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DISCENTE
Rosalina António Narotamo
DOCENTE
dr. Nélio Hermínio Sunde
DISCENTE
Rosalina António Narotamo
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Índice
Introdução........................................................................................................................1
Objectivos do trabalho.....................................................................................................2
Metodologia.....................................................................................................................2
1. PAPÉIS DE TRABALHO.........................................................................................3
1.1. Conceito..............................................................................................................3
2. Conclusão................................................................................................................13
3. Bibliografia..............................................................................................................14
Introdução
1
Objectivos do trabalho
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
1. Papéis de Trabalho
1.1. Conceito
1
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas,
2004.
2
Os papéis de trabalho formam o conjunto de formulários e documentos que contém as
informações e os apontamentos obtidos pelo auditor durante seu exame, bem como as
provas e descrições dessas realizações; constituem a evidência do trabalho executado e
o fundamento da sua opinião. (ATTIE, 1998:156)
Ou por outras, segundo Carlos (2000), os papéis de trabalho são os meios onde estão
evidenciados todos os exames executados, todas as provas e conclusões obtidas pelo
auditor.
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Controlar o tempo despendido na realização do trabalho;
A sequência lógica de realização do trabalho; e
Evidência dos trabalhos e quaisquer modificações ocorridas em relação ao
original.
Representam os papéis de trabalho que o auditor prepara à medida que vai analisando as
diversas contas do razão geral da contabilidade, com o objectivo de ter um registo de
serviço executado. Os auditores utilizam folhas quadriculadas de seis, doze e dezasseis
colunas. Também são utilizadas folhas de blocos para redigir explicações mais longas
ou memorandos.
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1.2.3.2 Cópias de documentos importantes:
Estatuto social;
Contratos;
Manuais de procedimentos internos;
Actas de reuniões de accionistas, conselho de administração, directoria e
conselho fiscal;
Carta de representação da administração.
Caixa e bancos;
Contas a receber;
Stocks;
Aplicações financeiras;
Investimentos;
Imobilizados;
Diferido;
Contas a pagar;
Imposto de rendas;
Resultados de exercícios futuros;
Património líquido;
Receitas e despesas;
Demonstrações financeiras;
Revisão analítica;
Questionário de controlo interno
São exemplos de papéis de trabalho permanente:
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Copias de contractos de assistência técnica;
Cartões de assinaturas e rubricas das pessoas responsáveis pela aprovação das
transacções;
Manuais de procedimentos internos;
Copias de atas de reuniões (as decisões tomadas devem abranger mais de um
exercício social);
Legislações específicas aplicáveis a empresa auditada.
Por ocasião da elaboração dos papéis de trabalho, para Stevenson (1986), existem
algumas técnicas básicas a serem observadas pelos auditores:
Os papéis de trabalho devem, sempre que possível, ser escritos a lápis (preto), a
fim de facilitar possíveis alterações durante a execução de serviço,
principalmente em função revisões feitas por auditores mais experientes.
Actualmente, a maioria dos auditores já elabora seus papéis de trabalho no
computador;
Na parte superior do papel de trabalho devem ser colocados o nome da empresa
auditada, a data-base do exame e o título (caixa, bancos, teste de amortização,
teste das depreciações);
Não deve ser utilizado o verso da folha do papel de trabalho;
Os números e as informações devem ser colocados na parte superior do papel de
trabalho (logo após o titulo) e as explicações sobre o trabalho executado na parte
inferior;
Os tiques ou símbolos são apostos ao lado do número auditado e explicados na
parte inferior do papel de trabalho, evidenciando dessa forma o serviço
executado. Segue-se alguns exemplos de tiques:
= Soma conferida;
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= Conferimos com nossos papéis de trabalho do exercício social anterior;
= Cálculos conferidos;
1. Demonstrações financeiras.
2. Caixa e bancos.
3. Contas a receber.
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4. Stocks.
5. Aplicações financeiras.
6. Despesas antecipadas.
7. Investimento.
8. Imobilizado.
9. Diferido.
10. Contas a pagar.
11. Empréstimos.
12. Imposto de renda.
13. Resultado de exercícios futuros.
14. Património líquido.
15. Receitas e despesas.
16. Revisão analítica.
17. Planeamento.
18. Lançamento de ajustes, reclassificação e eliminações.
19. Pontos para inclusão do relatório-comentário.
20. Programa de revisão e supervisão.
21. Eventos subsequentes.
22. Carta de representação da administração.
23. Carta dos advogados.
24. Actas de reuniões de accionistas, conselho de administração, directoria e
conselho fiscal.
25. Levantamento e avaliação do controlo interno.
26. Controlo de horas.
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Os números das demonstrações financeiras devem ser referenciados ou cruzados
para sãs análises gerais, e dessas para as análises específicas;
O sistema de codificação e cruzamento deve permitir também que se saia da
análise específica até chegar aos números das demonstrações financeiras.
Os papéis de trabalho são arquivados em pastas próprias, ou seja, uma para os papéis
correntes e outra para os papéis permanentes. Evidentemente, se o volume de papéis de
trabalho for muito grande, poderá ser aberta mais de uma pasta corrente ou permanente.
Essa segregação prende-se ao facto de que os papéis permanentes serão utilizados
durante vários exercícios sociais, enquanto os correntes são apenas usados no ano-base
em que foi realizada a auditoria e para consultas no exercício social seguinte. Na frente
da pasta, são apostos o nome da empresa, a data-base do exame e o índice dos papéis de
trabalho.
O objectivo principal da revisão dos papéis de trabalho é garantir que o serviço foi
executado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites. (ALMEIDA,
2009:94)
A revisão dos papéis de trabalho é efectuada em três fases, sendo a primeira pelo sénior,
a segunda pelo gerente e a terceira pelo sócio. A primeira e a segunda revisão são de
carácter mais detalhista, abrangendo cada papel de trabalho. A terceira revisão é feita de
forma mais genérica.
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Importa ressaltar que a revisão dos papéis de trabalho é um excelente instrumento para o
treinamento e avaliação de auditores.
O layout dos papéis de trabalhos deve incluir, obrigatoriamente, espaço que determine o
nome da unidade, departamento, empresa ou área que se refere; espaço para a
codificação do papel de trabalho; espaço para a evidenciação de quem o preparou,
revisou, aprovou; e datas. (ATTIE, 1998: 156).
2. Conclusão
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Visto que auditar em uma organização não tem sido tarefa fácil para o auditor e este
utiliza documentos originais de propriedade da empresa, e é grande o volume de
documentos e transacções. Para evitar o grande volume de documentos e dar outra
forma ao trabalho, o auditor utiliza os papéis de trabalho para registar as descobertas
realizadas e comprovar o trabalho cumprido.
Com este prólogo passamos a verificar que os papéis de trabalho devem ser elaborados
segundo o raciocínio lógico, apresentando a sequência natural dos factos e o objectivo a
ser atingido. São estes propriedade do auditor, devido, principalmente, a neles estar
fundamentada a opinião do auditor.
Deste modo, os papéis de trabalho são espelho do auditor que os prepara, colocando, de
forma escrita, seus sentimentos e pontos de vista a cerca da matéria examinada.
Concluímos por dizer que o produto do trabalho de auditoria é evidenciado nos papéis
de trabalho, que devem formar um conjunto harmonioso e coeso da matéria examinada
e que podem conter dados que sejam aplicáveis a mais de um trabalho, e por vezes,
durante muito tempo.
3. Bibliografia
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Carlos, Baptista da Costa. (2000). Auditoria financeira Teoria e prática: Revisor
oficial de contas, 7a ed, rei dos livros
Carvalho, José Carlos Oliveira de. (2006). Auditoria Geral e Pública: Teoria e
Questões Comentadas – Rio de Janeiro: Elsevier
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