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ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
EQUIPA DOCENTE:
PAULA GOMES DOS SANTOS
RUI DOMINGOS
CLARA GARISO
EDUARDO REGO
RUI GERALDES
TIAGO MATALONGA
Contabilidade: conceitos e
enquadramento
2
Leitura Recomendada:
1
Âmbito e Objeto da Contabilidade
3
✓ A Contabilidade
Há várias definições:
Fonte: American Institute of Accountants (AIA) (In: Review and resume, Accounting
Terminology Bulletin nº 1, parág. 9, (NY: AIA),1953
✓ A Contabilidade
Gonçalves da Silva:
“Sistema de recolha, classificação, interpretação e exposição dos dados
económicos.”
Lopes de Amorim:
“O conhecimento do património nos aspetos quantitativos, qualitativos e valorativos, em
qualquer momento da existência da empresa, e ainda possibilitar a análise económico-financeira
da empresa.”
2
Âmbito e Objeto da Contabilidade
5
✓ A Contabilidade
✓ Divisões da Contabilidade
3
Âmbito e Objeto da Contabilidade
7
4
Fundamentos Básicos da Contabilidade
9
✓ Conceito de empresa:
Por atividade
Por dimensão
5
Caracterização da atividade empresarial
11
✓ Tipologia de empresa:
Por atividade:
6
Caracterização da atividade empresarial
13
Por dimensão:
Por dimensão:
7
Caracterização da atividade empresarial
15
Por dimensão:
São consideradas MÉDIAS ENTIDADES, as empresas que não ultrapassam dois dos
três limites seguintes, num determinado período económico (um ano):
Por dimensão:
8
Caracterização da atividade empresarial
17
Aplicação do SNC
Volume Negócio
Tipo de entidade Balanço Nº Empregados
Líquido
Aplicação do SNC:
Dever de
Microentidades Opção Opção
aplicação
Dever de
Pequenas Entidades Opção aplicação
Dever de
Médias entidades
aplicação
Dever de
Grandes Entidades
aplicação
9
Estrutura do SNC
19
Estrutura Conceptual
10
Caracterização da atividade empresarial
21
Fluxos da empresa
Despesa
Demonstração Demonstração de
Balanço
dos Resultados Fluxos de Caixa
✓ Património
o Conjunto de bens, direitos e obrigações
11
Património e facto patrimonial
23
✓ Património
Exemplo
o Suponha que a entidade X apresenta os seguintes elementos patrimoniais:
✓ Património Exemplo
(Balanço)
12
Património e facto patrimonial
25
Elementos
contabilísticos do
Património
PERMUTATIVOS MODIFICATIVOS
Valor do Alteração apenas a composição Alteram a composição e o valor
património do património do património
INVESTIMENTOS
INVENTÁRIOS E ATIVOS BIOLÓGICOS
ATIVO
CONTAS A RECEBER
MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
CAPITAL SUBSCRITO
CAPITAL PRÓPRIO RESERVAS
RESULTADOS
13
Elementos da Demonstrações Financeiras
e seu Reconhecimento
§47 a 96 da Estrutura Conceptual do SNC
27
✓ Ativo
Inclui recursos com ou sem forma física
Recurso (independentemente da sua tangibilidade, como os bens e
direitos)
Os Ativos podem ser obtidos através de terceiros (de forma onerosa ou gratuita) ou serem gerados
(produzidos, construídos ou desenvolvidos) pela própria empresa.
A existência de uma despesa não significa que exista um Ativo (pois pode gerar a existência de um
Gasto).
Os Passivos podem ser certos ou incertos (mas desde que sejam prováveis e não meramente possíveis),
e podem ter data de liquidação (ou cumprimento) e/ou montantes certos ou incertos.
14
Elementos da Demonstrações Financeiras
e seu Reconhecimento
§47 a 96 da Estrutura Conceptual do SNC
29
✓ Capital Próprio
Montante dos
Capital
Ativos deduzidos Ativos Passivos
Próprio
dos Passivos
O montante do Capital Próprio depende da mensuração dos Ativos e Passivos reconhecidos, pelo
que representa o valor contabilístico da empresa, e não necessariamente o valor de mercado ou
de liquidação da empresa.
O Capital Próprio representa a fonte de financiamento interna dos Ativos (recursos) da empresa,
consequentemente, tem-se que o montante dos Ativos (recursos) é igual ao montante do Capital
Próprio e dos Passivos (fontes de financiamento, interna e externa, respetivamente):
15
Elementos da Demonstrações Financeiras
e seu Reconhecimento
§47 a 96 da Estrutura Conceptual do SNC
31
✓ Rendimentos e Gastos
Aumentos nos benefícios
económicos, resultantes de factos
patrimoniais modificativos, com Ex: Vendas, Prestação de
Rendimentos impacto positivo no Capital
Serviços, Obtenção de
Rendas, Juros e Comissões
Próprio, que não sejam
Contribuições dos Proprietários
16
Elementos da Demonstrações Financeiras
e seu Reconhecimento
§47 a 96 da Estrutura Conceptual do SNC
33
✓ Resultado
O Resultado (do Período) é um indicador que mede o desempenho económico de uma empresa
durante um período (usualmente anual), como sendo a diferença entre o montante dos elementos
económicos com efeito positivo e negativo na empresa (rendimentos e gastos, respetivamente):
Gastos
Capital Investido (+) Contribuições
(pelos Proprietários) dos Proprietários
Embora na Estrutura Conceptual o Capital Próprio seja definido pela diferença entre Ativos e Passivos,
as suas componentes representam elementos de Capital Investido ou Gerado e Retido, cujos montantes
resultam de operações de Contribuições/Distribuições dos/aos Proprietários e de Rendimentos e Gastos.
17
Elementos das Demonstrações
Financeiras (§47 a 79)
35
Ativo
Passivo BALANÇO
Capital Próprio
Gastos DEMONSTRAÇÃO
Rendimentos DOS
(evidenciados na DR) RESULTADOS (DR)
o Um ativo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer dos
seguintes critérios:
(a) Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido,
no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) Detido essencialmente para ser negociado;
(c) Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do
balanço;
(d) For caixa ou equivalente de caixa.
18
NCRF 1 – Estrutura e Conteúdo das
Demonstrações Financeiras
37
o Ativo não corrente - todos os outros ativos que não sejam classificados
como correntes.
o Esta Norma usa a expressão “não corrente” para incluir ativos tangíveis,
intangíveis e financeiros cuja natureza seja de longo prazo.
19
NCRF 1 – Estrutura e Conteúdo das
Demonstrações Financeiras
39
o Passivo não corrente - todos os passivos que não forem correntes porque
não cumprem estes critérios, serão “não correntes”.
Ordem
crescente
de liquidez
Ordem
cronológica
de formação
das rubricas
Ordem
crescente
de
exigibilidade
20
NCRF 1 – Estrutura e Conteúdo das
Demonstrações Financeiras
41
21
Demonstração dos Resultados
por Naturezas
43
44
Ligação
entre
o Balanço
ea
D. R.
por
Naturezas
22
A conta
45
- O Código
- O Título
- O Valor
Características da conta
- Homogeneidade
- Integralidade
A conta
46
DÉBITO CRÉDITO
DEVE HAVER
o Saldo - diferença entre a soma dos débitos (D) e a soma dos créditos (C).
o Ao comparar os valores a débito com os valores a crédito, três hipóteses podem ocorrer:
23
A movimentação das contas
47
D Ativo / Gastos C
O registo contabilístico:
a partida dobrada
48
∑ débitos = ∑ créditos
Luca Pacioli
24
O registo contabilístico: o lançamento
49
✓ Lançamento contabilístico
◼ A data;
25
Classes de contas
51
✓ Classes de Contas
As contas do primeiro grau têm dois dígitos, sendo o primeiro dígito para
identificar a Classe da conta e o segundo dígito para distinguir a conta
dentro da classe.
Classes de contas
52
26
Classes de contas
53
11 Caixa
12 Depósitos à ordem
13 Outros depósitos bancários
14 Outros instrumentos financeiros
Classes de contas
54
21 Clientes
27 Outras contas a receber e a pagar
21 Clientes
28 Diferimentos
22 Fornecedores
29 Provisões
23 Pessoal
24 Estado e outros entes públicos
25 Financiamentos obtidos
26 Acionistas/sócios
27
Classes de contas
55
Classes de contas
56
28
Classes de contas
57
Classe 4 - INVESTIMENTOS
❑ Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que
não se destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das
operações da entidade, quer sejam de sua propriedade, quer estejam em
regime de locação financeira.
◼ Compreende:
41 Investimentos financeiros
42 Propriedades de Investimento
43 Ativos fixos tangíveis
44 Ativos intangíveis
45 Investimentos em curso
46 Ativos não correntes detidos para venda
Classes de contas
58
51 Capital subscrito
52 Ações (quotas) próprias
53 Outros instrumentos de capital próprio
54 Prémios de emissão
55 Reservas
56 Resultados transitados
57 Ajustamentos em ativos financeiros
58 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis
59 Outras variações no capital próprio
29
Classes de contas
59
Classe 6 - GASTOS
Classes de contas
60
Classe 7 - RENDIMENTOS
30
Classes de contas
61
Classe 8 - RESULTADOS
……
89 Dividendos antecipados
31
Organização da escrita contabilística
63
Nenhum lançamento pode ser feito sem haver um documento que o motive e,
por isso, a contabilidade tem de ser baseada nos documentos (sejam externos
ou internos), os quais, como sabemos, constituem o meio de prova das operações
efetuadas e registadas.
32
Organização da escrita contabilística
65
✓ O Razão Geral
o No Razão, em cada conta, a diferença entre o total dos débitos e o total dos
créditos, no final de um período, indica o saldo da conta (devedor ou credor).
✓ O Balancete
o Dele constam:
➢ o nome de todas as contas utilizadas pela empresa no período;
➢ os movimentos acumulados nas contas a débito e a crédito;
➢ os saldos apresentados pelas contas utilizadas.
33
Organização da escrita contabilística
67
BALANCETE
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 1 (1.1 - Caixa e Bancos)
34
Meios Financeiros Líquidos
69
11 Caixa
12 Depósitos à ordem
13 Outros depósitos bancários
14 Instrumentos financeiros
35
Caixa
71
✓ Conta 11 - Caixa
❑ Desta conta faz parte o numerário (notas e moedas) propriedade da
entidade
Caixa
72
A caixa deve funcionar como fundo mínimo (fixo) ajustado para cada entidade
A reposição (ou reforço) de fundos em caixa deverá ser efetuada por cheque
36
Caixa
73
DÉBITO CRÉDITO
Diferença de caixa com responsabilidade do Contas de balanço
empregado: com o Pessoal
- Falha 2322/2382 111
Depósitos à Ordem
74
• Recebimentos
• Pagamentos
37
Depósitos à Ordem
75
Exemplo:
◼ 12.1. Banco A
◼ 12.2. Banco B
◼ ….
Depósitos à Ordem
76
12 – Depósitos à ordem
38
Depósitos à Ordem
77
Depósitos à Ordem
78
Se forem efetuados pagamentos por cheque, estes devem ser nominativos, não à
ordem, cruzados e assinados na presença de documentos a pagamento.
39
Outros Depósitos Bancários
79
❑ Esta conta serve para reconhecer os depósitos que não possam ser
classificados como depósitos à ordem, nomeadamente os chamados
depósitos a prazo.
- Constituição e reforço
- Cancelamento e levantamento
- Juros e seus equivalentes
Exemplo:
◼ 13.1. Banco A
◼ 13.2. Banco B
◼ ….
40
Clientes e Fornecedores
81
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 2 (2.1 e 2.2)
41
Definição de Clientes e Fornecedores
83
42
Contas relevantes
clientes e vendas
85
21 – Clientes
211 – clientes conta corrente
◼ 2111 – Clientes gerais
32 – Mercadorias
321 – Mercadorias
Contas relevantes
clientes e vendas
86
71 – Vendas
711 – Mercadorias
717 – Devoluções de vendas
718 – Descontos e abatimentos em vendas
Contas com
impacto na
61 – Custo da Mercadoria Vendida Demonstração
611 – Mercadorias dos
Resultados
43
Contas relevantes
Fornecedores e Compras
87
22 – Fornecedores
221 – Fornecedores conta corrente
◼ 2211 – Fornecedores mercado nacional
225 – Faturas em receção e conferência
228 – Adiantamentos a fornecedores
31 – Compras Contas
311 – Mercadorias com
317 – Devolução de compras impacto
318 – Descontos e abatimentos em compras no
Balanço
32 – Mercadorias
321 – Mercadorias
325 – Mercadorias em trânsito
Contas relevantes
Fornecedores e Compras
88
Contas com
682 – Descontos de pronto pagamento concedidos impacto na
Demonstração
782 – Descontos de pronto pagamento obtidos dos
Resultados
44
Documentação comercial
89
O desconto
90
- Descontos Comerciais
- Descontos Financeiros
45
O desconto
91
✓ Descontos Comerciais:
O desconto
92
✓ Descontos Financeiros:
46
Adiantamento de clientes/a fornecedores
93
94
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 2 (2.4)
94
47
Conta 24 - Estado e outros entes públicos
95
95
96
96
48
241-Imposto sobre o rendimento
97
o É debitada pelo pagamento por conta ou pelo pagamento especial por conta,
efetuado pela entidade. Estes consistem numa antecipação do IRC.
o É debitada pelas retenções na fonte feitas por terceiros a que alguns dos
rendimentos da entidade estão sujeitos.
98
98
49
241-Imposto sobre o rendimento
99
99
100
2415 Apuramento
50
Retenção de impostos sobre rendimentos
101
Esta conta movimenta a crédito o imposto que tenha sido retido na fonte relativamente
a rendimentos pagos a sujeitos passivos de IRC ou de IRS e é movimentada a débito
quando das entregas ao Estado das retenções efetuadas (no mês seguinte ao da
retenção).
A conta 242 pode ser subdividida de acordo com a natureza dos rendimentos.
Exemplo:
o 2421 - Trabalho dependente
o 2422 - Trabalho independente
o 2423 - Capitais
o 2424 - Prediais
o .....
o 2429 - Sobre outros rendimentos
101
Pessoal
102
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 2 (2.3)
102
51
Gastos com o pessoal
103
104
104
52
Contribuições, impostos e outros encargos
inerentes aos gastos com o pessoal
105
Taxa de Desconto
Segurança Base de para a
social incidência Segurança
aplicável Social
• A entrega das declarações de remunerações tem que ser realizada até ao dia
10 do mês seguinte ao qual se refere, utilizando para isso e de forma
obrigatória o suporte eletrónico.
• O prazo de pagamento das contribuições/quotizações é do dia 10 até ao dia
20 do mês seguinte àquele a que dizem respeito as remunerações.
106
53
Contribuições, impostos e outros encargos
inerentes aos gastos com o pessoal
107
Exemplo:
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2018
TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE
NÃO CASADO
Remuneração Mensal Número de dependentes
Euros 0 1 2 3 4 5
Até 632,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 645,00 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 683,00 5,7% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 736,00 7,5% 2,9% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 811,00 8,4% 4,8% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 919,00 10,6% 7,1% 3,7% 0,1% 0,0% 0,0%
Fonte: Site da Autoridade Tributária e Aduaneira: http://www.portaldasfinancas.gov.pt/at/html/index.html
107
Clique aqui
Rendimento
Taxa de
sujeito a Desconto do
Retenção na
retenção na IRS
fonte de IRS
fonte de IRS
108
54
Processamento do recibo de remunerações
109
109
Processamento e pagamento
das remunerações ao pessoal
110
110
55
IVA
111
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 2 (2.4)
Caracterização do IVA
112
56
Incidência
113
Incidência
114
57
Valor tributável e Taxas
115
• As taxas deste imposto estão fixadas no art.º 18º do Código do IVA, sendo
aplicável a que vigorar no momento em que o imposto é devido. Atualmente as
taxas em vigor são:
Contabilização do imposto
116
58
2431 - IVA Suportado
117
• Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas aplicáveis,
por ordem crescente.
Débito Crédito
IVA dedutível das aquisições Transferência do saldo para a conta de IVA
Apuramento (2435)
59
2433 - IVA Liquidado
119
• Cada uma das suas subcontas deve ser subdividida, segundo as taxas
aplicáveis, por ordem crescente.
Débito Crédito
Transferência do saldo para a conta de IVA IVA liquidado nas vendas
Apuramento (2435)
60
2434 - IVA Regularizações
121
Débito Crédito
Regularizações a favor da Regularizações a favor do Estado
Empresa (D 24.341) (C 24.342)
Débito Crédito
Saldo da 2432 Saldo da 2433
Saldo da 24341 Saldo da 24342
Saldo da 2437 (a)
(a) É debitada pelo saldo devedor da 2437, respeitante ao montante de crédito do imposto
reportado ao período anterior sobre o qual não exista nenhum pedido de reembolso.
61
2435 - IVA Apuramento
123
➢ Crédito da 2436 – IVA a pagar, no caso de ser credor. O seu valor vai
corresponder ao imposto a pagar ao Estado.
➢ Débito da 2437- IVA a receber, no caso de ser devedor. O seu valor
corresponde a créditos sobre o Estado, em que a empresa poderá reportá-los
para períodos posteriores, ou então solicitar o seu reembolso (transferindo-se o
saldo da conta para 2438 - Reembolsos Pedidos).
Apuramento do Imposto
124
62
Apuramento do imposto
125
63
2439 – Liquidações oficiosas
127
Inventários
128
Leitura Recomendada:
“SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas:
Capítulo 3
64
Inventários
129
✓ Conteúdo
1. Conceito de Inventário
2. Mensuração dos Inventários
3. Inventários da Atividade Comercial
3.1. Determinação do Custo dos Inventários
3.2. Reclassificações e Regularizações de Inventários
3.3. Inventários em Trânsito
3.4. Inventários em Poder de Terceiros
3.5. Sistemas de Inventário
3.6. Critérios de Mensuração das Saídas de Inventários
4. Especificidade dos Inventários da Atividade Industrial
(comparativamente aos Inventários da Atividade Comercial)
4.1. Determinação do Custo dos Inventários
4.2. Sistemas de Inventários
4.3. Critérios de Mensuração das Saídas de Inventários
5. Apresentação dos Inventários
6. Divulgações sobre Inventários
1. Conceito de Inventário
§ 6 – NCRF 18
130
Matérias-Primas (331)
A ser aplicado no processo Matérias Subsidiárias (332)
de produção ou de
prestação de serviços Embalagens (333)
Materiais Diversos (334)
65
1. Conceito de Inventário
131
Custo
< Valor
Realizável
Líquido
66
3.1. Determinação do Custo dos
Inventários (Atividade Comercial)
§ 10 – NCRF 18
133
Custos de Compra
67
3.1. Determinação do Custo dos
Inventários (Atividade Comercial)
§ 15 e 16 – NCRF 18
135
Outros Custos
68
3.2. Reclassificações e Regularizações
de Inventários
137
69
3.3. Inventários em Trânsito
139
A empresa evidencia os Inventários como estando “em Trânsito” caso se verifique que os
controla (capacidade de obter benefícios económicos e assuma os riscos associados)
embora os mesmos se encontrem por entrar fisicamente nas instalações da empresa
aquando de uma compra (Ex: Importação/Transação Intracomunitária de Aquisição Ex
Works (EXW) em que o adquirente assume a responsabilidade pelo bem à saída das
instalações do vendedor).
70
3.5. Sistemas de Inventário
Art.º 12.º DL 158/2009 (alterado pelo DL 98/2015)
141
71
3.5. Sistemas de Inventário
143
Saldo corresponde ao
61 - CMV valor global do CMV do Sem registos
período
72
3.5. Sistemas de Inventário
Art.º 12.º DL 158/2009 (alterado pelo DL 98/2015)
145
Sabendo-se que:
Reclassificações
Inventários Inventários e
Compras CMV
Finais Iniciais Regularizações
de Mercadorias
73
3.5. Sistemas de Inventário
(Atividade Comercial)
147
Assim, tem-se:
Reclassificações
CMV Inventários Inventários e
Compras
Iniciais Finais Regularizações
de Mercadorias
74
3.5. Sistemas de Inventário
(Atividade Comercial)
149
Regularizações Positivas
Regularizações Negativas
75
3.5. Sistemas de Inventário
(Atividade Comercial)
151
76
3.5. Sistemas de Inventário
(Atividade Comercial)
153
✓ Custo Específico
Caso os itens em Inventários não sejam geralmente intermutáveis, ou seja, que é
possível identificar especificamente e diferenciar dos demais itens similares/idênticos,
a empresa aplica o critério do Custo Específico na determinação do custo das saídas
de Inventários.
77
3.6. Critérios de Mensuração das
Saídas de Inventários
§ 23 a 25 – NCRF 18
155
✓ Outros Critérios
Contudo, quando não é possível aplicar o Custo Específico, porque existem diferentes
itens similares em Inventários cujos custos de aquisição podem ter sido diferentes:
• sendo impraticável determinar de forma específica o item que saiu de Inventários
• a imputação de um dos, eventuais, diferentes custos de aquisição dos itens em
Inventários, sem qualquer outro critério pré-definido, poderia permitir a seleção
com o propósito de obter um efeito pré-determinado (em particular com impacto
nos resultados da empresa)
A aplicação dos critérios do FIFO e do CMP deve ser uniforme para todos os
Inventários que tenham uma natureza e uso semelhante para a empresa (contudo não
impede que quando tal não se verifique se possa usar diferentes critérios para
diferentes Inventários com naturezas e/ou usos diferenciados)
78
3.6. Critérios de Mensuração das
Saídas de Inventários
§ 27 – NCRF 18
157
79
3.6. Critérios de Mensuração das
Saídas de Inventários
§ 27 – NCRF 18
159
80
3.6. Critérios de Mensuração das
Saídas de Inventários
(Atividade Comercial)
161
Custos de
Custo dos Outros
Compra das Custos de
Inventários da Custos
Matérias Conversão
Produção
Consumidas
81
4.1. Determinação do Custo dos
Inventários (Atividade Industrial)
§ 12 a 14 – NCRF 18
163
Custos de Conversão
• (+) Custos Diretos de Produção (além dos custos dos consumos das Matérias-Primas e
Materiais de Consumo (CMC – Custo das Matérias Consumidas)):
• Mão-de-Obra Direta
• (+) Custos Indiretos de Produção (Gastos Gerais de Fabrico):
• Variáveis (na totalidade)
• Fixos (na proporção do nível de atividade das instalações e equipamentos de produção
face à sua capacidade normal)
Outros Custos
82
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
165
612
331 Custo das Matérias
D Matérias-Primas C D Consumidas C
731
34x Variação nos Inventários da
D Produtos Acabados C D Produção (Produtos Acabados) C
Nota:
Este registo gera um aumento dos Rendimentos (na conta 731) por montante
equivalente aos Gastos anteriormente reconhecidos na classe 6 relacionados
com a produção.
83
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
167
731
34x Variação nos Inventários da
D Produtos Acabados C D Produção (Produtos Acabados) C
Nota:
Este registo equivale ao reconhecimento do gasto da venda de produtos
acabados (diminuindo os Rendimentos na conta 731).
84
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
169
Reclassificações
Inventários Inventários e
Compras CMC
Finais Iniciais Regularizações
de MP´s
Assim, tem-se:
Reclassificações
Inventários Inventários e
CMC Compras
Iniciais Finais Regularizações
de MP´s
Saldo Conta 331 Saldos Conta 31 Contagem Física Saldo Conta 383
(respeitantes a e Mensuração
Matérias-Primas)
85
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
171
86
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
173
Regularizações Positivas
Regularizações Negativas
87
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
175
Reclassificações
Inventários Inventários Variação de e
Finais Iniciais Produção Regularizações
de PA´s
Assim, tem-se:
Inverso das
Variação Inventários Inventários Reclassificações e
Produção Finais Iniciais Regularizações de
PA´s
88
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Industrial)
177
• Variação de Produção:
731
34x Variação nos Inventários da
D Produtos Acabados C Produção (Produtos Acabados)
D C
Se Variação de
Produção for Negativa
89
4.2. Sistemas de Inventário
(Atividade Comercial)
179
Regularizações Positivas
Regularizações Negativas
90
4.3. Critérios de Mensuração das Saídas
de Inventários (Atividade Industrial)
§ 23 a 27 – NCRF 18
181
✓ Balanço
91
6. Divulgações sobre Inventários
§ 4 e 20 do Anexo 6 da Portaria 220/2015
183
Bibliografia principal
184
✓ ALMEIDA, Rui, ALMEIDA, Mª do Céu, DIAS, Ana I., ALBUQUERQUE, Fábio, CARVALHO, Fernando, PINHEIRO,
Pedro, (2021) “SNC CASOS PRÁTICOS E EXERCÍCIOS RESOLVIDOS”, 4.ª Edição, ATF Edições Técnicas, Lisboa.
✓ COSTA, Carlos Batista e ALVES, Gabriel Correia (2014), “CONTABILIDADE FINANCEIRA”, 9ª Edição, Rei dos
Livros, Lisboa.
✓ GONÇALVES, Cristina, FERNANDES, Sant’Ana, SANTOS Dolores, RODRIGO José, (2020) “CONTABILIDADE
FINANCEIRA EXPLICADA – MANUAL PRÁTICO” 4ª Edição, Vida Económica, Lisboa.
92