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NOME DA UNIVERSIDADE

LICENCIATURA EM …..

Relatório Inicial de Simulação Empresarial para


Implantação de um Restaurante na Cidade de
Quelimane

Elaborado por:

Nome dos estudantes

Docente:

Quelimane, 11 de Novembro de 2022


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................1
2. QUESTÕES FORMAIS PARA A CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA........................................2
2.1. Reserva do nome....................................................................................................................2
2.2. Certidão Negativa....................................................................................................................2
2.3. Contrato de Sociedade.............................................................................................................3
2.4. Certidão Definitiva..................................................................................................................3
2.5. Publicação do Contrato de Sociedade no Boletim da República (BR)...................................3
2.6. Obtenção do Número Único de Identificação Tributária da Sociedade (NUIT).....................3
2.7. Assembleia Geral para nomeação de Órgãos Sociais..............................................................4
2.8. Abertura de conta bancária......................................................................................................4
2.9. Modelos fiscais........................................................................................................................4
2.10. Pedido de licenciamento de actividade..................................................................................5
2.11. Preparação e apresentação do projecto executivo do empreendimento.................................6
2.12. Competente Parecer sobre o projecto e pedido apresentados................................................7
2.13. Decisão sobre o pedido apresentado......................................................................................7
2.14. Vistoria e emissão do alvará..................................................................................................7
2.15. Entrada e regras de funcionamento.......................................................................................8
2.16. Comunicação à Direcção de trabalho....................................................................................8
2.17. Inscrição na Segurança Social...............................................................................................8
2.18. Minuta do contrato de trabalho..............................................................................................8
3. PLANO DE NEGÓCIOS...............................................................................................................9
3.1. Contexto Político-Legal............................................................................................................9
3.2. Contexto Económico...............................................................................................................9
3.3. Contexto Sócio-Cultural.........................................................................................................10
3.4. Contexto Tecnológico...........................................................................................................11
3.5. Análise transacional...............................................................................................................11
3.6. Análise FOFA........................................................................................................................12
3.7. Identificação da empresa.......................................................................................................13
3.8. Logotipo.................................................................................................................................14
3.9. Organigrama..........................................................................................................................14
3.10. Missão..................................................................................................................................15
3.11. Visão....................................................................................................................................15
3.12. Valores.................................................................................................................................15
3.13. Objectivos............................................................................................................................15
3.14. Responsabilidade Social......................................................................................................15
3.15. Menu do restaurante pôr do sol..............................................................................................16
3.16. Ponto de Equilíbrio do restaurante pôr do sol.........................................................................17
a) Plano financeiro...................................................................................................................17
b) Plano de vendas anual..........................................................................................................18
c) Ponto de Equilíbrio..............................................................................................................18
4. PLANO DE MARKETING.........................................................................................................18
4.1.Segmentação de Mercado.......................................................................................................18
4.2. Análise da concorrência.........................................................................................................18
4.3. Fornecedores..........................................................................................................................18
4.4. Factores Críticos de Sucesso.................................................................................................19
4.5. Formulação de Estratégia Competitiva..................................................................................19
4.6. Posicionamento......................................................................................................................19
5. MARKETING MIX.....................................................................................................................20
5.1. Produtos/serviços..................................................................................................................20
5.2. Preços....................................................................................................................................20
5.3. Praça......................................................................................................................................20
5.4. Promoção...............................................................................................................................20
6. PLANO FINANCEIRO...............................................................................................................21
6.1. Actividade de exploração......................................................................................................21
6.1.1. Vendas...........................................................................................................................21
6.1.2. Compra de Inventários.................................................................................................21
6.1.3. Custos Operacionais.....................................................................................................21
6.1.4. Gastos com o pessoal....................................................................................................22
6.1.5. Fornecimentos e serviços de terceiros.........................................................................22
6.1.6. Outros gastos operacionais...........................................................................................23
6.1.7. Actividades de Investimento........................................................................................23
6.1.8. Depreciações..................................................................................................................24
6.1.9. Aplicações Financeiras.................................................................................................24
6.1.10. Mapas Previsionais.....................................................................................................24
7. ENQUADRAMENTO FISCAL E BREVE DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES
..................................................................................................................................................28
a) IRPC (aprovado pela Lei nº 34/2007 de 31 de Dezembro)......................................................28
b) IRPS (aprovado pela Lei nº 33/2007 de 31 de Dezembro)......................................................29
c) IVA (aprovado pela Lei nº 32/2007 de 31 de Dezembro)........................................................29
d) Segurança Social......................................................................................................................30
8. ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA E DOSSIÊ DE ARQUIVO..........................................31
a) Organização contabilística.................................................................................................31
b) Dossiê de Arquivo.............................................................................................................31
9. SISTEMA DE CONTROLO INTERNO.....................................................................................32
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................33
Projecto de Simulação empresarial

1. INTRODUÇÃO

No processo de ensino aprendizagem, a simulação empresarial é um dos métodos que


tem se destacado e que vem conquistando cada vez mais espaço. Simulação empresarial
funciona como no contexto real, onde os estudantes desenvolvem um conjunto de
acções similares às do mundo empresarial, o que confere experiência e maior segurança
para enfrentar a vida empresarial. Os principais benefícios da simulação empresarial
para o aprendizado as equipes são: compactação do tempo, participantes são agentes
activos, aprendizagem baseada na tentativa e erro, visão global e integrada.

Posto isto, por forma a alcançar esses objectivos, foi aleatoriamente atribuída uma
empresa à cada par de estudantes incumbindo a estes a responsabilidade académica de
fazê-la funcionar de forma eficiente e eficaz. Desta feita, o Restaurante Pôr do Sol, cuja
actividade principal é prestar serviços de restauração é a empresa atribuída aos
estudantes xxxxx.

Este relatório serve-se de guião do plano de actividades de uma iniciativa de


implantação de um restaurante, no regime de sociedade por cotas, no largo da Avenida
da Marginal da Cidade de Quelimane, a que denominamos “Restaurante Pôr do Sol”.
No decorrer deste trabalho, apresentamos de forma resumida o racional do
empreendimento, elencando o seu objecto social, a missão, a visão, os valores e
objectivos, bem como as etapas que conduzem à criação da empresa no prisma do
ordenamento jurídico moçambicano, indicando, igualmente, os prazos para a aquisição
das respectivas documentações que autorizam o inicio da actividade económica.

1
Projecto de Simulação empresarial

2. QUESTÕES FORMAIS PARA A CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA

Em Moçambique, a constituição de uma sociedade culmina com a conferência de uma


personalidade jurídica a uma empresa comercial. Para tal, requer-se que a empresa
cumpra com um conjunto de formalidades impostas. No caso deste exercício, a
sociedade que se pretende constituir vai actuar no ramo de serviços de restauração.

O Ministério de Cultura e Turismo é quem tutela a instalação, exploração e


funcionamento de estabelecimentos do ramo de restauração. Assim, todo o
esclarecimento das actividades a levar a cabo para operar neste campo foi obtido no
Direcção Provincial do Ministério da Cultura e Turismo da Zambézia. Para isso, o
grupo efectou uma visita de trabalho ao Departamento de Actividades Turísticas, aonde
colhemos as informações atinentes às formalidades que conduzem a constituição de um
empreendimento no campo de restauração que abaixo descrevemos:

2.1. Reserva do nome

De forma cumprir com o princípio de novidade (artigo 20 o do Código Comercial) e o


uso exclusivo da firma (artigo 24o do Código Comercial), procede-se a reserva do nome
através de um requerimento, enviado à Conservatória de Registo das Entidades Legais
(CREL) localizado no prédio ao lado do Banco de Moçambique. O requerimento visa
solicitar a confirmação da inexistência duma sociedade que ostente o mesmo nome. A
submissão do requerimento é feita mediante pagamento de uma taxa de 100 meticais.
Verificado que o nome escolhido não existe, a CREL, através dum procurador, emite a
Certidão de Reserva de Nome ou Certidão de Registo Negativo por meio de pagamento
de uma taxa de 200 meticais. Esta certidão tem, por efeito, a reserva do nome comercial
durante um período de 90 (noventa) dias para dar espaço que a empresa seja,
definitivamente, registada.

2.2. Certidão Negativa

Trata-se de um documento emitido pela Conservatória do Registo das Entidades Legais,


afirmando a inexistência de outra sociedade com o mesmo nome que os constituintes
pretendem denominar a sua sociedade, isto é, na região geográfica coberta pela CREL e
tem a validade de 90 (noventa) dias.

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Projecto de Simulação empresarial

2.3. Contrato de Sociedade

O contrato de sociedade também estatutos estatutos ou pacto social (vide o anexo 2),
dita as regras pelas quais a empresa em constituição deverá reger-se. O contrato de
sociedade é celebrado por documento escrito, assinado por todos os sócios, e
reconhecida presencialmente no notário ou no Balcão de Atendimento Único (BAU).
Caso se tratem de bens imóveis, o contracto deve ser celebrado por escritura pública.

2.4. Certidão Definitiva

O registo para a obtenção da certidão definitivo será efectuado na Conservatória de


Registo das Entidades Legais (CREL). Para o efeito, o grupo juntará cópias autenticadas
dos seguintes documentos: Bilhetes de identificação dos sócios; A certidão negativa de
reserva de nome; O contrato de sociedade em versão física e electrónica (obrigatório);
Formulário (sujeito a uma taxa de 100 meticais) devidamente preenchido a ser obtido
junto a CREL e Depósito para efeito de registo definitivo (esse montante é definido
consoante o capital social da empresa);

2.5. Publicação do Contrato de Sociedade no Boletim da República (BR)

Após a obtenção da certidão negativa, o grupo irá submeter à Conservatória de Registo


de Entidades Legais o extrato do contrato de sociedade para publicação no Boletim da
República (BR). O envio da matéria a publicar, no caso o contracto de sociedade ou os
estatutos, à Imprensa Nacional é legalmente da responsabilidade da Conservatória. A
publicação é feita no prazo mínimo de 15 dias e máximo de 30 dias, após a publicação
dos estatutos no BR, a sociedade irá, a luz do estabelecido, adquirir pelo menos uma
cópia. Em termos de custos, a Publicação no BR tem o custo de 113,00 Meticais por
cada linha e 2.820,00 meticais por cada página.

2.6. Obtenção do Número Único de Identificação Tributária da Sociedade (NUIT)

Depois da publicação dos estatutos no Boletim da República, o grupo irá requer para a
sociedade um Número Único de Identificação Tributária (NUIT). Este documento é
obtido a junto da Autoridade Tributária ou no Balcão de Atendimento Único (BAU),
sendo, para tal, necessário juntar os seguintes documentos: (a) Cópia dos Bilhetes de

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Projecto de Simulação empresarial

identificação dos sócios; (c) Cópia da certidão definitiva; (d) Declaração de Registo ou
alterações de dados de NUIT de pessoa colectiva ou equiparada, Modelo (M01C). Este
último documento é obtido no acto de solicitação do NUIT junto das entidades
competentes acima referenciadas.

2.7. Assembleia Geral para nomeação de Órgãos Sociais

A nomeação dos órgãos sociais será feita mediante uma Assembleia Geral Ordinária.
No caso do grupo, logo que terminado o processo emanados anteriormente, realizará a
sua primeira Assembleia Ordinária, com uma ordem de trabalho única de nomeação e
composição dos órgãos sociais, que serão basicamente os seguintes: Presidente da
Assembleia Geral, Tesoureiro e um Presidente de Conselho de Administração. Todos
esses pretende-se que deem corpo a prossecução dos objectivos traçados para a
empresa. Estas nomeações vão constar de uma acta da reunião da assembleia ordinária.

2.8. Abertura de conta bancária


A abertura da conta bancária em nome da Empresa será feita no Banco Comercial e de
Investimentos (BCI). A abertura da conta será feita mediante: 1. Submissão de uma
carta a solicitar a abertura de conta, indicando os assinantes e as condições de
movimentação; 2. Certidão de Registo Comercial, Boletim de República ou Escritura e
NUIT da Empresa; 3. Documento de Identificação, comprovativo de residência e NUIT
dos sócios; 4. Comprovativo dos poderes de representação relativamente aos assinantes
da conta (Caso não conste, de forma clara, dos estatutos de constituição) e o valor a ser
depositado para o capital social (para o nosso caso 50.000,00 meticais). O comprovativo
do depósito deverá ser exibido no notário por ocasião da escritura.

2.9. Modelos fiscais

Para efeitos de inscrição e cumprimento de obrigações fiscais, o grupo preencheu os


modelos M/01C (Anexo 3) e modelo M/02 (Anexo 4) para a obtenção de NUIT (acima
detalhes) de pessoas coletivas e declaração do início de actividade, respectivamente.

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Projecto de Simulação empresarial

2.10. Pedido de licenciamento de actividade

Em função do tipo de estabelecimento e a sua categoria é possível saber a qual


autoridade compete o licenciamento da sua instalação, alteração, ampliação, mudança
de local, encerramento ou suspensão da actividade, conforme podemos observar na
tabela a seguir:

Autoridade Licenciadora Categoria do Estabelecimento


Entidade Licenciadora a nível provincial Estabelecimento de restauração e bebidas
- Governador Provincial (que pode
de luxo e 1a classe
delegar essa função ao Director Provincial
de Turismo)
Entidade licenciadora a nível do Estabelecimento de restauração e bebidas
Conselho Autárquico ou a nível do e salas de dança de 2ª e 3ª classe
governo distrital - O Presidente do
Conselho Autárquico (nas zonas
urbanas), ou o Administrador Distrital
(nas áreas rurais não abrangidas pela
municipalização). Ambos têm poder de
delegar essa responsabilidade ao sector
do turismo a nível autárquico ou distrital.

O processo de licenciamento começa com um pedido inicial, apresentado na forma de


um requerimento dirigido à entidade licenciadora competente da área onde o
estabelecimento comercial se pretende instalar para o licenciamento do tipo de
restaurante pretendido. O Requerimento, que deve portar uma assinatura reconhecida,
engloba os seguintes dados: Denominação, escritura pública dos Estatutos para a
publicação, endereço da sede social, identificação do representante; O classificador de
actividades económicas (disponível aqui).

O requerimento acima referido deve ser acompanhado dos seguintes documentos:

a) Uma fotocópia autenticada da certidão de registo definitivo da sociedade junto


da Conservatória do Registo das Entidades Legais;
b) Uma fotocópia autenticada dos estatutos da sociedade:
c) Parecer escrito da autoridade local responsável pela área do empreendimento
proposto;

5
Projecto de Simulação empresarial

d) Parecer escrito sobre o impacto ambiental do empreendimento, emitido pela


autoridade ambiental competente;
e) Número de trabalhadores a empregar e o valor do investimento;
f) Comprovativo do pagamento da taxa correspondente à análise e aprovação do
projecto, através do preenchimento dos modelos “B” e “11”, disponíveis no
Ministério de Cultura e Turismo.

Depois da aprovação do pedido inicial, é apresentado um projecto executivo mais


detalhado. Dependendo se o estabelecimento de restauração será instalado num edifício
por construir ou numa estrutura/edifício já existente, os documentos aplicáveis para
aprovação do projecto executivo poderão ser distintos. Iremos abaixo indicar de forma
pormenorizada os documentos aplicáveis em projectos executivos para edifício já
existente.

2.11. Preparação e apresentação do projecto executivo do empreendimento


O projecto executivo em edifício já construído exige a apresentação do seguinte:

a) Plantas do edifício à escala 1:100, indicando os diferentes pisos, as instalações


projectadas, as rotas de circulação e o equipamento;
b) Cortes no sentido longitudinal e transversal à escala 1:100, permitindo uma
compreensão da parte do edifício destinada ao empreendimento, devendo um
dos cortes passar pela zona dos acessos verticais;
c) Alçados à escala 1:100 das fachadas do edifício, com a indicação dos materiais
de acabamentos;
d) Esboço da solução prevista para a drenagem, destino final dos esgotos
domésticos e pluviais, arruamentos e electrificação, se for caso;
e) Declaração de que no desenvolvimento do projecto foi cumprido o estabelecido
no regime jurídico de construções urbanas e os requisitos de higiene e
segurança, sanidade e ambiente emitido pelo organismo competente, ou assinada
por arquiteto ou engenheiro responsável pela obra;
f) Memória descritiva contendo: as características essenciais da construção do
edifício; o funcionamento dos diferentes serviços e instalações, incluindo suas
ligações, rotas de circulação horizontal e vertical, a ventilação; instalação de
condicionamentos de ar e outros similares, incluindo, no geral, tudo que seja

6
Projecto de Simulação empresarial

relevante descrever para entendimento das soluções apresentadas; a


categorização e classificação do estabelecimento proposto;
g) Parecer da comissão dos moradores, tratando-se de projectos a instalar em
prédios de habitação;
h) Definição de zonas para fumadores e não fumadores, e providências para os
acessos, instalações e equipamentos para pessoas com deficiência física.

2.12. Competente Parecer sobre o projecto e pedido apresentados

Depois da apresentação do projecto executivo, a autoridade licenciadora poderá solicitar


pareceres de outras entidades governamentais com competências específicas (ex.: na
área urbanística, de saneamento, engenharia, segurança pública, ambiente, património
cultural, entre outras), que têm um prazo de 4 (quatro) dias para comunicá-los, sendo os
respectivos pareceres vinculativos.

2.13. Decisão sobre o pedido apresentado

A autoridade licenciadora tem um prazo de 5 (cinco) dias, a contar da última


comunicação recebida relativamente aos pareceres solicitados, conforme indicado no
ponto anterior, para tomar uma decisão.

2.14. Vistoria e emissão do alvará

Logo que a autoridade legalizadora dar um aval positivo do projecto, o requerente


deverá solicitar uma vistoria à entidade Licenciadora. Este pedido é feito por escrito à
autoridade licenciadora. A vistoria deve realizar-se no prazo de 5 (cinco) dias, a contar
da data da entrada do requerimento respectivo.

No final deste exercício de vistoria, a brigada produz um relatório ou parecer que


aprova o projecto ou recomenda correcções. Caso se decida não autorizar a abertura do
estabelecimento, tal decisão deve ser comunicada com os respectivos fundamentos
legais, devendo a mesma ser apresentada por escrito. Se a decisão tomada for a de exigir
que o requerente faça modificações, o estabelecimento estará sujeito a uma nova
vistoria.

Sendo a vistoria favorável à abertura do estabelecimento a entidade competente para

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Projecto de Simulação empresarial

o licenciamento deve remeter o processo para o INATUR (Instituto Nacional do


Turismo) que deverá proceder a classificação do estabelecimento no prazo de 3 (três)
meses e após tal classificação remeter o processo à entidade licenciadora para
homologação do mesmo. Só após a conclusão do processo de classificação pelas
entidades competentes, é que será emitido o alvará do estabelecimento de restauração.

2.15. Entrada e regras de funcionamento

Após a emissão do alvará, a sociedade deve comprar do órgão competente pela


classificação, a placa de sinalização indicando o tipo de estabelecimento e a sua
categoria. A placa deve ser afixada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da
data da recepção do alvará.

2.16. Comunicação à Direcção de trabalho

Após a obtenção do NUIT e das licenças/alvarás, a sociedade deve indicar o início de


actividade. Esse acto é feito por escrito junto as Direcções Municipais e provinciais de
Trabalho e comunicar a existência dos trabalhadores. Deve-se também comunicar o
horário de trabalho.

2.17. Inscrição na Segurança Social

Toda empresa ao começar a sua actividade deve inscrever-se no Instituto Nacional de


Segurança Social, que em Quelimane localiza-se na avenida Eduardo Mondlane. Para
inscrição de sociedades, requerem-se os seguintes documentos autenticados: 1.
Declaração de Início de Actividades; 2. Declaração da Licença ou Alvará; 3. Documento
de Identificação dos representantes e NUIT; 4. Boletim de República ou escritura
notarial.
A taxa contributiva do INSS é de 7% sobre o total das remunerações do trabalhador,
sendo que 3% são suportadas pelo trabalhador e 4% pela entidade empregadora.

2.18. Minuta do contrato de trabalho

Toda a pessoa contratada por uma sociedade deve ter um contrato de trabalho, e o ónus
pesa sobre a entidade empregadora que deve providenciar um contrato na forma escrita.

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As sociedades têm a liberdade de elaborar os seus próprios contratos de trabalho, ou
Projecto de Simulação empresarial

podem seguir o modelo disponibilizado pela Direcção Provincial de Trabalho. Vide o


contrato de trabalho.

3. PLANO DE NEGÓCIOS

Neste capítulo mostramos as análises sectorial e transacional. A componente contextual


envolve um conjunto de variáveis não controladas pela empresa, mas que afectam o seu
desempenho e influenciam as suas estratégias e o seu processo decisório. Para o
procedimento da presente análise, baseamo-nos o modelo PEST, que avalia o contexto
político-legal, económico, sócio-cultural e tecnológico. A análise sectorial foi baseada
no modelo das Cinco Forças de Michael Porter, que permitiu-nos avaliar como a
empresa é afectada pelos seus clientes, concorrentes, fornecedores, produtos substitutos
e a rivalidade do sector. Este exercício permitiu-nos identificar as oportunidades e
ameaças fundamentais para a definição duma estratégia que julgamos sólida.

3.1. Contexto Político-Legal

Moçambique é um país politicamente instável, com o terrorismo a acontecer na região


norte, vive-se um fenómeno de deslocamentos internos jamais vistos. Eventos recentes
apontam para uma deterioração da paz em Moçambique com a antiga oposição
partidária de Moçambique a fomentar, de quando em vez, uma insurreição advenientes
das supostas recorrentes fraudes eleitorais de que tem sido vitima.

Em termos legais, o Governo adoptou um conjunto de medidas de estimulo à economia


nacional em Agosto de 2022. Dentre vários incentivos, destaca-se a abolição do alvará,
isto é, as empresas passam a entrar em funcionamento imediatamente, após o seu registo
legal e fiscal, sujeito à fiscalização posterior, não necessitando de obter um alvará em
qualquer entidade pública para iniciar actividades. No sector do turismo, o Governo
aprovou a Política de Turismo e Estratégia de Implementação que identifica os
princípios gerais, os objectivos do turismo e as áreas prioritárias de intervenção e
actuação, no qual a área de restauração é uma dessas áreas.

3.2. Contexto Económico


A evolução satisfatória da pandemia da COVID-19, aliada ao fim da situação de
calamidade pública, níveis de imunização satisfatórios com uma cobertura de 96,3% do

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Projecto de Simulação empresarial

grupo alvo até a primeira quinzena de Agosto de 2022 e a prevalência de índices de


positividade baixos nos últimos meses concorrem para uma maior dinâmica na
actividade económica, em Moçambique.

Face à conjuntura macroeconómica e financeira internacional e nacional, Moçambique


prevê que a economia alcance uma taxa de crescimento de 5,0%, a ser impulsionado
pelo turismo, construção, transportes e comunicações e indústria Extractiva, com maior
realce para contribuição do início da produção e exportação de Gás Natural Liquefeito
(GNL), Projecto Coral Sul-Área 4 da Bacia do Rovuma, no quarto trimestre de 2022.

As projecções económicas para 2023, apontam para uma redução significativa do défice
da balança de transacções correntes, resultante da melhoria do saldo da conta de bens,
justificado pelo incremento assinalável das receitas das exportações que irão atingir
USD 8.806,0 milhões, correspondentes a um incremento de 9,9%, estimulado
essencialmente pela exportação do GNL, através do Projecto do Coral Sul.

Relativamente às importações, espera-se uma queda significativa face às previsões


iniciais de 2022, ano em que se registou na Balança de Pagamento o valor da plataforma
flutuante do Coral Sul.

3.3. Contexto Sócio-Cultural

A rápida expansão económica de Moçambique durante as últimas décadas teve um


impacto moderado na redução da pobreza, mantendo quase que todas as variáveis
sociais inalteradas, com destaque para a desnutrição cronica que constitui um calcanhar
de Aquiles para o Governo e Parceiros. Por isso, Moçambique luta para melhorar os
seus indicadores sociais. O Índice de Desenvolvimento Humano do 1o semestre de 2021
coloca Moçambique num dos últimos lugares (185 de um total de 191 países). A taxa
de literacia dos adultos é de 56%, e a esperança média de vida à nascença é de 50,3
anos.
Em termos históricos, Moçambique têm tido famílias numerosas com uma média de 8 a
10 membros por agregado familiar. Esta tendência tem vindo a diminuir, sobretudo nas
zonas urbanas como é o no caso da Cidade de Maputo onde as famílias, nomeadamente,
os de classe média-alta tendem a ter em média 2 a 3 filhos. Culturalmente, os
moçambicanos, sobretudo os Zambezianos, não têm hábitos de comer fora de casa, mas

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esta tendência tende a diminuir, sobretudo com os elementos da classe média alta da
Projecto de Simulação empresarial

Cidade, a aderirem em massa aos restaurantes, bares, churrasqueiras, etc.

3.4. Contexto Tecnológico

Moçambique é um país muito aberto ao exterior e os moçambicanos culturalmente


gostam de imitar as tendências internacionais. No entanto, o ritmo de mudanças
tecnológicas está sendo acompanhado de uma forma razoável em Moçambique devida a
emigração e as políticas que o país tem vindo a adoptar com intuito de atrair/captar mais
investimento interno e externo de modo a facilitar a transferência de tecnologia. Em
relação às empresas que actuam no sector da restauração, estas têm trabalhado com
equipamentos altamente especializados, tanto no que tange aos serviços de cozinhas
como nos serviços de atendimento. A sociedade moçambicana e da Zambézia tem fácil
acesso a informação através da internet, jornal, televisão, telemóvel e outros. Julgamos
que estes aspectos vão contribuir para o melhor funcionamento da nossa actividade,
como exemplo na produção, e na divulgação da nossa oferta.

3.5. Análise transacional

A análise transacional permite-nos avaliar a atractividade do sector, identificando as


forças competitivas com impacto no negócio, ou seja, permite-nos compreender como a
empresa é afectada negativa ou positivamente pelos seus clientes, concorrentes,
fornecedores e produtos substitutos e a rivalidade do sector.

Esta análise pode ser feita através do modelo das Cinco Forças Competitivas de Porter,
nomeadamente: 1. Rivalidade entre concorrentes; 2. Poder de negociação dos
fornecedores; 3. Poder de negociação dos compradores; 4. Ameaça de novos entrantes;
5. Ameaça de produtos ou serviços substitutos.

As interações entre as cinco forças determinará o potencial de lucro do negócio. Quanto


menor a intensidade desse conjunto de forças, maior é a possibilidade de sucesso da
empresa.

No quadro abaixo apresentamos o resumo da análise das Cinco Forças de Porter


aplicadas no sector de Restauração, em Quelimane.

Forças competitivas Caracterização Intensidade de Impacto

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Ameaça de novos - Em termos da economia de Às barreiras a entrada de
Projecto de Simulação empresarial

concorrentes escala, há vantagem de custo de novos concorrentes são


produção em escala; baixas
- Os clientes em potencial,
identificam-se com alguns
restaurantes já existentes;

- O capital a investir neste sector


é relativamente baixo.
Ameaça de produtos - Existem diversos Ameaça de produtos
substitutos empreendimentos com ofertas de substitutos é
produtos substitutos no mercado, elevada
como restaurantes, bares,
quiosques, que oferecem peixes,
carnes, hamburger e outros.
Poder negocial - Escassez de matéria-prima no Alto poder
do fornecedores mercado interno; Negocial dos fornecedores
- Poucos fornecedores; A procura é
elevada.
Poder negocial dos - Diversas opções de escolha para Alto poder negocial dos
clientes os clientes; Elevado custo de clientes
produtos pode incentivar a
procura alternativa.
Rivalidade no sector - Diversos restaurantes no mercado, A rivalidade no sector de
mas com pouca rivalidade Restauração é
média baixa
Quadro 4: Análise transacional através do modelo de 5 forças de Porter

Em termos gerais, pode-se constatar que a atractividade do sector de restauração em


Quelimane é média atendendo a conjugação das forças competitivas.

3.6. Análise FOFA

Faz parte das boas práticas de que para abertura de um negócio, conduzir-se uma
pesquisa de mercado, para que a empresa esteja preparada para antever as possíveis
ameaças, oportunidade, forças e fraquezas que a empresa pode a vir a sofrer.

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Projecto de Simulação empresarial

Forças Oportunidades
- Alta qualidade de bens e serviços, e preços -Incentivos a investimentos no
competitivos Sector de Turismo e bancário;
- A capacidade inovadora e dinâmica do - Crescimento do sector de turismo;
Restaurante Pôr do Sol (RPS); - Crescente procura por restaurantes por
parte de pessoas;
- A existência de uma estrutura organizacional
- Existência de poucos restaurantes no
bem organizada, com objectivos e estratégias
mercado de simulação empresarial.
bem definidos .
Fraquezas Ameaças
- A falta de experiência por parte dos gerentes, - Escassez de máteria-prima no
visto ser o primeiro ano a operar no ramo; mercado nacional;
-Abrandamento do crescimento
económico;
- Elevado custo de tecnologia no
mercado nacional.
Quadro 5: Análise SWOT da empresa

3.7. Identificação da empresa

Restaurante Pôr do Sol é uma sociedade por quotas registada na conservatória dos
registos de entidades legais de Quelimane sob o NUEL 110927536. Ela foi criada no
contexto do exercício de simulação empresarial que se dedica ao serviço de restauração
na cidade de Quelimane. O empreendimento foi constituído pelos seguintes sócios
(inserir nome dos sócios) cuja a participação do capital foi de, respectivamente, 50% e
49% do capital social de 50.000,00MT. A empresa está sediada em Quelimane, na Av.
da Marginal n.° 409, e com o número de NUIT 400346248

Designação Social Restaurante Pôr do Sol


Sócios xxxxxx
Sede Av. da Marginal n.° 409, Quelimane
Contacto restpdsol@gmail.com
electrónico
NUIT 400346248
Capital Social 1.000.000Mts
N˚ de Segurança 400346248
Social
Quadro 6: Identificação da Sociedade

13
Projecto de Simulação empresarial

3.8. Logotipo

O nosso logotipo carrega um significado do cair do dia, que transmite uma ideia da altura
em que as pessoas regressam para casa e vão juntar-se ao calor da família. É essa a
mensagem que queremos passar. A pôr do Sol é, no entanto, um local que abraça os seus
clientes e atende-os com humanismo jamais visto, proporcionando uma experiência única
e prazerosa aos nossos visitantes

Representação do Sol
escaldante da Zambézia

As lindas praias
existentes na provincia

O verde que representa a


nossa riqueza florestal

O Coqueiro, o simbolo da
cidade de Quelimane
3.9. Organigrama

3.10. Missão

14
Projecto de Simulação empresarial

Proporcionar aos clientes uma alimentação de sabor incomparável, com um


atendimento primordial oferecendo excelência em todos os serviços e a preços
altamente competitivos.

3.11. Visão
Ser reconhecido como o melhor restaurante da Zambézia e de Moçambique, através de
um modelo de gestão que prioriza a qualidade nos produtos e serviços bem como na
continua inovação

3.12. Valores

a) Qualidade;
b) Nutrição;
c) Profissionalismo;
d) Inovação.

3.13. Objectivos

A curto prazo:  Disponibilizar refeições sofisticadas para atribuir ao sabor autêntico


do tipo de prato;  Criar um ambiente agradável e;  Atender com qualidade tanto os
clientes que buscam restaurantes para agilizar seu tempo, quanto aqueles que buscam
um serviço alimentício diferenciado.

A longo prazo:  Disponibilizar mais variedades no cardápio tipicamente do ramo,


através de pesquisa de mercado;  Ser referencial na Culinária e;  Abertura de uma
filial na cidade de Mocuba.

3.14. Responsabilidade Social

O Restaurante Pôr do Sol irá desenvolver acções amigas do ambiente para garantir a
sua conservação e preservação. Para isso, a entidade firmará contrato de recolha e
tratamento dos resíduos produzidos com uma empresa do sector de gestão ambiental.
Adicionalmente o Restaurante vai adquirir contentores para acondicionar os resíduos
produzidos.

15
Projecto de Simulação empresarial

3.15. Menu do restaurante pôr do sol


O Menu do restaurante pôr do sol é resultante de uma estratégia de aproveitamento de produtos localmente
disponíveis e outros internacionais, constituindo-se assim em um Menu simples, mas rico em diversidade.
Ele resulta de uma pesquisa das refeições mais procuradas e requisitadas pelos residentes e visitantes à
cidade de Quelimane

16
Projecto de Simulação empresarial

3.16. Ponto de Equilíbrio do restaurante pôr do sol

Em economia, o ponto de equilíbrio é o ponto em que o custo total e a receita total são iguais, ou
seja, “uniforme”. Não há perda ou ganho líquido e um “equilíbrio”, embora os custos de
oportunidade tenham sido pagos e o capital tenha recebido o retorno esperado ajustado ao risco.
Em suma, há um ponto de equilíbrio quando todos os custos que devem ser pagos são pagos, e não
há registo de lucro ou prejuízo. Para o caso do Restaurante Pôr do Sol, vide a tabela abaixo para
compreender o nosso ponto de equilíbrio.

a) Plano financeiro

1. INVESTIMENTO FIXO VALOR


Secretarias 4.000,00mt
Computadores 64.000,00mt
Impressora 6.600,00mt
Cadeiras e Mesas 48.000,00mt
Total de investimentos Fixos 122.600,00mt

2. INVESTIMENTO GIRO Anual


Peixe 10.000,00mt
Bata 5.000,00mt
Carne 8.000,00mt
Refresco 3.000,00mt
Frutas 2.000,00mt
Chocolate e natas 4.000,00mt
Alface, Beterraba 2.000,00mt
Feijão 10.000,00mt
Arroz 5.000,00mt
Farinha 5.000,00
Salários e Impostos 390.000,00mt
Total de investimento Giro 444.000,00mt

3. INVESTIMENTOS PRÉ – OPERACIONAL


Legalização 30.000,00mt
Cimentos 15.000,00mt
Blocos 22.000,00mt
Chapas 10.000,00mt
Portas 5.000,00mt
Mão-de-Obra 10.000,00mt
Compra de espaço 200.000,00
Total de Investimento Pré – Operacional 292.000,00mt
TOTAL DE INVESTIMENTOS 470.600,00mt

b) Plano de vendas anual

17
Projecto de Simulação empresarial

PLANO DE VENDAS (Mensal)


RECEITAS 500.000,00mt
TOTAL DE INVESTIMENTOS 500.000,00mt

c) Ponto de Equilíbrio

Receita Total – Investimento Giro


Índice da Margem de Contribuição =
Receita Total

500.000,00 – 444.000,00
Índice da Margem de Contribuição = = 0,11
500.000,00

Custo fixo anual


Ponto de Equilíbrio =
Índice da Margem de Contribuição

122.000,00
Ponto de Equilíbrio = = 1,109,090.00mt
0,11

4. PLANO DE MARKETING
4.1.Segmentação de Mercado
O Restaurante Pôr de Sol concorre directamente com todas as empresas do ramo de
restauração. Os seus produtos serão direccionados para funcionários de todo o tipo de
empresas existentes no mercado moçambicano especificamente na Cidade de
Quelimane, província da Zambézia, sem esquecer do público em geral que procura,
directamente, pelos nossos serviços.

4.2. Análise da concorrência

No mercado de Simulação Empresarial, têm 18 restaurantes, dos quais mais de 50%


pertencem aos bangladeses, nigerianos, somalianos entre outros. Contudo, são nossos
concorrentes com maior impacto, os restaurantes que objectivam fornecer alimentação
para as empresas sediadas em Quelimane.

4.3. Fornecedores

Feito uma relação de todos os potenciais fornecedores aferimos três supermercados de


géneros alimentares. Isto significa que temos mais opções no mercado nacional, o que
nos confere maior facilidade nas transações.

18
Projecto de Simulação empresarial

4.4. Factores Críticos de Sucesso


Os factores críticos de sucesso são os aspectos que a empresa deve desempenhar bem
para que tenha sucesso. Da análise do sector, identificou-se como os factores críticos de
sucesso os descritos no quadro abaixo

Factores Críticos de Sucesso Justificação


Qualidade dos Produtos Aquisição de produtos de qualidade junto
aos fornecedores, com vista a oferta de
pratos de qualidade.

Qualidade dos Serviços A qualidade de serviço é um elemento


crítico que depende de factores internos e
externos à empresa, e que representa no
mercado, uma fonte de vantagem
competitiva.
Quadro 7: Factores críticos de sucesso

4.5. Formulação de Estratégia Competitiva


Uma vez analisadas as forças competitivas que afetam a competição do sector e suas
causas básicas, e as forças e as fraquezas da empresa em relação à indústria, o
Restaurante Pôr do Sol adotará uma estratégia genérica de enfoque na diferenciação, na
qual visa suprir as necessidades e desejos dos segmento atrás referido. Esta estratégia
visa servir aos empresários que procuram produtos e serviços diferenciados e com
qualidade. A empresa pretende conquistar o mercado tendo por base os seguintes eixos
estratégicos:

a) Aposta em recursos humanos qualificados;


b) Estabelecer parcerias com as agências de viagens;
c) Elaborar e implementar uma política de fidelização dos clientes, utilizando uma
prática de atribuição de descontos aos mesmos;
d) Apostar na capacitação do pessoal, através de formação contínua.

4.6. Posicionamento
Tendo feito a segmentação do mercado e escolha do público-alvo, será um passo muito
importante no plano de marketing, definir o nosso posicionamento. O Restaurante se
posicionará no mercado como um restaurante voltado para trabalhadores de pequenas,

19
Projecto de Simulação empresarial

grandes e médias empresas.

5. MARKETING MIX

5.1. Produtos/serviços
O Restaurante Pôr do Sol irá fornecer aos seus clientes refeições de excelente qualidade,
com um atendimento personalizado e rápido, visando à satisfação plena dos clientes. A
qualidade dos produtos e serviços será um factor importante para atrair e fidelizar os
clientes.

A aposta em qualidade dos produtos e serviços será alicerçada por compra de insumos
de qualidade, com vista, a oferta de pratos de qualidade e formação contínua dos
colaboradores que os permitirão desempenhar melhor as suas funções atingindo os
objectivos qualitativos e quantitativos do projecto.

5.2. Preços
Para estratégia de preços de venda, o Restaurante Pôr do Sol levará em consideração o
custo de aquisição e transformação dos produtos e seguirá a evolução dos preços do
mercado, tendo sempre atenção os custos de estrutura, os custos da matéria-prima e os
preços praticados pelos concorrentes. Os preços serão competitivos e concorrenciais na
medida em que permitirão a remuneração do capital estando dentro da linha dos preços
médios praticados ao nível do sector.

5.3. Praça

O Restaurante Pôr do Sol localizada na cidade de Quelimane, mais concretamente na


Avenida de Marginal. Este lugar é estratégico para fornecer refeição para as empresas
localizadas no coração da cidade bem como para cidadãos singulares.

5.4. Promoção

Para comunicar o nosso posicionamento serão utilizados os seguintes meios: o


Restaurante optará por promoção de produtos através de anúncio via lista de e-mail
distribuída através da plataforma Mailchimp. Igualmente, a empresa desenvolverá um
website e um aplicativo para solicitação e entrega de comida ao domicilio.

6. PLANO FINANCEIRO
6.1. Actividade de exploração

20
Projecto de Simulação empresarial

6.1.1. Vendas

Ao longo de 2022, o Restaurante Pôr do Sol estabeleceu relações contratuais para


fornecimento de refeições no primeiro semestre de 2023 às seguintes entidades:

Semestral (MZN)
Empresa Faturação
(MZN)
CTA 912.600
Banco de Moçambique 312.000
Rádio Moçambique 620.568
Millenium Bim 720.000
Chuabo TV 546.000
FAO 312.000
Maning Nice 312.000
ATAMOZ 768.000
USAID 312.000
FHG 620.568
ST bank 312.000

O Restaurante antevê vender refeições expandir a sua carteira de clientes no segundo


semestre de 2023, pelo que a faturação do segundo semestre será a soma das faturações
do primeiro semestre e os acréscimos de vendas a outros clientes e ou empresas na
ordem de pelo menos 350.000,00 meticais.

6.1.2. Compra de Inventários

No âmbito da sua actividade de fornecimento de refeições no ano de 2023, o


Restaurante Pôr do Sol, prevê incorrer custos com a compra de matéria prima na ordem
de 3.201.652,68 meticais. O consumo anual previsto é de 2.890.160 Meticais.

6.1.3. Custos Operacionais

Para materializar o volume de vendas estimado, a entidade prevê incorrer gastos


operacionais ao longo do exercício económico 2023.

21
Projecto de Simulação empresarial

6.1.4. Gastos com o pessoal

NOME CATEGORIA PROFISSIONAL REMUNERAÇÃO BRUTA


xxx Sócia Administradora 23.000,00
xxxx Sócio Administrador 23.000,00
xxxx Director Geral 19.000,00
xxxx Director Financeiro 15.253,33
xxxx Director de Recursos Humanos 15.253,33
xxxx Director Comercial 15.253,33
xxxx Empregado de Mesa 4.576,00
xxxx Empregado de Mesa 4.576,00
xxxx Empregado de Copa 5.338,67
xxxx Empregado de Copa 5.338,67
xxxx Empregado de Copa 5.338,67
xxxx Cozinheiro 7.245,33
xxxx Ajudante de Cozinheiro 4.004,00
xxxx Ajudante de Cozinheiro 4.004,00
xxxx Ajudante de Cozinheiro 4.004,00
xxxx Recepcionista 4.957,33

A entidade prevê despender 4.680.802 Meticais com o pessoal. A tabela abaixo


apresenta a composição da rubrica de gastos com pessoal:

Descrição Valor
Remuneração dos trabalhadores 574.814
Remuneração dos Órgãos Sociais 1.159.646
Encargos sobre remunerações 76.868
Diversos Encargos 2.869.473
Total 4.680.802
Quadro 10: Gastos com pessoal

Os diversos encargos incluem serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho,


fardamento, treinamento contínuo, alimentação, seguro e premiação anual.

6.1.5. Fornecimentos e serviços de terceiros

O gasto previsto com os fornecimentos e serviços de terceiros ascenderá 2.563.892


Meticais. Fazem parte dos gastos com fornecimentos e serviços de terceiros os gastos de
manutenção, seguro de viatura, revisão geral do equipamento informático e das
instalações. A contratação do contabilista está igualmente incluída nesta rubrica.

22
Projecto de Simulação empresarial

Descrição Valor
Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 258.867
Rendas e alugueres 2.081.025
Subcontratações 224.000
Total 2.563.892

6.1.6. Outros gastos operacionais

Os outros gastos operacionais ascenderão 305.232 Meticais conforme se pode observar


a seguir:

Descrição Valor
Jóia de Admissão (ACISEM) 20.000
Quota anual (0,0015 do volume de vendas) 20.232
Participação no evento 5.000
Preparação 260.000
Total 305.232

Os gastos com Jóia de admissão dizem respeito a associação ACISEM o qual exige uma
jóia de admissão fixa de 20.000,00 Meticais e pagamento de uma quota anual
dependente do volume de negócio.

6.1.7. Actividades de Investimento

A entidade irá investir em activos de longo prazo os quais irão seguir as seguintes
linhas:

Descrição Valor
Equipamento Básico 1.414.292
Equipamento de Transporte 317.512
Ferramentas e Utensílios 114.802

Total 1.846.607

Na rubrica de Equipamento Básico consta um item (Balcão INOX) no valor de 614.531


que será adquirido por meio de capital alheio. A entidade irá adquirir o item por leasing

23
Projecto de Simulação empresarial

Imobiliário do qual a entidade irá suportar no exercício de 2016 encargos na ordem de


46.500 meticais. O crédito ascenderá 620.000 Meticais a taxa de juro anual de 15% com
prazo de pagamento de 20 anos.

6.1.8. Depreciações
As depreciações serão calculadas pelo método das quotas constantes. As taxas de
depreciação variam de 10% a 33% para os itens que compõem o activo fixo tangível da
entidade de acordo com a legislação em vigor. Os gastos de depreciação do exercício
ascenderão 188.785 meticais.

6.1.9. Aplicações Financeiras

O Restaurante prevê investir os seus excedentes de tesouraria para rentabilizá-los. As


aplicações financeiras disponíveis no mercado apresentam risco elevado pelo que a
entidade irá optar pelo Deposito a prazo. Conforme as condições do mercado se a
empresa aplicar entre 500.000 e 1.000.000 de meticais a taxa de juro nominal será de
17,75% anual e se aplicar acima de 1.000.000 a será de 19,75%. Assim sendo a entidade
prevê aplicar 800.000 meticais por 6 meses.

Descrição Rendimento Mensal Duração Rendimento


Total
Deposito a Prazo 11.833 6 meses 71.000

6.1.10. Mapas Previsionais

Demonstração de Resultados Previsional por


naturezas
Valores em Meticais
Semestre

24
Projecto de Simulação empresarial

Rubricas 1 2 Ano

Vendas 6.569.076 6.919.076 13.488.152


Volume de negócios 6.569.076 6.919.076 13.488.152

Custo de mercadorias vendidas (1.353.184) (1.536.976) (2.890.160)


Gastos com o pessoal (2.340.401) (2.340.401) (4.680.802)
Fornecimentos e serviços de terceiros (1.276.998) (1.286.894) (2.563.892)
Outros rendimentos e gastos operacionais (160.232) (145.000) (305.232)

Resultado operacional antes de depreciações 1.438.260 1.609.805 3.048.065

Amortizações e depreciações (69.107) (119.678) (188.785)


Provisoes 0

Resultado operacional 1.369.154 1.490.127 2.859.281

Rendimentos financeiros 71.000 71.000


Gastos financeiros (46.500) (46.500)

Resultados antes do imposto 1.369.154 1.514.627 2.883.781


Imposto sobre o rendimento (438.129) (484.681) (922.810)

Resultado líquido 931.025 1.029.947 1.960.971

Balanco Previsional
Valores em Meticais
Semestre
1 2

ACTIVOS
Activos não correntes
Activos tangíveis 1.142.613 1.657.822

Total dos activos não correntes 1.142.613 1.657.822

Activos correntes
Inventários 230.600 311.493
Clientes 1.280.970 2.630.190
Caixa e seus equivalentes 1.150.747 1.602.132
Total dos activos correntes 2.662.317 4.543.815
TOTAL DOS ACTIVOS 3.804.930 6.201.637

25
Projecto de Simulação empresarial

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOS


Capital próprio
Capital social 1.000.000 1.000.000
Resultado líquido do exercício 931.025 1.960.971
Total do capital próprio 1.931.025 2.960.971

Passivos não correntes


Provisões
Empréstimos obtidos 620.000
Total dos passivos não correntes 0 620.000

Passivos correntes
Fornecedores 308.838 624.322
Outros Credores 1.104.640 1.385.831
Estado 460.428 610.512
Outras passivos
Total dos passivos correntes 1.873.906 2.620.665
Total dos passivos 1.873.906 3.240.665
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOS 3.804.930 6.201.637

Demonstração Previsional de fluxos de caixa (método directo)

Semestre

Rubricas 1 2 Ano

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimentos de clientes 6.404.849 6.746.099 13.150.948


Pagamentos a fornecedores (2.808.326) (2.878.174) (5.686.501)
Pagamentos aos (2.340.401) (2.340.401) (4.680.802)
colaboradores (460.428)
Pagamentos/recebimentos de impostos (160.232) (145.000)
Outros Pagamentos/recebimentos operacionais
Caixa líquida gerada pelas actividades operacionais 1.095.889 922.096 2.783.646

Fluxos de caixa das actividades de investimento


Pagamentos relativos a:
Aquisição de activos (945.143) (495.212) (1.440.354)
tangíveis Aquisição de
activos intagíveis
Aquisição de investimentos financeiros

Recebimentos relativos a
71.000
Alienação de activos tangíveis
Alienação de activos intangíveis

26
Projecto de Simulação empresarial

Juros
Caixa líquida gerada pelas actividades de investimento (945.143) (424.212) (1.440.354)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos relativos a
Realização do capital social 1.000.000 1.000.000
Outras contribuições dos sócios
Empréstimos obtidos

Pagamentos relativos a
Reembolso de empréstimos
obtidos Dividendos
(46.500)
Juros e gastos similares
Caixa líquida gerada pelas actividades de financiamento 1.000.000 (46.500) 1.000.000

Variação de caixa e seus equivalentes 1.150.747 451.385 1.602.132


Saldo de caixa no início 0 1.150.747
Saldo de caixa e seus equivalentes no final 1.150.747 1.602.132 2.752.879

Orçamento Previsional de Tesouraria

Valores em Meticais
Semestre
Descrição 1 2

(A) Entradas
Saldo inicial 1.000.000 1.150.747
Recebimentos de clientes 6.404.849 6.746.099
Total das Entradas 7.404.849 7.896.846

(B) Pagamentos
Compra de equipamentos 945.143 495.212
Compra de materiais 2.808.326 2.878.174
Pagamento ao pessoal 2.340.401 2.340.401
Gastos Operacionais 160.232 145.000
Estado 460.428
Total dos pagamentos 6.254.102 6.319.214

(C) Superavit/Deficit (A-B) 1.150.747 1.577.632

(D)Investimento
Recebimentos de Juros 71.000

Total de Investimentos 71.000

(E) Financiamento

27
Projecto de Simulação empresarial

Empréstimos obtidos 0 0
Juros e Similares Pagos 0 (46.500)
Total de financiamento 0 (46.500)

(F) Saldo Final (C+D+E) 1.150.747 1.602.132

7. ENQUADRAMENTO FISCAL E BREVE DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS


OBRIGAÇÕES

O Restaurante Pôr do Sol é uma sociedade comercial por quotas, privado com sede
efectiva em território moçambicano, cidade de Quelimane, província da Zambézia. As
obrigações fiscais relevantes para a entidade são designadamente o pagamento do
IRPC, IVA, IRPS, outros impostos incidentes sobre factos e/ ou bens específicos:
imposto de selo, imposto sobre veículos e impostos especiais sobre o consumo. Note-se
ainda que a entidade deve suportar encargos fiscais com a segurança social.

a) IRPC (aprovado pela Lei nº 34/2007 de 31 de Dezembro)

Ao abrigo do código do IRPC são sujeitos passivos do IRPC as sociedades comerciais


ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais pessoas
colectivas de direito público ou privado com sede ou direcção efectiva em território
moçambicano no qual a entidade em descrição se insere. O IRPC irá incidir sobre lucro
da empresa. O IRPC é devido por cada exercício económico, que coincide com o ano
civil. A taxa do IRPC é de 32%

A entidade é ainda obrigada a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei


comercial e fiscal que permita o controlo do lucro tributável. Na execução da
contabilidade deve-se garantir que i) todos os lançamentos devem estar apoiados em
documentos justificativos, datados e suscetíveis de ser apresentados sempre que
necessário; ii) as operações devem ser registadas cronologicamente, sem emendas ou
rasuras, devendo quaisquer erros ser objecto de regularização contabilística logo que
descobertos.

b) IRPS (aprovado pela Lei nº 33/2007 de 31 de Dezembro)

O IRPS incide directamente sobre a totalidade dos rendimentos pagos ou postos a


disposição de pessoas singulares pessoas singulares que residam no território nacional,

28
Projecto de Simulação empresarial

incluindo os produzidos fora desse território, e as não residentes, pelos rendimentos


aqui obtidos, ainda que provenientes de actos ilícitos. A entidade não é sujeito passivo
do IRPS, porem é devedora de rendimentos sujeitos a retenção na fonte, sendo deste
modo, obrigada no acto do pagamento dos salários aos seus trabalhadores deduzir-lhes
os montantes correspondentes a aplicação das taxas neles previstas por conta do
imposto respeitante ao ano em que esses actos ocorrem. A retenção para as outras
categorias deverá ser feita ao abrigo do artigo 3 do código do IRPS.

c) IVA (aprovado pela Lei nº 32/2007 de 31 de Dezembro)

O IVA incide sobre o valor das transmissões de bens e prestações de serviços


realizadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como
tal, bem como sobre as importações de bens.

O imposto entregue ao Estado corresponde à diferença entre o imposto liquidado nas


vendas e ou prestações de serviços e o suportado nas compras e que, deduzido pelo
adquirente dos bens ou de serviços.

O código do IVA obriga a que a empresa:

 Disponha de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização do imposto –


artigo nº 25;
 Emissão de uma factura ou documento equivalente na transmissão de bens e/ou
prestação de serviços – artigo nº do 25;
 Entrega em cada mês do Modelo A do IVA – artigo nº 25;

A taxa aplicável do IVA é de 17%

29
Projecto de Simulação empresarial

d) Segurança Social

A segurança social é um direito garantido a todo o cidadão moçambicano pela


Constituição da República, nos nºs 1 e 2 do artigo 95 da Constituição da República de
Moçambique.
Este sistema visa garantir a assistência material ao trabalhador, nas situações de falta ou
diminuição da capacidade para o trabalho. A taxa de contribuição para o sistema de
segurança social é de 7 %, sendo 3% descontado do salário do trabalhador e 4 % pago
pela entidade empregadora.
As contribuições dos trabalhadores são descontadas directamente dos salários mensais e
a entidade empregadora deve incluir na folha de remunerações a parte que lhe cabe
pagar e remeter ao Instituto Nacional de Segurança Social.

30
Projecto de Simulação empresarial

8. ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA E DOSSIÊ DE ARQUIVO

a) Organização contabilística

De acordo com o Artigo 2 do código comercial a entidade é obrigada a ter escrituração


organizada adequada à sua actividade empresarial, que permita o conhecimento
cronológico de todas as suas operações, bem como à elaboração periódica de balanços e
inventários. O código comercial refere ainda que o empresário comercial é obrigado a
ter os livros de diário e de inventários e balanço, bem como outros livros para actas. Os
livros obrigatórios, fichas e instrumentos utilizados na escrituração devem ser
submetidos à legalização na entidade competente para o registo comercial.
Ao longo da sua actividade comercial, o Restaurante Pôr do Sol usará os seguintes
diários:
Diário Banco Online, onde serão efetuados os movimentos bancários
Diário de Compras, onde serão registadas operações de compra (inventário)
Diário de Vendas, para o registo das vendas e prestação de serviços de restauração
Diário IVA apuramento, para o apuramento do IVA
Diário Operações diversas, para o registo das operações não mencionadas nos outros
diários.

b) Dossiê de Arquivo

A entidade irá usar no exercício económico facturas, notas de encomenda, recibos, guias
de remessa, notas de débito e crédito, guias de entrada, ficha de imobilizado, ficha de
pessoal e outros documentos que se mostrarem relevantes.

A entidade terá os seguintes dossiês: fiscal, contabilístico, de pessoal, de imobilizado,


de correspondência e dossiê de diversos.

Dossiê Fiscal: composto por todas as guias de pagamentos de impostos e demais


declarações fiscais

Dossiê Contabilístico: terá toda documentação de natureza contabilística como diários,


notas de lançamento, etc.

Dossiê de Pessoal: composto pela documentação dos trabalhadores junto com as fichas,

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Projecto de Simulação empresarial

fotografias e contratos

Dossiê de Imobilizado: albergará as fichas do imobilizado adquirido pela entidade

Dossiê de Correspondência: inclui as correspondências expedidas e recebidas

Dossiê de orçamentos: composto por orçamentos e preços

Dossiê de Diversos: constituído por documentos da constituição da empresa, nomeação


de sócios, actas, etc.

9. SISTEMA DE CONTROLO INTERNO


A empresa adopta um sistema de controlo interno que garanta a obtenção de uma
imagem verdadeira e apropriada da situação financeira. O sistema de controlo interno
implantado visa essencialmente assegurar:

a) Confiança e integridade da informação;

b) Utilização eficaz e eficiente dos recursos;


c) Salvaguarda dos ativos; e
d) O cumprimento das políticas, planos, procedimentos, leis e regulamento
aplicáveis.

O manual de controlo interno encontra-se em anexo. Note-se que o manual de controlo


interno elaborado tem em vista o ambiente de simulação empresarial. Deste modo, não
se espera que o manual indique procedimentos não aplicáveis ao ambiente de simulação
empresarial.

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Projecto de Simulação empresarial

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Código Comercial de Moçambique, disponível em:


http://www.saflii.org/mz/legis/codigos/ccdm225/, acesso a 7 de Novembro de 2022

Classificador de Actividades Económica de Moçambique, disponível em:


http://www.ine.gov.mz/documentos/documentos-metodologicos/classificacao-das-actividades-
economicas-de-mocambique-cae-rev-2/at_download/file, acesso a 07 de Novembro de 2022

Instituto Nacional do Turismo (INATUR), website: https://inatur.gov.mz/ , acesso a 08 de


Novembro de 2022.

Decreto nº 53/2007, de 03 de Dezembro - Aprova o Regulamento da Segurança Social


Obrigatória, disponível em: http://www.inss.gov.mz/publicacoes/decretos/finish/4-decretos/12-
decreto-53-2007-de-3-de-dezembro-regulamento-seguranca-social-obrigatoria/0.html , acesso a 8
de Novembro de 2022

ACIS. Quadro legal do licenciamento de empreendimentos turísticos e afins em Moçambique.


2008. Disponível em: http://www.acismoz.com/lib/services/publications/docs/Turismo
%20Edicao%20I%20Portugues.pdf

BARBOSA DOS SANTOS, M.H.M. & CORREA DOS SANTOS, R.I. A importância das
políticas públicas para o desenvolvimento do turismo cultural em Florianópolis e Porto Alegre.

BARBOSA, L.G.M. Os impactos económicos do turismo e sua implicação nas políticas


públicas: o caso do município de Macaé-RJ, Brasil.

Plano Economico e Social e Orçamento do Estado (PESOE), do ano 2023, dispoinvel em:
https://www.mef.gov.mz/index.php/publicacoes/politicas/plano-economico-e-social-e-orcamento-
do-estado-pesoe/pesoe-2023/1711-proposta-do-plano-economico-e-social-e-orcamento-do-estado-
para-2023, acesso a 9 de Novembro de 2022.

Índice de Desenvolvimento Humano, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa


%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano, Acesso a 8 de Novembro de
2022

IWS. Internet World Stats for Southern Africa, disponível em:


https://www.internetworldstats.com/stats1.htm , Acesso a 8 de Novembro de 2022

Lei nº 33/2007 de 31 de Dezembro


Lei nº 32/2007 de 31 de Dezembro
Lei nº 34/2007 de 31 de Dezembro

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