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•Formador: José Nelito

FUNÇÃO DE •CURSO DE AUDITORIA


INTERNA & CONTROLO
INTERNO
AUDITORIA INTERNA
Índice Sistematico

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• Objectivo da • Risco no Processo de • Fases do processo
Auditoria Interna Auditoria Interna de Auditoria Interna
•A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações,
levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para
a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e dos
controlos internos integrados ao ambiente, e de gestão de riscos, com
vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus
OBJETIVO objetivos.

S DA •A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos,

AUDITORI com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por


finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
A controlos internos, por meio da recomendação de soluções para as não-
conformidades apontadas nos relatórios.
INTERNA
•O Objetivo principal da actividade de Auditoria Interna é incentivar o
cumprimento kdos objetivos da Entidade ou organização, para o qual se
desenvolve no âmbito, em duas áreas: área contabilística e área
organizacional
O risco é a probabilidade que um acontecimento ou ação possa
adversamente afectar a entidade. Esta sujeito a Auditoria que qualquer
activo, assim como qualquer actividade ou processo, sujeito a riscos.

RISCO NO O risco- pode ser classificado, de forma conceptual, de acordo com os


PROCESSO DE objetivos do controlo interno, de acordo com a norma 2120 A1:
AUDITORIA • Confiança e integridade da informação, financeira e operacional;
• Eficiência e eficácia das operações;
INTERNA • Salvaguardas dos activos;
• Cumprimento «das leis, regulamentos e contratos.
A INFLUENCIA
NA Tendo em consideração que que alguns riscos são extremamente difíceis
de controlar, a gestão procura minimizar efectuando os seguintes
ORIENTAÇÃO procedimentos:
DA AUDITORIA
• Aumentar os sistemas de controlo interno;
• Segurando possíveis perdas;
• Procurar maiores retornos, quando se prevê haver riscos
•A quantificação do risco pode ser impossível de efectuar. Do
RISCO NO mesmo modo, a probabilidade exacta de que uma perda
ocorrerá pode ser impossível de calcular, mas existem alguns
PROCESSO métodos mais sofisticados para a quantificação do risco.
•Toda a estimativa inicial de risco para uma área particular é
DE objecto de informação limitada. A estimativa inicial de risco é
apenas uma “primeira passagem” na classificação das possíveis
AUDITORIA actividades sujeitas a auditoria.
INTERNA •Exemplo:
•Suponhamos que os auditores internos reconsideraram a
probabilidade de perda para cada ano. Acreditam que a
MEDIÇÃO probabilidade do stock desviado ascende a 75%. O que significa
que 3 dos quatros itens dos inventários são retirados
DO RISCO ilegalmente, sem pagamentos. Acreditam que a probabilidade de
de perda de vendas devido a uma fraca qualidade dos produtos
é de, talvez, 40%.
RISCO NO PROCESSO •A formula do risco é expressa por R = pr(E) onde
DE AUDITORIA •R é o risco associado,
INTERNA •E é a quantia da situação
•Pr é a probabilidade de perda, devido a ineficácia do sistema de controlo interno
MEDIÇÃO DO RISCO

Quantia Probabilidade
Origem do Risco Tipo de Risco potencial de perda Risco estimado
Estimada (AOA) Estimada

Desvio de Stocks perda de Valores 600 000 000,00 75% 450 000 000,00
activos permanentes
Perda nas Vendas Não cumprimento dos
devido a fraca padrões estabelecidos 750 000 000,00 40% 300 000 000,00
qualidade do Produto
RISCO NO PROCESSO DE AUDITORIA INTERNA
FACTORES DE RISCO

•A norma 2010-1 do IIA evidencia sete factores, que os auditores deveriam considerar, na
elaboração dos seus programas, quando avaliam o risco comparativo, associado às potenciais
entidades sujeitas a Auditoria, após estabelecimento de prioridades:
• As datas e os resultados da anterior Auditoria;
• Avaliação actualizada dos riscos e eficácia da gestão do risco e processos de controlo;
• Pretensões da gestão do topo, da comissão de auditoria e do órgão governativo;
• Assuntos correntes relativos aos processos de governação;
• As mudanças significativas verificadas nos negócios da entidade, nas operações, nos programas,
nos sistemas e nos controlos;
• Oportunidades de obtenção de benefícios operacionais;
• As mudanças e as capacidades do pessoal da auditoria.
•A avaliação é processo sistemático para avaliação e integração
de julgamentos profissionais acerca de condições e, ou,
acontecimentos adversos.
RISCO NO • Existem três tipos de risco de auditoria: risco inerente, risco de
controlo e risco de deteção:
PROCESSO • Risco Inerente
•O risco inerente é a suscetibilidade de uma asserção ou classe
DE de transações conter uma distorção que possa ser
materialmente relevante, considerada individualmente ou
AUDITORIA quando agregada com distorções em outras asserções,
assumindo que não existem os respetivos controlos internos.
INTERNA • Risco de Controlo
•O risco de controlo é a suscetibilidade do sistema de controlo
interno da organização não prevenir, detetar ou corrigir
AVALIAÇÃO atempadamente qualquer distorção materialmente relevante
que possa vir a ocorrer em qualquer tipo de asserção ou classe
DO RISCO de transações.
•Esta avaliação consiste no processo de avaliar a eficácia do
sistema de controlo interno da organização em prevenir, detetar
e corrigir distorções materialmente relevantes.
RISCO NO PROCESSO DE AUDITORIA INTERNA
AVALIAÇÃO DO RISCO
 Risco de Deteção

O risco de deteção é a suscetibilidade de os procedimentos substantivos executados pelo auditor não virem a detetar uma
distorção que exista numa asserção ou classe de transações que possa ser materialmente relevante. Neste sentido, o nível
do risco de deteção relacionase diretamente com os procedimentos substantivos executados pelo auditor.

O risco de deteção pode aumentar na sequência do auditor selecionar procedimentos inapropriados, executá-los de forma
errada ou interpretar incorretamente as conclusões de auditoria. Este risco pode ser reduzido a um nível negligenciável
através de um planeamento e supervisão adequados e de uma conduta que respeite as normas de controlo de qualidade.
FASES DO PROCESSO DE AUDITORIA
FASES DO PROCESSO DE AUDITORIA
FASES DO PROCESSO DE AUDITORIA
De acordo com Morais e Martins (2013), a equipa de Auditoria Interna deverá
compreender e avaliar os controlos internos existentes (que minimizem os riscos) em cada
área a auditar, com o objectivo de avaliar o existente e assegurar uma razoável confiança
nos mesmos, podendo determinar o alcance, limitando os procedimentos de Auditoria
interna, isto é, antes de se dar inicio a um trabalho de Auditoria Interna é necessário ter
um profundo  conhecimento dos processos internos da empresa, da estrutura da mesma,
assim como de todo o Sistema de Controlo Interno. Qualquer Trabalho de Auditoria
Interna, deve ter as seguintes fases:

•Planeamento;
•Execução;
•Comunicação;
•Follow-up;
Corresponde a fase de preparação precedente á execução do
trabalho de campo de cada Auditoria.
As Normas para a prática de auditoria Interna do, diz que, o
responsável pela auditoria tem que estabelecer planos baseados no
risco, para determinar as prioridades da actividade da auditoria
FASES DO interna consistentes com os objectivos da organização.
PROCESSO
Preparação da Auditoria e Reunião Inicial. Segundo o autor, durante
DE a actividade de Preparação da Auditoria deve-se:
AUDITORIA •Definir os objectivos e âmbito da acção da auditoria;
•Recolher e analisar as informações;
•Recolher e analisar as matrizes de risco e controlos actualizados;
PLANEAME •Elaborar o programa de auditoria à organização;
•Proceder a comunicação da auditoria que já se encontra planeada;
NTO
A equipa de auditoria deve preparar o programa de auditoria tendo
por base, a recolha e análise de informações das matrizes de riscos
e controlos e a identificação de outros riscos e objectivos de
controlo não documentado.
FASES DO PROCESSO DE AUDITORIA
EXECUÇÃO
Esta fase tem como objectivo a execução dos procedimentos de auditoria programados, de
forma a poder concluir acerca da qualidade dos controlos existentes ao nível das actividades no
âmbito da auditoria, e deverá ser realizada de forma eficiente e eficaz garantindo a adequada
identificação de todas as conclusões significativas.

As actividades realizadas nesta fase são: O Trabalho de Campo e o Relatório preliminar de


auditoria. Durante o trabalho de campo deverá ser realizadas reuniões de
levantamento/confirmação das actividades no âmbito da auditoria, tendo como objectivo o
levantamento e entendimento dos procedimentos de controlos, actualizar o programa de
auditoria tendo por base a informação recolhida nas reuniões efectuadas, e executar os
procedimentos de auditoria programados e documentar os resultados.

De seguida, deverá ser elaborado o relatório preliminar com principais conclusões e


recomendações resultantes do trabalho de campo, tendo como objectivo a recolha de
comentários.
•Esta fase tem como objectivo a apresentação, divulgação e
aprovação das conclusões e recomendações resultantes da
auditoria realizada, em que deverá ser realizada após a
FASES DO finalização do trabalho e fecho de todas as conclusões e
PROCESSO recomendações pela equipa de Auditoria.

DE •As actividades desenvolvidas nesta fase são:


AUDITORIA •Apresentação e discussão das conclusões, em que são
realizadas reuniões de apresentação e discussão das conclusões
e recomendações resultante do trabalho realizado;
COMUNICAÇ •Preparação do relatório final;
•Divulgação e apresentação das conclusões e recomendações do
ÃO (EMISSÃO relatório final da auditoria aos órgãos de Administração;
DO
•Os relatórios das auditorias devem estar livres de erros e
RELATÓRIO) distorções, sendo fiéis aos factos analisados, assegurando
clareza, objectividade e imparcialidade.
FASES DO PROCESSO DE AUDITORIA
Follow-up (Monitoramento da Implementação das
Recomendações
a Auditoria considera-se bem sucedida quando as suas recomendações são efectivamente
implementadas e avaliada a sua eficácia

O Follow-up é um processo através do qual os auditores internos avaliam a adequação, a


eficácia e oportunidade das medidas tomadas pelo Órgão de Gestão em relação às observações
e recomendações relatadas, incluindo as efectuadas pelos auditores externos e outros.

Esta fase tem como objectivo o acompanhamento da implementação das recomendações


efectuadas pela equipa de auditoria e deverá ser realizada após a finalização da auditoria,
apoiando-se num repositório de recomendações que permite identificar a antiguidade e
prioridade das recomendações.

os objectivos do Follow-up são o efeito das recomendações de Auditoria, o Follow-up das


decisões de gestão e uma avaliação da correcta implementação das recomendações.

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