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AUDITORIA

Módulo VII – Normas Técnicas do Auditor Interno


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MÓDULO VII – NORMAS TÉCNICAS DO AUDITOR INTERNO

REVISÃO DO MÓDULO 7
Já sabemos que nossa auditoria irá verificar o critério que é o nosso padrão com a nossa
condição, em uma avaliação independente, na emissão da opinião do auditor, com segu-
rança razoável.
Quando estamos tratando da Auditoria Externa, o nosso objeto são as demonstrações
contábeis, se em todos os aspectos relevantes elas estão ou não de acordo com o relatório
financeiro aplicável, livre de distorções relevantes.
Quando falamos em Auditoria Interna, significa uma pessoa que trabalha dentro da enti-
dade/organização e vai em outra área avaliar e verificar não apenas processos contábeis,
mas também as operações do dia a dia.

AUDITORIA INTERNA AUDITORIA EXTERNA


- Processos (COS): Contábeis, Operacionais e Sis-
têmicos - Processos Contábeis
- Fraudes (sempre por escrito) - Fraudes (verbal ou por escrito)
- Relatório (recomendação) - Parecer
- Funcionário subordinado à alta administração - Profissional independente (auditor externo)
- Responsabilidade trabalhista - Responsabilidade Civil, Penal e Criminal
- Cliente: administração da empresa - Processo pontual
- Processo contínuo, permanente - Maior grau de independência
- Menor grau de independência

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• O auditor precisa ter liberdade e independência para manifestar suas opiniões. O audi-
tor interno ainda tem uma liberdade maior que o auditor externo.

Sistemas de Controles Internos e Contábil


Métodos e Procedimentos servem para:
• Proteção de seu patrimônio;
• Promoção da confiabilidade e tempestividade dos registros e DC;
• Eficácia operacional.
ANOTAÇÕES

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O Sistema de Controle Interno e o Sistema Contábil são avaliados pelo auditor. Os res-
ponsáveis pela elaboração e manutenção desses sistemas são a própria organização/ enti-
dade, a própria governança.
Todos esses sistemas, regras e registros servem para dar fidedignidade ao processo de
auditoria e assegurar que aquilo seja feito da maneira correta por meio de métodos e proce-
dimentos de avaliação e verificação.
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Testes ou Procedimentos Substantivos / Testes de


Teste de Observância, Aderência, De Controle
Detalhes
- Funcionamento dos procedimentos de controles Verificação da VALIDADE, EXATIDÃO DE DADOS E
internos SUFICIÊNCIA.
- Fase de Planejamento - Fase de Execução

• Os Testes de Observância acontecem na fase de planejamento e estão relacionados


ao Sistema de Controle Interno. O auditor, seja interno ou externo, está verificando se
o sistema de controle interno está aderido, ou seja, se segue as normas.
• Já nos Testes Substantivos ou de Detalhes, verificam-se números, transações e regis-
tros de dados. E esses testes acontecem na fase de execução. Mais focado no Sis-
tema Contábil.

NBC TI – DA AUDITORIA INTERNA


A Auditoria interna pode ser exercida por:
• Pessoas Jurídicas de Direito Público, interno ou externo.
• Pessoas Jurídicas de Direito Privado.

Documentação de Auditoria (Papéis de Trabalho)


Papéis de Trabalho: Devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propi-
ciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão
dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e
do suporte das conclusões alcançadas.

Características e Finalidades
• Evidenciar todas as etapas relevantes;
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• Verificar se as conclusões e os resultados estão de acordo com os registros.


• Assegurar que o trabalho foi desenvolvido conforme o planejado.

Relatório da Auditoria deve ter:


• Objetivo e a extensão dos trabalhos.
• Metodologia adotada.
• Procedimentos de auditoria aplicados a sua extensão.
• Eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria.
• Descrição dos fatos constatados e das evidências encontradas.
• Riscos associados aos fatos constatados.
• Conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.
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Relatório Parcial de Auditoria


Constatar impropriedades/irregularidades/ilegalidades que necessitem de pro-
vidências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final
dos exames.

Planejamento da Auditoria deve conter:


• Gestão de riscos da entidade.
• Atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos.
• NOE dos procedimentos alinhados com a política de gestão de riscos da entidade.
• Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.
• Uso do trabalho de especialistas.
• Riscos de auditoria.
• Resultado em relação a trabalhos anteriores.
• Orientações e as expectativas externadas pela administração aos audito-
res internos.
• Conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

ESTRUTURA INTEGRADA DE CONTROLES INTERNOS – MODELO COSO


O melhor referencial para o Sistema de Controle Interno, adotado por entidades
privadas, é o Modelo COSO, é o nosso benchmarking.
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Definição Controle Interno (COSO 1)


Ele é um processo, um conjunto de atos encadeados a uma finalidade específica, cons-
tituído por pessoas que possuem objetivo COC (Conformidade, Operacional, Comunicação).
Processo / Pessoas / Objetivos / Segurança Razoável.
Conformidade: verifica se as operações da organização estão de acordo com as leis.
Operacional: verifica as operações da organização de maneira geral.
Comunicação: ou divulgação. Inclusive foi um dos grandes problemas enfrentados pelo
COSO, foi a má divulgação.
Processos são constituídos por pessoas, por isso a base humana é muito importante
para o COSO.
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Componentes do Controle Interno – COSO 1 – AAAIM (alvo em inglês)
Ambiente de Controle: Ambiente no qual a organização está inserida, esse ambiente
que dará o conceito de controle, a importância de se controlar as coisas dentro de uma orga-
nização. Base humana.
Avaliação de Riscos: A organização dá valor aos riscos justamente para saber quais são
os riscos principais, quais são os riscos secundários. Probabilidade de ocorrer mais impactos.
Atividades de Controle: Normas, políticas, procedimentos. Princípio da segregação
de funções, pessoas distintas fazendo tarefas distintas para reduzir a probabilidade de
ter fraudes.
Informação e Comunicação: A troca de informações e comunicação é de suma impor-
tância para o melhor funcionamento da organização. Sistemas de informação, confiabilidade,
cumprir o accountability,
Monitoração ou Monitoramento: Deve se fazer um monitoramento de todas as ativida-
des da organização a fim de identificar falhas e possíveis fraudes. Treinamentos, seminários,
reuniões, auditorias internas.
Eficácia dos Controles Internos: Os cinco componentes precisam funcionar em con-
junto e de forma integrada.
Cubo do Coso
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁ-
RIO MUNICIPAL/2019) Acerca da auditoria interna e externa, é correto afirmar:
a. As auditorias interna e externa devem ser realizadas pelo mesmo funcionário.
b. A auditoria interna ocorre somente após a auditoria externa.
c. A auditoria interna é aquela realizada na impossibilidade de realizar a externa.
d. A auditoria externa pode utilizar o trabalho da auditoria interna.
e. A auditoria externa é aquela realizada fisicamente fora da empresa.

COMENTÁRIO
a. Auditoria interna e externa não são realizadas pelo mesmo funcionário. O interno é
um funcionário da entidade, o externo não.
b. Pode inclusive ocorrer de maneira concomitante.
c. Elas se ajudam, uma não substitui a outra.
d. Não só pode como deve usar o trabalho da auditoria interna.
e. A auditoria externa pode ser dentro da empresa.

2. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO


SUL/SEFAZ/RS/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) A respeito do estu-
do e da avaliação do sistema contábil e dos controles internos das entidades, julgue os
itens seguintes.
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I – O sistema contábil e de controles internos compreende o plano de organização e o


conjunto integrado de métodos e procedimentos empregados pela entidade para a
proteção de seu patrimônio, para a promoção da confiabilidade e tempestividade dos
seus registros e de suas demonstrações contábeis, e para sua eficácia operacional.
II – Na avaliação do sistema contábil e de controles internos, o auditor deve considerar o
ambiente de controle existente na entidade, os procedimentos de controle adotados
pela administração da entidade e a existência e efetividade da supervisão externa
realizada por órgãos específicos.
III – Ao realizar o estudo e a avaliação do sistema contábil e de controles internos da enti-
dade, como base para determinar a natureza, a oportunidade e a extensão da aplica-
ção dos procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar o grau de descentrali-
zação de decisão adotado pela administração da entidade.
Assinale a opção correta.
a. Apenas o item I está certo.
b. Apenas o item II está certo.
c. Apenas os itens I e III estão certos.
d. Apenas os itens II e III estão certos.
e. Todos os itens estão certos.

COMENTÁRIO
I –Exatamente para isso que servem o sistema contábil e o de controle interno: para
melhorar os processos e dar eficácia operacional.
II. Não temos que verificar a efetividade da supervisão externa, isso não é avaliado
pelo auditor.
III. O auditor deve considerar o grau de descentralização de decisão adotado pela ad-
ministração da entidade.

GABARITO
1. d
2. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
ANOTAÇÕES

preparada e ministrada ministrada pela professora Ellen Verri.


�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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