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UNIDADE 4: EXECUÇÃO DA AUDITORIA FISCAL

• 1.2.1. Contas do Balanço


• 1.2.1.13. Existências - Inventários e activos biológicos
• 1.2.1.13.1. Conceito
– A NIC 2 define os inventários como sendo:
• Activos detidos para no decurso ordinário da actividade empresarial;
• Detidos no processo de produção para tal de venda;
• Matérias ou materiais de consumo a serem consumidos no processo de produção
ou na prestação de serviços.
– No PGC, a classe 2 –Inventários e Activos biológico tem com sub contas :
• 2.1 Compras;
• 2.2 Mercadorias;
• 2.3 Produtos acabados e intermédios;
• 2.4 Sub produtos, desperdícios, resíduos e refuos;
• 2.5 Produtos ou serviços em curso;
• 2.6 Matérias primas, auxiliares e materiais;
• 2.7 Activos biológicos;
• 2.8 Regularização de inventários; e,
• 2.9 Ajustamentos para o valor realizável líquido.
Elaborado por: Ranito Chilaúle 1
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• 1.2.1. Contas do Balanço
• 1.2.1.13. Existências - Inventários e activos biológicos
– 1.2.1.13.2. Valorimetria
– 1.2.1.13.2.1. Valor das entradas
• Os inventários devem ser medidos pelo seu custo ou valor realizável líquido, sendo-o pelo mais baixo dos dois.
Nas prestações de serviços – custo de serviço relativamente ao qual a empresa ainda não tenha reconhecido o
referido rédito. (NIC 2);
• PGC:
– Pg 231-232
– 1.2.1.13.2.2. O Custeio das saídas
• Existem 5 métodos de custeio das saídas:
– Custo específico;
– O custo médio ponderado;
– FIFO;
– LIFO;
– CUSTO PADRÃO;
• Fiscalmente aceita-se qualquer sistema de custeio utilizado pelas
empresas, nos termos da alínea a), art 22 CIRPC PG 91, devendo
obedecer ao princípio de consistência.

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• 1.2.1.13. Existências - Inventários e activos biológicos
• 1.2.1.13.2.3. Valor de inventário
• Os métodos de custeio das sáidas, são utilizados no sistema do Inventário
Permanente para determinar PERMANENTEMENTE, as quantidades e valores das
existências (“stock) bem como o custo dos inventários e activos biológicos
vendidos ou consumidos.
• No sistema de Invetário periódico, só no final do exercício económico é que se
apura as Existências finais (“stock) bem como o custo dos inventários e
activos biológicos vendidos ou consumidos.
• As existências finais são determinadas pela contagem físicas dos
bens existentes nos armazéns, enqanto que o custo dos
inventários e activos biológicos vendidos ou consumidos, são
determinados por fórmula matemática.

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• 1.2.1.13. Existências - Inventários e activos biológicos
• Casos Particulares
– O tratamento das existências envolve realidades distintas que merecem
atenção e tratamento diferenciados desde que estes não não ponham em
causa o objectivo último que o apuramento dos resultados.
– Na prática confronta-se muitas vezes com situações dessa natureza que
devem ter o tratamento adequado e algumas das quais vamos referir:
• Existências em trânsito:
– Deve ter-se em conta a propriedade jurídica do bem reportada ao mento das contas;
– Se nesse momento as mercadorias são juridicamente propriedade da empresa, então as
mesmas devem constar dos respectivos inventários, com a indicação de que naquela
data se encontravam em trânsito;
– Se foram adquiridas em meda estrangeira, o valor de inventário de ser calculado ao
câmbio da data de encerramento das contas.
• Existências na posse de terceiros
– As existências que à data do balanço se encontrem na posse de terceiros devem constar
do respectivo inventário com a indicação e valorizados de acordo com as normas
adoptadas para os bens da mesma natureza.

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• 1.2.1.13. Existências - Inventários e activos biológicos
• 1.2.1.13.3. Provisão para Perda de valor das existências.
– Com a recente evolução dos princípios fiscais sobre a constituição da
provisão para a depreciação das existências, passou a existir uma
grande aproximação entre a contabilidade e a fiscalidade, mantendo-
se todavia algumas diferenças decorrentes da própria especificidade
fiscal.
– a) Aspectos contabilísticos
• Relativamente a este aspecto, o PGC limita-se simplismente referir á conta de
provisões na sua eneralidade que esta conta serve para registar as
responsabilidades decorentes dos riscos nas situações nela previstas quando exista
a probabilidade da sua ocorrência.
– b) Aspectos fiscais
• São fiscalmente aceites nos termos da alínea b, art 28 do CIRPC.

• EXERCÍCIOS

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Exercício 2 de existências
• A empresa Lubombos, iniciou o exercício
económico de 2019 com as existências iniciais
de mercadorias, no valor de 30.000.000,00MT
(2.2).
• Ao longo do exercício, procedeu compras no
valor de 91,852,842.00MT (2.1).
• No final do exercício, no inventário físico,
foram encontradas mercadorias no valor de
57,131,177.46 MT.
– Pretende-se que calculi o custo dos inventários
vendidos ou consumidos.
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