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PRÁTICA 2 Laboratório de Física 1

Gráficos e Funções Prof. Neuri A Lunelli


Aluno Líder (a): Turma:
Aluno Membro (a) :
Aluno Membro (a)::
Aluno Membro (a):

Data da prática : ____________________Data de entrega: _______________________Grupo: ________

1 Gráficos
Gráficos são ferramentas muito usadas para visualizar relações matemáticas entre uma função
e seu argumento. Por exemplo, sabemos que a função f (x) = ax + b é uma equação da reta, pois
seu gráfico é uma reta. Cada função tem um gráfico característico.
Em experimentos de laboratório é comum procuramos estabelecer a relação entre duas
grandezas. Uma delas variamos arbitrariamente e denominamos como variável independente, já a
outra medimos e a denominamos variável dependente, pois seus valores dependem dos valores
escolhidos para a variável independente. Denotamos as variáveis independentes e dependentes
por x e y, respectivamente. Nosso maior interesse, nesses casos, é justamente encontrar a relação
matemática f que relaciona x e y, ou seja, que nos dá y em função de x: y = f (x).

1.1 Elaborando um gráfico

Hoje podemos fazer um gráfico rapidamente usando um programa de computador. No entanto,


é interessante fazer alguns gráficos com papel milimetrado e lápis/caneta para sabermos o que tais
programas estão fazendo. Além disso, existem vários tipos de gráficos, mas estamos interessados
em um tipo específico, denominado em alguns programas de gráficos de espalhamento ou
dispersão. Estes gráficos consistem em dois eixos ortogonais – um horizontal e outro vertical – aos
quais denotamos os valores de nossas medidas em pares ordenados.
Os gráficos devem ter os dois eixos ao qual marcamos os valores de x (variável independente -
eixo horizontal) e y (variável dependente - eixo vertical) com numerações em intervalos
proporcionais à variação da grandeza em questão. Os eixos devem começar e terminar de forma
que toda a área disponível do gráfico seja bem utilizada.
Para fazer um bom gráfico, com uma boa distribuição dos dados e com um tamanho adequado,
devemos utilizar corretamente a área do gráfico, estabelecendo uma razão entre o espaço
disponível de cada eixo e o intervalo da grandeza física a ser utilizada. O gráfico deve
obrigatoriamente ter um título e em cada eixo deve estar bem claro qual é a grandeza física que
você está representando, bem como a unidade desta grandeza física.
Os eixos devem ter a marcação dos valores da grandeza física igualmente espaçados, ou seja,
os valores apresentados nos eixos devem ser sempre múltiplos do primeiro. Jamais se faz
marcações irregulares nos eixos. Também devemos limitar a quantidade de valores apresentadas
em cada eixo. Um eixo com muitos valores fica “carregado”. O ideal é em torno de 5 valores em
cada eixo, no intervalo que compreenda do menor ao maior valor experimental que se deseja
apresentar. Não temos a obrigação, e nem devemos colocar nos eixos todos os valores em
algarismos significativos de acordo com as grandezas físicas medidas que queremos apresentar.
Deve-se usar o bom senso para que não tenhamos muitos algarismos nas marcações dos eixos.
Uma casa após a vírgula é razoável.
Após a marcação dos valores de cada variável nos eixos, devemos traçar uma linha de
tendencia para representar aquele conjunto de dados e não ligar os pontos. Esta linha deve ser de
acordo com a função que se quer apresentar (linear, quadrática, exponencial, etc...). A partir da
linha de tendencia se determina a função da curva característica.
Finalmente é comum fazermos gráficos com mais que um conjunto de dados. Nesse caso, os
conjuntos precisam ser diferenciados entre si. Para isso, basta utilizar símbolos diferentes para
marcar os pontos, como quadrados, círculos, triângulos, etc., ou mesmo cores diferentes. Para as
linhas de tendência, diferenciamos com o tipo de linha com cores diferentes, tudo devidamente
colocado na legenda, que deve ficar à direita do gráfico, ou no espaço de maior razoabilidade.
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2 Experimento: (A) Relação da deformação de uma mola com a força aplicada;


(B) Relação da posição de uma esfera com o tempo.

Para explorar os as relações entre grandezas físicas, vamos obter a função que as relaciona e
construir gráficos mostrando a relação entre as grandezas propostas.

2.1 Objetivos

_ Determinar a relação matemática entre a força aplicada (F) e o comprimento (x) de uma mola,
isto é, o tipo de função que relaciona F e x (Experimento A).
_ Determinar a relação matemática entre a posição (x) de uma esfera e o tempo decorrido entre as
posições (t) (Experimento B).

2.2 Procedimento Experimental

Experimento A – Deformação de uma mola em função do peso aplicado:


1. Meça a massa do suporte com um disco, calcule seu peso (considere g = 9,80 m/s 2), prenda o
mesmo na extremidade livre da mola e meça o comprimento da mola (x).
2. Acrescente 4 discos, um a um, medindo a massa do conjunto e calculando cada peso, além de
verificar o novo comprimento da mola para cada disco adicionado. Anote os valores coletados
na tabela 1.

3. Construa o gráfico (cada aluno do grupo deve construir este gráfico individualmente,
nominar e anexar nesta atividade), mostrando a relação de F (força peso) e x (comprimento
da mola) [F = f(x)]. Trace uma linha de tendência entre o conjunto de pontos. Determine a
relação matemática (função) entre F e x. Cada aluno deve escrever a função encontrada no seu
gráfico (na área do gráfico).

4. Analisado o gráfico, qual o valor do comprimento inicial da mola? Cada aluno deve responder
esta questão no seu próprio gráfico, junto à equação da reta (função), na área do gráfico.

5. Discuta o significado físico do coeficiente angular:


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Tabela 1- Dados experimentais da deformação de uma mola

Massa (g) Força (N) Comprimento da mola (cm)

Experimento B – Variação da posição de uma esfera em um plano inclinado:

1. Posicione o plano inclinado no ângulo de 15,0 °. Posicione a esfera na posição 0,0 cm utilizando
um imã. Solte a esfera e acione o cronometro quando a esfera passar pela posição 50 mm.
Cronometre cada tempo gasto quando a esfera passar pelas posições 120, 200, 280 e 360 mm.
Repita todo o procedimento com o ângulo do plano inclinado em 30,0°.
2. Determine o valor da relação deslocamento/tempo e o valor médio. Preencha a tabela 2 com os
resultados.

Tabela 2 - Variação da posição de uma esfera em função do tempo em um plano inclinado

Razão
Ângulo do Média da razão
Posição Posição final Tempo deslocamento /
plano deslocamento
inicial x0 (cm) x (cm) t (s) tempo
inclinado / tempo (cm/s)
(cm/s)

3. Construa o gráfico (cada aluno do grupo deve construir este gráfico individualmente,
nominar e anexar nesta atividade), mostrando a relação da posição (x) e t (tempo) [x = f(t)].
Trace uma linha de tendência entre cada conjunto de pontos (fazer as duas linhas, uma para
cada ângulo do plano inclinado, no mesmo plano cartesiano, com cores diferentes). Determine a
relação matemática (função) entre x e t em seu gráfico. (escrever a função ao lado da legenda,
utilizando a mesma cor utilizada para cada curva).

4. Discuta o significado físico do coeficiente angular e do coeficiente linear. Na sua opinião, qual
deveria ser o valor do coeficiente linear deste gráfico e porquê?

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