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Apêndice 1
NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO
ÍNDICE
1 OBJETIVO.............................................................................................................................................. 2
2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 2
3 VISÃO HISTÓRICA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO................................................................... 3
4 CARACTERÍSTICAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ................................................................ 5
5 O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ................................................................... 6
6 O NOVO MERCADO DE ENERGIA....................................................................................................... 7
7 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN.......................................................................................... 8
7.1 SISTEMAS DE TRANSMISSÃO...................................................................................................................... 9
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................................. 30
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
1 Objetivo
Este Apêndice tem por objetivo apresentar os principais aspectos referentes ao Novo
Modelo do Setor Elétrico Brasileiro, que têm como funções principais garantir a segurança do
suprimento, promover a modicidade tarifária e criar um marco regulatório estável.
2 Introdução
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
Em 1964, quando o regime militar assumiu o poder com um golpe de Estado, a proposta era de
estabilizar a economia brasileira, debelar a inflação e iniciar um novo ciclo de expansão do setor elétrico.
Dessa forma, foi organizada uma estrutura de investimentos com recursos das próprias empresas, do
governo e com financiamentos externos. A Eletrobrás, embora constituída em 1962, apenas a partir da
década de 70 assumiu posição ativa no setor elétrico nacional. A partir daí, a postura e atuação da estatal
foram decisivas para a consolidação da nova estrutura produtiva e financeira do setor de energia elétrica.
A política energética da Eletrobrás foi pautada por quatro itens: prioridade atribuída à opção
hidrelétrica, em oposição à termoelétrica; estratégia de construir grandes usinas geradoras de alcance
regional em termos de mercado consumidor; constituir-se em holding estatal e elaborar um padrão de
financiamento do setor elétrico nacional, conjugando recursos de diferentes fontes: tarifária, impostos,
empréstimos compulsórios e empréstimos do sistema financeiro internacional.
Aliado a isso, no decorrer da década de 70, ocorreram mudanças significativas no setor elétrico e
nas atividades de planejamento energético em todo o mundo, entre elas o choque mundial do petróleo,
em 1973. Algumas dessas transformações tiveram reflexo direto no Brasil.
O primeiro choque mundial do petróleo, em 1973, não afetou tão drasticamente a economia
brasileira, devido ao ‘milagre econômico’ que, entre 1968 e 1973, levou o PIB a crescer a uma taxa média
anual superior a 10%. O Brasil não escapou, porém, do segundo choque, em 1979, que teve reflexos
importantes na economia nacional, destacando-se: a aceleração do processo inflacionário; a redução das
taxas de crescimento do PIB; o desemprego e o desequilíbrio das contas públicas.
A redução do crescimento econômico fez com que a demanda energética apresentasse taxas
declinantes, o que gerou capacidade ociosa no setor elétrico nacional. Isso implicou no aumento dos
prazos de amadurecimento do capital investido e na diminuição da capacidade de autofinanciamento do
setor.
O impacto da percepção mundial da dependência do petróleo levou o mundo todo, pela primeira
vez, a abordar o planejamento energético por uma ótica multisetorial, ou seja, integrando o setor elétrico
e de petróleo. Além disso, buscou-se uma maior interação entre oferta e demanda nos planos para o
setor.
Durante a vigência do modelo setorial estatal, no Brasil, coube em geral à Eletrobrás e à Petrobrás
realizar as tarefas para, respectivamente, os setores elétrico e de petróleo e gás, restando ao Ministério
de Minas e Energia o papel de homologá-las.
No início dos anos 80, a preocupação ambiental passou a fazer parte da agenda do planejamento
energético, só que esta preocupação foi colocada em prática de forma corretiva e não preventiva. Isso
mudou no final dessa mesma década, quando se começou a trabalhar a preservação ambiental de
maneira pró-ativa, isto é, buscando-se empreendimentos de menor impacto ambiental.
As soluções para os problemas enfrentados pelo setor elétrico no final dos anos 70 e em toda a
década de 80 foram se delineando no sentido de mudar qualitativamente a atuação do Estado no setor. A
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
nova estrutura construída na metade dos anos 80 esteve voltada para a diminuição da participação e
intervenção direta do Estado, substituindo-a por uma função de agente regulador e financiador,
culminando no processo de privatização.
No entanto, não foi apenas a crise econômica que provocou a diminuição da participação do Estado
no setor elétrico. Nos anos 90, a "onda neoliberal” que tomou conta do cenário econômico mundial, em
decorrência da queda do socialismo e do fenômeno da globalização, aliada à ineficiência das empresas
do setor por influências políticas, fizeram com que, no Brasil, o setor elétrico seguisse em direção à
privatização.
Em vista dessas mudanças e da instituição de um aparato legal em prol da privatização, a década
de 90 foi marcada pela competição.
Neste período, o Brasil passou por profundas transformações no setor elétrico. Durante o governo
de Fernando Henrique Cardoso foi implantada a livre concorrência para promover a eficiência no setor,
uma regulação e fiscalização, em busca de transparência para atrair o capital privado. A perspectiva era
de privatizar praticamente todo o setor de distribuição de energia elétrica como condição necessária à
alocação de recursos, a criação de um programa de termelétricas (Programa Prioritário de Termelétricas -
PPT) e a implantação do Mercado Atacadista de Energia (MAE). Foi então criada a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) como agente regulador do setor.
O novo modelo para o setor elétrico não chegou, porém, a ser totalmente implementado nos oito
anos do governo FHC, pois o processo de privatização não foi concluído, da mesma forma que o PPT
não se realizou. Além disso, permaneceram as incertezas regulatórias, o que desestimulou o investimento
privado. O governo ainda enfrentou uma crise de desabastecimento de energia em 2001, que evidenciou
a fragilidade do setor.
Essas transformações motivaram o surgimento de teorias e técnicas de planejamento que buscaram
equacionar riscos e incertezas. Antes, com o setor dominado por empresas estatais, partia-se do
pressuposto de que o risco não era grande problema porque os eventuais prejuízos eram socializados.
Diante do novo cenário, os empresários, para simular a reação de seus competidores, investiram pesado
em técnicas para equacionar riscos e incertezas.
Nesse período, o governo afastou-se do exercício de planejamento energético, por acreditar que o
mercado poderia resolver tudo.
Com o novo modelo do setor elétrico nacional, implementado pelo governo Lula, o Ministério de
Minas e Energia (MME) passou a ser o poder concedente e centralizador das decisões do setor; o mesmo
tem a responsabilidade pela escolha dos dirigentes dos órgãos responsáveis pela operação do sistema
elétrico, assim como pelas licitações de compra de energia das geradoras pelas distribuidoras.
Desde então, as empresas só podem comprar energia por meio de licitações pelo menor preço. O
objetivo é oferecer, no futuro, menores tarifas ao consumidor. Outra mudança implementada pelo governo
atual é que a prestação de serviços na área de estudos e pesquisas, destinadas a subsidiar o
planejamento do setor, passa a ser feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
Nesse novo modelo, todos os esforços estão voltados para a modicidade tarifária e a estabilidade
regulatória, para atrair investimentos.
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O novo marco regulatório do setor elétrico brasileiro foi definido pela Lei 10.848/2004, que
estabelece regras claras, estáveis e transparentes que possibilitam a efetiva garantia do
suprimento para o mercado e a expansão permanente das atividades intrínsecas do setor
(geração, transmissão e distribuição), sendo tal expansão vinculada à segurança e à busca da
justa remuneração para os investimentos, assim como à universalização do acesso e do uso
dos serviços - além da modicidade tarifária, em um horizonte de curto, médio e longo prazos.
As modificações introduzidas pela Lei 10.848 trouxeram novas perspectivas ao setor, tendo
como horizonte a retomada dos investimentos na geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica. O Decreto 5.081/2004 - que regulamentou o novo marco regulatório do setor
elétrico - especifica as providências necessárias para alcançar os objetivos proposto.
• Promover a modicidade tarifária;
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Resultados esperados
Com essas profundas modificações, os principais resultados deverão ser:
Nível razoável de preços para os consumidores finais, como conseqüência natural do
regime de competição entre as empresas de energia elétrica.
Expansão - abrange as decisões de investimento em nova capacidade, com o objetivo
de assegurar o atendimento futuro da demanda.
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
O Sistema Elétrico Interligado Nacional, até dezembro de 2004 possuía uma extensão de
80.022 Km.
A tabela seguir apresenta os números referentes à expansão no sistema de transmissão do
SIN desde o ano de 2005 até o ano de 2008.
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A Agência Nacional de Energia Elétrica foi criada pela Lei Nº 9.427, de 1996. Autarquia
em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tem como atribuições regular e
fiscalizar a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica;
mediar os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os
consumidores; conceder, permitir e autorizar instalações e serviços de energia; garantir tarifas
justas; zelar pela qualidade do serviço; exigir investimentos; estimular a competição entre os
operadores e assegurar a universalização dos serviços.
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
O Setor Elétrico Brasileiro hoje é comandado pelo Ministério de Minas e Energia (MME),
que foi criado em 1960, pela Lei n° 3.782, de 22 de julho de 1960. Anteriormente, os assuntos
de minas e energia eram de competência do Ministério da Agricultura.
Em 1990, a Lei n° 8.028 extingüiu o MME e transferiu suas atribuições ao Ministério da Infra-
Estrutura, criado pela mesma lei, que também passou a ser responsável pelos setores de
transportes e comunicações. O Ministério de Minas e Energia voltou a ser criado em 1992, por
meio da Lei n° 8.422.
Em 6 de agosto de 1997, a Lei n° 9.478 criou o Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE), vinculado à Presidência da República e presidido pelo Ministro de Minas e
Energia, com a atribuição de propor ao Presidente da República políticas nacionais e medidas
para o setor.
Em 2003, a Lei n° 10.683/2003 definiu como competências do MME as áreas de geologia,
recursos minerais e energéticos; aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia;
e petróleo, combustível e energia elétrica, incluindo a nuclear. A estrutura do Ministério foi
regulamentada pelo decreto n° 5.267, de 9 de dezembro de 2004, que criou as secretarias de
Planejamento e Desenvolvimento Energético; de Energia Elétrica; de Petróleo, Gás Natural e
Combustíveis Renováveis; e Geologia, Mineração e Transformação Mineral.
Em 15 de março de 2004, por meio da Lei n° 10.847, foi autorizada a criação da
Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a EPE tem
por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o
planejamento do setor energético.
O Ministério de Minas e Energia tem como empresas vinculadas a Eletrobrás e a
Petrobras, que são de economia mista. A Eletrobrás, por sua vez, controla, as empresas Furnas
Centrais Elétricas S.A., Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Companhia de
Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(Eletronorte), Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (Eletrosul) e Eletrobrás Termonuclear S.A.
(Eletronuclear).
As empresas públicas Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) e o
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) também são ligados ao MME. Entre as autarquias
vinculadas ao Ministério estão as agências nacionais de Energia Elétrica (Aneel) e do Petróleo
(ANP) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi criado pela lei 10.848, de 2004,
com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do
suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
De acordo com o decreto 5.175, de 9 de agosto de 2004, o CMSE será presidido pelo
Ministro de Estado de Minas e Energia e terá a seguinte composição: Quatro representantes
do Ministério de Minas e Energia; e os titulares dos órgãos a seguir indicados:
a) Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL;
b) Agência Nacional do Petróleo - ANP;
c) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE;
d) Empresa de Pesquisa Energética - EPE; e
e) Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS
Compete ao CMSE as seguintes atribuições:
• Acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão, distribuição,
comercialização, importação e exportação de energia elétrica, gás natural e petróleo e
seus derivados;
• Avaliar as condições de abastecimento e de atendimento, relativamente às atividades
referidas no inciso I deste artigo, em horizontes pré-determinados;
• Realizar periodicamente análise integrada de segurança de abastecimento e
atendimento ao mercado de energia elétrica, de gás natural e petróleo e seus
derivados, abrangendo os seguintes parâmetros, dentre outros:
• Demanda, oferta e qualidade de insumos energéticos, considerando as condições
hidrológicas e as perspectivas de suprimento de gás e de outros combustíveis;
• Configuração dos sistemas de produção e de oferta relativos aos setores de energia
elétrica, gás e petróleo; e
• Configuração dos sistemas de transporte e interconexões locais, regionais e
internacionais, relativamente ao sistema elétrico e à rede de gasodutos;
• Identificar dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial,
institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a regularidade e a segurança de
abastecimento e atendimento à expansão dos setores de energia elétrica, gás natural e
petróleo e seus derivados; e
• Elaborar propostas de ajustes, soluções e recomendações de ações preventivas ou
saneadoras de situações observadas em decorrência da atividade indicada no inciso IV,
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8.5 EPE
A Empresa de Pesquisa Energética - EPE tem por finalidade prestar serviços na área de
estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como
energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre outras.
O acompanhamento mensal do mercado de energia elétrica brasileiro é ferramenta
essencial para o entendimento da dinâmica do processo do consumo de energia nas diversas
classes consumidoras e regiões do País, fornecendo subsídios valiosos para os estudos do
planejamento da operação e da expansão do sistema.
Dentro de suas atribuições legais, por meio da Superintendência de Economia da
Energia da Diretoria de Estudos Econômicos e Energéticos, a EPE vem realizando, desde
janeiro de 2005, esse acompanhamento.
Compete à EPE:
• Realizar estudos e projeções da matriz energética brasileira;
• Elaborar e publicar o balanço energético nacional;
• Identificar e quantificar os potenciais de recursos energéticos;
• Dar suporte e participar das articulações relativas ao aproveitamento energético de rios
compartilhados com países limítrofes;
• Realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais
hidráulicos;
• Obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias
às licitações envolvendo empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de
energia elétrica, selecionados pela EPE;
• Elaborar estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão da
geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazo;
• Promover estudos para dar suporte ao gerenciamento da relação reserva e produção de
hidrocarbonetos no Brasil, visando à auto-suficiência sustentável;
• Promover estudos de mercado visando definir cenários de demanda e oferta de petróleo,
seus derivados e produtos petroquímicos;
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Deve-se ainda ficar atento depois que o Empreendimento entra em Operação para a
data da Renovação da Licença de Operação da atividade ou do empreendimento. Na
Renovação o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou
diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou
empreendimento no período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso
III, art. 18 da Resolução 237/97.
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
Indicadores de Mercado
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
Indicadores de Geração
A seguir são sintetizados os seguintes indicadores referentes ao sistema de geração,
referentes à Configuração de Referência: evolução da capacidade instalada hidrelétrica,
distribuição da capacidade hidrelétrica pelos subsistemas, evolução da capacidade instalada
termelétrica, distribuição da capacidade termelétrica pelos subsistemas.
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Indicadores de Transmissão
O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em 26 de agosto de 1998, responsável pela coordenação e controle da
operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado
Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O Operador é constituído por membros associados e membros participantes.
São membros associados os agentes de geração com usinas despachadas de forma
centralizada, os agentes de transmissão, os agentes de distribuição integrantes do SIN, além de
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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi criada pela lei 10.848 de
de 15 de março de 2004 e regulamentada pelo Decreto Nº 5.177, de 12 de agosto de 2004.
Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e sob regulação e fiscalização da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a CCEE tem por finalidade viabilizar a comercialização
de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). A CCEE sucedeu ao Mercado
Atacadista de Energia Elétrica - MAE, criado pela Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002.
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Apêndice 1– Novo Modelo do Setor Elétrico
Conclusão
O novo marco regulatório para o setor de energia estabelece um conjunto de regras para
o bom funcionamento do setor elétrico tendo como principais objetivos estabelecer regras claras
para a indústria de energia elétrica, garantir as tarifas mais baixas possíveis para o consumidor e
assegurar abastecimento de energia para evitar novos racionamentos.
O novo marco regulatório reorganiza o setor elétrico, possibilitando a retomada dos
investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, essenciais para o
desenvolvimento econômico do País.
Para atingir estes objetivos, o novo modelo do setor elétrico alterou a forma da compra
de energia pelas distribuidoras das geradoras, o mecanismo de repasse do custo desta energia
para as tarifas e as regras para licitação de novas usinas, e retomou para o Ministério de Minas e
Energia (MME) o planejamento do setor energético.
A compra de energia para os consumidores cativos passa a ser feita, exclusivamente,
por leilões. As novas usinas serão licitadas pelo critério de menor tarifa e, além disso, os
empreendimentos serão levados a leilão com o licenciamento ambiental aprovado, evitando
atraso de obras e garantindo a segurança no abastecimento.
As novas regras também asseguram a assinatura de contratos de compra de energia de
longo prazo para os vencedores dos leilões, servindo como um instrumento eficaz para a
obtenção de financiamento e possibilitando a redução do risco do investimento.
O novo modelo do setor elétrico é resultado de um amplo diálogo com os agentes do
setor elétrico.
Ao contrário da legislação anterior, o novo modelo do setor elétrico é um conjunto de
regras coesas e abrangentes, onde os principais instrumentos normativos são as leis e seus
decretos. Desta forma, o setor ganha mais estabilidade e se torna mais atrativo para novos
investimentos.
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Referências Bibliográficas
[ 1 ] http://www.ons.org.br
[ 2 ] http://www.mme.gov.br
[ 3 ] http://www.aneel.gov.br
[ 4 ]http://www.cepel.br
[ 5 ] http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/10326.pdf
[ 6 ]http://www.institutomora.edu.mx
[ 7 ]http://www.presidencia.gov.br/casacivil
[ 8 ]http://www.epe.gov.br
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