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Resumo CPC 36 - Demonstrações Consolidadas

Na elaboração de demonstrações contábeis consolidadas, a entidade controladora


combina suas demonstrações contábeis com as de suas controladas, linha a linha, ou
seja, somando os saldos de itens de mesma natureza: ativos, passivos, receitas e
despesas. Para que as demonstrações contábeis consolidadas apresentem informações
sobre o grupo econômico como uma única entidade econômica, os seguintes
procedimentos devem ser adotados:

(a) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parte dessa


controladora no patrimônio líquido das controladas devem ser eliminados. (ver o
Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, o qual descreve o
tratamento do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) resultante);
(b) identificar a participação dos não controladores no resultado das controladas
consolidadas para o período de apresentação das demonstrações contábeis; e
(c) identificar a participação dos não controladores nos ativos líquidos das controladas
consolidadas, separadamente da parte pertencente à controladora. A participação dos
não controladores nos ativos líquidos é composta:
(i) do montante da participação dos não controladores na data da combinação inicial,
calculada em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de
Negócios; e
(ii) da participação dos não controladores nas variações patrimoniais das controladas
consolidadas desde a data da combinação.

*Os saldos, transações, receitas e despesas intragrupo (entre as entidades do grupo


econômico), devem ser eliminados. Os impostos e contribuições decorrentes das
diferenças temporárias pela eliminação de resultados não realizados nas transações
intragrupo devem ser reconhecidos no ativo ou passivo como tributos diferidos
(Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro).

**A participação dos não controladores deve ser apresentada no balanço patrimonial
consolidado dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos
proprietários da controladora.

Resumo CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada

Método de equivalência patrimonial

Pelo método de equivalência patrimonial, um investimento em coligada e em controlada


(neste caso, no balanço individual) é inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor
contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do
investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.
A parte do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida é reconhecida no
lucro ou prejuízo do período do investidor. As distribuições recebidas da investida
reduzem o valor contábil do investimento. Ajustes no valor contábil do investimento
também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional do investidor
nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida,
reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas
decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das
diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A parte do investidor
nessas mudanças é reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados
abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor (ver o Pronunciamento
Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado.

O reconhecimento de receita com base no recebimento de dividendos (e outras


distribuições de lucro) pode não ser uma mensuração adequada do resultado obtido por
investidor sobre o investimento na coligada ou na controlada uma vez que essas
distribuições podem ter pequena relação com o desempenho da investida. Como
conseqüência, a aplicação do método de equivalência patrimonial proporciona
informações mais úteis acerca dos ativos líquidos e dos lucros ou prejuízos do
investidor. O mesmo se aplica ao investimento em controlada no caso de um balanço
individual.

Os conceitos que fundamentam os procedimentos utilizados para contabilizar a


aquisição de controlada são também adotados para contabilizar a aquisição de
investimento em coligada.

CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:


(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b) demonstração do resultado do período;
(c) demonstração do resultado abrangente do período;
(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(e) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(f) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento técnico
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum
órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
(g) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas
e outras informações explanatórias; e
(h) balanço patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado
quando a entidade aplica uma política contábil retroativamente ou procede à
reapresentação de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à
reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.

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