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Reparador de Eletrodomésticos

Como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos

Novo Hamburgo, dezembro de 2020.

Professor Anderson Sant'Ana


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Anderson Sant'Ana é Engenheiro Eletricista e Mestre em Ciências da Computação pela


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). É professor do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e atua como perito judicial.

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Como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos

Ementa: Estudo sobre os testes realizados em componentes eletrônicos para verificar


a sua integridade. Detalhamento de funcionamento do teste de continuidade. Orientação
sobre aplicação de teste em: fusíveis, condutores elétricos, trilhas, resistores, chaves e
interruptores, capacitores, diodos, indutores, reostato, varistor e motores monofásicos.

Objetivos: O tópico tem como objetivo saber os conceitos dos testes aplicados nos
principais componentes elétricos e eletrônicos, pois verificar o bom estado dos
componentes garante o pleno funcionamento dos eletrodomésticos.

Avaliação: As atividades avaliativas são feitas ao término de cada módulo do curso.


Para ser aprovado, o estudante necessita obter a nota mínima 6 (seis) em todas as
atividades avaliativas.

Recuperação: Cada atividade avaliativa possui 3 (três) tentativas permitidas.


Finalizadas as três tentativas, sem atingir a nota mínima de 6 (seis), o estudante terá direito
a uma oportunidade extra.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6
2 TESTE DOS PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS 7
2.1 Teste de continuidade 7
2.2 Teste em fusível 8
2.3 Teste em condutores 9
2.4 Teste em trilhas 10
2.5 Teste de resistores 11
2.6 Teste de Chaves e interruptores 11
2.7 Teste de Capacitores 14
2.8 Teste de Diodos 16
2.9 Teste em Tiristores 18
2.10 Teste em TRIACs 19
2.11 Teste de indutores 20
2.12 Teste em um reostato 22
2.13 Teste de varistor 24
2.14 Teste de motores monofásicos 26
3 SEGURANÇA 29
4 EXERCÍCIOS SOBRE COMO TESTAR OS PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS E
ELETRÔNICOS 30
4.1 Respostas 31
5 MATERIAL COMPLEMENTAR 32
6 FIM DA APOSTILA 33
BIBLIOGRAFIA 34

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Teste em componentes eletrônicos. .............................................................. 7


Figura 2 – Circuito aberto e fechado. .............................................................................. 7
Figura 3 – Fusível. ............................................................................................................ 8
Figura 4 – Teste de fusível utilizando o multímetro. ...................................................... 9
Figura 5 – Teste de continuidade do multímetro. .......................................................... 9
Figura 6 – Danos nas trilhas de uma PCI. ...................................................................... 10
Figura 7 – Utilização de fio para substituir a trilha. ...................................................... 10
Figura 8 – Teste de resistência utilizando o multímetro............................................... 11
Figura 9 – Interruptores. (a) Chave táctil ou botão push button. (b) Chave gangorra. 12
Figura 10 – Teste em uma chave táctil.......................................................................... 12
Figura 11 – Teste em Chave Gangorra utilizando o multímetro. .................................. 13
Figura 12 – Teste em botão do tipo push button utilizando o multímetro. ................. 13
Figura 13 – Teste em capacitor eletrolítico utilizando o capacímetro. ........................ 15
Figura 14 – Teste em um capacitor monofásico utilizando um capacímetro. .............. 15
Figura 15 – Testando o diodo com o multímetro. ........................................................ 16
Figura 16 – Teste em diodo utilizando o multímetro. .................................................. 17
Figura 17 – Testando o diodo com o multímetro. ........................................................ 17
Figura 18 - Tiristores. (a) Simbologia do tiristor (b) Encapsulamento típico do tiristor.
.............................................................................................................................................. 18
Figura 19 - Teste de resistência elétrica entre os terminais ânodo e cátodo. .............. 19
Figura 20 - TRIAC. (a) Encapsulamento típico do TRIAC. (b) Simbologia do TRIAC. ...... 19
Figura 21 – Teste de resistência elétrica entre os terminais A1 e gate (G). ................. 20
Figura 22 - Teste de resistência entre os terminais A1 e A2. ........................................ 20
Figura 23 – Indutores e transformadores. .................................................................... 21
Figura 24 – Teste de continuidade de um indutor numa placa PCI. ............................. 21
Figura 25 – Multímetro com dois instrumentos: inducímetro e capacímetro. ............ 22
Figura 26 – Funcionamento de um potenciômetro. ..................................................... 23
Figura 27 – Funcionamento de um potenciômetro. ..................................................... 23
Figura 28 – Teste em um potenciômetro utilizando o multímetro. ............................. 24
Figura 29 – Varistores.................................................................................................... 25
Figura 30 – Varistor instalado em um circuito elétrico. ................................................ 25
Figura 31 – Testando o varistor com o multímetro. ..................................................... 26
Figura 32 – Megômetro digital...................................................................................... 27
Figura 33 - Uso da luva isolante para realizar medições............................................... 29

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1 INTRODUÇÃO

O curso Reparador de Eletrodomésticos oferecido pelo IFSUL foi desenvolvido com o


objetivo de atender profissionais ou estudantes, maiores de 18 (dezoito) anos, com no
mínimo o Ensino Fundamental I completo, que estejam:

● Interessados em desenvolver habilidades relativas à execução de reparos básicos


em aparelhos eletrodomésticos, seguindo procedimentos, legislação, normas
técnicas e ambientais, priorizando sempre a saúde e a segurança.

Ou

● Interessados em aumentar sua renda familiar, atuando como microempreendedor


ou como empregado de empresas de assistência técnica, ou mesmo para reparar
seus próprios eletrodomésticos, seguindo procedimentos, legislação, normas
técnicas e ambientais, priorizando sempre a saúde e a segurança.

Pensar com clareza é condição indispensável para analisar de forma adequada o que
está acontecendo com o equipamento defeituoso. Para além dos instrumentos de medida
elétrica, os conceitos da eletricidade e da eletrônica são as principais ferramentas de
trabalho. Para ser um bom e responsável profissional, é necessário ter um conjunto de
conceitos coerentemente articulados entre si. Sem os conceitos, o profissional corre o risco
de trabalhar apenas com subjetividades, palpites e aparências.

É importante destacar que o trabalho do reparador de eletrodomésticos, apesar de ser


eminentemente prático, requer o domínio de conhecimentos técnicos, ou seja, para poder
identificar o defeito e efetuar o conserto com presteza, qualidade e principalmente com
segurança, é indispensável que o profissional conheça os fundamentos teóricos dos
dispositivos, circuitos e sistemas presentes nos eletrodomésticos.

Bons estudos!

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2 TESTE DOS PRINCIPAIS COMPONENTES ELÉTRICOS E


ELETRÔNICOS

O reparador de eletrodomésticos poderá realizar manutenções corretivas em


diversos aparelhos. Para realizar o diagnóstico correto, é preciso ter a competência para
testar diversos componentes eletrônicos, como também o circuito elétrico. Verificar o bom
estado dos componentes elétrico e eletrônico garante o pleno funcionamento dos
eletrodomésticos, o que se torna uma competência essencial para o profissional da área.

Figura 1 – Teste em componentes eletrônicos.

2.1 Teste de continuidade


O teste de continuidade se fundamenta na teoria de circuitos elétricos, focando em
circuito aberto e circuito fechado.

(a) Circuito aberto (b) Circuito fechado

Figura 2 – Circuito aberto e fechado.

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Nota-se que, quando o circuito está fechado, há uma passagem de corrente elétrica.
Este teste visa identificar as trilhas que estão danificadas, uma solda realizada
inadequadamente, entre outros fatores. Do mesmo modo, podemos identificar curtos-
circuitos onde deveria haver circuitos abertos, devido aos respingos de solda, falhas na
fabricação de uma placa de circuito, componentes danificados que possuam um curto-
circuito interno, entre outros.

O teste de continuidade pode ser aplicado em um circuito para verificar a integridade


dos componentes eletrônicos, como veremos nas subseções a seguir.

Este teste está presente na maioria dos multímetros. Ele é muito aplicado para
efetuar diagnósticos em placas de circuito impresso (PCIs), como também em
equipamentos elétricos.

2.2 Teste em fusível

O fusível é um dispositivo de proteção de um circuito elétrico (muito empregado em


eletrodomésticos). Ele protege contra surtos de corrente, ou seja, quando a corrente
ultrapassa o seu limiar, ele rompe, interrompendo a passagem de corrente.

Figura 3 – Fusível.
Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/

Para verificar se ele está funcionando, podemos realizar uma inspeção visual, por meio
da qual é possível identificar o filamento interno rompido.

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Figura 4 – Teste de fusível utilizando o multímetro.

2.3 Teste em condutores

Os condutores elétricos são responsáveis por conduzir a corrente elétrica ao seu


destino. Eles estão sujeitos a se danificarem com o tempo, como também a receberem uma
tração mecânica em sua instalação. Eles podem se romper e causar uma falha no
eletrodoméstico. Para testá-los, usaremos o teste de continuidade do multímetro. Toque
as pontas de provas nos dois terminais do multímetro. Caso o multímetro apitar ou mostrar
o valor de ZERO no visor, o condutor elétrico está funcionando; caso contrário, o condutor
elétrico deverá ser substituído, ou o ponto de descontinuidade deverá ser identificado para
criar uma emenda. A Figura 5 exemplifica o teste de continuidade entre as pontas de provas.

Figura 5 – Teste de continuidade do multímetro.

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2.4 Teste em trilhas

As trilhas de uma placa de circuito impresso (PCI) podem sofrer danos. Assim como o
fio, ela é responsável pela condução de corrente. Na Figura 6, podemos identificar uma
trilha danificada.

Figura 6 – Danos nas trilhas de uma PCI.


Fonte: https://dicasdozebio.com/2012/10/30/tecnica-reparo-de-trilhas-de-circuito-impresso/

Podemos realizar o teste de continuidade para diagnosticar se a trilha está em um bom


estado. Caso contrário, deveremos utilizar um fio (bitola menor) para substituir a trilha. Mas
muito cuidado para não gerar curto-circuito na PCI.

Figura 7 – Utilização de fio para substituir a trilha.


Fonte: https://dicasdozebio.com/2012/10/30/tecnica-reparo-de-trilhas-de-circuito-impresso/

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2.5 Teste de resistores

Os resistores são utilizados para limitar a corrente elétrica. Para verificar sua
integridade, basta medir a resistência elétrica, conforme mostra a Figura 8. Lembre-se de
que as pontas de prova do multímetro devem estar em paralelo com o resistor. Não se
esqueça de isolar o resistor do circuito elétrico.

Figura 8 – Teste de resistência utilizando o multímetro.

2.6 Teste de Chaves e interruptores

Em eletrodomésticos, as chaves e os botões possuem funções de controle (vide Figura


9), comumente com a funcionalidade de ligar e desligar o equipamento. É através dos
botões que os usuários podem operar o equipamento, como, por exemplo, determinar o
nível de água em uma lavadora de roupas. Entretanto, com o passar dos anos, esses
dispositivos sofrem desgastes. Os interruptores têm como objetivo interromper a corrente
elétrica a partir de um gatilho (normalmente realizado pelo usuário), o qual encontramos
nos botões e chaves de controle de energia (liga/desliga). Para testar as chaves, podemos
realizar um teste de continuidade.

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(a) (b)
Figura 9 – Interruptores. (a) Chave táctil ou botão push button. (b) Chave gangorra.

Para realizar este teste, devemos colocar as pontas de prova do multímetro em paralelo
com o botão/chave e acioná-las. Se o multímetro emitir um sinal sonoro, significa que os
terminais estão conectados (botão está em um bom estado).

Figura 10 – Teste em uma chave táctil.


Fonte: https://www.slideshare.net/helderdarocha/principios-de-eletronica

A Figura 11 mostra a aplicação do teste continuidade em uma chave gangorra, e a


Figura 12 mostra o teste em um botão push button.

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Figura 11 – Teste em Chave Gangorra utilizando o multímetro.

Figura 12 – Teste em botão do tipo push button utilizando o multímetro.

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2.7 Teste de Capacitores

Os capacitores têm a função de armazenar carga elétrica em seu campo elétrico. A não
funcionalidade dele pode resultar na falha do circuito elétrico. Os principais problemas
encontrados em capacitores são:

a) Circuito aberto;
b) Curto-circuito;
c) Com fuga;
d) Capacitância alterada.

Realize a descarga do capacitor antes de efetuar


os testes!!

Veremos detalhadamente os procedimentos para identificar os problemas nos


capacitores utilizando um multímetro digital.

Circuito aberto: Para verificar se o capacitor está em circuito aberto (ou alta
impedância), precisamos configurar o multímetro na função de ohmímetro e ajustar na
maior escala de resistência elétrica. Ao conectar as pontas de provas nos terminais do
capacitor (capacitor em paralelo com o ohmímetro), podemos visualizar no visor do
multímetro o valor de 1 (podemos interpretar como “i” de infinito), que significa que o
capacitor está em circuito aberto. Importante cuidar que o valor de “1” refere-se à alta
impedância que o multímetro não consegue mensurar. Caso haja um aumento gradual da
resistência, até o “1” o capacitor está em bom estado.

Curto-circuito: Para verificar se o capacitor está em curto-circuito, precisamos


configurar o multímetro na função de ohmímetro. Ao conectar as pontas de provas nos
terminais do capacitor (capacitor em paralelo com o ohmímetro), podemos visualizar no
visor do multímetro o valor de 0 Ohm (esse valor deve ser estável), o qual significa que o
capacitor está em curto-circuito.

Com fuga: Para verificar se o capacitor está com fuga de corrente elétrica, precisamos
configurar o multímetro na função de ohmímetro. Ao conectar as pontas de provas nos
terminais do capacitor (capacitor em paralelo com o ohmímetro), podemos visualizar no
visor do multímetro o aumento inicial da resistência e uma estabilização dela (a resistência
fica em um valor fixo). Havendo este comportamento, o capacitor está com fuga.

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Capacitância alterada: Para verificar se o capacitor está com a capacitância alterada,


precisamos de um instrumento chamado de capacímetro. Deve-se configurar a escala de
medição da capacitância de acordo com a capacitância do capacitor. Ao conectar as pontas
de provas do capacímetro nos terminais do capacitor (capacitor em paralelo com o
capacímetro), podemos visualizar no visor do capacímetro o valor da capacitância do
capacitor. Se estiver muito abaixo da capacitância especificada pelo fabricante, o capacitor
deve ser descartado e substituído. A Figura 13 mostra a medição da capacitância em um
capacitor eletrolítico (muito utilizado em placas PCIs), e a Figura 14 apresenta a medição de
um capacitor monofásico.

Figura 13 – Teste em capacitor eletrolítico utilizando o capacímetro.

Figura 14 – Teste em um capacitor monofásico utilizando um capacímetro.

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Veja os vídeos complementares do como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos:
Como Testar Capacitor de Lavadoras de Roupas e Tanquinho:
https://www.youtube.com/watch?v=LpM6vv5NYXk

2.8 Teste de Diodos

Os diodos são componentes eletrônicos muito utilizados na eletrônica. Eles podem ser
danificados devido a sobrecargas no circuito elétrico. Como consequência, eles podem se
tornar um circuito aberto ou um circuito fechado (curto-circuito), perdendo assim sua
característica de funcionamento. Para verificar o valor da tensão no qual a corrente começa
a aumentar rapidamente (conhecida como tensão de joelho), podemos utilizar o
multímetro.

Comumente, muitos multímetros possuem uma função para testar diodos,


popularmente chamada de “testar diodo”. Esse instrumento pode ser acessado utilizando
a chave seletora no indicador: (simbologia de diodo). Para medir, deve-se tocar as pontas
de provas nos terminais do diodo respeitando a seguinte regra: ponta de prova vermelha
no terminal ANODO do diodo e ponta de prova preta no terminal catodo do diodo,
conforme apresenta a Figura 15.

Figura 15 – Testando o diodo com o multímetro.


Fonte: http://eletronica24h.net.br/testando-semicondutores.html

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A Figura 16 mostra um teste no diodo realizado em laboratório. Respeitando a conexão


mostrada na Figura 15, o resultado 0 (zero) significa que o diodo está em curto-circuito (ele
deverá ser descartado), e o resultado 1 significa que o diodo está em circuito aberto (ele
também deverá ser descartado). É importante ressaltar que o teste no diodo poderá ser
realizado diretamente conectado na PCI.

Figura 16 – Teste em diodo utilizando o multímetro.

Baseado no resultado da Figura 16, o diodo está em um bom estado, e a tensão de


joelho do diodo corresponde a 638mV, como mostra o visor do multímetro. Ainda
podemos inverter as pontas de prova do multímetro; o resultado mostrado no visor
deverá ser 1 (diodo em aberto), como mostra a Figura 17.

Figura 17 – Testando o diodo com o multímetro.


Fonte: http://eletronica24h.net.br/testando-semicondutores.html

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Veja os vídeos complementares sobre como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos.
Teste em diodo utilizando um multímetro:
https://www.youtube.com/watch?v=E6DRQYOKl5M

2.9 Teste em Tiristores

Os tiristores são dispositivos constituídos por semicondutores (assim como os diodos),


que têm como principal função o chaveamento da corrente elétrica, controlando o fluxo de
corrente elétrica. Eles são bastante utilizados em placa de controle de eletrodomésticos. A
Figura 18 apresenta a simbologia do tiristor e o encapsulamento típico dos tiristores.

Figura 18 - Tiristores. (a) Simbologia do tiristor (b) Encapsulamento típico do tiristor.

Os problemas mais comuns são o curto-circuito nos terminais dos tiristores devido a
uma sobrecarga no circuito. Para verificar se o tiristor está com seus terminais em curto-
circuito, realiza-se um teste de resistência elétrica utilizando um multímetro digital (o
multímetro analógico também é possível), como apresenta a Figura 19. De acordo com o
resultado apresentado no multímetro (“I”), e utilizando a maior escala de resistência
elétrica (200MΩ), este resultado indica que a resistência elétrica entre os terminais é muito
alta, o que significa que os terminais do tiristor não estão em curto-circuito.

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Figura 19 - Teste de resistência elétrica entre os terminais ânodo e cátodo.

2.10 Teste em TRIACs

Os TRIACs (também conhecidos como tríodo para corrente alternada) são


componentes eletrônicos muito utilizados para a comutação da corrente elétrica alternada.
Eles podem ser aplicados em dimmers para lâmpadas, no controle de velocidade de
ventiladores, entre outras aplicações. Eles são constituídos por dois tiristores com conexão
antiparalela.

(a) (b)
Figura 20 - TRIAC. (a) Encapsulamento típico do TRIAC. (b) Simbologia do TRIAC.

Eles podem ser danificados devido a sobrecargas no circuito elétrico. Como


consequência, gera-se um circuito fechado (curto-circuito) em seus terminais, o que
acontece comumente. Para a realização do teste, é preciso configurar o multímetro na
escala de resistência elétrica e medir a resistência elétrica entre os terminais A1 e Gate,
como mostra a Figura 21. Nota-se que o resultado da medição mostrou uma resistência de
313 Ω; podemos, portanto, concluir que os terminais não estão em curto-circuito
(lembrando que a resistência elétrica em um curto-circuito é 0Ω).
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Figura 21 – Teste de resistência elétrica entre os terminais A1 e gate (G).

Outro teste que podemos realizar é medir a resistência elétrica entre os terminais A1 e
A2 para verificar se estes terminais não estão em curto-circuito. Para isso, devemos colocar
o multímetro na maior escala de resistência elétrica (200MΩ) e medir a resistência elétrica
nos terminais, como mostra a Figura 22. Nota-se o resultado no display do multímetro de
“I”, o que significa que a resistência é muito alta, portanto o TRIAC não está em curto-
circuito.

Figura 22 - Teste de resistência entre os terminais A1 e A2.

2.11 Teste de indutores

Os indutores são constituídos por um enrolamento de um condutor elétrico com


isolação (normalmente a isolação é realizada por um verniz). Devido ao esforço mecânico,

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o condutor poderá se romper. Para testar a integridade da condução elétrica, podemos


realizar um teste de continuidade.

Figura 23 – Indutores e transformadores.


Fonte: https://portuguese.alibaba.com/

Para verificar se o condutor do indutor não está rompido, devemos realizar o teste de
continuidade utilizando o multímetro. Ao colocar as pontas de prova em paralelo com o
indutor, verificamos a continuidade.

Figura 24 – Teste de continuidade de um indutor numa placa PCI.

Para medir a indutância do indutor, deve-se utilizar um instrumento de medida


chamado de inducímetro (vide Figura 25). Após configurar a chave seletora para a maior

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escala de indutância no instrumento, coloque as pontas de prova do inducímetro em


paralelo com o indutor. Caso não seja possível medir (valor muito pequeno), deve-se
colocar numa escala menor até que a leitura seja possível.

Figura 25 – Multímetro com dois instrumentos: inducímetro e capacímetro.


Fonte: https://www.americanas.com.br/

Veja os vídeos complementares sobre como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos.
Teste em indutores utilizando um multímetro:
https://www.youtube.com/watch?v=nzIw2EASoZo

2.12 Teste em um reostato

Os reostatos são utilizados para controlar a corrente elétrica em um circuito elétrico


através da variação de sua resistência elétrica. Um dos reostatos mais conhecidos são os
potenciômetros. Normalmente, os potenciômetros são encontrados com três terminais e
um eixo giratório, como mostra a Figura 26.

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Figura 26 – Funcionamento de um potenciômetro.


Fonte: https://www.baudaeletronica.com.br/

Para testar um potenciômetro, basta medir a resistência entre seus terminais. Observe
a Figura 27: podemos ver os terminais identificados com os números 1, 2 e 3.

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Figura 27 – Funcionamento de um potenciômetro.


Fonte: Adaptado de http://www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-para-que-serve-e-
como-funciona.html

Uma característica do potenciômetro é que sua resistência pode ser medida entre os
terminais 1 e 3. Exemplo: um potenciômetro de 5kΩ tem 5kΩ de resistência nos terminais
1 e 3. Essa resistência de 5kΩ se divide entre os terminais 1 e 2 e os terminais 2 e 3.

Medindo a resistência elétrica através de ohmímetro, podemos conectar as pontas de


prova nos terminais 1 e 2; 2 e 3; e 1 e 3. A Figura 28 mostra a medição da resistência entre
4,83kΩ nos terminais 1 e 3.

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Figura 28 – Teste em um potenciômetro utilizando o multímetro.

Veja os vídeos complementares do como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos.
Teste em potenciômetro utilizando um multímetro:
https://www.youtube.com/watch?v=_4o8Fb8Mb6w

2.13 Teste de varistor

O varistor, que também pode ser chamado de VDR e MOV, é um componente


eletrônico não ôhmico (não obedece à lei de Ohm). O funcionamento do varistor tem o
seguinte comportamento: quando a tensão nele aumenta, a resistência diminui
abruptamente. Caso contrário, a resistência é alta.

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Figura 29 – Varistores.

Por possuir essa característica, eles são colocados estrategicamente no circuito elétrico
com o intuito de agregar segurança contra sobretensões oriundas da rede elétrica,
conforme apresenta a Figura 30. Seu funcionamento é simples: caso ele receba uma tensão
elétrica maior que seu limiar preestabelecido, ele atuará como um curto-circuito; caso
contrário, ele tem o comportamento de um circuito elétrico.

Figura 30 – Varistor instalado em um circuito elétrico.


Fonte: https://www.soldafria.com.br/blog/o-que-sao-varistores

Um teste simples que podemos realizar é verificar se ele não está em curto-circuito.
Quando ele não está energizado (tensão elétrica), ele terá um comportamento de circuito
aberto. Para isto, podemos aplicar o mesmo teste realizado nos diodos, e deve ser
encontrado um valor de “1” no visor do multímetro conforme mostra a Figura 31. Não é
necessário respeitar a polaridade, pois o varistor não tem polaridade.

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varistor

Figura 31 – Testando o varistor com o multímetro.


Fonte: Adaptado de http://eletronica24h.net.br/testando-semicondutores.html

Veja os vídeos complementares sobre como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos.
Teste em varistor utilizando um multímetro:
https://www.youtube.com/watch?v=BbJEi5YlDmE

2.14 Teste de motores monofásicos

Uma das principais causas de choque elétrico em máquinas de lavar roupa é a fuga
de corrente oriunda do enrolamento do motor para a carcaça do motor. Para medir a
isolação elétrica do motor, utilizam-se megômetros. Os megômetros medem valores
elevados de resistências elétricas onde outros aparelhos, como o ohmímetro, não
conseguem medir.

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Figura 32 – Megômetro digital.


Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/

Para utilizar o megômetro em motores para verificar sua isolação elétrica, podemos
efetuar os seguintes procedimentos (Desterro Eletricidade, 2020):

1) Desconecte a alimentação elétrica dos fios ou circuitos onde irá realizar o teste. Isto
serve para evitar qualquer tensão elétrica no equipamento. Esta é uma etapa muito
importante para a sua segurança e para a qualidade do aparelho. Isso também serve para
os motores: devem ter todos os fios de alimentação desligados.

2) Conecte um dos bornes do megômetro ao quadro elétrico ou ao fio terra do sistema


elétrico. Caso pretenda fazer o teste de resistência em motores, este cabo será ligado à
estrutura de metal do motor.

3) Ligue o outro borne do megômetro à extremidade sem revestimento do fio de cobre


ou a um dos terminais do motor. Veja também que a outra extremidade do fio a ser testado
deverá estar ao ar livre ou coberta com fita isoladora.

4) Ligue o megômetro. O teste deve levar de 2 a 5 segundos, para que dentro dos fios
se gere a alta tensão.

5) Faça a análise da resistência de isolamento. O valor da leitura da resistência inferior


a 1,5 megaohms pode indicar a existência de algum problema nos fios ou no motor. E se for
uma leitura maior que 999 megaohms, a resistência de isolamento está perfeita.

Contudo, há algumas situações que podem comprometer a leitura:

• Temperatura;
• Umidade;

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• Estado da superfície;
• Magnitude da tensão contínua de ensaio;
• Carga residual no enrolamento;
• Duração da aplicação da tensão de modo inadequado.

Há uma outra forma, de baixo custo, de fazer essa verificação, porém apresenta mais
riscos com a eletricidade. É uma prática muito comum entre reparadores de
eletrodomésticos, que consiste em utilizar uma lâmpada incandescente em série com o
terminal da bobina e a carcaça do motor. Você pode ver o procedimento no vídeo
complementar. Mas lembre-se de utilizar os EPIs caso execute este teste.

Veja os vídeos complementares sobre como testar os principais componentes


elétricos e eletrônicos.
Teste de fuga de corrente em motores de máquinas de lavar roupas

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3 SEGURANÇA

Procure sempre realizar testes fora do circuito, ou seja, isole o componente a ser
testado do circuito e efetue testes. Utilize luvas isolantes quando trabalhar com os
megômetros ou quando trabalhar com o circuito energizado. Quando testar os
componentes no circuito energizado, configure as escalas antes de realizar a medida e
utilize um equipamento de acordo com a categoria de proteção.

Figura 33 - Uso da luva isolante para realizar medições.

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Agora sugerimos que você resolva os exercícios para fixar as aprendizagens desse tópico.
Você precisa dominar o tema de como testar os principais componentes elétricos e
eletrônicos para aplicar os conceitos em sua vida profissional!

4 EXERCÍCIOS SOBRE COMO TESTAR OS PRINCIPAIS


COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS

Marque com “X” a alternativa correta das questões abaixo:

1) Para verificar a integridade do fusível, temos que realizar qual teste?

( ) Teste de continuidade

( ) Teste de capacitância

( ) Teste de indutância

2) _________ é um componente eletrônico que agrega proteção ao circuito elétrico


contra sobretensões.

( ) O capacitor

( ) O varistor

( ) A chave táctil

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3) Qual é uma das principais causas de choque elétrico em lavadoras de roupa?

( ) Corrente de fuga oriunda do motor.

( ) O nível da água configurado no nível alto.

( ) O fusível rompido.

4) Utilizando o teste de continuidade em um indutor, as pontas de prova devem estar


em _______ com o indutor.

( ) paralelo

( ) série

5) Qual é o teste para verificar a integridade de um reostato?

( ) Teste de continuidade

( ) Teste de capacitância

( ) Teste de indutância

( ) Teste de resistência

6) Um dos problemas encontrados em capacitores é a _____________.

( ) umidade

( ) trilha rompida

( ) perda de capacitância

4.1 Respostas

1) Teste de continuidade.
2) Varistor.
3) Corrente de fuga oriunda do motor.
4) Paralelo.
5) Teste de resistência.
6) Perda de capacitância.

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5 MATERIAL COMPLEMENTAR

Veja os vídeos complementares do tópico Principais Instrumentos de Medida


Utilizados no Reparo de Eletrodomésticos:
Medir Continuidade e Identificar cabos com Multímetro.
Como testar componentes eletrônicos

Veja neste site um material complementar com dicas para medir


componentes utilizando o multímetro:

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6 FIM DA APOSTILA

Parabéns, estudante!

Você concluiu a apostila Como testar os principais componentes elétricos e eletrônicos


do curso Reparador de Eletrodomésticos.
Se você já fez todos os exercícios desta apostila, vá até o Moodle e assista ao vídeo
desta aula.

Não fique com dúvidas: utilize o fórum para dirimi-las.

Quando se sentir seguro, responda o questionário deste TÓPICO no Moodle de forma


a ficar apto para seguir para o próximo tópico do curso.

Aplique o que você aprendeu neste curso, preserve sua segurança e a segurança dos
seus clientes, trabalhe com prevenção e tenha tolerância zero com atos e condições
inseguras.

Os efeitos de um acidente no local de trabalho podem durar toda uma vida. Se você for
ferido, a qualidade da sua vida poderá ser seriamente afetada. Se você for morto, sua
família nunca mais será a mesma. E se você causar ferimentos ou a morte de outra pessoa,
terá de carregar esse peso nas costas para o resto de sua vida. A melhor maneira de ajudar
a prevenir um acidente no local de trabalho é fazer da segurança a maior prioridade.

A vida em primeiro lugar. Não confie na sorte, trabalhe com segurança.

TENHA SEMPRE MUITO CUIDADO!

ESTA É A ORDEM DO DIA.

TODO DIA!

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BIBLIOGRAFIA
TOFFOLI, L. Fusível. Disponível em: https://www.infoescola.com/eletricidade/fusivel.
Acesso em: 21 jul. 2020.

TÉCNICA – Reparo de trilhas de circuito impresso. Disponível em:


https://dicasdozebio.com/2012/10/30/tecnica-reparo-de-trilhas-de-circuito-impresso/.
Acesso em: 21 jul. 2020.

Equipe Desterro Eletricidade. Megômetro – como usar, o que é, dicas, passo a passo.
Disponível em: https://www.desterroeletricidade.com.br/blog/eletrica/megometro-
como-usar-o-que-e-dicas-passo-passo/. Acesso em: 23 jul. 2020.

CRUZ, Eduardo Cesar Alves. Instalações Elétricas: fundamentos, práticas e projetos em


instalações residenciais e comerciais –3 ed. São Paulo. Érica, 2019.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Manutenção de


sistemas eletrônicos. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. - Brasília : SENAI/DN, 2017.

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