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Material Teórico
Características Geométricas das Seções
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Características Geométricas
das Seções
• Introdução;
• Momento Estático;
• Momento de Segunda Ordem – Momento de Inércia (I ou J);
• Raio de Giração (i);
• Módulo de Resistência (W).
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Apresentar as principais características geométricas das diferentes seções transversais
planas, revisando alguns dos conceitos já vistos em outras Disciplinas e compreendendo
sua determinação, importância e processo de cálculo.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Introdução
O estudo das características geométricas das seções faz parte do cotidiano dos
Engenheiros, trata-se de um conteúdo profissionalizante e de vital importância no
dimensionamento de elementos estruturais submetidos a diversos carregamentos.
Alguns dos tópicos abordados nesta Unidade já foram discutidos em Cursos an-
teriores, como Cálculo, Mecânica Geral e Resistência dos Materiais e, por isso, a
maioria dos leitores já teve contato com a matéria.
Uma vez que esses conceitos já foram discutidos, devem ser compreendidos de for-
ma clara e suas definições e fórmulas essenciais devem estar prontamente acessíveis.
O Momento de Inércia (I) pode ser definido como uma grandeza que mede a
resistência que uma determinada área oferece quando solicitada ao giro em torno
de um determinado eixo, ou seja, quanto maior for o Momento de Inércia, maior a
resistência da peça (MELCONIAN, 2008).
Todas essas relações serão utilizadas nas Disciplinas específicas do Curso, duran-
te o processo de dimensionamento das estruturas.
8
Momento Estático
O momento estático de um elemento de superfície é definido como sendo o
produto entre a área do elemento e a distância que o separa do eixo de referência
(MELCONIAN, 2008).
A área do elemento já está definida pela sua seção transversal e o eixo de refe-
rência precisa ser adotado para a realização dos cálculos (Figura 1).
mx = y ∙ dA Eq. 1
my = x ∙ dA Eq. 2
9
9
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Mx = ò ydA Eq. 3
A
My = ò xdA Eq. 4
A
Centro de gravidade
O centro de gravidade do elemento é onde se concentra a força peso. De acordo
com Hallack et al. (2013), a força peso dos corpos frequentemente é considerada
uma carga concentrada atuando em um único ponto quando, na realidade, o que
acontece é que o peso é uma força distribuída, isto é, cada pequena porção de ma-
téria tem o seu próprio peso.
Essa simplificação pode ser feita quando se aplica a força concentrada num pon-
to especial denominado centro de gravidade.
10
Seu cálculo é realizado utilizando-se os momentos de primeira ordem (momento
estático de superfície) pela área total da seção transversal (equações 5 e 6).
Xcg =
ò xdA = My
A
Eq. 5
ò dA A
A
Ycg =
ò ydA = Mx
A
Eq. 6
ò dA A
A
Figura 3 – Coordenadas do CG
Fonte: MELCONIAN, 2008
Exercício 1
Determinar os momentos estáticos Mx e My para a superfície ilustrada na Figura 4A.
11
11
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Resolução
Cálculo do momento estático – Mx
Parâmetros:
• Elemento de área – dA = bdy
• Limites de integração – Inf. = 0 / sup. = h
h h
y2 h
Mx = ò ydA = ò ybdy = b ò ydy = b |
A 0 0
2 0
b × h²
Mx =
2
b b
x² b
My = ò xdA = ò xhdx = h ò xdx = h |
A 0 0
2 0
h × b²
My =
2
Exercício 2
Determinar os momentos estáticos Mx e My do retângulo (Figura 4B) em relação
aos eixos x e y que passam ao longo do centro de gravidade da seção.
Resolução
O procedimento de cálculo é o mesmo adotado do exercício número 1, porém
como ocorre a mudança do eixo de referência, mudam-se os limites de integração.
Mx = ò ydAAy
A
y ² h / 2 b éêæç h ö÷ çæ h ÷ö ùú
h /2 h /2 2 2
= ò ybdy = b ò ydy = b | = ç ÷ - ç- ÷ = 0
-h /2 -h /2
2 -h / 2 2 êëêçè 2 ø÷ çè 2 ÷ø úûú
12
Cálculo do momento estático – My
Parâmetros:
• Elemento de área – dA = hdx
• Limites de integração – Inf. = –b/2 / sup. = b/2
x ² b / 2 h éêæç b ö÷ æç b ö÷ ùú
b /2 b /2 2 2
Com base nos cálculos apresentados, sempre que o eixo de referência se encon-
trar com a origem no CG da peça, os momentos estáticos são nulos. Portanto, no
cálculo do CG, quando o momento estático for nulo, significa que o eixo de refe-
rência adotado se encontra exatamente sobre o CG.
Exercício 3
Considerando a Figura 4A, determine o CG da seção retangular.
Resolução
æ b × h2 h × b ² ö÷
ç
Aproveitando as contas já realizadas no Exercício 1 ç Mx = ; My = ÷ e
çè 2 2 ÷÷ø
tendo a área da seção retangular A = b∙h, tem-se:
h × b²
b
My Xcg =
Xcg = = 2 2
A b× h
b × h2 h
Mx Ycg =
Ycg = = 2 2
A b× h
Conforme pode-se verificar nos cálculos dos Exercícios apresentados, para a de-
terminação do centro de gravidade de um elemento, basta seguir três procedimentos:
• Escolha de um sistema de referência conveniente para o cálculo do CG;
• Cálculo dos momentos estáticos Mx e My;
• Determinação das coordenadas do centro de gravidade – Xcg e Ycg.
Esse procedimento de cálculo pode ser aplicado para qualquer seção transversal,
porém, para as peças mais usuais, os valores das coordenadas do centro de gravi-
dade já são conhecidos e apresentados no Quadro 1.
13
13
UNIDADE Características Geométricas das Seções
a
Xcg = Ycg =
2
Retangular
b
Xcg =
2
h
Ycg =
2
Triangular
b
Xcg =
3
h
Ycg =
3
Circular
Xcg = 0
Ycg = 0
Semicircular
Xcg = 0
4r
Ycg =
3p
14
Geometria da seção Coordenadas do CG
¼ de Volta
4r
Xcg =
3p
4r
Ycg =
3p
Importante! Importante!
Sempre que a seção de análise tiver simetria, o centro de gravidade estará localizado
sobre o eixo de simetria.
Exemplo:
15
15
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Exercício 4
Determinar o centro de gravidade de um perfil T (Figura 7).
Procedimento de cálculo:
• Escolha do eixo de referência;
• Separação da seção transversal em elementos
usuais;
• Determinação dos CGs das seções separadas;
• Determinação das cotas do CG em relação aos
eixos – Cálculo do CG.
Resolução
Figura 7 – Perfil T
• A escolha do eixo de referência pode facilitar o Fonte: Acervo do Conteudista
processo de cálculo. Nesse caso, adota-se o ali-
nhamento dos eixos na face inferior e na face esquerda do perfil. Dessa forma,
durante os cálculos, todos os valores serão positivos, minimizando erros de
cálculo por trocas de sinais;
• Como se trata de uma T, pode-se dividir o perfil em duas seções retangu-
lares (Figura 8).
16
Como esperado, a coordenada do Xcg caiu exatamente sobre o eixo de sime-
tria da seção e o Ycg está deslocado do meio da seção transversal, em direção à
mesa superior.
Como se trata de uma seção T cheia, sem cortes ou elementos vazados, o pro-
cedimento de cálculo se baseia no somatório das duas seções separadas.
Exercício 5
Determinar as coordenadas do centro de gravidade do perfil U representado na
Figura 10.
Figura 10 – Perfil U
Fonte: Acervo do Conteudista
17
17
UNIDADE Características Geométricas das Seções
perfil. Dessa forma, durante os cálculos, todos os valores serão positivos, mi-
nimizando erros de cálculo por trocas de sinais;
• Como se trata de um perfil U, pode-se dividir o perfil em duas seções retangu-
lares (Figura 11). Nesse caso, no processo de cálculo adota-se uma seção plena
retangular e se realiza a subtração da região vazada.
Importante! Importante!
Repare que o perfil possui um eixo de simetria vertical, logo a coordenada do Xcg neces-
sariamente fica sobre esse eixo.
Nas expressões de cálculo, repare que o sinal negativo está destacado em verme-
lho, esse destaque serve para indicar que houve uma subtração de seção.
Assim como feito no perfil de T, a seção poderia ter sido dividida em três retângulos e o
Explor
18
A Figura 12 apresenta o perfil U, com as posições dos CGs indicadas.
Neste Curso, utiliza-se a letra I para sua determinação. Assim como o momento
estático, que possui componentes no eixo x e y, o momento de inércia também os
possui; logo, em sua representação, deverá receber os índices x ou y (Ix ou Iy).
19
19
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Ix = ò y ²dA Eq. 7
A
Iy = ò x ²dA Eq. 8
A
Io = ò r 2 dA = Ix + Iy Eq. 9
A
20
momento de inércia de uma área em torno de um eixo centroide for conhecido,
pode-se determinar o momento de inércia da área em torno de um eixo paralelo
correspondente (MELCONIAN, 2008; HIBBELER, 2010).
Iu = ò ( y + a ) ² dA Eq. 10
A
Iv = ò ( x + b) ² dA Eq. 11
A
Iu = ò y 2 dA + a ² ò dA
A A
Iu = Ix + a²A Eq. 12
Iv = ò ( x + b 2 ) dA = ò x 2 dA + 2b ò xdA + b ² ò dA
A A A A
21
21
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Iv = ò x 2 dA + b ² ò dA
A A
Iu = Iy + b²A Eq. 13
Exercício 6
Determinar o momento de inércia relativo ao eixo baricêntrico x e eixo transla-
dado u no retângulo de base b e altura h conforme Figura 15.
Resolução
Cálculo do momento de inércia em relação ao eixo baricêntrico x:
22
A análise da seção pode ser feita para a metade superior do retângulo, e multi-
h /2
h /2 h /2
Ix = 2 ò y dA = 2 ò y 2bdy
2
0 0
h /2
y³ h / 2
Ix = 2b ò y 2 dy = 2b
0
3 0
æhö
2b çç ÷÷÷ ³ 3
çè 2 ø 2b (0) 2bh3 bh ³
Ix = - = =
3 3 24 12
bh³
Ix =
12
Importante! Importante!
hb ³
Iy =
12
Ix = ò y dA = ò y 2bdy =
2
A 0
by ³ h bh ³ b03 bh ³
Ix = = - =
3 0 3 3 3
bh ³
Ix =
3
23
23
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Importante! Importante!
hb ³
Iy =
3
Exercício 7
Determinar os momentos de inércia (Ix e Iy) das seções apresentadas na Figura 16,
aplicando os eixos de referências no centro de gravidade das seções transversais.
Resolução
Seção A
Para iniciar o cálculo dos momentos de inércia, primeiro faz-se necessário o
cálculo do centro de gravidade da seção. Divide-se a seção A em duas seções
usuais e determinam-se as coordenadas dos centros de gravidades das seções
separadas (Figura 17).
24
Figura 17 – Perfil em L – Separado em seções usuais
Fonte: Acervo do Conteudista
2,5 × 5 × 35 + 12,5 × 5 × 25
ucg = = 6, 67 mm
5 × 35 + 5 × 25
22,5 × 5 × 35 + 2,5 × 5 × 25
vcg = = 14,17 mm
5 × 35 + 5 × 25
Repare que nem sempre o CG da seção estará dentro dos limites de contorno. Nesse
caso, o CG da peça está localizado fora dela.
5 × 35³ 25 × 5³
Ix = + 8,332 × 5 × 35 + + 11, 67 2 × 5 × 25 = 47 291, 67 mm 4
12 12
35 × 5³ 5 × 25³
Iy = + 4,17 2 × 35 × 5 + + 5,832 × 25 × 5 = 14166, 67 mm 4
12 12
25
25
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Seção B
Na seção B, o cálculo do centro de gravidade já foi realizado no Exercício 4 não
sendo necessária a realização dessa etapa.
8 × 30³ 40 ×10³
Ix = + 12,52 × 8 × 30 + + 7,502 × 40 ×10 = 81333,34 mm 4
12 12
30 × 8³ 10 × 40³
Iy = + = 54 613,34 mm 4
12 12
Sempre que houver uma seção transversal diferente das usuais, pode-se fazer a
divisão da seção em seções usuais e, usando o Teorema de Steiner, realizar o cál-
culo do momento de inércia no eixo baricêntrico da seção.
26
Quadro 2 – Representação de seções usuais, coordenadas do centro de gravidade e momento de inércia
Geometria da seção Coordenadas do CG Momento de Inércia
Quadrada
a a4
ucg = vcg = Ix = Iy =
2 12
.
Retangular
b b × h³
ucg = Ix =
2 12
h h × b³
vcg = Iy =
2 12
Triangular
b
ucg =
3 b × h³
Ix =
h 36
vcg =
3
Circular
p×r4
Ix = Iy =
4
Xcg = 0
ou
Ycg = 0
pd 4
Ix = Iy =
64
Semicircular
ucg = 0
p×r4
4r Ix = Iy =
vcg = 8
3p
¼ de Volta
4r
ucg =
3p p×r4
Ix = Iy =
4r 16
vcg =
3p
27
27
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Produto de Inércia
O produto de inércia (Ixy) é obtido pela multiplicação de cada elemento de área (dA)
de uma área (A) por suas coordenadas x e y e integrando sobre a Área (Equação 14).
Iuv = ò ( y + a )( x + b) dA
A
a ò xdA = 0
A
b ò ydA = 0
A
Portanto:
28
Exercício 8
Considerando a Seção A do exercício 7, determine o produto de inércia da seção.
Como Ixy1 e Ixy2 são parte do eixo de simetria, ambos são nulos:
29
29
UNIDADE Características Geométricas das Seções
2
Imax = 0,5( Ix + Iy ) + 0,5 ( Ix - Iy ) + 4 Ixy ² Eq. 16
2
Imin = 0,5( Ix + Iy ) - 0,5 ( Ix - Iy ) + 4 Ixy ² Eq. 17
Sendo:
30
Para determinação dos ângulos αmin e αmax, utilizam-se as tangentes (Equa-
ções 18 e 19):
Ix - Imax
tga max = Eq. 18
Ixy
Ix - Imin
tga min = Eq. 19
Ixy
Qualquer par de eixos defasados 90° entre si, que passam pelo centro de gra-
vidade da seção transversal, sempre terá a soma de seus momentos de inércia
constantes (Eq. 20).
Exercício 8
Ainda com base no exercício 7, seção A, determine os momentos principais de
inércia Imax e Imin e seu ângulo com o eixo X.
Resolução
2 2
Imax = 0,5(47291, 67 + 14166, 67) + 0,5 (47291, 67 -14166, 67) + 4 × (-14583,33)
Imax = 52 797, 02 mm 4
2 2
Imin = 0,5(47291, 67 + 14166, 67) - 0,5 (47291, 67 -14166, 67) + 4 × (-14583,33)
Imin = 8 661,31 mm 4
αmax = 20,68°
αmin = –69,31°
31
31
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Ix = A × ix2
Iy = A × i y2
32
Isolando-se o raio de giração (ix e iy) nas expressões acima, obtém-se:
Ix
ix = Eq. 21
A
Iy
iy = Eq. 22
A
Exercício 9
Determine o raio de giração (ix e iy) para uma seção retangular quando o eixo
de referência estiver no centro de gravidade da seção (Figura 24).
Resolução
b × h³
h² h 3
ix = 12 = =
b× h 12 6
b³ × h
b² b 3
iy = 12 = =
b× h 12 6
33
33
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Ix ïü
Wx = Eq. 23ïï
ymax ïï 3 3 3
ý Unidades de W m , cm , mm .
Iy ï
Wy = Eq. 24ïïï
xmax ïþ
34
Exercício 10
Considerando a Figura 22, determine o módulo de resistência do retângulo.
Resolução
b × h³
Ix bh ²
Wx = = 12 =
Ymax h 6
2
h × b³
Iy hb ²
Wy = = 12 =
Xmax b 6
2
Ip
Wp = Eq. 25
rmax
Exercício 11
Determinar o módulo de resistência polar de uma seção circular plena de raio
15 mm.
Resolução
pd 4
Ix = Iy =
64
pd 4
Ip = Ix + Iy =
32
pd 4
Ip pd 3
Wp = = 32 =
rmax d 16
2
35
35
UNIDADE Características Geométricas das Seções
N Mx × y My.x
s =± ± ±
A Ix Iy
Sendo
σ – Tensão de tração (+) ou de compressão (-) no ponto;
N – Força de tração (+) ou de compressão (-) que atua na seção;
A – Área da seção transversal de análise;
Mx – Momento fletor com giro em torno do eixo x;
My – Momento fletor com giro em torno do eixo y;
y e x – Distância do ponto de análise em relação ao eixo baricêntrico;
Ix – Momento de inércia em relação ao eixo x;
Iy – Momento de inércia em relação ao eixo y.
Analisando a equação, pode-se fazer a seguinte relação:
N Mx My
s =± ± ±
A Wx Wy
Em Síntese Importante!
36
Quadro 3 – Propriedades geométricas de seções usuais
Momento de Inércia (m4, cm4, Módulo de Resistência (m³, cm³,
Geometria da seção Coordenadas do CG (m, cm, mm...) Raio de Giração (m, cm, mm...)
mm4...) mm³...)
Quadrada
a4
Ix = Iy = a³
12 Wx = Wy =
a a 3 6
ucg = vcg = polar ix = iy =
2 6 Polar
a4
Ip = Wp = 0, 23a ³
6
bh ²
b × h³ Wx =
Retangular Ix = 6
12
b h × b³ h 3 hb 2
ucg = Iy = ix = Wy =
2 12 6 6
h Polar b 3 Polar
vcg = iy =
2 6 bh ²
bh (b 2 + h 2 ) Wp =
Ip = h
12 3 + 1,8
b
37
37
38
UNIDADE
b b × h³ h 2 bh ²
ucg = Ix = ix = Wx =
3 36 6 24
h h × b³ b 2 hb 2
vcg = Iy = iy = Wy =
3 36 6 24
Características Geométricas das Seções
Circular p×r4
Ix = Iy =
4
pd ³
ou Wx = Wy =
32
Xcg = 0 pd 4 d
Ix = Iy = ix = iy = Polar
Ycg = 0 64 4
pd ³
Polar Wp =
16 .
pd 4
Ip =
32
Semicircular
ucg = 0
p×r4 x = 0, 264r Wx = 0,19r ³
4r Ix = Iy =
vcg = 8 iy = 0,5r Wy = 0,3927 r ³
3p
Momento de Inércia (m4, cm4, Módulo de Resistência (m³, cm³,
Geometria da seção Coordenadas do CG (m, cm, mm...) Raio de Giração (m, cm, mm...)
mm4...) mm³...)
¼ de Volta
4r
ucg =
3p p×r4
Ix = Iy = ix = iy = 0, 264r Wx = Wy = 0, 0953r ³
4r 16
vcg =
3p
39
39
UNIDADE Características Geométricas das Seções
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Introdução à isostática
MACHADO JR., E. F. Introdução à isostática. São Carlos: EESC/USP-Projeto
Reenge, 1999.
Estruturas Isostáticas
Almeida, M. C. F de. Estruturas Isostáticas. São Paulo: Oficina de textos, 2009. (e-Book)
Estática: mecânica para Engenharia
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para Engenharia. 12.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Vídeos
Momento de Inércia – Viga
https://youtu.be/E4JPaWOHvTQ
Leitura
Estática
SCREMIN, A. Estática. Anotações de aula. DEMEC/UFPR, 2018.
http://bit.ly/2wq6COJ
40
Referências
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. J. Estática. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1980. v.1.
41
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