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a) Cumprir com as normas internacionais de contabilidade e de relato financeiro;
b) Detectar distorções materiais ao nível de asserção;
c) Avaliar em que medida os controlos definidos pela gestão se mantêm operacionais;
d) Alcançar segurança sobre a fiabilidade dos sistemas de informação relevantes para o relato
financeiro.
3. Comente a seguinte afirmação: “O auditor externo não perderá tempo no estudo dos controlos
implementados pois, o seu objectivo não é emitir uma opinião sobre o controlo interno, mas sobre as
demonstrações financeiras”. (2.0 Valores).
Resposta: verdade que o auditor externo não emitirá opinião sobre o controlo interno, mas é indispensável
que o análise para adequar os seus procedimentos de auditoria.
4. Explique o triângulo da fraude dando exemplos concretos numa empresa. (3.0 Valores)
Resposta: o triângulo da fraude representa as condições indicativas de fraude e factores de risco
de fraude, que regra geral são três: incentivos/pressão, oportunidades e atitudes/racionalização.
Quanto maior forem os incentivos e as pressões maiores serão as possibilidades de racionalização
da fraude e ser aceite pelas pessoas.
Incentivos/Pressão, a gestão ou qualquer ouro empregado pode ter incentivo ou estar sobre
pressão de, o que origina motivação para que a possa ser cometida a fraude, exemplo existe
pressão excessiva sobre a gerência ou pessoal operacional para satisfazer metas financeiras
estabelecidas pelos encarregados de governação.
Oportunidade: as circunstâncias para que a fraude possa ser cometida existem. Exemplo na
empresa não existe controlos sobre os activos da empresa o que pode ocasionar apropriação
indevida de activos; ineficiência dos controlos implementados pela empresa.
E por fim a Racionalização que tem a ver com a capacidade de os envolvidos na fraude serem
capazes de racionalizar a sua acção como sendo consistente com o código de ética. Exemplo:
ignorar a necessidade de monitorizar ou reduzir os riscos relacionados com a apropriação
indevida de activos.
5. Objectivo do auditor na ISA 330 é obter prova de auditoria suficiente e apropriada respeitante
aos riscos avaliados de distorção material através da concepção e implementação de respostas
apropriadas a esses riscos. Para o efeito ele aplica os testes aos controlos e procedimentos
substantivos. Diferencie os procedimentos de auditoria acima sublinhados. (2.0 Valores).
Resposta: Testes aos controlos são procedimento de auditoria concebido para avaliar a eficácia
operacional dos controlos na prevenção, ou na detecção e correcção, de distorções materiais ao
nível de asserção enquanto que, Procedimentos substantivos são procedimentos de auditoria
concebidos para detectar distorções materiais ao nível de asserções. Os procedimentos
substantivos compreendem:
(a) Testes de detalhe (de classes de transacções, saldos de contas e divulgações); e
(b) Procedimentos analíticos substantivos.
Procedimentos analíticos – Apreciações da informação financeira através da análise de relações
plausíveis não só entre dados financeiros como também não‑financeiros. Os procedimentos
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analíticos também abrangem a investigação que for necessária sobre flutuações ou relações
identificadas que sejam inconsistentes com outra informação relevante ou que difiram de valores
esperados numa quantia significativa.
2. Uma nova estrutura de gestão foi implementada, com 10 novos gestores de divisão
nomeados durante o ano. As lojas foram divididas por estes gestores, sendo que 20
gestores de loja reportam para cada gestor de divisão. Foram colocadas metas desafiadoras
para cada gestor de divisão com oferta de bónus substancial como incentivo para
alcançarem as metas. O conselho de administração decidiu reduzir o valor que devia ser
pago aos trabalhadores das lojas como bónus de natal.
Resposta:
Colocadas metas desafiadoras para cada gestor de divisão com oferta de bónus substancial como
incentivo para alcançarem as metas: Aqui está-se patente o factor de risco inerente relativo a
distorção proveniente de relato financeiro fraudulento. Neste caso o auditor deve focar-se no risco
do órgão de gestão registar incorrectamente as transacções e acontecimentos no sentido de
distorcer as demonstrações financeiras para apresentarem resultados elevados ou alcance de metas
fictícias, como forma de garantir o bónus prometidos.
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Reduzir o valor que devia ser pago aos trabalhadores das lojas como bónus de natal. Aqui está-se
patente o risco inerente relacionado a distorções provenientes de apropriação indevida de activos,
na medida em que os trabalhadores podem se apoderar indevidamente de activos da empresa
como forma de compensar o bónus de natal que foi reduzido.
4. A empresa está a planear um aumento de capital através da emissão das acções depois do
final do ano para financiar a expansão do negócio para outros países de Àfrica. Como
resultado a Dumissa solicitou que o relatório de auditoria fosse assinado até 15 de
Dezembro de 2018 (seis meses mais cedo do que o ano anterior).
Resposta: Aqui está-se patente o factor de risco inerente relativo a distorção proveniente de relato
financeiro fraudulento. Neste caso o auditor deve focar-se no risco do órgão de gestão derrogar o
sistema de controlo interno, alterando as demonstrações financeiras, sobreavaliando os resultados
como forma de se valorizar no mercado e elevar o preço das acções. Para além desta atitude que o
auditor deve tomar em consideração, a que considerar também o comportamento dominador da
gerência no tratamento como auditor, que envolve a tentativa de influenciar o âmbito do seu
trabalho definindo os prazos da assinatura do relatório do auditor, o que pode implicar a qualidade
do trabalho produzido.
Pretende-se:
Que explique os riscos de fraude que a equipe de auditoria deve considerar aquando do
planeamento da auditoria da Automóveis SA. fim
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