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TEMA:
Análise do Impacto da Auditoria Interna no Processo de Tomada de Decisão nas Pequenas e
Médias Empresas (PME’s)
Caso:
A WC Accountant Lda.
(2020-2022)
Tutor:
Supervisor:
Maputo
2023
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha querida família, aos meus pais, pela paciência, por sua capacidade
de acreditar е investir em mim, a minha filha e aos meus amigos, a sua presença significou
segurança е certeza de que não estou sozinha nesta longa caminhada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por ter iluminado o meu caminho, por me ter dado saúde, força, fé e coragem
para superar as dificuldades.
Resumo
AI - Auditoria Interna
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE GRÁFICOS
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................II
Resumo..........................................................................................................................................III
ÍNDICE DE TABELAS..................................................................................................................V
ÍNDICE DE FIGURAS...............................................................................................................V
ÍNDICE DE GRÁFICOS............................................................................................................V
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................1
1.2. Hipóteses...............................................................................................................................2
1.3. Objectivos.............................................................................................................................3
1.4. Justificação............................................................................................................................4
2. REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................................7
3. METODOLOGIA DE PESQUISA...........................................................................................27
3.9.1. Universo.......................................................................................................................31
3.9.2. Amostra........................................................................................................................32
5.1. CONCLUSÕES..................................................................................................................44
5.2. Recomendações...................................................................................................................45
5.3. Limitações...........................................................................................................................46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................47
APÊNDICES.................................................................................................................................51
1. INTRODUÇÃO
Considerando que actualmente nenhuma organização seja ela pública ou privada, pode exercer a
sua actividade operacional com eficiência e eficácia sem usar a auditoria. Dessa análise e diante
da necessidade de desenvolvimento e continuidade das empresas, é necessário que as mesmas
busquem ferramentas que as auxiliem em seu processo de gestão. Muitas delas adoptam modelos
de gestão deficientes, provavelmente por falta de conhecimento dos gestores que utilizam
modelos compatíveis com seus interesses ou pela utilização equivocada de determinados
mecanismos de Controlo Interno, deixando de lado os interesses da empresa.
A globalização das actividades económicas exige das empresas um maior pragmatismo e rigor na
gestão das suas actividades. A auditoria interna constitui uma função de apoio a gestão, podendo
o gestor recorrer para realizar verificações nas rotinas de trabalho.
Entende-se que a finalidade para a realização de uma auditoria é a emissão de uma opinião
fundamentada por uma pessoa independente, mas com capacidade técnica e profissional para
emiti-la. A Auditoria Interna por sua vez pretende responder as expectativas dos gestores sobre
os riscos internos da instituição, observando, aconselhando e esclarecendo os responsáveis
envolvidos, possibilitando a implantação de novas acções correctivas e necessárias para o bom
funcionamento dos negócios, constitui ainda, uma função de apoio a gestão, podendo o gestor
recorrer para realizar verificações nas rotinas de trabalho e na confirmação da consistência física
e técnica.
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1.1. Definição do Problema
Para Rudio (1980, p. 75), formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara,
compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos
resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objectivo da
formulação do problema é torná-lo individualizado, específico, inconfundível.
O aumento da competitividade exige das empresas, principalmente das PME’s, uma maior
eficiência, eficácia e economicidade na gestão e aplicação de seus recursos, e como parte
integrante do sistema empresarial, leva os gestores, a congregar suas decisões embaçadas em
informações transparentes e consistentes.
É a partir deste facto que surge a ideia e opção do tema de pesquisa em estudo, tentando
responder a seguinte pergunta de pesquisa:
1.3. Objectivos
Segundo Marconi & Lakatos (1992, p. 102), por meio dos objectivos, indicam-se a pretensão
com o desenvolvimento da pesquisa, e quais os resultados que se busca alcançar, a especificação
do objectivo de uma pesquisa responde às questões tais como: para que? E para quem? O mesmo
autor defende que os objectivos estão relacionados com o conteúdo intrínseco dos fenómenos,
dos eventos ou das ideias estudadas.
Para Cervo & Bervian (2002, p. 83), os objectivos definem a natureza do trabalho, o tipo de
problema, o material a colectar, etc.
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mesmo problema e identificar novos aspectos ou utilizar os conhecimentos adquiridos para
intervir em determinada realidade.
1.4. Justificação
A principal motivação para sustentar o presente tema, reside na importância que o tema possui
para a autora e para a sociedade actual, sendo considerado um tema clássico para os países do
primeiro Mundo e contemporâneo para o nosso.
Para Cervo & Bervian (2002, p. 81), a escolha do tema é o primeiro passo em um trabalho
científico e um dos mais difíceis. Isso porque existem muitos temas para a pesquisa e a escolha
pode ser decisiva para a carreira profissional. Assim, “o tema de uma pesquisa é qualquer
assunto que necessite melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre o
mesmo”.
Outra motivação para a escolha do tema é a paixão pela disciplina de Auditoria pelos seus
princípios, pois, alguns se assemelham a minha personalidade, e sendo elas, fundamentais para o
meu desenvolvimento humano, tais como:
Independência e Integridade;
Imparcialidade;
Neutralidade e Transparência;
Ética e Justiça
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Eficiência e eficácia;
Objectividade e Criatividade; e
Confidencialidade.
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Portanto, a delimitação do estudo compreende as seguintes abordagens:
Espacial que é a WC Accountant, Lda.
Temporal, que é o período compreendido entre os anos, 2020 e 2022.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
Para Boynton etal., (2002), a prática da auditoria é tão remota quanto o início da actividade
contabilística, pois as evidências históricas revelam que desde o antigo Eito havia a necessidade
de ratificar a contabilização dos registos referentes à arrecadação de impostos
No âmbito da melhoria das práticas da auditoria dentro das normas internacionais aprovou-se a
Lei no 8/2012 de 08 de Fevereiro da Assembleia da República de Moçambique (2012), que cria a
Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM) e aprova o respectivo Estatuto,
com o objectivo de regular o exercício da profissão de contabilista e do auditor, e criar todas as
condições atinentes ao desenvolvimento destas profissões em Moçambique.
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2.2. Definição de Auditoria
Crepaldi (2010)define auditoria como um levantamento e avaliação sistemática das transacções,
dos procedimentos, das operações, das rotinas e das demonstrações financeiras da organização
que tem como objectivo a emissão do parecer sobre sua adequação, de acordo com os Princípios
Fundamentais da Contabilidade e legislações correlatas.
Cardozo (1997, p.30), assevera que, modernamente, a auditoria pode ser conceituada como: O
estudo e avaliação sistemáticos das transacções realizadas e das demonstrações contabilísticas
consequentes [...] sua principal finalidade são determinar até que ponto existe conformidade com
os critérios preestabelecidos, comunicando os resultados aos usuários interessados.
No nosso entender, as definições apresentadas neste estudo são convergentes e revelam que a
auditoria é um processo sistemático que confronta os factos observados pelos profissionais com
os critérios de auditoria preestabelecidos.
Attie (2007)defende que auditoria interna pode ser conceituada como um procedimento a ser
seguido, formalizado tecnicamente, e que busca agregar valor a organização. A metodologia
consiste em aperfeiçoar os processos da empresa para além de dar apoio à administração,
minimizar a possibilidade de fraudes.
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Pinho (2007) reforça que o seu objectivo é dar assessoria a administração da entidade. Mais que
ter como objectivo a melhoria de controlo interno e apoio a gestão, o auditor interno precisa ter
uma acção pró activa na gestão, identificando riscos operacionais, financeiros e os relacionados
com a tecnologia, gerência de informações e propriedade intelectual. E ainda deve propor
recomendações que possam aperfeiçoar os resultados da empresa.
Para Lima (2011), a auditoria interna também está voltada para identificação e prevenção de
erros, omissões e fraudes, verificação de demonstrações financeiras e operacionais se estas estão
correctas, estimular a eficiência dos funcionários, realizando através de análise e exame de
documentos, controlos e processos da organização.
1) O tomador de decisão é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas
futuras de acção;
2) Os objectivos são o que o tomador de decisão pretende alcançar com suas acções;
3) As preferências são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha;
4) A estratégia é o curso de acção que o tomador de decisão escolhe para atingir seus
objectivos dependendo dos recursos que pode dispor;
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5) A situação são os aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, alguns deles
fora do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afectam sua escolha;e
Para o autor, as decisões programadas são aquelas que acontecem com frequência, são as nossas
acções quotidianas vulgares, o espaço de tempo ocorrido entre o aparecimento do problema
(estímulo) e a sua solução (resposta) é rápido, uma vez que esses problemas são vulgares e fazem
parte da rotina. Estas decisões são normalmente informais e intuitivas, baseiam-se nas
experiências anteriores e no conhecimento de decisões que se tomaram em contextos similares.
Relativamente às decisões não programadas, o decisor tem, geralmente, que determinar qual, ou
quais, os objectivos mais importantes. Sabemos que nem sempre os objectivos são claros e pré-
determinados, como tal, a selecção, transformação ou definição de objectivos constituem um dos
aspectos mais importantes da tomada de decisão.
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Garantir à Direcção que as políticas, procedimentos, planos e controlos estabelecidos são
os adequados e foram postos em prática.
Examinar os meios usados para a protecção dos activos e, se necessário, comprovar sua
existência real;
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Verificar se os recursos são empregados de maneira eficiente e económica;
De acordo com Attie(1998) o planeamento é o alicerce sobre o qual todo trabalho deve ser
fundamentado e funciona como um mapa estrategicamente montado para atingir o alvo. A
montagem do planeamento, objectiva percorrer uma estrada predeterminada, num rumo
identificado, estabelecido e analisado.
Para Jund (2002) o planeamento é considerado a fase mais importante do processo de auditoria,
influi directamente no êxito do trabalho. É nesta etapa que o auditor define programas para
alcançar o objectivo, e ainda conhece o negócio da empresa, o funcionamento de práticas de
contabilidade, processos e controles.
Para Franco & Marra (2001),é também nesta fase que o auditor busca obter colaboração por
parte do cliente, para que consiga ter conhecimento seguro sobre a posição patrimonial e
financeira da organização. O planeamento deve definir programas diferentes para cada área
(caixa, bancos, clientes, estoques, imobilizado, fornecedores, património líquido, etc.).
Ainda para Jund (2002) no planeamento o auditor deve conhecer melhor a empresa para a qual
prestará o serviço, buscando informações sobre as actividades operacionais, e os locais de
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execução, também deve analisar factos importantes do exercício anterior que podem interferir e
ainda conhecer a administração da organização. O auditor irá definir o volume de informações
necessárias. A primeira área que deve analisar é a de controlo interno e revisão analítica, para
dimensionar e determinar a data de testes nas demais áreas da empresa.
Segundo Almeida (2003), a auditoria interna é de grande importância para as organizações, uma
vez que ajuda a eliminar desperdícios, simplificar tarefas, serve de ferramenta de apoio à gestão
e transmite informações aos administradores sobre o desenvolvimento das actividades
executadas.
Contudo, na opinião de Teixeira (2006), o auditor interno é visto como um sócio estratégico da
gestão, uma vez que exerce um papel de assessor e consultor na identificação dos riscos e deve
propor estratégias que possibilitem à organização melhorar o seu desempenho dentro do sector
económico.
Segundo Almeida (2003), a auditoria interna é de grande importância para as organizações, uma
vez que ajuda a eliminar desperdícios, simplificar tarefas, serve de ferramenta de apoio à gestão
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e transmite informações aos administradores sobre o desenvolvimento das actividades
executadas.
Contudo, na opinião de Teixeira (2006), o auditor interno é visto como um sócio estratégico da
gestão, uma vez que exerce um papel de assessor e consultor na identificação dos riscos e deve
propor estratégias que possibilitem à organização melhorar o seu desempenho dentro do sector
económico.
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Possibilita melhores informações sobre a real situação económica, patrimonial e
financeira da organização;
Assegura maior exactidão dos resultados apurados.
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Gestão – Utiliza-se de procedimentos dotados nas outras modalidades de auditoria,
focada na avaliação dos resultados obtidos pela unidade sob exame, confronta com
estratégias e o plano de acção, verifica possíveis ameaças e oportunidades para
consecução de resultados futuros.
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Contagem física - esse procedimento é utilizado para as contas do activo e consiste em
identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras. Exemplo de
activos que normalmente são submetidos à contagem física pelo auditor: dinheiro em
caixa, títulos (acções) e bens do activo imobilizado;
Confirmação com terceiros - esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar,
por meio de carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a
receber e obrigações, conforme o exemplo: dinheiro em conta corrente bancária, quotas a
receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos a pagar;
Auditoria interna é uma actividade profissional e seu propósito é fazer julgamentos profissionais.
Ela necessita do mais alto grau de imparcialidade, integridade e objectividade, os quais se
atrofiam na ausência de independência, reportando-se a auditoria a um nível não adequado ou
comprometido dentro da organização.
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2.15. Auditoria Externa e Auditoria Interna
Dada a sua diversidade, a actividade de Auditoria pode assumir diferentes funções, consoante os
objectivos pretendidos e os critérios adoptados, podendo divergir, de acordo com Morais &
Martins (2007), relativamente à sua amplitude, frequência, obrigatoriedade, âmbito, destinatários
e até mesmo quanto ao profissional que a realiza, conforme é explicado na tabela abaixo:
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2.16. Tipos de Auditoria e suas diferenças
Tabela 2: No Quadro nº 2, será destacado os vários tipos de Auditoria e suas diferenças.
Tipos Diferenças
Auditoria Financeira Esta é mais conhecida como auditoria das DFs, tem
como objectivo fazer com que o auditor expresse uma
opinião sobre as DFs estão razoavelmente
apresentadas de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites.
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2.17. Comparação e relação entre auditorias
De modo a aprofundar as duas principais auditorias, serão estabelecidas algumas comparações e
a relação entre as duas vertentes. Iniciando pelos auditores externos, estes exercem uma função
essencial na avaliação dos controlos internos por via das suas práticas, facultando referências
para eventuais melhoramentos nomeadamente na eficiência e eficácia dos controlos internos.
Relativamente aos auditores internos, estes examinam e proporcionam uma salvaguarda de
gestão de risco e estabelecem os controlos internos a ser executados por forma a alcançar os
objectivos pré-definidos, devem ainda identificar as falhas existentes e indicar melhoramentos a
efectuar para combater as mesmas.
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a certificação de contas.
Remuneração do auditor Definida pelo órgão de gestão, Estabelecida contratualmente,
de acordo com a tabela de com mínimos estipulados na lei.
remunerações da entidade
Relação entre auditorias Utiliza técnicas e processos de Adapta o seu plano de trabalho
auditoria externa conforme a qualidade e
dimensão do trabalho da
auditoria interna.
Produto final Recomendações de controlo Emitir uma opinião sobre as
interno e eficiência demonstrações financeiras
administrativa materialmente relevantes
Fonte: Mattos (2011)
Apesar de possuírem distintos níveis de complexidade, as duas auditorias têm interesses comuns,
levando a uma inter-relação de trabalho, sendo efectuadas habitualmente com recurso a técnicas
semelhantes distinguindo-se apenas quanto à sua extensão. Assim sendo, o trabalho
desenvolvido por ambas Auditorias deve ser conduzido de modo a completar-se e a impedir a
realização de funções repetidas, atingindo desta forma patamares de eficiência mais elevados.
Esta coordenação entre actividades é de grande relevância para ambos os auditores, observando a
óptica do auditor externo podemos verificar que a interacção é benéfica na medida em que
possibilita o aumento da eficiência da auditoria das demonstrações financeiras, na perspectiva do
auditor interno esta interligação constitui um aumento de informações fulcrais na avaliação dos
controlos de risco.
Deste modo, os dois auditores devem permanecer em constante contacto a fim de proporcionar
uma boa troca de informações.
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inseguranças que o futuro representa, permitindo deste modo tomar decisões com maior
probabilidade de sucesso.
Para Oliveira (1992), a informação auxilia no processo de decisão, pois quando devidamente
estruturada é de crucial importância para a empresa, associa os diversos subsistemas e capacita a
empresa a atingir os seus objectivos, isto é, as vantagens obtidas com as decisões correctas
adquiridas através de informação pertinente, traduzem-se no sucesso da organização.
Segundo Beuren (2000), a produção de um sistema de informação que ajude o gestor a melhorar
as suas decisões não depende apenas da identificação dos modelos decisórios dos gestores e das
suas necessidades informativas. “Na maioria das vezes é necessário repensar o próprio modelo
de decisão, e utilizar informação adicional para determinar a probabilidade de ocorrência de cada
estado da natureza, a fim de reduzir o problema da incerteza”.
Esta informação referida por Beuren traduz-se na informação disponibilizada pela auditoria
interna considerada como suplementar no processo de construção de um modelo de decisão,
reduz o problema da incerteza uma vez que o auditor interno desenvolve a sua actividade com o
fim de promover a eficiência, disponibilizando informações fidedignas e apropriadas para uma
tomada de decisão.
O mesmo autor defende que actualmente, devido à complexidade do mercado, medidas são
tomadas quase que instantaneamente. Por isso, é de grande importância às informações
repassadas pela auditoria, por serem significativas, verdadeiras, oportunas, onde se ampara a
gestão a chegar a seus objectivos dentro de um planeamento organizacional.
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No nosso entender, a auditoria é um instrumento que assessora a gestão organizacional,
propiciando que todas as actividades internas estejam competentemente realizadas, dando
credibilidade às informações contabilistas.
Para Silva (2005), a Auditoria é uma ferramenta usada pelos gestores da organização para um
sistema eficaz de controlo interno e influencia directamente no processo de tomada de decisão no
controlo administrativo de uma organização. Diante das complexidades de naturezas estruturais
das empresas, determina auditoria como factor essencial de modo a evitar erros, dissipação dos
recursos sempre limitados, colocando a instituição em delicadas situações.
Para Almeida (2010), os procedimentos de auditoria são técnicas utilizadas pelo auditor para
obter as informações necessárias para emitir opinião sobre as demonstrações contabilísticas.
Jund (2002) defende que para atingir o objectivo proposto, e emitir o relatório o auditor precisa
planear o trabalho, revisar controlos internos, analisar contas do balanço patrimonial, para que
possa determinar a extensão do trabalho, os procedimentos a serem utilizados na auditoria.
1ª AUDITOR;
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7ª EXECUTA OS DEMAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA PREVISTOS NO
PROGRAMA;
Segundo Taborda (2006), dossier permanente compreende o arquivo que integra todas as
informações consideradas relevantes pelo auditor e que possam ter de ser consultadas no
presente ou no futuro.
Para o mesmo autor o dossier corrente, compreende a informação relativa a cada auditoria
específica, englobando os programas de trabalho, documento que serve de guia à execução dos
testes de controlo e dos procedimentos substantivos.
Reportar directamente à Administração, com quem deve procurar ter bons canais de
comunicação e as melhores relações;
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Ser exigente e perseverante no processo de recrutamento;
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3. METODOLOGIA DE PESQUISA
Silva, (2001, p.55), afirma que a metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e
exacta de toda acção desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. A partir da
necessidade de caminhos que possam ser comprovados, surge a base para a ciência, por meio da
qual se procura aumentar o conhecimento ou aperfeiçoar a compreensão de determinado objecto
de estudo.
Segundo Demo apud Fonseca (2009), metodologia trata das formas de se fazer ciência. Cuida
dos procedimentos, das ferramentas e dos caminhos para se atingir a realidade teórica e prática,
pois essa é a finalidade da ciência.
Pesquisa qualitativa: Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não
pode ser traduzido em números, onde a interpretação dos fenómenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.
Pesquisa quantitativa: Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.
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3.3. Pesquisa quanto aos Objectivos
Para Gil (2008), os tipos de pesquisa quanto aos seus objectivos são: Pesquisa Exploratória,
Descritiva e Explicativa.
Pesquisa exploratória: essa pesquisa tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e
modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou
hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.
Pesquisa descritiva: este tipo de pesquisa tem como objectivo primordial a descrição das
características de determinada população ou fenómeno ou estabelecimento de relações entre
variáveis.
Pesquisa explicativa: é aquela pesquisa que têm como preocupação central identificar os
factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos.
Para a elaboração deste trabalho, usou-se a pesquisa exploratória, que de acordo com Silva &
Menezes (2001), por um lado tem a finalidade de ampliar o conhecimento a respeito de um
determinado fenómeno, e por outro a pesquisa visa proporcionar maior familiaridade com o
problema com vista a torná-lo explícito ou a construir hipóteses, com a finalidade de comprava-
las, isto é, envolve o levantamento bibliográfico, e ainda análise de exemplos que estimulem a
compreensão. Em suma, assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudo de
Caso.
Método dedutivo: De acordo com Gil (2008) o método dedutivo e aquele que parte do geral e, a
seguir, desce ao particular.
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Método indutivo: O método indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do particular e
coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de colecta de dados particulares.
Gil (2008).
Método hipotético-dedutivo: De acordo com Demo (2000), este método parte da constatação de
um problema, constrói-se a hipótese pelo processo de inferência dedutiva e com base nesta
inferência, testa-se a ocorrência do fenómeno levantado pela hipótese.
Pesquisa documental: A pesquisa documental é elaborada através de material que não recebeu
tratamento analítico. A consulta documental consistirá na verificação de práticas adoptadas por
algumas firmas as quais se encontram evidenciadas em seus relatórios.
Estudo de caso: Segundo Boaventura (2004), estudo de caso possui uma metodologia de
pesquisa aplicada, na qual se busca aplicação prática de conhecimentos para a solução de
problemas sociais.
Segundo Zanella (2009), estudo de caso é uma forma de pesquisa que aborda com profundidade
um ou poucos objectos de pesquisa, por isso tem grande profundidade e pequena amplitude,
procurando conhecer em profundidade a realidade de uma pessoa, de um grupo de pessoas, de
uma ou mais organizações, uma política económica, um programa de governo, um tipo de
serviço público, entre outros. Assim, a característica principal é a profundidade do estudo.
Quanto aos Procedimentos Técnicos, para o presente trabalho usou-se a Pesquisa bibliográfica,
documental e Estudo de caso.
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3.6. Modo de Selecção dos participantes
Com vista a garantir o respeito pelas pessoas, neste trabalho, os participantes foram tratados
como agentes autónomos, ou seja, indivíduos capazes de deliberar acerca de objectivos pessoais
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e actuar sobre tal deliberação e garantimos ainda, que pessoas com qualquer tipo de debilidade
ou diminuição de autonomia, foram automaticamente protegidas e responderam em anónimo.
Relativamente à beneficência, as pessoas envolvidas na investigação, os inqueridos foram
tratados de forma ética não só respeitando as suas decisões e protegendo-as do perigo, bem como
garantindo o seu bem-estar.
Desta forma, foram garantidas as considerações éticas referidas, e nenhuma pessoa, correu risco
de reputação ou de perca do seu emprego, pois a sua participação foi no anonimato.
3.9.1. Universo
Entende-se por população ou universo, na óptica de Vergara (2000), como um conjunto de
elementos (empresas, produtos, pessoas, por exemplo) que possuem as mesmas características
que são objectivos de pesquisa.
Enquanto Gil (2002), diz que Universo ou População em estudo é constituído por todas as peças
produzidas pela fábrica durante aquele período de tempo. A característica estatística tem apenas
duas modalidades: Peça defeituosa e Peça não defeituosa.
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3.9.2. Amostra
Entende-se por amostra, segundo Marconi & Lakatos (2010) uma parcela conveniente
seleccionada do Universo (população).
Vergara (2000), define amostra como sendo a parte do universo ou da população seleccionada
pelo critério de representatividade.
Portanto, dessa base atribuiu-se um número aleatório a cada um dos sujeitos da população
identificados na base e utilizou-se números aleatórios para seleccionar a amostragem necessária,
reordenando a base de forma ascendente ou descendente tendo por referência a coluna com
números aleatórios e seleccionou-se para a amostra quinze (15) participantes.
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4. ESTUDO DE CASO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Órgão de Direcção;
Sector de Auditoria;
Sector de Contabilidade e
Sector de Recursos Humanos.
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Órgão de Direcção
a) Órgão de Direcção
O órgão de Direcção tem como atribuições e competências conceber, dirigir, controlar e executar
medidas de políticas relativas às diversas funções da Empresa.
b) Sector de Auditoria
O Sector de Auditoria tem como objectivo responder às necessidades da administração,
contribuindo para o fortalecimento do sistema de controlo interno da organização;
c) Sector de Contabilidade
Este sector tem como responsabilidade proceder através do “Programa de Contabilidade Sorte” o
controlo e tratamento contabilísticos da documentação de acordo com os procedimentos
específicos de contabilidade, proceder a elaboração de balancetes e balanços trimestrais,
semestrais e anuais, fecho contabilístico e elaboração de relatórios e contas de exercício,
reconciliações bancárias e efectuar os mapas de salários.
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d) Sector de recursos humanos
O Sector de recursos humanos tem como função zelar pela organização, controlo e direcção do
pessoal afecto a empresa, desde o topo até a base, zelar pelo modelo eficaz de gestão e de
desenvolvimento do capital humano e do talento na empresa, dando desde modo, respostas as
necessidades da organização e na motivação de recursos.
a) Ficha funcional - verificar se é adoptadoo modelo adequado para registo dos dados
funcionais dos colaboradores;
d) Pastas específicas para o arquivo - Verificar se há pastas específicas para o arquivo das
declarações de bens dos servidores, principalmente dos ocupantes de cargo sem
comissão, e observar se são arquivados nas pastas funcionais os processos que tratam de
interesses de cada servidor.
b) São tomadas as medidas previstas em lei, quando registadas faltas injustificadas por mais de
30 dias?
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4.2.3. Orçamento e Finanças
Na análise dos dados procura-se estabelecer as articulações existentes entre os dados teóricos
com os dados extraídos dos relatórios pesquisados. Desta forma, poderemos produzir, à título de
considerações finais as conclusões, limitações e recomendações.
O método utilizado baseia-se nas transformações dos dados colectados. Os objectivos descritos
neste trabalho foram alcançados, e demonstrados principalmente onde se abordou a sistemática
de periodização das actividades de Auditoria Interna por intermédio da elaboração das técnicas
da auditoria, e identificou-se à área de recursos humanos juntamente com suprimento de bens e
serviços às áreas que apresentam maiores níveis percentuais de irregularidade e inconformidade
administrativa, configurando-se um indicador de alerta para os tomadores de decisão da WC
Accountant Lda.
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Para facilitar a análise final dos dados, tivemos que categorizar os membros com vista a
organizar, separar, unir, classificar e validar as respostas encontradas pelos nossos instrumentos
da colecta de dados.
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Gráfico 2: Análise da idade
Segundo os resultados que o gráfico abaixo ilustra acerca da média de idade dos colaboradores
verificou-se que a maior percentagem dos inquiridos (50%) tem acima de 45anos de idade, 25%
tem a idade compreendida de 36-44anos e 20% está no intervalo de 27-35anos e os restantes 5%
estão no intervalo de 18-26anos. Da análise concluiu-se que a instituição em análise tem mais
funcionários adultos do que jovens.
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Análise das recomendações de auditoria
Não Raramente Ás vezes Sim Sim, Muito
20%
80%
80%
70%
60%
50%
40% 80%
30%
20%
10%
15%
5%
0% 0%
Não Raramente Às vezes Sim
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Um dos objectivos da auditoria é melhorar e ajudar na gestão dos riscos, bem como verificar a
eficácia do controlo interno. Ao identificar os riscos, o auditor interno deve propor acções para
minimizá-los ao máximo.
Analisando o gráfico e o trecho ilustrado no gráfico acima, verifica-se que 80% dos inquiridos
acha que os trabalhos efectuados pela auditoria interna contribuem, “Sim”, significativamente
para minimizar os riscos inerentes a empresa. 15% Verifica que nem sempre, “Às vezes”, os
trabalhos de auditoria melhoram a gestão de riscos, e 5%defende que raramente os trabalhos
contribuem para diminuir riscos inerentes ao negócio da empresa.
5%
95%
40
objectivos organizacionais que possam influenciar no processo de tomada de decisão de qualquer
entidade e ainda Melhora a probabilidade de se atingir os objectivos, e 5% respondeu que não.
20%
Avaliando o gráfico acima, é possível verificar uma divisão de opinião entre os inquiridos. sendo
que 20% consideram que a preparação do auditor é o factor determinante para a qualidade do
trabalho da auditoria, 10% considera o prazo de comunicação dos resultados, de igual
percentagem, ou seja, os outros 10% consideram a qualidade das recomendações de auditoria
como factor associado, assim a maioria dos inquiridos, ou seja, 40% responderam que o factor
associado à qualidade do trabalho de auditoria é a orientação para risco e orientação para a
estratégia, ao passo que 10% considera factor associado à implementação dos planos de acção
pela área auditada.
41
Gráfico 7: Análise da informação de auditoria
Dos resultados no gráfico abaixo se constatou que 90% dos inquiridos dizem que SIM, e
ressaltam que Auditoria Interna é um dos instrumentos que as organizações podem utilizar para
desenvolver suas actividades, para avaliar e examinar o desempenho em um determinado período
e também detectar áreas problemáticas sugerindo correcções e os restantes 10% dizem que a
auditoria não tem nenhuma importância, pois, ela só serve para perseguir os funcionários.
42
Gráfico 8: Análise da informação de auditoria
1. Quais são os objectivos da auditoria interna?
O auditor deve ter como objectivo avaliar os controlos internos e processos, para identificar erros
e fraudes que possam gerar riscos que comprometam o alcance dos objectivos da organização.
43
5. CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. CONCLUSÕES
Do estudo, verificou-se que actualmente, nenhuma organização seja ela pública ou privada, pode
exercer a sua actividade operacional com eficiência e eficácia sem usar a auditoria. Dessa análise
e diante da necessidade de desenvolvimento e continuidade das empresas, é necessário que as
mesmas busquem ferramentas que as auxiliem em seu processo de gestão.
De um modo geral, após análise de vários estudos foi possível verificar e validar a primeira
hipótese "A auditoria interna desempenha um papel importante no processo de tomada de
decisão nas PME`s, em particular na WC Accoutant Lda", pois, a auditoria promove a
credibilidade das organizações onde actua, conferindo-lhes assim uma das suas principais
vantagens competitivas conduzindo-as ao sucesso, através do seu contributo significativo nas
mais diversas áreas, nomeadamente na supervisão do sistema de controlo interno, no
acompanhamento da implementação das acções correctivas e no importante apoio que confere à
gestão dentro das organizações.
Concluiu-se ainda, que a auditoria interna é um dos instrumentos que as organizações podem
utilizar para desenvolver as suas actividades, para avaliar e examinar o desempenho em um
determinado período e também detectar áreas problemáticas sugerindo correcções.
No geral, os objectivos deste trabalho foram cumpridos, verificou-se que a auditoria interna tem
funcionalidade, ajuda no aperfeiçoamento de processos, cumpre os objectivos propostos para a
área de actuação e tem impacto no processo de tomada de decisão nas PME’s, em particular na
WC Accountant Lda.
44
5.2. Recomendações
Toda organização, independente de seu tamanho ou segmento de mercado, deve ter, auditoria
interna como principal ferramenta de gestão de seus negócios, pois auxilia seus gestores no
processo de tomada de decisão, com visão sempre voltada para a sua sustentabilidade e
continuidade das Organizações.
Mediante o exposto, recomenda-se:
Aos Gestores, que valorizem cada vez mais os sistemas de controlo interno e as suas
auditorias internas, pois seus serviços contribuem para o crescimento ordenado da
organização, evidenciando irregularidades na entidade e favorecendo uma gestão com
bases sólidas através da segurança oferecida;
Que se mantenha um sistema de controlo que envolva um processo de planeamento
eficaz, de forma a garantir à gestão a integridade da organização;
Que se adopte um sistema permanente de auditoria interna moderna e ágil voltada para
todos os aspectos da gestão administrativa;
Que se crie uma Coordenação de Controlo Interno, cuja atribuição será de organizar os
sistemas de controlo interno propondo mecanismos eficientes de controlo de gestão, por
exemplo, manuais de procedimentos administrativos;
Que o sector de Recursos Humanos seja mais efectivo, para descentralizar o peso da
gestão sob a administração e ao contratar um novo trabalhador deve verificar os seus
antecedentes laborais, realizar concurso público no sentido de evitar o nepotismo;
45
5.3. Limitações
Falta de independência do sector de auditoria em relação aos gestores de topo; e
Reserva na transmissão e partilha de informação por parte dos inqueridos.
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo.
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47
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Mestrado de Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v.2, n. 2, p. 27-36.
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CREPALDI, S.A. (2010). Auditoria Contabilística: Teoria e Prática. 6ª. ed. São Paulo: Atlas.
DIAS, T. C.L et al. (2011). Auditoria em enfermagem: revisão sistemática da literatura. Revista
Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 64, n. 5, p. 931-937, Set./Out.
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JUND, Sérgio. (2002). Auditoria: Conceitos, Normas, Técnicas e Procedimentos. 4ªEdição. Rio
de Janeiro: Impetus, 513 p.
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MORAIS, G. & MARTINS, I. (2003). Auditoria Interna: função e processo. 2ª. Edição.
48
MORAIS, G. & MARTINS, I. (2007). Auditoria Interna: função e processo. 3ª. Edição.
ROBBINS, S.; JUDGE, T.; SOBRAL, F. (2010). Comportamento organizacional: teoria e prática
no contexto brasileiro. 14ª edição. São Paulo: Pearson. 633 p.
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VERGARA, S. C. (2000). Projetos e relatórios de administração. 13ª ed. São Paulo: Atlas.
LEIS/DECRETOS/REGULAMENTOS/RESOLUÇÕES
CRM- Constituição da República de Moçambique de 1990;
Decreto no 32/90 de 07 de Dezembro do Conselho de Ministros de Moçambique (1990);
Lei no 8/2012 de 08 de Fevereiro da Assembleia da República de Moçambique (2012);
IFAC (IFAC, 2015).
SITES
49
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LÉLIS, Débora Lage Martins; PINHEIRO, Laura Edith Taboada. Percepção de Auditores e
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em: <http://www.scielo.br/pdf/rcf/v23n60/a06v23n60.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2021.
PRADO, Universidade Candido Mendes Instituto A Vez do Mestre Pós-graduação Lato Sensu
Abimagerson Portela. Auditoria interna e a sua importância no processo decisório das
empresas.[online] Disponível em WWW. URL: https://www.academia.edu/16523578/Auditoria-
interna-e-a-sua-importancia-no-processo-decisorio-das-empresas. Arquivo consultado em: 20 de
março 2021.
50
APÊNDICES
51
APÊNDICE A – Questionário aos colaboradores
01 Nome da Organização:
07 1. Sim
Em termos gerais pode-se afirmar que a A.I proporciona
2. Não
menos riscos de erros e desvios nas áreas de actividade
3. Talvez
na empresa?
4. Opinião
52
08 No actual mercado moçambicano acredita que a A.I é 1. Sim
relevante para competitividade e crescimento das 2. Não
organizações? 3. Talvez
4. Opinião
53
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO PARA O AUDITOR INTERNO (Colaboradores)
N/O Perguntas Opções de respostas
01 Nome da Organização:
02 Áreas auditadas
03 Os trabalhos de auditoria melhoraram o desempenho dos 1.Não
processos de sua empresa? 2.Raramente
3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
04 Os trabalhos de auditoria melhoraram os controlos 1.Não
internos de sua empresa? 2.Raramente
3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
54
07 Qual é o principal objectivo na condução dos trabalhos 1.Identificar os responsáveis
de auditoria? por fraudes e erros
2.Verificar o cumprimento
de instruções e a correcta
execução de controlos
3.Avaliar a adequação das
instruções, procedimentos e
controles vigentes
4.Identificar e reduzir riscos
relevantes não mitigados
5.Identificar e corrigir
situações que dificultem o
alcance da estratégia
organizacional
08 Os resultados reportados a área auditada ao final dos 1.Insignificantes
trabalhos são: 2.Pouco significantes
3.Razoavelmente
significantes 4.Significantes
5.Muito Significantes
6.Inapto a responder
09 As recomendações da auditoria para solução das 1.Péssimas
deficiências encontradas são: 2.Pobres Razoáveis
3.Boas
4.Ótimas
5.Inapto a responder
10 A emissão do relatório de auditoria à área auditada, 1.Extremamente tardia
quanto a tempestividade, é: 2.Tardia
3.Razoável
4.Geralmente adequada
5.Tempestiva
6.Inapto a responder
55
11 Há monitoria do cumprimento, pela área auditada, das 1.Nunca
acções acordadas para melhorias e correcções de 2.Raramente
processos? 3.Ás vezes
4.Com alguma frequência
5. Periodicamente
6.Inapto a responder
12 Como avaliam o seu comportamento dentro na
organização, com base nos padrões éticos e morais
exigidos do auditor interno?
O seu comportamento ajuda a disseminar os padrões
éticos e morais na organização?
56
APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO PARA O AUDITADO
N/O Perguntas Opções de respostas
01 Nome da Organização:
02 Área em que trabalha:
03 As recomendações da auditoria contribuem para 1.Não
melhorar o alinhamento entre seu processo e a estratégia 2.Raramente
da empresa? 3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
04 A auditoria interna contribui para a melhoria de 1.Não
desemprenho do seu processo? 2.Raramente
3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
05 A auditoria interna contribui para a melhoria dos 1.Não
controles internos geridos em seu processo? 2.Raramente
3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
06 A auditoria interna contribui para a melhoria da gestão 1.Não
dos riscos inerentes ao seu processo? 2.Raramente
3.Ás vezes Sim
4.Sim, Muito
5.Inapto a responder
07 Quais são os factores que mais se associa à qualidade do 1.Preparação do auditor
trabalho de auditoria? 2.Prazo de comunicação dos
resultados
3.Número de pontos
encontrados
4.Qualidade das
recomendações da auditoria
5.Orientação para risco,
57
orientação para a estratégia
6.Monitoria pela auditoria
dos planos de acção
acordados
7.Implementação dos planos
de acção pela área auditada
08 Como as auditorias são conduzidas pelos auditores? 1.Pessimamente conduzidas
(englobam objectivos como encontrar responsáveis por 2.Mal conduzidas
erros e fraudes e melhorar os processos da empresa) 3.Razoavelmente conduzidas
4.Bem conduzidas
5.De modo muito
profissional
6.Inapto a responder
09 Os resultados reportados pela auditoria são: 1.Insignificantes
2.Pouco significantes
3. Razoavelmente
significantes
4.Significantes
5. Muito Significantes
10 As recomendações da auditoria para solução das 1.Péssimas
deficiências encontradas são: 2.Pobres
3.Razoáveis
4.Boas
5.Óptimas
6.Inapto a responder
11 A emissão do relatório de auditoria à área auditada, 1.Extremamente tardia
quanto a tempestividade, é: 2.Tardia
3.Razoável
4.Geralmente adequada
5.Tempestiva
6.Inapto a responder
58
12 Sua área é monitorada pela auditoria interna em relação 1.Nunca
ao cumprimento das acções acordadas para melhorias e 2.Raramente
correcções dos processos? 3.Ás vezes
4.Com alguma frequência
5. Periodicamente
6.Inapto a responder
59
APÊNDICE-D
Nº: 10.2022.06.30
Junho/2022
60
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº: 10.2022.06.30
O presente relatório de auditoria tem como objectivo apresentar o resultado da monitoria das
recomendações da auditoria interna no sector de Recursos Humanos, no período compreendido
entre Janeiro/2022 à Junho/2022.
Feitas as considerações iniciais sobre o tema abordado no presente relatório de auditoria, passa-
se à exposição do escopo, em seguida dos resultados dos exames e por último da conclusão e
recomendações.
I – ESCOPO:
Esta secção tem por foco apresentar o local de realização do trabalho, cronograma da auditoria
previsto e realizado, objectivo da auditoria, ferramentas de trabalho, etapas de trabalho,
metodologias de trabalho, equipe de auditores, capacitação, limitação de escopo,
contextualização da unidade auditada, processos avaliados.
61
II – ÁREAS AUDITADAS
No âmbito do Plano de Auditoria de 2022, o Sector de Auditoria Interna auditou a área dos
Recursos Humanos, tomando como referência o intervalo de tempo o primeiro semestre do ano
2018, avaliando os seguintes procedimentos:
Mapa de pessoal;
Remunerações;
Trabalho Extraordinário;
Ajudas de custo;
Abono para falhas.
1. MAPA DE PESSOAL
Anualmente, aquando da elaboração dos documentos previsionais, tendo em conta a missão,
atribuições, estratégia, objectivos superiormente fixados, competências das unidades orgânicas e
os recursos financeiros disponíveis, os órgãos e serviços planeiam as actividades a desenvolver
durante a sua execução. Em função dessa avaliação, verifica-se se a empresa auditada dispõe de
colaboradores em número suficiente, insuficiente ou excessivo e é elaborado o respectivo mapa
de pessoal.
O preenchimento do mapa de ajudas está devidamente executado e assinado por todos eles, bem
como as respectivas autorizações para pagamento. O processamento e a introdução dos cálculos
foram implementados de forma exemplar, quer nas percentagens atribuídas, quer nos valores a
pagar, quer nos subsídios de alimentação a deduzir.
3. ABONO DE TRANSPORTE
No que concerne ao abono de transporte, a auditoria verificou que só é pago quando o
colaborador efectua o trabalho no domicílio do cliente e foi pago apenas a dois trabalhadores,
este pagamento foi devidamente fundamentado e comprovado. Existiu a apresentação dos
documentos comprovativos da despesa, o preenchimento do mapa de despesa e a respectiva
autorização de pagamento.
63
5. RECOMENDAÇÕES
O maior problema da Auditoria Interna não é o sistema de controlo interno, mas sim as pessoas
que fazem parte dele. O conluio dos empregados na apropriação de bens, bem como, a
negligência e falta de instrução de funcionários na realização de suas tarefas constituem
preocupações de qualquer organização. Pode-se dizer que mesmo tendo implementado um
sistema de controlo interno efectivo, não significa que esteja operativo, ou que a organização
esteja imune aos constrangimentos do meio envolvente.
64
APÊNDICE-E
65
2016 expressar opinião sobre as demonstrações
financeiras do exercício findo;
-Avaliar o desenhoe cumprimento dos
controlos internos e confirmar se estiveram
operacionais durante o período em análise;
-Avaliar se as demonstrações financeiras
estão de acordo com as NIRF’s.
Fonte: Sector de auditoria interna
Os resultados revelam que a partir do exercício económico de 2016 houve alteração do âmbito
do trabalho do auditor interno, passando a incluir o exame do desenho e cumprimento dos
controlos internos e o exame da conformidade das demonstrações financeiras de acordo com as
NIRF’s. Esta situação permanece até ao último ano da análise (2018).
1.1.1. Análise
Foi possível também concluir que as recomendações da auditoria interna são normalmente sobre
a eficácia do controlo interno e conformidade legal das demonstrações financeiras. Acresce que
existe grande preocupação da gestão em integrar a implementação das recomendações da
auditoria interna em planos anuais de actividades.
66
APÊNDICE-F
67
Do quadro acima, podemos verificar que durante o período em análise, a opinião do auditor
sobre o Sistema de Controlo Interno e sobre as demonstrações financeiras foi com reserva.
68