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•Inflar receitas: Isso envolve registrar receitas de forma exagerada ou prematura, muitas vezes
reconhecendo vendas que ainda não ocorreram ou inflando o valor das transações para melhorar a
aparência financeira da empresa.
•Minimizar despesas: Isso ocorre quando uma empresa subestima suas despesas, seja por omitir
custos ou por adiar o registro de despesas para períodos futuros, a fim de mostrar uma
lucratividade maior do que realmente é.
•Adiar o reconhecimento de perdas: Isso acontece quando uma empresa evita reconhecer perdas,
como depreciação de ativos ou provisões para devedores duvidosos, empurrando essas despesas
para o futuro, a fim de manter os lucros aparentemente altos no presente.
4. Cite 6 casos dos quais 3 mais antigos e 3 mais recentes da contabilidade criativa.
R:
Recentes:
● Wirecard (2020): A empresa de pagamentos alemã Wirecard entrou em colapso
após a revelação de um escândalo contábil massivo. Descobriu-se que bilhões de dólares
estavam faltando em seus balanços e que os executivos haviam inflado artificialmente os
números de receita e lucro da empresa por anos.
● Luckin Coffee (2020): A empresa chinesa Luckin Coffee enfrentou acusações de
fraude após descobrir-se que havia inflado significativamente suas vendas e receitas. A
fraude foi descoberta durante uma investigação interna, resultando em demissões de
executivos e ações judiciais contra a empresa.
● Toshiba (2015): A gigante japonesa da eletrônica Toshiba foi envolvida em um
escândalo contábil em que se descobriu que a empresa inflou seus lucros em bilhões de
dólares durante vários anos. Essa prática contábil questionável resultou na renúncia de
executivos e em multas significativas.
Antigos:
● Enron (2001): Um dos casos mais notórios de contabilidade criativa, a empresa de
energia Enron utilizou uma série de práticas contábeis fraudulentas para ocultar dívidas e
inflar artificialmente seus lucros. O colapso da Enron em 2001 resultou em uma das maiores
falências da história dos Estados Unidos.
● WorldCom (2002): A WorldCom, uma empresa de telecomunicações dos Estados
Unidos, esteve envolvida em um dos maiores escândalos contábeis da história, após
descobrir-se que havia inflado seus lucros em bilhões de dólares por meio de práticas
contábeis fraudulentas, incluindo a manipulação de despesas.
● Parmalat (2003): A Parmalat, uma gigante italiana de laticínios, entrou em colapso
após a descoberta de um enorme buraco em seus balanços financeiros. Descobriu-se que a
empresa havia usado uma série de práticas contábeis fraudulentas para inflar seus ativos e
ocultar dívidas, resultando em uma das maiores falências da Europa.
A contabilidade criativa da Enron foi caracterizada por uma série de práticas fraudulentas e
enganosas que foram utilizadas para inflar artificialmente a aparência financeira da empresa.
Alguns dos principais aspectos dessa contabilidade criativa incluíram:
•Veículos de propósito especial (SPEs): A Enron usou entidades fora do balanço, conhecidas como
SPEs, para esconder dívidas e perdas, ao mesmo tempo em que apresentava resultados financeiros
mais favoráveis do que a realidade.
•Inflação de receitas: A empresa relatou receitas de negócios que nunca ocorreram, usando
contratos complexos e técnicas contábeis questionáveis.
•Manipulação de fluxo de caixa: A empresa manipulou seu fluxo de caixa por meio de transações
financeiras enganosas, como vendas de ativos com acordos de recompra (repo) para inflar
temporariamente o caixa.
Essas práticas de contabilidade criativa foram fundamentais para ocultar a verdadeira situação
financeira da Enron, levando eventualmente ao colapso da empresa em um dos maiores escândalos
corporativos da história.