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Curso: Bacharelado em Engenharia da Computação

CIRCUITOS ELÉTRICOS I
(Aula 02)

Turma: ENG04N

Prof. Me. Richardson Salomão


richardson.araújo@meta.edu.br
Conteúdo:
• Componentes básicos do circuito elétrico;
• Resistência elétrica e Leis de Ohm;
• Associação de resistores;
• Leis de Kirchhoff;
• Aplicações das Leis básicas.
1 – COMPONENTES BÁSICOS DO
CIRCUITO ELÉTRICO
1 – Componentes do Circuito Elétrico
• O circuito elétrico e a conexão de diferentes dispositivos
elétricos que possibilita a transferência e o controle da
energia elétrica entre dois pontos;

• De acordo com Sadiku, Musa e Alexander (2014), um


circuito elétrico e a interconexão de elementos elétricos;

• Cada componente presente em um circuito elétrico e


chamado de elemento;

• Os elementos básicos são as fontes de tensão, as fontes


de corrente, os resistores, os capacitores e os
indutores;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
• Um circuito elétrico pode ser classificado como simples
ou complexo;

• Essa classificação é feita a partir do numero de


elementos envolvidos e da complexidade de suas
conexões;

• Um circuito simples é composto por apenas uma carga,


uma fonte e um dispositivo de controle;

• O que faz a conexão desses elementos são fios


condutores que formam o caminho por onde a
corrente elétrica circula;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
• Normalmente, os circuitos elétricos são representados como
diagramas esquemáticos e tem uma simbologia própria para cada
elemento. A Figura mostra a simbologia para alguns elementos
básicos de um circuito elétrico:

• O diagrama esquemático de um circuito simples composto


apenas por uma fonte de tensão e um resistor esta representado
na Figura (h);
1 – Componentes do Circuito Elétrico
• Alguns elementos tem mais de um símbolo, como é possível
notar na Figura (e), que mostra duas opções de símbolo para um
resistor, ou na Figura (f), que mostra duas formas diferentes de
representar um capacitor;

• Já na Figura (c), as duas opções de fontes de tensão representam


os dois tipos diferentes de fonte: de tensão continua e de tensão
alternada;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Fonte de Tensão

• Uma fonte de tensão fornece energia para o circuito


mantendo um certo valor de tensão em seus terminais;

• Esse elemento do circuito transforma outros tipos de


energia em energia elétrica, como uma bateria que
transforma energia química em energia elétrica;

• Esse tipo de fonte estabelece certo valor de tensão. A partir


desse valor e dos outros elementos do circuito, uma
corrente elétrica vai se estabelecer;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Fonte de Corrente

• A fonte que gera energia para o circuito pode ser uma fonte
de corrente;

• Isso ocorre quando a fonte alimenta o circuito com um


valor de corrente constante, ou seja, quando um fluxo
continuo de elétrons se estabelece;

• O símbolo de fonte de corrente da Figura (d) tem uma seta


que indica o sentido da corrente;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Resistores

• Os resistores são dispositivos passivos em um circuito


elétrico;

• Esse elemento tem uma característica importante


denominada resistência, denotada pela letra R, que
possibilita o controle da tensão e da corrente no circuito;

• Essa característica é uma habilidade de resistir a passagem


da corrente elétrica, pois, quando a corrente passa por ele,
ela colide com os átomos do resistor, dificultando a
passagem do fluxo de corrente;

• Falaremos de resistores mais detalhadamente a diante;


1 – Componentes do Circuito Elétrico
Capacitores

• Um capacitor é um dispositivo passivo que tem a função de


armazenar energia;

• Ele é composto por duas placas metálicas condutoras,


separadas por um material isolante chamado de dielétrico;

• Essas placas são carregadas com cargas opostas quando o


capacitor é conectado a uma fonte de energia, e assim um
campo eletrostático se forma entre elas, possibilitando o
armazenamento de cargas;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Capacitores

• A Figura (a) abaixo ilustra a construção de um capacitor e a


Figura (b) mostra um diagrama esquemático de um circuito
simples composto por uma fonte de tensão continua, um
capacitor e um resistor;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Capacitores

• A capacidade desse elemento armazenar energia é chamada de


capacitância e é medida em Farad (F) no SI;
• Essa capacitância é relacionada a quantidade de cargas que esse
elemento pode armazenar e a tensão aplicada sobre ele.
• A equação para medir a capacitância é a Equação:

• onde C é a capacitância, Q é a quantidade de carga armazenada e


V é a tensão aplicada;
• E importante ressaltar que o capacitor leva um certo tempo para
armazenar as cargas e um certo tempo para liberar essas cargas
no circuito. Esse tempo e chamado de tempo de carga e descarga,
respectivamente;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Indutores

• Assim como os capacitores, os indutores são elementos


passivos que armazenam energia em um circuito elétrico.
Porem, a diferença e que essa energia e armazenada em um
campo magnético e não em um campo elétrico;

• Os indutores são bobinas de fio enroladas em um núcleo, que


pode ser um material magnético ou o ar;

• Assim, a partir do fenômeno da indução eletromagnética,


quando uma corrente passa por essa bobina, um campo
magnético é gerado;
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Indutores

• Esse armazenamento de energia resulta em uma oposição a


variação da corrente através dela. Essa capacidade de se opor a
variação da corrente recebe o nome de indutância, e a unidade de
medida para essa propriedade e o Henry (H);
• A Figura abaixo mostra o aspecto construtivo de um indutor e um
circuito simples composto por ele:
1 – Componentes do Circuito Elétrico
Indutores

• A Equação a seguir determina a indutância L de um indutor:

• onde L é a indutância, N é o numero de espiras da bobina, μ e a


permeabilidade do núcleo da bobina, A é a área da seção
transversal da bobina e d é o comprimento da bobina;

• Quando uma corrente passa através de um indutor, aparece um


campo magnético ao redor dele. Além disso, nota-se que a tensão
nele é diretamente proporcional à taxa de variação da corrente,
como mostra esta equação:

• onde: L é a indutância do indutor, medida em henrys (H)


2 – RESISTÊNCIA ELÉTRICA E LEIS DE
OHM
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
• Se aplicarmos uma mesma diferença de potencial em um
material condutor e em um isolante, supondo que os
mesmos possuam as mesmas características geométricas,
teremos resultados distintos; Porque??

• A propriedade dos objetos que determinam tais


discrepâncias é a resistência elétrica;

• Esta pode ser definida como a característica de um corpo


opor-se à passagem de corrente;
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
• O elemento mais simples e utilizado em circuitos chama-se
resistor;
• Um condutor elétrico apresenta propriedades que são
características de um resistor, ou seja, quando uma corrente
flui por ele, os elétrons colidem com os átomos no condutor, o
que impede ou resiste ao movimento dos elétrons;
• Quanto maior o número de colisões, maior será a resistência
do condutor;
• Basicamente, um resistor pode ser considerado como sendo
qualquer dispositivo que apresenta resistência;
• Por sua vez, resistência é, por definição, a habilidade do
elemento em resistir ao fluxo de corrente elétrica; ela é
medida em ohms (Ω);
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
• Alguns tipos de resistores são apresentados na Figura abaixo,
inclusive o símbolo comum para representá-los:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• Georg Simon Ohm descobrir suas leis, em 1827, o trabalho


com circuitos elétricos era feito seguindo uma abordagem de
tentativa e erro;
• Ela (1ª) define a relação entre a corrente, a tensão e a
resistência;
• A 1ª lei de Ohm pode ser resumida da seguinte forma: a
corrente (I) em um circuito é diretamente proporcional à
tensão aplicada (V) e inversamente proporcional à resistência
do circuito (R);
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• Veja a figura:

• Ao comparar os circuitos da Figura acima, será mais fácil


entender a relação entre tensão e corrente;
• Os três circuitos têm a mesma resistência fixa (10 Ω);
• Note que, quando a tensão é aumentada ou diminuída (25 ou
10 V), há um aumento ou uma redução diretamente
proporcional no valor de fluxo de corrente (de 3 para 1 A);
• A corrente, portanto, é diretamente proporcional à tensão;
1 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• Veja a figura:

• Caso a tensão seja mantida constante, a corrente irá variar


conforme as mudanças de resistência, mas no sentido oposto,
como mostram os circuitos;
• Os três circuitos têm a mesma tensão fixa (25 V). Veja que,
quando a resistência é aumentada de 10 para 20 Ω, a corrente
reduz de 2,5 para 1,25 A. Do mesmo modo, quando a resistência
é reduzida de 10 para 5 Ω, a corrente aumenta de 2,5 para 5 A;
• A corrente, portanto, é inversamente proporcional à resistência;
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• Matematicamente, a 1ª lei de Ohm pode ser expressa sob a


forma de três formulas: uma formula básica e duas outras
derivadas dela. Sabendo dois dos valores, como tensão,
corrente ou resistência, é possível encontrar o terceiro valor;

• Veja as três formas de expressá-la matematicamente,


conforme o triângulo de Ohm (prox. Figura):
• „ encontrar a tensão: a tensão é igual à corrente
multiplicada pela resistência;
• „encontrar a corrente: a corrente é igual à tensão dividida
pela resistência;
• „ encontrar a resistência: a resistência é igual à tensão
dividida pela corrente;
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• triângulo de Ohm:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
1ª Lei de Ohm:

• triângulo de Ohm:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
2ª Lei de Ohm:

• A 2ª Lei define que A resistência (R) para qualquer material


com área uniforme de seção transversal A e comprimento l é
diretamente proporcional ao comprimento e inversamente
proporcional à área da seção transversal;
• A resistividade apesar de independente da geometria da
amostra está relacionada a R:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
2ª Lei de Ohm:

• A Figura (a) apresenta um condutor com seção transversal


uniforme, com área A, comprimento l e resistividade ρ do
material. A Figura (b) ilustra o símbolo do resistor utilizado
em circuitos elétricos; ele é o elemento passivo mais simples:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 1:

• Considere o circuito da figura a seguir. Suponha que um


aquecedor elétrico portátil com uma resistência de 15 Ω é
diretamente conectado a uma tomada elétrica de 120 VCA,
como mostrado. O fluxo de corrente neste circuito é:
Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 2:

• Considere o circuito da figura a seguir. Suponha que um


resistor de 10 kΩ é conectado à bateria de 12 V, como
mostrado. O fluxo de corrente neste circuito é:

Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 3:

• Considere o circuito da figura a seguir. Suponha que o fluxo


de corrente por meio do resistor seja 2 μA, como mostrado. A
tensão no resistor foi medida encontrando-se 9 V. O valor da
resistência do resistor neste circuito é:
Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 3:

• A fem através de um resistor 4,7 kΩ é de 9V. Qual é o


valor da corrente que circula nesse elemento?

Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 4:

• Encontre a tensão v para o circuito ilustrado na Figura:

Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 5:

• Sabendo que a resistência de um chuveiro elétrico é feita de


um fio enrolado de níquel, calcule o comprimento do fio do
resistor desse chuveiro, cuja resistência vale 7,8Ω.
Dados: Área da seção transversal do fio = 1 . 10−6 𝑚2
Resistividade do níquel = 7,8 . 10−8 Ω.m

Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 6:

• Determine a resistência elétrica de um condutor de


alumínio com 70m de comprimento e área da seção
transversal de 4mm². A resistividade do alumínio é ρAl =
2,8 × 10−8 Ωm.
Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 7:

• Agora, considere o seguinte: ao ser aplicada uma tensão


de 35V em um condutor, 520C de carga deslocam-se por
ele durante 65s. Determine a resistência desse condutor.

Solução:
2 – Resistência Elétrica E Leis de Ohm
Exemplo 8:

• Considere um condutor de seção reta igual a 10mm². Quando


aplicada nele uma tensão de 127V, percebe-se uma corrente
de 8A. Sabendo que o comprimento desse condutor é de 20m,
determine sua resistividade.
Solução:
3 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
3 – Associação de Resistores
• Os resistores podem ser associados de diversas formas,
possibilitando a obtenção de circuitos cuja resistência
equivalente seja um valor diferente dos valores comerciais
de resistências;

• A associação de resistores é feita de duas formas básicas:


associação série e associação paralela;

• Qualquer outra associação diferente consiste na junção das


duas, e é denominada associação mista (BOYLESTAD,
2011);
3 – Associação de Resistores
• 3.1. Associação Série

• Os resistores estão em série se estiverem no mesmo


ramo, não havendo nós entre eles, conforme o circuito da
Figura abaixo;

• A mesma corrente circula em todos os resistores;


3 – Associação de Resistores
• 3.1. Associação Série

• O cálculo da resistência total dos circuitos em série é


realizado por meio da soma dos valores de resistência dos
resistores associados;
• Para o circuito da Figura anterior, obtemos o valor de
resistência total, Rab, por:
3 – Associação de Resistores
• 3.1. Associação Série

• Exemplo:
• No circuito da Figura, considerando os valores dos resistores R1,
R2, R3, R4 e R5 como 4,7 kΩ, 5,1 kΩ, 10 kΩ, 2,2kΩ e 300 Ω,
respectivamente, qual será o valor da resistência equivalente,
Rab, do circuito?

Solução:
3 – Associação de Resistores
• 3.2. Associação Paralela

• Nesse tipo de associação, os resistores estão em paralelo, e


todos eles estão ligados nos mesmos nós, como
mostrado na Figura abaixo;

• Observe que todos os resistores estão ligados diretamente


aos pontos “a” e “b” (BOYLESTAD, 2011);
3 – Associação de Resistores
• 3.2. Associação Paralela

• O cálculo da resistência total do circuito de associação


paralela é realizado por meio da seguinte expressão;

• Essa expressão calcula a resistência total de qualquer


circuito paralelo que tenha qualquer quantidade de
resistores;
3 – Associação de Resistores
• 3.2. Associação Paralela

• Exemplo:
• No circuito da Figura abaixo, considerando os valores dos
resistores R1, R2, R3, R4 e R5 como 4,7 kΩ, 5,1 kΩ, 10 kΩ, 2,2kΩ
e 300 Ω, respectivamente, qual será o valor da resistência total,
Rab, do circuito?

Solução:
3 – Associação de Resistores
• 3.3. Associação Mista

• Na associação de resistores mista, utilizamos parte do circuito em


série, e parte em paralelo, formando um circuito diferente dos tipos
série e paralelo;
• O melhor método para a resolução desse tipo de associação é
utilizaras expressões de solução dos métodos básicos, série e
paralelo, unindo as resistências;
• Assim, primeiro calculamos as resistências equivalentes série;
depois, calculamos as resistências paralelas, até que o circuito seja
reduzido a apenas um valor de resistência, a resistência total;
3 – Associação de Resistores
• 3.3. Associação Mista

• Exemplo:
• No circuito da Figura, considerando os valores dos resistores R1, R2, R3
e R4 como 4,7 kΩ, 5,1 kΩ, 10 kΩ, 2,2kΩ, respectivamente, qual será o
valor da resistência total, Rab, do circuito?
Solução:
4 – LEIS DE KIRCHHOFF
4 – Leis de Kirchhoff
• Analisar circuitos empregando apenas a lei de Ohm nem
sempre é suficiente; somente nos casos de circuitos mais
simples, quando a tensão nos terminais de cada elemento e
a corrente correspondente forem determinadas;

• Utilizando-se a lei de Ohm juntamente com as leis de


Kirchhoff , o estudo de circuitos elétricos ficará mais
completo e satisfatório;

• As leis de Kirchhoff são compostas por duas leis:


▫ a lei de Kirchhoff para tensão (LKT), ou lei das malhas;
▫ a lei de Kirchhoff para corrente (LKC), ou lei dos nós;
4 – Leis de Kirchhoff
• Os elementos de um circuito elétrico geralmente são interligados
de várias maneiras diferentes, e a interconexão entre elementos
ou dispositivos é denominada rede;
• A configuração dos elementos da rede inclui ramos, nós e laços,
conforme explicam Alexander e Sadiku (2013). Seguem as
definições desses elementos:
• Ramo: representa um único elemento de dois terminais, seja
resistor ou fonte. Na Figura (a), há 5 ramos: a fonte de tensão de
10V, a fonte de corrente de 2A e os três resistores;
4 – Leis de Kirchhoff
• Nó: é o ponto em que um ou mais elementos têm uma
conexão em comum. Na Figura (a), há três nós: a, b e c;

• Laço: é o caminho fechado que é formado a partir de um nó,


passa por uma série de nós e retorna ao nó de partida. A Figura
(b) apresenta três laços abca: com o resistor de 2Ω, com o
resistor de 3Ω e com a fonte de corrente de 2A. Outro laço é
formado com o resistor de 2Ω em paralelo com o resistor de 3Ω;
4 – Leis de Kirchhoff
4.1 - Lei de Kirchhoff para tensão (LKT)

• A soma algébrica de todas as tensões em torno de um caminho


fechado (ou laço) é zero, segundo a LKT. Matematicamente, essa
lei pode ser representada por:

• Onde M é o número de tensões no laço e vm é a m-ésima tensão;


• Aplicando-se a LKT, no circuito ilustrado na Figura abaixo e
escolhendo a convenção do laço no sentido horário (ou anti-
horário) para as tensões:
4 – Leis de Kirchhoff
4.1 - Lei de Kirchhoff para tensão (LKT)

• A soma algébrica das tensões seria − v1, + v2, + v3, − v4 e + v5.


Dessa forma, a LKT será:

• E pode ser reescrita desta maneira:


4 – Leis de Kirchhoff
4.1 - Lei de Kirchhoff para tensão (LKT)

Exemplo:
• Encontre as tensões v1 e v2 no circuito ilustrado na Figura:
• Solução:

aplicando-se a LKT e dotando o sentido


2ª forma - aplicando-se a
horário para a corrente que passa pelo
divisão de tensão:
circuito, teremos:
–20 + v1 + v2 = 0 Como v1 = 2i e v2 = 3i,
− 20 + 2i + 3i = 0 teremos: v1= 8 V
− 20 + i5 = 0 v2 = 12 V
i5 = 20 => i =4 A
4 – Leis de Kirchhoff
4.2 - Lei de Kirchhoff para corrente (LKC)

• A soma algébrica das correntes que entram em um nó é zero,


segundo a LKC. Matematicamente, essa lei pode ser representada
por:

• Onde N é o número de ramos conectados ao nó e in é a enésima


corrente que entra (ou sai) do nó;
• A convenção das correntes que entram e saem do nó pode ser
adotada como positiva para a corrente que entra no nó e negativa
para a corrente que sai do nó, ou vice-versa;
• A Figura a seguir ilustra correntes entrando (iA e iB) e saindo (iC e
iD) do nó:
4 – Leis de Kirchhoff
4.2 - Lei de Kirchhoff para corrente (LKC)

• Aplicando-se a LKC, Equação:

• Isso pode ser reescrito desta outra forma:


4 – Leis de Kirchhoff
4.2 - Lei de Kirchhoff para corrente (LKC)

Exemplo:
• Encontre as correntes I1, I2 e I3 no circuito ilustrado na Figura:
Solução:

aplicando-se a LKC ao nó M, inicialmente definimos o nó inferior como o nó de


referência (ou nó terra), assim, obtemos:
então:
4 – Leis de Kirchhoff
4.2 - Lei de Kirchhoff para corrente (LKC)

Exemplo:
• Encontre as correntes I1, I2 e I3 no circuito ilustrado na Figura:
Solução:

2ª forma de solução: aplicando-se a divisão de corrente para encontrar as correntes


I2 e I3, sendo I1 conhecida. Inicialmente, encontramos a resistência equivalente:
A corrente I1 é a corrente total do circuito que sai da fonte de
20 V. Pela lei de Ohm, obtemos:

A resistência equivalente total, no


circuito ilustrado na Figura, será:
Para as correntes I2 e I3, aplicando-se a divisão de
corrente, obtemos:
5 – APLICAÇÕES DAS LEIS BÁSICAS
5 – Aplicações das Leis básicas
• Uma das aplicações mais utilizadas na área da eletricidade
está relacionada às medições de tensão, corrente e
resistência;

• O instrumento utilizado para medir tensões é o


voltímetro;

• O amperímetro é utilizado para medir corrente;

• Já o ohmímetro é utilizado para medir resistências;

• Essas instrumentações podem ser reunidas em um único


instrumento, denominado multímetro;
5 – Aplicações das Leis básicas
• O multímetro mais utilizado pelos eletricistas é o multímetro
digital, (próx. Figura);

• Ele é de fácil interpretação, evitando erros de leitura pelo usuário,


já que a saída digital do medidor indica o valor numérico da
medição;

• Ele apresenta seletores de função, faixa e conectores de entrada


para receber as pontas de prova;

• Os multímetros digitais precisam, basicamente, de baterias


internas para alimentar os circuitos eletrônicos internos, para
auxiliar nas medições de tensão, corrente e resistência;
5 – Aplicações das Leis básicas
5 – Aplicações das Leis básicas
• Para medir a tensão, precisamos conectar o voltímetro, ou o
multímetro na função voltímetro, em paralelo com o elemento que
desejamos medir a tensão, como ilustrado na Figura abaixo;

• Para medir a corrente, precisamos conectar o amperímetro, ou o


multímetro na função amperímetro, em série com o elemento por onde a
corrente flui e deseja-se medir, como ilustra a Figura a seguir;
5 – Aplicações das Leis básicas
• Para medir a resistência de um elemento, é preciso conectar o
ohmímetro, ou o multímetro na função ohmímetro, através dele;
antes, porém, uma das extremidades do elemento deve estar
desconectada do circuito, para que a resistência possa ser medida de
forma eficiente, como ilustra a Figura abaixo;
Dúvidas??????

Richardson.araujo@meta.edu.br

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