou seja, 20m da estrada (berma da estrada), 40m da estrada (médio da floresta)
e 60m da estrada (fim da floresta).

18
Trasecto
E
5m 30m 5m 30m 5m Legenda:
30m
1m 1m 1m Parcela (30/30m) – Medição dos
5m 5m 5m
1m 1m 1m indivíduos de regeneração
30m 30m 30m estabelecida e adultos.
20m
Subparcela (5/5m) – Contagem e
medição de altura dos indivíduos de
5m 30m 5m 30m 5m regeneração não estabelecida e
1m 1m 30m espécie invasora.
1m 5m 5m
5m
1m 1m 1m Subparcela 2 (1/1m) – Contagem e
30m 30m 30m abate dos indivíduos de regeneração

N 20m não estabelecida e espécie invasora.

EN260 – Estrada Nacional 260 N – Norte;


5m 30m 30m 5m
5m
1m
5m 1m
5m
1m
1m
5m 30m S – Sul;
1m 1m
20m
30m 30m
20m
20m 30m
S E – Este e

30m 5m 30m 5m 30m


O – Oeste.
1m 5m
5m 1m 5m 1m 5m
1m 1m 1m

30m 30m 30m

EN260 EN260 EN260 EN260

Figura 3. Ilustração das parcelas estabelecidas no arboreto florestal de Mandonge


Sussundenga para avaliação da biomassa.

Foi aplicado um delineamento em blocos casualizados com 4 repetições


e 4 tratamentos nomeadamente o tratamento 1 corresponde a trasecto 1,
tratamento 2 ao trasecto 2, tratamento 3 ao trasecto 3 e tratamento 4 ao trasecto
4 no esquema ilustrado na figura 9. Desses trasectos foram avaliados o efeito da
biomassa da ‘‘vernona’’ nas demais espécies do arboreto.

Figura 4. Ilustração do Esquema do delineamento usado.

19
3.3 Procedimentos da colecta de dados

3.3.1 Inventário florestal


Foram estabelecidos 4 transectos (talhão 11) em que cada transecto tinha
3 parcelas quadradas divididas em três para cada transecto e duas dentro da
parcela. A parcela tinha a dimensão de 30x30m cujo objectivo foi de colectar os
indivíduos de regeneração estabelecida e adultos. Dentro da parcela
estabeleceu-se umas subparcelas de 5x5m onde foram medidos indivíduos de
regeneração não estabelecida e uma subparcela 1x1m onde foram abatidos
todos indivíduos para cada espécie e pesada.

Dentro da parcela fez-se o apuramento dos indivíduos, mensuração do


diâmetro altura do peito (DAP), altura total das espécies arbóreas e abate de 25
indivíduos por espécie.

Nas 12 parcelas, foram inventariados 779 indivíduos, em que, 304


indivíduos pertencem a regeneração estabelecida e restante 475 pertencem a
regeneração não estabelecida. Destes 475, 25 indivíduos foram abatidos e
pesados, constituindo componentes levados a laboratório.

3.3.2 Medição da biomassa arbórea no campo


Para a medição da biomassa foram abatidas e pesadas as componentes
acima do solo das espécies na subparcela de 1x1m. Primeiramente foi medida
a altura dos indivíduos encontrados através duma vara de 3m obtida no campo
e graduada a cada 0,5m de distância por um marcador vermelho e preto
(vermelho para cada 0,5 e preto para unidades 1 e 2m).

Para fins de obtenção do peso húmido dos indivíduos no campo e da


amostra foi usada uma balança digital da marca Wiheng (Figura 4) de precisão
0.1g para peso de 10kg/5g e 1g para 50kg/10g. As amostras foram armazenadas
em cartuchos.

20
Figura 5. Ilustração da balança usada para pesagem da biomassa no campo

Foram separadas as componentes da biomassa em Fuste, galhos e folhas


e pesadas (Figura 5). Os fustes e galhos compridos foram seccionados para
permitir a melhor pesagem. Após os processos descritos foram retiradas
amostras para a secagem no laboratório, onde novamente foram pesadas no
campo para obtenção do peso húmido. O peso total foi estimado por espécie
encontrada, agrupada e pesada enquanto as amostras foram retiradas por
peças.

A B

Figura 6. Ilustração da separação das componentes da planta em fuste, folha e galho das
espécies arbóreas (A e B).

Depois de separação das componentes, foi realizada a pesagem de cada


parte (fustes, galhos e folhas) Figura (6). Cada peso obtido foi registado na
caderneta do campo previamente elaborada.

21
A B C
Figura 7. (A) Ilustração do peso do fuste do individuo, (B) peso da biomassa das
folhas do individuo, (C) peso dos galhos do individuo.

3.3.3 Pesagem das amostras no laboratório


As mostras colhidas no campo foram levadas ao laboratório pertencente
ao Instituto Superior Politécnico de Manica onde foram repesadas em duas
balanças eléctricas de precisão 0.001g, figura (8A) com capacidade máxima de
250 gramas.

A B

Figura 8. Ilustração das amostras no laboratório, (A) balança usada para pesagem das folhas e
(B) balança para obtenção do peso de caule e galhos.

3.3.4 Secagem das amostras

Para a secagem após a pesagem das amostras, usou-se uma estufa


eléctrica de circulação forçada do ar e renovação. A temperatura usada foi de
105ºC para a secagem de todas amostra até o peso constante segundo o critério
usado por (ELOY, 2013). A Figura (8) ilustra o processo de secagem das
amostras.

22
Figura 9. Ilustração da estufa usada para secagem das amostras de caule, galho e
folhas.

3.4 Processamento e análise de dados

3.4.1 Determinação do teor de humidade da amostra


Após a colecta e secagem das amostras, foi aplicada uma fórmula
matemática para determinar o teor de humidade da biomassa por componente
(folha, galho e fuste), conforme ilustra a Equação 8.

𝑃𝑣 − 𝑃𝑠
𝑇𝑢 = . 100 (Equação 8)
𝑃𝑣

Em que:

𝑇𝑢 = Teor de humidade (%)

𝑃𝑣 = Peso verde da amostra (kg)

𝑃𝑠 = Peso seco da amostra (kg)

3.4.2 Determinação da biomassa


Para determinar a biomassa da vegetação arbustiva acima do solo foi
usada a Equação 9

𝑀𝑠𝑎 . 𝑇𝑢 (9)
𝐵𝑉𝑎 = 𝑀𝐹𝑖 −
100

Em que:

𝐵𝑉𝑎 = Biomassa seca de cada amostra (Kg)


𝑀𝐹𝑖 = Matéria fresca (Kg) dos indivíduos de cada parcela no campo.
𝑀𝑠𝑎 = Matéria seca (Kg) da subamostra secada no laboratório.

23
𝑇𝑢 = Teor de humidade (%)
3.4.3 Análise de dados estatísticos
2.6.2 Avaliação de padrões fitossociológicos
Foram usados 4 parâmetros para avaliar a composição florística do
arboreto florestal de Mandonge para espécies adultas nomeadamente
densidade (absoluta e relativa), dominância (relativa e absoluta), frequência
(absoluta e relativa) e índice de valor de importância A tabela (1) descreve as
equações dos critérios fitossociológicos avaliados.

Tabela 1. Descrição de equações para avaliação de parâmetros fitossociológicos

Parâmetros Formulas Pormenores Equações

Densidade DA = Densidade Absoluta; 10


Absoluta
n n = número de indivíduos de uma
DA=
ha determinada espécie.

ha – área em hectare

Densidade n/ha DR = Densidade Relativa 11


DR= *100
relativa N/ha
N = número total de indivíduos.

Dominância ∑g DoA = Dominância absoluta 12


DoA=
absoluta ha
∑g = somatório das área seccional de
cada espécie.

Dominância g/ha DoR - Dominância relativa 13


DoR= *100
relativa G/ha
G = área basal total de todas as
espécies; encontradas.

Frequência 𝑛𝑖 FA = frequência absoluta 14


𝐹𝐴 =
Absoluta 𝑁
ni - número de parcelas (unidades
amostrais) com ocorrência da espécie
i.

N - número total de parcelas


(unidades amostrais) na amostra.

24
Frequência 𝐹𝐴𝑖 FR - frequência relativa 15
𝐹𝑅 = ∗ 100
relativa ∑ 𝐹𝐴
FAi - Frequência absoluta de uma
determinada espécie.

ΣFA - somatório das frequências


absolutas de todas as espécies
amostradas.

Índice de Valor 𝐼𝑉𝐼=𝐷𝑅+𝐷𝑜𝑅+𝐹𝑅 IVI - Índice de Valor de Importância 16


de Importância
DR - Densidade Relativa

DoR - Dominância relativa

FR - frequência relativa

Secção π*𝐷𝐴𝑃2 g - Área seccional 17


g=
transversal 4
π – pi

DAP - diâmetro a Altura do Peito 1,30


m do solo.

2.6.2 Processamento de dados

Para o processamento dos dados foram usados Microsoft Excel 2010. A


ferramenta Microsoft Excel 2010 foi usada na organização dos dados e a análise
de variância e teste de Tukey foi realizado nos Sisvar.

25
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Biomassa total das espécies de regeneração do arboreto de
Mandonge
A biomassa total das espécies arbóreas foi estimada em 23.42 Kg arv-1,
desta, variou de 0.34 a 3.67 Kg arv-1. Dentre as quinze espécies estudadas, a
Vernonanthura phosphorica apresentou maior média da biomassa total 3.67 Kg
arv-1, seguida de Gmelina arbórea 3.55 Kg arv-1, Parinari curatelifolia 3.04 Kg
arv-1, Erythroxylum emarginatu 2.26 Kg arv-1. A espécie que apresentou menor
média da biomassa foi a espécie não identificada pelo seu nome científico
designada por Não identificado 1, com média 0.34 Kg arv-1como ilustra a figura
abaixo.

Figura 5. Ilustração do total da biomassa total por espécie da área amostral

O facto da biomassa da espécie Vernonanthura phosphorica ser mais


inclusivo para a regeneração pode ser explicado ao comportamento da espécie
abranger áreas consideradas perturbadas ou baldeias e por apresentar sistema
de colonização de áreas bastante evolutiva (TIMBERLAKE, et al.,2016)

Uma das principais características das plantas invasoras é formar


maciços populacionais em áreas nas quais se estabelecem. Conforme
TIMBERLAKE, et al., (2016) esta espécie forma grandes maciços populacionais
o que, consequentemente, dificulta o estabelecimento e a sobrevivência de

26
espécies autóctones. Desta forma, o referido táxon aumentou sua capacidade
de produção de biomassa.

4.2 Biomassa dos diferentes compartimentos


A biomassa das espécies arbóreas dos diferentes compartimentos (folha,
galho e fuste), referenciadas é apresentada na tabela (2). Dos compartimentos
estudados, o fuste apresentou maior biomassa de por árvore para todas
espécies excepto a espécie Vitex payos, totalizando 16.95 Kg arv-1, seguida dos
galhos e por fim as folhas.

27
Tabela 2. Biomassa total média das espécies arbóreas dos diferentes compartimentos.

Biomassa

Folha Galho Fuste Total


Família Espécie Kg arv-1 % Kg arv-1 % Kg arv-1 % Kg arv-1
Asteraceae Brachylaena discolor_DC 0,24 0,08 0,71 0,16 1,09 0,06 2,04
Rubiaceae Craterispermum triflora 0,21 0,07 0,24 0,05 0,72 0,04 1,17
Erythroxylaceae Erythroxylum emarginatu 0,25 0,08 0,50 0,11 1,64 0,10 2,39
Lamiaceae Gmelina arborea 0,23 0,07 0,40 0,09 3,01 0,18 3,64
Não identificada 1 Não identificado (1) 0,17 0,05 0 0 0,20 0,01 0,37
Não identificada 2 Não identificado (2) 0,24 0,08 0,53 0,12 1,40 0,08 2,18
Não identificada 3 Não identificado (3) 0,15 0,05 0 0 0,26 0,02 0,41
Chrysobalanaceae Parinari curatelifolia 0,17 0,05 0,41 0,09 2,56 0,15 3,14
Leguminosae Parkia filicoidea 0,20 0,06 0 0 0,25 0,02 0,46
Myrtaceae Psidium guajava L 0,15 0,05 0,41 0,09 0,65 0,04 1,22
Bignoniaceae Stereospermum kunthianum 0,13 0,04 0,14 0,03 1,30 0,08 1,58
Apocynaceae Tabernaemontana elegans 0,17 0,05 0,19 0,04 0,95 0,06 1,31
Cannabaceae Trema orientalis (L) 0,17 0,05 0,06 0,01 0,20 0,01 0,44

28
Asteraceae Vernonanthura phosphorica 0,48 0,15 0,75 0,17 2,57 0,15 3,80
Lamiaceae Vitex payos 0,19 0,06 0,19 0,04 0,13 0,008 0,52
Total 3,17 100,0 4,56 100,0 16,95 100,0 24,68

29
Em relação as contribuições dos diferentes compartimentos da biomassa
arbórea foram assim distribuídas: fustes> galhos> folham. A baixa participação
das folhas= (2.90 Kg arv-1) observada para todas as espécies estudadas, pode
estar relacionado à espessura das folhas das espécies arbóreas, uma vez que
se verifica tamanhos menores com área com menor volume (Oliveira, et al.,
2008).

Outra explicação que deve a baixa participação das folhas, pode ser
explicado pelo tipo de folha apresentado pelas espécies. De acordo Alves (2011)
a maior e menor produção dessas espécies está directamente relacionada com
a densidade absoluta e o porte das espécies arbóreas.

Por outro lado, a maior participação do fuste= (16.29 Kg arv-1) deve-se ao


facto de maior armazenamento de carbono pois esta representa o maior
reservatório na planta quando comparado a restantes componentes nos
compartimentos (KUZYAROV e DOMANSKI, 2000).

Esses resultados são próximos aos resultados encontrados por Virgens,


et al., (2017), ao estudar biomassa de espécies florestais em área de caatinga
arbórea, obtiveram compartimento a seguinte distribuição (fustes> galhos>
folhas), sendo distribuído: Fuste= (37,49 Kg arv-1), Galhos= (12,94 Kg arv-1) e
Folhas= (0,27 Kg arv-1) respectivamente.

4.3 Estatística da biomassa de espécies arbóreas na regeneração

Dos resultados apresentados, o tratamento (o trasecto 1) apresentaram


maior média de biomassa (3,95) kg/parcela, seguida do trasecto 3 com
3,32Kg/parcela. O trasecto 4 foi que apresentou estatisticamente menor valor
médio de biomassa 0,91Kg/parcela. A análise a nível de significância de 5% de
probabilidades revelaram existir diferença significativa em pelo menos uma
média entre os tratamentos, ou seja, existe pelo menos o valor da biomassa
entre trasectos que são estatisticamente diferentes a 5% de probabilidade.

Os resultados do teste Tukey, foram avaliados através dos parâmetros


(significância das médias dos tratamentos, graus de liberdade, media dos
tratamentos e diferença mínima significativa). Foram usadas as letras alfabéticas

30
para descrever a presença e ausência de significância entre os tratamentos e
entre grupos de tratamentos.

Tabela 3.Teste de comparação das médias da biomassa das espécies de regeneração

Teste Tukey 95%


A 20 m de distância da Estrada
Diferença
Média dos Graus de Nº de mínima
Tratamentos Significância tratamentos liberdade repetição significativa
Tresecto 1 A 3,2188 12 4 3,10
Tresecto 2 A 1,5090 12 4 3,10
Tresecto 3 A 1,4443 12 4 3,10
Trasecto 4 A 1,6440 12 4 3,10
A 40 m de distância da Estrada
Diferença
Média dos Graus de Nº de mínima
Tratamentos Significância tratamentos liberdade repetição significativa
Tresecto 1 B 5,5987 12 4 3,10
Tresecto 2 A 2,4215 12 4 3,10
Tresecto 3 B 4,2896 12 4 3,10
Trasecto 4 B 0,2624 12 4 3,10
A 60 m de distância da Estrada
Diferença
Média dos Graus de Nº de mínima
Tratamentos Significância tratamentos liberdade repetição significativa
Tresecto 1 A 3,0336 12 4 3,10
Tresecto 2 B 1,0268 12 4 3,10
Tresecto 3 B 4,2164 12 4 3,10
Trasecto 4 A 0,8094 12 4 3,10
Legenda: A – significa, não existem diferença entre as médias os tratamentos e B
significa, existe diferença entre as médias dos tratamentos.

4.3 Representação dos parâmetros fitossociológicos das espécies adultas

Para este estudo a maior concentra-se de espécies encontram-se no


tratamento 1 designado por trasecto 1, seguida do trasecto 2. A menor
concentração de indivíduos adultos foi da trasecto 3, de acordo com a estatística
estudada. Em relação a representatividade, a espécie que melhor caracterizou
a área amostral (talhão 11) no concernente ao índice valor de importância foi a
Gmelina arbórea que teve percentual de indivíduos por hectare alto em todos os
trasectos, a Vernonanthura phosphorica encontra-se na segunda posição. Por
outro lado algumas espécies tiveram maior representatividade em um trasecto e
outras mostraram menor em todos os trasectos como é o caso de Afzelia
quanzensis Welw. Desta forma, a especie invasora não exerce pressão sobre
as existe adultas, ou seja, as especies ja atinfiram altura superior a 12m e
atingiram o dosel, portanta, sao capazes de realizar as trocas de nutrientes e 31
fotossintesse sem nenhum epedimento.
Figura 6. Ilustração dos parâmetros fitossociológicos nas parcelas amostral para os indivíduos adultos no arboreto
florestal de Mandonge

Resultados semelhantes foram encontados por Augusto (2019) ao estudar efeito da


Vernonanthura phosphorica no arboreto de Mandoge em duas áreas consideradas
perturba e não perturbada, que identificou maiores valores dos parametros
fitossociologicos para especies nas nativas areas pertubadas de Gmelina arborea (51,3%),
Piliostigma thonningii (39,3%) e Pericopsis angolensis (Bak.) van Meeuwen (19,1%). A
especie invasora apresentou 34% do valor total indice de valor de importância. De acordo
com o autor e especie considerada invasora, com andar dos tempos pode ocasionar
mudanças na estrutura da floresta a longo prazo.

Conforme Silvia e Silva-Forsberg (2015) a espécie é considerada invasora quando for


introduzida e ter a capacidade de aumentar a distribuição das suas populações, sem a
intervenção directa do Homem acabando por ameaçar as espécies nativas, em situações
mais graves eliminando-as completamente, tal como acontece com a vernonanthura
apresenta-se distribuida em todos trasectos com indice medio de valor de importância
36.9%.

32
4.4 Estatística das espécies adultas
Os resultados do teste estatísticos da análise de variância mostraram a média
total dos tratamentos foi 55,57 equivalente a 100% das espécies arbóreas
estudadas na área amostral. A maior média foi identificada no trasecto 3
equivalente 29,48% dos indivíduos, seguida do trasecto 1 com 26,08% dos
indivíduos, depois trasecto 4 25,74%. A menor media dos indivíduos encontrada
no trasecto 2 18,06% respectivamente.

De acordo a análise de variância para espécies arbóreas adultas verificou-se


que as médias dos tratamentos mostram F (tabelado) um valor 1,075 que
portanto é inferior ao F (critico) 3,12, o que permite afirmar que os tratamentos
não apresentaram diferenças significativas entre si, ou seja, não existem
argumentos suficientes para afirmar que as médias dos tratamentos estudados
são diferentes estatisticamente a nível de significância 0.05.

33
5 CONCLUSÃO
A espécie invasora apresentou maior media de biomassa em relação as
espécies arbóreas para regeneração quanto ao total da massa seca produzida
e massa dos compartimentos.

O teste da análise de variância estudada para regeneração mostrou diferença


significativa entre os tratamentos e que a maior média foi identificada no trasecto
1. Já para as espécies adultas as médias não apresentaram diferença entre os
tratamentos.

Os parâmetros fitossiológicos estudados, foi concluído que as espécies que


tiveram melhor representatividade quanto ao índice de valor de importância
foram Gmelina arborea e Vernonathura phosphorica.

6 RECOMENDAÇÕES
 Estudar áreas diferentes para aferir a quantidade de biomassa arbórea;

34
6 REFERÊNCIAS
Alves, A. R.; Ferreira, R. L.; Silva, J. A., Júnior, J. C.; Osajima, J. A.; Holanda, A.
C. (2017). Conteúdo de nutrientes na biomassa e eficiência nutricional em
espécies da caatinga. Ciência Florestal, p. 377-390.
Andrade, C. L.; Calegario, N.; Scolforo, J.R.S. (2006). Analise de algumas
alternativas para obter o coeficiente angular da reta no método da altura relativa.
Ciencia florestal, v.16, n.3, p. 303-317.
Andrade, R. C. ( 2014 ). Avaliação de métodos de controlo mecânicos e químicos
da espécie invasora Hedychium gardnerianum Sheppard ex Ker Gawl. na ilha de
São Miguel - Açores . Dissertação de Mestrado.
Araújo, T. A.; Mota, F. C.; Pereira, R. S.; Miguel, É. P.; & Júnior, I. M. (2016).
Técnicas de modelagem florestal empregadas na estimativa volumétrica de
eucalipto. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, p. 1011.
Augusto, I. J. (2019). Efeito da Vernonanthura phosphorica na estrutura e
diversidade arbórea do Arboreto de Mandonge. Monografia, Matsinho.
Azevedo, G. B. (2014). Amostragem e modelagem da biomassa de raízes em
um cerrado sensu stricto no distrito federal. dissertação, brasília.
Barbosa, B. d. (2014). Arquitetura de ramos, alocação de biomassa e herbivoria
em duas espécies arbóreas com diferentes histórias de vida em uma Floresta
Tropical Semidecidual. Belo Horizonte. UFMG
Batista, J. L. (2001). Mensuração de árvores. uma introdução a dendrometria.
Piracicaba.
Braun-Blanquet J. Fitosociologia (1979). Base para el estúdio de las
comunidades vegetales. 3. ed. Madrid: Aum. Blume;
Campos, C. P. De (2001). A conservação das florestas no brasil, mudança do
clima e o mecanismo de desenvolvimento limpo no protocolo de quioto. 169 f.
Dissertação (mestrado em ciências em planejamento estratégico). Coordenação
dos programas de pós-graduação em engenharia, universidade federal do rio de
janeiro, Rio de janeiro.
Campos, J. C. C.; Leite, H. G. (2013). Mensuração florestal: perguntas e
respostas. 4.ed. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 605 p.
Clinton S; Wright, C. S. (2010). Estimating Volume, Biomass,and Potential
Emissions of Hand-Piled Fuels. Forest Service.
Costa, F. A. (2010). Fenologia de árvores tropicais: uma revisão. Retrieved from
Reaserchgate: DOI: 10.13140/RG.2.2.25009.07526
Cysneiros, V. C. (2016). Estratégias para modelagem do volume comercial em
florestas tropicais. Curitiba. Retrieved from http://hdl.handle.net/1884/45107
Eloy, E. (2013). Quantificação e caracterização da biomassa florestal em plantios
de curta rotação. dissertação de mestrado, Frederico Westphalen, RS, Brasil.

35
Ferrari, L. S.; Nakajima, N.; Silva, S. A.; Moreira, R. D.; Ciarnoschi, L.; Kasprzak,
L. F. (2017). Equações de volume para condução da regeneração natural de
Pinus elliottii Engelm. Spacios.
Guerra-Santos, I. J., et al. (2016) “Vernonanthura polyanthes leaves aqueous
extract enhances doxorubicin genotoxicity in somatic cells of Drosophila
melanogaster and presents no antifungal activity against Candida spp.”: 928-936.
Higa, R. C.; Cardoso, D. J.; Andrade, G. d.; Zanatta, J. A.; Rossi, L. M.; Pulrolnik,
K.; Sali, S. M. (2014). Protocolo de medição e estimativa de biomassa e carbono
florestal. Colombo, PR: Embrapa Florestas.
Hyde, M.A., Wursten, B.T., Ballings, P. & Coates Palgrave, M. (2019). Flora of
Zimbabwe: Species information: Vernonanthura polyanthes.
https://www.zimbabweflora.co.zw/speciesdata/species.php?species_id=16238,
retrieved 12 June 2019
Kuzyarov, Y.; Domanski, G. (2000). Carbon input by plants into the soil. Review.
Jornaul of Plant Nutrition and Soil Science, v. 163, p.421- 431. DOI:
10.1002/1522-2624(200008)163.
Ministério da Administração Estatal, (2014). Perfil do Distrito de Sussundenga
Província de Manica (2014 ed.)
Magalhães, T. M. (2018). Inventário Florestal Nacional. Maputo: CEAGRE.
Orellana, B. B. (2015). Quantificação da biomassa e potencial energético de
tachigali vulgaris em áreas plantadas no estado do amapá. dissertação de
mestrado em ciências florestais, brasília.
Ounekham, K. (2009). Developing volume and taper equations For Styrax
tonkinensis in Laos. 77 f. Thesis (Degree of Master of Forestry Science) -
University of Canterbury, New Zealand, 2009.
Pagule, Carlos Elias. (2016). “Levantamento das espécies invasoras nas
formações vegeta em zonas de ocorrência de fogo no parque nacional do
limpopo.” Dissertação para o Grau de Mestre em Maneio e Conservação da
Biodiversidade, Maputo
Pereira, J. E.; Ansuj, A. P.; Müller, I.; & Amador, J. P. ( 2005). Modelagem do
volume do tronco do Eucalyptus grandis Hill exMaiden. SP, Brasil: XII SIMPEP.
Ramos, L. D. (2019). Volumetria em povoamentos puros de tachi-branco
(tachigali vulgaris) em diferentes espaçamentos. monte carmelo.
Ratuchne, L. C.; Koehler, H. S.; Watzlawick, L. F.; Sanquetta, C. R.; Schamne,
P. A. (2016). Estado da Arte na Quantificação de Biomassa em Raízes de
Formações Florestais. Floresta e Ambiente, p. 450-462.
Rezend, A. V.; Vale, A. T.; Sanquetta, C. R.; Filho, A. F.; Felfili, J. M. (2006).
Comparação de modelos matemáticos para estimativa do volume, biomassa e
estoque de carbono da vegetação lenhosa de um cerrado sensu stricto em
Brasília, DF. Scientia forestalis, p. 65-76.

36
Robortella, H. S. (2010). Equações de biomassa e estoques de carbono de seis
espécies arbóreas em plantios mistos no noroeste do mato grosso. Dissertação,
Amazonas.
Sales, F. d.; Silva, J. A., Ferreira, R. L.; Gadelha, F. H. (2015). Ajustes de
modelos volumétricos para o clone eucalyptus grandis x e. urophylla cultivados
no agreste de pernambuco. FLORESTA, Curitiba, 663 - 670.
doi:10.5380/rf.v45i4.37594
Silva, Layzon Antonio Lemos da. (2015). “Investigação fitoquímica da espécie
Vernonanthura tweedieana (Baker) H. Rob.” Dissertação, Florianópolis.
Silva, H. D.; Ferreira, C. A.; Corrêa, R. S.; Bellote, A. F.; Tussolini, E. L. (2004).
Alocação de Biomassa e Ajuste de Equações para Estimativa de Biomassa em
Compartimentos Aéreos de Eucalyptus benthamii.
Silveira, P. (2010). Estimativa da biomassa e carbono acima do solo em um
fragmento de floresta ombrófila densa utilizando o método da derivação do
volume comercial. floresta, 789-800.

Sitoe, A. A.; Tchaúque, F. (2007). Medição da Biomassa Florestal Utilizando


Informação do Inventário Florestal. Maputo: Ministério da Agricultura.
Soares, C.P.B.; Paula Neto, F.P.; Souza, A.L. (2011). Dendrometria e Inventário
florestal. 2. ed. Viçosa, MG: Editora UFV. 73 p.
SOARES, P.N., Almeida, G. (2010). Vernonanthura in Lista de Espécies da Flora
do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB027458).
Souza, Elma dos Santos.(2009). Desenvolvimento de sementes e crescimento
inicial de vernonanthura phosphorica (vell.) h. rob. dissertação (mestrado) ,
minas gerais - brasil: Universidade Federal de Lavras.
Thaines, F.; Braz, E. M.; Mattos, P. P.; Thaines, A. A. (2010). Equações para
estimativa de volume de madeira para a região da bacia do Rio Ituxi, Lábrea,
AM.
Timberlake, Jonathan, et al. (2016). Plant conservation in communities on the
chimanimani footslopes, mozambique.
Tito, M. R.; León, M. C.; Porro, R. (2009). Guia para Determinação de Carbono
em Pequenas Propriedades Rurais. Belém, Brasil: Centro Mundial Agroflorestal
(ICRAF)/ Consórcio Iniciativa Amazônica (IA).
Tomo, F. A. (2012). ESTIMATIVAS DE STOCK DE CARBONO NAS
FLORESTAS DE MIOMBO EM GONDOLA. Maputo.
Virgens, A. P.; Barreto, P. A.; Paula, A. d.; Monroe, P. H.; Carvalho, F. F. (2016).
Quantificação de biomassa arbórea e estoque de carbono em espécies da
caatinga.

37
Virgens, A. P.; Barreto-Garcia, P. A.; Paula, A. d.; Carvalho, F. F.; Aragão, M. d.;
Monroe, P. H. (2017). Biomassa de espécies florestais em área de caatinga
arbórea. (P. F. Brasileira, Ed.) Obtido de http://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/. doi:
10.4336/2017.pfb.37.92.1465
Vismara, E. de S. (2009). Mensuração da biomassa e construção de modelos
para construção de equações de biomassa. 103p. Dissertação (Mestrado em
Recursos Florestais) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP.
Walker, W.A.; Baccini, M.; Nepstad, N.; Horning, D.; Knight, E.; Braun; Bausch.
A. (2011). Field Guide for Forest Biomass and Carbon Estimation, Version 1.0;
Woods Hole Research Centre Falmouth, Massachusetts, 72p.

38

Você também pode gostar