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Treinamento de Eletrônica Básica 
 
Teoria e Prática  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Alex M. Lima 

 
 
 

 
 
 
Índice   
 
 
● Sobre o Treinamento 
● Introdução 
● Tipos de Correntes Elétricas  
● Unidades e Medida de Grandezas Elétricas  
● Lei de Ohm 
● Tipos de Ferramentas de Bancada 
● Aprendendo a Usar Protobord 
● Usando o Multímetro / Multi­teste 
● Tipos de Componentes Eletrônicos  
● Resistores 
● Capacitores  
● Diodos 
● Transistores 
● Transistores MOSFET 
● Circuitos integrados 
● Transformadores 
● Aprendendo a Ler Esquemas Eletrônicos 
● Técnicas de Soldagem  
● Fontes de Alimentação  
● Montando Uma Fonte de Alimentação Variável  
 
 
Ficha Técnica 
 
Edição: Alex Lima 
Revisão: Dirlene da Costa 
Imagens: Gabriel Lima 
 
 
 

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Sobre o Treinamento 

 
 
 
Este Treinamento de Eletrônica Básica foi  elaborado por Alex M. Lima, técnico formado em 
eletrônica registrado no Crea­RJ. Todo o conteúdo aplicado é utilizado também  em curso 
presencial. 
Este Treinamento é direcionado aos iniciantes, pessoas que nunca tiveram contato com a 
eletrônica poderão de forma fácil e simples porem técnica aprender todo conceito básico da 
eletrônica em seus aplicações. Com uma metodologia didática simples usando figuras de 
linguagem para facilitar o entendimento do aluno novato. 
Nosso treinamento aborda toda teoria, mais também acompanhado de testes e aplicações 
praticas na bancada do nosso laboratório. 
 
Seja bem vindo ao nosso Treinamento de Eletrônica Básica. bom aprendizado, aproveito 
todo nosso conteúdo  
 
 
 
 
 

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Introdução 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=3Rk4SBTczCE  
 
Conceito da Eletrônica  
  
Eletrônica é o estudo das propriedades e aplicações de dispositivos que dependem 
do movimento de elétrons em semicondutores, gases ou no vácuo. 
 
A eletrônica esta por de traz de toda e qualquer tecnologia, desde a tecnologia 
automotiva, tecnologia espacial, tecnologia da informação, tecnologia da telefonia 
celular dentro dos hospitais escolas e em nossas casas,  todas as tecnologias 
dependem em algum momento da eletrônica. 
Toda evolução do homem tem a eletrônica envolvida desde o dia em que ​ Thomas 
Edison​  em seus experimentos inventou a lâmpada elétrica incandescente, em 
meados do seculo 18. E depois muitos outros  físicos e cientistas como ​ Nikola Tesla 
, ​
Michael Faraday​  e outros desenvolveram experimentos com descobertas que foi 
proporcionando a mudança no habito humano ate os dias de hoje. 
 
A eletrônica é um ramo da Física que estuda a manipulação das tensões e 
correntes existentes num circuito. Ela analisa o comportamento dos conjuntos 
elétricos que admitem infinitos níveis de tensão. A partir dessa análise, permite 
formar outros circuitos capazes de realizar amplificações de sinais, assim como 
possibilitou a diversificação das telecomunicações que antes só trabalhavam com 
modulações de sinais. Os principais componentes utilizados nos estudos da 
eletrônica analógica são os transistores, capacitores, resistores, bobinas, Diodos, 
potenciômetros e circuitos integrados, e outros. 
 
Princípios da eletrônica Analógica​  A eletrônica analógica se baseia na manipulação das 
tensões e correntes existentes num circuito, formando circuitos capazes de realizar 
amplificações de sinais, comutação de máquinas e possibilitou a diversificação das 
telecomunicações que a principio só trabalhavam com modulações de sinais. A eletrônica 
analógica se baseia nos princípios da lei de ohm, que o estudante de eletrônica deve procurar 
entender para poder fazer cálculos aplicativos em circuitos. 
 
Ao observar um equipamento aberto em funcionando a olho nu, não vemos nada 
acontecer, não se enxerga nenhuma atividade, no entanto não se imagina a 
quantidade de coisas que estão acontecendo em um circuito em que diversos 
dispositivos estão trabalhando em conjunto de forma harmônica, Semi­condutores, 
capacitores Resistores e inúmeros componentes .  
 
 
 
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Tipos de Correntes Elétricas 
Link:​
https://www.youtube.com/watch?v=vwvWPfOHqhw  
A corrente elétrica é o fluxo "ordenado" de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é 
o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial 
elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela 
ação de um campo elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.) . 

 
 
Consideram­se dois tipos de corrente elétrica: 
Corrente Alternada (CA) e Corrente Contínua (CC) , Os conceitos são muito 
simples, porém fundamentais para analisar circuitos elétricos e entender o princípio 
de funcionamento de equipamentos, dispositivos e instrumentos elétricos. 
No caso do sistema foto voltaico, a principal funções e inverter a CC corrente 
continua em CA corrente alternada. 
 
Suas representações gráficas são respectivamente:  
 
                                 ​
 CC​
  ​
                                                           ​
CA 
    

 
 
 
 
 

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● (CC ou DC, em inglês)    
Corrente Contínua ​
 
é aquela cujo sentido permanece constante. Quando, além do sentido, a intensidade 
também se mantém constante, a corrente é chamada corrente contínua constante. 
Esse tipo de corrente é gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 
24V), pequenas baterias (geralmente de 9V), pilhas (1,2V e 1,5V), dínamos, células 
solares e fontes de alimentação de várias tecnologias, que retificam a corrente 
alternada para produzir corrente contínua. Normalmente é utilizada para alimentar 
aparelhos eletrônicos 
 
 
Corrente contínua constante 

Diz­se  que  uma  corrente  contínua  é  constante,  se  seu  gráfico  for  dado  por  um 
segmento  de  reta  constante,  ou  seja,  não  variável.  Este  tipo  de  corrente  é 
comumente encontrado em pilhas e baterias. 

 
 

Corrente contínua pulsante 

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Embora  não  altere  seu  sentido  as  correntes  contínuas  pulsantes  passam 
periodicamente  por  variações,  não  sendo  necessariamente  constantes  entre  duas 
medidas em diferentes intervalos de tempo. 

A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante. 

Esta  forma  de  corrente  é  geralmente  encontrada  em  circuitos  retificadores  de 
corrente alternada. 

 
 
● (CA ou AC, em inglês)​
Corrente Alternada ​  ​
 é aquela cuja intensidade e 
cujo sentido variam periodicamente. Esse é o caso das correntes utilizadas 
em residências, que são fornecidas pelas usinas hidrelétricas, em que temos 
uma corrente alternada de frequência 60 ciclos por segundo (60Hz ­ Hertz). 
 
 
 

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Corrente alternada 

  

Dependendo  da  forma  como  é  gerada  a  corrente,  esta  é  invertida periodicamente, 


ou seja, ora é positiva e ora é negativa, fazendo com que os elétrons executem um 
movimento de vai­e­vem. 

Este  tipo de corrente  é  o  que encontramos  quando medimos a  corrente encontrada 


na rede elétrica residencial, ou seja, a corrente medida nas tomada de nossa casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Unidades de Medida de Grandezas Elétricas 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=GnzmFRygb­Y  
A unidade de medida é a grandeza de referência com qual comparamos o resultado 
de uma medição ou cálculo., a medição indica que a tensão da bateria é igual a 3,98 
vezes o valor da grandeza de referência, que é o volt. O metro, o quilograma e o 
segundo são as unidades de medida mais conhecidas. Eles são utilizados para 
expressar, de forma quantitativa e padronizada, as grandezas físicas comprimento, 
massa e tempo, respectivamente. 

 
 
 

Unidade  Grandeza  Símbolo 


  Corrente elétrica  A ​  I 
ou​
Ampere 

Volt  Tensão elétrica  U ​ V 


ou ​

Watt  Potencia elétrica  W 
Watt Hora  Potencia elétrica  WH 
OHM  Resistência    Ω  
Hartz  Frequência   Hz 
Farad  Capacitância  F 
Lumem  Fluxo Luminoso  LM 
Lux  Luminância  LX 
 

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Corrente elétrica 

Uma  corrente  elétrica  é  um  fluxo  ordenado  de 


partículas  carregadas  (partículas  dotadas  de carga  elétrica). Em um condutor de 
eletricidade,  por  exemplo  um  fio  de   cobre,  a  corrente  elétrica  é   formada  por 
minúsculas  partículas  dotadas  de  carga  elétrica negativa, denominadas elétrons. 
Os elétrons são os portadores da carga elétrica. 
 
 
Tensão elétrica 
Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) é a diferença de potencial entre 
dois pontos. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de 
energia gerada para movimentar uma carga elétrica. Vamos dar um exemplo de 
uma mangueira com água, a qual no ponto entre a entrada de água e a saída exista 
uma diferença na quantidade de água, essa diferença trata­se da ddp entre esses 
dois pontos. Já no condutor, por onde circula a carga de energia elétrica, a diferença 
entre o gerador (equipamento responsável por gerar energia) e o consumidor (que 
pode ser seu computador ou outro equipamento) é que simboliza qual é a tensão 
que existe nesse condutor​. 

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o exemplo acima, o gerador, que é a pilha, libera uma partícula eletrizada, esta 
N​
percorre o condutor e faz acender a lâmpada, depois essa partícula continua seu 
percurso até retornar à pilha. 
Com isso, pode­se concluir que a tensão elétrica é a quantidade de energia que um 
gerador fornece pra movimentar uma carga elétrica durante um condutor. 
 
 
Potencia elétrica 
O conceito de potência elétrica está associado ao fato de quanto de energia pode 
ser desenvolvida em um intervalo de tempo por um dispositivo elétrico. 
A potência elétrica é a quantificação de energia transformada em trabalho. Quando 
dizemos que um motor fornece uma determinada força ou uma lâmpada um 
determinado brilho, estamos nos referindo a intensidade de energia elétrica que está 
sendo transformada em um efeito. 
A unidade de medida da potencia elétrica é dada em Watt (W) em homenagem ao 
físico Escocês James Watt (1736 – 1819). 
A corrente A potência elétrica pode ser definido como o trabalho elétrico 
desenvolvido pela corrente elétrica num período de tempo. Em termos mais simples 
é a conversão de energia elétrica em outra energia útil ao ser humanos. No caso do 
chuveiro, quanto maior potência elétrica, maior a quantidade de calor que ele gera 
para aquecer a água. 
 
Nos equipamentos elétricos e eletrodomésticos a informação da potência é muito 
importante, primeiro pois ela é quem define o quão “forte” seu equipamento é em 
relação a outros modelos e em segundo pois é ele que nos da a informação para a 
devida instalação deste aparelho, como o cabo que será usado para ele ou até 
mesmo o disjuntor de proteção. 
 
Para isso precisamos entender que a fórmula da potência é: 
 
Formula de Potencia: 
P = I ​ U 
x​
 
P= Potência em Watts (W) 
I=   Corrente em Ampere (A) 
U= Tensão em volts (V) 
 
Com base nesta fórmula é que encontramos a corrente elétrica que este aparelho 
ou equipamento solicitará a rede para o seu funcionamento. Como a tensão do 
aparelho já e conhecida, através da fórmula encontramos a corrente elétrica. A 
corrente elétrica vai ser o fator determinador para a escolha do cabo e do disjuntor 
de proteção, já que estes são baseados pela corrente elétrica do equipamento. 
 
Resistência   
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Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de 
corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu 
cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de 
Unidades (SI), é medida em ohms. 
 
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número 
muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse 
movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem 
o metal. Portanto, os elétrons encontram uma certa dificuldade para se deslocar, 
isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor. 
 

 
Grupo de resistores. 
 
 
 
Frequência 
 
 ​
Outra grandeza importante na eletricidade é a frequência elétrica. No sentido 
genérico, é definida como um determinado número de ciclos em um determinado 
tempo, sob a forma de oscilação, mas vamos ver aqui especificamente como a 
frequência se comporta na eletricidade. 
 
A ​frequência elétrica​
 é uma grandeza dada em ​ Hertz (Hz)​, em homenagem ao 
H​
físico alemão ​ einrich Rudolf Hertz​ (1857­1894). Ela corresponde ao número de 
oscilações,ondas ou ciclos por segundo que ocorre na corrente elétrica. Pra ficar 
mais clara essa observação, vamos a um exemplo bem prático. Imagine que uma 
lâmpada comum fique piscando uma vez a cada segundo.  
 
Essa piscada corresponde a oscilação. A frequência da oscilação, nesse caso, é 
uma vez a cada segundo. Aplicando a grandeza, corresponde a ​ 1 Hz​, e totalmente 
perceptível ao olho humano, certo? Agora imagine essa mesma lâmpada piscando 
60 vezes por segundo. 60 ciclos por segundo equivalem a ​ 60 Hz​, e nesse caso, o 
olho humano não consegue perceber essa "velocidade". Pois é essa a frequência 
mais comum que encontramos na rede elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Agora, observe no desenho como esse ciclo se comporta (clique para ampliar): 
 

Exemplo equivalente a 1 Hz 

 
 
Note que cada oscilação leva 1 segundo como já vimos, mas perceba que, se 
juntarmos suas metades, equivale a um círculo. Podemos dizer então, que cada 
ciclo equivale a uma volta completa, ou 360º. 
Até aí, tudo bem, mas por que 60 ciclos por segundo? 
 
A maioria dos países adotam esse modelo, mas existem regiões, inclusive do Brasil, 
que adotaram o padrão de 50 Hz. Existem outros valores de frequências, usados 
principalmente na indústria, e também há como variar seu valor, mas isso é assunto 
pra outro artigo. 
 
 
Capacitância 
A capacitância ou capacidade é a grandeza elétrica de um capacitor, que é 
determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si 
por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que atravessa 
o capacitor numa determinada freqüência. 
Sua unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma 
corrente de 1 ampere quando a tensão estiver variando na razão de 1 volt por 
segundo. 
A capacitância pode ser medida pela seguinte fórmula:  


onde q é a quantidade de carga, dada em Coulomb e U é o potencial eletrostática, 
dado em Volts.  
Quanto maior for o material, maior capacitância ele terá.  
 
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Fluxo Luminoso 
 
É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma 
fonte luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes 
comprimentos de onda estão compreendidos entre 380 a 780 nm. Sua unidade é o 
lumen (lm). 
 

 
 
 
Luminância 
Luminância corresponde ao fluxo luminoso emitida por unidade de área de uma 
superfície numa direção específica.  
Esta mede a luz tal como é percebida pelo olho humano. A percepção de todas as 
superfícies e objetos que estão no nosso campo de visão deve­se à sua luminância, 
enquanto os níveis de iluminância não são de facto percebidos.  
A unidade é a candela por metro quadrado (cd/m2). 
 

 
Observando parte uma superfície iluminada, a intensidade luminosa refletida por uma superfície dividida 
pela área visível para os olhos denomina­se luminância. 

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Lei de OHM 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=UTWMT7eDPaE  
George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e 
verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente 
elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou 
inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles 
várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, 
principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se 
mantinha sempre constante 

 
 
Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e percebeu que circulou 
uma corrente elétrica por esse circuito. Em seguida Georg variou essa tensão e 
percebeu uma corrente elétrica diferente. E desta forma para cada tensão aplicada 
uma corrente diferente era registrada em suas anotações. 

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Com bases  nessas  informações  foi possível sintetizar uma fórmula matemática para 
a  lei  de  Ohm,  com  esta  fórmula  usando  as  grandezas  tensão  elétrica,  corrente  
elétrica  e  resistências  elétrica,  é  possível que  se  ache uma  das grandezas  usando 
duas das outras grandezas. 

Representando as grandezas elétricas temos: 

V = Tensão elétrica,  unidade volt (V é a letra que representa a unidade). 

I = Corrente elétrica,  unidade âmpere (A é a letra que representa a unidade). 

R  =  Resistência  elétrica,  unidade  Ohm  (Ω  é  a  letra  grega  que  representa  a 


unidade). 

A fórmula da lei de ohm é​

Fórmula da lei de Ohm 

  

Como complemento,  aos  estudos  da lei de ohm,  é  importante que  o  profissional ou 


mesmo  o  estudante,  saiba  manipular  e  converter  estas  unidades  de  medidas para 
seus  múltiplos  e  submúltiplos,  pois  em  muitos  cálculos  em  eletricidade  e  comum 
encontrar variações da mesma unidade. 

O uso da lei de ohm é muito amplo, sendo usado para definição e especificação de 
equipamentos, bitola de cabos, seleção de equipamentos de segurança e proteção 
de circuitos, definição de resistências para equipamentos e circuitos elétricos e 
eletrônicos, seleção de tensão de trabalho para certos equipamentos e circuitos e 
outra infinidades de utilizações. Invariavelmente em eletricidade qualquer que seja o 

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estudo ou a aplicação a lei de ohm será usada por isso é tão importante conhece­la 
e dominá­la. 
 
 
Lei de Ohm ilustrada: 

 
 
Relembrando a fórmula da Lei de Ohm 
A lei de Ohm pode ser reescrita de três maneiras para calcular corrente, resistência 
e tensão. 
I​
Se uma corrente ​ R​
 deve fluir através de uma resistência ​   V​
, a tensão​  pode ser 
calculado. 
V = I × R 
V​
Se há uma tensão ​ R​
 através de uma resistência ​ I ​
, uma corrente ​ flui através dele. ​

pode ser calculada. 
I = V / R 
I ​
Se uma corrente ​ V​
flui através de um resistor, e se tiver uma tensão ​ através da 
R​
resistência ​ pode ser calculado. 
R = V / I 
 
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Tipos de Ferramentas Básicas para Eletrônica 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=8FyUR­Dq7OM  
Para quem deseja iniciar na eletrônica deve­se obter o mínimo básico de 
ferramentas para trabalhos práticos na bancada . Nesta aula vamos apresentar as 
ferramentas básicas e suas funções. 

 
Separamos abaixo a lista com as ferramentas básicas minima identificada por 
números para um iniciante na eletrônica   

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Lista das Ferramentas 
 
1. Ferro de solda 

 
O ferro de soldar é um dispositivo eléctrico que tem como base de funcionamento a 
transformação de corrente eléctrica em calor que é fornecido através de uma 
resistência, com o qual podemos unir duas partes metálicas.​ Com estes pequenos 
  ​
aparelhos podemos fazer a união de duas partes metálicas, como componentes, 

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placas de circuito, fios condutores, etc., por meio de um material que tem o nome de 
solda​. 
 
2. Suporte para Ferro de Solda 

 
O  Suporte  para  Ferro  de  Solda  é  um  acessório  muito  importante  para   quem  trabalha  com 
estação  de  solda  ou  realiza  trabalhos  eletrônicos  de  soldagem  ou  dessoldagem  com 
soldadores  manuais  (ferros  de  solda).  Desenvolvido  para  auxiliar profissionais e técnicos, o 
Suporte  para  Ferro  de  Solda  deixa  organizado  seu  local  de  trabalho,  evitando   acidentes  e 
eventuais  queimaduras  na  sua  mesa  ou   bancada  causadas   pelo  ferro  de  solda  quente, 
quando em local indevido. 
 
 
 
 
 
 
3. Sugador de Solda 

 
Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É formada por um tubo de metal ou 
plástico com um embolo impulsionado através de uma mola. Para o sugador durar o 
máximo de tempo possível, de vez em quando temos que desmontá­lo para fazer uma 
limpeza interna e colocar grafite em pó para melhorar o deslizamento do embolo. Também 
podemos usar uma ?camisinha? para proteger o bico. A ?camisinha? é um bico de borracha 
resistente ao calor e adquirido nas lojas de ferramentas ou componentes eletrônicos 
 
4. Multímetro / Multi­teste 

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O multímetro é um aparelho de medida elétrica, capaz de 
realizar a medição elétrica de três tipos diferentes: Voltímetro, Ohmímetro e Amperímetro. 
Essa ferramenta é capaz de medir: • Corrente elétrica (contínua e alternada) – função 
amperímetro • Tensão elétrica (contínua e alternada) – função voltímetro • Resistência 
elétrica ­ função ohmímetro • Capacitância • Frequência de sinais alternados • Temperatura 
• Entre outros 
 
5. Solda de Estanho 

Podem ser usadas para soldagem de cobre e suas ligas, como 
latão (cobre e zinco) e bronze (cobre e estanho), mas não servem para soldar outros 
metais, como o alumínio e o ferro. As soldas de estanho são largamente utilizadas para 
soldagem principalmente na eletrônica. 
 
6. Suporte para Placas com lupa 

Este suporte é usado para facilitar o trabalho com a 
soldagem das placas ou qualquer outro componente ou dispositivo, com o auxilio das garras 
articuladas e a lupa o trabalho fica mais fácil. 
 
 
 
 
7. Alicate de bico 

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Alicate bico fino ou bico meia cana: alicate com a ponta fina 
para uso em manutenção elétrica em locais de difícil acesso. Serve para torção e corte de 
fios e cabos. Também utilizado para trabalhos artesanais com arames e chapas finas. Estes 
alicates podem ser com bico reto ou bico curvo. 
 
8. Alicate de Corte 

O Alicate de Corte serve para cortar chapas, arames e fios. 
Corte Diagonal Corte Frontal. Específico para corte de fios. Utilizado para corte de fios e 
cabos na manutenção eletro­eletrônica, informática, predial e automotiva. Alguns 
profissionais o utilizam, como descascador de fios. 
 
9. Jogo de Chaves de fendas e Phillips 

Utilizado para parafusar ou desparafusar pequenos 
equipamentos e peças em geral. 
 
Estas ferramentas citadas na lista acima são essenciais e não tem como ficar sem 
elas na bancada de  trabalho, existem lojas especializadas que vendem o kit 
completo ou ate mesmo no  ​ Mercado Livre  
 
Outras ferramentas também podem ser incluído como, alicate universal ,  Fios e 
cabos, Parafusos , Alicate Amperímetro, Wattímetro, Frequencímetro, termômetro  
digital, Osciloscópio, Micro retifica furadeira e outros. 
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Bancada de trabalho 
 
Abaixo colocamos a foto de uma bancada de trabalho para eletrônica como uma 
sugestão.  
Com uma boa luminária, tomadas bem distribuídas e algumas prateleiras para 
organização das ferramentas. 

 
 
Aprendendo a Usar Protoboard ou Matriz de Contatos 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=Ijutk­ETU1c  
Protoboard Consiste numa placa com uma matriz de contatos que permite a 
construção de circuitos experimentais sem a necessidade de solda, permitindo com 
rapidez e segurança desde uma alteração de posição de um determinado 
componente até sua substituição. 
 
A Protoboard é uma ferramenta muito útil na bancada, seja iniciante ou profissional. 
Ele ajuda a fazer testes em circuitos, construir projetos , etc..  
 

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É  constituída  por  uma  base  plástica,  contendo  inúmeros  orifícios  destinados  à  inserção  de 
terminais  de  componentes  eletrônicos.  Internamente  existem  ligações  determinadas  que 
interconectam  os   orifícios,  permitindo   a  montagem  de  circuitos  eletrônicos  sem   a  utilização 
de solda. 
 
A  grande  vantagem  é  que  os  componentes  podem  ser  facilmente  retirados  para  serem 
utilizados posteriormente em novas montagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura abaixo ilustra uma protoboard de 830 furos, bastante comum no meio eletrônico: 
 

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Uma  protoboard   possui  orifícios  dispostos  em  colunas  e  linhas.  As  linhas  encontram­se 
nas extremidades da protoboard e as colunas ao centro. 
 
As colunas  são formadas  exatamente por cinco furos cada  uma.  Observando a figura ao 
lado,  verifica­se  que  uma  protoboard  possui   um  grupo  de  colunas   dispostas  acima   da 
cavidade central e outro grupo abaixo dessa cavidade. Essa  cavidade divide a protoboard 
em duas partes iguais. 
 
Todos  os  cinco  orifícios  de  uma  mesma coluna estão internamente conectados. Os orifícios 
de uma coluna não possuem conexões internas com os de outras colunas. 
 
Os  orifícios  das  linhas  estão  conectados  entre  si  (em  uma  mesma  linha).  As  linhas  são 
eletricamente  independentes,  isto  é,  não  há  conexão  elétrica  entre  os   furos  de  uma linha e 
de outra. 
 
Na  figura  anterior  existem  quatro  linhas  independentes:  duas  na  parte  de  cima  e  duas  na 
parte de baixo. 
 
Em  algumas  protoboards  as  linhas  são  divididas  em  duas  partes  exatamente  iguais, sendo 
que cada parte é eletricamente independente em relação à outra. 
 
O diagrama interno de ligações de uma protoboard está representado na figura a seguir: 
 

 
 
Os  traços  em  verde  correspondem  às  ligações  elétricas  dos  orifícios,  evidenciando  as 
colunas de cinco furos e as quatro linhas nas extremidades. 

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Para  conectar  dois  ou   mais  componentes,  basta  inserir  o  terminal   correspondente  de 
cada um nos furos de uma mesma coluna ou linha. 
 
As linhas, geralmente, são utilizadas para a alimentação do  circuito, tanto que  possuem 
os símbolos + e ­. Todavia, isso constitui apenas uma sugestão e não uma regra. 
 
Para  ilustrar  melhor  o  assunto,  foram  disponibilizadas  duas  imagens  que  mostram 
maneiras possíveis de se ligar em série um Led, um resistor e dois fios condutores. 

 
 
 
 
As  protoboards  são  projetadas  para  a  realização  de  montagens  experimentais  e  possuem 
limitações  de  ordem  prática:  baixa  capacidade  de  corrente  (cerca  de  1A),  capacitância   e 
resistência  dos  contatos  internos  consideráveis,  susceptibilidade  à  captação  de  ruídos  e 
interferências, dentre outros fatores. 
 
Desta  forma,  uma  vez  comprovado  o  funcionamento  de  um  circuito,  o  mesmo  deverá  ser 
montado em uma placa de circuito impresso, caso deseje utilizá­lo em definitivo. 
 
Usando o Multímetro / Multi­teste 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=­u7Rl9uXmgI  
Como o próprio nome diz, multímetros são equipamentos capazes de medir e 
avaliar diversas grandezas elétricas, como tensão, corrente, resistência, 
continuidade, frequência, capacitância, temperatura, teste de diodo, ciclo de 
atividade, dentre outros, em sistemas contínuos e alternados. 

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  Um Multímetro é um aparelho para testes e medição de grandezas elétricas, 
extremamente popular entre técnicos e engenheiros eletrônicos devido à sua grande 
utilidade, permitindo, mesmo nos modelos mais simples, efetuar a medição de 
Corrente, Tensão e Resistência Elétricas, permitindo assim realizar diversos tipos 
de diagnósticos em circuitos elétricos. Alguns modelos mais incrementados 
permitem realizar medições adicionais, como Capacitância, Frequência, 
Temperatura, Indutância e outras. 
Vamos utilizar neste artigo um Multímetro Digital, pois é o tipo mais amplamente 
usado hoje em dia, em larga escala. Porém, existem também os multímetros 
Analógicos, dos quais falaremos posteriormente. Os multímetros também podem ser 
de Bancada, que geralmente possuem várias funções extras, mais alcance de 
escala e maior precisão, e portáteis (de mão), muito úteis para carregar em uma 
maleta de ferramentas ou bolsa. Vamos usar um multímetro portátil neste artigo 
para realizar medições. 
Antes de prosseguir, recomendamos que o leitor revise seus conhecimentos sobre 
alguns conceitos básicos de eletricidade, tais como: 
● Corrente Elétrica 
● Tensão Elétrica 
● Resistência Elétrica 

Partes de um Multímetro 
Um multímetro possui três partes principais: 

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● Display (Visor) 
● Botão de Seleção (Chave Seletora) 
● Bornes onde são conectadas as Pontas de Prova (Ponteiras) 
O Visor é onde os resultados das medições são exibidos. Dependendo do modelo 
do multímetro, pode ter 3 ou mais dígitos, e um dígito adicional para representar o 
sinal de negativo. 
O botão de seleção é um botão rotativo, de múltiplas posições, que usamos para 
selecionar a função que desejamos medir, e a precisão da escala de medição, e 
também para desligar o multímetro quando não em uso, para economizar sua 
bateria, que geralmente é uma bateria de 9 V. 
As ponteiras são conectadas em bornes específicos presentes no multímetro, sendo 
uma ponteira geralmente na cor vermelha para representar a polaridade positiva, e 
outra ponteira na cor preta, para representar a polaridade negativa. Comumente, um 
multímetro possui mais de dois bornes de conexão para as ponteiras, os quais 
permitem a medição de outras grandezas quando as ponteira são trocadas de 
conector. 
Na foto abaixo podemos ver um exemplo de um multímetro típico (um Minipa 
modelo ET­2020), o qual usarei nas medições apresentadas no artigo: 

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Multímetro Minipa ET­2020 
 
 

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Esse multímetro nos permite realizar medições de Tensão Alternada e Contínua, 
Resistência, Corrente Elétrica (contínua apenas), realizar teste em baterias de 1,5 V 
e  
9 V, e testar o ganho (hFE) de transístores NPN e PNP, além de realizar teste de 
continuidade. A figura abaixo mostra a localização de cada uma dessas funções na 
escala do multímetro: 

 
 
 
Grandezas medidas pelo multímetro e suas escalas 
Para efetuar essas medições, é necessário conectar as pontas de prova nos bornes 
corretos. A figura a seguir mostra as funções que são medidas em cada borne, 
lembrando que a ponteira preta sempre deve ser conectada ao borne COM, e a 
vermelha, ao demais bornes, conforme o teste que se deseja realizar: 

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Bornes do Multimetro e conexão das ponteiras 

Efetuando Medições 
Para efetuarmos medições, a primeira coisa a se fazer é determinar a grandeza a 
ser mensurada. Vamos começar efetuando medição de Tensão Elétrica. Para isso, 
vamos conectar as pontas de prova nos bornes conforme segue: 
● Ponteira vermelha no borne ​
VΩ 
● Ponteira preta no borne ​
COM 
Agora, precisamos determinar que tipo de tensão elétrica vamos medir: Contínua 
(DCV) ou Alternada (ACV) . Vou efetuar a medição de uma Bateria de 9V, que 
opera com Tensão Contínua. Para isso, precisamos localizar no Multímetro a escala 
de tensão contínua, e ajustar sua precisão para acomodar o valor que pretendemos 
medir, que é de aproximadamente 9V. Para isso, escolhemos na escala o valor que 
for mais próximo e acima do valor esperado na medição, para evitar danos ao 
multímetro. Se estiver com dúvida com relação ao valor da tensão que será medida, 
coloque a chave de seleção no valor mais elevado e depois vá baixando, para 
aumentar a precisão, até o valor máximo ainda seguro para a medição. 
No meu caso, o valor de escala mais próximo e acima de 9V é o de 20 DCV (tensão 
contínua), que permite medir valores de 0 até 19,99 V. Veja a escala selecionada na 

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figura abaixo: 

 
Vamos à medição. Após selecionar a escala correta no aparelho girando a chave 
seletora, conecte as pontas de prova aos pólos da bateria, com firmeza, e verifique 
no visor do multímetro o valor medido. Caso você inverta a polaridade das 
ponteiras, não haverá problema, pois o multímetro mede a tensão em relação ao 
ponto comum (COM). Neste caso, a única diferença que você verá é que o sinal 
aparecerá com o sinal de negativo no visor. 
Veja a medição realizada na figura abaixo: 

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Medindo a tensão elétrica de uma bateria de 9V com o multimetro 
Note o valor medido: 9,81 V, um pouco acima do esperado para esta bateria, que é 
de 9 V. Isso pode se dar por conta de ajustes de calibração do multímetro ou por 
conta de variações na tensão da bateria em si. Note que esse multímetro possui 
uma posição específica para medição de baterias, tando de 9V quanto pilhas de 
1,5V. Mas muitos multímetros não possuem essa opção, então a forma mais comum 
de efetuar essa medição é a que acabamos de mostrar. 

Medindo Tensão Alternada: Rede Elétrica 
Vamos medir agora a tensão da rede elétrica, em uma tomada de 110 V. Essa 
tensão é alternada, portanto vamos ter de alterar a posição da chave seletora para 
ACV, escolhendo a escala de 200 V (neste caso sabemos o valor que será medido; 
caos não soubéssemos se a tomada é de 110 V ou de 220 V, deveríamos colocar a 
chave seletora na posição 750 V para não danificar o multímetro). Veja a medição 
na figura a seguir: 

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Medindo Tensão Alternada com um Multímetro 
O valor medido foi de 116,3 V, dentro da normalidade para a rede elétrica 
convencional. Lembre­se de que se for medir uma tomada de 220 V, ou se não 
souber a tensão da tomada, coloque o multímetro na escala de 750 ACV (ou a mais 
alta que seu multímetro possuir) para evitar acidentes. 

Medindo Resistência Elétrica 
Vamos efetuar agora a medição de Resistência Elétrica de um resistor. O resistor 
possui a marcação de sua resistência em seu corpo, mas vamos supor que não 
houvesse tal marcação, ou que ela fora apagada. Neste caso, vamos começar 
colocando a chave seletora na escala de medição de resistência (Ω), no valor mais 
alto presente no multímetro, que é a posição 200 M (200 MegaOhms). Não 
precisamos nos preocupar com a polaridade para esta medição, e é importante 
notar que o componente deve estar desconectado de qualquer circuito. Portanto, se 
você quiser medir um resistor que esteja soldado a uma placa, será necessário 

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soltar (dessoldar) ao menos um de seus terminais, de modo que a medição não 
sofra influência dos demais componentes conectados ao circuito. 
Veja a medição inicial na figura a seguir: 

 
Medindo Resistência: Posição 200 M 
Na posição 200M (que mede até 200 MΩ), o multímetro mostra o valor 01,0. A 
precisão do valor mostrado é muito baixa, e isso nos indica que a faixa da escala 
escolhida está muito elevada. Vamos alterar a posição da chave seletora para 20M 
para conseguirmos maior precisão nessa medição: 

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Medindo Resistência: Posição 20 M 
Note que agora o valor mostrado é de 0,05, ainda muito impreciso. Vamos mudar 
novamente a posição da chave seletora, abaixando um nível da escala, para 2000K 
(que equivale a 2M): 

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Medindo Resistência: Posição 2000 K 
Na posição 2000K temos uma precisão melhor. Veja que o multímetro agora mostra 
o valor 051, e como a escala está em KΩ, isso indica que a resistência do resistor é 
de 51 KΩ. Podemos obter maior precisão nessa medição alterando novamente a 
escala, pois temos uma posição mais próxima de 51 KΩ, que é a posição 200K: 

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Medindo Resistência: Posição 200 K 
Conseguimos a melhor precisão possível para essa medição: 51,6 na posição 200K, 
o que significa que a resistência medida é de 51,6 KΩ. Esse resistor é, na verdade, 
um resistor de 47 KΩ, e o valor apresentado (um pouco acima) se deve à tolerância 
do valor da resistência, que é de 10%. Portanto, o resistor pode ter sua resistência 
entre 42,3 KΩ e 51,7 KΩ (47 ±10%), o que indica que nosso resistor está em bom 
estado. 
O que acontece se tentarmos medir esse resistor em uma escala mais abaixo? 
Vamos medi­lo agora alterando a posição da chave seletora para 20 K: 

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Medindo Resistência: Posição 20 K 
Veja que agora o multímetro não mostrou nenhum valor de resistência, e em vez 
disso, mostrou o valor “I”. Interpretamos esse valor com sendo “Infinito”, ou seja, o 
valor medido está além do valor máximo que pode ser medido nessa posição da 
escala. Neste caso, basta alterar a chave seletora para uma posição acima, ou até 
que um valor concreto seja mostrado no visor. 
Vamos medir a resistência de um pedaço de fio de cobre agora. 

Medindo a Resistência de um Fio de Cobre 
Um fio de cobre é um excelente condutor de eletricidade, e justamente por isso 
esperamos medir um valor de resistência muito baixa, tendendo a zero ohms. Na 
prática, fatores como o comprimento do fio, seu diâmetro, se é sólido ou de fios 
 ​
trançados, sua temperatura, etc.influenciam​no valor da resistência medida. De 
qualquer forma, esperamos que o valor medido seja muito baixo, e por isso vamos 

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colocar a escala do multímetro no menor valor possível, que no caso do meu 
aparelho é de 200 Ω (ou seja, mede até 200 ohms). Veja na figura a seguir essa 
medição sendo realizada: 

 
Medindo um fio de cobre com o multímetro 
O valor medido foi de apenas 6,7 Ω e, na prática, pode ser até um pouco menor, 
devido ao contato entre as pontas de prova e o pedaço de fio, que é imperfeito. 
Também usei uma garra jacaré para fixar uma das ponteiras ao fio, pois precisei de 
uma das mãos para disparar a fotografia! 
Esse tipo de medição é muito útil para testar, por exemplo, cabos de força de 
equipamentos, que podem estar rompidos e, assim, impedir que a energia elétrica 
chegue ao aparelho, tornando­o inoperante. Caso a resistência medida seja maior 
do que alguns poucos ohms, ou se aparecer o valor “I”, então o cabo estará com 
problemas – provavelmente rompido. 
 
 
 

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Tipos de Componentes eletrônicos 
Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=x0CMLF3X184  
Ao longo dos anos diversos cientistas descobriram propriedades diferentes em certos 
materiais ou compostos que se comportavam de maneiras particulares a passagem da 
corrente elétrica por eles. Com isso foram desenvolvidos componentes baseados nestes 
estudos que tem possuem aplicações distintas na elétrica e eletrônica e posteriormente na 
computação. Vejamos alguns dos mais importantes. 

Você irá conhecer e aprender a identificar os componentes fisicamente e no esquema 
eletrônico, tendo consequentemente, condições básicas para realizar as experiências e as 
montagens na prática. Antes de partirmos para tão esperada parte prática. Este treinamento 
foi desenvolvido para o iniciante que deseja aprender eletrônica de forma prática,ou seja, 
através da realização de experiências e montagens. Este material é muito importante para 
que o iniciante possa usar e distinguir os componentes corretamente durante as montagens 
e experiências, saber identificar seus terminais e polaridades, ou seja, saber usar quem é 
quem e qual é qual 

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Resistores  

LinK: ​
https://www.youtube.com/watch?v=72h5lPjJOeU 

O primeiro componente que iremos estudar chama­se resitor. Sua função é limitar o fluxo de corrente 
em um circuito, ou seja dificultar a passagem da correte elétrica. A medida da resistência elétrica é o 
ohm, simbolizada por Ω. Os resistores mais comuns são os de carbono. Os resistores comuns 
utilizados nos aparelhos eletrônicos, como radios, DVDs, televisores são pequenos, com potências de 
1/8W à 7 W, tipicamente.   Os valores da resistência dos resistores são dados por faixas coloridas 
segundo um código, mostrado na tabela abaixo. 

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Acima você encontrou dois exemplos de como efetuar a leitura do valor de resistência de um resistor de 
4 faixas e 5 faixas. Abaixo você encontra outros exemplos e alguns exercícios para que você possa 
praticar. 

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Na lista abaixo para facilitar temos os principais resistores listados com suas cores e valores 

1º) Descubra o valor das cores e o valor Ohmico de cada resistor. 

 
 
 

 
 
 

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Em um esquema eletrônico identificamos o resistor pelo seu símbolo, independente da sua potência, 
material ou tamanho, lembrando que o resistor não tem polaridade. Abaixo você encontra as duas 
formas simbólicas para o resistor. 

 
Abaixo você encontra a imagem real de alguns resistores de carvão de 1/4 W. 

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Resistores Variáveis 

Existem resistores que podem ter sua resistência alternada, e por isso são usados em ajustes ou 
controles. Temos dois tipos principais de resistores variáveis que são os trimpots e os potenciômetros. 

sensibilidade,  Abaixo você encontra alguns modelos reais de trimpots que existem disponíveis no
etc 

Os trimpots são usados para ajustar a resistência em um circuito de maneira semi­permanentes, ou 
seja, ajustes que não necessitem serem acertados a todo instantes. Ajuste de calibragens como 
ganhos, mercado. 

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Em um esquema eletrônico identificamos o Trimpot pelo seu símbolo, independente do modelo. Abaixo 
você encontra forma simbólica para o trimpot. 

 
Já os potenciômetros são usados como elementos de controle, ou seja, podem serem enpregados no 
contole de volume, velocidade, brilho, etc... . Abaixo você encontra dois modelos reais e sua estrutura. 

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Em um esquema eletrônico identificamos o potênciometro pelo seu símbolo, independente do modelo. 
Abaixo você encontra forma simbólica para o potênciometro. 

 
Resistores especiais  
Fotoresistor também conhecido LDR (Light dependent resistor) é um resistor cuja resistência depende 
da intencidade de luz que incide sobre ele. Abaixo você encontra alguns modelos reais de LDR. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos o LDR pelo seu símbolo, independente do tamanho. Abaixo 
você encontra forma simbólica para o LDR. 

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Capacitores  

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=­RyKegPHtqM 

 
O capacitor cumpre inúmeras finalidades nos circuitos eletrônicos. Os capacitores são 
utilizados como reservatórios de cargas nos circuitos de filtro, como “amortecedores”, 
evitando que ocorra variações grandes em um circuito, em acoplamentos e 
desacoplamentos de sinais, no bloqueio de corrente contìnua, A unidade de medida de um 
capacitor é dado em farads (F). 

Na prática são utilizados submúltiplos do farad como o microfarad (µF – milionésimo do 
farad – 0,0 001 F), o nanofarad (nF – bilionésimo do farad – 0,0 0 001 F) e o picofarad (PF – 
trilionésimo do farad – 0,0 0 0 001 F). 

Abaixo você encontrará os tipos mais comuns de capacitores utilizados na eletrônica. 
Capacitor eletrolítico Possui polaridade e durante uma montagem ou substituição devemos 
estar atentos a esta polaridade. 

Os capacitores eletrolíticos vem com uma faixa lateral indicando o terminal negativo do 
capacitor, e esta polaridade deve ser respeitada na hora da montagem, caso contrário o 

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circuito não funcionará e dependendo da tensão de trabalho o mesmo pode até estourar. 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de capacitor eletrolíticos. Na grande maioria, 
tem sua capacidade medida em microfarad (µF). 

Outra especificação importante dos capacitores é a sua tensão de trabalho, ou seja, qual a 
tensão máxima que suportam. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor eletrolítico pelo seu símbolo, 
independente do tamanho. Abaixo você encontra forma simbólica para o capacitor 

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eletrolítico. Atenção à polaridade. 

 
Capacitor de Poliester 

O capacitor de poliester é muito utilizado nas montagens eletrônica. Este tipo de capacitor, 
geralmente apresenta menor capacidade que os eletrolíticos, sendo da ordem de alguns 
nanofarads (nF) até alguns microfarads (µF). Não tem polaridade como os eletrolíticos. 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de capacitores de poliester. 

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Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor de poliester pelo seu símbolo, 
independente do tamanho e tensão de trabalho. Abaixo você encontra forma simbólica para 
o capacitor poliéster. 

 
Já o valor do capacitor pode ser impresso no corpo do mesmo de duas maneiras, irei 
descrever as mais comuns na atualidade. 

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Capacitores Cerâmicos 

O capacitor cerâmico também é muito utilizado nas montagens eletrônica, principalmente 
em circuitos osciladores e de RF. Este tipo de capacitor, geralmente apresenta menor 
capacidade que os de poliester e eletrolíticos, sendo da ordem de alguns picofarads (pF) 
até centenas de nanofarads (nF). Também não possui polaridade. Abaixo você encontra 
alguns modelos reais de capacitores de cerâmica. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos o capacitor de cerâmica pelo seu símbolo, 
independente do tamanho e tensão de trabalho. Abaixo você encontra forma simbólica para 
o capacitor cerâmica. 

 
A maneira como o valor do capacitor é impresso no corpo do capacitor de cerâmica é bem 
igual ao último exemplo do capacitor de poliester, principalmente nos mod. mais comuns. 
Existe apenas uma diferença em relação ao capacitores de valores inferiores a 100 pF. 

Nos tipos de baixos valores existe uma letra maiúscula que substitui a vírgula e a 
capacitância é dada em picofarads. Por exemplo 4N7 ou 4J7 indicam 4,7 pF. Nos tipos de 
maiores valores, continua valendo a mesma regra, os dois primeiros dígitos formam a 
dezena da capacitância e o terceiro o número de zeros, com o valor dado em picofarads. 
Por exemplo 103 significa 10 seguido de 3 zeros ou 10 0 pF. Ora, 10 0 pF equivale a 10 nF 
(nanofarads). 

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Alguns exemplos para praticar: 

 
Por que é importante seguir o tipo indicado de capacitor numa montagem? Os capacitores, 
se bem que tenham por função armazenar cargas elétricas, são diferentes quanto a outras 

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propriedades que são importantes numa montagem eletrônica. 

Por que não posso usar um capacitor de poliéster onde se recomenda um cerâmico? Os 
capacitores de poliéster não respondem as variações de sinais de altas frequências tão bem 
quanto os cerâmicos. Assim, num circuito de alta frequência, um capacitor de poliéster pode 
não funcionar, dependendo de sua função.  

É por este motivo, que nas listas de materiais ou mesmo nas recomendações para 
montagem de certos circuitos, deve­se seguir à risca a recomendação de se usar 
determinado tipo de capacitor. Num transmissor, por exemplo, se o capacitor indicado for  

cerâmico ele deve ser desse tipo, sob pena do projeto não funcionar

Diodos  

 Diodos e retificadores Link:​
https://www.youtube.com/watch?v=IUVUTcFT9ds  

Os diodos semicondutores são dispositivos que conduzem a corrente num único sentido. Por este 
motivo eles são utilizados tanto em funções lógicas como na retificação, ou seja, para converter 

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corrente alternada em corrente contínua. Abaixo você encontra alguns modelos reais de diodos. 

 
Diodos de sinal 

São projetados para funcionarem com baixas correntes (menos de 1 A). Possuem o encapsulamento de 
vidro, podem ser de silício ou germânio e os encontraremos nos circuitos chaveadores ou retificadores 
de baixa corrente. Abaixo você encontra alguns modelos reais de diodos de sinal. 

Em um esquema eletrônico identificamos os diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e da 
corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você encontra 
a forma simbólicas para o diodo. 

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Ponte de Diodos retificadores 

Trata­se de um conjunto de diodos montado e conjunto chamado Ponte de diodos, este conjunto é 
composto por 4 diodos e pode ter diversos encapsulamentos com capacidade de trabalhar com ampla 
faixa de corrente, dependendo do modelo de das características da ponte. Abaixo você encontra alguns 
modelos reais de ponte de diodos. 

 
 
Em um esquema eletrônico identificamos as pontes de diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e 
da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você 
encontra a forma simbólicas para uma ponte de diodo. 

 
Diodo zeners 

Estes diodos podem conduzir corrente no sentido inverso. Para isto devemos aplicar tensão igual ou 

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maior que a indicada no corpo dele. Quando um zener está conduzindo no sentido inverso, ele mantém 
a tensão constante nos seus terminais. Portanto ele pode ser usado como estabilizador, regulador de 
tensão ou em circuitos de proteção em circuitos de baixa corrente. Abaixo você encontra alguns 
modelos reais de diodos zeners. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos as pontes de diodos pelo seu símbolo, independente do tipo e 
da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. Abaixo você 
encontra a forma simbólicas para uma ponte de diodo. 

 
LED (ou diodo emissor de luz) é um diodo especial feito de arseneto de gálio que acende quando 
polarizado no sentido direto. É usado nos circuitos como sinalizadores visuais. Abaixo você encontra 
alguns modelos reais de LEDs. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos os LEDs pelo seu símbolo, independente do tipo e da cor e do 
tamanho. Abaixo você encontra a forma simbólicas para um LED 

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Transistores 

Link:​
https://www.youtube.com/watch?v=TeedML8VQUU  

De todos os componentes eletrônicos, talvez o mais importante seja o transistor bipolar ou 
simplesmente transistor. O transistor pode amplificar sinais, gerar sinais ou ainda funcionar como uma 
chave eletrônica, ligando e desligando circuitos. Em outras palavras, colocando um transistor num 
circuito ele pode controlar este circuito a partir de sinais de comando. Existem dois tipos de transistores 
que são diferenciados pelo modo como sua estrutura de silício é determinada. Se usarmos dois 
pedaços de silício N e um de silício P teremos um transistor NPN. Por outro lado, usando dois pedaços 
de silício P e um de N, teremos um transistor PNP. 

 
Abaixo você encontra alguns modelos reais de Transistores Bipolares. 

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Abaixo vamos identificar a base, coletor e emissor de alguns tipos de transistores bipolar. Isso é muito 
importante para que você saiba utiliza­los corretamente em uma montagem ou até mesmo em 
substituição durante o reparo de algum equipamento. 

 
Através da simbologia do transistor não é possível saber qual é o seu encapsulamento, temos que 
identificar no circuito através da descrição qual o tipo do transistor que esta sendo utilizado. Geralmente 
os fabricantes identificam os transistores em um circuito utilizando letras como Q , T , TR, 
acrescentando um nº conforme a ordem . 

Em um esquema eletrônico identificamos os transistores bipolares pelo seu símbolo, pode ser um 
transistor NPN ou um transistor PNP. Abaixo você encontra a formas simbólicas para os dois tipos de 
transistores. 

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Tiristores 

São diodos especiais destinados ao controle de corrente intensas com um terminal para o disparo do 
componente, havendo dois tipos principais que podem se encontrados. Os SCRs são usados em 
corrente contínua e os TRIACs são usados em corrente alternada. Abaixo veremos os seus aspectos 
físicos e o símbolo destes dois tipos de componentes: 

SCR (Silicon Controlled Rectfier) ou Diodo Controlado de Silício. Trata­se de um dispositivo  

semicondutor de 4 camada destinado ao controle de correntes intensas nos circuitos. Este dispositivo 
possui um anodo e um catodo entre os quais passa a corrente principal, e um elemento de disparo 
denominado gate. Abaixo você encontra alguns modelos reais de SCRs. 

 
Em um esquema eletrônico identificamos o SCR pelo seu símbolo. Abaixo você encontra a formas 
simbólicas para o SCR. 

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TRIACs 

Os TRIACs conduzem corrente nos dois sentidos quando disparados, e por isso são indicados para o 
controle de dispositivos em circuitos de corrente alternada. São usados para controlar a passagem da 
corrente alternada em lâmpadas incandescentes, motores, resistências de chuveiros, etc. Este tipo de 
circuito controlador recebe o nome de "dimmer". O TRIAC é um componente formado basicamente por 
dois SCRs internos ligados em paralelo, um ao contrário do outro. Ele possui três terminais: MT1 
(anodo 1), MT2 (anodo 2) e gate (G). 

Abaixo você encontra alguns modelos reais de TRIACs. 

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Em um esquema eletrônico identificamos o SCR pelo seu símbolo. Abaixo você encontra a formas 
simbólicas para o SCR. 

Transistores Mosfet 

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=4olUrh3YciA 

Os transistores de efeito de campo não são componentes novos. Na verdade, em teoria 

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foram criados antes mesmo dos transistores comuns bipolares. No entanto, com a 
possibilidade de se obter este dispositivo na versão de alta potência, o MOSFET se tornou 
um componente extremamente popular que já começa a ser o preferido em muitas 
aplicações. Neste artigo falaremos do MOSFET comum, seu princípio de funcionamento e 
algumas aplicações prática. 

Os transistores de efeito de campo diferentemente dos transistores bipolares comuns são 
típicos amplificadores de tensão e não de corrente. Enquanto a corrente de coletor de um 
transistor comum é função da corrente de base, num transistor de efeito de campo, a 
corrente de dreno é função da tensão de comporta, conforme indica a figura abaixo. 

  

 
O transistor de efeito de campo MOS é um típico amplificador de tensão. 
  

MOSFET é a abreviação de Metal­Oxide­Semiconductor Field Effect Transistor ou 
Transistor de Efeito de Campo de Óxido de Metal Semicondutor. 

Na figura abaixo temos uma estrutura simplificada de um MOSFET. 

  

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A estrutura de um MOSFET. 
  

Uma fina película de óxido de metal isola a região de comporta da região do canal que liga 
o dreno à fonte. 

Dependendo da polaridade dos materiais semicondutores usados podemos ter MOSFET de 
canais N ou P, conforme mostram os símbolos da figura abaixo. 

  

 
Tipos de MOSFET. 
  

O eletrodo ligado ao substrato normalmente nas aplicações comuns é unido ao eletrodo de 
fonte, se bem que existam aplicações que exijam transistores em que este eletrodo seja 
polarizado de forma independente. 

Para usar o transistor de efeito de campo de canal N o circuito básico é o mostrado na 

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figura abaixo. 

  

 
Configuração básica e característica do MOSFET. 
  
Com uma tensão nula de comporta a corrente de dreno tem um valor que depende da 
tensão de alimentação até o ponto de saturação. 
Para cortar a corrente de dreno a comporta deve ficar negativa em relação a tensão de 
fonte. Tanto mais negativa ela fica menor é a corrente que pode fluir entre o dreno e a fonte 
conforme mostra o gráfico junto à figura. 
Observe que estas curvas são bastante semelhantes as obtidas com válvulas 
(principalmente os tipos pentodo) e que polarizando o componente na sua região linear ele 
se torna um excelente amplificador de sinais. 
 
CI  ­ Circuito Integrado 

Link:​
https://www.youtube.com/watch?v=oAM1vIP6Dw8 

Os circuitos integrados são circuitos eletrônicos funcionais, constituídos por um conjunto de 

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transístores, díodos, resistências e condensadores, fabricados num mesmo processo, sobre 
uma substância comum semicondutora de silício que se designa vulgarmente por chip. 

O circuito integrado propriamente dito chama­se pastilha (chip, em inglês) e é muito pequeno. A 
maior parte do tamanho externo do circuito integrado deve­se à caixa e às ligações da pastilha 
aos terminais externos.  

Classificação dos Circuitos Integrados  

Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico: 

● Circuito integrado monolítico (o seu processo de fabrico baseia­se na técnica planar) 
● Circuito integrado pelicular (película delgada – thin­film ­ ou película grossa – thick­film) 
● Circuito integrado multiplaca 
● Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular) 

Classificação dos circuitos integrados quanto ao tipo de transístores utilizados: 

Bipolar e Mos­Fet. 

Os circuitos integrados digitais estão agrupados em famílias lógicas. 

Famílias lógicas bipolares: 

● RTL – Resistor Transistor Logic – Lógica de transístor e resistência. 
● DTL – Díode Transistor Logic – Lógica de transístor e díodo. 
● TTL – Transistor Transistor Logic – Lógica transístor­transístor. 
● HTL – High Threshold Logic – Lógica de transístor com alto limiar. 
● ECL – Emitter Coupled Logic – Lógica de emissores ligados. 

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● I2L – Integrated­Injection Logic – Lógica de injecção integrada. 

Famílias lógicas MOS: 

● CMOS – Complemantary MOS – MOS de pares complementares NMOS/PMOS 
● NMOS – Utiliza só transístores MOS­FET canal N. 
● PMOS ­ Utiliza só transístores MOS­FET canal P. 

Classificação dos circuitos integrados quanto à sua aplicação: 

  

● Lineares ou analógicos 

Os primeiros, são CIs que produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são 
aplicados nas suas entradas. A função principal do CI analógico é a amplificação. Podem 
destacar­se neste grupo de circuitos integrados os amplificadores operacionais (AmpOp). 

  

● Digitais 

Circuitos que só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que 

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geralmente são dois (0 e 1). 

  

  

Classificação dos circuitos integrados quanto à sua gama de integração: 

A gama de integração refere­se ao número de componentes que o CI contém. 

● SSI (Small Scale Integration)​
 – Integração em pequena escala: São os CI com menos 
componentes. Podem dispor de até 30 dispositivos por pastilha (chip). 
● MSI (Medium Scale Integration) ​
– Integração em média escala: Corresponde aos CI 
com várias centenas de componentes, podendo possuir de 30 a 1000 dispositivos por 
pastilha (estes circuitos incluem descodificadores, contadores, etc.). 
● LSI (Large Scale Integration)​
 – Integração em grande escala: Contém milhares de 
componentes podendo possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha (estes 
circuitos normalmente efectuam funções lógicas complexas, tais como toda a parte 
aritmética duma calculadora, um relógio digital, etc.). 
● VLSI (Very Large Scale Integration)​
 – Integração em muito larga escala: É o grupo de 
CI com um número de componentes compreendido entre 100 000 e 10 milhões de 
dispositivos por pastilha (são utilizados na implementação de microprocessadores). 
● ULSI (Ultra Large Scale Integration)​
 – Integração em escala ultra larga: É o grupo de 

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CI com mais de 10 milhões de dispositivos por pastilha. 

Tipos de cápsulas do C.I.  

Os principais tipos de cápsulas utilizadas para envolver e proteger os chips são basicamente 
quatro: 

● Cápsulas com dupla fila de pinos (DIL ou DIP – Dual In Line). 

● Cápsulas planas (Flat­pack) 

● Cápsulas metálicas TO­5 (cilíndricas) 

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● Cápsula SIL – Single In Line 

● Cápsulas QIL – Quad In Line 

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● Cápsulas especiais 

Enquanto as cápsulas TO­5 são de material metálico, as restantes podem utilizar materiais 
plásticos ou cerâmicos. 

Circuitos Integrados de Potência  

Alguns integrados de potência têm uma cápsula extremamente pareci​
da com​
 a dos transístores 
de potência. 

1. Algumas observações importantes a respeito das aletas de acoplamento aos 
dissipadores de calor: 
2. As aletas podem ser fixadas a dissipadores de alumínio em método idêntico ao utilizado 

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nos transístores de potência. 
3.  
4. Acoplar­se as aletas à própria caixa (se for metálica) que contém o circuito. 
5. As aletas podem ser soldadas a uma das faces de cobre do circuito impresso (no caso 
de uma dupla face). 
6.  
7. As aletas, quase sempre estão ligadas electricamente por dentro do c.i., ao pino 
correspondente ao negativo da alimentação (massa). 

Cápsulas de C.I. em SMT 

Existem três tipos básicos de cápsulas de circuitos integrados em SMT (Surface Mount 
Technology): 

 ​
SOIC – Small­Outline Integrated Circuit​– é semelhante a um DIP em miniatura e com os pinos 
dobrados. 

  

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PLCC – Plastic­Leaded Chip Carrier – tem os terminais dobrados para debaixo do corpo. 

LCCC – Leadless Ceramic Chip Carrier – não tem pinos. No seu lugar existem uns contactos 
metálicos moldados na cápsula cerâmica. 

  

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Transformadores 

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=0uoFqhn_IqU 

Os transformadores são componentes formados por duas bobinas ou enrolamentos em núcleo ou forma 
comum. Eles são usados para alterar o valor de uma voltagem AC, principalmente nas fontes de 
alimentação. O tipo mais utilizado de transformador é denominado “transformador de força”. Abaixo 
você encontra alguns modelos reais de transformadores. 

 
 
 
 
 

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Em um esquema eletrônico identificamos o transformador pelo seu símbolo, independente do tamanho, 
tensão de saída e da corrente, devendo observar as especificações fornecidas no esquema do circuito. 
Abaixo você encontra algumas formar simbólicas mais utilizadas para o indutor. 

 
 
 
 
 

 
 
 

Se  o  enrolamento   possui  a  metade  das  voltas  do  primário,  a  tensão  do  secundário  será  a 

metade  da  tensão  do  primário.  As  mesmas  equações   para  tensão  e  corrente  e  relação  de 

transformação são aplicadas. Rebaixando  a tensão permite elevar a corrente do secundário. 

Em  regra  geral,  os  transformadores  abaixadores  podem  fornecer  uma  corrente  secundária 

maior,  porém  abaixam  a  tensão  do  secundário.  Os  símbolos  para  transformadores 

elevadores e abaixadores indicados nas Figuras 1 e 2 são típicos. Você nunca deve tentar  

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determinar  a  relação  de  transformação  de  um  transformador  contando  o  número  de  voltas 

do símbolo. São apenas símbolos. 

Figura 1 

Figura 2 

A  relação  atual  de  transformação  pode  ser  fornecida  pelo  fabricante  ou  pode  ser  indicada 

no  diagrama  esquemático  do  equipamento.  Lembre­se  de  que,  se as tensões do primário e 

do  secundário  forem  conhecidas,  a  relação  de  transformação  também  é  conhecida,  uma 

vez que a relação de transformação é a mesma que a relação entre as tensões. 

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Aprendendo a Ler Diagramas de Esquema Eletrônico​

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=MuBf806VgCM  
A leitura de esquemas depende em primeiro lugar do conhecimento do que cada símbolo 
representa e a interpretação de seus valores. Depois vem a maneira como eles são ligados 
e como isso corresponde ao aspecto real que o circuito vai ter. Veja abaixo Principais 
Simbolos  

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Alem destes incluímos os que também já vimos nos nossos componentes estudados  

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Ninguém pode montar aparelhos eletrônicos, reparar ou mesmo entender o seu princípio de 
funcionamento numa análise se não souber interpretar diagramas. A eletrônica utiliza 
símbolos padronizados e disposições que devem ser conhecidas de todos. Para os leitores 
iniciantes, saber como interpretar o diagrama que representa um aparelho eletrônico é 
essencial. Sem isso, a montagem é impossível, se não houver um desenho com o aspecto 
real dos componentes, e uma análise para localizar falhas, fazer o ajustes se torna 
extremamente complicada. Como interpretar diagramas é o assunto deste nosso 
treinamento. 
 
 Em revistas técnicas, livros de eletrônica e mesmo manuais de montagens os leitores 
podem perfeitamente encontrar desenhos que mostram a disposição de todos os 
componentes de um aparelho numa placa de circuito impresso, ou ponte de terminais e 
suas conexões. Um desenho deste tipo é mostrado na figura 1, facilitando bastante a 
montagem ou localização de partes pelos menos experientes.. 
 

OS SÍMBOLOS 
Os símbolos adotados nos diagramas não precisam ter o aspecto do componente, mas 
devem "lembrar" este componente de alguma forma. Assim, observamos, em primeiro lugar, 
que os símbolos usados têm o mesmo número de terminais do componente real. 
Um resistor, por exemplo, tem um símbolo com dois terminais ou fios, conforme mostra a 
figura 3. 
 
 

 
 
 

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Um transistor tem um símbolo com 3 terminais. Um circuito integrado terá tantos terminais 
quanto sejam os utilizados no dispositivo representado. Em segundo lugar a representação 
pode também ter algo que se relacione com o funcionamento desse componente. Assim, na 
simbologia americana, um resistor é representado por uma linha tortuosa, como um 
percurso que apresenta uma "resistência" para a corrente elétrica.  
Um diodo é representado por uma seta que indica que a corrente só pode passar num 
sentido, conforme mostra a figura 4. 
 

 
 
Na figura 5 temos uma relação de símbolos de componentes eletrônicos, da maneira como 
usamos em nossas publicações. 
 

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Variações na simbologia podem ocorrer, dependendo da origem do diagrama. O exemplo 
mais comum é o do resistor que na nossa simbologia é um retângulo e na simbologia 
americana e mesmo japonesa é uma linha tortuosa. Para que seja facilitada a identificação 
dos componentes num diagrama e sua posterior localização no próprio aparelho, por 
exemplo, numa placa de circuito impresso, é comum atribuir­se no diagrama uma 
identificação simplificada numa certa ordem.Por exemplo, os resistores são identificados 
pela letra "R" com um número de ordem. Assim, temos R1, R2, R3, etc. de modo que, a 
partir de uma lista de materiais, ou do diagrama, não seja preciso colocar todas as 
características do componente impressas na própria placa.Para os capacitores usamos a 
letra "C" , para os diodos D, para os transistores Q ou TR, para os circuitos integrados IC ou 
CI, para os transformadores T, para as bobinas L ou XRF, e assim por diante.O praticante 
de eletrônica deve memorizar estes símbolos se quiser saber como interpretar um 
diagrama. 
 
 
AS LIGAÇÕES 
Evidentemente, num aparelho eletrônico, todos os componentes estão interligados de 
determinadas maneiras, ou seja, formam uma "rede" de ligações que devem ser 
representadas no diagrama. É justamente na interpretação do modo como são feitas essas 
interligações que os praticantes de eletrônica encontram as maiores dificuldades. 
As ligações são representadas nos diagramas por linhas contínuas. Assim, na figura 6 
temos um resistor ligado à base de um transistor, e o coletor deste transistor está ligado ao 
pólo positivo (+V) de uma fonte de alimentação. 
 

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No entanto existem casos de representações de ligações que merecem atenção. O primeiro 
é o mostrado na figura 7 em que temos duas ligações que se cruzam, sem haver contato 
entre elas. 
 

Veja que estas ligações não precisam, na realidade, no aparelho estar se cruzando.  
Apenas na representação estas linhas "dizem" que R1 está ligado ao emissor de Q1 
enquanto que C1 está ligado à sua base. Na prática, numa placa de circuito impresso, estas 
ligações não correspondem obrigatoriamente a fios ou trilhas que se cruzam. 
Ocorre apenas, que da forma como o diagrama foi feito, essas ligações aparecem cruzadas. 
Isso acontece porque a disposição dos componentes num diagrama não precisa ser 
exatamente a mesma que encontramos no aparelho real.Na figura 8 temos um exemplo 
disso. 

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Veja como o diagrama e o aparelho são bastante diferentes. No entanto, o diagrama 
representa exatamente as ligações e os componentes usados na montagem definitiva.  
Confira ligação por ligação e ver como isso é verdade. Um outro caso importante das 
ligações é o caso dos "nós" ou pontos para onde convergem várias ligações, conforme 
mostra a figura 9. 
 

Na figura vemos que tanto o resistor R1 como o capacitor C1 são ligados à base do 
transistor. O ponto indica que ali convergem três fios de ligação ou três trilhas da placa.  
Veja que, na prática, os pontos de conexão dos componentes não precisam estar no 
mesmo lugar, mas sim que deve haver contacto elétrico entre eles. É importante que o leitor 
mais uma vez note que a posição dos componentes no diagrama não precisa ser 
exatamente a mesma em que eles se encontram na montagem. O diagrama representa as 
ligações e não as posições. No entanto, pelas ligações, podemos chegar com certa 
facilidade às posições acompanhando­as com cuidado. 
Assim, se sabemos que R1 está ligado à Q1, encontrando R1 numa placa, será fácil seguir 
suas ligações para chegar até Q1. Também saberemos que o ponto em que a ligação de 
R1 encontra Q1 corresponde à base deste componente, conforme mostra a figura 10. 
 
CONFERINDO MONTAGENS 
Um ponto muito importante para o montador e reparador de aparelhos eletrônicos é saber 
conferir uma montagem ou examinar uma placa de circuito impresso a partir do seu 
diagrama. Na realidade o melhor procedimento para se detectar falhas de montagem, 

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encontrar problemas num aparelho é justamente esse. Nossa principal recomendação aos 
leitores que nos escrevem quando têm problemas com a montagem e não indicação alguma 
dos sintomas ou do que fizeram (sem isso, como podemos saber o que aconteceu 
realmente?) é justamente essa: confiram a montagem PELO DIAGRAMA. 
Para isso o procedimento é simples: 
a. Verifiquem, a partir do diagrama, quais são os componentes que estão ligados a linha 
positiva de alimentação e terra (0V). 
Na figura 11 temos R1, R3, R6 e R7 ao positivo. R2, R4, R5 e R8 estão no 0V. 
 

 
b) Confira seus valores. 
c) Verifique os transistores se estão ligados corretamente (e circuitos integrados, se 
existirem) 
d) Verifique os acoplamentos, ou seja, os componentes por onde passam os sinais. No 
diagrama C1, C2 e C3 fazem isso. 
 

Técnicas de Soldagem 

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=eQlsEihzCiA  
 ​
Fazer  uma  solda  de  qualidade  é  um  processo  que  exige  um pouco de prática, mas não se 

trata  de  algo  impossível.  Basta  ter  os  materiais  corretos  e  um  pouco   de  boa  vontade  para 
aprender.  Os  itens  necessários  para  executar  uma  boa  solda  podem  ser  adquiridos  em 
qualquer  loja  de  componentes  eletrônicos.  O   custo   do  conjunto  não  é  alto  e,  se  você  for 
cuidadoso, terá o equipamento por muito tempo. 

Ferro de solda 

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Existem  diversos  modelos  de  ferros  de  solda  disponíveis   no  mercado,  desde  os  mais 
simples  até  mesmo  os  mais   complexos  e  com mais recursos. Nós vamos trabalhar com um 
modelo  básico,  com  30 W de potência. O  custo  de um equipamento como esse fica na faixa 
de  R$  25.  Com  ele,  você  pode   executar  soldas  na  maioria  dos  componentes  eletrônicos 
sem maiores dificuldades. 

Preste  atenção  na  ponta  do  ferro de solda: ela não está prateada por causa do  contato com 


o  estanho.  Seu  aspecto  é  esse  por  ela  ser revestida com níquel — isso garante  uma solda 
rápida e sem falhas. 

Evite  comprar  ferros  de  solda  de  má  qualidade,  principalmente  aqueles  encontrados  em 
lojas  de  R$  1,99 ou similares. Alguns equipamentos, além de não esquentarem o suficiente, 
podem  até  mesmo  explodir  e  lhe  causar  ferimentos.  Essa  definitivamente  não  é   a  hora  de 
economizar. 

Solda (estanho) 

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A  solda  é  formada  basicamente  por  estanho  e  chumbo,   além  de  outros  componentes  em 
menor   quantidade.  Por  isso,  em  alguns  lugares,  é  comum  ouvir  o  termo  “estanhar”  ao  se 
referir à solda de eletrônicos. 

Curiosidade:  alguns  países  proibiram  a  mistura  de chumbo na fabricação dos componentes 


eletrônicos  devido  ao  seu  potencial  poluidor.  Isso  pode  fazer  com  que  algumas  soldas 
fiquem mais frágeis. 

Sugador de solda e malha para dessolda 

Caso  você  precise  retirar  algum  componente ou até mesmo remover o excesso de solda de 


algum lugar, você pode utilizar o sugador de solda. 

Como  é  preciso  remover  a  solda  enquanto  ela  está  quente  e em estado líquido, a ponta da 


ferramenta  é  revestida com uma proteção de silicone e resiste bem ao calor. Caso o bico do 
seu  sugador  tenha  ficado  danificado  com  o  tempo,  é  possível  adquirir  uma  ponta  nova 
separadamente. 

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Já  a  malha   para  dessoldar  é  geralmente  utilizada  em  circuitos  impressos  onde  os  pontos 
são  muito  próximos  uns  dos  outros.  Trata­se  de  uma  grande  quantidade   de  fios  de  cobre 
entrelaçados  como  se  fossem  um  tecido.  Você  deve  colocar  a  malha   sobre  a  solda  a   ser 
removida e aquecê­la com o ferro de solda. 

Como limpar o ferro de solda 

Para  garantir  que  a  solda  seja  bem  executada,  você  deve  manter  a  ponta  do  ferro  sempre 
limpa.  Para  fazer  isso,  algumas  pessoas utilizam uma lixa. Entretanto, tal procedimento não 
é  recomendado,  pois  remove  a  cobertura  de  níquel  da  ponta  da  ferramenta,  danificando  o 
componente. 

O  ideal  é   utilizar  uma  esponja  de  aço,  daquelas  específicas   para  limpar  panelas  de  inox, 
que  são  mais  macias  do  que  bombril  comum.  É  possível  colocar  ela  dentro  de  um  vidro 
pequeno  e,  desta  maneira,  você  pode  remover  o  excesso  de  solda  da  ponta  do  ferro 
enquanto ele ainda está quente, sem que você corra o risco de se queimar. 

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Outro  passo  importante  é,  após  remover  o  excesso  de  solda  do  ferro,   limpar  a  ponta  dele 
em  uma  esponja  com  água.  Algumas  estações  de  solda  profissionais  trazem  um  espaço 
com  uma  esponja   especial  para  esse  propósito,  mas  nada  impede  você  de  utilizar  uma 
comum, dessas de cozinha mesmo — mas sempre do lado mais macio. 

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Procure  fazer  esse  processo  de  limpeza  sempre  que  for  soldar  um  novo  componente.  Isso 
evita que impurezas contaminem o processo, gerando a temida “solda fria”. 

Soldando 

Agora que você já conhece todo o material, vamos ao trabalho. 

Depois  de  separar  os  componentes  que   você   pretende  soldar,  verifique  se  as  superfícies 
que  serão  soldadas  estão  bem  limpas,  pois  o  pó  e  a  gordura  prejudicam  a  qualidade  do 
trabalho. 

Primeiramente,  encaixamos  bem  os  componentes  na  placa.  Veja  que  a  maioria  possui  as 
perninhas  maiores  do  que  o  necessário. Graças a isso, você pode encaixá­los na superfície 
e dobrar as hastes de metal para mantê­los no lugar até que a solda seja feita. 

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Agora,  com  um  pincel   fino,  passamos  um  pouco  de  pasta  de  solda  na  placa,  onde  os 
componentes  serão  soldados. O próximo passo é remover o excesso de sujeira da ponta do 
ferro  com  a  esponja  de  aço  e,  posteriormente,  com  a  esponja  molhada. Por fim, tocamos a 
região  que  será  soldada  com  o  ferro  de  solda  para  aquecê­la  e  encostamos  o  estanho   no 
local.  Uma  pequena quantidade de solda deve escorrer para o local correto. Remova  o ferro 
de solda e pronto. Em poucos segundos, a solda esfria e a peça está firme no lugar. 

Quando vamos prender itens maiores, como um fio, por exemplo, é  possível estanhar o  fio e 


o  local  de  solda.  O  procedimento  é  o  mesmo:  com  o  pincel,   passe  um  pouco  de  pasta  de 
solda  nas  duas  partes  que  serão  unidas.  Logo  em   seguida,  encoste  o  ferro  de  solda  e  o 
estanho  em   cada  uma  das  peças.  Depois,  posicione  o  fio  na  placa  onde  ele  será  preso   e, 
com o ferro de solda, derreta o estanho das duas peças de uma vez só, unindo tudo. 

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Veja  quando  tentamos   arrancar  o  fio:  mesmo fazendo muita força,  ele não  se desprende do 


local. 

Soldando componentes menores 

Vamos  aprender  a  soldar  componentes  muito  pequenos.  Perceba  que  esse  chip   possui  os 
contatos  todos  muito  próximos   uns  dos  outros.  A  pasta  de   solda  cobriria  todo  ele, 
prejudicando  o  seu  funcionamento.  Portanto,  vamos  utilizar  o  fluxo  de  solda.  É  comum 
utilizar  uma  seringa  para  aplicar  o  fluxo,  já  que  precisamos  de  apenas  uma  gota  sobre  os 
componentes. 

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O procedimento é similar ao anterior: estanhamos o fio, o posicionamos sobre a perninha do 
chip  e,  com  o  ferro  de  solda,  derretemos  o  estanho,  unindo  as  duas  peças.  Esse  processo  
requer  um  pouco  de  concentração.  Se  você  aplicar  muita  força,  pode  danificar  os  contatos 
do eletrônico. 

Removendo a solda detonada 

Veja  como  está  essa  solda:  grande,  desajeitada,  quebradiça  e  sem  brilho.  Quando  isso 
acontece,  a chamamos de “solda fria”. Além de grande demais, ela vai se quebrar em pouco 
tempo. O ideal é remover tudo com o sugador de solda e refazer todo o trabalho. 

Primeiramente,  encostamos  o   ferro  de  solda  no  estanho  para  amolecer.  Logo  em  seguida,  
posicionamos  o  sugador  e  puxamos  o material derretido.  Não se esqueça de limpar  a ponta 
do ferro depois disso. 

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Um  detalhe  importante:  o  excesso  de  pasta  de  solda  deve  ser  removido depois. Para fazer 
isso você pode utilizar um pedaço de papel toalha. 

Ao  soldar  os  componentes,  procure  sempre  fazer   isso  em  um  ambiente  limpo  e  arejado, 
pois o material solta fumaça que pode fazer mal. 

Caso  você  esteja  aprendendo   a  soldar,  procure  uma  placa­mãe  de  computador  antiga.  Ali 
você  deverá  encontrar  uma  infinidade  de  componentes  que  podem   ser  removidos  e 
soldados  novamente.  Isso  é  muito  útil  para  aperfeiçoar   a  sua  técnica.  Em  pouco  tempo,  
você estará fazendo soldas profissionais. 
 

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Fontes de Alimentação 

Link: ​
https://www.youtube.com/watch?v=9eOdDWqI5jg  

Uma  fonte  de  alimentação  tem  a  função  de transformar uma tensão alternada,  que 

vem  da  rede  de alimentação, em tensão contínua, a mesma  encontrada nas pilhas, 

de forma que  possamos  alimentar  equipamentos eletrônicos  com  ela.  Uma fonte  é 

formada basicamente  por dois circuitos: retificador  (diodos) e filtro (capacitor eletrolítico). Veja 


o princípio de funcionamento: 

 
 

 
 
Retificador ​
­Transforma  a  tensão   alternada   em pulsante; 
 
Filtro​
 ­Transforma  a tensão  pulsante  em  contínua.  
Existem diversos tipos de fontes de alimentação. Abaixo relacionamos dois tipos. 
  FONTE  DE  MEIA  ONDA 

Possui  um  único  diodo que aproveita  metade  dos  ciclos da  tensão  alternada.  Como a  tensão  da rede 
muda  de polaridade 60  vezes  por segundo (portanto sua frequência é 60 Hertz ­  Hz), o diodo conduz e  
corta  60  vezes  por  segundo.   A  tensão  pulsante  é transformada  em  contínua  através de  um  capacitor 

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eletrolítico  de alto valor.  Este  circuito não  é  muito  utilizado  na  entrada  de  rede  dos  aparelhos devido à 
corrente contínua (C.C.) não ser de muito boa qualidade. Abaixo vemos este circuito: 

 
FONTE  DE  ONDA  COMPLETA 

Possui  dois  diodos  ligados  num  transformador   com  tomada   central   (C.T.)  no  secundário.  Os  diodos 
conduzem  alternadamente  e   aproveitam  todo  o  ciclo  da  tensão  alternada,  oferecendo  uma  pulsante 
mais fácil de filtrar. Abaixo temos o circuito: 

 
 

Abaixo  temos  um exemplo  prático  de  uma  fonte de alimentação com  regulador de 


 ​

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tensão. 
 

 
 
O  primeiro  componente  importante  para  a  fonte  é  o  transformador.  Neste  circuito 
temos  um  transformador  de  3A  e  12  +  12V  ou  15  +  15V  de  secundário  e 
enrolamento primário de acordo com a rede local. 
Como  observamos  os  dois  diodos  1N5402  são  os  retificadores  da  fonte.  Os 

capacitores  eletrolíticos  fazem  a  função  de  filtro.  Temos  o   regulador  de  tensão 

LM350T  (que  deverá  ser  dotado  de  um  bom  radiador  de  calor)  onde  podemos 

ajustar a tensão para fornecer de 12 a 14V através do trimmer de 4,7 KΩ. 

  

Montando Uma Fonte Variável com Lm317 

Link : ​
https://www.youtube.com/watch?v=enljyzz8Ovw 
Link:​
https://www.youtube.com/watch?v=0GNw5qj6ctE  
 
Os circuitos integrados LM317 (1,5 A) e LM350 (3 A) são reguladores de tensão de 3 
terminais ajustáveis que podem fornecer tensões de saída de 1,25 a 37 V. 
O LM317 tem uma versão com sufixo HV que pode fornecer tensões até 57 V. 

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Usando esses componentes podemos elaborar fontes de alimentação ajustáveis com um 
mínimo de componentes externos. 
Os dois circuitos integrados são disponíveis tanto em invólucros TO­220 (plástico) como 
TO­3 metálico, com as pinagens mostradas na figura 1. 
  

 
  
  
Para implementar uma fonte de alimentação variável com esses circuitos integrados, basta 
colocar um divisor resistivo variável entre a saída e o terminal de ajuste. 
Como o diodo zener de referência interna é de 1,25 V essa é a tensão mínima que 
obtemos. 
Tensões maiores serão obtidas quando o divisor resistivo somar a sua tensão a esse diodo. 
Na figura 2 temos uma fonte de alimentação típica baseada nesses dois circuitos 
integrados. 
  

 
  
  
O transformador é escolhido de modo a ter um secundário que forneça uma tensão pelo 
menos 2 volts maior que a tensão máxima que se deseja na saída. 

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Para o capacitor eletrolítico de filtro é praxe usar pelo menos 1 000 µF para cada ampère de 
corrente desejado na fonte. 
Assim, sugerimos 2 200 µF para o LM317 e 4 700 µF para o LM350 A, operando em suas 
capacidades máximas. 
A tensão de trabalho desse capacitor deve ser pelo menos 60% maior que a tensão RMS 
do secundário do transformador usado. 
Na figura 3 temos a sugestão de placa de circuito impresso para a montagem desta fonte. 
  

 
  
  
  
As trilhas de alta corrente devem ser largas. É prática comum deixar 1 mm de largura para 
cada ampère de corrente, neste tipo de aplicação. 
Os circuitos integrados reguladores, para os dois casos, deve ser dotado de excelentes 
dissipadores de calor. 
  
Lista de Material 
  
CI­1 ­ LM317 ou LM350 ­ circuito integrado regulador de tensão ­ ver texto 
D1, D2 ­ 1N5402 ou 1N5404 ­ diodos retificadores 
C1 ­ 2 200 µF ou 4 700 µF ­ capacitor eletrolítico ­ ver texto 
C2 ­ 10 µF ­ capacitor eletrolítico ­ ver texto 
T1 ­ Transformador ­ ver texto 
S1 ­ Interruptor simples 
F1 ­ Fusível de 1 A 

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Diversos: 
Placa de circuito impresso, radiador de calor para o transistor, cabo de força, fios, solda, 
etc. 
 

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