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CAMPUS DE JI-PARANÁ
DEPARTAMENTO DE MATEMATICA E ESTATISTICA
DERIVADAS DIRECIONAIS
Ji-Paraná
2016
Derivadas Direcionais
Introdução
O conceito de derivada direcional faz parte das derivadas parciais, já que é conhecido como se
calcula a derivada de uma função de duas variáveis, na direção (1,0) e (0,1), a derivada
direcional serve para calcular a derivada em qualquer direção seja no eixo X ou no eixo Y.
Definição
Como o próprio nome diz, a derivada direcional nada mais é que a derivada numa determinada
direção. A derivada dz/ds, que é a taxa de variação do campo escalar em relação à distância
medida na direção do vetor unitário u, é denominada derivada direcional (ou derivada direcional
da função ƒ ) na direção de u e é escrita como Duz (ou ).
Interpretação Geométrica
Seja f:A⊆R2→R uma função que representa um campo escalar. As curvas de níveis de
altura c de f são as curvas definidas pela equação f(x,y)=c, onde c é uma constante. Em notação
matemática
f:A⊆Rm→Rn
O que significa dado uma m−tupla de conjunto A, f é a função que associa a cada
ponto do espaço m dimensional um número vetor de n componentes.
Um exemplo típico deste tipo de campo é a descrição da velocidade das diversas partículas que
conformam uma corrente de água (um rio fluindo, por exemplo). Uma observação importante a
ser realizada é que as componentes do campo vetorial são campos escalares.
Derivada de um campo escalar respeito de um vetor: Definição
F'(
.=
( com t " R)
OBSERVAÇÃO:
Na derivada direcional trabalha-se com um vetor unitário
Na derivada com respeito a um vetor, consideram-se vetores quaisquer. Ao calcular derivadas
em um ponto respeito de vetores da forma
que, obviamente correspondem à mesma direção, se obtêm em um mesmo ponto diferentes
valores para a derivada.
Teorema do valor médio
Recordamos o teorema de Lagrange (ou do valor médio do cálculo diferencial) para
funções escala rês.
Se f é contínuo em [a,b] , derivável em (a,b) , então existe um ponto “ c” interior
ao intervalo (a,b) tal que a variação que experimenta a função ao passar de “” à “” b tanto faz ao
produto da derivada de f em dito ponto “c” pela amplitude do intervalo .
Teorema do valor médio para campos escalar:
Consideremos F:A ! R, com A "Rn tal que exista F' ( ; ) em um subconjunto de À o que
pertençam e + t , sendo um vetor unitário de Rn .
Então se cumpre que: " c" (0,t) / F( + t )- F( ) = t . F'( + c , )
Demonstração:
Trabalharemos com a função de uma variável (t) = F( + t ) com t " [0,t]
Como existe F'( ; ) em um subconjunto de À o que pertençam e + t +t
Resulta:
& (t) contínua em [0,t] (por que para funções de uma variável se cumpre que se é derivável é
contínua)
(t) derivável em (0,t) (trabalhamos em [0,t] porque (0)=F( )e (t)=F( + t )
Pelo T. do valor médio para funções de uma variável, cumpre-se que:
“c entre 0 e t / (t) - (0) = t. ` (c)
Calculamos, por def. '(c)
=
cos i
, utilizando as propriedades de homogeneidade e aditividade das derivadas direcionais tem-se:
Para campos escalar de três variáveis, com derivadas parciais contínuas é:
Exemplo
Conclusão
As derivadas parciais são importantes para medir a variação na direção dos eixos de
coordenadas. No entanto, elas não medem diretamente a variação de f em qualquer outra
direção, tal como aquela ao longo da linha diagonal y=x. Estas são medidas usando-se as
derivadas direcionais.
Com programas de computador como o GeoGebra fica mais fácil observar essas mudanças e
melhorar o entendimento do aluno.
Referencias
www2.sorocaba.unesp.br/professor/luiza/CDI-III/func5.pdf
www.ime.unicamp.br/~valle/Teaching/MA211/Aula6.pdf
www.matematiques.com.br/arquivos/doc_calculo__438707067.ppt
https://www.mar.mil.br/dhn/dhn/ead/pages/matematica/unidade2/explica.htm
pt.slideshare.net/franklinmendes/derivadas-direcionais
shiraicursos.com/marllon/wp-content/uploads/2011/03/aula13.pdf