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Imp031.

01

ASSISTENTE DE CONTABILIDADE - MÓDULO –


INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE E CONCEITOS GERAIS
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3

Objectivos Gerais...................................................................................................................4

Conteúdos Programáticos.....................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................5

1 - A Empresa e a Contabilidade...........................................................................................5

1.1 - A Empresa e o Circuito Económico...............................................................................5

1.2 – Os profissionais de contabilidade.................................................................................6

1.3 – Noção de Contabilidade............................................................................................7

2- O Património....................................................................................................................11

3 - SNC – SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA........................................14

3.1– Análise de Normas Contabilísticas..............................................................................15

4 - Contas e Classes...........................................................................................................24

5 - As Demonstrações Financeiras.....................................................................................28

CONCLUSÃO......................................................................................................................34

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................35

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INTRODUÇÃO

O presente curso de ASSISTENTE DE CONTABILIDADE enquadra-se na


formação comercial, promovida pela School House.
Os destinatários são todos aqueles que tenham interesse/vocação na área de
contabilidade e que tenham uma idade mínima de 18 anos (ou 17 anos mediante
autorização do encarregado de educação).
Com a realização do curso de Assistente Contabilidade, o formando fica apto a
trabalhar nos serviços administrativos/financeiros de empresas com contabilidade
interna e/ou gabinetes de contabilidade.
Deste modo, após esta breve reflexão, estamos em condições de procurar definir
aquilo que vamos estudar ao longo do curso de Assistente Contabilidade. Por este
motivo, começaremos por abordar os principais conceitos que lhes estão
associados.

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Objectivos Gerais
Este curso tem como objectivo geral dotar os formandos de todas as funções
associadas à atividade profissional de Assistente de Contabilidade, utilizando e
aplicando todos princípios e operações contabilísticas.

Conteúdos Programáticos
1. A Empresa e a Contabilidade
2. Património, Características qualitativas e princípios contabilísticos fundamentais
3. SNC – SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA  O decreto – lei nº
158/2009, de 13/0  A ec – estrutura conceptual  As ncrf – normas
contabilísticas e de relato financeiro (abordagem sintética)
4. Breve classificação contabilística: contas e classes das contas
5. Registo contabilístico: documentos suporte das operações
6. Registo Contabilístico: Partidas dobradas
7. Demonstrações financeiras
8. Documentação comercial

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DESENVOLVIMENTO

1 - A Empresa e a Contabilidade

1.1 - A Empresa e o Circuito Económico

Empresa

É um conjunto organizado de meios materiais e humanos virados para a

produção de bens e serviços.

A sua constituição, salvo raras excepções, é sempre por tempo

indeterminado. Apesar disso podemos considerar que qualquer empresa tem

um ciclo de vida limitado e que normalmente se divide em três fases

(Institucional, Funcionamento e Liquidação).

Contabilidade

A contabilidade surge como um sistema de informação, onde os dados (factos

contabilísticos) são processados com a finalidade de fornecer, aos vários

utilizadores (internos ou externos), informação de natureza financeira, sob a

forma de demonstrações financeiras (tais como o Balanço e a Demonstração

de Resultados), e que lhes permita apoiar a tomada de decisões.

A contabilidade é a técnica de registo e de representação de todas as

transformações sofridas pelo património de qualquer entidade económica

durante o exercício da sua actividade, de modo a saber, a qualquer momento,

a sua composição e o seu valor.

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1.2 – Os profissionais de contabilidade

Os profissionais de contabilidade, sejam de formação académica (Contabilistas,

Técnicos Oficiais de Contas (TOC)), ou de cursos técnicos (Técnicos de

Contabilidade ou Secretariado), têm um papel fundamental e de extrema

importância no seio empresarial.

Neste sentido, importa salientar que as possibilidade de trabalho desses

profissionais são bastante alargadas, visto que a contabilidade está presente em

todas as entidades económicas e é lhes imprescindível.

Sendo assim, um curso Assistente de Contabilidade permite a obtenção de

trabalho em:

- Gabinetes de Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria;

- Gabinetes de Contabilidade Empresarial;

- Gabinetes de Contabilidade e Tesouraria de empresas Públicas e

Privadas;

- Departamentos ou Secções de Contabilidade em empresas Públicas

ou Privadas;

- Atendimento e recepção de clientes e fornecedores no âmbito

empresarial.

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1.3 – Noção de Contabilidade

Conjunto de conhecimentos organizados e orientados para a tomada de decisões.

Tendo por objectivo dar a conhecer os factos da vida contemporânea. Possui quatro

características fundamentais:

1. Fiabilidade: garantia do nível de confiança das demonstrações financeiras. É,

então, a garantia que as demonstrações financeiras estão libertas de erros

e/ou omissões.

2. Relevância: nas demonstrações financeiras estão todos os factos, são o

retracto de todos os factos patrimoniais que possam afectar a sua leitura.

3. Comparabilidade: permite a confrontação das demonstrações de cariz

contabilístico no espaço (com outras organizações) e no tempo (sentido

evolutivo da organização).

4. Compreensível: deverá o utilizador da informação financeira possuir as

ferramentas e utensílios que lhe permitam extrair a informação que ele

necessita para a tomada de decisões.

Utilizadores de informação:

 Gestores / Contabilistas (para a tomada de decisões e planeamento); 

Administração;

 Investidores / Sócios / Accionistas (rentabilidade);

 Trabalhadores (remuneração, segurança/estabilidade);

 Banca (retorno dos empréstimos);  Estado (receitas fiscais e aumento da

riqueza do país);

 Concorrentes (identificar as fragilidades);

 Clientes;

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 Fornecedores (credibilidade da empresa)

CONTABILIDADE É um conjunto de meios organizados que irão permitir a recolha,

tratamento, classificação e síntese da informação financeira. Podemos dividir a

contabilidade segundo várias ópticas:

1. Contabilidade Geral vs Contabilidade Analítica

A Contabilidade Geral irá preocupar-se com o registo dos factos patrimoniais

resultantes da interacção da empresa com o seu meio exterior. A

Contabilidade Analítica é uma contabilidade interna, tendo como objectivo

apurar custos internos e fazer a análise dos negócios da empresa.

2. Contabilidade Histórica vs Contabilidade Previsional

A Contabilidade Histórica, preocupa-se com o registo dos factos patrimoniais

passados. A Contabilidade Previsional, tem por objectivo planear e

orçamentar a vida das organizações a partir do conhecimento da situação

económico/financeira e monetária presente e passada.

3. Contabilidade Financeira vs Contabilidade de Gestão

A Contabilidade Financeira é a contabilidade que estuda a interacção da

empresa com o exterior, fornecendo aos decisores a informação necessária

para as decisões, estuda a recolha e o registo da síntese da informação. A

Contabilidade de Gestão, é a contabilidade analítica que permite estruturar o

negócio da empresa, conhecendo os resultados, os custos e proveitos, das

áreas de negócio.

Ao preparar as suas demonstrações financeiras, a empresa deve ter em conta


os 6 seguintes pressupostos:

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1. Continuidade
2. Regime de periodização económica
3. Consistência de apresentação
4. Materialidade e agregação
5. Compensação
6. Informação Comparativa

1. Continuidade
Significa que a Contabilidade efetua a avaliação do património e o registo das suas
mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá uma vida
continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo
património está sendo contabilizado não está destinada à liquidação, insolvência ou
a qualquer forma de extinção mas sim a prosseguir as suas operações comerciais
e financeiras por tempo indeterminado.

2. Regime de periodização económica


Os réditos e gastos são registados no período a que se referem
independentemente do seu pagamento ou recebimento.

3. Consistência de apresentação
A apresentação e a classificação de itens nas demonstrações financeiras devem
ser mantidas de um período para o outro.

4. Materialidade e agregação
Cada classe material de itens semelhantes deve ser apresentada separadamente
nas demonstrações financeiras.

5. Compensação
Os ativos e passivos, e os rendimentos e gastos, não devem ser compensados,
exceto quando tal for exigido na NCRF.

6. Informação Comparativa

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A menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma, deve ser divulgada
informação comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias
relatadas nas demonstrações financeiras.

O conjunto completo das demonstrações financeiras inclui:


 Balanço;
 Demonstração dos resultados;
 Demonstração das alterações no capital próprio;
 Demonstração dos fluxos de caixa;
 Anexo em que se divulguem as bases de preparação e políticas
contabilísticas adotadas e outras exigidas pelas NCRF

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2- O Património

Podemos definir património como um conjunto de bens e obrigações de uma

empresa, em determinada data, devidamente valorado e utilizado para atingir

determinados objetivos.

Cada componente de um dado património chama-se elemento

patrimonial.

O património é composto por duas massas patrimoniais:

São todos os bens e direitos da empresa, com os quais


Ativo
exerce a sua atividade, são valores positivos.

- Recurso controlado pela empresa,


- como resultado de acontecimentos passados, e
- do qual se espera que se obtenham benefícios
económicos futuros para a empresa.

As obrigações são valores negativos pois representam


Passivo
compromissos assumidos.

- Obrigação presente da empresa,


- como resultado de acontecimentos passados, e
- da qual se espera uma saída de recursos que
incorporem benefícios económicos futuros.

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Ativo

- Dinheiro em caixa, depósitos


- Meios financeiros líquidos bancários e instrumentos financeiros
(ex. ações), etc.

- Dívidas a receber de terceiros,


- Contas a receber como clientes, outros devedores,
Ativo Corrente etc.

- Materiais que a empresa tem em


armazém, seja para utilizar na

- Inventários fabricação (matérias primas), bens


que produz (produtos acabados) ou
bens que adquire para vender
(mercadorias).

- Bens e direitos adquiridos para:


• Utilizar de forma permanente na atividade
da empresa:
- Ativos fixos tangíveis (edifícios,
viaturas, máquinas);
- Ativos intangíveis (marcas,
Ativo Não Corrente - Investimentos
trespasses, patentes).
• Para controlo de outras empresas
(Investimentos financeiros):
• Para obter rendimentos (Propriedades de
investimento, ex. edifícios arrendados).

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Passivo

- Dívidas a pagar com prazo inferior a um ano


Contas a Pagar
(Passivo Corrente) a fornecedores, pessoal, Estado, etc.

- Dívidas a pagar com prazo superior a um ano, como por


Contas a Pagar
(Passivo Não Corrente) exemplo, financiamentos obtidos nos bancos.

Situação Patrimonial

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3 - SNC – SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

Atualmente, Portugal, participa no processo do Sistema de Normalização

Contabilística (“SNC”), o qual preconiza a adoção generalizada de uma

estrutura de relato financeiro em grande medida coincidente com as IFRS.

S.N.C.- Sistema de Normalização Contabilística

Normalizar consiste em criar uma metodologia comum, tendo em vista a

comparação e compreensão das informações dos diversos agentes

económicos.

Diplomas legais relacionados:

 Dec-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, que aprovou o SNC

 Dec-Lei nº 159/2009 de 13 de Julho, que alterou o CIRC

 Dec-Lei nº 160/2009 de 13 de Julho, que aprovou a nova Comissão de

Normalização Contabilística

A normalização contabilística tem como objetivo a comparabilidade:

- No tempo – os mesmos procedimentos adotados ao longo dos vários

exercícios económicos;

- No espaço – utilização pelas diversas empresas de métodos e

terminologias comuns.

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O SNC (Sistema de Normalização Contabilística) surge de um modelo de

normas adotadas na EU e que deram origem às NCRF (Normas Contabilísticas

de Relato Financeiro).

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Organização do SNC

SNC

Empresas dos sectores Pequenas Microentidades Entidades do sector


não financeiros Entidades não lucrativo

NCRF NCRF - PE NC - ME NCRF - ESNL

3.1– Análise de Normas Contabilísticas

NCRF 1 ‐ Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
as bases quanto à estrutura e conteúdo do balanço, da demonstração dos
resultados, da demonstração das alterações no capital próprio e do anexo;

NCRF 2 ‐ Demonstração de Fluxos de Caixa:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de exigir
informação acerca das alterações históricas de caixa e seus equivalentes de
uma entidade por meio de uma demonstração de fluxos de caixa que classifique
os fluxos de caixa durante o período em operacionais, de investimento e de
financiamento;

NCRF 3 ‐ Adoção pela primeira vez das NCRF:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é assegurar que as
primeiras demonstrações financeiras de uma entidade de acordo com as
Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) contenham informação
que seja transparente para os utentes e comparável em todos os períodos
apresentados;

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NCRF 4 ‐ Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas
Contabilísticas e Erros:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
os critérios para a seleção e alteração das políticas contabilísticas, bem como o
tratamento contabilístico e divulgação das alterações nas políticas contabilísticas
e correções de erros. A Norma destina -se a melhorar a relevância e a fiabilidade
das demonstrações financeiras de uma entidade, e a sua comparabilidade ao
longo do tempo com as demonstrações financeiras de outras entidades;

NCRF 5 ‐ Divulgações de Partes Relacionadas:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
que, nas demonstrações financeiras de uma entidade, se incluam as divulgações
necessárias para chamar a atenção para a possibilidade de que a sua posição
financeira e resultados possam ter sido afetados pela existência de partes
relacionadas e por transações e saldos pendentes com as mesmas;

NCRF 6 ‐ Ativos Intangíveis:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento de ativos intangíveis que não sejam especificamente tratados noutras
Normas. Esta Norma exige que uma entidade reconheça um ativo intangível se,
e apenas se, critérios especificados forem satisfeitos. A Norma também
especifica como mensurar a quantia escriturada de ativos intangíveis e exige
divulgações especificadas acerca de ativos intangíveis;

NCRF 7 ‐ Ativos Fixos Tangíveis:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico para ativos fixos tangíveis, para que os utentes das
demonstrações financeiras possam discernir a informação acerca do
investimento de uma entidade nos seus ativos fixos tangíveis, bem como as
alterações nesse investimento. Os principais aspetos a considerar na
contabilização dos ativos fixos tangíveis sã o seu reconhecimento e
mensuração;

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NCRF 8 - Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades
Operacionais Descontinuadas
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever a
contabilização de ativos detidos para venda e a apresentação e divulgação de
unidades operacionais descontinuadas. Em particular, esta Norma exige que os
ativos que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda: (a)
Sejam mensurados pelo menor valor de entre a quantia escriturada e o justo
valor menos os custos de vender, devendo a sua depreciação cessar; e (b)
Sejam apresentados separadamente na face do balanço, sendo os resultados
das unidades operacionais descontinuadas apresentados separadamente na
demonstração dos resultados;

NCRF 9 – Locações:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever,
para locatários e locadores, as políticas contabilística e divulgações apropriadas
a aplicar em relação a locações financeiras e operacionais;

NCRF 10 - Custos de Empréstimos Obtidos:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento dos custos de empréstimos obtidos. Esta Norma exige que, de uma
forma geral, eles sejam imediatamente considerados como gastos do período,
exceto quanto aos custos de empréstimos obtidos que sejam diretamente
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se qualifica,
caso em que é permitida a sua capitalização;

NCRF 11 - Propriedades de Investimento:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico de propriedades de investimento e respetivos requisitos
de divulgação;

NCRF 12 - Imparidade de Activos:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
os procedimentos que uma entidade deve aplicar para assegurar que os seus

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ativos sejam escriturados por não mais do que a sua quantia recuperável. Um
ativo é escriturado por mais do que a sua quantia recuperável se a sua quantia
escriturada exceder a quantia a ser recuperada através do uso ou venda do
ativo. Se este for o caso, o ativo é descrito como estando com imparidade e a
Norma exige que a entidade reconheça uma perda por imparidade. A Norma
também especifica as circunstâncias em que uma entidade deve reverter uma
perda por imparidade e prescreve divulgações;

NCRF 13 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em


Associadas:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento para os interesses em empreendimentos conjuntos,
independentemente da forma jurídica que possam revestir (como, por exemplo:
agrupamentos complementares de empresas, consórcios, agrupamentos
europeus de interesse económico e associações em participação) e para os
investimentos em associadas. Esta Norma proporciona orientação prática para
o reconhecimento, mensuração e divulgação dos interesses em
empreendimentos conjuntos e dos investimentos em associadas. Também
proporciona orientação no que concerne às formas que podem assumir os
empreendimentos conjuntos e à determinação da existência de influência
significativa;

NCRF 14 - Concentrações de Atividades Empresariais:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento, por parte de uma entidade, quando esta empreende uma
concentração de atividades empresariais. Em particular, a norma estabelece que
todas as concentrações de atividades empresariais devem ser contabilizadas
pela aplicação do método de compra. Por isso, a adquirente reconhece os
ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida pelos seus
justos valores à data de aquisição, e reconhece também o goodwill, que é
posteriormente testado quanto à imparidade, não sendo assim amortizado;

NCRF 15 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação:

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O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento para os investimentos em subsidiárias e proporcionar orientação
prática quanto aos procedimentos de consolidação;

NCRF 16 - Exploração e Avaliação de Recursos Minerais:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento da exploração e avaliação de recursos minerais tal como definido na
presente Norma. Em particular, a Norma exige: (a) Melhorias limitadas a práticas
contabilísticas existentes relacionadas com dispêndios de exploração e
avaliação; (b) Que as entidades que reconheçam ativos de exploração e
avaliação apreciem esses ativos quanto a imparidade de acordo com esta
Norma e mensurem qualquer imparidade de acordo com a NCRF 12 —
Imparidade de Activos; (c) Divulgações que identifiquem e expliquem as quantias
nas demonstrações financeiras da entidade que resultem da exploração e
avaliação de recursos minerais e ajudem os utentes dessas demonstrações
financeiras a compreender a quantia, tempestividade e certeza de fluxos de
caixa futuros de quaisquer ativos de exploração e avaliação reconhecidos;

NCRF 17 – Agricultura:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico, a apresentação de demonstrações financeiras e as
divulgações relativas à atividade agrícola;

NCRF 18 – Inventários:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento para os inventários. Um aspeto primordial na contabilização dos
inventários é a quantia do custo a ser reconhecida como um ativo e a ser
escriturada até que os réditos relacionados sejam reconhecidos. Esta Norma
proporciona orientação prática na determinação do custo e no seu subsequente
reconhecimento como gasto, incluindo qualquer ajustamento para o valor
realizável líquido. Também proporciona orientação nas fórmulas de custeio que
sejam usadas para atribuir custos aos inventários;

NCRF 19 - Contratos de Construção:

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O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico de réditos e custos associados a contratos de
construção. Por força da natureza da atividade subjacente aos contratos de
construção, a data em que a atividade do contrato é iniciada e a data em que a
atividade é concluída caem geralmente em períodos contabilísticos diferentes.
Por isso, o assunto primordial na contabilização dos contratos de construção é a
imputação do rédito do contrato e dos custos do contrato aos períodos
contabilísticos em que o trabalho de construção seja executado. Esta Norma usa
os critérios de reconhecimento estabelecidos na Estrutura Conceptual para
determinar quando os réditos do contrato e os custos do contrato devam ser
reconhecidos como réditos e gastos na demonstração dos resultados. Também
proporciona indicação prática sobre a aplicação destes critérios;

NCRF 20 – Rédito:
O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico de réditos, entendidos como os rendimentos que
surgem no decurso das atividades ordinárias de uma entidade, como, por
exemplo, vendas, honorários, juros, dividendos e royalties. A questão primordial
na contabilização do rédito é a de determinar quando reconhecer o mesmo. O
rédito é reconhecido quando for provável que benefícios económicos futuros
fluirão para a entidade e esses benefícios possam ser fielmente mensurados.
Esta Norma identifica as circunstâncias em que estes critérios serão satisfeitos
e, por isso, o rédito será reconhecido. Ela também proporciona orientação
prática na aplicação destes critérios;

NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes e que seja divulgada informação
suficiente nas notas às demonstrações financeiras de modo a permitir aos
utentes compreender a sua natureza, tempestividade e quantia;

NCRF 22 - Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de


Apoios do Governo:

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O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
os procedimentos que uma entidade deve aplicar na contabilização e divulgação
de subsídios e apoios do Governo;

NCRF 23 - Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
como se devem incluir transações em moeda estrangeira e unidades
operacionais estrangeiras nas demonstrações financeiras de uma entidade e
como se deve transpor demonstrações financeiras para uma moeda de
apresentação. Uma entidade pode levar a efeito atividades no estrangeiro de
duas maneiras: (a) Pode ter transações em moeda estrangeira, ou (b) Pode ter
unidades operacionais no estrangeiro. Além disso, uma entidade pode
apresentar as suas demonstrações financeiras numa moeda estrangeira;

NCRF 24 - Acontecimentos Após a data do Balanço:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de estabelecer:
1. Quando uma entidade deve ajustar as suas demonstrações financeiras quanto
a acontecimentos após a data do balanço.
2. As divulgações que uma entidade deve fornecer:
a) Quanto à data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas
para emissão;
b) Quanto a acontecimentos após a data do balanço.
A Norma também exige que uma entidade não deve preparar as suas
demonstrações financeiras numa base de continuidade se os acontecimentos
após a data do balanço indicarem que o pressuposto da continuidade não é
apropriado;

NCRF 25 - Impostos Sobre o Rendimento:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever o
tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento e em especial no que
respeita a:
1. Recuperação futura (liquidação) da quantia escriturada de ativos (passivos)
que sejam reconhecidos no balanço de uma entidade;

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2. Transações e outros acontecimentos do período corrente que sejam
reconhecidos nas demonstrações financeiras de uma entidade. Está inerente no
reconhecimento de um ativo ou passivo que a entidade que relata espera
recuperar ou liquidar a quantia escriturada do ativo ou passivo. Se for provável
que a recuperação ou liquidação dessa quantia escriturada fizer com que os
pagamentos futuros de impostos sejam maiores (menores) do que seriam se tais
recuperações ou liquidações não tivessem consequências fiscais, esta Norma
exige que uma entidade reconheça um passivo por impostos diferidos (ativo por
impostos diferidos), com certas excepções limitadas. Esta Norma exige que uma
entidade contabilize as consequências fiscais de transações e de outros
acontecimentos da mesma forma que contabiliza as próprias transações e outros
acontecimentos. Assim, relativamente, a transações e outros acontecimentos
reconhecidos nos resultados, qualquer efeito fiscal relacionado também é
reconhecido nos resultados. No que diz respeito a transações e outros
acontecimentos reconhecidos diretamente no capital próprio, qualquer efeito
fiscal relacionado também é reconhecido diretamente no capital próprio. Do
mesmo modo, o reconhecimento de ativos e passivos por impostos diferidos
numa concentração de atividades empresariais afeta a quantia de goodwill
resultante dessa concentração de atividades empresariais ou a quantia de
qualquer excesso do interesse da adquirente no justo valor líquido de ativos,
passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida do custo da
concentração. Esta Norma trata também do reconhecimento dos ativos por
impostos diferidos provenientes de perdas fiscais não usadas ou de créditos
fiscais não usados, da apresentação de impostos sobre o rendimento nas
demonstrações financeiras e da divulgação da informação relacionada com
impostos sobre o rendimento;

NCRF 26 - Matérias Ambientais:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever
os critérios para o reconhecimento, mensuração e divulgação relativos aos
dispêndios de carácter ambiental, aos passivos e riscos ambientais e aos ativos
com eles relacionados resultantes de transações e acontecimentos que afetem,
ou sejam suscetíveis de afetar, a posição financeira e os resultados da entidade
relatada. Esta Norma identifica também o tipo de informação ambiental que é

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apropriado divulgar, relativamente à atitude da entidade face às matérias
ambientais e ao comportamento ambiental da entidade, na medida em que
possam ter consequências para a sua posição financeira;

NCRF 27 - Instrumentos:
O objetivo desta Norma é o de prescrever o tratamento contabilístico dos
instrumentos financeiros e respetivos requisitos de apresentação e divulgação;

NCRF 28 - Benefícios dos Empregados:


O objetivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de prescrever a
contabilização e a divulgação dos benefícios dos empregados.
A Norma requer que uma entidade reconheça:
1. Um passivo quando um empregado tiver prestado serviços em troca de
benefícios de empregados a serem pagos no futuro;
2. Um gasto quando a entidade consumir o benefício económico proveniente do
serviço proporcionado por um empregado em troca dos benefícios do
empregado.

2.2 – Normas contabilísticas e de relato financeiro para as


pequenas entidades (NCRF – PE)
Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem como objetivo estabelecer
os aspetos de reconhecimento, mensuração e divulgação extraídos das
correspondentes NCRF, tidos como os requisitos mínimos aplicáveis às
pequenas entidades tal como são definidas pelo decreto -lei que instituiu o SNC,
adiante designadas por pequenas entidades. Esta Norma deve ser aplicada
pelas entidades que cumpram os requisitos sobre pequenas entidades, desde
que não optem por aplicar o conjunto completo das Normas Contabilísticas e de
Relato Financeiro.

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4 - Contas e Classes

CONTA - Conjunto de elementos patrimoniais expressos em unidades de valor,

essencialmente variável no espaço e no tempo.

PARTES CONSTITUITIVAS DA CONTA

1-TITULO

É a expressão ou palavra por que se designa a conta. Deve ser escolhida de tal

forma que revele imediatamente a natureza dos elementos que a compõem, isto é,

nos dê a conhecer o seu conteúdo. Tem como finalidade identificar a conta e

distingui-la de todas as outras, pelo que o seu título será fixo e imutável.

Ex: Conta “Mobiliário de escritório”, engloba secretárias, estantes, cadeiras, etc.

2-SUBSTÂNCIA

Vertente qualitativa. Traduz o conjunto de atributos qualitativos homogéneos que aí

pretendemos registar.

3-VALOR

Representa a qualidade expressa em unidades monetárias contidas na conta no

momento em que se analisa. O valor é o elemento variável da conta.

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REQUISITOS DA CONTA

– Apenas para o título e substância

– Uma conta só deve conter elementos subordinados à característica comum que

define substância.

– A conta deve identificar todos os factos patrimoniais.

SALDO

O SALDO DE UMA CONTA É A DIFERENÇA ENTRE O DÉBITO E O CRÉDITO

AO BALANCEAR UMA CONTA PODE OCORRER:

D > C O SALDO DIZ-SE DEVEDOR (Sd)

D = C O SALDO DIZ-SE NULO (So)

D < C O SALDO DIZ-SE CREDOR (Sc)

FECHAR UMA CONTA

Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja a soma for de menor

valor, obtendo-se assim a igualdade entre os dois lados da conta.

D>C D=C+Sd

D=C D=C

D<C D+Sc=C

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REABERTURA DE CONTA

Reabrir uma conta é inscrever o saldo na coluna do débito, se na conta fechada o

mesmo era devedor; ou inscrever o saldo na coluna do crédito se na conta fechada

o mesmo era credor.

ASSIM TEMOS CONTAS:

-DO ATIVO;

-DO PASSIVO;

-SITUAÇÃO LÍQUIDA .

Dentro destas 3 grandes classes inserem-se outras de âmbito mais reduzido, cujos

elementos patrimoniais foram agrupados em obediência a um determinado ponto

de vista ou característica.

AS CONTAS QUE SÃO SUBCONTAS DE OUTRAS, CHAMAM-SE SUBCONTAS

OU DIVISIONÁRIAS

Partidas Dobradas Este método é caracterizado pela duplicação dos registos

contabilísticos, ou seja, todo o débito numa conta dá lugar a um crédito noutra ou

noutras contas e vice-versa.

Implicações

Cada fato patrimonial dá origem a um registo em duas ou mais contas. Ao valor de

débito ou débitos corresponde sempre um crédito ou créditos de igual valor.

Equação fundamental da contabilidade

A = P ± CP

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Regras

 A um débito ou débitos corresponde sempre um crédito ou créditos de igual

valor;

 A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;

 A soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores.

Regras de movimentação

As contas do ativo debitam-se pelos aumentos

As contas do ativo creditam-se pelas diminuições

As contas do passivo creditam-se pelos aumentos

As contas do passivo debitam-se pelas diminuições

ASSIM OS FATOS PATRIMONIAIS SÃO REGISTADOS POR ORDEM DE DATAS


NO DIÁRIO E POR ORDEM DE CONTAS NO RAZÃO

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5 - As Demonstrações Financeiras

Os Modelos de Demonstrações Financeiras têm como objetivo

proporcionar informações sobre a Posição financeira, o Desempenho e as

Alterações na posição financeira da empresa.

Assim podemos afirmar que os modelos de demonstrações financeiras

servem para facilitar a compreensão e leitura da situação patrimonial de uma

empresa em determinado momento, ao mesmo tempo que auxiliam e apoiam

a direção da empresa, sócios, acionistas e outros interessados, na tomada de

decisões como na divulgação de informação.

Balanço
O Balanço é o mapa da situação patrimonial de uma empresa num

determinado momento.

Também se pode dizer que o balanço é a expressão da relação existente

entre o Ativo, Passivo e a Situação Líquida ou o documento que mostra em

determinada data a composição e o valor do património de acordo com

determinados objetivos ou a Igualdade entre dois membros, referida a uma

determinada data, referente a uma empresa e que nos represente o seu

património quer em composição quer em valor.

O SNC prevê 2 Modelos distintos de Balanço:

 Um modelo mais completo para as entidades que apliquem as NCRF;

 Um modelo reduzido para as entidades que apliquem a NCRF-PE.

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O Balanço é composto pelos seguintes elementos:

Elemento de identificação - nome da entidade que relata Identificação do

balanço individual ou consolidado (grupo), data do balanço ou o período

coberto pelas DF’s, a moeda de relato e o nível de arredondamento;

Período de relato - o balanço deve ser apresentado pelo menos anualmente;

A apresentação dos elementos no balanço de uma entidade é classificada, de

forma separada, como corrente ou não corrente.

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Exemplo de Balanço (por preencher):

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Demonstração de Resultados

A Demonstração de Resultados, é um mapa contabilístico em que são

expressos todos os custos que uma empresa suporta durante um ano para

prosseguir a sua atividade, bem como os proveitos que obtém com a venda

da sua produção.

Consoante a forma como esses custos e proveitos são classificados, uma

demonstração de resultados pode ser por natureza ou por funções.

No primeiro caso, são agrupados pela sua própria natureza (custos das

mercadorias vendidas, custos com o pessoal, impostos, vendas, subsídios,

custos e proveitos financeiros e extraordinários, etc.). Uma demonstração de

resultados deste tipo permite, através de uma operação simples de final de

exercício, determinar o resultado líquido desse exercício (lucro ou prejuízo

apurado). É uma demonstração de elaboração obrigatória na apresentação

de contas anual.

Já no caso da demonstração de resultados por funções, a agregação dos

valores é efetuada tendo em conta a função da empresa que originou os

custos ou os proveitos: teremos então, entre outros, custos de distribuição,

administrativos, financeiros, proveitos financeiros ou extraordinários.

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Exemplo de Demonstração de Resultados por natureza (por preencher):

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve relatar os fluxos (entradas e

saídas) de caixa e seus equivalentes durante o período, classificados por

atividades operacionais, de investimento e de financiamento, de acordo com

a Directriz Contabilística (DC) n.º 14.

A obrigatoriedade de apresentação desta demonstração financeira é, para

todas as empresas

que apliquem as NCRF (Norma Contabilística de Relato Financeiro). A

exceção, será feita apenas às pequenas empresas que aplicarão a Norma

Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades, caso não

optem por aplicar o conjunto das NCRF.

À semelhança das demonstrações financeiras já apresentadas

anteriormente, a face da demonstração de fluxos de caixa, contém uma

coluna, paralela às rubricas, reservada à colocação do número da nota do

anexo, onde se encontrará informação adicional se disso houver

necessidade, para uma melhor explicação dos valores expostos e da forma

como se obtiveram. De igual modo, para completa informação dos

movimentos históricos aquele mapa inclui agora, uma coluna para os valores

relativos ao período anterior.

A demonstração dos Fluxos de Caixa, que não é de elaboração obrigatória

para as entidades que apliquem a NCRF-PE.

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CONCLUSÃO

Pretende-se com a conclusão deste curso que os formandos estejam preparados


para efetuar todas as funções associadas à atividade profissional de Assistente de
Contabilidade, utilizando e aplicando todos princípios e operações contabilísticas.

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BIBLIOGRAFIA

Contabilidade Geral, Manuel Alberto Gonçalves, Plátano Editora

Plano Oficial de Contabilidade Explicado, José Bento e José Fernandes Machado,


Porto Editora

CD do SITOC, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

O MODELO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO ÂMBITO DO SNC, H.


Oliveira, B. Sousa, A. Teixeira - Junho de 2009,

Web Sites

(http://www.accid.org/CONGRES/SESSIONS/31-05.PDF)

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