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02-10-2022

Contabilidade
Financeira I

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

Estrutura 2

I. Introdução à Contabilidade
1. Utilidade e Definição de Contabilidade
2. Subdivisão da Contabilidade
3. Harmonização Contabilística
3.1. Harmonização Contabilística vs. Normalização Contabilística
3.2. Organismos de Normalização Contabilística
3.3. Importância da Harmonização Contabilística
3.4. Evolução do Processo de Harmonização Contabilística
3.5. Âmbito de Aplicação dos Normativos Contabilísticos
3.6. Patamares de Normalização Contabilística

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

UTILIDADE E DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE

I.1. Utilidade e Definição da Contabilidade 4

Gestores

Outros Investidores

Empregados Entidade Financiadores

Estado Clientes

Fornecedores

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I.1. Utilidade e Definição da Contabilidade (cont.) 5

Na interação entre uma Entidade e os agentes envolventes, estes


necessitam de informação financeira útil para a tomada de decisão

Apesar da informação financeira ser de cariz histórico o seu principal valor


assenta na sua função preditiva

A Contabilidade é o sistema de informação que tem como função o


desempenho de todas as atividades necessárias para a prestação dessa
informação financeira útil à tomada de decisão dos utilizadores

I.1. Utilidade e Definição da Contabilidade (cont.) 6

Operações Classificação e Reconhecimento,


Tomada de
Transações Mensuração da Registo e Síntese Apresentação do
Decisão pelos
Acontecimentos Informação da Informação Relato Financeiro
Utilizadores
Eventos Financeira Financeira

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I.1. Utilidade e Definição da Contabilidade (cont.) 7

A contabilidade procede à classificação, mensuração, reconhecimento,


registo e síntese da seguinte informação financeira:

Fluxos • Rendimentos
Económicos • Gastos

Fluxos • Receitas (Direitos)


Financeiros • Despesas (Obrigações)

Fluxos • Recebimentos
Monetários • Pagamentos

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

SUBDIVISÃO DA CONTABILIDADE

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I.2. Subdivisão da Contabilidade 9

Contabilidade
Financeira
(Externa ou Geral)
Contabilidade
Contabilidade de
Gestão
(Interna, de Custos
ou Analítica)

I.2. Subdivisão da Contabilidade (cont.) 10

A Contabilidade Financeira comunica informação financeira útil à


tomada de decisão dos utilizadores externos à entidade (ex: investidores,
financiadores, etc.)

A Contabilidade de Gestão comunica informação financeira útil à


tomada de decisão dos utilizadores internos à entidade (ex: gestores)

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Harmonização Contabilística vs. Normalização Contabilística

I.3.1. Harmonização Contabilística vs. Normalização 12


Contabilística
A Harmonização Contabilística consiste no processo de convergência
(ou redução das divergências) dos normativos e práticas contabilísticas

Tem como objetivo principal a


comparabilidade da informação financeira

A Normalização Contabilística consiste no processo de emissão de


normativos contabilísticos (normas, regras, interpretações, etc.)

Tem como objetivo principal a


uniformização da prática contabilística

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I.3.1. Harmonização Contabilística vs. Normalização 13


Contabilística (cont.)
O processo de Normalização Contabilística não implica necessariamente
uma contribuição para o processo de Harmonização Contabilística

Apenas contribui quando a


emissão/revisão/alteração de normativos
contabilísticos diminui as diferenças entre os
diferentes normativos contabilísticos

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Organismos de Normalização Contabilística

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I.3.2. Organismos de Normalização Contabilística 15

Os principais organismos de normalização contabilística com influência,


direta ou indireta, na normalização contabilística a nível nacional são:
 International Accounting Standards Board (IASB)
 Comissão de Normalização Contabilística (CNC)

O IASB é um organismo internacional responsável pela emissão das


normas internacionais de contabilidade – as International Accounting
Standards / International Financial Reporting Standards (IAS/IFRS) – que
são aplicáveis em diversos países a nível mundial

Tem como principal objetivo contribuir para a


harmonização contabilística internacional
proporcionando um corpo normativo de elevada
qualidade aplicável em qualquer país

I.3.2. Organismos de Normalização Contabilística (cont.) 16

A Comissão de Normalização Contabilística (CNC) é o principal


organismo responsável pela emissão de normativos contabilísticos
aplicáveis à generalidade das entidades em Portugal

Entre esses normativos incluem-se:


 Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)
 Norma Contabilístico e de Relato Financeiro para as Pequenas Entidades
(NCRF-PE)
 Norma Contabilística para as Microentidades (NC-ME)
 Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor
Não Lucrativo (NCRF-ESNL)
 Normas de Contabilidade Pública (NCP)

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I.3.2. Organismos de Normalização Contabilística (cont.) 17

Existem ainda outros organismos responsáveis pela normalização


contabilística em Portugal, tais como:
 Banco de Portugal (BdP)– além de regular o setor bancário também define
o normativo contabilístico aplicável nesse setor
 Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) – além de
regular o setor segurador também define o normativo contabilístico
aplicável nesse setor
 Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – além de regular o
funcionamento da “bolsa de valores” também pode estabelecer normas
com reflexo nas práticas contabilísticas das entidades “cotadas na bolsa”

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Importância da Harmonização Contabilística

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I.3.3. Importância da Harmonização Contabilística 19

Expectativa
Crescimento
Económico
Barreiras
Globalização
Internacionalização
dos Mercados
dos Negócios
Limitações dos
Mercados
Internos
Monetárias

Outras

Aduaneiras

I.3.3. Importância da Harmonização Contabilística (cont.) 20

Entre as “Outras” barreiras à internacionalização dos negócios subsistia a


coexistência de diferentes normativos e práticas contabilísticas a nível
internacional, o que:
 Dificultava operações de internacionalização de grupos económicos
multinacionais
 Desincentivava operações de fusão transnacionais
 Onerava a obtenção de informação financeira de unidades de negócio a
operar noutro país diferente do de origem em moldes equiparáveis

Logo, estavam implementados diversos entraves ao investimento e


financiamento transnacional que, consequentemente, limitavam ou
oneravam essas operações, meramente devido a questões de natureza
contabilística

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I.3.3. Importância da Harmonização Contabilística (cont.) 21

Essa diversidade de sistemas contabilísticos devia-se, fundamentalmente,


ao meio envolvente (sistema legal, fontes financiamento, fiscalidade, nível
de desenvolvimento, fatores culturais, etc.) aos mesmos

A resposta a essa problemática passava, necessariamente, pelo processo


de Harmonização Contabilística a nível internacional, por forma a conferir
um maior grau de utilidade (e não de constrangimento) da informação
financeira para os utilizadores da mesma

A premência desse processo é percetível aquando da análise da


evolução da Contabilidade Financeira, não só, em cada país, de acordo
com o respetivo enquadramento económico, mas principalmente num
contexto internacional

I.3.3. Importância da Harmonização Contabilística (cont.) 22

Custos de
Contexto

Harmonização Comparabilidade
Investimento
Contabilística Informação
Transnacional
Internacional Financeira

Custo
Financiamento
UTILIDADE
INFORMAÇÃO
FINANCEIRA

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Evolução do Processo de Harmonização Contabilística

I.3.4. Evolução do Processo de Harmonização Contabilística 24

O processo de Harmonização Contabilística Internacional iniciou-se na


década de 60, tendo progressivamente adquirido maior relevo, e ainda
se encontra em curso nos dias de hoje

Em Portugal é possível identificar 5 fases distintas no processo de


Harmonização Contabilística

•Entre 1977 e 1988


•Aprovação em 1977 do Plano Oficial de Contabilidade (POC/78)
•Baseado no Plano de Contas de França (baseado em regras e não em
1ª Fase princípios)

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I.3.4. Evolução do Processo de Harmonização Contabilística 25


(cont.)

•Entre 1989 e 1991


•Na sequência da entrada de Portugal para a atual U.E. em 1986, foi
necessário adaptar o POC/78 à 4ª e 7ª Diretiva
•Nesse sentido, em 1989, o POC/78 foi substituído pelo POC/89,
adaptando-o à 4ª Diretiva
2ª Fase •Em 1991 procedeu-se à transposição da 7ª Diretiva para o POC/89

•Entre 1992 e 2002


•Emissão de Diretrizes Contabilísticas (DC) baseadas nas IAS/IFRS, em
alternativa à reformulação do POC/89
3ª Fase

I.3.4. Evolução do Processo de Harmonização Contabilística 26


(cont.)

• Desde 2002
• Em 2003, apresentação do documento “Projeto de Linhas Orientadoras
para um Novo Modelo de Normalização Contabilística”
• Em 2004, procede à transposição das alterações efetuadas em 2003 às
4ª e 7ª Diretivas
• Transposição em 2005 do Regulamento 1606/2002 da U.E. que obriga as
empresas cotadas a adotar as IAS/IFRS a partir de 2005
• Em 2007, apresentação da proposta de Sistema de Normalização
Contabilístico (SNC) para discussão pública
5ª Fase • Em 2009, aprovação do SNC que substitui o POC/89 a partir de 2010, e
que se baseia substancialmente nas IAS/IFRS (versão de Nov-08)

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I.3.4. Evolução do Processo de Harmonização Contabilística 27


(cont.)

•A partir de 2015
•Alterações ao SNC, com efeitos a partir de 2016, com o
intuito de garantir a conformidade com a Diretiva n.º
2013/34/UE que introduziu simplificações e redução de custos
no processo de relato financeiro para as micro e pequenas
5ª Fase entidades

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Âmbito de Aplicação dos Normativos Contabilísticos

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I.3.5. Âmbito de Aplicação dos Normativos Contabilísticos 29


O Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) e as IAS/IFRS
são aplicáveis, em Portugal, às seguintes entidades:

• Sociedades Comerciais (reguladas pelo Código das Sociedades Comerciais


(CSC), tais como as Sociedades por Quotas (Lda.) e as Sociedades Anónimas (S.A.))
• Empresas Individuais (reguladas pelo Código Comercial (CC))
• Estabelecimentos Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRL)
• Setor Público Empresarial
• Cooperativas
• Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE)
• Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE)
• Entidades do Setor Não Lucrativo (ESNL) (Associações, Pessoas Coletivas do
Tipo Associativo, Fundações, Instituição Particulares de Solidariedade Social (IPSS),
Cooperativas que não permitam a distribuição de excedentes (como as de
solidariedade social equiparadas a Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS))

I.3.5. Âmbito de Aplicação dos Normativos Contabilísticos (cont.) 30

Em Portugal, as seguintes entidades estão excluídas da


aplicação do SNC e das IAS/IFRS:

• Bancos (Setor Financeiro Bancário que aplica as IAS/IFRS ajustadas para o setor
financeiro bancário e emitidas pelo Banco de Portugal (BdP))
• Seguradoras (Setor Financeiro Segurador que aplica as IAS/IFRS ajustadas para o
setor financeiro segurador e emitidas pela Autoridade de Supervisão dos Seguros e
Fundos de Pensões (ASF))
• Entidades do Setor Público Administrativo (aplicam a partir de 2018 o
Sistema de Normalização Contabilístico para as Administrações Públicas (SNC-AP) em
substituição do atual Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) ou outros Planos
de Contabilidade Setoriais (ex: Saúde, Educação, Autarquias Locais, etc.))

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I.3.5. Âmbito de Aplicação dos Normativos Contabilísticos (cont.) 31

Aplicação Prática:
 Exercício 1 – Âmbito de Aplicação do SNC

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INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Patamares de Normalização Contabilística

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística 33

Em Portugal, para as entidades com fins lucrativos do setor não financeiro,


podem ser aplicáveis normativos de um dos 4 seguintes patamares:

IAS/IFRS

NCRF

NCRF-PE

NCM

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 34

As IAS/IFRS (International Accounting Standards / International Financial


Reporting Standards) são emitidas pelo IASB (International Accounting
Standards Board), e posteriormente aprovadas pela U.E. para sua
adoção, tratando-se do normativo contabilístico aplicável em Portugal
com maior grau de qualidade e exigência

As NCRF (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) fazem parte do


SNC (Sistema de Normalização Contabilístico) e são emitidas pela CNC
(Comissão de Normalização Contabilística), sendo substancialmente
baseadas nas IAS/IFRS com base na versão existente a Novembro de
2008, ainda que com as alterações introduzidas em 2015 no SNC tenham
sido introduzidas algumas divergências face às IAS/IFRS

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 35

A NCRF-PE (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as


Pequenas Entidades) faz parte do SNC e é emitida pela CNC, sendo
baseada na IFRS-SME (IFRS-Small Medium Entities) com base na versão
existente a Novembro de 2008, constituindo uma súmula e simplificação
das NCRF e IAS/IFRS, respetivamente

A NC-ME (Norma Contabilística para as Microentidades) é emitida pela


CNC, sendo uma súmula da NCRF-PE

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 36

Caso as entidades legais (empresas) estejam em relação de grupo, além


da informação financeira sobre cada uma das entidades legais
(empresas) existe, ainda, a informação financeira sobre o grupo
económico como um todo (a que não corresponde nenhuma entidade
legal)

Exemplo: Empresa-Mãe
A
Grupo B C D
Económico
E G Empresas
Controladas
F

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 37

A informação financeira apresentada por cada uma das empresa


(empresa-mãe e cada uma das empresas controladas separadamente)
denomina-se de Demonstrações Financeiras Individuais (DF´s Individuais) e
representa cada uma dessas entidades legais isoladamente

A informação financeira apresentada para representar o grupo


económico (composto pela empresa-mãe e pelas várias empresas
controladas) denomina-se de Demonstrações Financeiras Consolidadas
(DF´s Consolidadas) e é apresentada pela Empresa-Mãe

As DF´s Individuais são sempre obrigatórias, sendo apenas admissível em


certos casos previstos na lei que se possa dispensar a apresentação das
DF´s Consolidadas

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 38

Para os grupos económicos “cotados na bolsa”:

DF´s • Obrigatório adotar


Consolidadas as IAS/IFRS

DF´s • Possível adotar as


Individuais IAS/IFRS

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 39

Para os grupos económicos não “cotados na bolsa”:

DF´s • Possível adotar as


Consolidadas IAS/IFRS

• Possível adotar as
IAS/IFRS, desde que se
DF´s tenha optado por
Individuais aplicar as IAS/IFRS às
DF´s Consolidadas

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 40

No entanto, só podem optar por aplicar as IAS/IFRS as entidades cujas


DF´s (Individuais e, se for empresa-mãe, as Consolidadas) que estejam
sujeitas a Revisão Legal de Contas (Auditoria)

Adicionalmente, caso uma entidade cotada na bolsa não esteja em


qualquer relação de grupo com outras empresas (empresa isolada) e
como tal apenas apresente as DF´s Individuais, considera-se que nesse
caso se encontra obrigada a aplicar as IAS/IFRS (pois encontra-se em
situação equiparável à única obrigatoriedade anteriormente indicada,
para as DF Consolidadas dos Grupos Económicos Cotados)

Uma situação idêntica mas relacionada com uma empresa não cotada
já não confere, sequer, qualquer possibilidade de opção pela adoção
das IAS/IFRS

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 41

Existe, portanto, para a aplicação das IAS/IFRS, e desde que a empresa


seja sujeita a Revisão Legal de Contas (Auditada):
 Duas situações de obrigatoriedade
 DF´s Consolidadas de Grupos Económicos Cotados na Bolsa
 DF´s Individuais de uma Empresa Sem Qualquer Relação de Grupo com Outras
Empresas Cotada na Bolsa
 Três situações de opção facultativa (duas livres e uma contingente)
 Duas situações de opção livre
 DF´s Individuais de entidades incluídas em Grupos Económicos Cotados na Bolsa
 DF´s Consolidadas de Grupos Económicos Não-Cotados na Bolsa

 Uma situação contingente


 DF´s Individuais de entidades incluídas em Grupos Económicos Não-Cotados na Bolsa,
que está contingente do exercício da opção pela aplicação das IAS/IFRS às DF´s
Consolidadas do Grupo Económico onde se encontram incluídas essas entidades

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 42

As empresas que não ultrapassem durante 2 anos consecutivos, 2 dos 3


seguintes limites, são consideradas Microentidades e podem optar por
aplicar as NCRF, NCRF-PE ou NC-ME

Total dos Ativos


350.000 Euros

Total do Volume de
Negócios
700.000 Euros

N.º Médio Empregados


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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 43

As empresas que não ultrapassem durante 2 anos consecutivos, 2 dos 3


seguintes limites, e não sejam classificáveis como Microentidades, são
consideradas Pequenas Entidades e podem optar por aplicar as NCRF ou
NCRF-PE

Total dos Ativos


4.000.000 Euros

Total do Volume de
Negócios
8.000.000 Euros

N.º Médio Empregados


50

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 44

As empresas que não ultrapassem durante 2 anos consecutivos, 2 dos 3


seguintes limites, e não sejam classificáveis como Microentidades ou
Pequenas Entidades, são consideradas Médias Entidades e aplicam as
NCRF

Total dos Ativos


20.000.000 Euros

Total do Volume de
Negócios
40.000.000 Euros

N.º Médio Empregados


250

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 45

As empresas que ultrapassem durante 2 anos consecutivos, 2 dos 3 limites


referidos para as Médias Entidades, são consideradas Grandes Entidades
e aplicam as NCRF

Consequentemente, em termos de seleção de normativos contabilístico


aplicável no âmbito dos normativos previstos no SNC, não existe qualquer
diferença prática em termos de classificação entre Média ou Grande
Entidade

A diferença entre essa classificação tem consequências em termos de


exigência de divulgação de informação adicional sobre determinados
aspetos específicos nas relações com o Estado

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 46

Caso uma empresa não seja obrigada a aplicar as IAS/IFRS e:


 Não tenha possibilidade de optar pela aplicação das IAS/IFRS, da NCRF-PE,
ou da NC-ME, ou
 Tendo a possibilidade de optar pela aplicação das IAS/IFRS, da NCRF-PE
e/ou da NC-ME opta por não o fazer

Aplica as NCRF

As NCRF são na prática entendidas como o corpo normativo principal


podendo-se verificar situações de transição, por obrigação ou opção,
para um normativo mais exigente (IAS/IFRS), ou por opção para um de
dois normativos mais simplificados (NCRF-PE ou NC-ME)

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I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 47

IAS/IFRS
Obrigação ou Opção

NCRF

Opção
NCRF-PE

NCM

I.3.6. Patamares de Normalização Contabilística (cont.) 48

Aplicação Prática:
 Exercício 2 – Seleção de Normativo Contabilístico Aplicável
 Exercício 3 – Seleção de Normativo Contabilístico Aplicável
 Exercício 4 – Seleção de Normativo Contabilístico Aplicável

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