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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO - UNIVASF

TRABALHO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

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A UTILIZAÇÃO DAS DERIVADAS PARCIAIS NA


TOPOGRAFIA
Pedro Dias1, Pedro Amorim2, William Cardoso3, Jhonnys Maycon4

Resumo: A topografia estuda as formas e características da superfície terrestre, analisando as elevações do


terreno. Para isso, se torna necessário a utilização das derivadas parciais, importante conceito matemático
que viabiliza a descrição e análise detalhada das variações da elevação do terreno. Das aplicações das
derivadas parciais na topografia, cinco se destacam, sendo elas: Cálculo de declividade; Identificação de
pontos críticos; Traçado de curvas de nível; Análise hidrológica; Modelagem do terreno em sistemas de
informação geográfica (SIG).

Palavras-chave: Derivadas parciais, topografia, terreno, relevo, funções de várias variáveis.

1. INTRODUÇÃO

A utilização de derivadas parciais na topografia é uma abordagem matemática fundamental que permite
analisar e compreender as características do terreno, bem como realizar cálculos precisos relacionados à
superfície da Terra.
A topografia é uma ciência que se dedica ao estudo das formas da superfície terrestre, representando-as em
mapas e cartas topográficas. Ao lidar com a complexidade das paisagens naturais e a necessidade de realizar
análises detalhadas para diversos fins, como engenharia civil, planejamento urbano, estudos ambientais e
geologia, a aplicação das derivadas parciais tornou-se essencial.
As derivadas parciais são uma extensão do conceito de derivada da matemática tradicional, mas aplicadas a
funções de várias variáveis. Na topografia, essas funções geralmente descrevem a variação da elevação do
terreno em relação a duas coordenadas, normalmente as coordenadas horizontais x e y.

As principais aplicações das derivadas parciais na topografia incluem:


• Cálculo de declividade: As derivadas parciais permitem determinar a inclinação do terreno em um
ponto específico. Isso é fundamental para avaliar a viabilidade de construções, determinar a
estabilidade do solo e planejar estradas ou caminhos em terrenos acidentados.
• Identificação de pontos críticos: Os pontos onde as derivadas parciais se anulam são conhecidos
como pontos críticos. Eles podem indicar a localização de cumes (pontos de máximo) ou vales
(pontos de mínimo) na superfície terrestre. Essa informação é valiosa para mapear características
importantes do terreno.
• Traçado de curvas de nível: As curvas de nível são linhas que conectam pontos de igual altitude em
um mapa topográfico. As derivadas parciais auxiliam na determinação da direção perpendicular às
curvas de nível, ajudando na construção dessas curvas em um mapa.
• Análise hidrológica: As derivadas parciais são usadas para estudar o fluxo da água em um terreno, o
que é essencial para a compreensão da drenagem natural e a modelagem de bacias hidrográficas.
• Modelagem do terreno em sistemas de informação geográfica (SIG): As derivadas parciais são
empregadas para criar modelos digitais de elevação (MDE) em SIG, fornecendo representações
detalhadas do terreno em forma de grade.

Em resumo, a utilização de derivadas parciais na topografia oferece ferramentas matemáticas poderosas para
analisar e interpretar a morfologia do terreno, possibilitando uma abordagem mais precisa e detalhada em
uma variedade de aplicações práticas. A matemática, aliada à tecnologia, desempenha um papel crucial no
desenvolvimento de soluções eficazes para o planejamento e gestão do ambiente físico.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Fundamentação Teórica

Antes de apresentar a relação e aplicabilidade entre as derivadas parciais e a topografia, de modo mais
específico, é necessário expor alguns conceitos básicos envolvendo o cálculo diferencial em várias variáveis.

2.1.1 Derivadas parciais

As derivadas parciais são um conceito fundamental da matemática aplicado a funções de várias variáveis.
Quando temos uma função com mais de uma variável, as derivadas parciais nos permitem calcular a taxa de
variação dessa função em relação a cada uma das variáveis independentes, mantendo as demais constantes.

Suponha que temos uma função f(x,y), onde x e y são variáveis independentes. A derivada parcial de f em
𝜕𝑓
relação a x, denotada por 𝜕𝑥 , representa a taxa de variação da função f em relação a x, considerando que y é
mantido constante.

𝜕𝑓
Da mesma forma, a derivada parcial de f em relação a y, denotada por 𝜕𝑦 , representa a taxa de variação da
função f em relação a y, enquanto x é mantido constante.

Formalmente, a derivada parcial em relação a x é calculada como a derivada da função em relação a x,


tratando todas as outras variáveis como constantes. Matematicamente, temos:

E a derivada parcial em relação a y é calculada da mesma forma, substituindo b por a.

𝜕𝑓 𝜕𝑓
A razão entre altura e distância pode ser expressa como 𝜕𝑥 ou 𝜕𝑦 , dependendo do eixo que estamos
analisando. Se estamos interessados na inclinação da superfície em relação a uma direção específica no
𝜕𝑓
plano horizontal, podemos calcular 𝜕𝑥 . Se quisermos saber a inclinação em relação a uma direção específica
𝜕𝑓
no plano vertical, calculamos 𝜕𝑦 .

2.1.2 Pontos críticos

Os pontos críticos de uma função de várias variáveis são pontos onde as derivadas parciais se anulam. Em
outras palavras, são pontos onde a taxa de variação da função em relação a cada uma das variáveis
independentes é zero.
Para encontrar os pontos críticos de uma função f(x,y), por exemplo, devemos igualar as derivadas parciais
em relação a x e y a zero e resolver o sistema de equações resultante. Os pontos que satisfazem esse sistema
de equações são os pontos críticos.
Matematicamente, suponha que temos uma função f(x,y). Os pontos críticos são encontrados ao resolver o
seguinte sistema de equações:
𝜕𝑓
𝜕𝑥
=0
𝜕𝑓
𝜕𝑦
=0

Ou seja, os pontos (x,y) que tornam ambas as derivadas parciais iguais a zero são os pontos críticos da
função.

Uma vez que os pontos críticos são encontrados, é importante analisar o comportamento da função nesses
pontos para determinar se são mínimos locais, máximos locais ou pontos de sela. Para isso, pode-se usar a
matriz Hessiana, que é uma matriz que contém as derivadas segundas mistas da função em relação a x e y.
Se a matriz Hessiana for definida positiva no ponto crítico, então o ponto é um mínimo local. Se a matriz
Hessiana for definida negativa, o ponto é um máximo local. Se a matriz Hessiana tiver autovalores positivos
e negativos, o ponto é um ponto de sela.
É importante lembrar que nem todo ponto crítico é um extremo local, pois também podem ocorrer pontos de
sela, onde a função não tem mínimo nem máximo local, mas sim um ponto de inflexão.
Em resumo, para encontrar os pontos críticos de uma função de várias variáveis, calcule suas derivadas
parciais em relação a cada variável, iguale-as a zero e resolva o sistema de equações para encontrar os
pontos (x,y). Em seguida, use a matriz Hessiana para determinar a natureza desses pontos (mínimo, máximo
ou ponto de sela).

2.1.3 Curvas de nível


As curvas de nível de uma função de duas variáveis estão diretamente relacionadas às derivadas parciais
dessa função. Vamos explorar essa relação em mais detalhes:
Suponha que temos uma função f(x,y) que associa a cada par de coordenadas (x,y) um valor z=f(x,y). As
curvas de nível de f(x,y) são as linhas que unem pontos com a mesma altura z.
Agora, para encontrar as curvas de nível, precisamos encontrar os pontos onde a função f(x,y) tem um valor
constante c. Ou seja, precisamos resolver a equação f(x,y)=c. Vamos chamar essas curvas Cc

Para determinar a equação de Cc , precisamos encontrar os valores de x e y que satisfazem f(x,y)=c. Isso
significa que a função f(x,y) é constante ao longo dessas curvas.
𝜕𝑓 𝜕𝑓
Agora, para encontrar os pontos em Cc , podemos usar as derivadas parciais da função f. Seja 𝜕𝑥 e 𝜕𝑦 as
derivadas parciais de f(x,y) em relação a x e y, respectivamente.

Os pontos em Cc devem satisfazer as seguintes condições:


f(x,y)=c
𝜕𝑓
𝜕𝑥
=0
𝜕𝑓
𝜕𝑦
=0

Em outras palavras, precisamos encontrar os pontos onde a função f(x,y) tem um valor constante c e onde as
derivadas parciais em relação a x e y são iguais a zero.
Esses pontos, que satisfazem simultaneamente as três condições acima, são os pontos em que as curvas de
nível Cc cruzam. Portanto, ao encontrar as derivadas parciais da função f(x,y) e igualá-las a zero, podemos
determinar a localização desses pontos críticos e traçar as curvas de nível em torno deles.
Vale ressaltar que a existência e natureza das curvas de nível podem variar dependendo das características
da função f(x,y). Em algumas situações, pode haver várias curvas de nível para um mesmo valor c, enquanto
em outras, pode não haver curvas de nível para determinados valores. A análise das derivadas parciais e das
características da função é essencial para interpretar corretamente as curvas de nível.

2.2 Aplicabilidade das derivadas parciais na topografia

A partir de agora, visto que já se foi passado uma breve fundamentação teórica, será apresentado o contexto
em que esses conhecimentos são apresentados e utilizados na topografia.

2.2.1 Cálculo de declividade

A declividade, também conhecida como inclinação ou gradiente, é uma medida da taxa de variação vertical
de uma superfície em relação a uma distância horizontal percorrida. É um conceito importante na topografia,
pois permite entender o relevo de um terreno e é frequentemente utilizado em projetos de engenharia,
arquitetura, cartografia, entre outros.

Existem várias maneiras de calcular a declividade em topografia, mas a mais comum é expressá-la como
uma porcentagem, graus ou ângulo. Vou explicar os métodos para calcular a declividade em porcentagem e
em graus.

1. Cálculo da declividade em porcentagem:

A declividade em porcentagem representa a proporção entre a variação de altura e a distância horizontal


percorrida. Para calcular, você precisa da diferença de altura entre dois pontos e da distância horizontal entre
eles.

Declividade (%) = (Diferença de altura / Distância horizontal) * 100

Por exemplo, se você tiver dois pontos A e B em um terreno e a diferença de altura entre eles for de 5
metros, e a distância horizontal for de 50 metros, a declividade seria:
Declividade (%) = (5 / 50) * 100 = 10%

2. Cálculo da declividade em graus:

Para calcular a declividade em graus, você precisará usar trigonometria. A declividade é o ângulo formado
entre a superfície do terreno e a horizontal.

Declividade (em graus) = arctan(Diferença de altura / Distância horizontal)

O resultado obtido será o valor do ângulo em graus.

É importante lembrar que a declividade pode ser positiva ou negativa, dependendo da direção da inclinação.
Se a inclinação for ascendente na direção do movimento, a declividade será positiva. Caso contrário, será
negativa.

Em alguns casos, é comum usar uma escala para representar a declividade em graus, como por exemplo:
"declividade de 10 graus" ou "declividade de 5%".

Além desses métodos, existem também equipamentos topográficos, como o nível e o teodolito, que podem
auxiliar no cálculo preciso da declividade em trabalhos de campo.

2.2.2 Identificação de pontos críticos (Máximos e Mínimos)


Na topografia, os pontos de máximos e mínimos referem-se aos pontos mais altos (máximos) e mais baixos
(mínimos) de um terreno em uma determinada área ou região. Esses pontos são de grande importância em
diversos contextos, como projetos de engenharia, planejamento urbano, estudos hidrológicos e geotécnicos,
entre outros. Identificar e compreender os pontos de máximos e mínimos é essencial para avaliar o relevo do
terreno e tomar decisões adequadas em relação a intervenções no local.

Pontos de Máximos: Os pontos de máximos são os locais de maior elevação em uma determinada área ou
região. Eles correspondem aos picos, cumes ou qualquer outro ponto em que a altitude é maior em relação
aos arredores. Esses pontos podem ser relevantes para diversas finalidades:

• Comunicações: Pontos altos podem ser escolhidos como locais para torres de comunicação, antenas
de rádio ou telefonia, permitindo melhor alcance e cobertura de sinal.
• Observação e turismo: Áreas de grande elevação muitas vezes proporcionam vistas panorâmicas
impressionantes, tornando-se atrativos turísticos e mirantes.
• Geodésia e cartografia: Os pontos de máximos são frequentemente utilizados como referências em
levantamentos topográficos e geodésicos para estabelecer coordenadas e marcos geodésicos.

Pontos de Mínimos: Os pontos de mínimos são os locais de menor elevação em uma área ou região. Esses
pontos podem corresponder a vales, depressões ou áreas de acumulação de água. Eles também são
relevantes em várias aplicações:
• Drenagem: As áreas de menor elevação são naturalmente propensas a acumular água e, portanto, são
fundamentais para a análise de drenagem e o desenho de redes de escoamento.
• Planejamento urbano: Identificar os pontos de mínimos é importante para evitar o desenvolvimento
de áreas de risco de inundação e garantir uma adequada infraestrutura de drenagem nas zonas
urbanas.
• Hidrologia: As depressões e vales podem ser áreas de infiltração e recarga de aquíferos, sendo
cruciais em estudos hidrológicos e na gestão dos recursos hídricos.

A identificação dos pontos de máximos e mínimos é realizada por meio de levantamentos topográficos
detalhados, utilizando técnicas como levantamento com estação total, GPS, aerofotogrametria ou
escaneamento a laser (LiDAR). Essas informações são fundamentais para a realização de análises
geoespaciais e para o planejamento seguro e eficiente de projetos em terrenos com relevo variado.

2.2.3 Curvas de nível


As curvas de nível são uma das principais representações gráficas utilizadas na topografia para descrever o
relevo e a forma do terreno em um mapa. Elas são linhas imaginárias que conectam pontos de igual altitude
(ou elevação) em um determinado espaço geográfico. Essas curvas são essenciais para entender a
configuração tridimensional do terreno e suas variações de altitude.

Ao traçar as curvas de nível, é possível visualizar de forma clara e precisa a distribuição das elevações do
terreno, identificar áreas de maior ou menor inclinação e obter informações valiosas para diversos fins,
como planejamento urbano, projetos de engenharia, estudos ambientais, agrícolas, geológicos e muito mais.
Alguns pontos importantes sobre as curvas de nível são:
• Intervalo vertical: As curvas de nível são desenhadas com base em um intervalo vertical
predeterminado, que representa a diferença de altitude entre duas curvas consecutivas. Esse intervalo
é chamado de "equidistância" e é definido de acordo com a escala e a precisão do mapa. Por
exemplo, em um mapa com intervalo vertical de 5 metros, cada curva de nível representa uma
variação de 5 metros de altitude.
• Características das curvas de nível: As curvas de nível podem ser identificadas visualmente pelas
suas características. Curvas mais espaçadas indicam áreas planas ou suaves, enquanto curvas
próximas e concêntricas representam áreas íngremes ou montanhosas.
• Ponto mais alto e mais baixo: O ponto mais alto do terreno é representado pela curva de nível mais
alta, enquanto o ponto mais baixo é representado pela curva de nível mais baixa.
• Declividade: A distância entre as curvas de nível também pode fornecer informações sobre a
inclinação do terreno. Quanto mais próximas as curvas, mais acentuada é a inclinação.
• Curvas de nível fechadas: Em terrenos com depressões ou bacias, as curvas de nível podem formar
linhas fechadas, indicando que há uma área mais baixa cercada por elevações.
• Inclinação dos taludes: A orientação das curvas de nível pode indicar a direção dos taludes
(encostas) do terreno.

As curvas de nível são fundamentais para a criação de modelos digitais de elevação (MDE) e para a geração
de perfis topográficos. Para criá-las, são utilizados levantamentos topográficos em campo, com auxílio de
equipamentos como estação total, GPS e tecnologias de escaneamento a laser (LiDAR). Posteriormente,
esses dados são processados e representados em mapas topográficos que mostram a configuração detalhada
do relevo.

2.2.4 Modelos digitais de elevação


Os Modelos Digitais de Elevação (MDE), também conhecidos como Digital Elevation Models (DEM), são
representações digitais tridimensionais do relevo do terreno em um formato de grade ou matriz de valores
altimétricos. Eles são uma das ferramentas mais importantes e utilizadas na topografia, cartografia,
geoprocessamento e diversas outras áreas relacionadas ao estudo do relevo e da superfície terrestre.
Um MDE consiste em uma matriz de células regularmente espaçadas, onde cada célula possui um valor que
representa a altitude (elevação) do terreno em uma determinada coordenada horizontal. Esse valor pode ser
expresso em metros, pés ou outra unidade de medida de altitude.

Existem diferentes métodos para a obtenção de Modelos Digitais de Elevação:


• Levantamentos Topográficos em Campo: Utilização de equipamentos topográficos, como estação
total ou GPS, para medir diretamente as altitudes dos pontos em diferentes locais do terreno. Esses
dados são então interpolados para gerar um modelo contínuo de elevação.
• Sensoriamento Remoto: Utilização de sensores montados em aeronaves (aerofotogrametria) ou
satélites (sensoriamento remoto) para capturar dados sobre o terreno em larga escala. Esses sensores
podem ser LiDAR (Light Detection and Ranging), RADAR (RAdio Detection And Ranging) ou
fotogrametria digital.
• Interpolação de Dados: Utilização de pontos altimétricos coletados em campo ou por meio de
sensoriamento remoto para criar um modelo contínuo, interpolando os valores de elevação entre os
pontos conhecidos. Existem diferentes métodos de interpolação, como o IDW (Inverse Distance
Weighting) e o Kriging.

Os Modelos Digitais de Elevação possuem diversas aplicações práticas, incluindo:


• Planejamento urbano e regional: Auxilia no planejamento de infraestrutura, na identificação de
áreas de risco, e no estudo de escoamento de água e drenagem.
• Engenharia civil: Útil em projetos de estradas, ferrovias, barragens, plataformas industriais, entre
outros.
• Agricultura e gestão de recursos naturais: Ajuda na análise do terreno para determinar a melhor
distribuição de culturas, manejo de recursos hídricos, entre outras aplicações agrícolas.
• Cartografia: Utilizado para a criação de mapas topográficos e mapas temáticos.
• Análise ambiental: Útil para estudos de impacto ambiental, modelagem de processos erosivos e
análise de mudanças no terreno.

Com o avanço da tecnologia e a disponibilidade de dados de sensoriamento remoto, os Modelos Digitais de


Elevação têm se tornado cada vez mais precisos e acessíveis, proporcionando informações valiosas para
diversas áreas do conhecimento.

3. CONCLUSÃO
Dadas as utilidades das derivadas parciais na topografia que foram apresentadas, uma conclusão importante
é que o uso das derivadas parciais é fundamental para uma análise detalhada e precisa do relevo do terreno.
Essas ferramentas matemáticas permitem calcular inclinações, declividades, pontos críticos e outras
informações essenciais para o planejamento e execução de projetos de engenharia civil relacionados a
terrenos e superfícies irregulares.
Em resumo, o uso das derivadas parciais é uma abordagem poderosa e indispensável na topografia,
fornecendo informações essenciais que auxiliam engenheiros e profissionais a compreenderem a forma do
terreno, identificar possíveis problemas e tomar decisões informadas para projetos de construção,
terraplanagem, drenagem, entre outros.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Introdução ao conceito de derivadas parciais. Disponível em:


https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-calculus/multivariable-derivatives/partial-derivative-and-
gradient-articles/a/introduction-to-partial-derivatives
[2] Trabalho sobre máximos e mínimos da professora Ana Maria Luz da UFF. Disponível em:
https://www.professores.uff.br/anamluz/wp-
content/uploads/sites/36/2017/07/maximos_minimos_duas_variaveis.pdf
[3] Material estudado sobre curvas de nível:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5634887/mod_resource/content/1/C%C3%A1lculo%20II_Curvas%
20de%20n%C3%ADvel.pdf
[4] Introdução à topografia: https://blog.cpetecnologia.com.br/voce-sabe-o-que-e-topografia/
[5] Estudo sobre declividade dos graduandos em Engenharia Ambiental da UFCG:
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conidis/2017/TRABALHO_EV074_MD4_SA2_ID582_021
02017191002.pdf
[6] Material do Engenheiro Cartógrafo Antonio Estanislau Sanches sobre diferenças de nível e curvas de
nível e relevo em geral:
https://www.profsanches.com.br/pluginAppObj/pluginAppObj_199_02/Apostila_6_Conceito-de-
Relevos.pdf
[7] Definição de Modelo Digital de Elevação: https://geoone.com.br/o-que-e-um-modelo-digital-de-
elevacao/

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