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Gestão Financeira II
Janete Zangado
Samuli Eusébio
Valdemiro Cumpe
Samuli Eusébio
4.3.1 Factoring............................................................................................................16
5 Considerações Finais........................................................................................................18
6 Referências bibliográfica..................................................................................................19
1 Introdução
O presente trabalho orientado para a cadeira de Gestão Financeira e tem como tema Gestão
de passivo circulante. Vários autores abordaram esse tema, mas concretamente diz que gestao
de passivo circulante diz respeito às obrigações financeiras do empreendimento. Entretanto,
apenas são classificadas como parte do passivo circulante as dívidas que possuem uma data
de vencimento de até 12 meses e também acrescentando é lá onde encontramos fontes de
empréstimos de curto prazo sem garantia são os recursos que a empresa consegue sem
fornecer garantias.
De acordo com Gitman (2010), as contas a pagar (fornecedores) são geradas através de
matérias - primas em conta corrente, pois são as principais fontes de financiamento em curto
prazo sem garantidas.
Já as fontes de financiamento a curto prazo são as obrigações que vencem num intervalo de
até um ano e dão suporte a grande parte do activo da empresa como caixa duplicatas e
estoque.
Objectivo Geral
Objectivo específicos
Verificar os factores que causa fontes de empréstimos de curto prazo sem garantias
Inscrever as taxas de juros de empréstimo de curto prazo sem garantia
Examinar as características de fontes de empréstimos de curto prazo com garantias
Metodologia
Para elaboração do trabalho e alcance dos objectivos traçados foi realizada uma pesquisa
sobre o valor das gestão de passivo circulante em forma de uma pesquisa exploratória.
2 Gestão de passivo circulante
De acordo com Santos (2009) "passivo circulante corresponde as contas que sejam
realizáveis dentro do exercício social da empresa, prazo este de 12 meses da demonstrações
do balanço patrimonial. Também é conhecido como exigível a curto prazo.
As obrigações do passivo circulante deverão ser liquidadas com uso do ativo circulante, que é
o grupo de ativos resultante da operação empresarial, como contas a receber dos clientes.
Automatizar as contas a pagar pode poupar tempo e dinheiro. Grande parte da economia vem
da eliminação do processamento de facturas impressas — um processo demorado de
conciliação de ordens de compra com facturas, verificação de recebimento de produtos,
emissão e remessa de cheques. Durante décadas, praticamente todas as grandes empresas
empregaram dezenas de escriturários para realizar essas tarefas.
Normalmente essas formas de passivo circulante não apresentam, um custo explícito, embora
contenham certos custos implícitos. Além disso, ambas constituem uma forma de
financiamento de curto prazo sem, garantia ̵ isto é, fundos obtidos sem a necessidade de
oferecer activos específicos.
Segundo o mesmo autor Gitman (2010, p. 582), "afirma que as contas a pagar são a principal
fonte de financiamento de curto prazo sem garantia, resultam de transações nas quais se
compram mercadorias, mas não se assina uma nota que comprove a divida do comprador
com o vendedor"
Para calcular o custo de renúncia ao desconto financeiro, o preço real da compra deve ser
encarado como o custo da mercadoria com desconto, que é de $ 980 neste caso. O custo
percentual anual por rejeitar o desconto financeiro pode ser calculado por meio da Equação:
DF 365
Custo de renúncia ao desconto financeiro = ×
100 %− DF N
Onde
DF = desconto financeiro, em termos percentuais
N = número de dias pelos quais o pagamento pode ser postergado com a renúncia ao desconto
Financiero.
Substituindo na equação. Os valores de DF (2%) e N (20 dias), temos um custo anualizado
de renúncia ao desconto financeiro de 37,24% [(2% ÷ 98%) × (365 ÷ 20)]. Supõe -se um
ano de 365 dais.
365
Custo aproximado de renúncia ao desconto financeiro = DF ×
N
Quanto menor o desconto financeiro, mais próximo será o resultado do custo efectivo de
renúncia. Usando essa aproximação, o custo de renúncia ao desconto financeiro para a
Lawrence Industries seria de 36,5% [2% × (365 ÷ 20)].
Os bancos representam uma importante fonte de empréstimos de curto prazo sem garantia às
empresas. O principal tipo é o empréstimo autoliquidável de curto prazo, que tem por
objectivo simplesmente ajudar as empresas a superar picos sazonais de necessidade de
financiamento, sobretudo decorrentes do acúmulo de estoques e de contas a receber. À
medida que os estoques e os recebíveis são convertidos em caixa, geram -se os fundos
necessários para liquidar esses empréstimos. Em outras palavras, o uso a que são dedicados
os fundos emprestados fornece o mecanismo pelo qual o empréstimo é pago — daí o termo
auto – liquidável. (Gitman, 2010, p. 587).
Embora a maioria das empresas tome empréstimos de maneira honesta e liquide -os da
maneira contratada, algumas não o fazem. Os bancos emprestam fundos de curto prazo sem
garantia de três maneiras principais: notas promissórias de pagamento único, linhas de crédito
e contratos de crédito rotativo. Antes de tratarmos desses tipos de empréstimo, abordaremos
as taxas de juros.
Tomadores pessoa jurídica com bom crédito podem emitir notas promissórias para
pagamento único a seus bancos. Esse costuma ser um empréstimo singular concedido a um
tomador que precisa de fundos para uma finalidade específica e por um prazo curto. O
instrumento resultante é uma nota promissória assinada pelo tomador, especificando os
termos do empréstimo, inclusive o prazo e a taxa de juros aplicável. Esse tipo de empréstimo
de curto prazo normalmente tem vencimento entre 30 dias e nove meses, ou até mais.
(Gitman, 2010, p. 589).
Exemplo: A Gordon Manufacturing, que produz lâminas para roçadeiras, recentemente
tomou $ 100.000 de cada um de seus dois bancos — A e B. Os empréstimos foram
contratados no mesmo dia, quando a taxa básica de juros era de 6%. Cada um envolvia uma
promissória com vencimentos em 90 dias e pagamento dos juros no vencimento. A taxa de
juros foi fixada em 1,5% acima da prime rate, no caso da promissória de taxa fixa do banco
A. Ao longo do período do empréstimo, a taxa de juros sobre a promissória será de 7,5%
(prime rate de 6% + incremento de 1,5%), independentemente de quaisquer flutuações da
taxa básica. O custo total dos juros sobre esse empréstimo é de $ 1.849 [$ 100.000 × (7,5% ×
90/365)]. A taxa efectiva de 90 dias sobre o empréstimo é de 1,85% ($ 1.849 ÷ $ 100.000).
Supondo que o empréstimo do banco A seja rolado a cada 90 dias ao longo do ano, com os
mesmos termos e as mesmas circunstâncias, podemos identificar sua taxa de juros efectiva
anual por meio da Equação 4.24. Como o empréstimo custa 1,85% por 90 dias, é necessário
compor (1 + 0,0185) pelos 4,06 períodos do ano (ou seja, 365/90) e então subtrair.
Taxa efetiva anual ¿ ¿
= 1, 0773 −1=0,0773=7,73
A taxa de juros efetiva anual sobre a promissória de 90 dias com taxa fixa é de 7,73%. O
banco B fixou os juros em 1% acima da taxa básica em sua promissória de taxa flutuante. A
taxa cobrada pelos 90 dias variará com a prime rate. Inicialmente, a taxa será de 7% (6% +
1%), mas, com a mudança da taxa básica, mudará também a taxa de juros da promissória. Por
exemplo, se depois de 30 dias a prime rate aumentar para 6,5% e depois de mais 30 cair para
6,25%, a empresa pagará 0,575% pelos primeiros 30 dias (7% × 30/365), 0,616% pelos 30
dias seguintes (7,5% × 30/365) e 0,596% pelos últimos 30 dias (7,25% × 30/365). O custo
total dos juros será de $ 1.787 [$ 100.000 × (0,575% + 0,616% + 0,596%)], resultando em
uma taxa efetiva ao longo de 90 dias de 1,79% ($ 1.787 ÷ $ 100.000).
Mais uma vez, supondo -se que o empréstimo seja rolado a cada 90 dias ao longo do ano com
os mesmos termos, sua taxa efetiva anual será de 7,46%:
Taxa efetiva anual = (1+0,01787 ¿ ¿4,06 −1
= 1, 0746−1=0,0746=7,46 %
É evidente, nesse caso, que o empréstimo de taxa flutuante teria sido mais barato do que o
de taxa fixa por causa de sua menor taxa efetiva anual.
De acordo com (Gitman 2010, p. 598) “dois meios comuns de obtenção de financiamento de
curto prazo com contas a receber são o desconto de contas a receber e o factoring. Na
verdade, apenas o penhor de contas a receber cria um empréstimo de curto prazo com
garantia; o factoring refere -se à venda com desconto de contas a receber”
Embora o factoring não seja efectivamente uma forma de crédito de curto prazo com
garantia, envolve o uso de contas a receber para obter os fundos de curto prazo necessários.
4.3 Desconto de contas a receber
4.3.1 Factoring
O factoring envolve a venda, pura e simples, das contas a receber, com deságio, a uma
instituição financeira. O factor é uma instituição financeira especializada na compra de contas
a receber de empresas. Embora isso não seja exactamente o mesmo que obter um empréstimo
de curto prazo, o factoring de contas a receber assemelha -se à tomada de crédito usando
contas a receber como garantia.
Os estoques costumam vir depois das contas a receber, quando se trata de oferece -lós como
garantia de empréstimos de curto prazo. Seu valor de mercado costuma ser maior do que o
contábil, sendo este a base para estabelecer o valor da garantia. Um credor, cujos
empréstimos estejam garantidos por estoques, provavelmente poderá vendê -los, no mínimo,
pelo valor contábil, em caso de o tomador tornar -se inadimplente.(Brealey 2003)
Automatizar as contas a pagar pode poupar tempo e dinheiro. Grande parte da economia vem
da eliminação do processamento de facturas impressas — um processo demorado de
conciliação de ordens de compra com facturas, verificação de recebimento de produtos,
emissão e remessa de cheques.
A meta da empresa é estender o prazo de pagamento ao máximo, sem prejudicar seu rating
de crédito. Isso significa que as contas devem ser pagas no último dia possível, dados os
termos de crédito anunciados pelo fornecedor
Segundo Gitman (2010, p. 583) “afirma que Ele deve, portanto, analisar detidamente os
termos de crédito para determinar a melhor estratégia de crédito mercantil. Se forem
oferecidos termos de crédito que incluam um desconto financeiro, a empresa terá duas
opções, aproveitar ou rejeitar o desconto financeiro”.
O alongamento do prazo de pagamento de contas possa ser financeiramente atraente,
levanta uma questão ética importante: pode fazer com que a empresa infrinja o contrato que
firmou com seu fornecedor ao comprar a mercadoria. É claro que os fornecedores não verão
com bons olhos os clientes que, de forma regular e proposital, adiam o pagamento de suas
contas.
A maioria das empresas tome empréstimos de maneira honesta e liquide -os da maneira
contratada, algumas não o fazem. Os bancos emprestam fundos de curto prazo sem garantia
de três maneiras principais: notas promissórias de pagamento único, linhas de crédito e
contratos de crédito rotativo. Antes de tratarmos desses tipos de empréstimo, abordaremos as
taxas de juros.
Os empréstimos bancários são mais comuns porque estão disponíveis para empresas de todos
os portes; o uso de commercial paper costuma restringir -se às de grande porte.
6 Referências bibliográfica
Gitman, L, J. (2010). Princípios de Administração Financeira (12ª ed.). São Paulo: Pearson
Prentice Hall.