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AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA, ÉTICA PROFISSIONAL E REVISOR DE BOA GOVERNANÇA

ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA,


ÉTICA PROFISSIONAL E BOA
GOVERNANÇA

• AUDITORIA – UMA VISÃO GERAL


• OS PADRÕES PROFISSIONAIS
• A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
• O PROCESSO DE AUDITORIA – ACEITANDO UM COMPROMISSO
• PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
• CONSIDERAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
• AUDITORIA EM AMBIENTE INFORMATIZADO
• REALIZANDO TESTES SUBSTANTIVOS
• AMOSTRA DE AUDITORIA
• CONCLUINDO A AUDITORIA
• RELATÓRIOS DE AUDITORIA NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• GARANTIA E SERVIÇOS RELACIONADOS
• O CÓDIGO DE ÉTICA E ATO DA REPÚBLICA 9298
AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA, ÉTICA PROFISSIONAL E REVISOR DE BOA GOVERNANÇA
ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

AUDITORIA – UMA VISÃO GERAL


“ Uma auditoria é um processo sistemático de obtenção e avaliação objetiva de evidências relativas a afirmações sobre
ações e eventos econômicos para verificar o grau de correspondência entre as afirmações e os critérios estabelecidos e
comunicar os resultados aos usuários interessados .” – AASC

Tipos de auditoria

1. Auditoria das Demonstrações Financeiras – auditoria realizada para determinar se as DFs de uma entidade
estão adequadamente apresentadas com uma estrutura de relatórios financeiros identificada. (Conduzido por
AUDITORES EXTERNOS )
2. Auditoria de Conformidade – uma revisão dos procedimentos de uma organização para determinar se a
organização aderiu a procedimentos, regras, contratos ou regulamentos específicos . (Conduzido geralmente
por AUDITORES DO GOVERNO )
3. Auditoria Operacional – estudo de uma unidade específica da organização com a finalidade de medir o seu
desempenho. (Conduzido geralmente por AUDITORES INTERNOS )

A Auditoria Independente das Demonstrações Financeiras

• A GESTÃO é responsável pela preparação e apresentação das DFs de acordo com o referencial de relato
financeiro.
• A RESPONSABILIDADE DO AUDITOR é formar e expressar uma opinião sobre os DFs com base em sua auditoria.
• Uma auditoria realizada com PSA é projetada para fornecer apenas GARANTIA RAZOÁVEL de que as DFs
tomadas como um todo estão livres de distorções relevantes.

Limitações de uma auditoria


1. Risco de amostragem/uso de testes 4. Limitações inerentes à contabilidade do cliente
2. Erro na aplicação do julgamento/risco de não e Sistemas de Controle Interno
amostragem 5. Natureza das Evidências
3. Confiança na representação da administração
Princípios Gerais que Regem a Auditoria das Demonstrações Financeiras
1. C odo de Ética Profissional 3. Uma atitude de ceticismo profissional
2. Padrões Filipinos de Auditoria (PSA)
Necessidade de uma auditoria independente das demonstrações financeiras

1. Conflito de interesses
2. Perícia
3. Afastamento
4. Consequências Financeiras

Referencial Teórico da Auditoria (Pressupostos ou Ideias que Suportam a Função de Auditoria)

1. Os dados financeiros são verificáveis


2. Independência
3. Não há conflito de longo prazo
4. Controle Interno Efetivo
5. Aplicação consistente de GAAP/PFRS
6. Continuidade
7. Beneficia o público
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OS PADRÕES PROFISSIONAIS
Padrões de auditoria geralmente aceitos (GAAS)

Representa medidas da qualidade do desempenho do auditor. Esses padrões devem ser vistos como PADRÃO MÍNIMO
de desempenho que os auditores devem seguir.

Padrões Gerais Padrões de trabalho de campo Padrões de relatórios

Treinamento Técnico e Proficiência Planejamento G AAP

Independência Consideração sobre controle Inconsistência


interno
Cuidado Profissional Questão Evidencial Divulgação

Ó pinhão

PADRÕES FILIPINOS DE AUDITORIA (PSA)

O Padrão Filipino de Auditoria (PSA) estabelece as responsabilidades gerais do auditor independente ao conduzir uma
auditoria das demonstrações financeiras de acordo com os PSAs. Estes são emitidos pela AASC como interpretações do
GAAS.

Declarações Práticas – são acréscimos a estas normas para fornecer assistência prática aos auditores na implementação
das normas e para promover boas práticas na profissão de contabilidade.

SISTEMA DE CONTROLE DE QUALIDADE

Os controles de qualidade são políticas e procedimentos adotados pelos CPAs para fornecer garantia razoável de
conformidade com os padrões profissionais na execução de auditoria e serviços relacionados.

Elementos de Controle de Qualidade (PSA 220)

1. Responsabilidades da Liderança pela Qualidade nas Auditorias


2. Requisitos Éticos (Integridade, Objetividade, Competência Profissional e Devida Diligência, Confidencialidade,
Comportamento Profissional)
3. Independência
4. Aceitação e continuidade do relacionamento com o cliente
5. Recursos Humanos e Atribuição (Recrutamento, Avaliação de Desempenho, Capacidades, Desenvolvimento de
Carreira, Atribuição de Equipe de Engajamento)
6. Desempenho do Engajamento (Direção, Supervisão, Revisão, Consulta, Revisão do Controle de Qualidade do
Engajamento, Diferenças de Opinião)
7. Monitoramento

REVISÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE

O governo, por meio do Conselho Regulador Profissional de Contabilidade (BOA), exigiu que todas as firmas de CPA e
firmas de CPA individuais e CPAs individuais na prática pública obtivessem um certificado de credenciamento para
praticar contabilidade pública.

Comité de Revisão da Qualidade (QRC) – criado pelo PRC que realizará uma análise da qualidade dos candidatos ao
registo para exercer a contabilidade pública.
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RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
A responsabilidade do auditor é conceber a auditoria de modo a proporcionar segurança razoável da deteção de
distorções materiais nas DFs. Essas distorções podem emanar de:
• Erro
• Fraude
• Não conformidade com leis e regulamentos

ERRO – refere-se a distorções não intencionais nas demonstrações financeiras


Exemplos: Erros matemáticos ou administrativos, estimativas contábeis incorretas, erro na aplicação de políticas contábeis

FRAUDE – refere-se ao ato intencional de um ou mais indivíduos entre a administração, funcionários ou terceiros que resulta na
deturpação das demonstrações financeiras.
Tipos de fraude:
1. Fraude de Gestão/Relatórios Financeiros Fraudulentos – envolve distorções intencionais ou omissões de valores ou
divulgações, geralmente feitas por membros da administração ou responsáveis pela governança.
Exemplos: manipulação de documentos ou registros, deturpação dos efeitos das transações, registro de transações sem
substância, aplicação intencional de políticas contábeis
2. Fraude de funcionários/apropriação indevida de ativos – fraude acompanhada de registros falsos ou enganosos, a fim de
ocultar o fato de que os ativos estão desaparecidos.
Exemplos: desvio de recibos, roubo de bens de entidades, lapidação de AR

RESPONSABILIDADE DA GESTÃO E DOS ENCARGADOS DA GOVERNANÇA (PSA 240)


Gestão – estabelecer um ambiente de controlo e implementar políticas de controlo interno destinadas a garantir a DETECÇÃO E
PREVENÇÃO de fraudes e erros.
Indivíduos encarregados da governança – para garantir a integridade dos sistemas de relatórios contábeis e financeiros da entidade

RESPONSABILIDADE DO AUDITOR:

O auditor não é e não pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes e erros . A responsabilidade do auditor é conceber a
auditoria de modo a obter segurança razoável de que as DF estão isentas de distorções materiais causadas por erro ou fraude.
FASE DE PLANEJAMENTO FASE DE TESTE FASE DE CONCLUSÃO

1. Fazer inquéritos de 3. Execute os procedimentos 5. O auditor deve obter uma declaração


gerenciamento sobre necessários para determinar se escrita do os clientes
possibilidade de distorção material gerenciamento
2. Avaliar o risco de que existem distorções.
fraude/erro possa fazer com 6. Quando o auditor acreditar que existe
que as demonstrações 4. Considere se tal distorção resultou erro material/fraude, ele deverá solicitar
financeiras contenham de erro ou fraude. (Erros só resultarão a gestão. revisar o FS .
distorções materiais. no ajuste das FS, mas a fraude pode
7. Se o auditor não for capaz de avaliar o
ter outras implicações numa auditoria)
efeito da fraude nas FS, o auditor deve
qualificar ou renunciar à sua opinião
sobre as FS.
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FATORES DE RISCO DE FRAUDE RELACIONADOS COM DECLARAÇÕES ERRADAS RESULTANTES DE FRAUDE


APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE ATIVOS (FRAUDE DE
RELATÓRIOS FINANCEIROS FRAUDULENTOS (FRAUDE DE GESTÃO) FUNCIONÁRIOS)
1. Características da gestão e influência sobre o ambiente de 1. Suscetibilidade de Ativos à Apropriação Indébita
controle - Estes factores de risco de fraude dizem
• Esses fatores de risco de fraude referem-se às habilidades, respeito à natureza dos activos de uma
entidade e ao grau em que estão sujeitos a
pressões, estilos e atitudes da 5mgmt. em relação ao controle
interno e ao processo de relatórios financeiros. roubo.
( Ex.: 5mgmt não financeiro. participa excessivamente, giro alto ( Ex.: grande quantidade de dinheiro em caixa,
mais de 5mgmt.., etc.) características de estoque, ativos facilmente
2. Condições da Indústria conversíveis, etc.)
2. Controles
• Esses fatores de risco de fraude envolvem o ambiente econômico - Estes factores de risco de fraude envolvem a
e regulatório em que a entidade opera . falta de controlos destinados a prevenir ou
( Ex.: nova exigência contábil/estatutária que prejudique a detectar a apropriação indébita de activos .
estabilidade financeira da entidade) ( Ex.: falta de supervisão apropriada de 5mgmt.,
3. Características Operacionais e Estabilidade Financeira manutenção inadequada de registros de ativos,
• Estes factores de risco de fraude dizem respeito à natureza e
salvaguardas físicas deficientes, falta de
documentação oportuna para transações)
complexidade da entidade e das suas transacções , à situação
financeira e à rentabilidade.
( Ex.: incapacidade de gerar fluxos de caixa ao reportar lucros)
NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS – refere-se a atos ou práticas da entidade auditada, intencionais
ou intencionais, que sejam contrários às leis ou regulamentos vigentes.
Exemplos: evasão fiscal, violação de leis de proteção ambiental, negociação privilegiada de valores mobiliários,
violação de requisitos da SEC
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO (PSA 250) – garantir que as operações da entidade sejam conduzidas de acordo com as
leis e regulamentos. A responsabilidade pela prevenção e detecção de não conformidades é da administração.
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR:
Não se pode esperar que uma auditoria detecte o não cumprimento de todas as leis e regulamentos . No entanto, o auditor
deve reconhecer que o incumprimento por parte da entidade das leis e regulamentos pode afetar materialmente o DF.
FASE DE PLANEJAMENTO FASE DE TESTE FASE DE CONCLUSÃO
1. Obtivermos a em geral 4. Quando o auditor tiver 6. O auditor deve obter uma declaração
compreensão do quadro legal e conhecimento instância de escrita de o do
regulamentar aplicável à descumprimento, avaliar o cliente
entidade possível efeito no SF. gerenciamento.
2. Projetar procedimentos para
ajudar a identificar 5. Quando o auditor acredita que 7. Quando o auditor acreditar que há
instâncias de pode haver não conformidade , o descumprimento, ele deverá solicitar o
descumprimento de leis e auditor deve documentar as gerenciamento. para revisar o FS. Caso
regulamentos constatações e discuti-las com a contrário, será emitida opinião com ressalva ou
3. Projetar procedimentos de gerência. e considerar o adversa.
auditoria para obter auditoria implicação em outros aspectos da
8. Se uma limitação do âmbito tiver impedido
apropriada e suficiente auditoria.
o auditor de obter prova suficiente e
evidência sobre
apropriada, o auditor deve expressar uma
conformidade com leis e
opinião com reservas ou uma abstenção de
regulamentos
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• Os auditores estão principalmente preocupados com o descumprimento que terá efeito direto e material no
FS.
• O descumprimento pode envolver conduta destinada a ocultá-lo, como conluio, falsificação, 5mgmt sênior.
substituição de
controles, falha no registro de transações ou declarações falsas intencionais feitas ao auditor.
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O PROCESSO DE AUDITORIA – ACEITANDO UM ENGAJAMENTO


Asserções das demonstrações financeiras
Asserções sobre Aulas de Asserções sobre saldos de contas no Asserções sobre apresentação e
transações e eventos do período sob final do período: divulgação:
auditoria :
• Completude • Direitos e Obrigações • Completude
• Ó ocorrência •Existência Ó ocorrência e • direitos e
• Corte •Completude obrigações
• Uma precisão •Avaliação e alocação Classificação • e
• Classificação
compreensibilidade
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA •
Precisão e avaliação
Os procedimentos seleccionados devem permitir ao auditor reunir provas suficientes e apropriadas sobre uma
afirmação específica.
• Inspeção – envolve o exame de registros, documentos ou ativos tangíveis.
• Observação – consiste em observar um processo ou procedimento sendo executado por terceiros.
• Indagação – consiste em buscar informações junto a pessoas conhecedoras dentro ou fora da entidade.
• Confirmação – consiste na resposta a uma consulta para corroborar informações contidas nos registros
contábeis.
• Computação – consiste em verificar a exatidão aritmética dos documentos de origem e registros contábeis ou
realizar cálculos independentes.
• Procedimentos Analíticos – consistem na análise de rácios e tendências significativas, incluindo a investigação
resultante de flutuações e relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que se
desviam de valores específicos.
Evidência de auditoria – refere-se às informações obtidas pelo auditor para chegar às conclusões nas quais se baseia a
opinião de auditoria. A prova de auditoria compreenderá documentos de origem e registos contabilísticos subjacentes
às demonstrações financeiras e corroborando informações provenientes de outras fontes.

EMITINDO UM RELATÓRIO
Forma uma conclusão sobre FS (na
COMPLETANDO A UA forma de opinião)
VISÃO GERAL DO
PROCESSO DE Certificar-se de que as evidências coletadas são consistentes com o relatório do
AUDITORIA auditor.
REALIZANDO TESTES SUBSTANTIVOS

Exame de documentos e evidências que


suportam os valores e divulgações no DF
CONSIDERANDO O CONTROLE
INTERNO
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Obtenção de entendimento dos sistemas


de controle da entidade e avaliação do
PLANEJAMENTO nível de risco de controle
DE AUDITORIA
Obtenção de conhecimento
ACEITANDO UM
detalhado sobre a entidade
ENGAJAMENTO e avaliação preliminar de
Avaliação da risco e materialidade
qualificação e
auditabilidade do
auditor do FS do
cliente potencial
ACEITANDO UM ENGAJAMENTO
Ao decidir aceitar ou rejeitar um trabalho, a firma deve considerar:
1. Competência – adquirida através de uma combinação de educação, treinamento e experiência. O auditor deve
obter um conhecimento preliminar do negócio e da indústria do cliente para determinar se possui o grau de
competência exigido pelo trabalho.
2. Independência – o auditor deve considerar se existem ameaças à independência e objectividade da equipa de
auditoria e, em caso afirmativo, se podem ser satisfeitas salvaguardas adequadas.
3. Capacidade de servir o cliente adequadamente – Um trabalho não deve ser aceito se não houver pessoal
qualificado suficiente para realizar a auditoria. A PSA 220 sugere que o trabalho de auditoria deve ser atribuído a
pessoal que tenha as capacidades, a competência e o tempo apropriados para executar o trabalho de auditoria
de acordo com as normas profissionais.
4. Integridade da gestão – PSA 220 exige que a empresa conduza uma investigação de antecedentes do cliente
potencial, a fim de minimizar a probabilidade de associação com clientes cujo gerenciamento. carece de
integridade. Isso involve:
• Fazer perguntas às partes apropriadas na comunidade empresarial
• Comunicação com o auditor antecessor

RETENÇÃO DE CLIENTES EXISTENTES


• Os clientes devem avaliar pelo menos uma vez por ano ou após a ocorrência de eventos importantes , como
mudanças na gestão, propriedade, natureza do negócio do cliente, etc.
• Em geral, as condições que levariam a firma a rejeitar o cliente potencial também podem levar à decisão de
encerrar um trabalho de auditoria .
CARTA DE ENGAJAMENTO
• Isto serve como contrato escrito entre o auditor e o cliente . Esta carta estabelece:
■ O objetivo da auditoria do FS é expressar uma opinião sobre o FS.
■ A responsabilidade do gestor pela representação justa do FS.
■ O escopo da auditoria.
■ Os formulários ou quaisquer relatórios ou outras comunicações que o auditor espera emitir.
■ O facto de que, devido às limitações da auditoria , existe um risco inevitável de que material
distorções podem permanecer não descobertas.
■ A responsabilidade do cliente é permitir que o auditor tenha acesso irrestrito a quaisquer registros,
documentação e outras informações solicitadas em conexão com a auditoria.
■ Arranjos de cobrança
■ Expectativas de receber mgmt. carta de representação.
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■ Acordos relativos ao envolvimento de terceiros (especialistas, outros auditores, auditores internos, etc.)
■ Solicitação para o cliente confirmar os termos do contrato
• Importância da carta de compromisso – (1) para evitar mal-entendidos em relação ao gerenciamento. e (2)
documentar e confirmar a aceitação da nomeação pelo auditor
• Auditorias recorrentes – o auditor normalmente não envia uma nova carta de compromisso todos os anos, a
menos que (1) o cliente não entenda bem o objetivo e o escopo da auditoria, (2) termos revisados ou especiais
do trabalho (3) mudança recente do gerente sênior, (4) mudança significativa na natureza ou tamanho do
negócio (5) pronunciamentos legais e governamentais
• Auditoria de componentes – o auditor considerará os fatores se enviará uma carta separada ao componente: (1)
quem nomeia o auditor do componente, (2) se um relatório de auditoria separado será emitido sobre o
componente, (3) questões legais requisitos, (4) a extensão de qualquer trabalho realizado por outro auditor (5)
grau de propriedade da controladora, (6) grau de independência do gerenciamento do componente.
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Planeamento de auditoria – envolve o desenvolvimento de uma estratégia geral de auditoria e uma abordagem
detalhada para a condução esperada da auditoria. O principal objetivo do auditor ao planejar a auditoria é determinar o
escopo dos procedimentos de auditoria a serem executados.

A PSA 315 exige que o auditor obtenha conhecimento suficiente da entidade e do seu ambiente, incluindo o controlo
interno. Tal compreensão envolve a obtenção de conhecimento da entidade:
• Fatores industriais, regulatórios e outros fatores externos, incluindo estrutura de relatórios financeiros
• Natureza da entidade
• Objetivos e estratégias e os riscos relacionados que podem resultar em distorções relevantes das demonstrações
financeiras
• Medição e revisão do desempenho da entidade
• Controle interno

Considerações adicionais sobre novos compromissos


A PSA 510 exige que o auditor obtenha prova de auditoria suficiente e apropriada de que:
• Os saldos iniciais não contêm distorções que afetem materialmente o DF do ano corrente
• Os saldos finais do período anterior foram corretamente antecipados para o período atual ou, quando
apropriado, foram atualizados
• As políticas contábeis apropriadas são aplicadas de forma consistente ou as alterações nas políticas contábeis
foram devidamente contabilizadas e divulgadas adequadamente

Desenvolvendo uma estratégia geral de auditoria


A melhor estratégia é a abordagem que resulta na auditoria mais eficiente – ou seja, uma auditoria eficaz realizada ao
menor custo possível . Um plano de auditoria deve ser feito em relação a:
• Quanta evidência acumular
• Como e quando isso deve ser feito

Ao desenvolver uma estratégia de auditoria, o auditor deve considerar cuidadosamente os níveis apropriados de
materialidade e risco de auditoria.

MATERIALIDADE
• “A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar a decisão económica dos utilizadores

• Ao conceber um plano de auditoria, o auditor deve fazer uma estimativa preliminar da materialidade .
• A materialidade pode ser vista como: (1) a maior quantidade de distorção que o auditor poderia tolerar nas DFs
ou (2) a menor quantia agregada que poderia distorcer as DFs
• Existe uma relação inversa entre materialidade e evidência .
ESTÁGIO DE Passo
PLANEJAMENTO 1.
Passo
ESTÁGIO DE { Etapa
CONCLUSÃO 3.
• Uso da materialidade: (1) na fase de planejamento , para determinar o escopo da auditoria e (2) na fase de
conclusão , para avaliar o efeito das distorções nas DFs

• Usando níveis de
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Determinar a Materialidade Global – Nível das Demonstrações Financeiras*


Determine a distorção tolerável – nível de saldo da conta†
Executar procedimentos de auditoria
Compare a quantidade agregada de distorções com a materialidade geral

* O método comum de estimar a materialidade no nível FS é a base do demonstrativo (ativo total, vendas, etc.) x
determinada %
† Também conhecida como materialidade de desempenho. Este processo é altamente subjetivo e requer o exercício de
grande parte do julgamento do auditor.
•Bases que podem ser usadas para determinar o nível de materialidade: alternativa para DF anual se não estiver
disponível – DF provisório anualizado, DF do ano anterior, DF orçado para o ano atual
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RISCO DE AUDITORIA

RISCO DE AUDITORIA refere-se ao risco de o auditor emitir uma opinião de auditoria inadequada sobre as FS .
Isto ocorre porque o auditor acredita que as DFs estão adequadamente declaradas quando, na verdade, as DFs
estão materialmente distorcidas.

Modelo de risco de auditoria

Risco de Auditoria = Risco Inerente‡ Risco de controle * Risco de detecção


• RISCO INERENTE é a susceptibilidade de um saldo de conta ou classe de transacções a uma distorção material,
assumindo que não existem controlos internos relacionados .
O PSA 315 exige que o auditor avalie o risco inerente ao nível do FS e ao nível do saldo da conta/transação. Os
fatores que afetam o risco de distorção ao nível das DFs incluem:
■ Integridade de gestão
■ Características de gestão (por exemplo, atitude agressiva em relação aos relatórios financeiros)
■ Características Operacionais (por exemplo, rentabilidade da entidade em relação ao seu setor)
■ Características da indústria (por exemplo, a indústria está enfrentando um grande número de falências
comerciais)
Os factores que afectam o risco inerente ao nível do saldo da conta incluem:
■ Suscetibilidade da conta ao roubo
■ Complexidade dos cálculos relacionados à conta
■ A complexidade subjacente às transações e outros eventos.
■ O grau de julgamento envolvido na determinação dos saldos contábeis
• À medida que o nível avaliado de RISCO INERENTE AUMENTA , o auditor deve conceber PROCEDIMENTOS
SUBSTANTIVOS MAIS EFICAZES.
• RISCO DE CONTROLO é o risco de que a distorção material que possa ocorrer num saldo de conta ou classe de
transacções não seja evitada ou detectada atempadamente pelos sistemas contabilísticos e de controlo .
• O risco de controle está relacionado à eficácia do controle interno do cliente.
• Se o controlo interno da entidade for eficaz , o nível de risco de controlo avaliado diminui (e vice-versa).
• À medida que o nível avaliado de RISCO DE CONTROLE AUMENTA , o auditor deve conceber procedimentos
SUBSTANTIVOS MAIS EFICAZES.
PROCEDIMENTOS.
*, eu • . eu ............................................................................. R ............................... . .......................
O auditor usa o seu julgamento para determinar o risco que está disposto a correr de aceitar uma afirmação como declarada de forma justa quando na verdade
está distorcida de forma material.
Considere os fatores específicos relacionados ao cliente que podem afetar o risco de distorção relevante para um determinado valor. Ao fazer esta avaliação, o
auditor confiará principalmente no seu conhecimento do negócio e da indústria do cliente e nos resultados dos seus procedimentos analíticos preliminares.

Natureza Tempo Extensão


procedimentos de final de
Baixo nível aceitável de risco de detecção Procedimentos substantivos mais eficazes tamanho de amostra maior
ano
Procedimentos substantivos menos tamanho de amostra
Alto nível aceitável de risco de detecção Testes provisórios
• Etapas para usar o modelo de risco
A avaliação do risco de controlo envolveria o estudo e a Passo
eficazes
avaliação1.daDefina
eficácia o
dosnível desejado
sistemas de risco
contabilísticos
menor
de auditoria
e de controlo interno do.*
cliente.
de auditoria:
****, ........................................................... ..................................... ,,
Passo 2. Avalie o nível de risco inerente . **
O nível aceitável de risco de detecção pode ser determinado da seguinte Risco forma:de detecção = Risco de auditoria
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
CONSIDERAÇÃO DO CONTROLE INTERNO Etapa 3. Avalie o nível de risco de controle . ***
RISCO INERENTE * RISCO DE CONTROLE
REALIZANDO TESTES
r Passo 4. Determine o nível aceitável de risco de detecção .
SUBSTANTIVOS ****
RELAÇÃO ENTRE MATERIALIDADE E RISCO Etapa 5. Projetar testes substantivos .

Existe uma RELAÇÃO INVERSA entre a MATERIALIDADE e o NÍVEL DE RISCO DE AUDITORIA .

Após planear um procedimento de auditoria específico, se o auditor determinar que o nível de materialidade
aceitável é inferior, o risco de auditoria aumenta. O auditor compensaria isso:

‡ RISCO DE DETECÇÃO é o risco de que o procedimento substantivo de um auditor não detecte uma distorção
material.
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■ Reduzir o nível avaliado de risco de controlo, sempre que tal seja possível, e apoiar o nível reduzido
através da realização de testes de controlo alargados ou adicionais ; ou
■ Reduzir o risco de detecção através da modificação da natureza, do calendário e da extensão dos
procedimentos substantivos planeados .
MATERIALIDADE RISCO DE AUDITORIA PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Materialidade de planejamento e/ou erro Risco de erro material ocorrer e/ou não ser PLANEJADOS
tolerável determinado

BAIXO ALTO MAIS EXTENSO

ALTO BAIXO MENOS EXTENSO

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE RISCO – os procedimentos executados pelos auditores para obter uma
compreensão da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno , e para avaliar os riscos de distorções
materiais nas DF. Esses incluem:
■ Consultas à administração e outros dentro da entidade
■ Procedimentos analíticos
■ Observação e inspeção
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS – envolvem a análise de índices e tendências significativos, incluindo a investigação
resultante de flutuações e relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviam de
valores específicos. O PSA 520 exige que o auditor utilize procedimentos analíticos no planejamento e nas etapas gerais
da auditoria.
■ Etapas na aplicação de procedimentos analíticos
Passo 1. Desenvolva expectativas em relação ao SF usando:
■ Demonstrações financeiras do ano anterior
■ Resultados antecipados , como orçamentos e previsões
■ Médias do setor (DF de outras entidades que operam no mesmo setor)
■ Informações não financeiras
■ Relacionamentos típicos entre saldos de contas FS
Passo 2. Compare as expectativas com o DF sob auditoria.
Etapa 3. Investigar diferenças inesperadas significativas (flutuações incomuns) para determinar se as DFs
contêm distorções relevantes
Usos de procedimentos analíticos:
■ Como ferramenta de planejamento , para determinar a natureza, o momento e a extensão de outros
procedimentos de auditoria
> entender o negócio do cliente
> para identificar áreas que podem representar riscos específicos
Ao utilizar procedimentos analíticos como ferramenta de planejamento, se a diferença entre os saldos
registrados nas DFs e as expectativas for significativa, o auditor deve elaborar testes substantivos mais
extensos (ou vice-versa).
■ Como um teste substantivo para obter evidências corroborativas sobre afirmações específicas relacionadas ao
saldo da conta ou classe de transação
■ Como uma revisão geral das demonstrações financeiras na fase de conclusão da auditoria
• identificar flutuações incomuns que não foram identificadas nas fases de planejamento e teste da
auditoria para confirmar as conclusões alcançadas com respeito à justiça do FS

Documentação do Plano de Auditoria – a etapa final no processo de planejamento é a documentação do processo de


planejamento de auditoria, preparando:
• Plano de auditoria – a visão geral do escopo esperado e da condução da auditoria . Define em termos gerais a
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natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados.


• Programa de auditoria – detalha os procedimentos de auditoria a serem executados em cada segmento da
auditoria.
• Orçamento de tempo – é uma estimativa do tempo que será gasto na execução dos procedimentos de auditoria
listados na auditoria
programa.
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CONSIDERAÇÃO DO CONTROLE INTERNO


PSA 315 afirma que CONTROLE INTERNO é o processo projetado e executado pelos responsáveis pela
governança, gestão e outro pessoal para fornecer garantia razoável sobre o cumprimento dos objetivos
da entidade no que diz respeito à confiabilidade dos RELATÓRIOS FINANCEIROS , eficácia e eficiência das
operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis.
• Na auditoria das FS, o auditor preocupa-se apenas com as políticas e procedimentos dos sistemas contabilísticos e
de controlo interno que são relevantes para as afirmações das demonstrações financeiras .
• Componentes do Controle Interno:
1. Ambiente de Controle – inclui as atitudes, conscientização e ações do gerenciamento. e os acusados
governança relativa ao CI da entidade e sua importância na entidade.
Integridade e valores éticos Compromisso em competência
Gerenciamento filosofia e estilo Políticas e procedimentos de pessoal
operacional Participação ativa dos Atribuição de responsabilidade e
responsáveis pela governança autoridade/
2. Avaliação de Risco – mgmt. deve adotar políticas e procedimentosEstrutura organizacional
concebidos para identificar e analisar
riscos de negócio.
Para efeitos de auditoria, o auditor preocupa-se apenas com os riscos que sejam relevantes para a
preparação de demonstrações financeiras fiáveis.
> Risco de negócio – é o risco de que os objectivos de negócio da entidade não sejam alcançados como
resultado de factores internos e externos, tais como desenvolvimentos tecnológicos, mudanças na
procura dos clientes, etc.
3. Sistemas de Informação e Comunicação
Um sistema de informação abrange métodos e registros que:
> identificar e registrar todas as transações válidas,
> descrever tempestivamente as transações com detalhes suficientes para permitir a classificação
adequada ;
> medir as transações em seu valor monetário adequado ,
> determinar o período de tempo para permitir o registro de transações no período contábil
adequado , e
> apresentar adequadamente as transações e divulgações em DF.
A comunicação envolve fornecer uma compreensão das funções e responsabilidades individuais relativas
ao controle interno sobre os relatórios financeiros .
4. Atividades de Controle – são políticas e procedimentos que ajudam a garantir que o gerenciamento.
diretivas são executadas . Os procedimentos de controle específicos que são relevantes para a auditoria do
SF incluiriam:
> Avaliações de desempenho – revisão e análise do desempenho real versus orçamentos, previsões e
PYs .
> Processamento de informações – para verificar a precisão, integridade e autorização de transações.
> Controles Físicos – segurança física dos ativos, autorização de acesso a programas e arquivos de
dados, contagem periódica e comparação com valores constantes nos registros de controle
> Segregação de Funções – atribuir a diferentes pessoas as responsabilidades de autorizar transações,
registrar transações e manter a custódia de ativos.
5. Monitoramento – o processo de avaliação da qualidade do desempenho do controle interno ao longo do
tempo.
• Os auditores não são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção dos sistemas contabilísticos e de controlo
interno de uma entidade : esta é da responsabilidade da administração.
PASSOS EM CONSIDERAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

1. OBTENHA COMPREENSÃO DO CONTROLE INTERNO



Avaliando o design de um controle
> Isso pode ser obtido: fazendo consultas às pessoas apropriadas, inspecionando documentos e registros e
observando as atividades e operações da entidade

Determinar se foi implementado
> Isso pode ser feito realizando um TESTE PASSADO. Isto envolve rastrear uma ou duas transações através de
todos os sistemas contábeis, desde o seu registro inicial na origem até o seu destino final como um
componente de um saldo de conta no FS.
2. DOCUMENTE A COMPREENSÃO DOS SISTEMAS DE CONTABILIDADE E CONTROLE INTERNO
• Esta documentação não precisa estar em formato específico . Alguns formulários comumente utilizados são: descrição
narrativa, fluxograma e diagramas de fluxo de transações, questionário de controle interno fornecendo
gerenciamento. respostas
3. AVALIE O NÍVEL DE RISCO DE CONTROLE
• Se os ICs relacionados a uma afirmação específica não forem eficazes , o auditor poderá avaliar o risco de controle em
alto nível.
• Se o auditor concluir que é mais eficiente confiar no CI da entidade, o auditor planeia avaliar o risco de controlo num
nível inferior ao elevado.
4. REALIZAR TESTE DE CONTROLES
TESTE DE CONTROLES – são realizados para obter evidências sobre a eficácia de:
■ Desenho dos sistemas contabilísticos e de controlo interno; ou
■ Funcionamento do controle interno ao longo do período

• De acordo com a PSA, o auditor deve obter prova de auditoria através de testes de controlo para apoiar qualquer
avaliação de risco de controlo num nível inferior a alto . Quanto menor a avaliação do risco de controle , mais
apoio o auditor deverá obter para que o CI seja adequadamente projetado e opere de maneira eficaz.
• Natureza do Teste de Controles
• Indagação – busca de informações apropriadas sobre a eficácia do controle interno junto a pessoas
conhecedoras dentro ou fora da entidade.
• Observação – refere-se a observar o processo que está sendo executado por outras pessoas.
• Inspeção – envolve o exame de documentos e registros para fornecer evidências de confiabilidade
dependendo de sua natureza e fonte e da eficácia do CI sobre seu processamento
• Redesempenho – envolve repetir a atividade realizada pelo cliente para determinar se os resultados
adequados foram obtidos.
• Calendário dos testes dos controlos: os auditores normalmente realizam testes dos controlos durante uma visita
interina , antes do final do período. No entanto, os auditores não podem confiar nele sem considerar a
necessidade de obter provas adicionais sobre o restante do período.
Ao determinar se deve ou não testar o período restante, estes devem ser considerados: os resultados dos testes
intercalares, a duração do período restante e se ocorreram alterações nos sistemas contabilísticos e de controlo
interno durante o período restante.
• Extensão do teste de controles: O auditor não pode examinar todas as transações relacionadas a determinados
procedimentos de controle. Numa auditoria, o auditor deve examinar o tamanho de uma amostra suficiente para
apoiar o nível avaliado de risco de controlo.
• Eficácia operacional vs. implementação
- Ao obter prova de auditoria da implementação através da execução de procedimentos de avaliação de risco, o
auditor determina que os controlos relevantes existem e que a entidade os está a utilizar .
- Ao realizar testes de eficácia operacional dos controles , o auditor obtém evidência de auditoria de que os
controles operam de forma eficaz. Isto inclui a obtenção de provas sobre a forma como os controlos foram
aplicados em momentos relevantes durante o período sob auditoria, a consistência com que foram aplicados e
por quem ou por que meios foram aplicados.
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

• Documentar o nível avaliado de risco de controle


- Se o risco de controlo for avaliado em nível elevado , o auditor deve documentar a sua conclusão de que o
risco de controlo é de nível elevado.
- Se o risco de controle for avaliado em nível inferior ao alto, o auditor deve documentar sua conclusão de que o
risco de controle é inferior ao nível alto e a base para a avaliação (a base são, na verdade, os resultados da
TOC).
• Comunicação de deficiências de controle interno
- O auditor é obrigado a relatar o assunto ao nível apropriado de gerenciamento. deficiências materiais na
concepção ou operação dos sistemas contabilísticos e de CI.
- Os auditores não são obrigados a procurar e/ou identificar deficiências materiais de controle.
- As deficiências do controle interno são documentadas em uma carta formal da administração.
AUDITORIA EM AMBIENTE INFORMATIZADO
Características dos Sistemas de Informação Informatizados (CIS)
1. Falta de trilhas de transações visíveis 5. Transações geradas por sistemas
2. Consistência de Desempenho 6. Vulnerabilidade de armazenamento de dados e
programas
3. Facilidade de acesso a dados e programas de computador meios de comunicação
4. Concentração de Funções
Controle Interno em um Ambiente CIS
A. Controles Gerais – são políticas e procedimentos de controle relacionados ao sistema geral de informações do
computador .
1. Controles da organização – atribuição clara de autoridade e responsabilidade
a. Segregação entre o departamento CIS. e departamento do usuário.
b. Segregação de funções no departamento CIS.
Diretor do CIS (exerce controle sobre a operação do CIS)

1 1
Desenvolvimento de Sistemas Operações Outras funções
- Analista de sistemas - Operador de Computador - Bibliotecário
(projeta novos sistemas, avalia e melhora
( usando o programa e as instruções do programador, ele (mantém a custódia da documentação dos
sistemas existentes e prepara especificações. para
opera o computador para processar a transação) sistemas, programas e arquivos)
programadores)
- Programador - Operador de entrada de dados - Grupo de controle
(prepara e verifica os dados de entrada para (revisa todos os procedimentos de entrada,
(guiado pelas especificações do analista de processamento) monitora o processamento do computador,
sistemas, ele escreve um programa, testa e depura
acompanha erros de processamento de dados,
tais programas e prepara as instruções
revisa o razoável qualidade da produção e
operacionais do computador
distribui a produção para pessoal autorizado

2. Desenvolvimento de sistemas e controles de documentação – para facilitar o uso do programa, bem como as
alterações que
pode ser introduzido no sistema
3. Controles de acesso – controles de segurança adequados, como uso de senhas
4. Controles de recuperação de dados – fornece manutenção de arquivos de backup e procedimentos de
armazenamento externo.
5. Controlos de monitorização – para garantir que os controlos do CIS funcionam eficazmente conforme
planeado.
B. Controles de Aplicativos – são aquelas políticas e procedimentos relacionados ao uso específico do sistema .
1. Controles sobre entradas – projetados para fornecer garantia razoável de que os dados enviados para
processamento estão completos, devidamente autorizados e traduzidos com precisão em um formato
legível por máquina.
❖ Verificação de chave – isto requer que os dados sejam inseridos duas vezes para fornecer garantia de que não
foram cometidos erros de entrada de chave.
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❖ Verificação de campo - garante que os dados de entrada estejam de acordo com o formato de campo exigido
.
Ex.: O número SSS deve conter 10 dígitos. Uma entrada de número SSS com mais ou menos de 10 dígitos será
rejeitada. ❖ Verificação de validade – as informações inseridas são comparadas com as informações válidas no
arquivo mestre para determinar a autenticidade da entrada.
Ex.: Cadastro mestre de funcionários pode conter dois códigos válidos para indicar o gênero do funcionário “1”
para homem e “2” para mulher. Um código “3” é inválido e será rejeitado.
❖ Dígito de autoverificação – este é um dígito calculado matematicamente que geralmente é adicionado a um
número de documento para detectar erros comuns de transposição em dados submetidos para
processamento.
❖ Verificação de limite – ou verificação razoável é projetada para garantir que os dados enviados para
processamento não excedam uma quantidade predeterminada ou razoável.
❖ Totais de controle – são totais calculados com base nos dados submetidos para processamento. Os totais de
controle garantem a integridade dos dados antes e depois de serem processados.
V Totais financeiros – soma total do valor em pesos nos documentos
V Hash totais – soma total dos números de controle nos documentos
V Contagem de registros - número total de documentos
2. Controles sobre o processamento – projetados para fornecer garantia razoável de que os dados de entrada
são processados com precisão e que os dados não são perdidos, adicionados, excluídos, duplicados ou
alterados indevidamente.
❖ Quase todos os controles de entrada mencionados acima também fazem parte dos controles de
processamento.
3. Controles sobre os resultados – projetados para fornecer garantia razoável de que os resultados do
processamento são completos, precisos e que esses resultados são distribuídos apenas ao pessoal
autorizado.
Teste de controle em ambiente CIS
• Os objetivos do auditor e o escopo da auditoria não mudam em um ambiente CIS.
• O teste da confiabilidade dos controles gerais pode incluir:
■ Observar o pessoal do cliente no desempenho de suas funções
■ Inspecionando a documentação do programa
■ Observando medida de segurança em vigor
• Ao testar os controles da aplicação , o auditor pode:
■ Auditoria no computador
V Semelhante ao teste de controle em uma estrutura de controle manual, pois envolve o exame de
documentos e relatórios para determinar a confiabilidade do sistema.
V Ao utilizar esta abordagem, o auditor ignora os procedimentos de processamento de dados do
cliente , concentrando-se apenas nos documentos de ENTRADA e na SAÍDA do CIS.
V Pode ser usado somente se houver documentos de entrada visíveis e resultados detalhados que
permitirão ao auditor rastrear transações individuais.
V Isso também é conhecido como “abordagem de caixa preta”.
■ Usar técnicas de auditoria assistida por computador (CAATs)
V São programas e dados de computador que o auditor utiliza como parte dos procedimentos de
auditoria para PROCESSAR dados relevantes para a auditoria contidos nos sistemas de
informação de uma entidade.
V Usado quando sistemas de contabilidade computadorizados executam tarefas sem nenhuma
evidência visível disponível. Consequentemente, o auditor terá que auditar diretamente o
programa de computador do cliente utilizando CAATs.
V Isso também é conhecido como “abordagem de caixa branca”.
V CAATs comumente usados:
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1. Dados de teste
- Destina-se a testar a eficácia dos procedimentos de controlo interno incorporados no
programa informático do cliente.
- O objetivo desta técnica é determinar se os programas de computador do cliente
podem lidar corretamente com condições válidas e inválidas à medida que elas
surgem.
2. Instalação de Teste Integrada (ITF)
- o auditor cria um funcionário fictício ou fictício , ou outra unidade apropriada para
teste no sistema de computador da entidade.
- A ITF integra o processamento de dados de teste com o processamento real de
transações comuns sem gerenciamento. estar ciente do processo de teste.
- A ITF fornece garantia de que o programa testado pelo auditor é o mesmo programa
usado pelo cliente no processamento de transações (ao contrário da abordagem de
dados de teste).
3. Simulação Paralela
- exige que o auditor escreva um programa que simule as principais características ou
processos do programa sob revisão.
- O programa simulado é então utilizado para reprocessar transações que foram
previamente processadas pelo programa do cliente.
- Pode ser realizado usando:
1. Software de auditoria generalizada – composto por pacotes de computador
geralmente disponíveis e que foram projetados para executar tarefas comuns de
auditoria
2. Programas escritos com finalidade específica – projetados para executar tarefas
de auditoria em circunstâncias específicas.
/ Outros CAATs
1. Instantâneos – tirar uma foto de uma transação enquanto ela flui pelos sistemas de
computador.
2. Arquivos de revisão de auditoria de controle de sistema (SCARF) – incorporação de
módulos de software de auditoria em um sistema aplicativo para fornecer monitoramento
contínuo das transações do sistema. As informações são coletadas em um arquivo de
computador especial que o auditor pode examinar.
REALIZANDO TESTES SUBSTANTIVOS
Testes Substantivos – são procedimentos de auditoria destinados a fundamentar os saldos contábeis ou a
detectar distorções relevantes nas demonstrações financeiras.
Tipos de testes substantivos:
1. Procedimentos analíticos
2. Teste de detalhes
A decisão sobre quais procedimentos usar é baseada no julgamento do auditor sobre a eficácia e
eficiência esperadas de tais procedimentos na satisfação do objetivo da auditoria.
1. Procedimentos analíticos
■ Os procedimentos analíticos aplicados como testes substantivos permitem ao auditor obter provas
corroborativas sobre uma determinada conta.

USANDO PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS COMO TESTES SUBSTANTIVOS


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■ Ao pretender realizar procedimentos analíticos como testes substantivos, o auditor deve concentrar-se nas
contas que são previsíveis . As seguintes generalizações podem ser úteis na avaliação da previsibilidade
dessas contas:
■ As contas da demonstração de resultados são mais previsíveis em comparação com as contas do
balanço .
■ As contas que não estão sujeitas ao critério da administração são geralmente previsíveis.
■ Os relacionamentos num ambiente estável são mais previsíveis do que aqueles num ambiente
dinâmico ou instável.
2. Teste de detalhes
V Envolve examinar os detalhes reais que compõem os vários saldos de contas . Esta abordagem pode assumir
a forma de:
■ Teste de detalhes de saldos – envolve teste direto do saldo final de uma conta
* Isto será usado quando os saldos das contas forem afetados por um grande volume de
transações relativamente imateriais.
■ Teste de detalhes das transações - envolve testar as transações que dão origem ao saldo final da
conta.
* Isto é útil se os saldos das contas forem compostos por um volume menor de transações que
representem valores relativamente materiais .
Eficácia do teste substantivo
• Natureza do teste substantivo: refere-se à qualidade da evidência; evidência de alta qualidade é preferência,
mas envolverá alto custo
• Momento do teste substantivo: quanto maior o risco de distorção relevante, maior a probabilidade de o auditor
decidir realizar o ST mais próximo do final do ano .
• Extensão do teste substantivo: o auditor normalmente aumenta a extensão do ST à medida que aumenta o
risco de distorção material.
Relação entre Teste Substantivo e Teste de Controle
• O teste de controle fornece evidência que indica que é provável que ocorra uma distorção. Os testes
substantivos , por outro lado, fornecem evidências sobre a existência de distorções no saldo de uma conta.
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EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
• Refere-se às informações obtidas pelo auditor para chegar às conclusões nas quais se baseia a opinião de
auditoria. Isso consiste de:
> Dados contábeis subjacentes – referem-se aos registros contábeis subjacentes ao DF. Isto inclui livros de
contas, manuais de contabilidade relacionados, planilhas de apoio às alocações de custos e reconciliações
preparadas pelo pessoal do cliente.
> Informações corroborantes – apoiando os dados contábeis subjacentes obtidos do cliente e de outras
fontes. Isso inclui documentos como faturas, extratos bancários, pedidos de compra, contratos, cheques,
etc.
• Qualidades de Evidência
> Ao realizar testes de controle , a evidência de auditoria deve apoiar o nível avaliado de risco de controle .
> Ao realizar testes substantivos , as evidências de auditoria devem apoiar o nível aceitável de risco de
detecção .
> Ao obter prova de auditoria, o auditor deve considerar:
■ Suficiência – refere-se à quantidade de evidências que o auditor deve acumular.
O auditor utiliza o seu julgamento para determinar a quantidade de provas necessárias para apoiar a
opinião sobre as DF. Os seguintes fatores podem ser considerados na avaliação da suficiência da
evidência de auditoria: competência da evidência , materialidade do item que está sendo examinado,
risco envolvido em determinado valor, experiência adquirida durante a auditoria anterior.
■ Adequação – é a medida da qualidade da prova de auditoria e da sua relevância para uma
determinada afirmação e da sua fiabilidade.
A relevância relaciona a atualidade da evidência e a sua capacidade de satisfazer o objetivo da
auditoria .
A fiabilidade relaciona-se com a objectividade da prova e é influenciada pela sua fonte e pela sua
natureza. Embora a fiabilidade da prova de auditoria dependa das circunstâncias individuais, as
seguintes generalizações poderão ajudar o auditor a avaliar a fiabilidade da prova de auditoria:
V As evidências de auditoria obtidas de fontes externas independentes são mais confiáveis do que
as geradas internamente .
V A evidência de auditoria gerada internamente é mais fiável quando os sistemas contabilísticos e
de controlo interno relacionados são eficazes .
V A prova de auditoria obtida directamente pelo auditor é mais fiável do que a obtida pela
entidade .
V As provas de auditoria sob a forma de documentos e declarações escritas são mais fiáveis do que
as declarações orais.
• Consideração de custo/benefício ao obter evidências
• Normalmente, o auditor considera necessário basear-se em prova de auditoria que seja de natureza
persuasiva e não conclusiva .
DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA/PAPEIS DE TRABALHO
•Os papéis de trabalho são registros mantidos pelo auditor que documentam os procedimentos de auditoria
aplicados, as informações obtidas e as conclusões alcançadas.
•A PSA 230 exige que o auditor documente assuntos que sejam importantes para apoiar uma opinião sobre FS e
comprove que a auditoria foi conduzida de acordo com a PSA.
• Funções dos Documentos de Trabalho:
Primário Secundário
■ Apoiar a opinião do auditor sobre FS ■ Planejando auditorias futuras
■ Apoiar a representação do auditor quanto ao ■ Fornecer informações úteis para renderizar outros
cumprimento do PSA. serviços (MAS ou consultoria fiscal)
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

■ Auxiliar o auditor no planejamento, execução, revisão ■ Fornecer defesa adequada em caso de litígio
e supervisão do trabalho.
• Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria
> Ao decidir sobre estes, o auditor deve considerar o que permitiria a um auditor experiente, sem qualquer
ligação anterior com a auditoria, compreender:
a. A natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria para cumprir os PSAs e os requisitos
legais e regulamentares aplicáveis
b. Os resultados dos procedimentos de auditoria e a prova de auditoria obtida .
c. Assuntos significativos durante a auditoria e as conclusões alcançadas sobre os mesmos.
• Classificação de Papéis de Trabalho
> Arquivo permanente – contém informações de importância contínua para o auditor na execução
recorrente
auditorias .
Este arquivo provavelmente incluiria: cópias de estatutos e estatutos, contratos principais, carta de
compromisso, org. gráfico, análises de contas de longo prazo, etc.
> Arquivo atual – contém evidências coletadas e conclusões relevantes para a auditoria de um determinado
ano .
Este arquivo inclui: cópia do FS, programa de auditoria, TB em funcionamento, cronogramas de lead,
correspondência com outras partes.
• Propriedade de papéis de trabalho
> Os papéis de trabalho são propriedade do auditor e o cliente não tem direito aos papéis de trabalho
preparados pelo auditor.
> Os papéis de trabalho podem, por vezes, servir como fonte de referência para o cliente, mas não devem ser
considerados como parte ou como um substituto dos registos do cliente .
• Confidencialidade dos papéis de trabalho
■ Embora os papéis de trabalho sejam propriedade pessoal do auditor, estes papéis de trabalho não podem
ser mostrados a terceiros sem a permissão do cliente , exceto:
■ Quando a divulgação for exigida por lei ou quando a carteira de trabalho for intimada judicialmente.
■ Quando existe o direito profissional de divulgar informações , como quando o auditor utiliza seus
papéis de trabalho para se defender quando processado por cliente por negligência.
• Retenção de papéis de trabalho. Os papéis de trabalho devem ser retidos pelo auditor por um período de
tempo suficiente para atender às necessidades de sua prática e para satisfazer quaisquer requisitos legais
pertinentes de retenção de registros .
• Diretrizes para a preparação de papéis de trabalho.
As seguintes técnicas podem ser utilizadas pelo auditor:
■ cabeçalho (deve ser devidamente identificado com informações como nome do cliente, tipo de
documento de trabalho, descrição do conteúdo, período coberto)
■ indexação (uso de sistema de letras ou numeração para identificar contas) ,
■ indexação cruzada/referência cruzada (para fornecer uma trilha na revisão) ,
■ marcas de escala (símbolos para descrever os procedimentos de auditoria executados) .
AUDITORIA DE ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
> O PSA 540 define que 'estimativa contábil' é uma aproximação dos valores de um item na ausência de um
meio de mensuração preciso.
> O risco de distorção material é maior quando estão envolvidas estimativas contabilísticas.
> A Administração é responsável pela elaboração das estimativas contábeis incluídas nas demonstrações
financeiras.
> A responsabilidade do auditor é obter prova suficiente e apropriada sobre se:
■ A estimativa contábil é devidamente contabilizada e divulgada
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■ A estimativa contábil é razoável nas circunstâncias.


> Além disso, o auditor pode utilizar uma ou uma combinação das seguintes abordagens:
1. Revise e teste o processo usado pelo mgmt. para desenvolver a estimativa.
2. Faça uma estimativa independente
3. Revise os eventos subsequentes que confirmam a estimativa feita.
PARTES RELACIONADAS – refere-se a pessoas ou entidades que podem ter relações entre si nas quais uma das partes
tem a capacidade de exercer influência ou controle significativo sobre a outra parte na tomada de decisões financeiras e
operacionais.
Responsabilidade da Administração: Gerenciamento. é responsável pela identificação e divulgação de partes
relacionadas e transações com tais partes.
Responsabilidade do auditor: O auditor deve obter e revisar as informações fornecidas pelos diretores e pela
administração. identificar os nomes de todas as partes relacionadas conhecidas e transações com partes relacionadas.
> Não se pode esperar que uma auditoria forneça garantia de que todas as transações com partes relacionadas
serão descobertas.
USANDO O TRABALHO DE UM ESPECIALISTA DE AUDITOR
> Um especialista é uma pessoa ou empresa que possui habilidade, conhecimento e experiência especiais em
uma área específica que não seja contabilidade e auditoria.
> PSA 620 identifica dois tipos de especialistas:
■ Perito do Auditor – um perito cujo trabalho na sua área de especialização é utilizado pelo auditor para
ajudá-lo a obter prova de auditoria suficiente e apropriada .
■ Perito da Administração – perito, cujo trabalho na sua área de especialização é utilizado pela entidade
para auxiliar na preparação das demonstrações financeiras .
> Nem todos os compromissos exigiriam a ajuda de um especialista. Ao determinar a necessidade de utilização do
trabalho de um perito, o auditor consideraria: se o gestor. utilizou um especialista da administração na
preparação das DF, a natureza e a importância do assunto, o risco de distorção relevante no assunto e a
natureza esperada dos procedimentos para responder aos riscos identificados
> Efeito da Confiança no Trabalho do Especialista no Relatório do Auditor
■ O auditor é o único responsável pela opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade não é
reduzida pelo uso do trabalho de um perito pelo auditor . Assim, o auditor não deve referir-se ao
trabalho de um perito do auditor num relatório do auditor que contenha uma opinião não modificada .
■ Quando o relatório do auditor contém uma opinião modificada , o auditor pode fazer referência ao
trabalho do especialista se acreditar que tal referência é necessária para que os leitores entendam o
motivo de expressar uma opinião modificada. Quando isto acontecer, o auditor deve indicar no seu
relatório que tal referência não reduz a responsabilidade do auditor por essa opinião.
CONSIDERANDO O TRABALHO DOS AUDITORES INTERNOS
A auditoria interna é uma atividade de avaliação estabelecida dentro de uma entidade como um serviço à entidade.
Considerar o trabalho do auditor interno envolve duas fases importantes:
1. Fazer uma avaliação preliminar da auditoria interna (considerando a competência, objetividade, o devido zelo
profissional e o escopo de função dos auditores internos)
2. Avaliar e testar o trabalho da auditoria interna – para confirmar a sua adequação aos propósitos do auditor
externo.
* O auditor externo também poderá solicitar a assistência dos auditores internos na execução de procedimentos de
auditoria rotineiros ou mecânicos .
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AMOSTRA DE AUDITORIA
A PSA 530 define amostragem de auditoria como “a aplicação de procedimentos de auditoria a menos de 100% dos
itens dentro de um saldo de conta ou classe de transações, de modo que todas as unidades de amostragem tenham uma
chance de seleção.

Riscos na amostragem
1. Risco de amostragem – refere-se à possibilidade de a conclusão do auditor, com base em uma amostra, ser diferente
da conclusão alcançada se toda a população fosse submetida aos mesmos procedimentos de auditoria. Isto existe
porque a amostra selecionada para teste pode não ser verdadeiramente representativa de uma população.

Tipo Teste de Controle Teste substantivo


Risco Alfa – faz com que um auditor execute
procedimentos de auditoria mais do que o Risco de subconfiança Risco de rejeição incorreta
necessário, afetando assim a eficiência da
auditoria
Risco Beta – faz com que um auditor execute
menos procedimentos de auditoria do que o Risco de excesso de confiança Risco de aceitação incorreta
necessário, afetando assim a eficácia da
auditoria.
> A única forma de eliminar o risco de amostragem é examinar toda a população, mas não é viável fazê-lo.
> Controlando o risco de amostragem: Isso pode ser feito:
> Aumentando o tamanho da amostra
> Usando um método de seleção apropriado
2. Risco de não amostragem – refere-se ao risco de o auditor tirar conclusões incorretas sobre o saldo da conta ou
classe de transações devido a erros humanos.
> O risco de não amostragem é algo que não pode ser eliminado mesmo que o auditor examine a população.
> Controle do risco de não amostragem: Isso pode ser feito por meio de planejamento adequado , orientação
adequada, revisão e supervisão da equipe de auditoria.
Abordagens Gerais para Amostragem de Auditoria
1. Amostragem estatística – é uma abordagem de amostragem que utiliza seleção aleatória de amostra e usa a lei da
probabilidade para medir o risco de amostragem e avaliar os resultados da amostra.
2. Amostragem não estatística - é uma abordagem de amostragem que utiliza exclusivamente o julgamento do auditor
na estimativa dos riscos de amostragem, na determinação do tamanho da amostra e na avaliação dos resultados da
amostra.
Planos de Amostragem de Auditoria

Tipo Costumava ser Usado em


1. Amostragem de atributos Estime a frequência de ocorrência de Teste de Controles para estimar a taxa
uma determinada característica em uma de desvios.
população.
2. Amostragem Variável Estime uma medida numérica de uma Testes substantivos para estimar a
população, como o valor do peso. quantidade de distorções .
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Etapas na amostragem de auditoria:


Etapa* Teste de Controle Teste substantivo
1. Defina o objetivo do teste. Especifique o controle a ser selecionado. Especifique o propósito do teste e sua
relação com as afirmações das
demonstrações financeiras.
2. Determine os procedimentos a Determine os procedimentos de Determine os procedimentos de
serem executados. auditoria apropriados para satisfazer o auditoria apropriados para satisfazer o
objetivo. objetivo.
Definir a população e as condições que Defina a população e suas
3. Determine o tamanho da constituem
Considere osum desvio.
efeitos dos seguintes características.
Considere os efeitos dos seguintes
amostra. fatores na determinação do tamanho da fatores na determinação do tamanho da
amostra: amostra:
• Risco de amostragem aceitável •
Risco de amostragem aceitável
(inverso) (inverso)
• Taxa de desvio tolerável •
Distorção tolerável
(inverso) (inverso)
• Desvio esperado da população •
Distorção esperada e
taxa (direta) variação populacional (direta)
4. Selecione a amostra. Use qualquer uma das seguintes Use qualquer uma das seguintes
técnicas: técnicas e estratifique a população,
• Seleção de número aleatório quando apropriado:
• Seleção sistemática •
Seleção de número aleatório
• Seleção aleatória (aplica-se •
Seleção sistemática
apenas para amostragem não •
Seleção aleatória (aplica-se
estatística) apenas para amostragem não
estatística)

Seleção ponderada por valor
5. Aplique os procedimentos de Aplicar os procedimentos de auditoria Aplicar os procedimentos de auditoria
auditoria. aos itens da amostra. aos itens da amostra.
6. Avalie os resultados da amostra. Decida se os resultados apoiaram o grau Decida se aceita o saldo da conta
planejado de confiança no controle conforme declarado de forma justa ou
interno. exige ações adicionais.
* Deve-se enfatizar que as etapas 1, 2, 5 e 6 serão executadas quer o auditor utilize amostragem de auditor ou não.

Fatores na determinação do tamanho da amostra do teste de controles (Etapa 3):


1. Risco de amostragem aceitável. Existe uma relação inversa entre o risco de amostragem aceitável e o tamanho da
amostra .
2. Taxa de desvio tolerável. Esta é a taxa máxima de desvios que o auditor está disposto a aceitar .
3. Taxa de desvio esperada. Esta é a taxa de desvios que o auditor espera encontrar na população antes
o teste começa.
Fatores na determinação do tamanho da amostra de testes substantivos (Etapa 3):
1. Risco de amostragem aceitável. Existe uma relação inversa entre o risco de amostragem aceitável e o tamanho da
amostra .
2. Distorção tolerável. Esta é a taxa máxima de distorção que o auditor permitirá na população e ainda estará
disposto a concluir que o saldo da conta está correctamente declarado .
3. Distorção esperada. Esta é a quantidade de distorções que o auditor acredita existir na população.
4. Variação na população – quando se utiliza amostragem estatística, esta é medida pelo desvio padrão.
Métodos de seleção de amostras para testes de controles e testes substantivos (Etapa 4):
1. Seleção de números aleatórios – o auditor seleciona a amostra combinando números aleatórios , gerados por uma
tabela de números aleatórios ou por um gerador de software de computador.
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

2. Seleção sistemática – envolve um intervalo de amostragem constante e, em seguida, seleciona a amostra com base
no tamanho do intervalo.
3. Seleção aleatória – a amostra é selecionada sem seguir uma técnica organizada ou estruturada.
Apenas para testes substantivos :
> Além disso, o auditor pode dividir ou estratificar a população para diminuir o efeito da variação na população.
4. Seleção Ponderada por Valor/ Amostragem Probabilística Proporcional ou por Tamanho/ Amostragem por Unidade
Monetária – cada peso é tratado como uma unidade de amostragem. Este método confere maior representatividade
aos valores monetários na amostra.
Situações que o auditor pode encontrar nas etapas 4 e 5:
1. Documentos nulos – tal documento deverá ser substituído por outro item de amostra.
2. Documentos faltantes – tal documento deve ser tratado como um desvio .
Avaliando os resultados do teste de controle (etapa 6):
1. Determine a taxa de desvio da amostra.
2. Compare a taxa de desvio da amostra com a taxa de desvio tolerável e tire uma conclusão geral da população.
> Se a taxa de desvio da amostra for superior à taxa de desvio tolerável – significa que os resultados da amostra não
suportam o grau planeado de confiança no CI. Os riscos de controle serão avaliados em alto nível e um ST mais
extenso será realizado.
> Se a taxa de desvio da amostra for inferior à taxa de desvio tolerável – considerar a margem para risco de
amostragem (a possibilidade de que estes resultados da amostra possam ter ocorrido mesmo que a taxa de desvio
real da população seja superior a TD)
a. Se o DP for consideravelmente inferior ao DT (Ex.: DP de 2% vs. TD de 10%) – os resultados da amostra apoiaram
o grau planejado de dependência do CI.
b. Se o SD for pouco inferior ao TD (Ex.: SD de 8% vs. TD de 10%) - há uma grande possibilidade de que a taxa de
desvio real exceda a taxa de TD.
Outras aplicações de amostragem:
1. Amostragem sequencial/amostragem stop-or-go – usada quando um auditor espera muito poucos desvios dentro
da população. Neste método, o auditor não utiliza tamanho de amostra fixo.
2. Amostragem de descoberta – esta forma de amostragem por atributos é mais apropriada quando não são esperados
desvios na população. Isto é normalmente utilizado quando o auditor suspeita que uma irregularidade possa ter sido
cometida.
Avaliando os resultados dos testes substantivos (Etapa 6):
3. Projete as distorções na população.
Distorções Projetadas = Quantidade de distorções x (tamanho da população / tamanho da amostra)
> Estimativa de proporção – usa valores contábeis da população e tamanho da amostra
> Estimativa de diferença – usa o número de clientes na população e o tamanho do número
4. Compare as distorções projetadas com as distorções toleráveis e tire uma conclusão geral.
> Se a distorção projetada for maior do que as distorções toleráveis – o auditor concluirá que o saldo da conta está
distorcido de forma material.
> Se a distorção projetada for inferior às distorções toleráveis - considerar a provisão para risco de amostragem.
> Em algumas circunstâncias, o auditor pode encontrar erros anómalos . Estes são erros ou distorções que surgem de
eventos isolados que não se repetiram além de ocasiões especificamente identificáveis e, portanto, não são
representativos para a população.

CUMPRIMENTO DAS RESPONSABILIDADES DE AUDITORIA E PÓS-


AUDITORIA
CONCLUINDO A AUDITORIA
Após o trabalho de campo estar quase concluído, geralmente é realizada uma série de procedimentos para concluir a
auditoria. Esses procedimentos incluem:
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1. Identificar eventos subsequentes que possam afetar o DF auditado.


• Eventos subsequentes são aqueles eventos ou transações que ocorrem após a data do balanço e podem afetar as
demonstrações financeiras e o relatório do auditor. Pode ser classificado como:
> Exigindo Ajuste – aqueles que fornecem evidências adicionais de condições que existiam na data do BS
> Divulgação Exigida – aqueles que são indicativos de condições que surgiram posteriormente à data da AO.
• A PSA 560 afirma que “O auditor deve executar procedimentos concebidos para obter prova suficiente e apropriada
de que foram identificados todos os acontecimentos até à data do relatório do auditor que possam exigir
ajustamento ou divulgação nas demonstrações financeiras.”
• Eventos subsequentes ocorridos após a data do relatório, mas antes da emissão da DF.
> O auditor não tem qualquer responsabilidade de executar procedimentos para identificar eventos subsequentes
após a data do seu relatório.
> Se o auditor tomar conhecimento de um evento ocorrido após a data do relatório, mas antes da data de emissão
das demonstrações financeiras, ele deve tomar as medidas necessárias para verificar se tal evento foi
devidamente contabilizado e divulgado nas notas às demonstrações financeiras.
> A falha por parte do cliente em fazer alterações nas DF, onde o auditor acredita que elas precisam ser alteradas,
fará com que o auditor emita uma OPINIÃO QUALIFICADA OU ADVERSA.
• Efeito de eventos subsequentes na data do relatório.
> Se um ES relevante que requer ajuste no DF ocorrer após a data do relatório do auditor, mas antes da
emissão do DF, o DF deve ser ajustado e o relatório do auditor deve CONTIR A DATA ORIGINAL DO
RELATÓRIO (data de conclusão dos procedimentos de auditoria).
> Se uma SE que exige divulgação ocorrer após a data do relatório do auditor, mas antes da emissão do DF, o
auditor deve considerar a adequação da divulgação e a data do relatório:
• A partir da data do evento subsequente (quando esta é utilizada pelo auditor, a responsabilidade pela SE é alargada)
• Data dupla do relatório (usada quando o auditor não deseja estender os procedimentos, ou seja, data original do relatório e
a data de ocorrência do evento específico, ex.: 15 de março de 2018 exceto Nota 12 de 31 de março de 2018)
2. Identificação de contingências como litígios, reclamações e avaliações.
• A PSA 501 exige que o auditor execute procedimentos para tomar conhecimento de quaisquer litígios e reclamações
envolvendo a entidade que possam ter um efeito material no FS.
• Gerenciamento É a principal fonte de informações para ACV O auditor corrobora as informações obtidas do
gerenciamento. aos advogados, solicitando ao cliente que envie cartas de consulta de auditoria.
• Se mgmt. se recusar a dar permissão ao auditor para se comunicar com o advogado da entidade ou se o advogado se
recusar a responder, isso seria considerado uma limitação de escopo que exigiria que o auditor emitisse uma
OPINIÃO QUALIFICADA OU UMA ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE.
• Se houver incerteza porque o advogado é incapaz de estimar a probabilidade de um resultado desfavorável, incluindo
a perda potencial num resultado, o auditor deve considerar um PARÁGRAFO DE ÊNFASE DA MATÉRIA PARA UMA
OPINIÃO NÃO MODIFICADA.
3. Obtenção de representação escrita da administração .
• O PSA 580 exige que um auditor obtenha evidência de auditoria suficiente e apropriada de que o gerenciamento da
entidade. reconheceu que cumpriu a sua responsabilidade pela preparação e apresentação de FS justos e aprovou o
FS – tal prova pode ser obtida através de uma declaração ESCRITA do gestor. (pode ser solicitado ao CEO e CFO ou
outros diretores equivalentes)
• Gerenciamento as representações escritas complementam a prova de auditoria que o auditor acumula, mas não
substituem a execução de procedimentos de auditoria .
• A declaração escrita deverá ser dirigida ao auditor e a data deverá ser tão próxima quanto possível, mas não
posterior, da data do relatório do auditor.
• Quando mgmt. não fornece representação escrita ou o auditor conclui que há dúvidas suficientes sobre a integridade
da administração, o auditor deve considerar isso como uma limitação de escopo que justificaria uma AVISO DE
OPINIÃO.
4. Execução de procedimentos de encerramento .
• Procedimentos de encerramento são procedimentos realizados no final da auditoria que geralmente não podem ser
executados antes da conclusão do outro trabalho de auditoria. Esses incluem:
a. Procedimentos analíticos finais
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> PSA 520 afirma que o auditor deve aplicar procedimentos analíticos no final da auditoria ou próximo a
ela.
> Os procedimentos analíticos aplicados na fase de conclusão devem centrar-se em: identificar flutuações
incomuns que não foram previamente identificadas e avaliar a validade das conclusões alcançadas e
avaliar a apresentação global do FS.
b. Avaliação da capacidade da entidade de continuar em continuidade
> A responsabilidade do auditor é considerar a adequação da gestão. uso da suposição de GC ( considerar
se há eventos que coloquem uma dúvida significativa sobre a capacidade da entidade de continuar em
continuidade e avaliar a avaliação da administração sobre a capacidade da entidade de continuar como
GC )
> Ao avaliar o pressuposto de GC da entidade, o auditor deve lembrar-se que as condições e
acontecimentos que podem indicar dúvidas significativas sobre a continuação da existência da entidade
podem ser mitigados por outros factores (alternativas como alienação de activos, obtenção de capital
adicional, etc.)
> Efeito no relatório do auditor:
V Se houver segurança razoável de que a entidade está em funcionamento , o auditor deve expressar
uma OPINIÃO NÃO MODIFICADA.
V Se houver incerteza e for adequadamente divulgado que a entidade está em atividade, o auditor deve
expressar uma OPINIÃO NÃO MODIFICADA COM ÊNFASE NO PARÁGRAFO DA MATÉRIA .
V Se houver incerteza e não for adequadamente divulgado que a entidade está em situação de
continuidade, o auditor deve expressar OU OPINIÃO QUALIFICADA OU ADVERSA.
V Se a suposição de GC não for apropriada , a DF deverá ser preparada utilizando outra base apropriada.
Caso contrário, o auditor deverá emitir uma OPINIÃO ADVERSA.
c. Avaliar as conclusões da auditoria e preparar uma lista de possíveis lançamentos de ajuste.
V Se mgmt. aceita todos os lançamentos de ajuste propostos pelo auditor, é emitida uma OPINIÃO NÃO
MODIFICADA .
• Se gerenciamento. se recusar a corrigir a FS, será emitida uma OPINIÃO QUALIFICADA OU ADVERSA .
RESPONSABILIDADES PÓS-AUDITORIA (Eventos após a emissão do FS)
• Normalmente, o auditor não tem qualquer responsabilidade de executar procedimentos adicionais após a emissão
das DF, a menos que o auditor esteja ciente de que o relatório de auditoria emitido pode ser inadequado (ele deve
tomar medidas para evitar confiança futura em tal relatório).
> Descoberta posterior de fatos
1. Discuta o assunto com o nível apropriado de gerenciamento. e considerar se o FS precisa de revisão.
2. Aconselhar o mgmt. tomar medidas para garantir que os utilizadores dos FS emitidos anteriormente
sejam informados da situação.
V Se mgmt. faz revisões e divulgações apropriadas, o auditor deve emitir um novo relatório de
auditoria que inclua um PARÁGRAFO DE ÊNFASE DA MATÉRIA . Se mgmt. se recusa a revisar o DF
ou a informar os usuários sobre as novas informações, o auditor deve notificar as pessoas
responsáveis pela recusa e intenção de evitar a confiança no relatório de auditoria.
> Descoberta subsequente de procedimentos omitidos
1. Avaliar a importância dos procedimentos omitidos para a capacidade do auditor de apoiar a sua
opinião
2. Comprometer-se a aplicar os procedimentos omissos ou os procedimentos alternativos
correspondentes.
V Se a omissão prejudicar a capacidade atual de apoiar a sua opinião, aplique os procedimentos.
V Se, após a aplicação dos procedimentos omitidos, o relatório for inapropriado, discuta o assunto
com a gerência. tomar medidas para evitar a confiança no relatório.
O RELATÓRIO DO AUDITOR SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A PSA 700 exige que o relatório do auditor contenha uma expressão clara da opinião do auditor sobre o FS.
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

O RELATÓRIO NÃO MODIFICADO


V É emitido quando o auditor conclui que, com base na prova de auditoria obtida, que a DF está adequadamente
apresentada, em todos os aspectos materiais, de acordo com o referencial de relato financeiro aplicável.
V Elementos Básicos do Relatório Não Modificado:
1. Título (para enfatizar a independência do auditor e distinguir o relatório de outros )
2. Destinatário (o relatório deve ser endereçado às partes para quem o relatório é preparado, como acionistas, conselho, terceiros)
3. Parágrafo introdutório (nome da entidade, FS auditado, título de cada FS incluindo a data abrangida pelo FS, resumo dos documentos
significativos
políticas e notas contábeis)
4. Responsabilidade da Administração pelo FS (descreve a responsabilidade pela preparação e apresentação adequada do FS e
pela concepção, implementação e manutenção do CI)
5. Responsabilidade do Auditor (afirmando que a responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre o FS , que a auditoria foi
conduzida de acordo com o PSA e fornecer uma descrição geral da auditoria )
6. Parecer do Auditor
7. Outras responsabilidades de relatórios
8. Assinatura do Auditor (nome da firma de auditoria e nome pessoal do auditor)
9. Data do Relatório (data da conclusão de todos os procedimentos essenciais de auditoria)
10. Endereço do Auditor (local na jurisdição onde o auditor mantém seu escritório)
MODIFICAÇÃO DO PARECER

Parágrafo de Base de Modificação (colocado imediatamente antes do Parágrafo de Opinião )


> Para MM, deve incluir: uma descrição da natureza das distorções e uma quantificação dos seus efeitos financeiros.
> Para SL, deve explicar o motivo da incapacidade de obter prova de auditoria suficiente e apropriada.
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Opinião fragmentada
> É uma opinião não modificada expressa sobre um ou mais componentes do FS, ao mesmo tempo que expressa uma
opinião adversa ou de isenção de responsabilidade como um todo . O PSA 705 não permite esta prática.
PARÁGRAFO DE ÊNFASE DO ASSUNTO (colocado após o Parágrafo de Opinião do Auditor)

ÊNFASE DA MATÉRIA
(para dar ênfase a um assunto importante que afeta as demonstrações financeiras ou o relatório do
auditor; isso não nega a opinião não modificada do auditor)

1. Incertezas *
2. Preocupação em andamento ** Divulgado Não modificado
3. Aplicação Antecipada de Novas Normas Contábeis adequadament Opinião com
4. Grande Catástrofe Matéria de
e nas notas ao
5. Descoberta subsequente de fatos
FS ênfase
6. FS para fins especiais
Parágrafo
Múltiplas incertezas podem fazer com que o auditor emita uma AVISO DE OPINIÃO .
Somente se a incerteza do GC for adequadamente divulgada .
Caso não tenha sido divulgada de forma adequada, o auditor emitirá OPINIÃO QUALIFICADA OU ADVERSA.
Se a suposição de GC for inadequada e a entidade insistir em usar o princípio de GC, o auditor emitirá uma OPINIÃO ADVERSA .

PARÁGRAFO DE OUTRO ASSUNTO

OUTRO ASSUNTO
( comunicar assunto diverso dos apresentados ou divulgados na DF)

RELATÓRIO DE INFORMAÇÃO COMPARATIVA


O PSA 710 identificou duas estruturas de informação comparativa:
1. DF comparativo – valores e divulgações do período anterior não fazem parte do DF atual
a. Os PPFS foram auditados por auditor contínuo (declarar o fato de haver relatório de opinião atualizado
diferente, data do relatório PY, tipo de opinião PY, motivo da mudança de opinião)
b. Os PPFS foram auditados por outro auditor (pode reemitir o PPFS do antecessor ou o sucessor fará
referência no relatório do antecessor)
c. Os PPFS não foram auditados ( revisar os PPFS se estiverem distorcidos de forma material , então se o
gerenciamento se recusar a revisar as DF, o auditor emitirá uma OPINIÃO QUALIFICADA OU ADVERSA )
2. Números Correspondentes - valores e divulgações do período anterior fazem parte do DF atual (os
comparativos não são identificados especificamente porque a opinião é apenas sobre o DF do período atual)

INCONSISTÊNCIAS MATERIAIS – existem quando as demais informações * contradizem as informações contidas nas
DF auditadas.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS LIMITANDO O USO DO AUDITOR DESCOBERTA SUBSEQUENTE


PREPARADAS USANDO MAIS DE UM RELATÓRIO DE FATOS
QUADRO FINANCEIRO (Incluir no (Indique no parágrafo Outros Assuntos
parágrafo de outro assunto se os que o relatório do auditor se destina (Consulte as
referenciais forem aceitáveis) exclusivamente aos usuários pretendidos) responsabilidades pós-
auditoria)

OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ACOMPANHAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


* PSA 720 afirma que o auditor não tem responsabilidade de corroborar as outras informações (como nos relatórios anuais), mas ele deve
ler as outras informações para determinar se não são materialmente inconsistentes com o DF e se as outras informações precisam ser
alteradas ).
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ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

V Se uma alteração for necessária nas DF , e a entidade se recusar a fazer uma alteração, o auditor emitirá uma OPINIÃO
QUALIFICADA OU ADVERSA.
V Se uma alteração for necessária nas outras informações, e a entidade se recusar a fazer uma alteração, o auditor deve considerar
fazer um parágrafo de Outros Assuntos indicando a inconsistência material , reter a opinião do auditor ou retirar-se do trabalho

DECLARAÇÃO MATERIAL DE FATOS: Existe quando outras informações, não relacionadas aos assuntos que aparecem ao FS, são
apresentadas incorretamente. Se o auditor concluir que há uma distorção relevante de um fato e a administração. se recusar a corrigir
as demais informações, o auditor deverá notificar o comitê de auditoria e, se necessário, obter aconselhamento jurídico .

AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO


V Um auditor de grupo é o auditor responsável por relatar as DF de uma entidade quando essas DF incluem informações
financeiras de um ou mais componentes auditados por outro auditor .
V Se o auditor do grupo não estiver satisfeito com a competência profissional e a independência do componente, o
auditor do grupo deve obter prova de auditoria suficiente e apropriada relativa à informação financeira da entidade ,
auditando as FS do componente.
V O relatório do auditor sobre as demonstrações financeiras do grupo não deve referir-se a um auditor do componente.

RELATÓRIOS SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA FINS ESPECIAIS


V SPFS são elaborados por entidades que cumprem uma estrutura especial de relato financeiro concebida para satisfazer
as necessidades de utilizadores específicos (PSA 800). Os exemplos incluem outras bases contábeis abrangentes,
como contabilidade em regime de caixa, estrutura de relatórios financeiros estabelecida pela SEC, IC ou BSP, e
disposições de relatórios financeiros de um contrato, como escritura de títulos, contrato de empréstimo ou concessão
de projeto.
{ O relatório de auditoria do SPFS deve incluir um PARÁGRAFO DE ÊNFASE DA MATÉRIA.

AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA ÚNICA OU ELEMENTO ESPECÍFICO DE UMA DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA


V São trabalhos que solicitaram a expressão de uma opinião sobre um único DF ou sobre um dos componentes de um DF
. Este tipo de envolvimento não resulta na expressão de uma opinião sobre a SF considerada no seu conjunto.
V Ao aceitar este tipo de trabalho: o auditor pode precisar examinar outras contas relacionadas , a materialidade deve
estar relacionada à conta específica e o relatório do auditor sobre um componente das demonstrações financeiras
não deve acompanhar as demonstrações financeiras da entidade.
V Quando o auditor realiza um trabalho para relatar sobre uma única DF ou sobre um elemento específico de uma DF, o
auditor deve expressar uma opinião separada para cada trabalho.
V Caso o auditor expresse uma opinião adversa ou uma renúncia de opinião como um todo, mas considere apropriado
expressar uma opinião não modificada sobre o único DF/elemento específico (que é uma opinião fragmentada) , o
auditor somente deverá fazê-lo se:
1. o auditor não está proibido por lei ou regulamento,
2. o relatório sobre o elemento não é publicado juntamente com o relatório do auditor sobre o DF completo,
e
3. o elemento específico não constitui uma parte importante do FS completo da entidade.

RELATÓRIO SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS


V As demonstrações financeiras resumidas são derivadas apenas do conjunto completo de DFs (para destacar a posição
financeira e os resultados operacionais da entidade).
V O relatório do auditor sobre as demonstrações financeiras auditadas deve expressar uma opinião sobre se as
demonstrações financeiras resumidas são consistentes com as demonstrações financeiras auditadas ou se as
demonstrações financeiras resumidas são um resumo justo das demonstrações financeiras auditadas.
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ENGAJOS DE ASSURANCE E SERVIÇOS RELACIONADOS


Existem quatro tipos de serviços que normalmente são executados em conexão com o FS da entidade. Estes são:
1.Tipo
Auditor Auditoria Análise Compilação
ia Procedimentos Acordados
Objetivo
2. Análise Para expressar uma Para permitir que o CPA Realizar procedimentos de Para auxiliar o cliente na
opinião sobre o FS informe se algo chegou ao seu auditoria acordados com o preparação do FS
conhecimento que possa cliente e quaisquer
indicar que os FS não são terceiros apropriados
apresentados de forma justa identificados no relatório
Alto/Razoável Moderado/Limitado Nenhum Nenhum
Nível de garantia
fornecido pelo
CPA
Tipo de Relatório Garantia positiva Garantia negativa Descrição dos Identificação da
Emitido (opinião) procedimentos realizados informação financeira
e resultados reais compilada
Básico Procedimentos de Procedimentos de Conforme combinado Monte o FS com base nos
Procedimento avaliação de risco, investigação e analíticos. Não dados do cliente.
teste de controles e inclui avaliação de risco de
testes substantivos controle, teste de registros e
de respostas a
questionamentos através da
obtenção de evidências
Requisito de Obrigatório Obrigatório Não requerido Não requerido
independência
3. Compilação
4. Procedimentos acordados
ENGAJAMENTOS DE GARANTIA
V PSA 3000 afirma que os trabalhos de garantia de fiabilidade se destinam a aumentar a credibilidade da informação
sobre um assunto em questão, avaliando se o assunto em questão está em conformidade, em todos os aspectos
materiais, com critérios adequados.
V Tipos de trabalho de garantia de fiabilidade: trabalho de garantia razoável (auditoria) e trabalho de garantia
limitada (revisão).
V Elementos dos compromissos de garantia:
1. Relacionamento a três
2. Assunto apropriado
3. Critérios adequados
4. Evidências apropriadas e suficientes
5. Relatório de garantia escrito
RELATÓRIOS SOBRE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS PROSPECTIVAS
V Informações financeiras prospectivas são informações financeiras baseadas em premissas sobre eventos que podem
ocorrer no futuro e possíveis ações da entidade. Existem dois tipos:
1. Previsão - PFI preparada com base nas suposições quanto a eventos futuros que gerenciam. espera assumir na
data em que as informações são preparadas (premissas de melhor estimativa)
2. Projeções – PFI preparadas com base em suposições hipotéticas ou numa mistura de melhores estimativas e
hipotéticas.
V PSA 3400 afirma que o auditor, ao examinar os PFI, deve obter provas suficientes e apropriadas de que os PFI são
razoáveis, devidamente preparados e apresentados, e numa base consistente.
V Ao relatar sobre a razoabilidade do mgmt. pressupostos, o auditor normalmente proporciona apenas um nível
moderado de garantia.
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O CÓDIGO DE ÉTICA E ATO DA REPÚBLICA 9298


O CÓDIGO DE ÉTICA
O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL - padrões de conduta que incorporam e demonstram integridade, objetividade e
preocupação com o interesse público.
O Código de Ética para Contadores Profissionais nas Filipinas é baseado no Código de Ética para Contadores Profissionais da
IFAC.
A Federação Internacional de Contabilistas (IFAC) serve o interesse público, contribuindo para o desenvolvimento de
organizações, mercados e economias fortes e sustentáveis. Defende a transparência, a responsabilização e a comparabilidade
dos relatórios financeiros; ajuda a desenvolver a profissão contábil; e comunica a importância e o valor dos contadores para a
infraestrutura financeira global.
Partes do “Código de Ética para Contadores Profissionais”:
• Parte A — Aplicação Geral do Código
• Parte B — Contadores Profissionais na Prática Pública
• Parte C – Contadores Profissionais em Negócios
Abordagem da Estrutura Conceitual:
(a) Identificar ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais;
(b) Avaliar a importância das ameaças identificadas; e
(c) Aplicar salvaguardas , quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.
Ameaças
(a) Ameaça de interesse próprio – é a ameaça de que um interesse financeiro ou outro influencie inadequadamente o
julgamento ou comportamento do contador profissional .
(b) Ameaça de auto-revisão – é a ameaça de que um contabilista profissional não avalie objectivamente os
resultados do julgamento anterior feito ou do serviço prestado na formação de uma conclusão sobre o objecto do
trabalho.
(c) Ameaça de defesa de direitos – é a ameaça de que um contador profissional promova a posição de um cliente ou
empregador a ponto de comprometer a objetividade do contador profissional.

(d) Ameaça de familiaridade – ocorre quando, em virtude do relacionamento próximo com um cliente, seus
diretores, etc., tornam-se muito solidários com os interesses do cliente.
(e) Ameaça de intimidação – é a ameaça de que um contador profissional seja dissuadido de agir objetivamente
devido a pressões reais ou percebidas, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o contador
profissional.
proteções
(a) Salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou regulamentação; e
(b) Salvaguardas no ambiente de trabalho.
• Salvaguardas em toda a empresa
• Salvaguardas específicas de engajamento
• Salvaguardas nos sistemas e procedimentos do cliente

PARTE A - APLICAÇÃO GERAL DO CÓDIGO


• Seção 100 Introdução e Princípios Fundamentais
• Seção 110 Integridade – não apenas honestidade, mas negociação justa e veracidade.
• Seção 120 Objetividade – ser justo, intelectualmente honesto e livre de conflitos de interesse
• Seção 130 Competência Profissional e devido zelo –
V Competência profissional significa que ele/ela deve se esforçar continuamente para melhorar seus conhecimentos e
habilidades para garantir que um cliente ou empregador receba a vantagem de um serviço profissional competente
baseado em desenvolvimentos atualizados na prática, legislação e técnicas. É dividido em duas fases: obtenção e
manutenção
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V O devido zelo profissional abrange a responsabilidade de executar serviços profissionais de acordo com padrões
técnicos e profissionais.
• Seção 140 Confidencialidade – ele/ela não deve usar ou divulgar tais informações sem a devida e específica
autoridade ou a menos que: permitido pelo cliente ou empregador, exigido por lei, haja um dever profissional de
divulgar informações
• Seção 150 Comportamento Profissional – ele/ela deve cumprir as leis e regulamentos relevantes
PARTE B - CONTABILISTAS PROFISSIONAIS NA PRÁTICA PÚBLICA
• Seção 200 Introdução
• Seção 210 Nomeação Profissional
• Seção 220 Conflitos de interesse
• Seção 230 Segundas opiniões
• Seção 240 Taxas e outros tipos de remuneração
• Seção 250 Serviços Profissionais de Marketing
• Seção 260 Presentes e Hospitalidade
• Seção 270 Custódia de Ativos do Cliente
• Seção 280 Objetividade—Todos
• Seção 290 Independência – Trabalhos de Auditoria e Revisão
• Seção 291 Independência - Outros compromissos de garantia
V Independência de espírito – é a percepção que o auditor tem da sua própria independência.
Independência na aparência – refere-se à percepção pública da independência do contador profissional.
V Requisitos de independência de diferentes compromissos de garantia :
Membros da Equipe Empresa Empresa de
de Garantia rede
Auditoria Sim Sim Sim
Não auditoria (não restrito) Sim Sim Não
Não auditoria (restrito) Sim Não Não
Nota: O requisito adicional é que a empresa não tenha qualquer
interesse financeiro material (direto ou indireto)
V Interpretações e Decisões de Independência
INTERPRETAÇÃO SOBRE: NÃO PREJUDICARÁ A INDEPENDÊNCIA PREJUDICARÁ A INDEPENDÊNCIA
Interesse financeiro V Interesse financeiro direto (material
ou imaterial
V Interesse financeiro indireto
Empréstimos e garantias V Empréstimo a instituição financeira , relevante
V Empréstimo a um cliente de garantia
desde que que o que não seja uma instituição
empréstimo é financeira
irrelevante para ambos e tornou
Fechar relações comerciais V Considerado como interesse
financeiro indireto , deve ser
relevante para prejudicar a
Relações Familiares e Pessoais V O membro da equipe de asseguração
é um familiar imediato do cliente
de asseguração
Emprego anterior com um cliente de V O membro da equipe de asseguração
garantia ocupou posição de influenciar o
objeto do trabalho
Atuar como diretor ou diretor em V Como membro honorário, que V Atua como diretor ou diretor
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os Clientes do Conselho de Garantia não participa do mgmt. ou no conselho de um cliente de


operações do cliente garantia
Longa associação com clientes de V Os principais parceiros de
garantia engajamento devem ser alternados
pelo menos uma vez a cada 5 anos
Provisão de contabilidade e V Prestação de serviços a cliente de
serviços de escrituração contábil para auditoria que seja entidade de
clientes de garantia interesse público
Prestação de serviços fiscais a clientes 7
de seguros
Provisão de jurídicoServiços para V Serviços de consultoria V Serviços de advocacia
clientes de garantia • Serviços de finanças corporativas
Recrutamento de alta administração V Recrutado para decisão final de V Recrutado para serviços de
contratação consultoria
Taxas – vencidas • No momento da emissão do
relatório de asseguração , os
honorários profissionais PY devidos
pelo cliente não são pagos
Taxas contingentes • V Taxas fixadas por tribunal ou outro
público autoridade,
tarifas
determinado com base nos
resultados do processo judicial
Presentes e Hospitalidade 7
Litígio real ou ameaça 7

PARTE C - CONTABILISTAS PROFISSIONAIS NAS EMPRESAS


• Seção300Introdução
• Seção310Conflitos Potenciais
• Seção 320 Preparação e Relatório de Informações
• Seção330Agindo com experiência suficiente
• Seção340Interesses Financeiros
• Seção350Incentivos

ATO DA REPÚBLICA N. 9298: LEI DE CONTABILIDADE DAS FILIPINAS DE 2004


Visão geral do RA 9298 e sua TIR
A Lei da República nº 9.298, incluindo suas normas e regulamentos de implementação, consiste em:
• cinco Artigos (Regras); • possui três anexos; e
• com 44 Seções; • foi promulgada em 13 de maio de 2004.

1. Artigo I | Regra I
- A lei regerá e preverá:
o Regulamentação da educação
o Exame para CPA
o Supervisão, controle e regulamentação da prática
- Escopo de prática:
ó Contabilidade pública ó Educação
ó Comércio e indústria ó Governo
- Definição de termos
2. Artigo II | Regra II
AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA, ÉTICA PROFISSIONAL E REVISOR DE BOA GOVERNANÇA
ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

Conselho Regulador Profissional


- Presidente e 6 membros
- APO deve apresentar seus indicados no prazo máximo de 60 dias
- Qualificações:
ó Filipino nascido naturalmente ó
De bom caráter moral
ó ó
Não ter qualquer interesse
CPA registrado com 10 anos de experiência
ó pecuniário Não ser diretor ou
- Prazo: 3 anos; nenhuma pessoa servirá no Conselho por mais de 12 anosdirigente da APO
- Receba compensações e subsídios
- Poderes e funções:
ó Monitorar condições ó Adote o selo oficial
ó ó Investigar violações Punir por
Supervisionar registro, licenciamento e prática ó desacato
ó Prescrever e adotar regras ó Preparar/alterar programas para
ó Conduzir a supervisão da qualidade exames
ó Exercer outras competências
o Emitir, suspender, revogar ou restabelecer o registro previstas em lei
- Envie um relatório no final de cada ano
- FRSC composto por 15 membros com um presidente e 14 representantes
- AASC composta por 15 membros sendo um presidente e 14 representantes
- Conselho Técnico Educacional (ETC) composto por 7 membros sendo um presidente e 6 representantes com
funções de:
ó Determine um currículo padrão mínimo
ó Estabeleça padrões de ensino
ó Monitore o progresso do programa
ó Avalie o desempenho das instituições de ensino
- O Conselho está sob supervisão da Comissão
- Pode destituir/suspender membros do conselho quando:
ó Negligência do dever
ó Violação da Lei
o Julgamento final de crimes envolvendo torpeza moral
o Manipulação

3. Artigo 3.º | Regra III


Exame, Registro e Licenciamento
- Qualificações para exames:
o cidadão filipino
ó Bom caráter moral
ó Grau BSA
o Não condenado por qualquer crime envolvendo torpeza moral
- Documentos apresentados para comprovar requisitos:
o ONS
o Diploma universitário
o Autorização NBI
- Escopo do exame:
ó TOA ó NO
ó Direito Empresarial e Tributário ó PA
ó MAS ó PRAC 1 e 2
- Classificação: média geral de 75% sem notas inferiores a 65%
No último dia 20 de junho de 2015, o Conselho de Contabilidade (BOA) decidiu por unanimidade propor aos Profissionais
Comissão de Regulação (PRC) a revisão das disciplinas abrangidas pelo Exame de Licenciamento CPA. A BOA tem autoridade
AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA, ÉTICA PROFISSIONAL E REVISOR DE BOA GOVERNANÇA
ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

para alterar o exame CPA sujeito à aprovação da PRC. Os assuntos que foram recomendados para serem incluídos no exame do
conselho CPA são:
1. Contabilidade e relatórios financeiros
2. Contabilidade Avançada
3. Contabilidade e Controle Gerencial
4. Auditoria
5. Tributação
6. Marco Regulatório para Transações Comerciais

- O Conselho submeterá à Comissão a classificação dos candidatos 10 dias após o exame


- 2 reprovações consecutivas serão desclassificados para realização de outra, a não ser que realize 24 unidades da
disciplina dada no exame
- Todos os candidatos aprovados farão um juramento de profissão
- Certificado de registração
- Cartão de identificação
- O Conselho tem o poder de suspender o certificado do profissional
- Após a expiração de 2 anos, o conselho poderá restabelecer sua validade

4. Artigo 4.º | Regra IV


Prática de Contabilidade
- Não é possível praticar sem o certificado e cartão de identificação do BOA
- Limitações:
o Certificado de credenciamento será fornecido, desde que 3 anos. de prática foi adquirida
o Os CPAs em prática pública devem ser renovados a cada 3 anos.
o CPE
- Os estrangeiros podem praticar nas Filipinas. contanto que sigam as leis do país e atendam a certos requisitos
- Estrangeiros podem obter autorizações especiais
- Papéis de trabalho, cronogramas e memorandos feitos pela CPA permanecerão sua propriedade, a menos que
um acordo por escrito entre ele e o cliente tenha sido feito
- Experiência significativa deve ser considerada como conformidade satisfatória
- Todos os licenciados deverão usar um selo prescrito pelo Conselho

5. Artigo 5.º | Regra V


Disposições Penais
- Quem violar: multa não inferior a 50.000 ou prisão não superior a 2 anos
- Nada na lei impedirá o exercício de qualquer outra profissão legalmente reconhecida
- Dever principal do Conselho e da Comissão de fazer cumprir as disposições da Lei

6. Anexo A
Abrangendo o credenciamento de uma organização profissional nacional credenciada de CPAs, renovação do
certificado de credenciamento e seu cancelamento

7. Anexo B
Abrangendo o credenciamento de CPAs individuais, empresas e parcerias de CPAs envolvidos na prática de
contabilidade pública

8. Anexo C
Cobrindo os programas CPE para CPAs

O FIM
• O risco de detecção é uma função da eficácia dos procedimentos substantivos do auditor.
• À medida que o nível aceitável de RISCO DE DETECÇÃO DIMINUI , A GARANTIA DIRETAMENTE FORNECIDA A PARTIR
AC17 e 18: PRINCÍPIOS DE GARANTIA, ÉTICA PROFISSIONAL E REVISOR DE BOA GOVERNANÇA
ÁLAMO, MARK JOSEPH S.

DE TESTES SUBSTANTIVOS AUMENTA . Assim, o auditor deve conceber procedimentos de auditoria mais eficazes , a
fim de atingir o nível de garantia desejado.
• Ao contrário do risco inerente e de controle, O AUDITOR PODE CONTROLAR O NÍVEL DE RISCOS DE DETECÇÃO
executando procedimentos substantivos mais eficazes.

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