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Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.CONCEITOS BÁSICOS
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Capítulo 1- Subestações
Uma subestação pode ser associada a uma central geradora, controlando diretamente o
fluxo de potência num sistema ou com transformadores de força, convertendo a tensão de
fornecimento a um nível mais alto, mais baixo ou, ainda, conectar um número de rotas de
fornecimento em um mesmo nível de tensão. Algumas vezes a subestação preenche duas ou
mais dessas funções.
Ainda a norma IEC permite que as subestações possam ser quanto à natureza do
sistema do qual a SE faz parte:
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Capítulo 1- Subestações
2.4.QUANTO À INSTALAÇÃO:
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Capítulo 1- Subestações
• AÉREAS – São subestações onde o meio isolante que separa as linhas com
diferentes níveis de potencial elétrico é o ar. Como exemplo temos a figura 08 de uma
subestação ao tempo. É a subestação de menor custo, porém necessita normalmente de
bastante espaço. Também denominadas de A.I.S. (Air Insulated Substation).
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Capítulo 1- Subestações
• Híbridas – São as subestações que têm o ar e também o gás como meio isolante em
pontos distintos, a fim de reduzir a área ocupada. Constituem a tecnologia mais moderna para
compactar as subestações de energia elétrica. São denominadas de H.I.S.( Hibrid Insulated
Substation).
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Capítulo 1- Subestações
Toda subestação é composta por diversos setores, que juntos, são responsáveis por sua
operação.
Em uma planta situacional, podemos verificar a existência de diversas obras civis, desde
a construção dos seus acessos internos e externos (pavimentação), até mesmo suas instalações
elétricas e setores de administração da operação e controle.
A área de uma subestação sempre é isolada do ambiente externo, através de muros,
grades ou telas. Ainda, esta deverá possuir ótima drenagem e preferencialmente ser plana.
Internamente é dividida em pátios (com diferentes níveis de tensão) onde poderemos
encontrar os Bay’s dos equipamentos. Tais pátios são compostos por um solo em cascalho
(brita) a fim de que se obtenha uma maior resistência de contato.
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Capítulo 1- Subestações
Figura 02 – Foto de uma subestação exemplificando o pátio, os bay’s dos equipamentos e a sala de comando e
operação.
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Capítulo 1- Subestações
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Capítulo 1- Subestações
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Capítulo 1- Subestações
-Métodos Convencionais;
-Métodos Criativos.
Esses métodos visam reduzir o impacto visual da subestação ocultando sua visão para o
público.
Existem outros meios de substituição das subestações AIS por projetos mais compactos,
como as subestações isoladas a gás SF6(GIS) usada em ambientes externos ou internos.
O custo é um fator importante a considerar. A melhoria na estética das subestações
existentes está diretamente influenciada pela economia e necessidades ambientais do local.
Para minimizar esses custos, deverão ser previstos novas implementações estéticas durante a
fase de desenvolvimento da subestação. Novas opções para melhorar o impacto visual são
freqüentemente postas de lado, o que trás prejuízos a visibilidade do ambiente.
Em suma, a melhoria estética das subestações existentes é influenciada pela localização
da subestação, paisagem local, arquitetura existente e necessidades locais via legislação
ambiental pertinente onde está inserida a subestação.
a)Estilo da arquitetura local com particular ênfase nas cores e tipo de material utilizado
na sua construção;
b)Distância da subestação até o mias próximo centro urbano ou populacional;
c)Determinação do local de onde a subestação é mais visível;
d)Vegetação ou solo ao redor: plantações versus áreas densamente povoadas;
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Capítulo 1- Subestações
e)Planejamentos futuros.
Para efeito de planejamento, o Sistema ou Rede Elétrica, pode ser representado por
uma malha ou “árvore”, na qual as linhas de transmissão seriam os ramos e as subestações os
“nós”.
Determinar qual a malha mais econômica é o problema básico do planejamento. Uma
malha que permita a partir dos nós de geração, suprir a demanda requerida pelos nós de carga.
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• Aproximação convencional
Meta: Alta disponibilidade – Alta redundância – Mais dispositivos – Menor confiabilidade
para uma subestação completa – Alto Custo.
• Aproximação Inovativa
Meta: Alta disponibilidade – Baixa redundância – Menos dispositivos – Maior
confiabilidade para uma subestação completa – Baixo Custo.
A meta é utilizar confiável tecnologia para que seja atingida uma alta confiabilidade com
uma menor quantidade de dispositivos. O uso da tecnologia de dispositivos manobráveis com
componentes GIS atende aos três aspectos citados anteriormente:
- A mais alta segurança, conseqüentemente uma menor redundância é requerida;
- Fácil substituição por arranjos modulares em falhas inesperadas, conseqüentemente
uma menor redundância é requerida;
- Uma direta conexão dos módulos devido ao sistema modular, conseqüentemente sem
barramentos ou qualquer outro componente passivos são requeridos (ver figura abaixo)
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Capítulo 1- Subestações
Temos acompanhado uma crescente demanda por soluções compactas para aplicações
compactas internas e externas. Isso tem sido percebido que, em acréscimo às necessidades de
menores espaços, muitas soluções compactas oferecem padronização e intercambialidade dos
módulos chaveáveis atendendo às necessidades de flexibilidade e confiabilidade.
Estas soluções são disponibilizadas como módulos pré-fabricados, o que reduz
dramaticamente o tempo de instalação em comparação com subestações isoladas a ar (AIS),
onde componentes individuais tem de ser pesquisados, instalados, comissionados e mantidos.
Uma outra vantagem da pré-fabricação é o reduzido risco de faltas na instalação.
Este tipo de solução é baseada na tecnologia GIS com o encapsulamento de todos os
dispositivos manobráveis. Isto nos dá uma alta confiabilidade quando comparada às soluções
AIS e seus derivados.
As novas soluções desenvolvidas com a ajuda de usuários e fabricantes estão
mostrando as vantagens dos equipamentos GIS em conjunto com a flexibilidade e
manutenibilidade das instalações AIS, enquanto estiver oferecendo custos competitivos.
Entre as soluções criativas, destaca-se a da REE - REDE ELÉCTRICA DE ESPAÑA
tem definido um número de soluções que são designadas como NSR ou Anéis Segregados. Este
tipo de solução promove uma aplicação uniforme para subestações internas e externas com as
seguintes características de acordo com a tecnologia requerida (TDL):
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Capítulo 1- Subestações
– Lay-out físico
O arranjo físico tipo Anel Segregado é aplicável para orientações horizontal e vertical
dos anéis malhados. Abaixo temos alguns dos possíveis lay-outs de Anéis Segregados com
segregação das fases:
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Capítulo 1- Subestações
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Capítulo 1- Subestações
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
9.Norma IEC-60050-605
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