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Critérios Básicos Para Elaboração de

Projetos de Redes de Distribuição


Aéreas Rurais

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº150/2018

Norma de Distribuição Unificada


NDU – 007
Revisão_________________________________________________________________________________
5.0 Agosto/2018
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
Apresentação

Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos necessários para


elaboração de projetos de redes aéreas de distribuição rurais, na classe de tensão
até 34,5 kV, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de
segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica, nas
concessionárias da Energisa, observando as exigências técnicas e de segurança
recomendadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e em
conformidade com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição –
PRODIST e nas Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não


são controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 5.0, datada de agosto de


2018.

João Pessoa - PB, agosto de 2018.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,


poderá ser acessada através do código abaixo:

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
Equipe Técnica de Revisão da NDU 007 (versão 5.0)
Antonio Soares Junior Leonardo Soares Marra
Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Aparecida de Cassia Carvalho Nunes Lucas de Souza Borges


Energisa Minas Gerais Energisa Tocantins
Energisa Nova Friburgo

Claudemir Cândido de Araújo Luiz Eduardo de Sousa Mendes


Grupo Energisa Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo

Claudio Alberto Santos de Souza Marcos Aurélio dos Santos Pereira


Energisa Sul-Sudeste Energisa Mato Grosso do Sul

Cristiano Saraiva Barbosa Marcos da Silva


Energisa Tocantins Energisa Mato Grosso

Dian Cleiton de Brito Nelson Muniz dos Santos


Energisa Mato Grosso do Sul Energisa Sul-Sudeste

Filipe Henrique Ferreira Garcia Neycton Soares de Lara


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso
Energisa Nova Friburgo

Jefferson da Silva Santos Paulo Henrique Cortez


Energisa Paraíba Energisa Tocantins
Energisa Borborema

Joao Ricardo Costa Nascimento Rildo Goncalves Barroso


Energisa Mato Grosso do Sul Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo

Juliano Arantes Magesti Stefany Alline Augusto de Araujo


Energisa Minas Gerais Energisa Paraíba
Energisa Nova Friburgo Energisa Borborema

Aprovação Técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Alessandro Brum Jose Adriano Mendes Silva


Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula


Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe

Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso do Sul
Energisa Nova Friburgo

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 10

2. APLICAÇÃO .................................................................................... 10

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO ............................................................... 10

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................................... 11

4.1.Normas técnicas brasileiras ............................................................... 11


4.2.Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa ............................... 13
5. DEFINIÇÕES .................................................................................... 14

5.1.Alimentador de Distribuição .............................................................. 14


5.2.Alimentador Exclusivo ..................................................................... 14
5.3.Carga Instalada ............................................................................. 14
5.4.Circuito Secundário de Distribuição ..................................................... 14
5.5.Condomínio .................................................................................. 14
5.6.Condomínio Edificado ...................................................................... 15
5.7.Condomínio não Edificado ................................................................ 15
5.8.Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica ............ 15
5.9.Consumidor Atendido ...................................................................... 15
5.10.Demanda ................................................................................... 15
5.11.Demanda Diversificada ................................................................... 16
5.12.Demanda Máxima ......................................................................... 16
5.13.Derivação De Distribuição ............................................................... 16
5.14.Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social ........................ 16
5.15.Fator De Agrupamento de Medidores .................................................. 16
5.16.Fator de Carga ............................................................................. 17
5.17.Fator de Coincidência .................................................................... 17
5.18.Fator de Demanda ........................................................................ 17
5.19.Fator de Diversidade ..................................................................... 17
5.20.Fator de Potência ......................................................................... 17
5.21.Fator de Utilização ....................................................................... 18
5.22.Rede de Distribuição para Iluminação Pública ....................................... 18
5.23.Loteamento ................................................................................ 18
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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
5.24.Ramal de Alimentador ................................................................... 18
5.25.Ramal Rural ................................................................................ 18
5.26.Ramal de Ligação ......................................................................... 18
5.27.Rede de Distribuição ..................................................................... 18
5.28.Rede de Distribuição Urbana - RDU .................................................... 19
5.29.Rede de Distribuição Rural - RDR ....................................................... 19
5.30.Rede Primária ............................................................................. 19
5.31.Rede Secundária .......................................................................... 19
5.32.Regularização Fundiária de Interesse Social .......................................... 19
5.33.Tensão Secundária de Distribuição ..................................................... 19
5.34.Tensão Primária de Distribuição ........................................................ 19
5.35.Tronco do Alimentador ................................................................... 20
5.36.Vão .......................................................................................... 20
5.37.Vão Básico do Gabarito .................................................................. 20
5.38.Vão Ancorado .............................................................................. 20
5.39.Vão Contínuo .............................................................................. 20
5.40.Vão Regulador ............................................................................. 20
6. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................... 21

7. TIPOS DE PROJETOS ......................................................................... 22

7.1.Projeto de Novas Localidades ............................................................ 22


7.2.Projeto de Extensão e Modificação ...................................................... 23
7.3.Projeto de Melhoramento ................................................................. 23
8. PLANEJAMENTO............................................................................... 24

8.1.Planejamento da Rede .................................................................... 24


8.2.Confiabilidade .............................................................................. 24
8.3.Proteção da Rede........................................................................... 24
8.4.Correção dos Níveis de Tensão ........................................................... 24
8.5.Disponibilidade de Carga (Estudo de Viabilidade Técnica de Atendimento) ...... 25
8.6.Levantamento Cadastral .................................................................. 25
8.6.1. Termo de Autorização de Passagem ................................................. 26

8.6.2. Ficha de Levantamento Cadastral .................................................... 26

8.7.Projeto com Alimentação de Novas Localidades ...................................... 26


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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
8.8.Projeto sem Alimentação de Novas Localidades ...................................... 27
8.9.Estimativa de Demanda ................................................................... 28
9. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................ 28

9.1.Implantação do Traçado (Planta do Traçado) ......................................... 28


9.2.Levantamento Planialtimétrico .......................................................... 32
9.2.1. Caderneta de Campo ................................................................... 32

9.2.2. Levantamento de Dados Técnicos para Travessias................................. 33

9.2.3. Levantamentos Complementares ..................................................... 34

9.2.4. Locação Direta ........................................................................... 36

9.3.Desenho da Planta e do Perfil ............................................................ 37


9.3.1. Escalas .................................................................................... 37

9.3.2. Planimetria ............................................................................... 37

9.3.3. Perfil ...................................................................................... 38

9.3.4. Desenhos Especiais ...................................................................... 38

9.3.5. Desenhos de Travessias ................................................................ 38

9.3.6. Desenhos Complementares ............................................................ 38

9.3.7. Entrega dos Trabalhos Topográficos ................................................. 38

10. TENSÕES DE FORNECIMENTO ......................................................... 40

10.1.Escolha da Tensão e Sistema de Fornecimento ...................................... 40


11. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ........................................................ 40

11.1.Carregamento ............................................................................. 40
11.2.Cálculo de Queda de Tensão ............................................................ 41
11.3.Desequilíbrio de Carga ................................................................... 42
12. CONDUTORES ........................................................................... 43

12.1.Tipo e Seção ............................................................................... 43


12.1.1. Neutro Contínuo ................................................................... 43

12.2.Dimensionamento ......................................................................... 44
12.2.1. Trações e Flechas.................................................................. 44

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12.2.2. Vão Regulador ...................................................................... 45

12.2.3. Cálculo das Curvas do Gabarito ................................................. 45

12.2.4. Trações de projeto ................................................................ 46

12.3.Carregamento ............................................................................. 48
12.4.Disposição dos Condutores .............................................................. 48
12.5.Distância Vertical entre Condutores de Circuitos Diferentes ...................... 49
12.6.Distância de Segurança entre dois Circuitos Paralelos em Estruturas Diferentes49
13. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ....................................................... 49

13.1.Projeto Executivo ......................................................................... 49


13.1.1. Postes................................................................................ 50

13.1.2. Comprimento e Resistência Mínima de Poste para Instalação de


Equipamento ..................................................................................... 50

13.1.3. Tipos de Estruturas ................................................................ 50

13.1.4. Dimensionamento de estruturas ................................................ 51

13.1.5. Acessórios ........................................................................... 52

13.1.6. Condições Básicas de Cálculo .................................................... 52

13.2.Ábacos ou Gráficos de Utilização das Estruturas .................................... 54


13.3.Gabaritos ................................................................................... 55
13.4.Locação das Estruturas em Planta e Perfil ............................................ 56
13.4.1. Critérios para Locação ............................................................ 56

13.4.2. Estaiamento e Engastamento .................................................... 58

13.4.3. Conteúdo do desenho ............................................................. 60

13.5.Projeto de Derivação de Ramal ......................................................... 61


13.5.1. Derivação de rede Nova .......................................................... 61

13.5.2. Derivação de rede Existente ..................................................... 62

14. TRANSFORMADORES .................................................................... 63

14.1.Potências Padronizadas .................................................................. 63


14.2.Dimensionamento ......................................................................... 64
14.3.Localização................................................................................. 64
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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
15. CONTROLE DE TENSÃO ................................................................ 65

15.1.Escolha do Plano de Controle de Tensão .............................................. 65


16. PROTEÇÃO ............................................................................... 66

16.1.Proteção contra Sobretensão ........................................................... 66


16.1.1. Critérios para Seleção de Para-raios ........................................... 66

16.1.2. Localização dos Para-raios ....................................................... 66

16.2.Proteção contra Sobrecorrente ......................................................... 67


16.2.1. Critérios de Escolha dos Equipamentos de Proteção......................... 67

16.3.Chaves Fusíveis, Chaves Fusíveis Religadora e Elos Fusíveis ....................... 68


16.4.Chaves seccionadoras .................................................................... 68
16.4.1. Critérios de Instalação de Chaves ............................................... 69

17. ATERRAMENTO .......................................................................... 70

17.1.Estruturas .................................................................................. 71
17.2.Equipamentos .............................................................................. 71
17.3.Cercas e Porteiras ........................................................................ 71
17.4.Aterramento de Estais.................................................................... 72
18. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO .............................................. 72

18.1.Relação de Material ...................................................................... 72


18.1.1. Material Aplicado .................................................................. 72

18.1.2. Material Salvado ................................................................... 73

18.2.Mão-de-Obra ............................................................................... 74
18.3.Projeto e Orçamento em Estrutura com uso Mútuo ................................. 74
19. APRESENTAÇÃO DO PROJETO......................................................... 74

19.1.Desenho..................................................................................... 76
19.1.1. Escala ................................................................................ 76

19.1.2. Formatos e Tipos de Papel ....................................................... 76

19.1.3. Simbologia .......................................................................... 76

19.1.4. Detalhes que Devem Constar no Desenho ..................................... 76

19.1.5. Folha De Cálculo de Queda de Tensão e Corrente ........................... 78


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19.2.Relação de Material e Orçamento ...................................................... 78
19.3.ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ........................................ 78
19.4.Memorial Descritivo ...................................................................... 78
19.5.Diagrama Unifilar ......................................................................... 78
19.6.Autorização de Passagem ................................................................ 79
19.7.Travessias .................................................................................. 79
19.8.Desenhos Especiais........................................................................ 79
20. PROJETOS DE RDR ELABORADOS POR TERCEIROS ................................. 80

21. DIRETRIZES DE CONSTRUÇÃO ......................................................... 80

21.1.Limpeza de Faixa ......................................................................... 81


21.2.Seccionamento de Cercas ............................................................... 82
21.3.Reaterro .................................................................................... 82
21.4.Compactação .............................................................................. 83
21.5.Levantamento e Montagem das Estruturas ........................................... 83
21.6.Lançamento e Instalação de Condutores .............................................. 83
21.7.Instalação de Equipamentos de Proteção e Manobra ............................... 84
22. NOTAS COMPLEMENTARES ............................................................ 84

23. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ....................................... 84

24. VIGÊNCIA ................................................................................ 85

25. ANEXO 01 – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO (MODELO) .................... 86

26. ANEXO 02 – FISCALIZAÇÃO E/OU CONCLUSÃO DE OBRA (MODELO) ............. 87

27. ANEXO 03 – MEMORIAL DESCRITIVO (MODELO) ..................................... 88

28. ANEXO 04 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PJ (MODELO) ........................ 90

29. ANEXO 05 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PF (MODELO) ........................ 91

30. ANEXO 06 – AUTORIZAÇÃO PARA TOMADA DE ENERGIA (MODELO) ............. 93

31. ANEXO 07 - TERMO DE DOAÇÃO (MODELO) ......................................... 94

32. ANEXO 08 - TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE (MODELO) ....................... 96

33. ANEXO 09 – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL (MODELO) ......... 97

34. ANEXO 11 - TABELA DE LOCAÇÃO (MODELO) ...................................... 101

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35. ANEXO 12 - FORMATOS PADRONIZADOS (MODELO) ............................... 102

36. ANEXO 13 - FORMATOS PADRONIZADOS DIMENSÕES DO PAPEL PARA DESENHO


DO PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL (MODELO)........................... 104

37. ANEXO 14 - PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA (MODELO) ........................ 105

38. ANEXO 15 - DADOS TÉCNICOS DE TRAVESSIA (MODELO)

39. ANEXO 16 - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO


(MODELO) ........................................................................................ 107

40. ANEXO 17 - TRAVESSIA SOBRE FERROVIAS ......................................... 110

41. ANEXO 18 - TRAVESSIA SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS .............................. 111

42. ANEXO 19 - TRAVESSIAS SOBRE OUTRAS LINHAS.................................. 112

43. ANEXO 20 - TRAVESSIA SOBRE RODOVIAS .......................................... 113

44. ANEXO 21 - CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO .................................... 114

45. ANEXO 22 - GABARITOS PARA VÃOS CONTÍNUOS E ANCORADOS ............... 116

46. ANEXO 23 – GRAFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS (ÁBACOS) ............ 118

47. TABELAS ................................................................................ 155

48. DESENHOS ............................................................................... 21

49. APENDICE A - PROCESSO DE CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO ................... 32

50. APENDICE B - MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO .............................. 37

51. APENDICE C – EXEMPLO DE ESTAI .................................................... 41

52. APENDICE D – RECOMENDAÇÕES PARA DEFINIÇÃO DO PADRÃO DE


ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS EM SOLOS DE ELEVADA RESISTIVIDADE ELÉTRICA 47

52.1.Recomendações Gerais ................................................................... 47


52.2.Padrão Construtivo Recomendado ..................................................... 47

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1. INTRODUÇÃO

Essa norma visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais


para elaboração de projetos de Redes de Distribuição de Media Tensão (RDMT)
aéreas em meio rural, nas áreas de concessão das empresas do Grupo Energisa, de
modo a assegurar as boas condições técnico-econômicas das instalações e a
qualidade do serviço de energia elétrica.

Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos


de extensão de Redes de distribuição de média tensão de energia elétrica, em
áreas fora do perímetro urbano das sedes municipais e dos aglomerados
populacionais, nas áreas de concessão das empresas do Grupo Energisa, quando de
interesse e iniciativa de terceiros, de modo que as instalações sejam aprovadas e
energizadas pelas empresas do Grupo Energisa, fazendo parte integrante imediata
do sistema de distribuição das empresas concessionárias.

2. APLICAÇÃO

A presente Norma aplica-se a projetos de implantação de Redes novas,


reformas e extensões de Redes de Distribuição de Média Tensão (RDMT) aéreas, nas
tensões nominais primárias até 34,5 kV, conforme cada Empresa do Grupo Energisa.

São apresentados os critérios básicos para levantamento de carga,


dimensionamento elétrico e mecânico, proteção, interligação, seccionamento,
além de metodologia para elaboração e apresentação de projetos.

Os critérios aqui estabelecidos aplicam-se nas áreas de Comercialização,


Distribuição e de Serviços Técnicos, e valem tanto aos projetos executados pela
Energisa, como aos projetos particulares.

3. TENSÕES DE FORNECIMENTO

Esta padronização se aplicará em redes de distribuição tanto de


características urbanas como rurais, para circuitos monofásicos, bifásicos e

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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trifásicos, nas tensões primárias e secundárias de acordo com as Concessionárias de
Energia do grupo Energisa:

Tensão Primária
TENSÃO (KV) Empresa
34,5 / 19,9 EMS EMT ESS ETO
22,0 / 12,7 EMG
13,8 / 7,96 EMS EMT EBO EPB ESE ESS ETO
11,4 / 6,58 ENF EMG ESS

Tensão Secundária
Tensão (V) Empresa
440 / 220 ETO
380 / 220 ENF EBO EPB ETO
254 / 127 EMS EMT
220 / 127 EMG EMS EMT ESE ESS

Legenda:
EBO – Energisa Borborema ESE – Energisa Sergipe
EMG – Energisa Minas Gerais ESS – Energisa Sul-Sudeste
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul ETO – Energisa Tocantins
EMT – Energisa Mato Grosso
ENF – Energisa Nova Friburgo
EPB – Energisa Paraíba

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

4.1. Normas técnicas brasileiras

Os projetos para fornecimento de energia elétrica em tensão primária, no que


for aplicável, devem estar em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT, em
suas últimas revisões ou que vierem a ser publicadas, relacionadas abaixo:

NBR 5101 - Iluminação pública;


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11
NBR 5118 - Fios de alumínio 1350 nus - de seção circular - para fins elétricos;
NBR 5434 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica;
NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência – Terminologia;
NBR 5472 - Isoladores e buchas para eletrotécnica;
NBR 5909 - Cordoalhas de fios de aço zincados - para estais - tirantes - cabos
mensageiros e usos similares;
NBR 6535 - Sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica com
vista à segurança da inspeção aérea;
NBR 6547 - Ferragem de linha aérea – Terminologia;
NBR 7276 - Sinalização de advertência em linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica – Procedimento;
NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação;
NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização;
NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica – Especificação;
NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica – Padronização;
NBR 8453 - Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica – Especificação;
NBR 8454 - Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica – Dimensões;
NBR 8456 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia
elétrica – Especificação;
NBR 8457 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia
elétrica - Dimensões;
NBR 11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes aéreas compactas
de distribuição em tensões de 13,8 kV a 34,5 Kv;
NBR 14165 - Via férrea - Travessia elétrica – Requisitos;
NBR 15129 - Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares;
NBR 15237 - Esfera de sinalização diurna para linhas aéreas de transmissão de
energia elétrica – Especificação;
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NBR 15238 - Sistema de sinalização para linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica;
NBR 15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
NBR 15992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos
fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kV;
NBR 16094 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação;
NBR 16095 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização;
NBR IEC 60598-1 - Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios;
NBR IEC/TR 60815 - Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição;
RTD CODI-2103 - Metodologia para cálculo de engastamentos de postes.

4.2. Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa

Além das Normas da ABNT, deverão ser observadas as Normas do Grupo


Energisa, em suas últimas revisões ou que vierem a ser publicadas, relacionadas
abaixo:

NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Edificações


Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades;
NDU 002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária;
NDU 003 - Fornecimento de Energia Elétrica a Agrupamentos ou Edificações de Uso
Coletivo acima de três (3) Unidades Consumidoras;
NDU 004.1 - Instalações Básicas para Construção de Redes Compactas de Média
Tensão de Distribuição;
NDU 004.3 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição de Baixa
Tensão Isolada Multiplexada;
NDU 005 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Rurais;
NDU 006 - Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição
Aéreas Urbanas;
NDU 008 - Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição;
NDU 009 - Critérios para Compartilhamento de Infraestrutura da Rede Elétrica de
Distribuição;
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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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NDU 010 - Padrões e Especificações de Materiais da Distribuição;
NDU 011 - Homologação de Fornecedores de Equipamentos e Materiais;
NDU 018 - Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Construção de Redes
Subterrâneas em Baixa e Média Tensão;
NDU 023 - Instalações Básicas para Equipamentos Especiais em Rede de
Distribuição;
ETU 109 - Transformadores para Linhas Aéreas de Distribuição de Média Tensão.

5. DEFINIÇÕES

5.1. Alimentador de Distribuição

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que
alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de
distribuição da concessionária e/ou de consumidores.

5.2. Alimentador Exclusivo

Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que


atende somente a um ponto de entrega.

5.3. Carga Instalada

Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-


se os equipamentos de reserva.

5.4. Circuito Secundário de Distribuição

Parte de uma rede secundária associada a um transformador de distribuição.

5.5. Condomínio

Edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos


construídos sob a sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins
residenciais ou não residenciais, em loteamento com áreas de uso comuns e
administração, regidas de acordo com a lei em vigor.

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5.6. Condomínio Edificado

Condomínio com todos os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica,


telefone, pavimentação e outros) e residências construídas.

NOTA:

1. Nos condomínios edificados são colocadas à venda as residências para ocupações


imediatas.

5.7. Condomínio não Edificado

Condomínio somente com os serviços de infraestrutura (água, energia


elétrica, telefone, pavimentação e outros) construídos.

NOTA:

1. Nos condomínios não edificados são colocados à venda terrenos, sendo de


responsabilidade dos compradores as futuras construções das residências e as
ligações dos serviços de infraestrutura.

5.8. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia


Elétrica

Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço


público de distribuição de energia elétrica, referenciada, doravante, apenas pelo
termo: Concessionária.

5.9. Consumidor Atendido

Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da


Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica
- ANEEL.

5.10. Demanda

Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por


consumidores, durante um período de tempo especificado.
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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5.11. Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma


classe, tomando em conjunto à soma das demandas máximas individuais, dividida
pelo número de consumidores considerados.

5.12. Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado.

5.13. Derivação De Distribuição

Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um


alimentador, ramal de alimentador, transformador de distribuição ou ponto de
entrega.

5.14. Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social

a) Empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às


famílias de baixa renda, em uma das seguintes situações:
b) Implantados em zona habitacional declarada por lei como de
interesse social; ou
c) Promovidos pela união, estados, distrito federal, municípios ou
suas entidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar
projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou
d) Construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse
sociais implantados pelo poder público.

NOTA:

1. Conforme Resolução Normativa ANEEL nº 414 de 09 de setembro de 2010.

5.15. Fator De Agrupamento de Medidores

Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência


das demandas máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo,
que definirão a demanda dessa edificação.
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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5.16. Fator de Carga

Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo


intervalo de tempo especificado.

5.17. Fator de Coincidência

É o inverso do fator de diversidade.

Fc = 1 / Fdi

5.18. Fator de Demanda

Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação


considerada:

FD = Dmáx. / Cinst

5.19. Fator de Diversidade

Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado


grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ou a
razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada:

Fdi = Dmáx. indiv. / Dd

5.20. Fator de Potência

Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação:

FP = Pativa / Paparente

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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5.21. Fator de Utilização

Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um


sistema.

5.22. Rede de Distribuição para Iluminação Pública

Parte de uma rede de distribuição destinada à iluminação de avenidas, ruas,


praças, etc., incluindo condutores (específicos para esse fim), comandos, braços,
postes ornamentais, luminárias, lâmpadas, etc.

5.23. Loteamento

Subdivisão da gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas


vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou
ampliação das vias existentes, nos termos das leis em vigor.

5.24. Ramal de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco


do alimentador.

5.25. Ramal Rural

Ramal que deriva de uma rede rural possui uma ou mais estações
transformadoras e atende a um ou mais consumidores.

5.26. Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação


da rede da Concessionária e o ponto de entrega.

5.27. Rede de Distribuição

Conjunto de redes elétricas com equipamentos e materiais diretamente


associados, destinado à distribuição de energia elétrica.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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5.28. Rede de Distribuição Urbana - RDU

Rede de distribuição situada dentro do perímetro urbano de cidades, vilas,


assentamentos e povoados.

5.29. Rede de Distribuição Rural - RDR

Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de


distribuição e cujo traçado se desenvolve na área configurada como rural.

5.30. Rede Primária

Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de


distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal.

5.31. Rede Secundária

Parte de uma rede de distribuição alimentada pelos secundários dos


transformadores de distribuição.

5.32. Regularização Fundiária de Interesse Social

Regularização fundiária de ocupações inseridas em parcelamentos informais


ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas
predominantemente para fins de moradia por população de baixa renda, na forma
da legislação em vigor; conforme resolução normativa ANEEL.

5.33. Tensão Secundária de Distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores


padronizados inferiores a 1 kV.

5.34. Tensão Primária de Distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores


padronizados iguais ou superiores a 1 kV.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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5.35. Tronco do Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal


da carga total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada,
caracterizado por um dos seguintes fatores:

 Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo


alimentador.
 Alimentação ao principal consumidor do alimentador.
 Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre
os alimentadores.

5.36. Vão

Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma linha aérea.

5.37. Vão Básico do Gabarito

Vão adotados na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração


horizontal correspondente, para construção do gabarito.

5.38. Vão Ancorado

Vão compreendidos entre duas estruturas de ancoragem.

5.39. Vão Contínuo

Série de 02 (dois) ou mais vãos compreendidos entre estruturas de


ancoragem.

5.40. Vão Regulador

Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos,


compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor
do vão para tração de montagem.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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6. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os critérios aqui estabelecidos se aplicam tanto a projetos particulares como


os executados pela Energisa, através do Departamento de Engenharia e Construção.
Servem ainda, para fornecer aos proponentes os elementos necessários à
preparação e apresentação de propostas para elaboração dos serviços aqui
especificados, sempre que citada explicitamente como parte integrante das
Normas Gerais de Licitação.

Toda obra de implantação, de reforma ou ampliação de rede de Distribuição


Rural (rede de distribuição rural) deve ser precedida do respectivo projeto
executivo.

Todo projeto de rede deve ser elaborado e executado em princípio pela


Concessionária. Entretanto, é permitida sua elaboração por entidades físicas ou
jurídicas, públicas ou particulares e sua execução por firmas jurídicas, desde que
possuam responsabilidade técnica de profissionais habilitados, devidamente
registrados no CREA e na Energisa e pautem a sua elaboração e execução dentro
das Normas da Energisa e Legislação Ambiental Federal e Estadual competentes.
Todo projeto que não for elaborado pela Energisa (obra particular) deve, antes de
sua execução, ser submetido à análise e aprovação desta. Nenhuma obra pode ser
iniciada sem que o projeto tenha sido previamente aprovado pela Energisa.

A declaração de carga apresentada no projeto deve ser assinada, também,


pelo proprietário e ter firma reconhecida. Caso esta recomendação não seja
atendida o projeto será devolvido para correção.

Nos projetos deverão obrigatoriamente ser indicados os dados do interessado,


endereço de correspondência, telefone, e-mail, etc., acrescido de cópia recente
de documento que comprove o endereço como cópia de conta de telefone, água,
IPTU ou outro documento em nome do interessado.
A intervenção na rede de distribuição da Energisa (conexão de redes novas às redes
existentes e implantação de novo poste sob a rede existente) somente poderá ser
efetuada por prepostos desta.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
21
As cartas de aprovação de projetos particulares já irão conter a advertência
de que a inobservância dos termos acima implicara em notificação administrativa e
denúncia formal ao CREA.

Deverá ser apresentada aprovação ambiental para construção da rede


(quando aplicável).

As notas fiscais e garantias dos fabricantes dos materiais aplicados na rede


deverão ser entregues à Energisa no momento da fiscalização e deverão compor o
projeto encaminhado para cadastro.

Caso ocorra defeitos nos equipamentos/materiais durante o período de


garantia o fornecedor deverá ser acionado.

7. TIPOS DE PROJETOS

Os projetos para os diversos tipos de obras, segundo definições são,


basicamente, os seguintes:

7.1. Projeto de Novas Localidades

Nos projetos de atendimento a novas localidades, a determinação da


demanda máxima é obtida pelo processo estimativo conforme segue:

a) A estimativa da demanda máxima deve ser feita em função da demanda dos


transformadores de distribuição de áreas similares já atendidas, considerando-
se a influência de demanda individual de consumidores de Média Tensão. Para
esses consumidores a demanda deve ser estimada em função da potência a ser
instalada aplicando-se fatores de demanda. Pode também ser considerada a
demanda contratada entre o consumidor e a Energisa ou ser aplicado um fator
de demanda conhecido de consumidores similares.
b) A demanda máxima inicial também pode ser obtida aplicando-se um fator de
demanda pesquisado a nível Regional sobre o valor total dos kVA's nominais dos
transformadores previstos. Quando existirem cargas especiais pode-se
determinar separadamente as demandas máximas, utilizando um fator de
demanda adequado ao regime de funcionamento dessas cargas.
_________________________________________________________________________________
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7.2. Projeto de Extensão e Modificação

São obras de extensão de rede de distribuição para atendimento de novos


consumidores rurais e que implique no prolongamento da posteação existente, com
necessidade de modificação na rede existente.

7.3. Projeto de Melhoramento

Neste tipo de projeto, a determinação da demanda deve ser obtida sempre


através de medição.

No processo por medição, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador


diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a
coincidência com as demandas das ligações existentes em média tensão.
Confrontando-se os resultados dessas medições com as respectivas cargas
instaladas, são obtidos fatores de demanda típicos que podem ser, inclusive,
utilizados como recurso na determinação de demanda por estimativa em outras
áreas.

a) Rede Tronco Rural - A determinação de demanda máxima de alimentadores


rurais basicamente é feita através do relatório de acompanhamento da
subestação de distribuição. Na impossibilidade de se obter a demanda máxima
através de relatórios de acompanhamento deve ser feita medição na saída do
alimentador em estudo.
b) Ramais Rurais - Para determinação da demanda máxima dos ramais de
alimentadores rurais devem ser instalados amperímetros indicadores de
corrente máxima no início do ramal;
c) Consumidores ligados em Média Tensão - Deve ser feita verificação da demanda
máxima do consumidor através da leitura do medidor de kWh/ Demanda e
considerada ainda a previsão de aumento de carga;
d) Alimentadores e ramais - As medições devem ser efetuadas com a rede
operando em sua configuração normal em dia de carga típica, por um período
de observação de 72 horas.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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8. PLANEJAMENTO

A elaboração de projeto deve ser precedida de estudos de planejamento,


elaborados segundo orientações específicas e consistindo das seguintes etapas:

8.1. Planejamento da Rede

Devem ser efetuados os levantamentos e estudos das características das


cargas, estimativa da demanda e análise das condições de fornecimento,
proporcionados pelo sistema atual em função do crescimento da carga.

A partir dessa análise deve ser tomada a decisão quanto à necessidade ou


não de reforma da rede existente ou a construção de uma nova rede.

8.2. Confiabilidade

Com base na configuração básica estabelecida para a rede e visando


proporcionar uma confiabilidade dentro dos parâmetros adequados, devem ser
definidos os pontos para as interligações e as localizações das chaves para
seccionamentos, de forma a permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas
pelas interrupções durante os serviços de manutenção ou situações de emergência,
bem como, nos casos de transferência de cargas de uma rede a outra mediante
interligações.

8.3. Proteção da Rede

Devem ser definidos os tipos e as localizações dos equipamentos de proteção


contra sobrecorrentes e sobretensões, tais como, chaves fusíveis e para-raios.

8.4. Correção dos Níveis de Tensão

Juntamente com o dimensionamento do condutor, devem ser analisada


técnica e economicamente, as seguintes alternativas, dentro do horizonte de
projeto, visando o controle dos níveis de tensão ao longo do tempo:

 Troca de tap’s nos transformadores;

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 Troca do condutor instalado inicialmente;

8.5. Disponibilidade de Carga (Estudo de Viabilidade Técnica de


Atendimento)

A solicitação deve ser feita à área de Planejamento da Distribuição para a


devida apreciação e estudo de viabilidade técnica de atendimento.

8.6. Levantamento Cadastral

Consiste no levantamento físico e das características de carga dos


consumidores rurais, localizados em planta, para elaboração e viabilização de
projetos de redes de Distribuição Rural.

Deverão ser levantadas todas as vias de acesso às propriedades necessárias


para o projeto com GPS (global positioning system) com precisão de no mínimo 5
metros no Sistema de Coordenadas UTM.

Características marcantes do terreno devem ser apresentadas no projeto,


tais como: separação das vias públicas e dos terrenos adjacentes de propriedade de
terceiros, córregos e lagos, montanhas, florestas, cruzamento de estradas e outras
redes elétricas existentes na região.

Devem ser delimitadas as unidades de conservação ambiental (mananciais,


reservas florestais, etc.), os aglomerados (cidades, vilas, etc.), as obras de
engenharia (rodovias, ferrovias, aeródromos, etc.), pedreiras, sítios arqueológicos,
etc., atendendo as exigências dos órgãos ambientais, Federal e Estadual.

A partir dos dados obtidos no levantamento planialtimétrico


georreferenciado, mapas, fotografias aéreas, plantas com localização das
propriedades e outros, devem ser preenchidos os seguintes documentos:

 Termo de Autorização de Passagem - Instrumento Particular


De Constituição De Servidão Gratuita (Anexos 04 e 05)
 Ficha de Levantamento Cadastral Rural (Anexo 09)

_________________________________________________________________________________
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8.6.1. Termo de Autorização de Passagem

Definido o traçado da rede ou ramal rural e havendo necessidade da


passagem da linha por propriedade de terceiros, devem ser obtidos desses
proprietários o Termo de Autorização de Passagem em 2 (duas) vias, com firma
reconhecida do proprietário das terras por onde deve passar a rede de distribuição
rural.

8.6.2. Ficha de Levantamento Cadastral

Devem ser cadastradas todas as propriedades da região que estejam dentro


da área de abrangência do projeto, utilizando-se uma ficha para cada propriedade,
independente de pertencer a um mesmo proprietário, devendo-se proceder do
mesmo modo, se houver mais de um ponto de entrega para a mesma propriedade.

O levantamento deve ter início na propriedade mais próxima da rede Rural


de onde será derivada, de modo que a sequência de numeração das fichas
corresponda ao afastamento da rede de distribuição rural.

Devem ser relacionados todos os aparelhos eletrodomésticos e


eletromecânicos que o proprietário possua ou pretenda instalar, anotando-se as
quantidades e as potências em Watts de cada equipamento, a potência total e a
demanda nas colunas correspondentes da Ficha de Levantamento Cadastral,
conforme Anexo 09.

8.7. Projeto com Alimentação de Novas Localidades

Uma nova localidade é considerada para efeito de projeto, como único bloco
de carga e pode possuir ou não serviço de energia elétrica.

a) No caso de existir Serviço de Energia Elétrica devem ser levantados os dados


das cargas instaladas levando em conta a existência de projetos para reforma
de rede, projetos para atendimento de novas áreas, de atendimento a
consumidores grandes ou especiais.
b) No caso de não existir Serviço de Energia Elétrica, todos os dados necessários à
definição de carga instalada devem ser baseados em estimativa. É importante o
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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grau de confiabilidade do cadastramento das propriedades existentes. Devem
ser pesquisados, o grau de urbanização das áreas de interesse, o tipo provável
de ocupação e as perspectivas de crescimento, para que se possa definir a
carga a ser considerada.

8.8. Projeto sem Alimentação de Novas Localidades

Todo projeto de rede de distribuição rural tem como objetivo principal,


atender a um maior número de consumidores. É imperioso que todas as cargas
potenciais devam ser consideradas por ocasião do dimensionamento elétrico.
Podem-se resumir nas seguintes, as situações possíveis de serem encontradas para
consideração de carga:

a) Cargas individualizadas por propriedades isoladas, aleatoriamente distribuídas


ao longo do caminhamento e dentro da faixa de influência do traçado
caracterizando as propriedades rurais;
b) Núcleos populacionais ou aglomerações de propriedades, juridicamente
organizados ou simplesmente dispostos, identificando comunidades rurais ou
povoações para cálculo da demanda em Loteamentos de chácara, considerar
2,0 kVA para lotes até 2.500 m² e 4,0 kVA para lotes acima de 2.500 m².
c) Cargas Especiais - As cargas a considerar nestes casos devem ser
fundamentadas no levantamento cadastral realizado de modo a avaliar a real
necessidade de carga a ser instalada.

O dimensionamento da potência do transformador deve ser feito


considerando-se a demanda da carga total somada com a demanda das cargas
especiais. Na determinação do transformador para atender dois ou mais
consumidores, deve ser adotado, como critério básico, o ponto de entrega de
energia dos consumidores que deve estar localizado a uma distância máxima de 160
metros da Estação Transformadora, obedecendo à queda de tensão admissível.

Para as cargas especiais, além dos dados básicos acima, deve ser anotada a
existência de aparelhos que possam ocasionar oscilações de tensão na rede ou
outro tipo de influência considerada anormal.

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A classificação do consumidor como “carga” está vinculada às condições gerais de
fornecimento, em vigor na Empresa.

8.9. Estimativa de Demanda

Dependendo das condições da área considerada, recomenda-se que seja


efetuada previsão da demanda para 10 anos.

A estimativa da taxa anual de crescimento de carga deve ser baseada no


índice de crescimento do consumo característico da região. O fator de
multiplicação para determinação de demanda no final do período, em função da
taxa de crescimento, consta na Tabela 37.

9. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

O levantamento topográfico deve ser dividido em três etapas distintas:

a) Implantação do traçado;
b) Levantamento planialtimétrico georreferenciado no Sistema de
Coordenadas UTM;
c) Elaboração dos Projetos.

9.1. Implantação do Traçado (Planta do Traçado)

A escolha do traçado é a fase mais importante da execução do projeto, pois


dele depende a melhor solução, mecânica, econômica, ambiental e operacional da
rede de distribuição rural.

A implantação do traçado deve ser baseada na rede elétrica existente no


local (ponto de tomada de corrente), nas rodovias ou estradas vicinais, elaborado
por ocasião do levantamento planialtimétrico georreferenciado do local.

Devem ser pesquisados, estudados e analisados todos os fatores que


influenciam no projeto, dentre os quais, entre outros, citam-se:

a) Não existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, devem-
se optar o mais possível pela linha reta;
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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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b) Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes, o traçado deve ser, em
princípio, o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas
rodovias;
c) No caso de as rodovias escolhidas como diretrizes terem as faixas bem
definidas, o traçado deve, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das
respectivas faixas e distante, no máximo, 1,5m da cerca limítrofe. Neste caso,
devem ser obedecidas as normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis
pela rodovia (DNIT, Órgãos Estaduais e Prefeituras Municipais).
d) No caso de as estradas escolhidas como diretrizes terem faixas não definidas ou
faixas muito estreitas, o traçado deve ter um afastamento mínimo da margem
das mesmas, sem o prejuízo de uma possível ampliação da pista.
e) O traçado pode afastar-se da diretriz escolhida, sempre que necessário. No
caso de a diretriz ser uma rodovia, o traçado pode afastar-se ou mesmo cruzá-
la a fim de cortar as curvas ou desviar obstáculos;
f) No caso de a diretriz ser uma rodovia, é conveniente que o afastamento da
rede de distribuição rural não seja superior a 50 m, para não dificultar o acesso
à rede;
g) O traçado, sempre que possível, deve contornar os seguintes tipos de
obstáculos naturais ou artificiais:
 Canaviais, bambuzais e árvores nativas (ex. araucárias);
 Mato denso;
 Áreas reflorestadas ou áreas reservadas para
reflorestamento;
 Cafezais;
 Pomares;
 Lagoas, lagos, represas, açudes;
 Locais impróprios para fundação;
 Erosões;
 Terrenos muito acidentados;
 Terrenos com inclinações transversais superiores a 50%;
 Picos elevados;
 Locais onde normalmente são detonados explosivos;

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 Loteamento e terrenos muito valorizados;
 Benfeitorias em geral;
 Aeródromos;
 Outros não mencionados, mas que, a critério do topógrafo
e/ou projetista, mereçam ser contornados.
h) O traçado deve considerar como de preservação permanente, as áreas e / ou
vegetação situadas nos seguintes locais:
 Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água;
 Ao redor das lagoas, lagos e reservatórios d'água naturais ou
artificiais;
 Nas nascentes permanentes ou temporárias incluindo os
olhos d'água seja qual for sua situação topográfica;
 No topo de morros, montes, montanhas e serras;
 Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas;
 Nas encostas ou partes destas;
 Nas cavidades naturais subterrâneas.
i) Quando a passagem por estas áreas for inevitável, deve ser objeto de consulta
a Órgão Estadual Competente e qualquer prosseguimento aos serviços sem a
prévia consulta, deve correr por conta e risco da Empreiteira e do proprietário.
j) Caso o traçado tenha que necessariamente atravessar loteamento ou terrenos
muito valorizados, deve-se aproveitar o mais possível os arruamentos,
procurando desta forma, minimizar as desapropriações;
k) O traçado não pode passar sobre qualquer tipo de edificação;
l) Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos deve ser
observado o plano básico de zonas de proteção regulamentado pelos órgãos
competentes e normas específicas, dentre eles, o Código Brasileiro do Ar.
m) O número de ângulo do traçado e seus valores devem ser reduzidos ao mínimo
indispensável para a boa execução do traçado, para não implicar em estruturas
especiais que oneram o custo do projeto;
n) Os ângulos devem ficar sempre que possível afastado das margens das estradas
de uma distância mínima igual a 1,5 vezes a altura da estrutura, devendo ser
previstos em pontos de maior elevação do terreno;

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o) Deve-se também cuidar para que as travessias sobre a rodovia se restrinjam ao
mínimo possível, principalmente as travessias que implicam em estruturas
especiais.
p) Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado devem ser
locados ângulos os mais próximos possíveis de 90 graus, com relação ao eixo a
ser atravessado.
q) Relação das principais travessias que podem ocorrer com ferrovias, rodovias
(federal, estadual e municipal), redes de distribuição, redes e redes de
telecomunicações, sinalização e controle, Linhas de transmissão, vias
navegáveis, oleodutos, gasodutos e adutoras. Os ângulos mínimos permitidos
entre o traçado e o eixo do elemento a ser atravessado, bem como as
distâncias horizontais e as alturas de segurança mínimas permitidas devem ser
obtidas através de consulta às Normas dos órgãos competentes.
r) No caso de travessias de redes e redes em geral, o traçado deve ser lançado de
modo a permitir que a rede de tensão mais alta fique sempre em nível superior
ao de tensão mais baixa e que possam ser satisfeitas as distâncias mínimas de
segurança;

NOTAS:

1. No caso de travessias de rios, canais, córregos, ravinas, etc., deve-se de


preferência, lançar o traçado em barrancas ou em locais pouco afetados por
inundações, para não onerar o custo do projeto;
2. O traçado deve ser tal que, permita a existência de uma faixa livre, a partir do
eixo, com 10m para cada lado, perfazendo 20 m de largura. Eventualmente,
desde que exista alguma razão especial, a largura da faixa pode ser alterada a
critério da fiscalização;
3. No caso de ocupação de faixas de rodovias, o traçado deve atender
rigorosamente as normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas.
4. No caso de ocupação da faixa de Linhas de transmissão da própria
concessionária, em especial nas proximidades de subestações congestionadas, os
setores responsáveis devem ser consultados previamente;
5. No caso de paralelismo com outras redes de distribuição, bem como com Linhas
de transmissão os setores responsáveis devem ser consultados.
_________________________________________________________________________________
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6. No caso de travessias sobre gasodutos, deve ser consultada a ABNT NBR 12.712 -
Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível;
7. Em obras contratadas pela Energisa, deve ser instalado marcos de concreto no
vértice e a cada 02 (dois) km em alinhamentos longos. O marco de concreto
deve ter a forma de um tronco de pirâmide de seção reta quadrada, com 50 cm
de altura e bases superior e inferior com 10 e 20 cm de lado, respectivamente. O
marco de vértice deve ser denominado de MA para alinhamento e MV para os
vértices e numerados separadamente, em ordem crescente, a partir do MA = 0 e
MV = 1;
8. Em terrenos agrícolas mecanizáveis, o marco deve ser protegido com mourões de
modo a evitar que sejam danificados ou danifiquem máquinas agrícolas.

9.2. Levantamento Planialtimétrico

O levantamento do eixo da rede de distribuição rural deve ser feito


tomando-se como base os pontos de referência instalados ou definidos durante a
implantação do traçado.

O levantamento da faixa e o nivelamento do perfil correspondente ao


traçado devem ser executados concomitantemente com o lançamento deste último
no terreno.

A faixa a ser levantada deve ter 20 metros de largura, salvo instrução em


contrário, sendo 10 metros para cada lado do traçado.

9.2.1. Caderneta de Campo

Deverá ser usado o tipo previamente aprovado pela Energisa (Anexo 10),
contendo os seguintes elementos:

a) Croquis e cálculos dos comprimentos das tangentes;


b) Todos os ângulos da RDR, medidos ou calculados;
c) O levantamento planimétrico da rede de distribuição rural e
também os detalhes quando necessários;
d) Todos os demais elementos colhidos no terreno para o
estabelecimento do traçado;
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e) O nome do topógrafo, as datas dos trabalhos e o tipo de aparelho
usado.

9.2.2. Levantamento de Dados Técnicos para Travessias

9.2.2.1. Travessias de Estradas e Ferrovias

Devem constar todos os detalhes dos pontos do levantamento


planialtimétrico georreferenciados levantados como estradas e nomes das
localidades mais próximas por ela servidas, posição quilométrica do ponto de
cruzamento a mais exata possível, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes
ou pés de aterro, ângulos de cruzamentos e posições relativas das cercas e postes
das redes telefônicas existentes e localidades adjacentes ao ponto de cruzamento
da rede de distribuição rural. No caso de ferrovia, indicar se a mesma é
eletrificada.

Os ângulos de cruzamentos estabelecidos no item 8.1 somente podem ser


adotados se a distância entre os limites da faixa de domínio da rodovia, medida ao
longo da rede de distribuição rural, não exceder a 100 metros. Caso isto ocorra,
deve ser alterado o traçado de modo a satisfazer esta exigência.

9.2.2.2. Travessias de Redes

Devem constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e


cotas inclusive croqui com as dimensões principais, sua altura e altura dos
condutores e fios mais altos e mais baixos no ponto de cruzamento e nas estruturas
adjacentes, tensão de operação e as localidades mais próximas por ela servidas.
Deve ser indicada a temperatura ambiente no momento do levantamento das
alturas dos condutores.

9.2.2.3. Travessias de Rios

Devem ser levantadas as cotas do nível d’água normal e da enchente


máxima. No caso de rios navegáveis, a cota de enchente máxima deve ser a cota
real, necessitando-se, portanto, da amarração do eixo a um RN verdadeiro.

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Informações sobre a navegabilidade dos rios podem ser adquiridas através
dos Órgãos Federais e Estaduais competentes.

9.2.3. Levantamentos Complementares

Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas


imediações, que possam interessar ao projeto da rede de Distribuição Rural devem
ser executados com precisão de detalhamento compatíveis com cada caso. A seguir
os casos mais comuns com respectivos requisitos mínimos:

a) Acidentes Isolados Importantes

Entram nesta categoria edificações, blocos de pedra, etc. Deve constar:


posição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza;

b) Cursos d'água

Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc. Deve constar: o


sentido da correnteza, sua denominação, nível d'água por ocasião do levantamento,
bem como estimativa provável da área inundável;

c) Terrenos Impróprios para Fundação

Entram nesta categoria, brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco


consistentes, rochas, etc. Deve constar: posição relativa, delimitação e indicação
de sua natureza;

d) Tipo de Vegetação e Cultura

Entram nesta categoria: mato, cerrado, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal,


etc. Deve constar: tipo de divisas e sua posição dentro da faixa;

e) Tipo de Divisas de Propriedades

Entram nesta categoria: muros, cercas e valas divisórias, etc. Deve constar:
tipo de divisas e sua posição dentro da faixa;

f) Nomes de Proprietários

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Entre duas divisas consecutivas qualquer, deve sempre constar o nome do
proprietário do trecho de faixa a ser levantada.

g) Outros Acidentes

Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento


do traçado deve ser levantado. De modo geral, deve constar: posição geográfica e
cotas relativas, alturas, delimitação e indicação de sua natureza, conforme a
importância que possa ter para o desenvolvimento do traçado;

As cercas que cruzam a diretriz da rede de distribuição rural devem ter os


mourões adjacentes ao eixo, pintados de vermelho para facilitar localização futura.

h) Levantamento Especial

Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com


maior fidelidade, deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão,
geralmente na escala 1:1.000, e desenhá-lo no projeto, à parte para um melhor
detalhamento.

i) Caderneta de Campo

As cadernetas de campo devem ser apresentadas conforme modelo do Anexo


10, e conter, entre outros, os seguintes elementos:

 Indicação do Norte Magnético amarrado ao marco zero do


levantamento;
 Todos os ângulos ou deflexões da rede de distribuição rural,
medidos ou calculados;
 O levantamento planialtimétrico do traçado e também o dos
detalhes quando necessário, acompanhado dos respectivos
croquis.
 Todos os elementos medidos no terreno e / ou calculados;
cotas; distâncias progressivas; distâncias horizontais e
verticais; ângulos horizontais e verticais, sendo que a

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numeração de estações e pontos intermediários deve
obedecer ao estipulado no levantamento planialtimétrico.
 Assinatura com carimbo do profissional, devidamente
credenciado no CREA, para trabalhos desta modalidade
técnica.
j) Planta do Traçado (localização)

Na planta devem ser indicados, a direção, o norte magnético, os detalhes de


saída e de chegada e todos os acidentes principais existentes nessa faixa, tais
como: casas (com nome do proprietário), córregos, estradas de ferro e de rodagem,
redes telefônicas, telegráficas e de energia elétrica existentes, cercas, etc.

Quando a rede tronco ou ramais derivarem de rede existente, deve constar


na Planta do Traçado, trecho desta rede, contendo os números das estruturas de
derivação e das adjacentes, bem como sua identificação (origem e destino, e vão
entre as mesmas).

k) Simbologia

A simbologia a ser observada para os trabalhos topográficos e para


representação gráfica em projetos deve ser a constante nos desenhos 01 a 06.

9.2.4. Locação Direta

A locação direta de estruturas e estais correspondentes, poderá ser


executada em ramais onde a topografia do terreno for favorável, ou seja, que
permitam visadas diretas, observadas as limitações impostas em função dos vãos
mecânicos, elétricos e bitola do condutor para a implantação da estrutura.

Deverão ser anotados em caderneta de campo e em planta, os pontos de


derivação e deflexão, bem como os detalhes da faixa da RDR.

NOTA:

1. As distâncias máximas de locação diretas deverá ser a distância mínima para


levantamento planialtimétrico. Deverá ser consultada a Energisa para
informações das distâncias máximas permitidas da locação direta.
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36
2. É expressamente proibida a locação direta nas locações de travessias.

9.3. Desenho da Planta e do Perfil

9.3.1. Escalas

A planta e o perfil devem ser desenhados em CAD no formato A1, A2 ou A3 e


escalas 1:5.000 horizontal e 1:500 vertical, conforme modelos dos Anexos 12 e 13.

9.3.2. Planimetria

Na planimétrica devem constar, no mínimo, as seguintes informações:

a) Indicação de estradas de rodagem, municipais, federais, estaduais,


ferrovias, hidrovias;
b) Todas as linhas de transmissão, distribuição de energia e
comunicações;
c) Indicação de divisas das propriedades com os nomes dos
respectivos proprietários;
d) Todas as culturas, tipos de vegetação e tipo de terreno;
e) Detalhes dos pontos de saída, chegada e deflexão de rede,
inclusive suas coordenadas geográficas em UTM, e no DATUM
SIRGAS 2000 (para Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais,
Energisa Nova Friburgo, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe) e no
SAD 69 para as demais empresas do Grupo Energisa;
f) Núcleos populacionais e edificações;
g) Indicação do rumo ou azimute em todas as tangentes;
h) Indicação das estacas do levantamento topográfico com as
distâncias progressivas acumuladas nas mesmas e as respectivas
cotas;
i) Indicação da existência de aeroportos;
j) Indicação das cercas existentes, com o número de fios de que é
composta. (Exemplo: 4FF = 4 fios de arame farpado e 4FL = 4 fios
de arame liso).

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9.3.3. Perfil

O perfil deve conter:

a) O traço do perfil do terreno;


b) Escala de cotas marcada a esquerda de cada desenho;
c) Altura dos obstáculos localizados no eixo da rede de distribuição
rural.

9.3.4. Desenhos Especiais

Devem ser desenhados sempre que se fizer necessários, por imposição de


circunstâncias especiais, quando o simples desenvolvimento planialtimétrico não
for suficiente para definir com precisão a montagem das estruturas, a disposição
dos condutores, dos estais, etc., geralmente na escala Horizontal (H) 1:100 e
vertical (V) 1:500.

9.3.5. Desenhos de Travessias

Os desenhos de travessias devem ser elaborados dentro das necessidades e


nas escalas recomendadas pelos órgãos responsáveis, conforme item 9.3.

Os desenhos de levantamento de dados técnicos devem ser elaborados


conforme padrão do Anexo 15.

9.3.6. Desenhos Complementares

Os desenhos complementares quando necessário, devem ser apresentados


para melhor entendimento do projeto. Considera-se como complementares,
detalhes de chegada ou saída de subestação, passagem sobre loteamento, zona
urbana, com indicação das ruas, entre outros.

9.3.7. Entrega dos Trabalhos Topográficos

Devem ser entregues os seguintes documentos:

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a) Caderneta de campo com cópias em todas as vias do projeto, em arquivo
digital;
b) Planta definitiva do traçado, inclusive detalhes planialtimétricos da
interconexão às Subestações e/ ou redes de Distribuição Urbana e das
construções ou benfeitorias na faixa, em arquivo digital (CAD);
c) Desenho de Planta e Perfil do levantamento da faixa, inclusive detalhes
planialtimétricos das travessias e acidentes mais importantes, em arquivo
digital (CAD);
d) Desenho de dados técnicos para elaboração de projetos de travessia (Anexo
15);
e) Eventuais levantamentos especiais em separado, na escala 1:100, em arquivo
digital (CAD).

NOTA:

I. Nos serviços topográficos contratados pela Energisa, as entregas parciais


de desenho de planta e perfil devem ser acompanhadas de 02 (duas)
cópias em papel ou meio digital, conforme definido pela concessionária,
formato A1, do desenho de Planta do Traçado, atualizadas com os
lançamentos dos ramais já levantados.
II. Após a conclusão de todas as etapas do levantamento, deve ser enviado
em meio digital, a área responsável, um dossiê completo dos trabalhos
topográficos efetuados.
III. Para aprovação do levantamento topográfico, a Empreiteira deve
encaminhar 02 (duas) cópias em papel, dos desenhos. A Energisa, após
análise, deve devolver uma das cópias, com as ressalvas ou observações,
se necessárias. Feitas as correções, se houver, a Empreiteira deve
encaminhar os originais para aprovação em definitivo.
Para projetos particulares, a critério da Energisa, pode ser verificada no
campo, a veracidade de correlação de dados topográficos da Caderneta
de campo e terreno natural. Caso os valores obtidos extrapolem os erros
máximos admitidos, devem ser cobrados da Empreiteira todos os gastos
concernentes ao deslocamento, homem hora etc., e reexecução do
levantamento pela Empreiteira.
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10. TENSÕES DE FORNECIMENTO

10.1. Escolha da Tensão e Sistema de Fornecimento

A tensão deve ser escolhida como a melhor solução, econômica e operativa,


para cada projeto.

Na elaboração de projetos que envolvem grandes áreas, para definição da


tensão de alimentação, faz-se necessário um estudo minucioso da região
observando-se o planejamento global do sistema de distribuição.

11. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

Definido o traçado da rede, deve ser realizado o dimensionamento elétrico e


analisados os possíveis recursos de regulação de tensão e proteção. O resumo dos
cálculos elétricos pode ser apresentado na folha do Anexo 21.

O dimensionamento deve ser feito observando-se:

 A corrente admissível pelo condutor;


 A queda de tensão máxima permitida;
 O custo global mínimo que inclui a análise dos custos de
instalação e perdas;
 A carga considerada no horizonte do projeto (10 anos).

11.1. Carregamento

Na configuração radial, o carregamento deve ser compatível com o limite


térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação com outras redes de
distribuição rural devem ser consideradas as cargas sujeitas à transferência.

Embora a configuração básica seja radial, em localidades onde se dispõe de


mais de uma rede saindo de uma mesma subestação ou subestações diferentes,
devem ser previstas, na medida do possível, interligações com chaves
seccionadoras a fim de possibilitar a transferência de carga de uma para outra em
caso de emergência ou de manutenção.
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Deste modo, ao projetar a interligação, deve-se observar se existe
capacidade de reserva para absorção de carga na eventualidade de defeito. Além
disso, adotar condutores de bitolas compatíveis, até o ponto de interligação, de tal
forma a atender a demanda total das redes, com queda de tensão aceitável.

11.2. Cálculo de Queda de Tensão

A queda de tensão calculada para 10 anos não deve ultrapassar 15%, no


ponto extremo da rede. Entende-se como queda de tensão máxima na rede de
Distribuição Primária a queda compreendida entre o barramento da Subestação de
Distribuição e o ponto de entrega mais desfavorável. A queda de tensão máxima
deve ser determinada em função do perfil de tensão obtido, através de simulações
de cálculo. Os projetos particulares devem apresentar o cálculo de queda de
tensão a partir do ponto de derivação da rede. Como referência, deve ser usado o
valor máximo de 3% (três por cento). Entretanto, o valor limite da queda de tensão
deve ser fornecido pela Energisa, em função do perfil de tensão e condições do
sistema, o que pode implicar até mesmo em redimensionamento dos condutores.

Torna-se assim, de grande valia, a consulta prévia a Energisa, do valor limite


de queda de tensão a adotar em cada projeto.

Os fatores a considerar na determinação do perfil são:

a) Comprimento da rede de distribuição rural;


b) Condutor;
c) Regime de variação de tensão na barra da Subestação;
d) Queda de tensão na rede Primária e na derivação do consumidor
até o ponto de entrega;
e) Cargas a serem supridas.

O cálculo de queda de tensão e perda de potência usualmente é feito pelo


método da impedância usando-se o formulário para “Cálculo de Queda de Tensão"
(Anexo 21).

Os coeficientes de queda de tensão percentual constam das Tabelas 19 a 25,


em função das distâncias equivalentes da Tabela 27.
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Alternativamente, o cálculo de queda de tensão pode ser feito utilizando-se
o processo simplificado descrito no Anexo 21.

Para os circuitos secundários, deverão ser adotados os critérios previstos na


NDU-006 – Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de redes de Distribuição
Aéreas Urbanas.

No Apêndice A encontra-se o processo de cálculo da Queda de Tensão.

11.3. Desequilíbrio de Carga

O desequilíbrio máximo permissível em qualquer ponto da rede de


distribuição rural será de 15%.

O desequilíbrio deve ser calculado como se segue:

IF  IM
Id % | | *100
IM

I A  I B  IC
IM 
3

Onde:

IM = Corrente média das fases;

IF = Corrente da fase;

Id %= Índice de desequilíbrio por fase.

Nos projetos de reforço e reforma/melhoramento, quando o desequilíbrio


verificado for superior ao valor máximo permissível, deve, sempre que possível, ser
ajustado de forma que seja atendido o limite de desequilíbrio.

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12. CONDUTORES

12.1. Tipo e Seção

Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária são


condutores de alumínio com alma de aço, CAA, nas seguintes seções:

 34mm² (2 AWG);
 53mm² (1/0 AWG);
 107mm² (4/0 AWG);
 170mm² (336,4 MCM).

Cujas características básicas estão indicadas nas Tabelas 16.

A utilização do cabo CAA 336,4 MCM deve ser restrita a alimentadores com
alta densidade de carga e devem ser projetados com tração reduzida.

A saída dos alimentadores deverá ser, no mínimo, com condutores de 107


mm² (4/0 AWG) para redes convencionais.

12.1.1. Neutro Contínuo

O sistema de distribuição deve ser com neutro contínuo, multi e solidamente


aterrado e interligado à malha da subestação para novos circuitos alimentadores.
Na extensão/melhoria de redes de existentes que em sua concepção original não
foi previsto o condutor neutro, será obrigatório o aterramento do neutro, a partir
do ponto da nova construção. Para o caso em que o inicio da extensão esteja a 100
metros da Subestação a interligação à malha da subestação do neutro deverá ser
executada.

A bitola do condutor neutro é determinada em função da bitola dos


condutores da rede primária, conforme especificado na Tabela 36.

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12.2. Dimensionamento

12.2.1. Trações e Flechas

Os cálculos das trações e flechas de montagem dos condutores foram


efetuados pelo processo analítico, através de equação de mudança de estado,
considerando os seguintes fatores:

a) Critério de flecha constante

Flechas constantes, ou seja, para cada comprimento de vão, na condição de


sem vento, qualquer que seja a bitola do cabo, as flechas devem ser sempre iguais
às da bitola escolhida como básica.

b) Cabo básico

Os cabos básicos definidos foram: 2 AWG para cabos de alumínio tipo CAA.
Foram escolhidas as bitolas mínimas como básicas de forma que para as demais
bitolas (diâmetro maiores), na condição de carga máxima de vento, nunca se tenha
coeficiente de segurança menor que o estabelecido para a bitola básica.

c) Tração horizontal máxima do cabo

A tração máxima do cabo verificada à temperatura de 15ºC, com vento


máximo ou à temperatura mínima sem vento será:

 50% da tração de ruptura do condutor para cabos de


alumínio tipo CAA;
d) Coeficientes de dilatação linear dos condutores

Para condutores de alumínio nu tipo CAA:

 18,4 x 10-6/ºC
e) Módulo de elasticidade dos condutores

Para condutores de alumínio nu tipo CAA:

 6.820 daN/mm²
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f) Características dos condutores

Peso, dimensões e demais características, especificado conforme na Tabela

g) Flechas e trações de montagem

As flechas e trações de montagens dos condutores estão especificadas na


NDU 005.

12.2.2. Vão Regulador

Para a aplicação das tabelas de flechas e trações para vãos contínuos (vãos
nivelados, apoiados em diversos pontos intermediários e ancorados nas
extremidades) deve ser calculado o vão regulador do trecho pela seguinte fórmula:

∑v
v
v

Sendo:

vr - comprimento do vão regulador, em metros;

vi - comprimentos individuais dos vãos que compõe o trecho, em metros.

12.2.3. Cálculo das Curvas do Gabarito

São utilizados normalmente dois tipos de gabaritos para projetos de redes de


distribuição rural, ou seja, um gabarito para vãos contínuos e outro para vãos
ancorados.

a) Gabarito para vãos contínuos

O gabarito para vãos contínuos é constituído das seguintes curvas:

 Curva de arrancamento - Construída a partir das flechas


calculadas para a temperatura mínima.

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 Curva de flecha máxima - A curva de flecha máxima é
construída com as flechas calculadas para a temperatura
máxima de 50ºC.

Linha da estrutura e linha do solo são linhas paralelas indicando,


respectivamente, o pé das estruturas e a distância mínima, do condutor ao solo, na
situação de flecha máxima.

b) Gabarito para vãos ancorados


 A confecção do gabarito para vãos ancorados é mais simples,
pois dispensa a curva de arrancamento e não há necessidade
de conceito de vão básico.
 A curva de flecha máxima é construída a partir das flechas
calculadas para a temperatura máxima de 50ºC.
c) Gabaritos para projetos
 Para confecção de gabaritos para projetos as flechas em
função dos vãos estão especificadas nas Tabelas 31 a 33 e
mostrado na figura do Anexo 22.

12.2.4. Trações de projeto

a) As trações de projeto de cada condutor utilizado nas redes rurais estão


especificadas na Tabela 38.
b) A tração de projeto corresponde ao maior valor de tração que pode estar
submetido ao condutor, durante a vida útil da rede, e foi calculado a partir de
uma das seguintes condições:
 Condição de vento máximo, ocorrendo à temperatura de 15
°C;
 Condição de temperatura mínima sem vento.
c) As temperaturas mínimas consideradas são:
 Leves: 0°C;
 Médias: -5°C;
 Pesadas: –10°C.

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d) São consideradas as seguintes velocidades de vento máximo para os tipos de
redes rurais:
 Leves: 80 km/h à temperatura de 15 °C.
 Médias: 100 km/h à temperatura de 15 °C.
 Pesadas: 130 km/h à temperatura de 15 °C.
e) A pressão do vento atuando sobre superfície dos condutores e estrutura é
determinada pelas seguintes equações:
 Para superfícies planas: P = 0,00754 × V2
 Para superfícies cilíndricas: P = 0,00471 × V2

Sendo:

P - Pressão do vento, em daN/m2;

V - Velocidade do vento, em km/h.

f) Para superfícies cilíndricas, como nos condutores e postes circulares, nas


condições acima, a pressão do vento será:
 Leves: 30,14 daN/m2;
 Médias: 47,10 daN/m2;
 Pesadas: 79,60 daN/m2.
g) Para superfícies planas, como nos postes de concreto duplo T, a pressão
máxima do vento será:
 Leves: 48,25 daN/m2;
 Médias: 75,40 daN/m2;
 Pesadas: 127,42 daN/m2.

NOTA:

I. Para a presente Norma foram consideradas sempre as condições de cálculo para


redes médias (velocidade do vento de 100 km/h a uma temperatura ambiente de
15 °C).

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12.3. Carregamento

O dimensionamento dos condutores de uma rede primária deve ser feito


observando-se os seguintes pontos básicos:

 Máxima queda de tensão admissível, em condições normais e


de emergência.
 Capacidade térmica dos condutores, considerando-se o
carregamento em condições normais (corrente admissível a
30ºC ambiente + 40ºC de elevação) e de emergência
(corrente admissível a 30ºC ambiente + 70ºC de elevação).

De acordo com os critérios de seccionamento e manobra, o carregamento


máximo de tronco de alimentadores interligáveis deverá ser de 60% em relação à
sua capacidade térmica, para localidades com mais de 2 alimentadores, e 50% para
localidades com 2 alimentadores.

12.4. Disposição dos Condutores

Nos circuitos trifásicos os condutores serão dispostos num mesmo plano


horizontal, com afastamento horizontal mínimo entre condutores de um mesmo
circuito, dado por:

D = 0,00762.(V) + 0,368 √ F

Onde:

D = espaçamento horizontal mínimo entre condutores, em metros;

V = tensão nominal do sistema, entre fases, em kV;

F = flecha máxima dos condutores a 50ºC, em metros.

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12.5. Distância Vertical entre Condutores de Circuitos Diferentes

A distância vertical mínima entre condutores de circuitos diferentes deve


estar de acordo com a Tabela 13.

12.6. Distância de Segurança entre dois Circuitos Paralelos em


Estruturas Diferentes

A distância horizontal mínima entre os condutores mais próximos de dois


circuitos paralelos é dada por:

DH = 0,00762.(V) + 0,1778 { √ (F/ 0,0762 – 8)}

Onde:

DH = distância horizontal mínima, em metros;

V = tensão nominal mais elevada dos dois circuitos, em kV;

F = maior flecha entre os condutores dos circuitos, em metros.

O valor DH não deve ser inferior a 1,50 metros;

Em locais onde não houver restrições de espaço para a locação dos postes, a
distância entre os dois circuitos deve ser aumentada de forma a facilitar eventuais
manutenções nas redes.

13. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

13.1. Projeto Executivo

Definido pelo projeto, o melhor traçado da rede de distribuição rural,


realizado o levantamento topográfico, definidos os condutores, os pontos de
derivações, etc., executa-se a fase definitiva do projeto, ou seja, procede-se à
locação e o dimensionamento mecânico das estruturas.

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13.1.1. Postes

O comprimento dos postes nos projetos de rede de distribuição rural é


determinado pelo perfil do terreno e pelo gabarito. O comprimento de postes mais
usual empregado é 11m. Eventualmente, poderão ser empregados postes de maior
altura de modo a atender uma das seguintes condições:

 Travessias sobre rodovias, ferrovias e hidrovias;


 Quando o perfil do terreno exigir poste mais elevado e,
economicamente for mais vantajoso que intercalar outra
estrutura.

Em extensões com rede secundária, deverão ser observados os critérios


previstos na norma NDU 006 - Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de
Redes de Distribuição Aéreas Urbanas.

NOTA:

I. Em caso de necessidade de utilização de poste de concreto de Seção


Circular, quando da aplicação de grandes esforços em ângulos maior que
60º, a concessionária local deve ser consultada antecipadamente.

13.1.2. Comprimento e Resistência Mínima de Poste para Instalação


de Equipamento

Comprimento e resistência mínima de poste para instalação de equipamento


podem ser consultas na Tabela 10.

13.1.3. Tipos de Estruturas

São utilizados os seguintes os tipos de estruturas em redes aéreas rurais, de


acordo com as padronizações constantes da Norma NDU 005:

a) Estruturas Tipo Normal (N):


 N1, N2, N3 e N4
b) Estruturas Tipo Triangular (T):

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 T1, T2, T3 e T4
c) Estruturas Tipo Pilar (P):
 P1A, P1, PT, PTA, P3 e P4
d) Estruturas Tipo Especiais:
 TE, HTE e HTTE

13.1.4. Dimensionamento de estruturas

O dimensionamento mecânico das estruturas é baseado nas trações de


projeto especificadas na Tabela 38, respeitando-se os coeficientes de segurança
admissíveis para os componentes da estrutura da rede rural.

As solicitações as quais as estruturas de suporte da rede são submetidas


devem-se aos esforços de trações dos condutores, à ação do vento e do próprio
peso e eventualmente de equipamentos.

Na determinação desses esforços mecânicos são considerados:

a) Resultante dos esforços

A resultante dos esforços transferidos a 10 cm do topo do poste deve ser no


máximo igual à resistência nominal do poste.

b) Comprimentos dos vãos e variações de temperatura

As variações de temperatura têm ação direta sobre o comprimento do


condutor e consequentemente sobre a tração e flecha, sendo que estes dois
elementos, flecha e tração, atuam de maneira inversamente proporcional.

O comprimento do vão, também, tem influência nos valores da tração e


flechas do condutor.

c) Flechas e trações para vãos contínuos

Para trechos de vãos contínuos deve-se calcular o vão regulador, de acordo


com o item 12.2.2, para utilização das tabelas de flechas e trações.

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Os ábacos ou gráficos para escolha de estruturas determinam para as
situações de tangência e em ângulos, a limitação máxima de cada estrutura de
acordo com o vão, a bitola dos condutores e o ângulo de deflexão da linha.

Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos previstos nos


gráficos, deverá ser especificada estrutura especial, cujo desenho deve fazer parte
do projeto, de preferência constando da própria folha do perfil onde está
projetada.

NOTA:

I. Podem ocorrer situações em que poderão ser utilizados mais de um tipo


de estrutura, recomendando-se neste caso, optar pelo tipo de
construção mais econômica. Se o objetivo for garantir uma maior
confiabilidade da rede, poderá definir o tipo de estrutura que deverá ser
utilizada sem observar este critério.

13.1.5. Acessórios

Os isoladores tipo pino padronizados, pelo Grupo Energisa, são os Tipo Pilar.
Nas amarrações dos condutores padronizados deve-se utilizar o laço pré-formado.

Os isoladores tipo ancoragem padronizados, pelo Grupo Energisa, são os Tipo


de Ancoragem Polimérico e as amarrações dos condutores padronizados são alças
pré-formadas.

A montagem das estruturas convencionais deve empregar o uso de cruzetas.

13.1.6. Condições Básicas de Cálculo

Considerando-se as curvas de vento máximo e temperatura mínima, as redes


de distribuição, na área da Concessionária, serão dimensionadas para valores
regionais das velocidades de ventos e temperaturas conforme descrito abaixo:

_________________________________________________________________________________
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Velocidade Máxima dos Ventos ESE ETO EMG / ENF EPB / EBO EMS EMT ESS
(km/h)
105 105 95 105 130 123 110

Temperatura Regional (°C) ESE ETO EMG / ENF EPB / EBO EMS EMT ESS

Média 25 25 20 25 28 25 23
Máxima 60 60 60 60 50 50 55

C/ Vento Máximo Coincidente 20 20 15 20 20 20 10

Para efeito de cálculo mecânico dos condutores e estruturas, devem ser


obedecidos os seguintes critérios básicos de projeto:

 Pressão de vento nos condutores: 44 daN/m²;


 Pressão de vento nos postes de seção duplo T: 90,75
daN/m²;
a) Carga nos Condutores - Na hipótese de velocidade máxima de
vento (44 daN/m²), o esforço de tração axial nos condutores não
deve exceder 50% da sua carga nominal de ruptura. Na condição de
temperatura mínima não deve exceder a 33% da sua carga nominal
de ruptura. Para os condutores CAA 2, 1/0 e 4/0 AWG, os esforços
mecânicos nos condutores não excedem os limites de 50% da carga
de ruptura, para os vãos básicos usuais.
b) Condição de Maior Duração (EDS) - A condição de maior duração
(EDS) deve ser de 18% da carga de ruptura à temperatura de 22º C.
Para os vãos em que as condições aqui estabelecidas, não forem
satisfeitas, a tração na condição de maior duração (EDS) deve ser
reduzida.
c) Condição de Flecha Máxima - A condição de flecha máxima
deve ser de 50ºC, sem vento, condição final, "creep" de 10 anos.
d) Condições de Flecha Mínima - A condição de flecha mínima
deve ser de 0ºC, sem vento, condição inicial.

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e) Condição de Máxima Solicitação - A condição de carga máxima
deve ser de 10ºC, com vento (44 daN/m²), condição final ou a 0ºC,
sem vento, condição inicial.
f) Distância de Segurança Condutor Solo - A distância mínima do
condutor ao solo deve ser de 6,5 m, na condição de flecha
máxima;
g) Para fins de flecha nos condutores, em termos de
orçamentação, os quantitativos devem prever um aumento de 5%
no comprimento dos vãos.

NOTA:

I. É obrigatório o uso do dinamômetro no lançamento de condutores.

13.2. Ábacos ou Gráficos de Utilização das Estruturas

Os ábacos ou gráficos de utilização devem ser elaborados levando-se em


conta o carregamento máximo dos condutores (considerar 33% da CR
(Carregamento de Tração Máxima), condição final), força de vento atuando nos
condutores e estruturas (desprezar a ação do vento nos acessórios).

Na elaboração dos gráficos ou tabelas de utilização de estruturas, devem ser


observados os seguintes critérios básicos:

a) As estruturas de fim de rede e as de ângulo devem ser


dimensionadas com vistas a suportar a carga máxima atuando nos
condutores (33% da CR).
b) Os postes devem ser utilizados até o limite de 100% de sua carga
nominal para cargas transitórias (carga de vento) e 95% para cargas
permanentes (deflexão e fim de rede).
c) A carga de vento atuando em postes estaiados pode ser desprezada
para efeito de dimensionamento do poste.
d) Os estais devem ser dimensionados para suportar toda a carga
atuando no poste.

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54
e) A carga máxima aplicada aos postes de concreto estaiados deve ser
determinada de acordo com a Norma NBR-8451, de modo a se
evitar que o poste rompa no ponto de fixação do estai.
f) Deve ser utilizado o fator de segurança igual a 02 (dois), para os
condutores de estai e para os pinos de isoladores. Refere-se, neste
caso, à resistência mecânica do pino a esforços de flexão.
g) O vão máximo admissível entre as estruturas (Tabela 22), deve ser
determinado pela Norma ABNT NBR 5.422, sendo dado pela
seguinte expressão:

V 7,644 ∗ T P ∗ D 0,076 ∗ kv

Onde:

T = Tração na EDS;

P = Peso do condutor;

D = Distância elétrica projetada no suporte transversal ao sentido do condutor;

kV = Valor eficaz da tensão nominal entre fases.

h) Para as redes monofásicas os critérios devem ser idênticos às redes


trifásicas.
i) Os ábacos/gráficos de utilização do Anexo 23 fornecem as
limitações do vão médio devidos ao carregamento nos postes e
pinos de isoladores, levando em consideração as condições acima
exigidas. Os referidos gráficos se aplicam aos condutores CAA, 336
MCM, 4 AWG, 4/0 AWG, 1/0 AWG e 2 AWG, para redes trifásicas.

13.3. Gabaritos

Baseado nos dados dos itens 13.2.c e 13.2.d os gabaritos devem ser
construídos na mesma escala dos desenhos de planta e perfil.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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Para os condutores CAA recomendam-se gabaritos com vãos básicos de 125 a
600 m.

Para condições de tensionamento diferentes daquelas utilizadas para cálculo


dos gabaritos usuais, devem ser elaboradas novas tabelas de flechas, para
confecção dos gabaritos especiais (casos de trações reduzidas).

No Anexo 22, encontra-se a composição de gabaritos para vãos contínuos e


ancorados e exemplo de aplicação mostrando a utilização das redes de condutor,
rede de solo e rede das estruturas.

13.4. Locação das Estruturas em Planta e Perfil

13.4.1. Critérios para Locação

Na fase de locação das estruturas em planta e perfil, devem ser adotados os


seguintes critérios:

a) Não deve ser aprovado projeto de rede de distribuição rural com


postes menores a 10 m de comprimento nominal;
b) Os postes de concreto de seção Duplo T devem ser instalados de
modo que a seção de maior esforço fique perpendicular à direção
da rede;
c) A utilização das estruturas tipo N3/T3, N4/T4, e TE é limitada para
condutores CAA até 1/0 AWG com tração total, tendo-se em vista a
resistência mecânica das cruzetas. Para as redes construídas com
condutores 4/0 AWG a 336,4 MCM, as estruturas de
encabeçamento deverão ser apenas do tipo HTE, sendo a
resistência nominal mínima do poste igual a 300 daN. Para
estruturas de fim de rede o poste mínimo deverá ser de 600 daN.
d) É possível, utilizando trações reduzidas (60%) o uso de cabos com
bitolas maiores que 1/0 AWG nas estruturas tipo N3/T3, N4/T4, e
TE, conforme projeto, sendo a resistência nominal mínima do
poste igual a 300 daN. Para estruturas de fim de rede o poste
mínimo deverá ser de 600 daN.

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e) O poste de Seção Duplo T deve ser instalado com o lado de menor
resistência (parte cavada) voltado para a direção da rede, quando
não houver ângulo de deflexão. Quando houver ângulo de deflexão
menor que 60 graus, o poste deve ser instalado com o lado de
maior resistência voltado para a direção da bissetriz do ângulo
formado pelos condutores. Para ângulos entre 60 e 90 graus o
poste Duplo T deve ficar com o lado de maior resistência voltado
para o sentido do maior vão (ou maior esforço).
f) Nos trechos em que a rede de distribuição rural atravessar zonas
urbanas, deve ser utilizada tração reduzida nos condutores, com a
consequente redução de vãos entre as estruturas;
g) Nas estruturas de fim de rede com poste Seção Duplo T, sem estais
longitudinais, o lado de maior resistência do poste deve ser voltado
para a direção da rede.
h) Nas estruturas de fim de rede trifásica com poste Seção Duplo T,
com estais longitudinais, o lado de maior resistência do poste deve
ser voltado para a direção da rede.
i) Nas estruturas de fim de rede monofásica com poste Seção Duplo
T, com estai longitudinal, o lado de menor resistência do poste
deve ser voltado para a direção da rede.
j) Nos projetos de derivação em rede nova, o poste deve ser
dimensionado como fim de rede e a tração no condutor do ramal
deve ser normal;
k) As derivações devem ser feitas com ângulos de partida entre 60 e
120 graus;
l) Em cruzamentos aéreos nos quais se utilize o flying tap, o circuito
superior deve ser a fonte de energia.

NOTA:

I. Os cruzamentos com conexão aérea (flying-tap) devem ser evitados sempre


que possível devido à dificuldade de manutenção.

_________________________________________________________________________________
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13.4.2. Estaiamento e Engastamento

O estaiamento deve ser projetado quando os esforços atuantes nos postes


forem superiores às resistências nominais dos mesmos ou ainda, quando a
resistência do solo não suportar esses esforços.

Para efeito de aplicação desta Norma foi adotada a seguinte classificação


para os diferentes tipos de solos que eventualmente podem ser encontrados:

 Solos de consistência normal como terra firme, terra


compactada, terrenos com algumas pedras e semelhantes;
 Solos de consistência baixa como os de terrenos da faixa
litorânea, arenosos, aterros e semelhantes;
 Solos de consistência baixíssima como os de mangues,
pântanos, várzeas, brejos e semelhantes.
a) No dimensionamento da resistência de engastamento foi
considerado poste implantado em terreno de consistência normal
ou de consistência baixa.
b) Nos terrenos de consistência baixíssima onde for impraticável o
estaiamento de âncora, pode ser usado estai de pântano (sapata
de pântano ou sapata de concreto ou tubulão). Recomenda-se,
nestes casos, reduzir o tamanho do vão e, se necessário, a tração
do condutor.
c) Os estais laterais foram calculados considerando os esforços devido
ao vento atuando sobre os condutores e poste, calculado para o
vento máximo ocorrendo a 10°C.
d) Os estais longitudinais foram calculados para suportarem os
esforços longitudinais devido à tração máxima dos condutores.
e) Normalmente deve ser projetado estai de âncora, entretanto,
quando houver necessidade de se manter altura em relação ao
solo, como no caso de ângulos próximos a estradas, eventualmente
pode ser utilizado estai com contra poste.
f) Estais laterais devem ser previstos, quando necessários, nos
seguintes casos:
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 Nas estruturas em ângulos e de ancoragem;
 Nas estruturas de travessias de obstáculos que exijam
medidas especiais de segurança;
 Nas estruturas de derivações e no máximo a cada quilômetro
de trecho em tangente prevenindo a ação do vento lateral.

NOTA:

I. Nos casos de campo aberto recomenda-se estais laterais em lances


menores, observando-se ainda, o diâmetro do condutor e a velocidade
do vento na região. Nos terrenos onde é impraticável o estaiamento de
âncora poderá ser usado engastamento especial, conforme previsto na
NDU 005. Neste caso reduzir o tamanho dos vãos e a tração nos
condutores.
Os estais longitudinais deverão ser calculados considerando-se
inicialmente o encabeçamento dos condutores apenas de um lado da
estrutura, procurando assim, garantir a sua estabilidade mesmo na
hipótese de rompimento destes condutores.
II. Vãos contínuos sucessivos devem ser encabeçados em estruturas de
ancoragem a cada 1.500 metros no máximo, para circuitos monofásicos e
trifásicos com condutores CAA 2 AWG, a cada 1.000 metros para os
circuitos trifásicos de condutores CAA 1/0 AWG, a cada 800 metros para
os circuitos trifásicos de condutores 4/0 AWG e a cada 500 metros para
circuitos de condutores 336,4 MCM. O número de estais será conforme
apresentado nos gráficos de utilização de estruturas ou ábacos,
constantes nesta norma.
III. Todo poste de derivação de ramal de rede existente ou em projeto, deve
ser estaiado. As estruturas de pequenos ângulos (tipo N1, N2, T1, T2, P1
e suas variantes), devem ser instaladas com um estai posicionado na
bissetriz do ângulo externo;
IV. A estrutura que antecede o posto de transformação em até 80 metros
deve ser do tipo ancoragem dupla e a estrutura do posto de
transformação deve ser do tipo N3, neste caso a tração deve ser
reduzida;
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V. O poste da estrutura do posto de transformação deve ser instalado com
base concretada total, se necessário, conforme terreno.
VI. Na derivação de ramais existentes, a tração do condutor no primeiro vão
deverão ser reduzida a um valor compatível com a carga nominal do
poste de derivação, na pior condição de carregamento do condutor
(temperatura mínima de 0ºC sem vento, ou a 10ºC com vento máximo);
caso não seja possível a redução da tração, devido a limitações de
distância de segurança condutor-solo, o poste de derivação deve ser
substituído por outro dimensionado para suportar o carregamento normal
do condutor; em ambos os casos, o poste da estrutura de derivação deve
ser estaiado;
VII. A tabela abaixo apresenta as características mecânicas dos cabos de aço
galvanizados utilizados nos estais.

Diâmetro Carga (daN)


Tipo Formação (N°. Fios) Peso (Kg/m)
Pol. mm Ruptura Utilização

MR 3/8 9,53 7 3.160 2.107 0,407

13.4.3. Conteúdo do desenho

No desenho da planta e perfil devem constar no mínimo as seguintes


informações:

a) Distâncias Progressivas das estruturas locadas segundo a solução


mais econômica;
b) Curva descrita pelo condutor mais baixo com a distância mínima
condutor-solo de 6,5 m;
c) Número de poste, tipo de estrutura, poste e vão médio, indicados
em perfil e na planimetria;
d) Indicação do seccionamento e aterramento das cercas existentes
ao longo da faixa;
e) Indicação da estrutura onde devem ser instalados chave e para-
raios com suas características básicas;
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f) Indicação esquemática, em planta, da quantidade e posição dos
estais;
g) Vão equivalentes (calculado) e vão básicos (adotado) de todos os
tramos da rede;
h) Trações especiais (tração reduzida) quando for o caso;
i) Indicação clara e precisa (coordenadas “UTM”) de qual estrutura
da rede está derivando o ramal (podem ser projetados vários
ramais em uma mesma folha de planta e perfil);

13.5. Projeto de Derivação de Ramal

13.5.1. Derivação de rede Nova

Usando os valores da tabela 38, seguir em princípio, a orientação geral


abaixo, cujas estruturas, para exemplificar, estão dimensionadas para o condutor
CAA 2 AWG:

Derivação Trifásica

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2Placas

Observação:

O primeiro vão para o caso 2, deve ser limitado a no máximo 80 m e com


tração reduzida. Para o último vão do caso 2, pode-se exceder a 80 m, desde que
devidamente justificado e acompanhado de memória de cálculo.

13.5.2. Derivação de rede Existente

No sentido de evitar o máximo a substituição do poste de derivação


existente no tronco, a tração do condutor do primeiro vão deverá ser reduzida e o
seu comprimento limitado a 80 m no máximo.

Esta recomendação é válida também para o último vão. Exemplificando para


o condutor CAA 2 AWG:

Derivação Trifásica
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62
2Placas

2Placas

Observação:

Os desenhos mostrados são ilustrativos, alternativas são válidas desde que


mecanicamente bem dimensionadas.

14. TRANSFORMADORES

Serão utilizados transformadores trifásicos conforme padronização da ETU


109 - Transformadores para Linhas Aéreas de Distribuição de Média Tensão.

14.1. Potências Padronizadas

As potências nominais, padronizadas para transformadores de distribuição


para postes a serem utilizados em redes aéreas rural são as seguintes:

a) Transformadores Monofásicos: 10, 15 e 25 kVA;


b) Transformadores trifásicos: 30, 45 e 75 kVA.

NOTA:

I. Os transformadores trifásicos de 112,5, 150, 225 e 300 kVA devem ser


utilizados em áreas tipicamente comerciais/industriais e de
responsabilidade do consumidor.

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14.2. Dimensionamento

Os transformadores deverão ser dimensionados de tal forma a minimizar os


custos anuais de investimento inicial, substituição e perdas, dentro de um
horizonte considerado adequado.

a) Carregamento

Em circuitos novos de BT, planejados ou projetados para permitir a ligação


de novas cargas, reequilibrar circuitos, regularizar níveis de tensão e
carregamento, etc., o carregamento máximo inicial admitido para os
transformadores MT/BT deve de ser de 90% da capacidade nominal do equipamento
para os transformadores convencionais e entre 70 e 80% da capacidade nominal
para os transformadores auto-protegidos. O carregamento máximo deve ser
verificado no horário de ponta de carga do transformador. Os valores da queda de
tensão interna dos transformadores de distribuição estão na tabela 05.

Em circuitos existentes, o carregamento máximo admitido para os


transformadores MT/BT para a liberação de carga deve ser 120% da capacidade
nominal para os transformadores convencionais e 90% da capacidade nominal para
os transformadores auto protegidos. O carregamento máximo deve ser verificado
no horário de ponta de carga do transformador.

14.3. Localização

a) O vão que antecede a estrutura do transformador não poderá ser


superior a 80 m.
b) Localizado em locais de fácil acesso, visando facilitar a operação e
substituição.
c) É imprescindível que os transformadores instalados, em áreas
rurais, fiquem a uma distância mínima de 30 m das edificações que
abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que as citadas,
aumentam os riscos a exposição a tensões perigosas de toque ou de
passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curtos-
circuitos.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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d) Em poste de concreto Seção Duplo T, os transformadores devem
ser instalados no lado de maior resistência do poste, observando-se
também os padrões definidos nesta norma.

15. CONTROLE DE TENSÃO

15.1. Escolha do Plano de Controle de Tensão

Juntamente com o dimensionamento do condutor descrito no item 12, para


projetos feitos pela concessionária, devem ser analisada técnica e economicamente
as seguintes alternativas, dentro do horizonte de projeto:

 Troca de tap nos transformadores;


 Troca de condutores instalados no ano inicial;
 Instalação de bancos de capacitores;
 Instalação de reguladores de tensão;
 Remanejamento de carga;
 Troca de classe de tensão (desde que analisados todos os
custos envolvidos com os consumidores);
 Sob o aspecto técnico o plano deve atender:
o Queda de tensão máxima permitida;
o Máximo carregamento permitido.

Do ponto de vista econômico, deve ainda considerar:

a) Custos de investimento para construção da rede, caracterizando-se


pela bitola do condutor, instalação de equipamentos de regulação
de tensão e/ ou compensação de reativos (não necessariamente
realizados no ano inicial);
b) Custos das perdas de energia associados a cada alternativa.

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16. PROTEÇÃO

A escolha dos equipamentos de proteção deve ser de tal forma a isolar


defeitos e manter uma continuidade de serviço adequada ao sistema.

16.1. Proteção contra Sobretensão

A proteção contra sobretensão da rede deve ser feita mediante o emprego


de para-raios instalados em pontos adequados e de características compatíveis.

16.1.1. Critérios para Seleção de Para-raios

Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo óxido de zinco, classe 1,


com base isolante e desligador automático com tensão nominal:

 10 kV para sistemas de 11,4 kV;


 12 kV para sistemas de 13,8 kV;
 18 kV para sistemas de 22,0 kV;
 30 kV para sistemas de 34,5 kV.

A corrente nominal de descarga dos para-raios deve ser de 10 kA.

16.1.2. Localização dos Para-raios

Os para-raios devem ser instalados nos seguintes pontos:

a) Na transição de rede de distribuição rural para rede de distribuição


urbana ou vice-versa, instalados sempre do lado da rede rural.
b) Na transição de rede aérea convencional para rede aérea protegida
ou vice-versa;
c) Na transição de rede aérea convencional para rede subterrânea ou
vice-versa;
d) Transformadores de distribuição.
e) Em todas as três fases de um fim de rede trifásica, mesmo quando
prossegue apenas uma das fases;

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f) Devem ser instalados para-raios, em média, a cada 5 (cinco) km de
rede, e em estruturas sem equipamentos;

Obs. A distancia entre para-raios pode ser drasticamente reduzida, caso alguma
região especifica tenha históricos e estudos de alta taxa de descargas atmosféricas.

g) Em estruturas em final de circuito primário (tanto monofásico


como trifásico) sem equipamentos;
h) Em chaves normalmente abertas, neste caso, instalar nos dois
circuitos.

16.2. Proteção contra Sobrecorrente

16.2.1. Critérios de Escolha dos Equipamentos de Proteção

As diretrizes detalhadas de proteção, incluindo critérios de instalação,


dimensionamento, ajustes e coordenação de equipamentos de proteção, constam
na Norma de Proteção da Distribuição - NDU 017. As principais diretrizes estão
resumidas a seguir:

a) Nos troncos de alimentadores:

Em troncos interligáveis normalmente não devem ser previstos dispositivos


de proteção. Quando necessário devem ser usados:

 Seccionalizador ou religador: ao longo do alimentador, após


cargas cuja continuidade de serviços seja desejada.
b) Nos ramais e sub-ramais:
 Seccionalizador: em redes de distribuição onde se deseja
suprir áreas sujeitas a falhas transitórias, cuja probabilidade
elevada de interrupção tenha sido constatada através de
dados estatísticos.
 Chave fusível: em ramais, os elos fusíveis instalados, em
série, devem obedecer à coordenação, seletividade e
sensibilidade do trecho.

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16.3. Chaves Fusíveis, Chaves Fusíveis Religadora e Elos Fusíveis

A instalação de chaves fusíveis deve ser feita nos seguintes casos:

a) Em todas as derivações;
b) Para ramais primários até 300 metros, pode ser dispensada a
instalação de chave fusível na estrutura dos postos de
transformação, devendo a mesma ser instalada na derivação,
desde que visível do transformador.
c) Para ramais com comprimento acima de 300 metros devem ser
instaladas chaves fusíveis na estrutura de derivação e na estrutura
que antecede os postos de transformação.
d) Na estrutura dos postos de transformação de distribuição de classe
de até 36.4 kV, com fusíveis conforme as Tabelas 03 e 04.
e) No início do perímetro rural quando a rede de distribuição rural
derivar de alimentadores urbanos, neste caso, recomenda-se a
instalação de chave fusível religadora;
f) Em ramais onde não se justifica, economicamente, a instalação de
seccionador ou religador de linha;
g) Os elos fusíveis de consumidores em tensão primária devem ser
dimensionados de acordo com a corrente máxima no ponto, sem
prejuízo da coordenação, como previsto na NDU 002;

NOTA:

I. A escolha dos elos fusíveis da rede deve ser feita de modo a garantir a
coordenação ou seletividade entre os diversos dispositivos instalados nos
trechos de rede, garantindo também segurança e proteção a condutores e
equipamentos.

16.4. Chaves seccionadoras

O seccionamento projetado deve prever a complementação dos recursos


operativos necessários após a conclusão do projeto de proteção. Deve-se proceder
a uma análise criteriosa da localização e dos tipos de chaves a serem utilizados, de

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
68
modo a assegurar maior eficiência na continuidade e segurança no fornecimento de
energia.

Serão utilizadas as chaves seccionadoras unipolares, no mínimo 400 A, para


15 kV, 25 kV e 34,5 kV com gancho para abertura em carga tipo “Loadburster” e
chaves de transferência automáticas comandadas à distância.

Em redes com condutores de bitolas 170 mm² (336,4 MCM) devem ser
instaladas, obrigatoriamente, chaves seccionadoras unipolares de 630 A.

16.4.1. Critérios de Instalação de Chaves

As diretrizes detalhadas de proteção, incluindo critérios de instalação,


dimensionamento, ajustes e coordenação de equipamentos de proteção, constam
na Norma de Proteção da Distribuição - NDU 017. As principais diretrizes estão
resumidas a seguir:

a) Nos troncos de alimentadores:

Em troncos interligáveis normalmente não devem ser previstos dispositivos


de proteção. Quando necessário devem ser usados:

 Para as empresas Energisa Mato Grosso, Energisa Mato


Grosso do Sul e Energisa Tocantins devem ser instaladas
chaves-faca unipolares para operação sob carga, em média,
a cada 5 (cinco) km, em pontos de fácil acessibilidade para
maior facilidade de operação, não sendo permitida a
instalação em estrutura HTE em ângulo;
 Para as empresas Energisa Borborema, Energisa Minas
Gerais, Energisa Nova Friburgo, Energisa Paraíba, Energisa
Sergipe e Energisa Sul-Sudeste devem ser instaladas chaves-
faca unipolares para operação sob carga, em média, a cada
3 (três) km, em média, em pontos de fácil acessibilidade
para maior facilidade de operação, não sendo permitida a
instalação em estrutura HTE em ângulo;

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69
 Em pontos onde não for possível a utilização de dispositivos
de proteção por problemas de nível de curto-circuito ou
aspectos relativos à coordenação;
 Em pontos de entrada de consumidores onde justificar
técnica e economicamente a abertura com carga.
b) Nos ramais e sub-ramais:
 Seccionalizador: em redes de distribuição onde se deseja
suprir áreas sujeitas a falhas transitórias, cuja probabilidade
elevada de interrupção tenha sido constatada através de
dados estatísticos.

17. ATERRAMENTO

Na Energisa deverão ser utilizadas hastes de aterramento de aço cobreado


de 2400 mm x 5/8” com cabo de aço cobreado de 3 x 9 AWG.

A distância mínima, da haste de aterramento mais próxima do poste a este,


deverá ser de 1.000 mm. E a distância entre as hastes deverá ser de 3.000 mm,
conforme previsto na NDU 005.

Depois de cravada, a distância entre o topo da haste e a superfície do solo


deverá ser no mínimo 450 mm. Do ponto de conexão à superfície do solo a distância
deverá ser de no mínimo 600 mm.

No aterramento das redes de distribuição rurais deverão ser considerados os


seguintes critérios:

Deverão ser aterrados e conectados ao condutor neutro, quando houver,


todos os equipamentos elétricos incluindo carcaças e ferragens;

Os condutores de aterramento devem ser contínuos e não devem ter em


série nenhuma parte metálica de equipamentos elétricos ou ferragens;

A interligação dos equipamentos elétricos à malha de terra deverá ser


feita através de um único condutor de aterramento;

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NOTA:

I. Tratando-se de aterramento de equipamentos da rede primária, quando


o sistema de terra for executado por terceiro (particulares,
contratados), as cabeças das hastes deverão ficar a vista para que as
conexões das mesmas com os cabos da malha de aterramento possam ser
examinadas pelo técnico da Energisa. Por motivos de segurança, as
valetas deverão ser fechadas e socadas e os buracos sobre as hastes
deverão ser tampados com tábuas ou chapas a fim de aguardar a
inspeção, para posterior fechamento.

17.1. Estruturas

O aterramento normal deve ser instalado alternadamente, em uma estrutura


sim outra não, quando o vão for menor ou igual a 300m, independentemente de ser
estrutura estaiada. No caso de vãos maiores que 300m, devem-se aterrar todas as
estruturas, tanto na rede monofásica como na rede trifásica.

17.2. Equipamentos

Os valores máximos de resistência de terra previstos para os aterramentos


dos equipamentos, como transformadores e para raios, preferencialmente, não
devem ultrapassar os 20 Ω (ohms).

Os aterramentos dos transformadores de distribuição e da rede de


distribuição de baixa tensão desses transformadores deveram ser feitos na mesma
malha de aterramento.

O aterramento do final da rede de distribuição de baixa tensão deverá seguir


o previsto na NDU 006.

17.3. Cercas e Porteiras

As cercas transversais à RDR deverão ser seccionadas nos limites da largura


da faixa de servidão ou em limites tais que, quando do rompimento de um
condutor, este não toque nas seções de cerca fora dos limites anteriores;

_________________________________________________________________________________
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As cercas paralelas às RDR deverão ser seccionadas e aterradas a cada 250 m
ao logo de todo trecho, enquanto houver paralelismo situado até 30 m do eixo da
RDR.

O aterramento das cercas deverá ser executado conforme previsto na NDU


005.

17.4. Aterramento de Estais

No aterramento dos estais o condutor neutro, este deverá ser conectado aos
estais.

18. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO

Consiste em relacionar os materiais necessários à construção da RDR e


elaboração do orçamento correspondente.

18.1. Relação de Material

18.1.1. Material Aplicado

Os materiais utilizados nas redes de distribuição das concessionárias serão os


relacionados nas NDU 005 e padronizados na NDU 010 e deverão ser de
fornecedores homologados pela Energisa, conforme NDU 011. Na solicitação de
inspeção e vistoria, as notas fiscais e garantias dos fabricantes (caso ocorra defeito
destes materiais) deverão ser apresentadas, sendo vedada a utilização de materiais
ou equipamentos reformados ou reaproveitados.

Na elaboração da lista de materiais devemos observar os seguintes tópicos:

a) Para os condutores isolados e protegidos, o projetista deverá


acrescentar 2,5% do total do comprimento encontrado.
b) Para os condutores nus o projetista, deverá acrescentar o valor de
2,5% no peso do condutor, conforme Tabela 15 (no caso de se estar
utilizando o programa SIAGO Energisa, o mesmo já prevê o citado
acréscimo).

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
72
c) Os materiais necessários para concretagem da base de postes e
recomposição de passeios não devem ser relacionados.

18.1.2. Material Salvado

Devem ser observados os seguintes critérios nos projetos que envolvam


retiradas de materiais da rede existente:

a) Materiais aproveitáveis e devolvidos ao almoxarifado

São os materiais retirados e não aproveitados na mesma obra, mas em bom


estado de conservação a serem devolvidos ao almoxarifado.

O valor unitário destes materiais deve ser depreciado de acordo com a


Resolução em vigor. Tomar como referência a data de fabricação dos materiais de
concreto e que devem ser incluídos neste caso, também, os materiais fora de
padrão, em bom estado de conservação e em condições de reutilização.

b) Materiais não aproveitáveis

São materiais em mau estado de conservação, e que são devolvidos ao


almoxarifado como sucata.

Estas sucatas são separadas em:

 Sucata de CA nu;
 Sucata de CA isolado;
 Sucata de CA protegido;
 Sucata de CAA;
 Sucata de cobre nu;
 Sucata de cobre isolado;
 Sucata de ferro (cinta, parafuso, armação, sela, etc.);
 Sucata de madeira (cruzeta, contra-poste, poste);
 Sucata de polimérico (cruzeta, poste);
 Sucata de porcelana (isoladores, para-raios, chaves, etc.);
 Sucata de concreto (poste, cruzeta, vigas, defensas, etc.).

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
73
Estas sucatas devem ser também relacionadas no formulário resumo de
orçamento, especificando somente a quantidade dos materiais.

Não devem ser considerados os materiais de difícil retirada (haste de terra,


escora de subsolo, etc.) que serão abandonados no local em que estão instalados.

18.2. Mão-de-Obra

O cálculo de mão-de-obra é feito identificando-se os diversos tipos de


serviços previstos na execução da obra.

18.3. Projeto e Orçamento em Estrutura com uso Mútuo

Na elaboração de projetos de reforço, reformas, modificações ou extensões


de rede de distribuição urbana, que impliquem em utilização mútua, devem ser
tomadas as seguintes providências e cuidados:

a) Em projetos de reforço, reformas e/ou modificações da rede, que


resultarem da solicitação de clientes, por interesse próprio e que
impliquem na remoção/substituição de postes com uso mútuo,
devem ser incluídos no orçamento, os custos referentes aos
serviços na rede de utilização mútua. Para isso, devem ser pedidos
os orçamentos a proprietária da mesma.
b) Não devem ser previstas instalações de transformadores, chaves
em geral e aterramento em postes nos quais já existam
equipamentos existentes na rede de uso mútuo.

19. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Consiste no conjunto dos desenhos, listas, cálculos, memórias, formulários,


etc., que compõem o projeto e informações necessárias para atendimento às
exigências da legislação vigente, inclusive com detalhamento para o caso de
travessias (D.N.I.T, D.E.R, Rede Ferroviária, Marinha, etc.) e Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
74
A sequência das etapas acima descritas pode variar dependendo da
característica do projeto.

Os seguintes documentos devem fazer parte de um projeto:

 Desenhos do projeto assinados pelo responsável técnico e


pelo proprietário;
 Demonstrativo do levantamento do(s) circuito(s);
 Folha de cálculo de queda de tensão e corrente;
 Relação de material;
 ART do Projeto;
 Memorial Descritivo;
 Diagrama Unifilar;
 Levantamento de Carga Instalada (KW);
 Calculo de Demanda (kW);
 Autorização de Passagem, quando for o caso;
 Desenhos e informações complementares, quando for o
caso;
 Detalhes de Travessias;
 Desenhos especiais;
 Licença dos Órgãos Competentes para construções de redes
em áreas de proteção ambiental ou que necessitem de
autorização do mesmo.
 Projeto urbanístico aprovado pela prefeitura, contendo as
larguras das vias e passeios, quando se tratar de loteamento
ou condomínios fechados;
 Arquivo digital do projeto elétrico, em extensão DWG,
georreferenciado, consultar a concessionária se necessário;
 Declaração da Prefeitura Municipal se responsabilizando
pelo consumo de iluminação pública, ou do
proprietário/interessado para os casos de condomínios
fechados.

_________________________________________________________________________________
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75
 Demais autorizações e aprovações conforme legislação
municipal e/ou estadual.

19.1. Desenho

19.1.1. Escala

Deve ser usada a escala 1:1000.

19.1.2. Formatos e Tipos de Papel

O desenho original do projeto deve ser feito nos formatos A1, A2 ou A3 (o


que comporte o projeto com o menor número de pranchas) em arquivo digital, e
posteriormente apresentado em papel quando da aprovação do projeto.

Havendo complexidade no projeto de reforma ou modificação, dois desenhos


devem ser feitos, sendo um para a situação de “retirar” e outro para “a instalar”.

Após a aprovação do projeto, na solicitação de comissionamento da obra,


deverá ser apresentada a pasta física, contendo todas as documentações do
projeto, juntamente com as documentações de incorporação (quando houver) da
rede e transformador(es).

19.1.3. Simbologia

Conforme Desenhos 01 a 06.

19.1.4. Detalhes que Devem Constar no Desenho

a) Dados Topográficos

Desenho do arruamento, unidades consumidoras e identificação das ruas.

NOTAS:

I. Para Todos os detalhes topográficos já existentes e cadastrados no


Sistema de Cadastro Georreferenciado da Distribuidora, serão à base do
projeto (Projetos feitos pela concessionaria).
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b) Rede de Distribuição

Devem constar no desenho do projeto todos os detalhes calculados nos itens


09 e 10 (Dimensionamento Elétrico e Dimensionamento Mecânico):

 Especificação das estruturas do primário/secundário;


 Indicação de afastadores;
 Especificação de estaiamento e/ou concretagens;
 Especificação de altura e esforços dos postes;
 Indicação de postes de uso mútuo;
 Número de fases e potência de transformadores;
 Número de fases, bitola/seção e tensão do primário e do
secundário;
 Indicação de fase para ligar transformador monofásico em
circuito trifásico;
 Especificação das fases, quando os circuitos não estiverem
completos, tanto para o primário quanto para o secundário;
 Número de fases e bitolas do secundário e neutro;
 Relé fotoelétrico, discriminando a fase a ser ligada;
 Tipo de lâmpadas;
 Corrente nominal das chaves fusíveis de ramais;
 Especificação do elo fusível do ramal e dos transformadores;
 Corrente nominal de chaves seccionadoras e indicação de
operação (NA e NF);
 Notas que se fizerem necessárias;
 Título e número do projeto, a ser definido pela
Concessionária se apresentados por terceiros;
 Para-raios;
 Aterramentos;
 Nomes de ruas;
 Indicação do número das estruturas;
 Cotas dos vãos entre postes.
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77
19.1.5. Folha De Cálculo de Queda de Tensão e Corrente

Deve ser preparada para todo projeto, no caso de rede secundária, não só
para verificação das condições da rede projetada, como também, para servir de
informação cadastral para efeito de atendimento a novas cargas e controle de
rede.

Os cálculos deverão ser efetuados por transformador e alimentador, os quais


devem estar atualizados para permitir o referido controle.

19.2. Relação de Material e Orçamento

A relação de materiais e o respectivo orçamento devem ser preparados para


todos os projetos, e de acordo com os critérios descritos no item 11, relacionando
os materiais novos e os que devem ser devolvidos.

19.3. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Deverá ser apresentada uma ART específica preparada e registrada pelo


CREA para cada projeto.

NOTA:

I. Caso a ART apresentada na primeira etapa seja apenas do projeto,


somente será aceita a solicitação de inspeção/vistoria e ligação,
mediante apresentação da ART de execução.

19.4. Memorial Descritivo

Deverá ser apresentado contendo as informações conforme modelo Anexo 3.

19.5. Diagrama Unifilar

 Identificação do alimentador com número de fases e bitola


dos condutores;
 Numeração das chaves de desligamento;
 Distâncias dos nós do diagrama;

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 Potência com número de fases dos transformadores;
 Chaves e equipamentos.

19.6. Autorização de Passagem

Quando a rede atravessar terrenos de terceiros será exigida a autorização de


passagem conforme modelo do Anexo 04 e 05, mediante a assinatura de duas
testemunhas.

19.7. Travessias

Devem ser preparados os detalhes relativos a projetos de travessia sempre


que estas ocorrerem sobre ou sob estradas de rodagem federais e estaduais,
estradas de ferro, redes de telecomunicações, de rios e outros.

Os projetos de travessias deverão atender às normas específicas dos


respectivos órgãos, e ter o projeto devidamente aprovado pelos mesmos.

O setor de projetos manterá arquivado o original do desenho de travessia,


devidamente aprovado.

No caso de projetos nas proximidades de aeroportos, devem ser obedecidos


os planos básicos de zonas de proteção de Aeródromos, Heliportos e de sinalização
de redes aéreas com balizas (esferas).

19.8. Desenhos Especiais

Devem ser preparados desenhos especiais, em escalas apropriadas, sempre


que houver necessidade de se detalhar certos aspectos construtivos do projeto,
como por exemplo:

 Saídas de alimentadores em subestações;


 Situações não previstas.

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20. PROJETOS DE RDR ELABORADOS POR TERCEIROS

Essa situação decorre da negociação direta entre empreiteira e


consumidores, sem intervenção da Concessionária.

Para tanto, a empreiteira/responsável técnico deverá ter conhecimento das


normas de projeto e de construção de redes de distribuição e de demais
especificações técnicas pertinentes a essas normas e serem habilitadas por órgãos
competentes.

Os procedimentos a serem seguidos, depois de mantidos os entendimentos


preliminares com os consumidores, deverão ser os descritos a seguir:

a) A empreiteira deverá elaborar o projeto da RDR, para atendimento


aos consumidores, conforme os critérios estabelecidos nesta
norma.
b) Apresentar o projeto ao setor competente da Concessionária, para
análise e aprovação. O projeto deve ser apresentado conforme o
disposto no item 19 dessa norma, em arquivos digitais, através de
carta solicitando a Aprovação de Projeto em arquivo digital,
mostrada no Anexo 01.

O setor competente da Concessionária terá o prazo de 30 (trinta) dias


corridos para analisar e devolver o projeto à empreiteira. Caso o projeto seja
aprovado e haja necessidade de reforma, modificação e/ou instalação de
equipamentos na rede existente, para absorver as novas cargas, sua execução fica
condicionada ao atendimento dos prazos exigidos pela legislação vigente. Caso o
projeto seja reprovado, o setor competente da Concessionária indicará os motivos
da reprovação para providências da empreiteira, que deverá reapresentá-lo, depois
de corrigido, conforme indicado no item “b”.

21. DIRETRIZES DE CONSTRUÇÃO

A construção e montagem das redes de distribuição rural devem ser


executadas de acordo com as normas e procedimentos da Energisa, no que se
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referem à padronização das estruturas, especificações de materiais e alinhamento
de empreiteiras.

Após a construção, a ligação do ramal à rede é de exclusiva atribuição da


Energisa, devendo estar devidamente aprovada pela fiscalização e legalizada.

NOTA:

I. A intervenção nas redes de distribuição das concessionarias deve ser


realizada apenas pelas equipes próprias e/ou empresas terceirizadas
devidamente credenciadas e homologadas pelo Grupo Energisa. Sendo
proibida a intervenção em redes de distribuição das concessionárias por
empresas terceiras sem o prévio conhecimento da Energisa. Consulte a
concessionária local para informações sobre credenciamento de empresas
terceiras.

21.1. Limpeza de Faixa

a) A Empreiteira deve fazer a abertura, desmatamento e limpeza da


faixa de servidão na largura de 20 metros, sendo 10 metros para
cada lado do eixo, observando as determinações do licenciamento
e / ou autorização pelo Órgão Ambiental Estadual.
b) Todas as árvores, arbustos e tocos devem ser cortados a uma
altura máxima de 20 cm do solo. Os cortes dos troncos devem ser
feitos de forma a resultar numa superfície plana, normal ao eixo
longitudinal do tronco.
c) Toda madeira deve ser empilhada no limite da faixa, do lado de
dentro, no mínimo a 30 metros da estrutura mais próxima. As
árvores com diâmetro maior que 08 (oito) centímetros devem ter
os galhos cortados antes de serem empilhados. Se os proprietários
das terras adjacentes à faixa concordarem, a madeira cortada
pode ser colocada fora da faixa.
d) Quando a rede de Distribuição a ser construída tiver o seu traçado
ou trechos paralelos a uma rede de Transmissão existente, os
materiais resultantes da limpeza da faixa devem ser colocados
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apenas num dos lados limite da faixa, oposto à rede de
Transmissão.
e) É proibido o processo de queimada para limpeza da faixa.
f) É proibido o uso de agentes químicos para desmatamento da faixa
de servidão.
g) Não deve ser permitida a raspagem da faixa, exceto para
construção de estradas de serviço, nos locais das estruturas e,
excepcionalmente, onde a fiscalização julgar necessário.
h) Não deve ser permitido, nas áreas de inclinação acima de 25 graus,
o corte da vegetação nativa, em estágio médio e avançado de
regeneração. Áreas de igual inclinação, com vegetação nativa em
estágio inicial de regeneração, estão condicionadas ao previsto na
letra “a” deste item, sendo terminantemente proibida à raspagem
do solo ao longo da faixa, exceto nas áreas das estruturas.
i) A vegetação das margens dos rios e dos cursos d'águas, dentro da
faixa de servidão, não pode ser removida, exceto nos casos citados
nas letras “a” e “b”, deste item.
j) Em áreas de reflorestamento ou mata virgem, o desmatamento
somente pode ser executado com autorização expressa do IBAMA
ou Órgão Estadual Competente.

21.2. Seccionamento de Cercas

Todos os seccionamentos de cercas devem ser feitos de acordo com os


padrões da Energisa, conforme previstos na norma NDU 005.

21.3. Reaterro

O material originário da escavação deve ser reutilizado observando-se a total


ausência da camada orgânica, de detritos, entulhos e de torrões que venham
prejudicar a sua homogeneização e, principalmente, seu teor de umidade.

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21.4. Compactação

A Empreiteira deve, como resultado do seu trabalho, apresentar o terreno


circunvizinho à estrutura, compactado, razoavelmente liso e de tal forma que as
águas pluviais sejam desviadas da estrutura.

21.5. Levantamento e Montagem das Estruturas

a) As estruturas de ângulo devem ser montadas na sua bissetriz. As


estruturas com 02 (dois) ou mais postes devem apresentar os topos
no mesmo nível.
b) Nas estruturas com isolador de pino, o isolador central deve ser
montado, na ordem sucessiva das estruturas, alternadamente, ora
de um lado, ora de outro, em relação ao poste, de modo a ter o
condutor da fase central em ziguezague.
c) Nas estruturas de ancoragem do tipo N4, T4, TE e HTE, se os
jumpers estiverem por cima da cruzeta, utilizasse 01 (um) isolador
de Pino Pilar por fase. Para os casos em que as fases externas da
estrutura estiverem passando por baixo da cruzeta (situações sem
estais laterais), utilizar 01 (um) isolador de Pino Pilar apenas na
fase do meio (obrigatório).

21.6. Lançamento e Instalação de Condutores

No lançamento dos condutores devem ser observadas as seguintes


exigências:

a) Devem-se evitar emendas nos condutores, se necessário, não


executar mais de uma emenda no condutor, por vão;
b) Não executar emendas nos vãos de travessias sobre rodovias,
ferrovias, rios, LDAT;
c) Não executar emendas em vãos ancorados;
d) Não executar emendas nos vãos adjacentes a estruturas de
ancoragem.

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e) As emendas devem ficar, no mínimo, a 10 (dez) metros dos
isoladores.

21.7. Instalação de Equipamentos de Proteção e Manobra

As chaves-faca devem ser instaladas, obrigatoriamente, em estruturas de


ancoragem e de modo que a lâmina de contato na posição aberta fique do lado
oposto à fonte.

A ligação da chave-faca à rede primária deverá ser feita com o mesmo


condutor da rede, nunca utilizando o conjunto GLV.

Fica restrita a instalação de chave faca, nas estruturas monofásicas onde


existam estais laterais.

22. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá


sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou
devido a modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Concessionária.

Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características


exigirem tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à
concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área
de projetos / área de estudos.

23. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

23/02/2017 4.0 Revisão Geral

29/05/2018 5.0 Revisão Geral com mudança de layout

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24. VIGÊNCIA

Esta Norma entra em vigor na data de 03/09/2018 e revoga as versões anteriores


em 31/12/2018.

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25. ANEXO 01 – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO
(MODELO)

Pedido De Aprovação De Projeto

_________________,___ de _____ de 20___

Ao sr.: __________________
Setor: __________________

Assunto: Pedido de Aprovação de Projeto


Prezado Senhor:

Vimos pelo presente solicitar a V. S.ª à aprovação do projeto referente ___


para atender ao(s) consumidor(s) ___.

Ramal Urbano: Trifásico Monofásico


Ramal Rural: Trifásico Monofásico
Projeto n.º
Obra: Concessionária Obra de Terceiros
N.º da ART ___

Localidade: _______________________
Endereço do Empreendimento: _________________

Atenciosamente,

CREA N.º
Responsável Técnico

__________________________________
Proprietário: ___
CPF/CNPJ: ___
RG: ___

Endereço para correspondência


Rua: ___
Bairro: ___
Município: ___
CEP: ___
Telefone: ___
E-mail: ___

_________________________________________________________________________________
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26. ANEXO 02 – FISCALIZAÇÃO E/OU CONCLUSÃO DE
OBRA (MODELO)

Fiscalização E/Ou Conclusão de Obra

______________,____ de _______ de 20___

Ao sr.: ________________
Setor: _________________

Assunto: Fiscalização e/ou Conclusão de Obra

Prezado Senhor:
Vimos pelo presente, solicitar a V. Sa. A fiscalização dos serviços referentes
ao projeto___________

Responsável pela Obra: ______


Solicitante da Obra: ______
Local da Obra: ______
N.º do Projeto: ______

Descrição da Obra:
__________________

N.º ART de Construção: ___________


Atenciosamente,

Responsável Técnico CREA N.º

_________________________________________________________________________________
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27. ANEXO 03 – MEMORIAL DESCRITIVO (MODELO)

MEMORIAL DESCRITIVO
Título do Projeto:
Localidade:
Responsável Técnico:
Data:
1 – FINALIDADE

2 – CIRCUITOS PRIMÁRIOS, em XXX kV


Extensão total da rede, em km:
Extensões parciais da rede por sistema, tipo e bitolas dos condutores.
(indicar as extensões de rede a serem removidas ou deslocadas, quando for o caso).

3 – CIRCUITOS SECUNDÁRIOS, 380/220 V


Extensão total da rede, em km:
Extensões parciais da rede por sistema, tipo e bitolas dos condutores:
(indicar as extensões de rede a serem removidas ou deslocadas, quando for o caso).

4 – TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO, 13,8 kV/ 380/220 V


Quantidade: n.º de Fases: Potência (kVA):
Potência total instalada (kVA):
(indicar os transformadores removidos ou deslocados, quando for o caso).

5 – PROTEÇÕES CONTRA SOBRECORRENTE


Instalação de Chaves Fusíveis, de 15 kV – 100 A, nas saídas dos ramais e na
alimentação de transformadores (jogos):

6 – PROTEÇÕES CONTRA SOBRETENSÃO


Para-raios de 10 kV, ZnO, encapsulados em material polimérico, nos locais
indicados no projeto (jogos):

7- EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Serão instalados religadores, seccionalizadoras, banco de capacitores, etc., nos
locais previstos no projeto.
(descrever as características dos equipamentos)

8 – POSTES
Discriminá-los de acordo com o tipo, altura e esforço indicando a quantidade de
cada.
Quantidade total:

9 – ESTRUTURAS
Discriminá-las, se de MT ou BT, e conforme o tipo, indicando a quantidade de cada.
Quantidade total:

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10 – ILUMINAÇÃO PÚBLICA ou ILUMINAÇÃO das VIAS INTERNAS
Discriminar os tipos das luminárias, potência e tipo das lâmpadas, indicando a
quantidade de cada.

11 – NÚMERO DE CONSUMIDORES
Quantidade de unidades consumidoras prontas para ligação:
Unidades de consumidores potenciais (lotes vagos):

_________________________________________________________________________________
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28. ANEXO 04 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PJ
(MODELO)

Instrumento Particular De Constituição De Servidão


Para Pessoa Jurídica

Por este Instrumento Particular de Constituição de Servidão Gratuita


entre a ENERGISA MINAS GERAIS S.A., neste ato representado por seu
bastante procurador e o Sr. , estado civil: , CPF: , RG: , e
seu cônjuge: , CPF: , RG: , residentes e domiciliados: ,
proprietários do imóvel denominado situado no município de , fica
constituída, no referido imóvel a favor da citada empresa, uma servidão
administrativa numa faixa de terreno com metros de comprimento por
( ) metros de largura, perfazendo uma área de metros
quadrados, confrontando em uma extremidade com terrenos de e na
outra com terrenos de e nas laterais com terrenos remanescentes do
OUTORGANTE, destinada à faixa de Segurança para passagem de Rede de
Distribuição Rural de Energia Elétrica, para atendimento ao sr. (a) .
I. Esta faixa continuará sendo utilizada pelo proprietário, vedada, porém dentro
dela a implantação de construções e/ou benfeitorias, bem como a plantação de
árvores que possam atingir ou comprometer as instalações elétricas, inclusive
cana-de-açúcar.
II. O(s) outorgante(s) e seus sucessores autorizam, desde já, o acesso permanente
à área acima descrita das equipes de manutenção da ENERGISA ou de terceiros
por ela credenciados para construção, supressão de vegetação e limpeza da
faixa de segurança. A ENERGISA, por sua vez, se responsabiliza pela obtenção,
junto aos órgãos ambientais, das autorizações necessárias à supressão de
vegetação, limpeza e manutenção da faixa de segurança, bem como pelo
ressarcimento de eventuais danos causados à propriedade do(s) outorgante(s),
diretamente por seus funcionários ou por terceiros por ela credenciados.
III. Por estarem justas e contratadas, assinam o presente instrumento na presença
das testemunhas abaixo:

Cataguases – MG., de de 20 .

ENERGISA: Matrícula:

Nome do proprietário Nome do cônjuge


Testemunhas:

Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF.: CPF.:
RG.: RG.:
_________________________________________________________________________________
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90
29. ANEXO 05 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PF
(MODELO)

Instrumento Particular De Constituição De Servidão Gratuita Para Pessoa Física

Por este instrumento particular de constituição de servidão gratuito


como outorgante, Sr. (a): , profissão: , estado civil: , CPF: ,
RG: , e seu cônjuge: , profissão: , CPF: , RG: ,
residente(s) e domiciliado(s) , e como outorgada, ENERGISA MINAS
GERAIS S.A., concessionária de serviço público federal de energia elétrica,
com sede na Praça Rui Barbosa, nº 80, Cataguases, Minas Gerais, CNPJ n°
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, doravante chamada ENERGISA MINAS GERAIS S.A.,
neste ato devidamente representada por seus bastantes procuradores, todos
com poderes especiais para, agindo em conjunto ou separadamente,
conforme procuração lavrada no Serviço Notarial do Xº Ofício de Cataguases
– MG., no livro XXXX, fls. XXX e XXX, ficam justo e contratado:

Cláusula Primeira: Que o (s) outorgante (s) é (são) proprietário (s) e legítimo (s)
possuidor (es), sem ônus algum, do imóvel rural denominado , situado na área
rural do município de Comarca . Cadastrado no INCRA sob o n.º .

Cláusula Segunda: Que, foi solicitado pela outorgada para que lhe permitisse
utilizar parte do referido imóvel, constituída em servidão, para efeito de
construção e manutenção da rede de distribuição de energia elétrica do Sistema
ENERGISA, de kV, ou outras interligações do mesmo Sistema, com o que o(s)
outorgante(s) concorda(m) e ora contrata(m).

Cláusula Terceira: Que a servidão ora constituída será exercida sobre o aludido
imóvel em uma faixa de terreno com início na coordenada UTM ( ) e término na
coordenada UTM ( ), conforme traçado do desenho na planta do projeto n.º
, com ( ) metros de comprimento por ( ) metros de largura,
perfazendo uma área de ( ) metros quadrados.

Cláusula Quarta: Que, assim, pelo presente e na melhor forma de direito, fica
estabelecida e constituída, dentro da área acima determinada, em favor da
outorgada, uma servidão administrativa para efeito de poder a outorgada, de hoje
em diante e para sempre, não só construir e passar a rede de distribuição de
energia elétrica mencionada, bem como adentrar na propriedade para fazer as
devidas manutenções, reforma, ampliação e melhoramentos nesta rede.

Cláusula Quinta: Que a presente servidão é feita gratuitamente.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
91
Cláusula Sexta: Que, a servidão ora constituída será permanente e irremovível,
passando ativa e passivamente para os sucessores do(s) contratante(s) nos imóveis
serviente e dominante, obrigando-se o(s) outorgante(s) a utilizar (em) a área acima
de modo adequado, de forma a não turbar de modo algum a servidão ora
constituída, devendo, ainda, abster-se de efetuar plantio de cana e de vegetação
de elevado porte na faixa serviente, bem como edificações de quaisquer espécies.

Cláusula Sétima: O(s) outorgante(s) e seus sucessores autorizam, desde já, o acesso
permanente à área acima descrita das equipes de manutenção da ENERGISA ou de
terceiros por ela credenciados para construção, supressão de vegetação e limpeza
da faixa de segurança.

Cláusula Oitava: A ENERGISA, por sua vez, se responsabiliza pela obtenção, junto
aos órgãos ambientais, das autorizações necessárias à supressão de vegetação,
limpeza e manutenção da faixa de segurança, bem como pelo ressarcimento de
eventuais danos causados à propriedade do(s) outorgante(s), diretamente por seus
empregados ou por terceiros por ela credenciados.

Cláusula Nona: Fica desde já a outorgada imitida na posse da servidão,


transmitindo-lhe, o(s) outorgante (s), toda posse, uso, direito e ação sobre a área
acima descrita. Estando assim, outorgantes (s) e outorgados, justos e contratados,
assinam este instrumento juntamente com as testemunhas abaixo, depois de lido e
verificado estar de acordo com o que combinaram e estipularam.

Cataguases – MG, de de 20 .

Nome do proprietário Nome do cônjuge

ENERGISA: Matrícula:

Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF.: CPF.:
RG.: RG.:

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
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30. ANEXO 06 – AUTORIZAÇÃO PARA TOMADA DE
ENERGIA (MODELO)

Autorização Para Tomada De Energia

Eu (Nós), abaixo assinado, possuidor de uma Rede de Média Tensão classe


kV no Município de no Estado de que atende minha propriedade
denominada .

Autorizo o(s) Sr.(s) ou seus sucessores a efetuar(em) uma Tomada de Energia


para alimentação de uma Rede de Distribuição Rural (RDR) que irá atender sua(s)
propriedade(s) no Município de .

Igualmente, fica ciente que a manutenção da rede que atende sua propriedade
será de inteira responsabilidade do Sr.(s) .

Cataguases – MG., de de 20 .

Nome do proprietário Nome do cônjuge

Testemunhas:

Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF.: CPF.:
RG.: RG.:

Observação:

I. Só pode ser assinado pelo proprietário e quando for por procuração, à


mesma deve ser específica e a
II. exada.

_________________________________________________________________________________
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31. ANEXO 07 - TERMO DE DOAÇÃO (MODELO)

Termo De Doação

Pelo presente instrumento particular de DOAÇÃO, por esta e na melhor


forma de direito natural , nacionalidade , estado civil , RG n.º ,
CPF/CNPJ n.º , residente à , n.º , bairro , no município de , no
Estado de a seguir denominada simplesmente DOADOR(A). Neste ato
representado (a) por seu (s) Proprietário(s) (Diretores) e a Energisa S.A.,
concessionária de serviço público de energia elétrica, inscrita no CNPJ sob o N.º
, com sede no município de , no Estado de , representada por seu
procurador a seguir denominada DONATÁRIA, perante as testemunhas ao final
assinadas, convencionaram entre si o seguinte:

I. O DOADOR(A) é legítimo(a) possuidor(a), livre e desembaraçado de qualquer


ônus, dos bens descritos e caracterizados no projeto completo "como
construído" e documentação relativa ao custo do investimento necessário ao
tombamento físico / contábil, em anexo, que, rubricados pelas partes,
fazem parte integrante deste, sendo que esses bens compõem a rede de
distribuição de energia elétrica do imóvel denominado no Município de
Estado de e que passam a integrar este TERMO DE DOAÇÃO, com
exceção do POSTO DE TRANSFORMAÇÃO.

II. Pelo presente, o DOADOR (A) doa como de fato doado tem, em caráter
irrevogável e irretratável, à DONATÁRIA os bens referidos na Cláusula
anterior, podendo esta, usar, gozar e livremente dispor dos mesmos, como
seus que ficam sendo, na forma que melhor lhe convier, a partir da data da
expressa aceitação desta doação.

III. O DOADOR (A), a partir desta data, autoriza a DONATÁRIA sem qualquer
ônus, a passagem de Redes através de sua propriedade, inclusive ligar novos
consumidores, bem como o livre trânsito de funcionários da Energisa quando
no exercício de suas funções, fazendo valer o presente perante seus
herdeiros ou sucessores.

IV. Os bens mencionados na Cláusula primeira permanecem sob inteira única e


exclusiva responsabilidade do (a) doador (a) inclusive os encargos de
conservação e manutenção assumindo igualmente, quaisquer
responsabilidades por danos ou acidentes que eles venham a causar, até que
aceita a doação pela forma da Cláusula Segunda, quando passarão à
responsabilidade da DONATÁRIA.

V. A DONATÁRIA, independente da efetivação da doação no todo ou em parte,


poderá inspecionar, quando julgar conveniente, todos os equipamentos que
lhe

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
94
VI. pertençam, ficando garantidas ainda as condições de acesso aos locais em
que estejam instalados os referidos aparelhos, em qualquer época do ano.

VII. A aceitação de doação só se efetivará mediante aprovação da DONATÁRIA.

VIII. A aceitação desta DOAÇÃO pela DONATÁRIA será comunicada por carta
dirigida ao doador(a).

IX. Dá-se ao presente, para fins de direito, o valor R$ ( ).

X. Elegem o Foro de - Comarca do município de do Estado de ,


como o competente para dirimir quaisquer dúvidas ou questões oriundas do
presente, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E por acharem justas e contratadas, firmam o presente em 02 (duas) vias,


perante as testemunhas abaixo para todos os fins de direito.

_________________– ____, ____ de ____ de 20____.

Nome do proprietário Nome do cônjuge

Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF.: CPF.:
RG.: RG.:

OBS.:
a) A expressão do contido no item 1 "exceto o posto de transformação" não
deve existir quando a rede for urbana e o transformador for instalado na
rede de propriedade da Energisa.
b) Apenas o proprietário pode assinar o presente termo, quando for por
procuração à mesma deve ser pública e específica e anexada.
c) A assinatura do proprietário deve ter a firma reconhecida.

_________________________________________________________________________________
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32. ANEXO 08 - TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE
(MODELO)

Termo De Manutenção De Rede

Eu (Nós), , tendo construído uma Rede de Média Tensão da classe


kV, de acordo com o projeto aprovado por essa companhia, Energisa , para o
fim de receber energia elétrica destinada às instalações existentes em minha
(nossa) propriedade, denominada situada no Município de , no Estado de
, solicito(amos), a necessária ligação para o fornecimento de energia elétrica,
pela presente declarando:

I. Que comprometo (emos) a responsabilizar-me (nos) pela conservação da


Rede de Média Tensão de minha (nossa) propriedade, bem como pelos
acidentes e danos que a mesma der causa;
II. Que comprometo (emos) a manter desmatada uma faixa de 20 metros de
largura ao longo da Rede, bem como não executar qualquer construção sob a
mesma, não fazendo ou permitindo igualmente que nenhuma cultura venha
a perturbar as finalidades relacionadas com a função da mesma e sua
manutenção;
III. Que comprometo (emos) a atender com presteza, as observações que essa
companhia venha a fazer com respeito ao estado da Rede, e a necessidade
de sua reparação;
IV. Que comprometo (emos) a fazer valer o presente termo perante meus
herdeiros ou sucessores;
V. Que fico (amos) ciente(s) que o não cumprimento do presente termo
implicará na suspensão do fornecimento de energia elétrica determinada
pela Energisa na forma de Legislação Federal em vigor, pela qual reconhece
a indenização;
VI. Que comprometo (emos) manter sempre transitável em qualquer época do
ano o acesso às medições de energia dessa Companhia;
VII. Que comprometo (emos) seccionar e aterrar as cercas que vierem a ser
construída sob a rede.

__________________–____, ____ de ____ de 20____.

Nome do proprietário Nome do cônjuge

Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
CPF.: CPF.:
RG.: RG.:

_________________________________________________________________________________
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96
33. ANEXO 09 – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL
RURAL (MODELO)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
97
Anexo 09 (continuação)
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

a) Na numeração das fichas deve constar o número de ordem e o


número da propriedade que consta na carta geográfica do IBGE.
Caso a propriedade não conste da referida carta, a numeração
deve ser feita da seguinte maneira:
 Nº 2 - Propriedade existente; Nº 2A - Propriedade incluída;
b) No espaço reservado ao nome do município, deve ser colocado o
nome ao qual pertence à região do Programa de Eletrificação
Rural;
c) O nome do proprietário a ser anotado deve ser o constante de
documento legal (RG, CPF, Escritura, etc.). No caso de o
proprietário não residir normalmente na propriedade, deve ser
anotado se possível, o seu endereço completo, ou seja, rua,
número, localidade, estado, telefone e caixa postal;
d) O nome da propriedade deve ser o constante da escritura atual da
mesma;
e) Na coluna “potência unitária” anotar apenas as potências
individuais de cada aparelho;
f) Na coluna “potência total” anotar a soma das potências por
aparelho;
g) Na coluna “demanda” anotar as demandas das potências dos
aparelhos;
h) Na coluna “observações” anotar as características das cargas
especiais e toda informação que possa interessar ao
dimensionamento elétrico da instalação, inclusive sobre fontes não
convencionais de energia, como: biodigestores, cata-ventos,
energia solar, etc.; deve também ser anotado se o “termo de
autorização de passagem” foi assinado ou não;
i) Para motores maiores ou iguais as 10 HP anotar o horário de
funcionamento mais provável;

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
98
j) Se houver geração própria devem ser levantadas todas as
características da unidade geradora e da distribuição existente.
(Usar folha suplementar se necessário);

_________________________________________________________________________________
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99
ANEXO 10 - CADERNETA DE CAMPO (MODELO)

_________________________________________________________________________________
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100
34. ANEXO 11 - TABELA DE LOCAÇÃO (MODELO)

_________________________________________________________________________________
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101
35. ANEXO 12 - FORMATOS PADRONIZADOS (MODELO)

Medidas (cm)
A B C D E F G H
Formato
A1 2,5 80,5 1 1 57,4 1 17,5 29,7
A2 2,5 55,9 1 1 40 1 17,5 29,7
A3 2,5 38,9 1 1 27,7 1 17,5 29,7

Formato Linha de Corte (cm)


A1 59,4 x 84,1
A2 42,0 x 39,4
A3 29,7 x 42,0

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
102
Continuação Anexo 12 (detalhe G x H)

_________________________________________________________________________________
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103
36. ANEXO 13 - FORMATOS PADRONIZADOS
DIMENSÕES DO PAPEL PARA DESENHO DO PROJETO
DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL (MODELO)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
104
37. ANEXO 14 - PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA
(MODELO)

NORTE MAG.
0

0 Km 0,50 Km

PRO PRIETÁRIOS

0,50 Km 1,00 Km

PRO PRIETÁRIOS

1,00 Km 1,50 Km

PRO PRIETÁRIOS

1,50 Km 2,00 Km

PRO PRIETÁRIOS

ESC PROJ.
PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA DE
N° DES.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
APROV.

FOLHA DATA / /

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
105
N4 - DT 11/1000 N3/N3 - DT 13/1800

NDU-007
BASE CONCRETADA

BASE CONCRETADA
03 - N4 - DT 11 / 800

02 - N3 / N3 - DT 13/1000
Vão = 98,00 m
(MODELO)

H
H
HP

HL
HL

HP
fmáx à 50°C = 2,5m

11,10
9,30

7,85

7,65
397,000

396,000
395,000

394,000

HF
HF
HF

HF
393,000 CAIXA DE
392,000 EMPRÉSTIMO

30,00 13,00 31,00 24,00


391,000

44,00 VISTA FRONTAL VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA LATERAL


S/ ESCALA S/ ESCALA S/ ESCALA S/ ESCALA
98,00

N° ESTRUTUTRA TIPO A B C H HF HL HP OBS

02 N3 / N3 0,10 1,05 1,05 13,00 1,9 12,8 11,1 D = 0,8 m

03 N/4 1,45 0,65 1,05 11,00 1,7 9,1 9,3

106
VERSÃO 5.0
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
FAIXA DE DOMÍNIO

TENSÃO NOMINAL (kV) 34,5 MATERIAL CAA

CA
Nº DE CIRCUITOS TRIFASICOS 1 BITOLA (AWG) 4/0

MP
O
Nº DE CONDUTORES POR FASE 1 CÓDIGO PENGUIN

GR
NATUREZA DA CORRENTE AC FORMAÇÃO ( FIOS ) 6/1

AN
FREQUÊNCIA (HZ) SEÇÃO mm² 125,08

DE
PLANTA PLANTA
DIÂMETRO mm 14,31

S/ ESCALA S/ ESCALA PESO kgf/m 0,4332


CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS -6
ESTRUTURA N3-N3 COEF. DILATAÇÃO LINEAR FINAL -1
ESTRUTURA N4 19,1X10

MÓDULO DE ELAST. FINAL kgf/mm² 8.000


MATERIAL Concreto
ESTACA km 06 + 230,00 m ESTACA FAIXA DE DOMÍNIO
MV - 1 TIPO DE FONTE DT CARGA DE RUPTURA kgf 3786
MV - 2 Ó
56º34'00" LINHA POR RDR 34,5kV AP COEF. P/ CARGA NOMINAL CARGA MÁXIMA DE TRABALHO kgf 488,60
1,0
20º00'00"E AR 63
COEF. P/ CARGA EXCEPCIONAL COEF. DE SEGURANÇA 7,75
CA BR 1 1,4

EIX
COEF. P/ CARGA DE RUPTURA 2,0

O
DA
BR
-4
APROVAÇÃO

63
-M
S
PO
NT
A

S
PO

DO

RA
U
DO
ESCALAS V = 1:200
H = 1:1000

PROJETO

_________________________________________________________________________________
DESENHOS DE REFERÊNCIA NOTAS

AGOSTO/2018
38. ANEXO 15 - DADOS TÉCNICOS DE TRAVESSIA

1 - Folha 01/08 do projeto executivo da RDR 34,5 kV - Dourados / Porto Souza PROJETO / / P. NETO
1 - Dimensões em metros, exceto onde indicado de outra forma
DESENHO / / ITAMAR P.
2 - A carga máxima de trabalho do condutor foi considerada na condição final a 10°C, MUNICÍPIO

VERIFIC. / /
com vento de 122 km/h, Pv = 52,00 kgf/m² ( = 0,8) TRAVESSIA DE RDR 34,5 kV SOBRE DOURADOS
3 - A condição de trabalho é de 6,5% da carga de ruptura a 22°C sem vento final 4 - O vão APROV. / /
FOLHA
equivalente adotado para cálculo é de 98,00 m A BR 463 NO km 06 + 230m
ESC:
01 / 02
CREA VISTO INDICADA
39. ANEXO 16 - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO
DE AERÓDROMO (MODELO)

5000 m. 5000 m.

4535 m. 4535 m.
315 150 150 315
45 m.

1 :7

45 m.
7
1:
60 m.

60 m.

4
LIMITES VERTICAIS DE APROVEITAMENTO

15 km.
60 m.

45 m.
ÁREA HORIZONTAL EXTERNA
10°

10°

m 0
ra 1:5

5000 m.
2250 m.
pa

60
2 km.

2 km.

pista

1 2 3
2250 m. 60
5000 m.
50 pa
1 : am
r
10°

10°

45 m.
15 km.

60 m.

ARCO DE CÍRCULO COM RAIO DE 20 KM. E


CENTRO NO CENTRO DA PISTA.

Plano Básico De Proteção: Fixa os limites horizontais e o aproveitamento, em altura nas


áreas sujeitas a restrições. (Decreto nº 83.399 de 03 de maio de 1979)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
107
Continuação do Anexo 16

Largura
Comprimento Área de Área de Área de Área
da
Classe da Pista Cota Nula Aproximação Transição Horizontal
Pista
Aeródromo
d Rampa Rampa Altitude =
E (m) L (m) a (m) α β
(m) I II 60 m
A ≥ 2.100 45 700 150 25° 1:50 65° 1:7 II (R=20.000)
B 1.500 a 2.099 45 60 120 25° 1:50 65° 1:7 II (R=20.000)
C 900 a 1.499 30 60 100 25° 1:50 65º 1:7 II (R=20.000)
D 750 a 899 23 60 50 10° 1:40 80° 1:7 I (R=5.000)
E 600 a 749 18 60 50 10° 1:40 80° 1:7 I (R=5.000)

Legenda:

1) Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e


II.
2) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação;
3) Mesmo nível da cabeceira da pista;
4) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição.

NOTA:

1. As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo;


2. A altitude do plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do
aeródromo (altitude do ponto mais elevado da pista de pouso).
3. As rampas I referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista.

_________________________________________________________________________________
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108
OBS: Dimensões cotadas em metros

_________________________________________________________________________________
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109
40. ANEXO 17 - TRAVESSIA SOBRE FERROVIAS

1,5 m. 1,5 m.

FAIXA DE DOMÍNIO

c
h

b b

Item Tamanho (m)


a 70,0 (máximo)
b >h
c 9,0 (Mínimo)
d 1,70 (Mínimo)
f Flecha Máxima

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
110
41. ANEXO 18 - TRAVESSIA SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS

MEDIDA
MEDIDA
VARIÁVEL
VARIÁVEL

_________________________________________________________________________________
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111
42. ANEXO 19 - TRAVESSIAS SOBRE OUTRAS LINHAS

D1

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
112
43. ANEXO 20 - TRAVESSIA SOBRE RODOVIAS

7,00 m.

b a b

D>h

α ≥ 60°
a = Faixa De Tráfego
c = Faixa De Acostamento
d = Faixa De Domínio
h = Altura Do Poste

_________________________________________________________________________________
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113
44. ANEXO 21 - CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO

Trecho Carga Queda de Tensão

Distrib. Acum. no Conduto


res Unitária no
Designação Comp. No Final do Total Total
Trecho
Trecho Trecho

E = (C / 2 H = (E
A B C D F G I
+ D) * B * G)
Primária Km MVA MVA MVA * km N° AWG % % %
SE - 1 5 - 0,120 0,600 3#4 CAA 0,134 0,080 0,080
1-2 6 - 0,105 0,630 3#4 CAA 0,134 0,840 0,164
2-3 5,5 - 0,075 0,413 3#4 CAA 0,134 0,550 0,219
1-4 4 - 0,015 0,060 3#6 CAA 0,193 0,012 0,092
2 0,8 - 0,030 0,024 3#6 CAA 1,193 0,005 0,169
2-5 11,5 0,03 0,075 1,035 3#4 CAA 0,134 0,139 0,219

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
114
Continuação do Anexo 21

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
115
45. ANEXO 22 - GABARITOS PARA VÃOS CONTÍNUOS E
ANCORADOS

As figuras representam os modelos para confecção dos gabaritos para vãos


contínuos e vãos ancorados para projetos de redes de distribuição rural de acordo
com as flechas dos condutores apresentadas na Tabela 31 a Tabela 33.

Os gabaritos foram calculados para vãos maiores que os máximos, a fim de


facilitar seu emprego.

Nos gabaritos para vãos contínuos escolheu-se o vão básico de 180 m para
curvas de 5 ºC e o vão básico de 120 m para curvas de 50 ºC.

Nos gabaritos de tração reduzida para vãos contínuos escolheu-se o vão


básico de 20 m para curvas de –5 ºC e o vão básico de 80 m para curvas 50 ºC.

A altura de segurança hs será de 6,50 m.

As alturas (h-hs) serão 1,70 m para gabarito para vãos ancorados e 1,90 m
para vãos contínuos tendo sido tomado o poste de 10 m como básico.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
116
Vãos Contínuos

Vãos Ancorados

Escalas:
Vertical – 1:500
Horizontal – 1:5000

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
117
46. ANEXO 23 – GRAFICOS DE UTILIZAÇÃO DE
ESTRUTURAS (ÁBACOS)

Para os gráficos foram consideradas as seguintes condições:

I. O cálculo tanto para dimensionamento mecânico, como para


dimensionamento elétrico, partiu da condição de EDS = 18% a 22º
C;
II. A condição de plotação da estrutura deve atender tanto o gráfico
de aplicação, como a tabela de vãos admissíveis;
III. As estruturas N1, N2 e N4 podem ser substituídas por T1, T2 e T4 e
vice-versa;
IV. O limite de vão equivalente para o cabo condutor apresentado
pode ser ampliado, desde que atenda a condição de flecha máxima
a 50º C e tração máxima a 0º C, com vento (redução da EDS);
V. As limitações dos vãos admissíveis entre estruturas foram
determinadas por um dos seguintes parâmetros: distância elétrica
entre condutores, resistência mecânica do poste ou esforço de
cisalhamento do pino para isolador.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
118
G RÁFICO D E UTILIZAÇÃO
C ABO CO ND UTOR C AA 3 # 4 AWG
600
HT
2 x 300kg
550
6EA 5EA

500
HS REDUÇÃO EDS
2 x 300kg
450 2EA
LIM ITE MECÂNICO DO CABO

400 E DS 18%

350
4EA TE 300kg
VÃO MÉDIO (m)

TE
300
N2 600kg
300kg 3EA
250 2EA

N1
200
2EA N2 N4

150 300kg N4 600kg


1EA 300kg 3EA
N1 3EA N3 - N3
100
150kg N1 800kg 1000kg
50 s/ estai 1EA 3EA 3EA 3EA
N4
300kg
0 4EA
0° 10° 20° 30° 40° 50° 60° 70° 80° 90° (Graus)
 NG ULO DE D EFLEXÃO

VÃOS ADMISSÍVEIS ENTRE ESTRUTURAS (METROS)

Tipo N1 N2 N4 TI TE HS HT Tensão
N1 230 230 170 240 220 300 320 VB = 130,00 m
190 To = 95,24 kgf
N2 190 230 170 240 220 300 320 P = 0,08540 kg/m
190
N4 130 130 200 230 250 330 350 As estruturas de
150 13,8 kV ancoragem foram
TI 200 200 180 260 280 360 380 consideradas em
250 ângulo de 60°
TE 180 180 210 240 295 380 390
270
HS 260 260 290 320 340 460 480
420
HT 280 280 310 340 350 440 490
450
Tensão 34,5 kV

Obs.: Foi utilizada a fórmula do CODI – relatório scei 08.02 de 25/11/81

(Energisa Mato Grosso do Sul)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
119
Tipo N1 N2 N4 TI TE HS HT Tensão
N1 225 225 170 230 220 300 310 VB = 130,00 m
To = 146,46 kgf
N2 185 225 170 200 220 300 310 P = 0,13592 kg/m
185
N4 130 130 200 230 240 330 340 As estruturas de
160 13,8 kV ancoragem foram
TI 190 190 190 260 270 361 375 consideradas em
240 ângulo de 60°
TE 180 180 200 230 290 374 380
250
HS 260 260 290 320 330 450 470
410
HT 270 270 300 330 340 590 480
440
Tensão 34,5 kV

Obs.: Foi utilizada a fórmula do CODI – relatório scei 08.02 de 25/11/81

(Energisa Mato Grosso do Sul) (continuação)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
120
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO
CABO CONDUTOR CAA 3 # 1/0 AWG

600
HT
550 2 x 400kg
6EA

500
HS HT HT
2 x 400kg 2 x 600kg 2 x 600kg
450
2EA 5EA 5EA

400

350
VÃO MÉDIO (m)

4EA TE 600kg 3EA


300
TE
600kg
250
N1
300kg N2
200
2EA 300kg

150 N1 1EA N4 N4 N4
1EA 600kg 300kg 600kg
N1 3EA 3EA 3EA N3 - N3
100
300kg 1000kg
3EA
50 s/ estai
N4 - 600kg
4EA
0
0° 10° 20° 30° 40° 50° 60° 70° 80° 90° (Graus)
ÂNGULO DE DEFLEXÃO

VÃOS ADMISSÍVEIS ENTRE ESTRUTURAS (METROS)


Tipo N1 N2 N4 TI TE HS HT Tensão
N1 190 190 170 200 210 300 310 VB = 130,00 m
180 To = 226,77 kgf
N2 180 190 170 200 210 300 310 P = 0,21634 kg/m
180
N4 130 130 200 230 240 320 340 As estruturas de
160 13,8 kV ancoragem foram
TI 190 165 190 250 270 350 370 consideradas em
220 ângulo de 60
TE 190 190 220 250 280 360 380
260
HS 280 280 310 340 350 450 460
440
HT 290 290 320 330 370 450 480
470
Tensão 34,5 kV

Obs.: Foi utilizada fórmula do CODI – relatório scei 08.02 de 25/11/81

(Energisa Mato Grosso do Sul)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
121
G R Á F IC O D E U T IL IZ A Ç Ã O
C A B O C O N D U T O R C A A 3 # 4 /0 A W G

600

HT
550
2 x 6 00kg
6EA
500

450

HT
400
HS 2 x 6 0 0kg
2 x 3 0 0kg 5EA
350
2EA
VÃO MÉDIO (m)

T E 30 0kg
300
4EA 3EA

250 HS
2 x 3 00kg
s/ EA
200
N 2 2EA
N 1 2EA N4 HT
150
6 00kg 2 x 6 00kg
1EA 5EA N3 - N3
100
N1 N2
s/ EA 1EA 3EA 1 000 kg
50
3 00kg 3EA

0
0° 10° 20° 30° 40° 50° 60° 70° 80° 90° (G ra us )
 NG ULO DE D EFLEXÃO

VÃOS ADMISSÍVEIS ENTRE ESTRUTURAS (METROS)


Tipo N1 N2 N4 TI TE HS HT Tensão
N1 180 180 170 190 210 290 310 VB = 130,00 m
170 To = 443,07 kgf
N2 170 180 170 190 210 290 310 P = 0,43316 kg/m
170
N4 130 130 190 220 240 320 330 As estruturas de
150 13,8 kV Ancoragem foram
TI 180 180 180 240 270 350 365 Consideradas em
210 Ângulo de 60°
TE 175 175 200 230 280 360 370
240
HS 250 250 280 310 320 440 460
400
HT 270 270 290 320 330 420 470
435
Tensão 34,5 kV

Obs.: Foi utilizada a fórmula do CODI – relatório scei 08.02 de 25/11/81

(Energisa Mato Grosso do Sul)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
122
U4

U4

U1
UT 1

U2 U4 U 3 - U 3 U3
U1
UT 1

Á R E A S D E A G R IC U L T U R A
1 # 2 CAA

(Energisa Tocantins)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
123
HTE

HTE

LE
LE

PT 1
P1
N4

N1 N4 N 3 - N 3 N3
PT 1
P1

Á R E A S D E A G R IC U L T U R A
3 # 2 CAA

(Energisa Tocantins)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
124
HTE

HTE

LE
LE

PT 1
N4
P1

N1
N3-N3 N3

PT 1
N4
P1

ÁREAS DE AGRICULTURA
3 # 1/0 CAA

(Energisa Tocantins)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
125
HTE

HTE

LE
LE

PT 1
N4 P1

N1 N3-N3 N3
N4
PT 1
P1

ÁREAS DE AGRICULTURA
3 # 4/0 CAA

(Energisa Tocantins)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
126
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
127
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
128
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
129
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
130
(Energisa Mato Grosso)
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
131
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
132
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
133
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
134
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
135
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
136
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
137
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
138
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
139
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
140
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
141
(Energisa Mato Grosso)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
142
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Monofásico – Cabo CAA # 4 (4) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Monofásico – Cabo CAA # 4 (4) AWG

(Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
143
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Monofásico – Cabo CAA # 2 (4) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Monofásico – Cabo CAA # 2 (4) AWG

(Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
144
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 4 (4) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 4 (4) AWG

(Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo / Energisa Sul-


Sudeste)
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
145
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 2 (4) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 2 (4) AWG

(Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo / Energisa Sul-


Sudeste)
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
146
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 1/0 (2) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 1/0 (2) AWG

(Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo / Energisa Sul-


Sudeste)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
147
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 4/0 (1/0) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS Sistema Trifásico – Cabo CAA # 4/0 (1/0) AWG

(Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo / Energisa Sul-


Sudeste)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
148
ESTRUTURA ESTAIADA - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 336,4 MCM (1/0) AWG

ESTRUTURA SEM ESTAIS LATERAIS - Sistema Trifásico – Cabo CAA # 336,4 MCM (1/0)
AWG

(Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo / Energisa Sul-


Sudeste)
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
149
(Energisa Paraíba / Energisa Borborema / Energisa Sergipe)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
150
(Energisa Paraíba / Energisa Borborema / Energisa Sergipe)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
151
(Energisa Paraíba / Energisa Borborema / Energisa Sergipe)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
152
(Energisa Paraíba / Energisa Borborema / Energisa Sergipe)

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
153
(Energisa Paraíba / Energisa Borborema / Energisa Sergipe)
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
154
47. TABELAS

TABELA 01 – Fatores de Demanda/Carga Típico

TABELA 02 – Dimensionamento dos Elos-Fusíveis Para Ramais

TABELA 03 – Elos-Fusíveis para Transformadores Monofásicos

TABELA 04 – Elos-Fusíveis para Transformadores Trifásicos

TABELA 05 – Queda de Tensão em Função do Carregamento do Transformador (%)

TABELA 06 – Limites de Tensão BT Trifásica

TABELA 07 – Limites de Tensão BT Monofásica

TABELA 08 – Bitola Mínima do Tronco Secundário

TABELA 09 – Postes Padronizados

TABELA 10 – Comprimento e Resistência Mínima de Poste Para Instalação de


Equipamento

TABELA 11 – Distâncias entre Condutores de Circuitos Diferentes

TABELA 12 – Distâncias entre os Condutores e o Solo

TABELA 13 – Distâncias Verticais Mínimas entre Condutores de um Mesmo Circuito

TABELA 14 – Distâncias Mínimas das Partes Energizadas às Fases ou Terra em Pontos


Fixos

TABELA 15 – Tabela de Pesos de Condutores

TABELA 16 – Características Físico-Elétricas dos Condutores de Alumínio com Alma


de Aço - CAA

TABELA 17 – Características Físico-Elétricas dos Condutores de Alumínio sem Alma


de Aço - CA

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
155
TABELA 18 – Características Físico-Elétricas dos Condutores Protegidos

TABELA 19 – Características Elétricas dos Condutores Multiplexados CA/CAL Isolados


Com Neutro Nu – XLPE 0,6/1 KV

TABELA 20 – Características Físicas dos Condutores Multiplexados CA/CAL Isolados


Com Neutro Nu – XLPE 0,6/1 KV

TABELA 21 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X Km) – MT Trifásico


(Condutores Nus)

TABELA 22 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X Km) – MT


Monofásico (Condutores Nus)

TABELA 23 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X Km) – MT Trifásico


(Cabos Protegidos)

TABELA 24 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% KVA X 100m) – BT


(220/127V)

TABELA 25 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% KVA X 100m) – BT


(380/220V)

TABELA 26 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% KVA X 100m) – BT


(230/115V)

TABELA 27 – Cálculo de Queda de Tensão e Corrente

TABELA 28 – Fatores de Potência

TABELA 29 – Determinação Do Ângulo de Deflexão da Rede em Campo

TABELA 30 – Ângulo de Deflexão Vertical - Primário

TABELA 31 - Flechas para Confecção de Gabaritos - Cabos de alumínio CAA

TABELA 32 - Flechas para Confecção de Gabaritos - Cabos de Alumínio 4/0 AWG


CAA - Tração Reduzida

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
156
TABELA 33 - Flechas para Confecção de Gabaritos - Cabos de Alumínio 336,4 MCM
CAA - Tração Reduzida

TABELA 34 - Motores Monofásicos - Potência Nominal, Potência Absorvida da Rede,


Correntes Nominais e de Partida

TABELA 35 - Motores Trifásicos - Potência Nominal, Potência Absorvida da Rede,


Correntes Nominais e de Partida

TABELA 36 - Determinação do cabo de Neutro

TABELA 37 - Fator de Multiplicação para Determinação da Demanda no Final do


Período em Função de Crescimento

TABELA 38 - Trações de Projeto de Redes Rurais

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
157
TABELA 01 – Fatores de Demanda/Carga Típico

Intervalo
FD FD FC
Carga
COD Ramo de Atividade Max. Típico Típico
Instalada
(%) (%) (%)
(KW)
Indústria de extração e tratamento de
1 70 43 26
minerais
≤500 54 36 34
2 Extração de minérios de ferro
>500 67 49 35
Extração de minérios de metais não
3 85 78 76
ferrosos
Extração de minerais para fabricação de
4 adubos fertilizantes e para elaboração de 54 37 29
outros produtos químicos
Extração de pedras e outros minerais
5 67 49 16
para construção
Extração de pedras e outros minerais não
6 86 43 14
metálicos
Aparelhamento de pedras para
construção e execução de trabalhos em
7 63 55 30
mármore, ardósia, granito e outras
pedras
≤130 57 39 11
8 Britamento de pedras
>130 78 54 17
9 Fabricação de cal 91 52 18
Fabricação de telhas, tijolos e outros ≤160 97 71 13
10 artigos de barro cozido exclusive
>160 91 60 30
cerâmica
Fabricação de material cerâmico – ≤100 96 76 10
11
exclusive de barro cozido >100 93 66 39
12 Fabricação de cimento 66 64 54
Fabricação de peças, ornatos e estruturas
13 37 23 26
de cimento, gesso e amianto
Beneficiamento e preparação de minerais
14 78 46 51
não metálicos, não associados à extração
15 Indústria metalúrgica 65 43 30
16 Produção de ferro gusa 83 67 79
Produção de laminados de aço – inclusive
17 75 46 24
de ferro ligas
18 Produção de canos e tubos de ferro e aço 37 30 40
≤150 50 33 19
19 Produção de fundidos de ferro e aço
>150 80 55 33
Produção de canos e tubos de metais e de
20 54 45 33
ligas de metais não ferrosos
21 Fabricação de estruturas metálicas 74 39 13
22 Fabricação de artefatos de trefilados de 68 53 19
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
158
ferro e aço e de metais não ferrosos
exclusive móveis
23 Estamparia, funilaria e latoaria 65 26 22
Serralheria, fabricação de tanques,
24 reservatórios e outros recipientes 48 27 23
metálicos e de artigos de caldeireiro
Tempera e cementação de aço,
25 recozimento de arames e serviços de 83 52 29
galvanotécnica
26 Indústria mecânica 47 29 31
Fabricação de máquinas motrizes não
elétricas e de equipamentos de
27 20 17 50
transmissão para fins industriais,
inclusive peças e acessórios
Fabricação de máquinas, aparelhos e
equipamentos industriais para instalações
hidráulicas, térmicas, de ventilação e
28 31 27 22
refrigeração, equipados ou não com
motores elétricos, inclusive peças e
acessórios
Fabricação de produtos de padaria,
29 confeitaria e pastelaria (inclusive 82 74 28
panificadoras e similares)
Fabricação de massas alimentícias e
30 61 54 57
biscoitos
Refinação e preparação de óleos e
gorduras vegetais, produção de manteiga
31 89 38 39
de cacau e de gordura de origem animal,
destinadas à alimentação
32 Fabricação de gelo 91 75 41
Fabricação de rações balanceadas e de
alimentos preparados para animais,
33 85 45 29
inclusive farinha de carne, sangue, osso e
peixe
34 Indústria de bebidas 62 41 20
Fabricação de aguardentes, licores e
35 68 49 43
outras bebidas alcoólicas
36 Fabricação de cervejas, chopes e malte 50 27 27
37 Fabricação de bebidas não alcoólicas 57 47 69
38 Indústria de fumo 96 72 32
39 Fabricação de cigarros 43 39 59
Indústria de utilidade pública, irrigação,
40 95 84 51
água, esgoto e saneamento
41 Distribuição de gás 57 51 40
≤100 100 92 30
42 Tratamento e distribuição de água
>100 95 75 72
43 Indústria de construção 59 36 32

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
159
≤190 80 39 31
44 Construção Civil
>190 30 14 33
Pavimentação, terraplenagem e ≤200 90 65 21
45
construção de estradas >200 79 52 41
Construção de obras de arte (viadutos,
46 14 11 32
mirantes, etc.)
47 Agricultura e criação animal 77 43 33
48 Agricultura 91 44 30
49 Agricultura (irrigação) 97 54 19
Criação animal exc1usive bovinocultura
50 99 61 70
(índices baseados na avicultura)
51 Criação animal – suinocultura 91 52 24
52 Bovinocultura 39 22 31
53 Florestamento e reflorestamento 63 32 26
54 Serviços de transporte 56 28 41
55 Transportes ferroviários 66 42 49
56 Transportes rodoviários de carga 24 16 34
Transportes urbanos de passageiros –
57 78 26 41
inclusive metroviários
58 Serviços de comunicação 81 43 46
<150 78 40 45
59 Telegrafia, telefone e correios
>150 92 44 55
60 Radiodifusão e televisão 73 44 37
61 Serviços de alojamento e alimentação 81 48 46
62 Hotéis e motéis 74 35 40
63 Restaurantes e lanchonetes 88 60 52
Fabricação de máquinas, ferramentas,
máquinas operatrizes e aparelhos
64 76 30 30
industriais acoplados ou não a motores
elétricos
Fabricação de peças, acessórios,
65 utensílios e ferramentas para máquinas 63 38 19
industriais
Fabricação de máquinas, aparelhos e
materiais para agricultura, avicultura,
apicultura, criação de outros pequenos
66 animais e obtenção de produtos de 48 28 30
origem animal, e para beneficiamento ou
preparação de produtos agrícolas – peças
e acessórios
Fabricação de cronômetros e relógios,
67 elétricos ou não – inclusive a fabricação 47 33 38
de peças
Reparação ou manutenção de máquinas,
aparelhos e equipamentos industriais,
68 43 29 27
agrícolas e de máquinas de
terraplenagem
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
160
Indústria de material elétrico e de
comunicações fabricação de aparelhos e
69 84 70 32
utensílios elétricos para fins industriais e
comerciais, inclusive peças e acessórios
70 Indústria de material de transporte 45 37 36
71 Reparação de veículos ferroviários 38 35 40
Fabricação de carrocerias para veículos
72 51 38 31
automotores-exclusive chassis
73 Indústria de madeira 55 38 12
74 Desdobramento da madeira 51 36 12
Fabricação de chapas e placas de
madeira, aglomerada ou prensada e de
75 59 40 11
madeira compensada, revestida ou não
com material plástico
Indústria de mobiliário fabricação de
76 83 42 22
móveis de madeira, vime e junco
Indústria de celulose, papel e papelão
77 fabricação de papel, papelão, cartolina e 82 77 71
cartão
Indústria de borracha recondicionamento
78 68 58 26
de pneumáticos
Indústria de couros, peles e produtos
similares curtimento e outras
79 64 51 32
preparações de couros e peles – inclusive
subprodutos
80 Indústria química 67 48 23
Produção de elementos Químicos e de
produtos químicos inorgânicos, orgânicos,
orgânicos inorgânicos, exclusive produtos
81 92 54 36
derivados do processamento do petróleo,
das rochas oleígenas, de carvão-de-pedra
e de madeira
82 Fabricação de asfalto 79 52 22
Fabricação de resinas de fibras e de fios
83 artificiais e sintéticos e de borracha e 56 48 24
látex sintéticos
Produção de óleos, gorduras e ceras
vegetais e animais, em banho de óleos,
essenciais vegetais e outros produtos da
84 destilação da madeira – exclusive 62 43 22
refinação de produtos alimentares
(destilaria de álcool proveniente de
madeira)
Fabricação de concentrados aromáticos
85 naturais, artificiais e sintéticos, inclusive 21 15 13
mesclas
Fabricação de preparados para limpeza e
86 77 66 28
polimento, desinfetantes, inseticidas,
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
161
germicidas e fungicidas
Fabricação de adubos e fertilizantes e
87 84 57 19
corretivos de solo
Indústria de produtos farmacêuticos e
88 68 39 24
veterinários
Indústria de perfumaria, sabões e velas
89 fabricação de sabões, detergentes e 85 46 29
glicerinas
Indústria de produtos de matérias
90 85 41 48
plásticas
Fabricação de artigos de material plástico
91 para usos – exclusive embalagem e 85 41 30
acondicionamento
92 Indústria têxtil 81 52 43
Beneficiamento de fibras têxteis
vegetais, artificiais e de materiais têxteis
93 de origem animal. Fabricação de estopa 60 44 36
de materiais para estofados e
recuperação de resíduos têxteis
94 Fiação e Tecelagem 91 57 46
95 Malharia e fabricação de tecidos elásticos 92 55 47
Indústria de vestuário, calçados e
96 49 43 27
artefatos de tecidos
97 Confecções de roupas e agasalhos 28 22 25
98 Fabricação de calçados 69 63 29
99 Indústria de produtos alimentares 77 56 38
Beneficiamento de café, cereais e ≤130 97 56 20
100
produtos afins >130 60 35 27
101 Moagem de trigo 92 72 71
102 Torrefação e moagem de café 82 77 19
Fabricação de produtos de milho,
103 55 48 12
exclusive óleos
Beneficiamento, moagem. Torrefação e
fabricação de produtos alimentares
104 91 53 14
diversos de origem vegetal, não
especificados ou não classificados
Refeições conservadas, conservas de
frutas, legumes e outros vegetais,
105 preparação de especiarias e condimentos 54 34 28
e fabricação de doces, exclusive de
confeitaria
≤200 85 72 52
106 Abate de animais
>200 80 53 43
Preparação de conservas de carne – ≤120 70 38 29
107 inclusive subprodutos – processados em
>120 62 48 71
matadouros e frigoríficos
108 Preparação de conservas de carne e 56 44 39

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
162
produtos de salsicharia, não processados
em matadouros e frigoríficos
<80 90 82 28
Preparação de leite e fabricação de
109 >80 ≤300 97 65 38
produtos de laticínios
>300 95 57 64
110 Fabricação de açúcar 54 30 49
Fabricação de balas, caramelos,
111 pastilhas, drops, bombons, chocolates, 96 78 30
etc. – inclusive goma de mascar
Serviços de reparação, manutenção e
112 52 34 32
conservação
Reparação, manutenção e conservação de
113 máquinas e de uso doméstico – exclusive 36 27 40
máquinas de costura
Reparação de veículos – exclusive
114 embarcações, aeronaves e veículos 63 42 36
ferroviários
Manutenção e conservação de veículos
115 47 33 32
em geral
116 Serviços pessoais 62 43 32
Serviços de higiene - barbearias, saunas,
117 58 46 36
lavanderias, etc.
≤110 81 61 40
118 Hospitais e casas de saúde
>110 60 32 35
Estabelecimentos de ensino tradicional
119 63 58 31
(10 e 2° graus)
Estabelecimentos de ensino superior -
120 42 26 24
Faculdade
Estabelecimentos de ensino integrado -
121 65 34 25
unidades integradas
122 Serviços comerciais 59 41 33
Serviços auxiliares do comércio de
123 36 23 24
mercadorias, inclusive de distribuição
124 Armazéns gerais e trapiches 48 26 14
125 Serviço de processamento de dados 78 56 50
126 Serviços de contabilidade e despachante 74 59 43
127 Serviços de diversões 26 13 20
128 Entidades financeiras 92 64 31
129 Bancos comerciais e caixas econômicas 92 64 31
130 Comércio atacadista 44 37 32
Comércio atacadista de ferragens e
131 46 25 17
produtos metalúrgicos
Comércio atacadista de combustíveis e
132 44 35 29
lubrificantes (terminal)
133 Comércio atacadista de cereais e farinhas 27 13 23
Comércio atacadista de produtos
134 46 34 32
alimentícios diversos
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
163
Comércio atacadista de mercadorias em
135 96 65 56
geral com produtos alimentícios
136 Comércio varejista 75 52 38
137 Comércio varejista de veículos 60 36 25
Comércio varejista de veículos e
138 91 69 23
acessórios
Comércio varejista de móveis, artigos de
139 40 37 47
habitação e de utilidade doméstica
Comércio varejista de combustíveis e
140 lubrificantes, exclusive gás liquefeito de 89 42 40
petróleo
141 Supermercados 98 77 54
142 Cooperativas 87 75 41
Cooperativas de beneficiamento,
143 98 82 27
industrialização e comercialização
Cooperativas de consumo de bens e
144 77 69 54
serviços
Fundações, entidades e associações de
145 40 27 20
fins não lucrativos
Fundações beneficentes, religiosas e
146 33 20 26
assistenciais
Fundações culturais, científicas e
147 22 17 18
educacionais
Associações beneficentes, religiosas e
148 65 41 33
assistenciais
149 Associações esportivas e recreativas 40 29 3
Administração pública direta ou
150 81 45 43
Autárquica

TABELA 02 – Dimensionamento dos Elos-Fusíveis para Ramais


CORRENTE MÁXIMA
ELOS DO TIPO K CORRENTE NOMINAL (A) PERMANENTE ADMISSÍVEL
(A)
10 10 15
15 15 22,5
25 25 37,5
40 40 60

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
164
TABELA 03 – Elos-Fusíveis para Transformadores Monofásicos
ELO- FUSÍVEL
POTÊNCIA 6,5 kV 7,9 kV 12,7 kV 19,9 kV
(KVA)
IN (A) ELO IN (A) ELO IN (A) ELO IN (A) ELO
5 0,77 0,5 H 0,63 0,5 H 0,39 0,5 H 0,25 0,5 H
10 1,54 1H 1,27 1H 0,79 1H 0,5 0,5 H
15 2,31 2H 1,9 2H 1,18 1H 0,75 1H
25 3,85 3H 3,16 3H 1,97 2H 1,26 2H

TABELA 04 – Elos-Fusíveis para Transformadores Trifásicos


ELO- FUSÍVEL
POTÊNCIA 11,4 kV 13,8 kV 22 kV 34,5 kV
(KVA)
IN (A) ELO IN (A) ELO IN (A) ELO IN (A) ELO
15 0,76 1H 0,63 0,5 H 0,39 0,5 H 0,25 0,5 H
30 1,52 2H 1,26 1H 0,79 1H 0,5 0,5 H
45 2,28 2H 1,88 2H 1,18 1H 0,75 1H
75 3,8 3H 3,14 3H 1,97 2H 1,26 1H
112,5 5,7 5H 4,71 5H 2,95 3H 1,88 2H
150 7,6 8K 6,28 6K 3,94 5H 2,51 3H
225 11,4 12 K 9,41 10 K 5,9 5H 3,77 5H
300 15,19 15 K 12,55 12 K 7,87 8K 5,02 5H

TABELA 05 – Queda de Tensão em Função do Carregamento do


Transformador (%)
CARREGAMENTO TRANSFORMADORES
(%) MONOFÁSICO TRIFÁSICO
100 4,3 3
75 3,2 2,6
50 2,2 1,8
25 1,1 0,9
10 0,9 0,2
NOTA:
I. Valores médios aproximados.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
165
TABELA 06 – Limites de Tensão BT Trifásica
LIMITES DE VARIAÇÃO
TENSÃO NOMINAL (V)
MÍNIMO (V) MÁXIMO (V)

Trifásico 220/127 202/117 231/133


Trifásico 380/220 350/202 399/231

TABELA 07 – Limites de Tensão BT Monofásica


LIMITES DE VARIAÇÃO
TENSÃO NOMINAL (V)
MÍNIMO (V) MÁXIMO (V)

Monofásico 230/115 212/106 242/121


Monofásico 230 212 242
Monofásico 254/127 234/117 267/133

Monofásico 440/220 405/202 462/231

TABELA 08 – Bitola Mínima do Tronco Secundário


CONDUTOR CONDUTOR
TRANSFORMADOR TRONCO TRANSFORMADOR TRONCO
MONOFÁSICO (KVA) FASE NEUTRO TRIFÁSICO (KVA) FASE NEUTRO
(mm²) (mm²) (mm²) (mm²)
5 15
10 30
35 35 70 70
15 45
25 75
112,5
120 70
150
225
300 Exclusivo

NOTA:
1. A seção do condutor indicada é a mínima, considerando a carga do circuito
distribuída e o transformador localizado no centro de carga.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
166
TABELA 09 – Postes Padronizados
RESISTÊNCIA NOMINAL - daN
COMPRIMENTO
CONCRETO CONCRETO DUPLO T
DO POSTE (m)
CIRCULAR Face A Face B
75 150
10 600 150 300
300 600
150 300
600
300 600
11
1.000 500 1.000
1.500 750 1.500
150 300
600
300 600
12
1.000 500 1.000
1.500 750 1.500
600 300 600
13 1.000 500 1.000
1.500 750 1.500

TABELA 10 – Comprimento e Resistência Mínima de Poste para


Instalação de Equipamento

RESISTÊNCIA
COMPRIMENTO (daN)
EQUIPAMENTO TIPO / POTÊNCIA
MÍNIMO
C.C. D.T.
Transformador Monofásico De 5 a 25 kVA 11 600 300
De 15 a 112,5kVA 600 600
Transformador Trifásico 150 kVA 12 1.000 1.000
≥ 225 kVA 1.500 1.500
Para-raios Qualquer 11 600 300
Chave-Fusível Qualquer 11 600 300
Chave-Faca Unipolar Qualquer 11 600 300

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
167
TABELA 11 – Distâncias entre Condutores de Circuitos Diferentes

TENSÃO NOMINAL (V) DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm)


TENSÃO U (V) (circuito superior)
TENSÃO U (V) (circuito
inferior) 1.000 < U ≤ 15.000 < U ≤
U ≤ 1.000
15.000 36.200
Comunicação 600 1500 1800
U ≤ 1000 600 800 1000
1000 < U ≤15.000 - 800 900
15.000 < U ≤ 36.200 - - 900

TABELA 12 – Distâncias entre os Condutores e o Solo


DISTÂNCIAS MÍNIMAS (mm)
Tensão U (V)
NATUREZA DO LOGRADOURO CIRCUITO DE
1.000 < U ≤
COMUNICAÇÃO E CABO U ≤ 1.000
36.200
DE ATERRADOS

Vias exclusivas de pedestres


3000 4500 5500
em áreas rurais
Vias exclusivas de pedestres
3000 3500 5500
em áreas urbanas

Locais Acessíveis ao trânsito


4500 4500 6000
de veículos em áreas rurais

Locais Acessíveis ao trânsito


de maquinas e equipamentos 6000 6000 6000
em áreas rurais

Ruas e avenidas 5000 5500 6000

Entradas de prédios e demais


4500 4500 6000
locais de uso restrito a veículos

Rodovias federais 7000 7000 7000


Ferrovias não eletrificadas e
6000 6000 9000
não eletrificáveis
Notas:
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
168
I. Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do
condutor ao boleto dos trilhos é de 12m para tensões até 36,2 kV,
conforme ABNT NBR 14165;
II. Para tensões superiores a 36,2 kV, consultar a ABNT NBR 5422;
III. Em rodovias estaduais, a distância mínima do condutor ao solo
deve obedecer à legislação específica do órgão estadual. Na falta
de regulamentação estadual, obedecer aos valores da Tabela 12.

TABELA 13 – Distâncias Verticais Mínimas Entre Condutores De Um


Mesmo Circuito
DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA NA
TENSÃO NOMINAL U(V)
ESTRUTURA (mm)

U ≤ 1.000 200
1.000 < U ≤ 15.000 500
15.000 < U ≤ 36.200 600

TABELA 14 – Distâncias Mínimas das Partes Energizadas as Fases ou


Terra em Pontos Fixos
TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL DISTÂNCIA MÍNIMA (mm)
TENSÃO U (kV)
SOB IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV) FASE - FASE FASE – TERRA
95 140 130
15
110 170 150
125 190 170
24,2
150 230 200
150 230 200
36,2 170 270 230
200 298 253

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
169
TABELA 15 – Tabela de Pesos de Condutores
PESOS DOS CABOS
Bitola kg/km 2,50% TOTAL
ALUMÍNIO CA kg / km
4 (*) 58,3 1,458 59,8
2 92,7 2,318 95,0
1/0 147,5 3,688 151,2
4/0 295,6 7,390 303,0
2/0(*) 185,9 4,648 190,5
336,4 470,0 11,750 481,8
477 (*) 666,4 16,660 683,1
ALUMÍNIO CAA kg / km
4 (*) 85,4 2,135 87,5
2 135,9 3,398 139,3
1/0 216,3 5,408 221,7
2/0 (*) 272,3 6,808 279,1
3/0(*) 343,8 8,595 352,4
4/0 433,2 10,83 444,0
266 (*) 546,8 13,67 560,5
336,4 688,7 17,218 705,9
COBRE kg / km
6 (*) 118,2 2,955 121,2
4 (*) 192,0 4,800 196,8
2 (*) 305,0 7,625 312,6
1/0 (*) 485,0 12,125 497,1
2/0 (*) 612,0 15,300 627,3
4/0 (*) 972,0 24,300 996,3
6 (*) 51,0 1,275 52,3
10 (*) 91,0 2,275 93,3
16 (*) 144,0 3,600 147,6
25 (*) 211,0 5,275 216,3
35 (*) 311,0 7,775 318,8
50 (*) 442,0 11,050 453,1
70 (*) 608,0 15,200 623,2
95 (*) 845,0 21,125 866,1

NOTA:
1. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como referência
para cálculo de redes existentes.
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
170
TABELA 16 – Características Físico-Elétricas Dos Condutores De Alumínio Com Alma De Aço - CAA

RESISTÊNCIA ELÉTRICA 70°C (60


REATÂNCIA INDUTIVA

AMPACIDADE T=30°C AMB+40°C


DIÂMETRO TOTAL DO CABO
Ω / km

PESO NOMINAL DO CABO


BITOLA DO CONDUTOR

TRAÇÃO DE RUPTURA

A. T. CIRC. MONOFÁSICO e.e = 0,80 m

A. T. CIRC. TRIFÁSICO e.e = 1,322M


SEÇÃO NOMINAL

A. T. CIRC. BIFÁSICO 2 FIOS e.e =

A. T. CIRC. BIFÁSICO 3 FIOS e.e =


FORMAÇÃO

ELEV.
Hz)
CÓDIGO

1,693m
2,20m
AWG /
FIOS mm2 mm kg / km Da N Ω / km A
MCM

SWAN 4(*) 6/1 24,680 6,360 85,400 809 1,7121 0,4825 0,5587 0,539 0,5203 127
SPARROW 2 6/1 39,240 8,010 135,900 1229 1,1259 0,486 0,5622 0,5425 0,5238 171
RAVEN 1/0 6/1 62,430 10,110 216,300 1882 0,7461 0,4814 0,5576 0,5379 0,5192 230
QUAIL 2/0 (*) 6/1 78,680 11,350 272,300 2338 0,5962 0,4709 0,5472 0,5275 0,5088 267
PIGEON 3/0 (*) 6/1 99,200 12,750 343,600 2914 0,4816 0,4588 0,5351 0,5153 0,4967 309
PENGUIN 4/0 6/1 125,100 14,310 433,200 3677 0,3944 0,4355 0,5118 0,492 0,4734 358
LINNET 336,4 26/7 198,300 18,310 688,700 6200 0,2039 0,3528 0,429 0,4093 0,3906 488
NOTA: Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como referência para cálculo de redes existentes.

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
171
TABELA 17 – Características Físico-Elétricas dos Condutores de Alumínio sem Alma de Aço - CA
REATÂNCIA INDUTIVA

TRAÇÃO DE RUPTURA
DIÂMETRO TOTAL DO

AMPACIDADE T=30°C
ELÉTRICA 70°C (60
PESO NOMINAL DO

AMB+40°C ELEV.
SEÇÃO NOMINAL
Ω / km

RESISTÊNCIA
CONDUTOR

FORMAÇÃO
BITOLA DO

A. T. CIRC. BIFÁSICO 2 FIOSe.e

A. T. CIRC. BIFÁSICO 3 FIOSe.e


A. T. CIRC. MONOFÁSICOe.e =
CABO

CABO

A. T. CIRC. TRIFÁSICOe.e =
Hz)
CÓDIGO

= 1,693m
= 2,20m

1,322M
0,80 m
AWG /
FIOS mm² mm kg / km Da N Ω / km A
MCM

ROSE 4 (*) 7 21,150 5,880 58,300 393 1,6118 0,4472 0,4853 0,3604 0,3436 125
IRIS 2 7 33,630 7,420 92,700 602 1,0145 0,4292 0,4679 0,3430 0,3262 168
POPPY 1/0 7 53,510 9,360 147,500 883 0,6375 0,4122 0,4505 0,3256 0,3088 227
ASTER 2/0 (*) 7 67,440 10,510 185,900 1113 0,5062 0,4032 0,4417 0,3168 0,3000 264
PHLOX 3/0 (*) 7 85,030 11,800 234,400 1369 0,4019 0,3942 0,4331 0,3082 0,2914 305
OXLIP 4/0 7 107,200 13,250 295,600 1726 0,3184 0,3852 0,4237 0,2989 0,2820 355
TULIP 336,4 19 170,500 16,900 470,000 2813 0,2006 0,3632 0,4026 0,2778 0,2609 480

NOTA: Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como referência para cálculo de redes existentes.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
172
TABELA 18 – Características Físico-Elétricas Dos Condutores Protegidos

Diâmetro Espessura Diâmetro Carga de Peso Resistencia Resistencia


Classe Seção Nº Ampacidade
Nominal Nominal Externo Ruptura Unitário Elétrica em Elétrica em CA
de Nominal de (A)
condutor Cobertura Aproximado Mínima Aproximado CC a 20°C (Ohm/Km)
Tensão (mm²) fios
(mm) (mm) (mm) (kgf) (kg/km) (Ohm/km)
70°C 90°C 70°C 90°C
50 7 9,80 3 14,7 663 235 0,641 0,77048 0,82227 181 225
15 kV 120 19 12,90 3 19,4 1.591 500 0,253 0,30411 0,32455 330 401
185 37 16,15 3 22,6 2.452 695 0,164 0,19713 0,21038 438 525
50 7 8,20 4 16,8 663 285 0,641 0,77048 0,82227 173 224
25 kV 120 19 12,90 4 21,5 1.591 560 0,253 0,30411 0,32455 305 397
185 37 16,15 4 24,8 2.452 770 0,164 0,19713 0,21038 398 519
70 12 9,80 7,6 25,8 910 620 0,443 0,77048 0,82227 245 299
36, kV 120 15 13,00 7,6 28,8 1.560 830 0,253 0,30411 0,32455 345 421
185 30 16,00 7,6 49,7 2.405 1.083 0,164 0,19713 0,21038 450 549

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
173
TABELA 19 – Características Elétricas Dos Condutores Multiplexados CA/CAL Isolados Com Neutro Nu –
XLPE 0,6/1 KV
Corrente Resistência
Admissível no Elétrica do Mensageiro (CAL)
Construção Reatância Condutor Fase Condutor Fase
Fase/Neutro Indutiva
(CA/CAL) (XLF) Corrente
Temperatura Resistência Resistência
Admissível
nominal 90°C Elétrica 90°C Elétrica 90° C
90°C
mm² W / km Ampères W / km A W / km
1x1x25+25 (*) 0,1422 93 1,5387 61 1,5387
1x1x35+35 (*) 0,10579 118 1,1127 74 1,2506
2x1x25+25 (*) 0,1422 79 1,5387 61 1,5387
2x1x35+35 (*) 0,10579 97 1,1127 74 1,2506
3x1x35+35 0,10579 97 1,1127 62 1,2506
3x1x70+70 0,09662 154 0,571 98 0,632
3x1x120+70 0,07185 224 0,3414 140 0,632

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como referência para cálculo de redes existentes.
II. Os valores das correntes admissíveis nos condutores fase estão referidos a temperatura ambiente de 40°C.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
174
TABELA 20 – Características Físicas Dos Condutores Multiplexados CA/CAL Isolados Com Neutro Nu – XLPE
0,6/1 KV
Condutor Fase Mensageiro (Neutro) Cabo Completo
Construção
Fase/Neutro Diâmetro do Formação/ Diâmetro
Diâmetro do Espessura de Diâmetro do Carga de Peso Unitário
(CA/CAL) Condutor Diâmetro dos externo do
Condutor isolação mensageiro Ruptura - CAL (aprox.)
isolado fios Conjunto
mm² mm mm mm mm mm daN mm kg/km
1x1x25+25 (*) 5,95 1,4 8,75 7 / 2,06 8,75 773 15,2 168
1x1x35+35 (*) 7,10 1,6 10,30 7 / 2,50 10,30 1.122 18,0 235
2x1x25+25 (*) 5,95 1,4 8,75 7 / 2,06 8,75 773 19,2 286
2x1x35+35 7,10 1,6 10,30 7 / 2,50 10,30 1.122 22,4 416
2x1x70+70 (*) 9,72 1,8 13,50 7 / 3,45 13,50 2.169 30,2 758
3x1x35+35 7,10 1,6 10,30 7 / 2,50 10,30 1.122 25,1 515
3x1x70+70 9,72 1,8 13,50 7 / 3,45 13,50 2.169 32,7 818
3x1x120+70 12,86 2,0 16,90 7 / 3,45 13,50 2.169 41,1 1.449

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como referência para cálculo de redes existentes.
II. Os valores das correntes admissíveis nos condutores fase estão referidos a temperatura ambiente de 40°C.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
175
TABELA 21 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X
Km) – MT Trifásico (Condutores Nus)

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 11,4 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
CONDUTOR BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8
4 (*) 1,240 1,216 1,317 1,294
2 0,781 0,841 0,866 0,935
1/0 0,491 0,600 0,574 0,699
4/0 0,245 0,392 0,303 0,461
336,40 0,154 0,309 0,157 0,306

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 13,8 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
CONDUTOR BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8
4 (*) 0,846 0,830 0,899 0,883
2,00 0,533 0,574 0,591 0,638
1/0 0,335 0,410 0,392 0,477
4/0 0,167 0,267 0,207 0,315
336,40 0,105 0,211 0,107 0,209

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 22 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
CONDUTOR BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8
4 (*) 0,333 0,327 0,354 0,348
2,00 0,210 0,226 0,233 0,251
1/0 0,132 0,161 0,154 0,188
4/0 0,066 0,105 0,081 0,124
336,40 0,041 0,083 0,042 0,082

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

0
TABELA 22 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X
Km) – MT Monofásico (Condutores Nus)

SISTEMA MONOFÁSICO
V = 6,58 kV - e. e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø = COS Ø =
1 0,8 1 0,8
4 (*) 7,422 7,192 7,904 7,660
2 6,062 6,063 6,551 6,582

SISTEMA MONOFÁSICO
V = 7,93 kV - e. e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø = COS Ø =
1 0,8 1 0,8
4 (*) 5,078 4,980 5,394 5,299
2 3,198 3,444 3,547 3,828

SISTEMA MONOFÁSICO
V = 12,7 kV - e. e. = 0,8 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø = COS Ø =
1 0,8 1 0,8
4 (*) 1,998 1,931 2,122 2,057
2 1,628 1,628 1,759 1,767

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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1
TABELA 23 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% MVA X
Km) – MT Trifásico (Cabos Protegidos)

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 11,4 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø =
COS Ø = 1
0,8 1 0,8
50 0,593 0,584 - -
120 0,234 0,281 - -
150 0,152 0,207 - -

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 13,8 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø =
COS Ø = 1
0,8 1 0,8
50 0,405 0,398 - -
120 0,160 0,192 - -
185 0,104 0,141 - -

SISTEMA TRIFÁSICO
V = 22 kV - e. e. = 1,322 m
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CAA
BITOLA COS Ø = COS Ø = COS Ø =
COS Ø = 1
0,8 1 0,8
50 0,159 0,160 - -
120 0,063 0,078 - -
185 0,041 0,059 - -

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

2
TABELA 24 – Coeficientes Unitários de Queda de Tensão (% KVA X
100m) – BT (220/127V)

V = 220/127 V
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CU
BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

3 FASES
3 # 6(6) (*) - - 0,529 0,311
3 # 4(4) (*) 0,333 0,311 0,207 0,211
3 # 2(2) 0,209 0,211 0,131 0,147
3 # 1/0(1/0) 0,123 0,146 0,084 0,107
3 # 4/0(1/0) 0,066 0,090 0,042 0,070
3x1x35+35 0,231 0,198 - -
3x1x70+70 0,118 0,106 - -
3x1x120+70 0,071 0,068 - -
3x1x185+120 0,044 0,050 - -

V = 220/127 V
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CU
BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

2 FASES
2 # 4(4) (*) 0,765 0,678 - -
2 # 2(2) 0,579 0,528 - -
2 # 1/0(1/0) 0,386 0,370 - -
2x1x25+25 0,605 0,550 - -
2x1x35+35 0,462 0,396 - -
2x1x70+70 0,237 0,213 - -

 
 
 
   
   

_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

3
V = 220/127 V
CONDUTOR CONDUTOR CA CONDUTOR CU
BITOLA
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1 COS Ø = 0,8

1 FASE
1 # 4(4) (*) 1,780 1,649 - -
1 # 2(2) 1,398 1,338 - -
1 # 1/0(1/0) 0,875 0,908 - -

Obs.: Os dados referentes aos condutores de cobre servem como subsídio ao cálculo
em redes existentes.

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

TABELA 25 – Coeficientes Unitários De Queda De Tensão (% KVA X


100m) – BT (380/220V)

V = 380 / 220 V
CONDUTOR CA CONDUTOR CU
CONDUTOR BITOLA
COS Ø =
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1
0,8
3 FASES
3 # 6(6) (*) - - - -
3 # 4(4) (*) 0,112 0,104 - -
3 # 2(2) 0,070 0,070 - -
3 # 1/0(1/0) 0,044 0,049 - -
3 # 4/0(1/0) 0,022 0,030 - -
3x1x35+35 0,077 0,066 - -
3x1x70+70 0,040 0,036 - -
3x1x120+70 0,024 0,023 - -
3x1x185+120 0,015 0,017 - -

 
 
     
     

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

4
V = 380 / 220 V
CONDUTOR CA CONDUTOR CU
CONDUTOR BITOLA
COS Ø =
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1
0,8
2 FASES
2 # 4(4) (*) 0,218 0,194 - -
2 # 2(2) 0,125 0,121 - -
2 # 1/0(1/0) 0,068 0,073 - -
2x1x25+25 0,228 0,255 - -
2x1x35+35 0,154 0,190 - -
2x1x70+70 0,079 0,071 - -

V = 380 / 220 V
CONDUTOR CA CONDUTOR CU
CONDUTOR BITOLA
COS Ø =
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 1
0,8
1 FASE
1 # 4(4) (*) 0,670 0,626 - -
1 # 2(2) 0,422 0,423 - -
1 # 1/0(1/0) 0,264 0,293 - -

Obs.: Os dados referentes aos condutores de cobre servem como subsídio ao cálculo
em redes existentes.

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

5
TABELA 26 – Coeficientes Unitários de Queda De Tensão (% KVA X
100m) – BT (230/115V)

V = 230 / 115 V
CONDUTOR CA CONDUTOR CU
CONDUTOR BITOLA
COS Ø =
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 0,8
1
2 FASES
2 # 4(4) (*) 0,613 0,569 - -
2 # 2(2) 0,385 0,401 - -
2 # 1/0(1/0) 0,242 0,264 - -
2x1x25+25 0,585 0,500 - -
2x1x35+35 0,422 0,362 - -
2x1x70+70 0,216 0,195 - -

V = 230 / 115 V
CONDUTOR CA CONDUTOR CU
CONDUTOR BITOLA
COS Ø =
COS Ø = 1 COS Ø = 0,8 COS Ø = 0,8
1
1 FASE
1 # 4(4) (*) 2,177 2,019 - -
1 # 2(2) 1,706 1,634 - -
1 # 1/0(1/0) 1,069 1,111 - -

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

6
TABELA 27 – Cálculo de Queda de Tensão e Corrente

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

7
TABELA 28 – Fatores de Potência

CARGA
ITEM RAMO DE NEGÓCIO INSTALADA F.P.
(kVA)
> 500 0,72
1 PEDREIRA
< 500 0,61
> 500 0,72
2 EXTRAÇÃO DE MINERAIS
< 500 0,63
> 1000 0,72
3 CERÂMICA
< 1000 0,63
> 1000 0,89
4 ARTEFATO DE CIMENTO
< 1000 0,73
> 500 0,75
5 METALÚRGICA
< 500 0,65
6 LAMINAÇÃO DE METAIS - 0,80
7 SERRALHARIA - 0,84
8 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS - 0,65
> 1000 0,85
9 INDÚSTRIA DE FERRAMENTAS AGRÍCOLAS
< 1000 0,80
FÁBRICA DE MATERIAIS ELÉTRICOS E DE > 1000 0,85
10
COMUNICAÇÃO < 1000 0,80
> 500 0,82
11 SERRARIA – CARPINTARIA
< 500 0,78
> 500 0,75
12 FÁBRICA DE MÓVEIS
< 500 0,68
> 500 0,88
13 FÁBRICA DE PAPEL
< 500 0,80
> 300 0,65
14 USINA DE ASFALTO
< 300 0,60
FÁBRICA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, > 1000 0,90
15
ADUBOS E QUÍMICOS < 1000 0,86
> 500 0,89
16 INDÚSTRIA DE PELES E COUROS – CURTUMES
< 500 0,84
> 300 0,81
17 INDÚSTRIA DE PLÁSTICO
< 300 0,74
18 BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO - 0,70
> 1000 0,85
19 FÁBRICA DE TECIDOS
< 1000 0,75
> 500 0,84
20 INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
< 500 0,78
> 500 0,86
21 INDÚSTRIA DE CALÇADOS
< 500 0,88
BENEFICIAMENTO, TORRAGEM E MOAGEM DE > 200 0,76
22
CAFÉ < 200 0,72
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

8
> 500 0,82
23 INDÚSTRIA DE ÓLEO VEGETAL
< 500 0,74
> 1000 0,86
24 FECULARIA DE MILHO
< 1000 0,83
> 300 0,86
25 BENEFICIAMENTO DE AMENDOIM
< 300 0,83
> 300 0,83
26 BENEFICIAMENTO DE ARROZ
< 300 0,70
> 300 0,82
27 INDÚSTRIA DE GELO
< 300 0,79
> 150 0,88
28 FÁBRICA DE FARINHA
< 150 0,85
> 300 0,75
29 INDÚSTRIAS DE MANDIOCA
< 300 0,70
> 300 0,90
30 ABATE DE ANIMAIS
< 300 0,75
> 300 0,82
31 INDUSTRIALIZAÇÃO DE PESCADO
< 300 0,78
> 500 0,85
32 LATICÍNIOS
< 500 0,80
> 300 0,83
33 FABRICAÇÃO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS
< 300 0,80
INDÚSTRIA DE BEBIDAS (CERVEJAS E > 500 0,85
34
REFRIGERANTES) < 500 0,82
> 300 0,80
35 INDÚSTRIA DE AGUARDENTE
< 300 0,75
> 300 0,80
36 ENGARRAFAMENTO DE ÁGUA
< 300 0,75
> 300 0,81
37 EXTRAÇÃO DE SUCO CÍTRICO E DERIVADOS
< 300 0,76
> 300 0,72
38 FÁBRICA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
< 300 0,68
> 200 0,73
39 CONSTRUTORAS – CANTEIRO DE OBRA
< 200 0,70
PAVIMENTAÇÃO – TERRAPLENAGEM – > 200 0,73
40
CONSTRUÇÃO DE ESTRADA < 200 0,70
> 150 0,86
41 ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE AGRICULTURA
< 150 0,84
> 150 0,87
42 AGROPECUÁRIA
< 150 0,85
> 300 0,80
43 INCUBAÇÃO DE OVOS
< 300 0,70
>300 0,78
44 INCUBAÇÃO DE OVOS
<300 0,70
45 FLORICULTURA E FLORICULTURA > 150 0,76
_________________________________________________________________________________
NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

9
< 150 0,72
> 150 0,84
46 FERROVIA
< 150 0,79
> 150 0,84
47 HOTEL E MOTEL
< 150 0,80
> 150 0,88
48 RESTAURANTE
< 150 0,84
> 150 0,87
49 OFICINA MECÂNICA
< 150 0,85
HOSPITAL, AMBULATÓRIO, MATERNIDADE OU > 150 0,88
50
SANATÓRIO < 150 0,84
> 150 0,80
51 ESCOLA DE 1º e 2º GRAUS
< 150 0,73
> 150 0,85
52 FACULDADE
< 150 0,80
> 500 0,80
53 ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
< 500 0,74
> 150 0,84
54 ARMAZÉNS GERAIS
< 150 0,80
> 150 0,87
55 ESCRITÓRIOS
< 150 0,84
> 150 0,79
56 ESTABELECIMENTO DE CRÉDITO
< 150 0,73
> 150 0,77
57 COMÉRCIO VAREJISTA DE VEÍCULOS
< 150 0,73
> 300 0,81
58 POSTO DE GASOLINA
< 300 0,76
> 150 0,83
59 SUPERMERCADO
< 150 0,79
ENTIDADES BENFICENTES, RELIGIOSAS E > 150 0,74
60
ASSITENCIAIS < 150 0,70
PRAÇAS DE ESPORTES, CLUBES, CAMPOS DE > 150 0,76
61
FUTEBOL < 150 0,71
> 1000 0,79
62 SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES
< 1000 0,74
> 500 0,75
63 TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
< 500 0,72
> 150 0,76
64 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
< 150 0,72
> 150 0,79
65 QUARTEL
< 150 0,76
> 300 0,76
66 ADMINISTRAÇÃO DE PRÉDIOS DE APARTAMENTOS
< 300 0,72

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

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TABELA 29 – Determinação Do Ângulo De Deflexão Da Rede Em
Campo

Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo


Distância Distância Distância Distância
Deflexão Deflexão Deflexão Deflexão
AB (m) AB (m) AB (m) AB (m)
(°) (°) (°) (°)
1 0,17 26 4,50 51 8,61 76 12,31
2 0,35 27 4,67 52 8,77 77 12,45
3 0,52 28 4,84 53 8,92 78 12,59
4 0,70 29 5,01 54 9,08 79 12,72
5 0,87 30 5,18 55 9,23 80 12,86
6 1,05 31 5,34 56 9,39 81 12,99
7 1,22 32 5,51 57 9,54 82 13,12
8 1,40 33 5,68 58 9,70 83 13,25
9 1,57 34 5,85 59 9,85 84 13,38
10 1,74 35 6,01 60 10,00 85 13,51
11 1,92 36 6,18 61 10,15 86 13,64
12 2,09 37 6,35 62 10,30 87 13,77
13 2,26 38 6,51 63 10,45 88 13,89
14 2,44 39 6,68 64 10,60 89 14,02
15 2,61 40 6,84 65 10,75 90 14,14
16 2,78 41 7,00 66 10,89
17 2,96 42 7,17 67 11,04
18 3,13 43 7,33 68 11,18
19 3,30 44 7,49 69 11,33
20 3,47 45 7,65 70 11,47
21 3,64 46 7,81 71 11,61
22 3,82 47 7,97 72 11,76
23 3,99 48 8,13 73 11,90
24 4,16 49 8,29 74 12,04
25 4,33 50 8,45 75 12,18

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NOTA:
I. Sempre que possível utilizar o método 1 por ser mais preciso;
II. Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha;
III. Medindo-se a distância entre AB se obtém o ângulo.

TABELA 30 – Ângulo De Deflexão Vertical - Primário


Compressão - Poste
Acima Compressão
Arrancamento
150 300 600 de Mão Francesa
Bitola do de Pino
daN daN daN 1.000 ou Cruzeta
Condutor
daN
1 2 1 2
N/T N/T N/T N/T
Pino Pinos Pino Pinos
4 AWG 5° 25°
35° 35°
2 AWG 35° 5° 15° 35° 35°
35°
1/0 AWG 30° 5° 10° 25°
4/0 AWG 15° 30° - - 30° 15° 30°
336,4 MCM 10° 20° - - 10° 30° 10° 20°

Notas:
I. Quando o ângulo vertical for apenas de um dos lados da estrutura,
os valores acima deverão ser dobrados, respeitando-se,
entretanto. o limite de 35°.

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TABELA 31 - Flechas Para Confecção De Gabaritos - Cabos de
alumínio CAA
Vão Vão
Vão Contínuo Vão Contínuo
Ancorado Ancorado
Vão Flecha Flecha Flecha Vão Flecha Flecha Flecha
(m) Temp. Temp. Temp. (m) Temp. Temp. Temp.
Mínima Máxima Máxima Mínima Máxima Máxima
(m) (m) (m) (m) (m) (m)
20 0,02 0,04 0,06 620 19,31 38,77 45,19
40 0,08 0,16 0,22 640 20,57 41,33 48,25
60 0,18 0,36 0,44 660 21,88 43,97 51,41
80 0,32 0,64 0,73 680 23,23 46,69 54,68
100 0,50 1,00 1,06 700 24,62 49,49 58,04
120 0,72 1,45 1,45 720 26,05 52,38 61,51
140 0,98 1,97 1,87 740 27,52 55,36 65,08
160 1,28 2,57 2,35 760 29,03 58,41 68,74
180 1,63 3,25 2,87 780 30,58 61,55 72,52
200 2,01 4,02 3,73 800 32,17 64,78 76,39
220 2,43 4,86 4,71 820 33,80 68,08 80,37
240 2,89 5,78 5,79 840 35,48 71,48 84,45
260 3,39 6,79 6,98 860 37,19 74,96 88,63
280 3,93 7,88 8,26 880 38,94 78,52 92,92
300 4,52 9,04 9,65 900 40,74 82,17 97,31
320 5,14 10,29 11,13 920 42,58 85,90 101,81
340 5,80 11,62 12,72 940 44,45 89,72 106,41
360 6,50 13,03 14,40 960 46,37 93,63 111,12
380 7,25 14,52 16,18 980 48,33 97,62 115,93
400 8,03 16,09 18,05 1.000 50,33 101,70 120,85
420 8,85 17,74 20,03 1.020 52,37 105,87 125,88
440 9,72 19,48 22,10 1.040 54,45 110,12 131,02
460 10,62 21,29 24,27 1.060 56,57 114,46 136,26
480 11,57 23,19 26,54 1.080 58,74 118,89 141,61
500 12,55 25,17 28,91 1.100 60,94 123,41 147,07
520 13,58 27,23 31,37 1.120 63,19 128,01 152,64
540 14,64 29,38 33,94 1.140 65,47 132,70 158,32
560 15,75 31,60 36,60 1.160 67,80 137,48 164,11
580 16,89 33,91 39,36 1.180 70,17 142,36 170,01
600 18,08 36,30 42,23 1.200 72,58 147,32 176,02

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TABELA 32 - Flechas Para Confecção De Gabaritos - Cabos De
Alumínio 4/0 AWG CAA - Tração Reduzida
Vão Vão
Vão Contínuo Vão Contínuo
Ancorado Ancorado
Vão Flecha Flecha Vão Flecha Flecha
Flecha Flecha
(m) Temp. Temp. (m) Temp. Temp.
Temp. Temp.
Mínima Máxima Mínima Máxima
Máxima (m) Máxima (m)
(m) (m) (m) (m)
10 0,01 0,02 0,07 310 10,73 18,56 15,06
20 0,04 0,08 0,17 320 11,44 19,78 16,03
30 0,10 0,17 0,30 330 12,17 21,04 17,03
40 0,18 0,31 0,45 340 12,92 22,35 18,06
50 0,28 0,48 0,61 350 13,69 23,69 19,12
60 0,40 0,69 0,80 360 14,48 25,07 20,21
70 0,55 0,94 1,00 370 15,30 26,49 21,34
80 0,71 1,23 1,23 380 16,14 27,95 22,50
90 0,90 1,56 1,48 390 17,00 29,45 23,68
100 1,12 1,92 1,79 400 17,89 31,00 24,90
110 1,35 2,33 2,12 410 18,80 32,58 26,15
120 1,61 2,77 2,48 420 19,73 34,20 27,43
130 1,89 3,25 2,87 430 20,68 35,86 28,75
140 2,19 3,77 3,29 440 21,66 37,57 30,09
150 2,51 4,33 3,74 450 22,66 39,31 31,47
160 2,86 4,93 4,22 460 23,68 41,10 32,87
170 3,22 5,56 4,73 470 24,72 42,92 34,31
180 3,61 6,24 5,27 480 25,79 44,79 35,79
190 4,03 6,95 5,84 490 26,88 46,70 37,29
200 4,46 7,70 6,44 500 27,99 48,65 38,82
210 4,92 8,49 7,07 510 29,13 50,64 40,39
220 5,40 9,33 7,73 520 30,29 52,67 41,99
230 5,90 10,19 8,42 530 31,47 54,74 43,62
240 6,43 11,10 9,14 540 32,67 56,86 45,28
250 6,98 12,05 9,90 550 33,90 59,01 46,98
260 7,55 13,04 10,68 560 35,15 61,21 48,71
270 8,14 14,06 11,49 36,42 63,45 50,47
570
280 8,75 15,13 12,34 37,72 65,74 52,26
580
290 9,39 16,23 13,21 39,04 68,06 54,08
590
300 10,05 17,38 14,12 40,38 70,43 55,94
600

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

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TABELA 33 - Flechas Para Confecção De Gabaritos - Cabos De
Alumínio 336,4 MCM CAA - Tração Reduzida
Vão Vão
Vão Contínuo Vão Contínuo
Ancorado Ancorado
Vão Flecha Flecha Vão Flecha Flecha
Flecha Flecha
(m) Temp. Temp. (m) Temp. Temp.
Temp. Temp.
Mínima Máxima Mínima Máxima
Máxima (m) Máxima (m)
(m) (m) (m) (m)
10 0,02 0,03 0,11 310 18,80 25,91 21,61
20 0,08 0,11 0,24 320 20,03 27,63 23,01
30 0,18 0,24 0,39 330 21,31 29,40 24,46
40 0,31 0,43 0,57 340 22,63 31,23 25,95
50 0,49 0,67 0,80 350 23,99 33,11 27,49
60 0,70 0,96 1,06 360 25,39 35,05 29,08
70 0,95 1,31 1,37 370 26,83 37,05 30,71
80 1,25 1,71 1,71 380 28,31 39,11 32,39
90 1,58 2,17 2,10 390 29,83 41,23 34,11
100 1,95 2,67 2,52 400 31,39 43,40 35,88
110 2,36 3,24 2,99 410 33,00 45,63 37,70
120 2,80 3,85 3,50 420 34,64 47,93 39,56
130 3,29 4,52 4,06 430 36,33 50,28 41,47
140 3,82 5,25 4,66 440 38,05 52,68 43,43
150 4,38 6,02 5,30 450 39,82 55,15 45,44
160 4,99 6,86 5,98 460 41,63 57,68 47,49
170 5,63 7,74 6,71 470 43,48 60,27 49,59
180 6,32 8,68 7,49 480 45,37 62,92 51,74
190 7,04 9,68 8,31 490 47,30 65,63 53,93
200 7,80 10,73 9,17 500 49,28 68,40 56,18
210 8,60 11,83 10,08 510 51,29 71,23 58,47
220 9,44 12,99 11,03 520 53,35 74,12 60,81
230 10,32 14,20 12,02 530 55,45 77,08 63,20
240 11,24 15,47 13,06 540 57,60 80,09 65,64
250 12,20 16,80 14,15 550 59,78 83,17 68,12
260 13,20 18,18 15,28 560 62,01 86,32 70,66
270 14,24 19,61 16,45 570 64,28 89,52 73,25
280 15,32 21,10 17,68 580 66,60 92,79 75,88
290 16,44 22,65 18,94 590 68,95 96,12 78,57
300 17,60 24,25 20,25 600 71,35 99,52 81,30

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TABELA 34 - Motores Monofásicos - Potência Nominal, Potência
Absorvida Da Rede, Correntes Nominais E De Partida
Potência Corrente Corrente de
Potência Absorvida da Rede Nominal (A) Partida (A) fp
Nominal (cv) Médio
kW kVA 380 220 380 220
1/4 0,42 0,66 5,90 3,00 27,00 14,00 0,63
1/3 0,51 0,77 7,10 3,50 31,00 16,00 0,66
1/2 0,79 1,18 11,60 5,40 47,00 24,00 0,67
3/4 0,90 1,34 12,20 6,10 63,00 33,00 0,67
1 1,14 1,56 14,20 7,10 68,00 35,00 0,73
1 1/2 1,67 2,35 21,40 10,70 96,00 48,00 0,71
2 2,17 2,97 27,00 13,50 132,00 68,00 0,73
3 3,22 4,07 37,00 18,50 220,00 110,00 0,79
5 5,11 6,16 - 28,00 - 145,00 0,83
7 1/2 7,07 8,84 - 40,20 - 210,00 0,80
10 9,31 11,64 - 52,90 - 260,00 0,80
12 1/2 11,58 14,94 - 67,90 - 330,00 0,78
15 13,72 16,94 - 77,00 - 408,00 0,81

NOTA:
I. Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos
pelos fabricantes.
II. As correntes de partida citadas na tabela acima são orientativas e
podem ser utilizadas quando não estiverem disponíveis os valores
nas placas dos motores.

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TABELA 35 - Motores Trifásicos - Potência Nominal, Potência
Absorvida Da Rede, Correntes Nominais E De Partida
Potência Absorvida Corrente Corrente de
Potência da Rede Nominal (A) Partida (A) fp
Nominal (cv) Médio
kW kVA 380 220 380 220
1/3 0,39 0,65 0,90 1,70 4,10 7,10 0,61
1/2 0,58 0,87 1,30 2,30 5,80 9,90 0,66
3/4 0,83 1,26 1,90 3,30 9,40 16,30 0,66
1 1,05 1,52 2,30 4,00 11,90 20,70 0,69
1 1/2 1,54 2,17 3,30 5,70 19,10 33,10 0,71
2 1,95 2,70 4,10 7,10 25,00 44,30 0,72
3 2,95 4,04 6,10 10,60 38,00 65,90 0,73
4 3,72 5,03 7,60 13,20 43,00 74,40 0,74
5 4,51 6,02 9,10 15,80 57,10 98,90 0,75
7 1/2 6,57 8,65 12,70 22,70 90,70 157,10 0,76
10 8,89 11,54 17,50 30,30 116,10 201,10 0,77
12 1/2 10,85 14,09 21,30 37,00 156,00 270,50 0,77
15 12,82 16,65 25,20 43,70 196,60 340,60 0,77
20 17,01 22,10 33,50 58,00 243,70 422,10 0,77
25 20,92 25,83 39,10 67,80 275,70 477,60 0,81
30 25,03 30,52 46,20 80,10 326,70 566,00 0,82
40 33,38 39,74 60,20 104,30 414,00 717,30 0,84
50 40,93 48,73 73,80 127,90 528,50 915,50 0,84
60 49,42 58,15 88,10 152,60 632,60 1095,70 0,85
75 61,44 72,28 109,50 189,70 743,60 1288,00 0,85
100 81,23 95,56 144,80 250,80 934,70 1619,00 0,85
125 100,67 117,05 177,30 307,20 1162,70 2014,00 0,86
150 120,09 141,29 214,00 370,80 1455,90 2521,70 0,85
200 161,65 190,18 288,10 499,10 1996,40 3458,00 0,85

NOTA:
I. Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos
pelos fabricantes.
II. As correntes de partida citadas na tabela acima são orientativas e
podem ser utilizadas quando não estiverem disponíveis os valores
nas placas dos motores.

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17
TABELA 36 - Determinação do Cabo de Neutro

Cabo da Rede
Neutro
Primária (CAA)
4 AWG (*) 4 AWG (*)
2 AWG
2 AWG
1/0 AWG
4/0
1/0 AWG
336,4 MCM

NOTA:
I. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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TABELA 37 - Fator De Multiplicação Para Determinação Da Demanda
No Final Do Período Em Função De Crescimento

Taxa de Período (anos)


Crescimento
Anual % 5 10 15

1 1,051 1,105 1,161


2 1,104 1,219 1,346
3 1,159 1,344 1,558
4 1,217 1,480 1,801
5 1,276 1,629 2,079
6 1,338 1,791 2,397
7 1,403 1,967 2,759
8 1,469 2,159 3,172
9 1,539 2,367 3,642
10 1,611 2,594 4,178
11 1,685 2,839 4,784
12 1,762 3,106 5,474
13 1,842 3,395 6,255
14 1,925 3,707 7,138
15 2,011 4,046 8,138
16 2,100 4,411 9,265
17 2,192 4,807 10,539
18 2,288 5,695 11,974
19 2,386 5,695 13,590
20 2,488 6,192 15,408

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TABELA 38 - Trações De Projeto De Redes Rurais

Cabo de alumínio CAA


Bitola (AWG / MCM) Tração de projeto (daN)
4 (*) 325
2 454
1/0 609
2/0 (*) 763
3/0 (*) 988
4/0 1.212
336 1.517

NOTA:
1. Os condutores assinalados com (*) constam na tabela apenas como
referência para cálculo de redes existentes.

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20
48. DESENHOS

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DESENHO 01
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na EPB/EBO/ESE/EMG/ENF)

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22
DESENHO 02
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na EPB/EBO/ESE/EMG/ENF)

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23
DESENHO 03
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na EPB/EBO/ESE/EMG/ENF)
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24
DESENHO 04
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na EPB/EBO/ESE/EMG/ENF)

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25
COD

COD

DESENHO 05
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na ETO/EMT/EMS/ESS)
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26
S
S

DESENHO 06
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES (Utilizadas na ETO/EMT/EMS/ESS)
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27
DESENHO 07
INTERLIGAÇÃO DE ALIMENTADORES
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28
Transformadores Trifásicos e Monofásicos

DESENHO 08
OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES
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29
DESENHO 09
REDE MONOFÁSICA
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30
DESENHO 10
REDE TRIFÁSICA
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31
49. APENDICE A - PROCESSO DE CÁLCULO DE QUEDA
DE TENSÃO

1. DIAGRAMA EQUIVALENTE

O cálculo de queda de tensão é feito baseado no circuito equivalente da


Rede. Para efeito de cálculo da Rede o seu tronco deve ser dividido em trechos,
tendo como limite o seguinte critério na determinação dos pontos divisórios dos
trechos:

 Saída de ramais com carga apreciável;


 Ligações de cargas individuais pesadas;
 Pontos de mudança de seção dos condutores;
 No caso de vários ramais de pequenos consumidores
adjacentes, o ponto de derivação equivalente do trecho,
para as cargas ligadas.

Para ordenação, esses pontos devem ser consecutivamente numerados a


partir do ponto de tomada ou da subestação, e neles registradas as cargas em
estudo.

É apresentada no Anexo 22 a folha de cálculo de queda de tensão, onde


podem ser lançados o diagrama equivalente e os dados. No diagrama devem ser
registradas separadamente, as capacidades instaladas em transformadores de
distribuição e em estações consumidoras de Média tensão.

A letra “E” identifica a potência instalada em estações consumidora de AT.

2. MÉTODO DE CÁLCULO

Uma vez montado o diagrama equivalente, a queda de tensão em cada


trecho deve ser calculada.

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A queda de tensão no fim de cada trecho é a queda acumulada até este
ponto. Para circuitos equilibrados, a queda de tensão pode ser simplificada para
cada trecho na relação seguinte:

V=N*L*K

Onde:

V = Queda de tensão no trecho;

N = Carga em MVA que circula no trecho;

L = Comprimento do circuito em km;

K = Constante característica do circuito que depende do fator de potência da carga,


do condutor, sua disposição e tensão nominal da Rede.

Na verdade, K representa a queda de tensão para cada condutor, disposição


e fator de potência da carga de um circuito com uma dada tensão nominal, que
tem 1km de comprimento e 1MVA de carga.

Desta maneira pode-se calcular os valores de K para as várias tensões.

 Folhas para Cálculo de Queda de Tensão

A folha para cálculo de queda de tensão (Anexo 22) é composta das colunas
seguintes:

a) Trecho

Nesta coluna deve ser colocada a denominação do trecho, sendo usado, para
tanto, o diagrama simplificado existente na parte superior da folha.

b) Capacidade Instalada no Ponto Extremo do Trecho

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33
As colunas (1) - transformadores de distribuição e (2) estações consumidoras
devem ser preenchidas com as indicações do diagrama simplificado.

c) Carga Avaliada

O cálculo da carga avaliada - colunas (3) e (4) - deve ser feito através do
produto da potência instaladas nas colunas (1) e (2) pelo coeficiente F, calculado
em cada um dos casos abaixo:

d) Cálculo do Funcionamento Diurno e Noturno


 Carga menor que a potência total em transformadores de
distribuição
 Neste caso, o cálculo só considera os transformadores de
distribuição, sendo o coeficiente F encontrado pela relação
C / Z, sendo C a carga (em MVA) e Z a potência instalada em
transformadores de distribuição;
 Carga maior do que a potência instalada em
transformadores de distribuição
 O cálculo leva em conta a potência total dos
transformadores de distribuição, acrescida de uma fração da
potência total das estações consumidoras que representam a
contribuição das mesmas cargas. O coeficiente F para as
estações consumidoras deve ser (C-Z)/A, em que C
representa a carga, Z a potência total instalada em
transformadores de distribuição e A a potência total
instalada em estações consumidoras. Neste caso o
coeficiente F, para as estações transformadores usual, é
igual a 1. Em qualquer dos casos acima a carga avaliada
total da coluna (5) deve ser sempre a soma das colunas (3) e
(4).

e) Carga que circula no Trecho
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34
A coluna (6) deve ser preenchida subtraindo, sucessivamente da carga total
da Rede C (diurna ou noturna, conforme o cálculo), que é a carga que circula no 1º
trecho, os valores da carga derivada total no trecho anterior. Os valores da coluna
(6) de um dado trecho são, portanto, a diferença entre as colunas (6) e (5) do
trecho anterior.

 Comprimento do Trecho

O comprimento (em km) do trecho considerado deve ser medido no diagrama


correspondente à rede em estudo e registrado no diagrama simplificado.

 MVA x km

A coluna (8) é o produto das colunas anteriores (6) e (7), em cada trecho.

 Secção do Condutor

A coluna (9) é preenchida pelas indicações do diagrama correspondente à


rede em estudo.

 Constante K %

A coluna (10) é obtida dos valores da Tabela do Anexo 22.

 Queda de Tensão no Trecho

A queda de tensão no trecho - coluna (11) deve ser obtida do produto das
colunas (8) e (10) enquanto a queda de tensão acumulada - coluna (12) - deve ser,
para cada ponto extremo de um trecho, a soma da queda nesse trecho - coluna (11)
- com a queda acumulada até o trecho anterior.

 Tensão ao Fim de cada Trecho (%)

A coluna (13) é formada subtraindo da tensão entre fases na barra da


subestação (100%) os valores da queda de tensão acumulada, até cada um dos
trechos da coluna (12). A tensão da barra a ser utilizada deve ser, para o cálculo do

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NDU-007 VERSÃO 5.0 MAIO/2018

35
funcionamento noturno, a tensão medida entre 19:00 e 20:00h e para o cálculo do
funcionamento diurno a tensão medida entre 14:00 e 15:00h.

 Regulação de Tensão

Ao fim do cálculo, deve ser determinada a regulação da tensão do


consumidor pela fórmula:

V
Reg. % 100 ∗
V

Onde:

V = Queda de tensão entre fases, acumulada no ponto extremo do tronco da Rede


(volts);

Vr = Tensão entre fases no ponto de consumo (volts); diurna ou noturna conforme o


caso.

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50. APENDICE B - MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO
SOLO

1. CONCEITOS BÁSICOS

1.1.Resistividade do Solo (ρ)

Parâmetro que traduz as características do solo quanto à sua resistência


elétrica. É influenciada por diversos fatores tais como, tipo de solo, composição
química dos sais dissolvidos, teor de umidade, temperatura, compactação, etc.

2. PROCEDIMENTOS GERAIS

2.1.Método Utilizado

É utilizado o método de Wenner, o qual consiste na utilização do aparelho


Megger de terra de 4 (quatro) terminais, sendo 2 (dois) de corrente e 2 (dois) de
potencial.

2.2.Esquema de Ligação

2.3.Materiais Utilizados

Os materiais a serem utilizados são:

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a) Megger de terra;
b) 04 hastes de 500 mm, com diâmetro entre 10 e 15 mm, para os
eletrodos de corrente;
c) Potencial;
d) Trena;
e) Marreta de 2 kg;
f) Cabos para as interligações, de comprimentos adequados;
g) Luvas de couro e de borracha.
2.4.Procedimentos para Atuação no Campo

Os eletrodos deverão ser de hastes metálicas, isentas de óxidos e gorduras,


não sujeitas à corrosão, e ter resistência mecânica suficiente para resistir aos
impactos de cravação na terra.

Os eletrodos deverão ser cravados a uma profundidade de 200 mm no solo,


alinhados e espaçados igualmente entre si.

Os cabos para interligação deverão ter seção de 1,5 mm2 ou 2,5 mm2,
isolados para a tensão do Megger.

Com os materiais indicados, devem-se fazer as ligações, conforme o


esquema apresentado, variando-se o espaçamento (a) entre os eletrodos, conforme
a série 0,5; 1; 2; 4; 8 e 16 metros.

Para cada valor de espaçamento (a) deverá ser feita uma medida de R
(resistência), a qual aplicada na equação abaixo determinará um valor de
resistividade (ρ) correspondente a uma profundidade igual ao espaçamento (a):

ρ 2π ∗ a ∗ R Ω. m

Se durante as medições o ponteiro do galvanômetro oscilar, significa que


existe alguma interferência. Neste caso deverá ser deslocado o ponto de medição,
até que esta interferência seja minimizada. Caso o Megger possua filtro de
eliminação de interferência, não haverá oscilação no galvanômetro.
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2.5.Número de Pontos a Serem Medidos

O número de pontos a serem medidos é determinado por 2 fatores:

a) Dimensão e importância do local;


b) Variação dos valores encontrados nas medições.

Para equipamentos especiais tais como, reguladores de tensão, religadores,


seccionalizadoras, etc., é suficiente fazer apenas uma medida de resistividade no
ponto de instalação.

Para Redes de distribuição, no caso de um projeto de aterramento, é


necessário que se faça uma medição a cada 500 metros ao longo do traçado da
mesma.

Em caso de localidades, recomenda-se efetuar pelo menos 5 medições, em


pontos distintos, para cada 4 km2 de área. Os pontos devem ser escolhidos de
modo a abranger toda a área, de preferência na sua periferia, a fim de evitar
possíveis interferências.

Admite-se um desvio de 50% em relação à média aritmética dos valores


medidos para cada afastamento, nos diversos pontos. Os valores abaixo ou acima
desta média deverão ser excluídos e encarados como uma área que necessita de
um projeto especial.

Sempre que necessário o departamento de engenharia da Energisa, poderá


ser consultado a respeito da definição de um projeto padrão e análise dos valores
encontrados.

2.6.Cuidados a Serem Tomados Durante as Medições

Durante as medições devem-se ter os seguintes cuidados:

a) Utilizar calçados e luvas de isolação para efetuar as medições;

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b) Evitar a realização de medidas sob condições atmosféricas
adversas, tendo-se em vista a possibilidade de ocorrência de
descargas atmosféricas;
c) Não tocar nos eletrodos durante as medições e evitar que pessoas
estranhas ou animais se aproximem dos mesmos;
d) O local escolhido para as medições deverá ser distanciado, no
mínimo, 12 metros de torres metálicas de transmissão, pontos de
aterramento do sistema com neutro aterrado, torres de
telecomunicações, solos com condutores ou canalizações
metálicas, cercas aterradas, etc.

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40
51. APENDICE C – EXEMPLO DE ESTAI

ESTAI DE CRUZETA A POSTE

Vão = 40m

1) Ângulo de Inclinação

1,8
tan α 0,045 → α 2,6° 10°
40

2) Dimensionamento do Cabo de Aço

852
FE 853 daN 700 daN → Usar cabo de aço D 9,5 mm
cos 2,6°

3) Dimensionamento do Poste

 Poste 1
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41
Como estai está na posição oposta a fase central, todo o esforço do primário
vai para o estai.

Como o padrão mínimo para o poste circular de 11m e 600daN, deve-se usar
o poste 11-600 com engastamento simples.

 Poste 2

F 852 daN

h 7,3
F 852 ∗ → 852 ∗ 683 daN → Usar poste 11/1.000 daN
H 9,1

e engastamentos:

 Profundidade aumentada – E = 2,3m

 Concretagem Circular - Dn = 1,3m

 Concretagem retangular 0,7 x 2,2m

Obs.:

No caso de utilizar profundidade aumentada, analisar a necessidade de troca


do poste por mais alto.

4) Resultado

ESTAI DE POSTE A POSTE

Vão = 40m

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42
a) Sem estai

Conclusão

b) Utilizar poste 1 com 11-300 Engastamento Concretagem Circular Dn = 600 m e 1


estai de poste a poste

F F 395,8 300 95,8 daN

7 7,3
F 244 152,02 ∗ 95,8 ∗
8,2 8,2
164,6 daN

Conclusão

c) Utilizar poste 1 com 11-300 Engastamento Simples e 1 Estai

F F 395,8 240 155,8 daN

7 7,3
F 244 152,02 ∗ 155,8 ∗
8,2 8,2
218 daN

Conclusão

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43
Obs.:

A solução “c” é mais barata que a solução “b”.

d) Utilizar poste 1 com 2 Estais de poste a poste

 Poste 1 e Poste 2

F 218 daN

OBS:

Ver solução “c”.

 Poste 2 e Poste 3

F 218 150 68 daN

FE2 , 76,4 daN


,

Conclusão

Obs.:

O projetista deve optar entre o caso “c” ou “d”, o que for mais barato.

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44
POSTE A CONTRA POSTE

Vão = 40m

a) Distância mínima o contra poste:

O ângulo máximo do estai do poste é 30º

X 3,9 6,8 m
tan 30°

Logo o contra poste tem que estar no mínimo


a 6,8m do poste 1

7,0
F 501,1 152,02 ∗ 618 daN
9,1

FE1 618 600 18 daN

Como o esforço mínimo transferido


por um estai deve ser 75 daN

Temos:

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45
Poste 1

FT 618 75 543 daN

Conclusão

Obs. Os cálculos apresentados são exemplos, pois algumas configurações de


estruturas e esforços de postes podem não ser aceitos nas concessionárias da
Energisa.

NOTA:
I. Os cálculos apresentados são exemplos, pois algumas configurações de
estruturas e esforços de postes podem não ser aceitos nas concessionárias da
Energisa.

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52. APENDICE D – RECOMENDAÇÕES PARA DEFINIÇÃO
DO PADRÃO DE ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS EM
SOLOS DE ELEVADA RESISTIVIDADE ELÉTRICA

Este apêndice traz recomendações para a melhoria do aterramento elétrico


em Transformadores, Religadores de Linhas, Reguladores de Tensão e demais
equipamentos especiais em locais onde apresentem resistência de aterramento (Ω)
maior que as informadas na NDU 007, em qualquer época do ano, devido
resistividade do solo (Ω.m), direcionando as melhores práticas para obtenção de
melhor custo/benefício na aplicação de aterramento nas áreas de concessão das
concessionarias da Energisa.

52.1. Recomendações Gerais

 Realizar a estratificação do solo nas regiões identificadas com alta


resistividade;
 Fazer o dimensionamento da malha de aterramento com a utilização de
software especialista, que visa trazer previamente uma simulação dos valores
de resistência equivalente, baseado na configuração da malha e valores de
estratificações do solo, evitando método “tentativa/erro”.

52.2. Padrão Construtivo Recomendado

Para áreas que apresentam patamatares de resistência de aterramento


elevado a configuração recomendada é o método de poço profundo de 12 metros
composto por 09 hastes de 5/8’’(16 mm) Coperweld de comprimento 2400 mm,
enquanto o ponto 09 destinado ao método é acoplado 9º haste verticalmente a uma
profundidade de 12 metros envolta por 0,18 m³ de concreto interligada a malha de
aterramento, segundo detalhado no ponto 09 representado, respectivamente nas
Figuras D1, D2 e D3.

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Figura D1. Configuração de Aterramento em 09 hastes.

Figura D2. Configuração de Aterramento em 09 hastes (Vista superior).

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48
Figura D3. Desenho da haste Profunda envolta pelo concreto.

De modo geral, o espaçamento entre hastes é da ordem de uma ou duas vezes o


comprimento da haste, a fim da otimização do espaçamento entre as mesmas,
colocando-as fora de suas zonas de influência. A interligação de hastes em paralelo
diminui consideravelmente o valor da resistência de terra.

Entretanto, o cálculo da resistência de hastes paralelas não segue a lei simples do


paralelismo de resistências elétricas devido às interferências nas zonas de atuação
das superfícies equipotenciais.

O aumento do espaçamento entre hastes faz com que a interferência diminua,


porém, um aumento muito grande do espaçamento não é economicamente
viável e necessita uma área de instalação muito maior.

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