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COMPROMISSO E PLANEAMENTO DE

UMA AUDITORIA
Cap. 5
• Condições de compromisso;
• Planeamento de uma auditoria;
• Risco em Auditoria
Base do cap. Norma Internacional de Auditoria ISA 300

23/03/2021 ISCAM: Cont&Aud Lab. & PL por: Ísvera Pereira Luis


Etapas de uma auditoria
• CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
• PLANEAMENTO
• Testes de controlo
• Procedimentos substantivos
• Completar uma auditoria
• Relatórios

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Tipos de riscos de auditoria
Ao realizar uma auditoria o auditor depara-se com vários
tipos de auditoria dos quais são apresentados os
comuns:
• Risco de compromisso
O risco que o auditor cor ao estar associado a um
determinado cliente (ex. perda de reputação,
incapacidade de o cliente pagar os honorários…). Uma
vez que a auditoria é efectuada numa base de
amostragem e em certa maneira, na integridade do
órgão de gestão, podemos dizer que o auditor não
deveria aceitar. Neste risco é importante salientar que o
auditor opera num mercado livre e assim a escolha de
um auditor é baseada nos seus honorários, no serviço
prestado, no pessoal que com ele trabalha, no
conhecimento que tem do mercado…
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Tipos de riscos de auditoria
Risco de amostragem
O risco de que a conclusão do auditor baseada numa amostra
possa ser diferente da conclusão se toda a população fosse sujeita
ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem
pode conduzir a dois tipos de conclusões erróneas:
a) No caso de um teste aos controlos, que os controlos são mais
eficazes do que realmente são ou, no caso de um teste de
pormenor, que não existe uma distorção material quando de
facto existe. Este tipo de conclusão errónea interessa ao
auditor essencialmente porque afecta a eficácia da auditoria e
será mais provável que conduza a uma opinião de auditoria
não apropriada.
b) No caso de um teste aos controlos, que os controlos são menos
eficazes do que realmente são ou, no caso de um teste de
pormenor, que existe uma distorção material quando de facto
não existe. Este tipo de conclusão errónea afecta a eficiência
da auditoria dado que geralmente conduziria a trabalho dicional
para verificar que as conclusões iniciais foram incorrectas.

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Tipos de riscos auditoria
Risco de auditoria – Risco de o auditor expressar uma
opinião de auditoria inapropriada quando as demonstrações
financeiras estão materialmente distorcidas. É uma função
dos riscos de distorção material(risco das demonstrações
financeiras) e do risco de detecção.
Risco ambiental – Em determinadas circunstâncias, os
factores relevantes da avaliação do risco inerente relativo
para o desenvolvimento do plano global de auditoria podem
incluir o risco de distorção material das demonstrações
financeiras devido a matérias ambientais
Risco de detecção – O risco de que os procedimentos
executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria para
um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção
que existe e que possa ser material, quer individualmente
quer quando agregada a outras distorções.

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Tipos de riscos auditoria
Risco das demonstrações financeiras/risco de
distorção material – O risco de as demonstrações
financeiras estarem materialmente distorcidas anteriormente
à auditoria, o qual consiste de dois componentes, descritos
como segue ao nível de asserção:
a) Risco inerente – A susceptibilidade de uma asserção
relativa a uma classe de transacções, saldo de conta ou
divulgação a uma distorção que possa ser material,
individualmente ou agregada com outras distorções, antes
da consideração de quaisquer controlos relacionados.
b) Risco de controlo – O risco de que a ocorrência de uma
distorção relativa a uma classe de transacções, saldo de
conta ou divulgação e que possa ser material,
individualmente ou agregada com outras distorções, não
seja evitada ou detectada e corrigida em tempo oportuno
pelo controlo interno da entidade.
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Tipos de riscos auditoria
Risco de negócio – Risco resultante de condições,
acontecimentos, circunstâncias, acções ou inacções
significativas que possam afectar adversamente a capacidade
de uma entidade para atingir os seus objectivos e executar as
suas estratégias, ou para fixar objectivos e estratégias não
apropriados.
Risco de trabalho de garantia de fiabilidade – Risco de
um profissional expressar uma conclusão inapropriada
quando a informação sobre o assunto em causa está
materialmente distorcida.
Risco não relacionado com a amostragem – O risco de o
auditor chegar a uma conclusão errónea por qualquer razão
não relacionada com o risco de amostragem.
Risco significativo – Um risco de distorção material
identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, exige
uma consideração especial no âmbito da auditoria.

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Partindo do conceito de auditoria que é uma revisão das demonstrações
financeiras, sistema financeiro, registos, transacções e operações de
uma entidade ou de um projecto, efectuada por contadores, com a
finalidade de assegurar a fidelidade dos registos e proporcionar
credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da
administração.

Compromisso é a forma, pública ou não, de se vincular ou assumir


uma obrigação com alguém, com algum objectivo.

Há diversos tipos de compromissos, como por exemplo: compromisso


religioso, compromisso amoroso, compromisso de negócios.

Compromisso é, portanto, uma responsabilidade adquirida em virtude


de uma afirmação verbal ou escrita, feita por nós mesmos. Por isso,
compromisso é sinónimo de acordo embora se refira mais à assunção de
uma obrigação jurídica concreta do que ao conjunto propriamente dito
de direitos e deveres como um todo.

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Condições prévias para uma auditoria
O objetivo do auditor independente é aceitar ou
continuar um
trabalho de auditoria somente quando as condições em
que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas
por meio de:
a) Determinação da existência das condições
prévias a um trabalho de auditoria:
• Determinar se a estrutura de relatório financeiro a ser
aplicada na elaboração das demonstrações contábeis é
aceitável

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Condições prévias para uma auditoria
b) Obter a concordância da administração de que ela reconhece e entende sua
responsabilidade:
(confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor independente e a
administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança sobre os
termos do trabalho de auditoria)
i. Pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua adequada
apresentação;
ii. Pelo controle interno que a administração determinou como necessário para
permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções
relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro; e
iii. Fornecer ao auditor:
a) Acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem
conhecimento para a elaboração das demonstrações contábeis, como
registros, documentação e outros assuntos;
b) Informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para
fins da auditoria; e
c) Acesso irrestrito a pessoas da entidade que o auditor determina ser
necessário para obter evidência de auditoria.
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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Formalização dos termos de trabalho
ISA 210 Objectivos de norma
Responsabilidade do auditor independente em estabelecer os
termos de um trabalho de auditoria com a gestão.
Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser
formalizados na carta de compromisso de auditoria ou
outra forma adequada de acordo por escrito que devem
incluir
Carta de compromisso de auditoria
Refere as condições dos compromissos de auditoria, nos
quais expressa a aceitação do auditor relativamente à
designação, objectivo e âmbito da revisao legal das contas,
bem como as responsabilidades do mesmo para com o seu
cliente.

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Formalização dos termos de trabalho
Caracteristicas da carta de compromisso
• O objetivo e o alcance da auditoria das demonstrações
contábeis;
• As responsabilidades do auditor;
• As responsabilidades da administração;
• A identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável
para a elaboração das demonstrações contábeis;
• referência à forma e ao conteúdo esperados de quaisquer
relatórios a serem emitidos pelo auditor
• declaração de que existem circunstâncias em que o relatório
pode ter forma e conteúdo diferente do esperado

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Resposta a limitações de trabalho
Se a administração ou os responsáveis pela governança
impõem uma limitação no alcance do trabalho do auditor,
nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de
modo que o auditor entenda que a limitação resultará na
emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as
demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar
esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de
auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento.

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CONDIÇÕES DE COMPROMISSO
Aceitação de mudança nos termos do trabalho de auditoria
O auditor não deve concordar com uma mudança nos termos do
trabalho de auditoria quando não há justificativa razoável para essa
mudança.
Se, antes de concluir o trabalho de auditoria, o auditor for solicitado a
mudar o alcance para um trabalho que forneça um menor nível de
asseguração, o auditor deve determinar se há justificativa razoável
para essa mudança.
Se os termos do trabalho de auditoria são alterados, o auditor e a
administração devem concordar com os novos termos do trabalho e
formalizá-los na carta de contratação ou outra forma adequada de
acordo por escrito.
Se o auditor não concordar com a mudança dos termos do trabalho de
auditoria e a administração não permitir que ele continue o trabalho de
auditoria original, o auditor deve:
a) Retirar-se do trabalho de auditoria, quando permitido por lei ou regulamento
aplicável; e
b) Determinar se há alguma obrigação, contratual ou de outra forma, de
relatar as circunstâncias a outras partes, como os responsáveis pela
governança, proprietários ou reguladores.

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PLANEAMENTO
Um adequado planeamento permite a elaboração de
programas de auditoria, que facilitam o controlo e o
acompanhamento do trabalho a realizar, contribuindo
desta forma que seja dada, conforme as fases ilustram

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PLANEAMENTO
Fase de planeamento - ISA 520
Os objetivos do planeamento de auditoria podem ser atingidos de
modo mais eficiente quando este planeamento é feito por escrito e
quando a emissão desses objetivos resulta na elaboração de
programas de auditoria, ou seja, quando as ideias ou decisões
relativas ao que fazer, como e por que fazer são convertidas em
procedimentos de auditoria evidenciados por escrito na forma de
programas, de acordo com as seguintes fases do planeamento de
auditoria

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PLANEAMENTO
Fase de planeamento - ISA 520
O planeamento, normalmente, é elaborado pelo responsável
pelo trabalho e submetido à aprovação do sócio responsável.
Quando a auditoria é realizada pela primeira vez, o
planeamento tem como base as informações que foram
levantadas pelo sócio e pelo responsável quando da
elaboração da proposta de auditoria. No caso de clientes
recorrentes, o planeamento tem como base os trabalhos
desenvolvidos em anos anteriores.
Um trabalho de planeamento de auditoria compreende:
• A preparação de um plano de auditoria,
• O desenvolvimento de um programa de auditoria,
• A compilação de uma revisão de horas de trabalho,
• A seleção dos auditores,
• A distribuição dos serviços entre eles.

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PLANEAMENTO
Fase de planeamento - ISA 520
Considerações gerais sobre a empresa auditada no
planeamento de uma auditoria:
• Que tipo de modelo de gestão é adoptado pela empresa?
• Qual sua estrutura organizacional?
• Que tipo de sistema de informações contabilísticos e de
gestão é adoptado?
• Há um planeamento estratégico das operações?
• Há um orçamento empresarial integrado?
• Os sistemas operacionais, administrativos e de controle
interno estão documentados em manuais?
• A que tipo de regulamentação a empresa está sujeita?
• etc

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PLANEAMENTO
Fases do planeamento de auditoria (ISA 520)
Determinação do risco de auditoria
Modelo de risco de auditoria
O risco inerente é a susceptibilidade de uma asserção relativa a uma classe de
transacções, saldo de conta ou divulgação a uma distorção que possa ser
material, individualmente ou agregada com outras distorções, antes da
consideração de quaisquer controlos relacionados. Ou seja
É a percepção da possibilidade de ocorrência de erros ou irregularidades
relevantes mesmo antes de se conhecer e avaliar a eficácia do sistema de
controles da empresa. Por exemplo, se uma empresa concentra suas
operações com entidades governamentais, o risco para sua atividade e para a
realização de seus ativos pode ser considerado alto.
A avaliação do mesmo implica a análise de diversos fatores e varia de empresa
para empresa como por exemplo as empresas que actuam de petróleo tem um
risco mais alto que as empresas que actuam na área de transformação de
madeira. E também varia de atividade para atividade, por exemplo, transações
entre partes relacionadas, transações pouco usuais ou uma grande rotação de
pessoal acarreta um risco inerente muito mais elevado.
O risco inerente existe independentemente da auditoria, assim os auditores não
consegue controlar nem modificar este risco.

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PLANEAMENTO
Fases do planeamento de auditoria (ISA 520)
Determinação do risco de auditoria
Modelo de risco de auditoria
Risco Controlo É o risco de não haver um bom sistema de controles internos
que previna ou detecte em tempo hábil erros ou irregularidades relevantes.
O risco de controlo nunca pode ser zero, uma vez que os controlos
implementados por uma empresa não conseguem assegurar a 100% que erros
materialmente relevantes sejam detetados, por exemplo, a fadiga e o descuido
humano podem originar que os controlos internos em determinadas situações
não sejam cumpridos.
A avaliação inicial do risco de controlo está relacionado com dois aspetos:
1) Eficácia do Desempenho do Controlo Interno;
2) Se os Controlos desenhados estão devidamente implementados.
Os auditores não podem controlar este risco, mas podem influenciá-lo, no
entanto, esta influência está sujeita a dois aspetos:
a) apenas influencia para exercícios futuros, e
b) Depende se o órgão de gestão aceita ou não as recomendações propostas
pelo auditor

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PLANEAMENTO
Fases do planeamento de auditoria (ISA 520)
Determinação do risco de auditoria
Modelo de risco de auditoria
Risco Deteção é risco de que os procedimentos executadospelo
auditor para reduzir o risco de auditoria para um nível
aceitavelmente baixo nãodetetem uma distorção que existe e que
possa ser material, quer individualmente querquando agregada a
outras distorções
Este risco ao contrário dos outros apresentados anteriormente
pode ser controlado peloauditor através de planeamento,
execução, supervisão e revisão do trabalho e dadeterminação da
natureza, extensão e oportunidade dos procedimentos de auditoria
e aindacom um dever muito importante que é o exercício com o
devido cuidado profissional.
Ou seja
Como nosso exame é efetuado em base de testes, é o risco de não
serem descobertos eventuais erros ou irregularidades relevantes.

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PLANEAMENTO
Fases do planeamento de auditoria (ISA 520)
Determinação do risco de auditoria
Modelo de risco de auditoria
Na fase de planeamento, deve ser levado em consideração o
risco de ser emitido um relatório errado ou incompleto. Esse
risco pode ser classificado em: (RI; Rc e RD)
o risco de auditoria é avaliado com base no conjunto de
informações que o auditorrecolhe acerca da empresa, sendo
expresso através do modelo abaixo.
RA = f(RI;RC) x RD
RA - Risco de Auditoria
RI - Risco Inerente
RC - Risco de Controlo
RD - Risco de Deteção

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Fase de execução
Nesta fase são realizados os procedimentos de auditoria
planeados para obter evidências que, depois de
avaliadas, permitirão retirar conclusões. Na fase da
execução o auditor está em contacto direto com os
profissionais da entidade auditada, aplica as técnicas e
os testes de auditoria pré-definidos e recolhe as
correspondentes evidências, cujos suportes ficarão
documentados.
A execução inicia-se e conclui-se através de uma reunião
com o órgão de gestão, dirigente máximo do serviço ou
seu representante, na qual deverá estar sempre
presente o coordenador da equipa de auditoria e,
preferencialmente, o Chefe de Equipa Multidisciplinar.

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Fase de execução
Normalmente a execução é precedida, em pelo menos 5
dias úteis, de uma comunicação oficial à
entidade auditada que a informa do seguinte:
• Identificação da ação, coordenador da mesma e
respetivos inspetores;
• Tempo estimado de permanência na entidade auditada;
• Agendamento das primeiras reuniões;
• Aspetos logísticos a preparar pela entidade auditada.
Caso seja adequado, juntamente com o ofício de
comunicação de início da ação é também enviada, em
anexo, a listagem de documentos a disponibilizar antes
do início dos trabalhos de campo ou no início dos
mesmos.

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Fase de execução
Ao final dos trabalhos o grupo emite relatório detalhado
de suas atividades onde, usualmente deve constar:
a) O objetivo da auditora;
b) Áreas cobertas pela revisão;
c) Fatos identificados;
d) Ações recomendadas;
e) Avaliação global do ambiente auditado.
O relatório deve ser enviado a todas as linhas
administrativas, iniciando pela presidência e terminando
no representante do setor auditado, por último, emite-se
o parecer (Relatório de Auditoria)

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Fase de execução
Relatório de Auditoria
O Relatório de Auditoria tem a finalidade de informar a(os)
seu(s) usuário(s) o seguinte:
a) O trabalho realizado;
b) A extensão abrangida pelo trabalho;
c) A forma de sua realização;
d) Os fatos relevantes observados;
e) As conclusões chegadas.
Para atingir esta finalidade, a opinião final do auditor deve
estar baseada em fatos concretos, devidamente
comprováveis, através dos papéis de trabalho, e em uma
consubstanciada análise desses fatos, com total
imparcialidade e independência.

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Fase de execução
O parecer emitido pelo auditor independente, compõe-se,
basicamente, de quatro parágrafos:
1º) refere-se à identificação das demonstrações financeiras;
2º) relativo à responsabilidade da administração sobre as
demonstrações financeiras
3º) relativo à responsabilidade dos auditores independentes;
e
4º) o que expressa a opinião sobre as demonstrações
financeiras.
O relatório do(s) auditor(es) sobre as demonstrações
financeiras deve identificar as demonstrações financeiras
sobre as quais o auditor está expressando sua opinião,
indicando, outros sim, o nome da entidade, as datas e
períodos a que correspondem.

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Fase de execução
A opinião expressa no relatório de auditoria é de
exclusiva responsabilidade do auditor, diferentemente
das demonstrações financeiras, que é da administração.
Na parte relativa à extensão dos trabalhos o auditor
declara se o exame foi efetuado de acordo com as
Normas de Auditoria em vigor, fazendo uma descrição
concisa dos principais trabalhos executados.
No parágrafo de opinião o auditor expressa se as
demonstrações financeiras representam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira da entidade auditada, de acordo com as
práticas contabilísticas adotadas.

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