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Descrição
Propósito
Calcular a derivada de uma função real, por meio de uma abordagem gráfica e analítica, bem como aplicar suas regras e
propriedades na derivação implícita e sua relação com a continuidade de uma função.
Objetivos
Módulo 1
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Módulo 2
Regras de derivação
Aplicar as regras de derivação para o cálculo da derivada.
Módulo 3
Regra da cadeia
Empregar a derivada para funções compostas através da regra da cadeia.
Módulo 4
meeting_room
Introdução
No vídeo a seguir, você será apresentado ao estudo sobre derivadas: conceitos, propriedades e cálculos, e aos objetivos a serem
atingidos em cada módulo.
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Vamos começar!
video_library
Derivadas: Conceitos, Propriedades e Cálculos
Veja agora uma introdução sobre o assunto abordado neste primeiro módulo.
Real
Graficamente, pode ser verificada a interpretação da derivada como uma taxa de variação instantânea ou como a inclinação da
reta tangente à função em um ponto.
A derivada de uma função real em um ponto q será a taxa de variação instantânea dessa função no ponto, como também será o
valor do coeficiente angular da reta tangente à função nesse ponto. Portanto, pela abordagem gráfica, podemos afirmar o
seguinte:
add
A derivada vai ser positiva nos pontos onde a reta tangente for crescente ou quando a taxa instantânea for positiva.
remove
A derivada vai ser negativa nos pontos onde a reta tangente for decrescente ou quando a taxa instantânea for negativa.
exposure_zero
A derivada será nula se a tangente no ponto for horizontal, representando uma taxa instantânea nula.
Se a derivada representa uma taxa de variação instantânea, então a derivada de uma função constante, isto é, f(x) = k, k real, será
nula em todo seu domínio.
Exemplo
O crescimento da altura de uma planta pelo tempo é modelado por meio da equação H (t) = 2t + 20 , com H medido em cm e t
medido em dias. 0 modelo vale para t ≥ 0 . Marque a alternativa que apresenta um significado para a derivada da função H (t)
para t = 10 dias. a) Representa a altura que a planta terá para quando t = 10 dias, como também, o valor do coeficiente
angular da reta tangente ao gráfico de H (t) para t = 10 dias. b) Representa a altura que a planta terá para quando t = 10 dias,
como também o valor do coeficiente angular da reta secante ao gráfico de H (t), entre os pontos t = 0 et . c) Representa
= 10
a taxa de crescimento que a planta terá para quando t = 10 dias, como também o valor do coeficiente angular da reta tangente
ao gráfico de H (t), para t = 10 . d) Representa a taxa de crescimento que a planta terá para quando t = 10 dias, como também
o valor do coeficiente angular da reta secante ao gráfico de H (t), entre os pontos t = 0 et = 10 .
Resposta expand_more
A primeira interpretação para a derivada será de taxa instantânea de H(t), isto é, qual será a taxa de crescimento da altura
da planta no décimo dia.
Outra possibilidade é geométrica, isto é, a derivada de H(t) representará a inclinação da reta tangente a h(t) no ponto t =
10 dias.
Dessa forma, a alternativa correta é a letra C.
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
No item anterior, foi vista a definição da função derivada através de uma abordagem gráfica. A derivada de uma função em um
ponto foi interpretada como a inclinação da reta tangente ou como a taxa de variação instantânea da função no ponto analisado.
Agora, podemos definir a derivada analiticamente. Ressalta-se que a derivada de f(x) também é uma função real, denominada de
derivada de f(x), como notação f’(x).
Atenção: Sejam f(x) uma função e um ponto q do seu domínio. A derivada da função f(x), no ponto q, é definida por:
f (x) − f (q)
′
f (q) = lim
x→q x − q
Se o limite à esquerda e o limite à direita apresentarem valores diferentes, quando x tende a q, não existirá a derivada de f(x)
em q. Isso significa que, quando x tende ao ponto q, por valores superiores ou inferiores, vai apresentar duas taxas instantâneas
ou duas inclinações da reta tangente diferentes, não sendo possível portanto definir-se uma derivada. Na prática, dizemos que a
função forma um bico. Veja um exemplo no gráfico. A função g(x) não é derivável em x = q e x = r.
Um ponto importante é que só pode ser calculada a derivada de uma função em um ponto do seu domínio, diferentemente com
o que acontecia com o limite.
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Analisamos a derivada de uma função em um ponto, mas uma função será derivável em um intervalo aberto (a , b) se for
derivável em todos os pontos interiores desse intervalo. Para os pontos extremos do domínio de uma função, não há como
definir a derivada, pois não podemos montar os dois limites laterais. Assim, usamos o conceito de derivada à direita ou à
esquerda, utilizando apenas um dos limites laterais.
arrow_forward
Para o caso de um intervalo fechado [a, b], a função para ser derivável deverá atender aos seguintes requisitos: ser
derivável em todo interior de (a, b); existir a derivada à direita para o extremo inferior a:
f (x) − f (a)
′
f (a) = lim
x→a+ x − a
f (x) − f (b)
′
f (b) = lim
x→b− x − b
Outras notações
Além da notação apresentada, a derivada de f(x) em relação à sua variável independente x pode ser representada por outras
notações:
dy
f ′(x) = y(x) = Df (x) = Dxf (x) = (x)
dx
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Diferenciabilidade e continuidade
Um teorema importantíssimo no cálculo diferencial é o que relaciona a diferenciabilidade de uma função com a sua
continuidade.
Um cuidado deve ser tomado: nada podemos afirmar sobre a volta desse teorema, isto é, se uma função for contínua em x = q
ela pode ou não ser derivável em x = q. Por exemplo, no item anterior, as funções f(x) e g(x) são contínuas em x = q, porém a
derivada de f(x) em q existe e a derivada de g(x) em q não existe.
Uma consequência direta do teorema é que se a função não for contínua em x = q, então a função não é derivável em x = q.
Dizemos que ser contínua em um ponto é uma condição necessária, mas não suficiente para ser derivável no ponto.
Em outras palavras, para existir a derivada para x = q, além da função ser definida em x = q, ela deve ser obrigatoriamente
contínua em x = q e, mesmo assim, pode haver casos nos quais a derivada não existirá, vide item anterior ”Retornando à análise
gráfica”, temos aqui outra possibilidade de a derivada não existir, além de formar um bico apresentado no item anterior. Caso
apresente uma descontinuidade em um ponto, a derivada não existirá. Os gráficos abaixo apresentam exemplos da não
existência da derivada em x = q, x = k e x = r, pois a função é descontínua nestes pontos.
f (x) − f (q)
′
Assim, f (q) = lim existe
x→q x − q
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
f (x) − f (q)
Mas, f (x) − f (p) = (x − q), para x ≠ q
(x − q)
f (x) − f (q)
′
Mas, lim = f (q) que é um número real e
x→q (x − q)
lim (x − q) = 0
x→q
Assim, então,
f (x) − f (q)
′
lim f (x) − f (q) = lim lim (x − q) = f (q).0 = 0
x→q x→q (x − q) x→q
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Em determinada cidade, foi modelada a variação da temperatura, medida em °C, com o tempo, medido em minutos, após a
meia-noite. A função T(t) define essa dependência para t ≥ 0. Qual o significado da função derivada T’(60)?
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Questão 2
Marque a alternativa verdadeira quanto ao conceito da abordagem gráfica da função derivada da função h(x) em um ponto p
do seu domínio:
Representa a taxa de variação média de h(x) no ponto q, bem como o coeficiente angular da reta tangente ao
A
gráfico de h(x) no ponto p.
Representa a taxa de variação instantânea de h(x) no ponto q, bem como o coeficiente angular da reta
B
secante ao gráfico de h(x) no ponto p.
Representa a taxa de variação instantânea de h(x) no ponto q, bem como o coeficiente angular da reta
C
tangente ao gráfico de h(x) no ponto p.
Representa a taxa de variação média de h(x) no ponto q, bem como o coeficiente angular da reta secante ao
D
gráfico de h(x) no ponto p.
Representa a taxa de variação máxima de h(x) no ponto q, bem como o coeficiente angular da reta normal ao
E
gráfico de h(x) no ponto p.
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Questão 3
Verifique o gráfico abaixo e marque a alternativa que apresenta apenas os pontos onde a função g(x) não é derivável.
A 3, 4 e 7.
B 4, 6 e 7.
C 4, 5 e 6.
D 4, 5 e 7.
E 3, 5 e 7.
Questão 4
Verifique o gráfico abaixo e marque a alternativa que apresenta um intervalo onde a função g(x) é derivável.
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A (2 , 8)
B (4 , 6)
C [4 , 7)
D [3, 5]
E [4 , 7]
Questão 5
C Se a função apresenta derivada em um ponto q, então ela pode ser contínua ou não no ponto q.
D
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Se a função não for contínua em um ponto q, então ela não é derivável no ponto q.
E Se a função for contínua em um ponto q, então ela apresenta um ponto de máximo local.
Questão 6
4x + 4, x < 2
Seja a função g(x) = {
2
. Marque a alternativa correta em relação à derivada de g(x) no ponto x = 2.
x + 2, x ≥ 2
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
note_alt_black
Teoria na prática
Determinado experimento laboratorial criou uma população de bactérias. A quantidade de bactérias, em milhões, para o instante
de tempo t, medido em horas, foi modelada como B(t) = −t
2
+ 4t + 6, t ≥ 0 O experimento ocorrer á de 0 ≤ t ≤ 5 .
Determine:
a) Para que instantes a taxa de crescimento das bactérias será positiva.
b) Para que instantes a taxa de crescimento das bactérias será negativa.c) Para que instantes a taxa de crescimento das
bactérias será nula.
Analise o gráfico e marque a alternativa que apresenta os pontos entre (2,6) onde a derivada de h(x) não existe.
A Apenas no x = 4.
B x = 3, x= 4 e x = 5.
C Apenas x = 5.
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D x = 4 e x = 5.
E x=2ex=6
Questão 2
Analise o gráfico da função r(x) e marque a alternativa que apresenta a afirmativa correta:
A Não existirá a derivada de r(x) no ponto x = 4, pois a função é descontínua nesse ponto.
B Não existirá a derivada de r(x) no ponto x = 5, pois a função é descontínua nesse ponto.
Existirá a derivada de r(x) no ponto x = 5, pois, apesar de a função ser descontínua nesse ponto, os limites
D
laterais são iguais.
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2 - Regras da derivação
Ao final deste módulo, você será capaz de aplicar as regras de derivação para o
cálculo da derivada.
Vamos começar!
video_library
Regras de derivação
Veja agora uma introdução sobre o assunto abordado neste módulo.
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f (x) − f (q)
′
f (q) = lim
x→q x − q
Existe outra equação equivalente à primeira para se representar esta taxa de variação. Essa nova equação é originada pela
substituição de (x – q) por h . Assim, quando x tende a q, h tenderá a zero.
Essa segunda equação é mais usada quando se deseja obter a equação genérica da derivada, isto é, uma equação que vale para
todo x:
f (x + h) − f (x)
′
f (x) = lim
h→0 h
Exemplo
Determine a função derivada da função f (x) = 2x
3
em um ponto genérico e para x = 1 através da definição da derivada.
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Resposta
Vídeo disponível em:
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Regras de derivação
As primeiras regras tratam de operações matemáticas em geral. Sejam as funções f(x) e g(x) deriváveis e uma constante real k.
Assim:
- (f ′ ′
+ g) (x) = f (x) + g (x)
′
: a derivada da soma é a soma da derivada.
- (kf ) (x)
′ ′
= kf (x) : a derivada de uma função multiplicada por uma constante é a constante que multiplica a derivada.
′ ′ ′
f f (x)g(x)−f (x)g (x)
- (f . g) (x)
′ ′
= f (x)g(x) + f (x)g (x)
′
: regra do produto.- ( g ) (x) =
(g(x))
2
, quando g(x) ≠ 0 : regra do
quociente.
′ n ′ n−1
f (x) = k, k real → f (x) = 0 f (x) = x → f (x) = nx
x ′ x
1
′
f (x) = e → f (x) = e f (x) = ln x → f (x) = ,x > 0
x
x ′
f (x) = a , a >0 → f (x) 1
′
f (x) = log x → f (x) = ,x > 0
x a
= ln a ⋅ a , a > 0 x ln a
′ ′
f (x) = sen x → f (x) = cos x f (x) = cos x → f (x) = − sen x
′ 2 ′ 2
f (x) = tg x → f (x) = sec x f (x) = ctg x → f (x) = − cossec x
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′
f (x) = cossec x → f (x)
′
f (x) = sec x → f (x) = sec x tg x
= − cossec x ctg x
1 1
′ ′
f (x) = arcsen x → f (x) = f (x) = arccos x → f (x) = −
√ 1 − x2 √ 1 − x2
1 1
′ ′
f (x) = arctg x → f (x) = f (x) = arcctg x → f (x) = −
2 2
1 + x 1 + x
Exemplo
Determine a derivada da função f (x) 3
= √ x + 2x √ x
4
, com x ≥ 0, em um ponto genérico por meio da definição da derivada.
Solução
Usaremos as regras de derivação relacionadas às operações matemáticas e as deduzidas no item anterior.
3 4 1/3 4 1/2
f (x) = g(x) + kh(x)r(x) = √x + 2x √x = x + 2x x
então
assim
2
−
1 1 1 1 1 x 3 1 1
′ −1 3 4 −1 (3+ ) (4− )
f (x) = x 3
+ 2 (4x x 2
+ x x 2
) = + 8x 2
+ x 2
3 2 3
1 7 7 1
′ 3
f (x) = + 8x 2
+ x 2
= + 9x √ x
2
3
2
3x 3 3√ x
Além disso, podem ser calculadas outras funções derivadas através do uso das regras de derivação aqui apresentadas:
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Se h(x) = f (x)
g(x)
então ln h(x) = ln(f (x))
g(x)
= g(x) ln f (x)
Assim h(x) = e
g(x)⋅ln[f (x)]
Assim, a derivada de h(x) deve ser a mesma derivada que exp(g(x) ln f (x))
g(x)
Desse modo,
1
′ ′ g(x)⋅ln[f (x)]
h (x) ⋅ (g (x) ln f (x) + g(x) ⋅ )e
f (x)
g(x)
′ ′ g(x)
h (x) ⋅ (g (x) ln f (x) + )f (x)
f (x)
Ressalta-se que não é necessário se decorar a fórmula final, bastando se entender o caminho da resolução.
Exemplo
Determine a derivada de y = x
4x
Resposta expand_more
A função y = f (x)
g(x)
com f (x) = x → f (x) = 1
′
e g(x) ′
= 4x → g (x) = 4 .
Pela fórmula y′ = (4 ln x +
4x
x
)e
4x⋅ln[x]
= 4(1 + ln x)e
4x⋅ln[x]
4x
Manipulando e4x⋅ln[x] = e
ln[x]
= x
4x ′
→ y = 4(1 + ln x)x .
4x
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
A 2 + ln 3
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B ln 3
C 1 + ln 2
D 3 + ln 2
E 3
x x
h′(x) = (ln 3)3 + 2e
Assim, h′(0) = 3
0
ln 3 + 2e
0
= ln 3 + 2 .
Questão 2
A 2x cos x − x
2
sen x
B
2
2x cos x + x sen x
C
2
x cos x − 2x sen x
D 2 cos x − x sen x
E 2 cos x − sen x
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′
′ 2 2 ′ 2 2
h (x) = (x ) cos x + x (cos x) = 2x cos x + x (− sen x) = 2x cos x − x sen x
Questão 3
2
x
3
, com x ≠ 0 , para x = 2 , através das regras da derivação.
A 7
16
B
7
−
16
C 5
16
D −
5
16
E 0
h2(x)
, onde h(x) = x
3
e f (x) = x
2
+ 1
3 2 2
2xx −(x +1)3x 4 4 2 4 2 2
2x −3x −3x −x −3x x +3
g′(x) = 6
= 6
= 6
= − 4
x x x x
2 2
g
′(2)
= −
x +3
x
4
= −
2 +3
4
2
= −
7
16
.
Questão 4
Uma grandeza física C(t) é definida como a taxa de variação instantânea da grandeza A(t) pela variação do tempo. Sabendo
que A(t) t
= 2e + 3 log t, t > 0 , determine a equação de C(t).
A e +
t 3
ln 10
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B 2e +
t 3
C 2e +
t 3
t ln 10
D t
e ln 2 −
1
t ln 10
E tln2 − t
t
A(t) = 2e + 3 log t
3
t
A′(t) = 2e +
t ln 10
Questão 5
Determine o coeficiente angular da reta tangente à função g(x) = 4 ln x + cos x sen x no ponto x = π
A 4
B 4 +
4
C 1 +
1
D
4
1 +
π
E 0
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Questão 6
Determine a função derivada da função f (x) = 3√ x , com x ≥ 0, para x = 1, através do cálculo da derivada pelo limite da
sua definição.
3
A 2
1
B 2
5
C 2
7
D 2
E 0
note_alt_black
Teoria na prática
O valor da temperatura de um forno (T), medido em oC, depende da tensão elétrica de alimentação (V), medida em volts. A
equação T(V) = 40arctg (V) + 100 representa este modelo. Determine qual a taxa de variação instantânea da variação da
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A 1
2
B 3
1
C 2
D -1
E 0
′ 1 1
′ 2 2 ′ 2
f (x) = (2x + 1) √ x + 1 + (2x + 1)(√ x + 1) = 4x√ x + 1 + (2x + 1)
2 √x + 1
1 1 1
′ 2
f (0) = 4.0√ 0 + 1 + (20 + 1) =
2 √0 + 1 2
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Questão 2
2
5+cos x
ln x
, no ponto X = π
π(1+2 ln π)
A 4
B 5+ln π
π
2
π(1−2 ln π)
C 2
D 5+ln π
2
π +5
E 2 + lnπ
′
2 2 2 ′
x ln x (x ln x) (5 + cos x) − (x ln x)(5 + cos x)
′
f (x) = → f (x) =
2
5 + cos x (5 + cos x)
2 1 2 2
(2x ln x + x )(5 + cos x) − (x ln x)(− sen x) (2x ln x + x)(5 + cos x) + (x ln x) sen x
′ x
f (x) = =
2 2
(5 + cos x) (5 + cos x)
2
(2π ln π + π)(5 + cos π) + (π ln π) sen π 4(π + 2π ln π) π(1 + 2 ln π)
′
f (π) = = =
2
(5 + cos π) 16 4
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3 - Regra da cadeia
Ao final deste módulo, você será capaz de empregar a derivada para funções
compostas através da regra da cadeia.
Vamos começar!
video_library
Derivação de Funções Compostas (Regra da
Cadeia)
Neste vídeo, será realizada uma introdução sobre este terceiro módulo.
A regra que permite o cálculo da derivada de uma função composta de funções reais é denominada de regra da cadeia. Esse
nome vem do conceito que iremos realizar a derivada em uma sequência multiplicativa de derivadas, sendo o elo de uma cadeia.
Sejam as funções f(x) e g(x) e sua composta definida por h(x) = f (g(x)) = f og(x) .
O teorema nos diz que se f(x) e g(x) forem diferenciáveis, então h(x) será diferenciável e sua derivada será calculada por:
′
h′(x) = f (g(x))g (x)
′
.
Definindo a função h(x) como sendo a composta de f(x) com g(x), h(x) = f og(x) = f (g(x)) .
′ ′ ′
h (x) = f (g(x))g (x)
Como: f l(x) =
1
x
egl(x) = 2x
Logo, h′(x) ′
= f (g(x))g (x) =
′ 1
g(x)
⋅ 2x =
1
2
x
⋅ 2x =
2
x
,x ≠ 0
Atenção!
Para usar essa regra, foi executado o cálculo de fora para dentro, em uma cadeia de cálculos. Em outras palavras, deriva
inicialmente a função g(x) que está dentro da função f(x) e depois derivamos a função f(x).
Se analisarmos a derivada como uma taxa de variação de h(x) em relação a x, então a taxa dependerá da taxa de variação de f(x)
em relação a g(x) e de g(x) em relação a x, por isso a derivada da composta é o produto das derivadas individuais aplicadas cada
uma em sua variável de domínio.
As mesmas regras de derivação apresentadas para as principais funções, no módulo anterior, podem ser adaptadas agora para o
caso de uma função composta. Por exemplo:
n ′ n−1 ′
f (x) = (u (x)), n inteiro → f (x) = n (u (x))u (x)
′ ′
f (x) = sen(u(x)) → f (x) = cos(u(x))u (x)
′
u (x)
′
f (x) = ln(u(x)) → f (x) =
u(x)
′
2
(x ) 2x 2
2
h(x) = f og(x) = ln (x ) = = =
2 2
x x x
Pode também ser usada a notação de Leibniz para representar a regra da cadeia. Por exemplo, para o caso da função composta
h(x)= f(g(x)). Se denominarmos h(x) = y(x), então f(u) = y(u) e g(x) = u(x). Para se calcular a derivada de h(x), teremos:
dy dy du
= ⋅
dx du dx
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Exemplo
Determine a derivada da função h(x) = f og(x), sendo f (x) = x
5
e g(x) = sen x .
Resposta expand_more
′ ′ ′
h (x) = f (g(x)) ⋅ g (x)
′ 4 ′ ′ 4 ′
f (x) = 5x ã
ent o, f (g(x)) = f (sen(x)) = 5 sen (x)g (x) = cos(x)
′ ′ ′ 4
Assim, h (x) = f (g(x)) ⋅ g (x) = 5 sen (x) cos(x)
Se f (x) 5 ′
= (u (x)) → f (x) = 5 (u (x))u (x)
4 ′
, como u(x) = cos x e u′(x) = − sen x
Regra da cadeia
video_library
Aplicação da regra da cadeia
Agora que já conhecemos a regra da cadeia para função composta, vamos usá-la para achar a derivada de uma função que é
composição de várias funções.
Exemplo
Deseja-se obter a taxa de variação da função g(x) = √x em relação à variável independente s, para quando s = 0. Sabe-se que:
x é função de t e vale x(t) = t
2
+ 1 ;
t é função de y e vale t(y) = 1 + tg y ;
y depende de s e vale y(s) = 2
s
− 1
Resposta expand_more
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
dg dg dx dt dy
= ⋅ ⋅ ⋅
ds dx dt dy ds
′ dg 1 ′ dx ′ dt 2 ′ dy s
g (x) = = , x (t) = = 2t, t (y) = = sec y e y (s) = = 2 ln 2
dx 2√x dt dy ds
Assim g′(s) = (
1
) ⋅ (2t) ⋅ (sec
2
y) (2 ln 2)
s
.
2√x
′ 1 2 0 ln 2
g (0) = ( ) ⋅ (2.1) ⋅ (sec 0) (2 ln 2) =
2√ 2 √2
A regra da cadeia pode ser usada para calcular a derivada de uma função inversa conhecendo-se a derivada da função.
Assim, g’(x) = ′
f (g(x))
1
Exemplo
Determine a derivada da função g(x) = arcsen x através da derivada da função f(x) = senx.
Solução
Como g(x) será a inversa de f(x), então:
′
g (x) = ′
f (g(x))
1
, mas f ′(x) ′
= cos x → f (g(x)) = cos(arcsen x) .
Se chamarmos α 2
= arcsen x → sen α = x cos α = √ 1 − sen α = √ 1 − x
2
f (g(x))
=
1
√ 1−x2
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library_add_check
Mão na massa
Questão 1
A 0
B 1
C 2
D 3
E 4
′
1
f (g(x)) = e g′(x) = 2x + 1
g(x)
1 2x + 1
′
h (x) = f ′(g(x)) ⋅ g′(x) = (2x + 1) =
2
g(x) x + x + 1
Para x = 1 → h′(x) =
2x+1
2
x +x+1
=
2.1+1
2
1 +1+1
=
3
3
= 1 .
Questão 2
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1
A −
2π
1
B 2π
C 0
D 2π
E 3π
′
g (h(x)) = cos(h(x)) e h (x)
′
=
1
2√x
′ ′ ′ 1 1
f (x) = g (h(x)) ⋅ h (x) = cos(h(x)) = cos(√x)
2√x 2√x
Para x .
2 ′ 1 1 cos(π) 1
2
= π → f (2) = cos(√ x) = cos (√ π ) = = −
2√x 2π 2π
2√ π2
Questão 3
A 8
15
B −
8
15
C
9
17
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9
D −
17
1
E 17
Se g(x) = arccotg(x)eh(x) = 3x
3
+ 1 , assim f (x) = g(h(x)) = arccotg (3x
3
+ 1)
1
′ ′ 2
g (h(x)) = − e h (x) = 9x
2
1 + (h(x))
2
1 9x
′ ′ 2
f (x) = g (h(x)) ⋅ h′(x) = − (9x ) = −
2 2
1 + (h(x)) 1 + (3x
3
+ 1)
9.1 9 9
′
Para x = 1 → f (1) = − = − = −
2
1 + (3.1 + 1) 1 + 16 17
Questão 4
2
x sen(x )
A ′
f (x) =
3
√ cos2(x2)
2
1 sen(x )
B
′
f (x) =
3 3
√ cos2(x2)
2
x sen(x )
2
C ′
f (x) = −
3 3
√ cos2(x2)
2
cos(x )
D ′
f (x) =
2
3 3
√ sen (x2)
2
2
1 sen(x )
E ′
f (x) =
3 √ cos(x2)
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1
3 ′
f (u) = √u → f (u) =
3
3√ u
2
′
u(v) = cos(v) → u (v) = − sen(v)
2 ′
v(x) = x → v (x) = 2x
Logo, f (u(v(x))).
′ df df du dv 1
f (x) = = ⋅ ⋅ = 3
(− sen(v)) ⋅ 2x
dx du dv dx
3√ u2
1 1
′ ′ 2
f (x) = (− sen(v)) ⋅ 2x → f (x) = (− sen (x )) ⋅ 2x
3 3
2 2
3√ u 3√ cos v
1 1
′ 2 2
f (x) = (− sen (x )) ⋅ 2x = (− sen (x )) ⋅ 2x
3
2 3 2 2
3√ cos v 3√ cos (x )
2
2 x sen (x )
′
f (x) = −
3 √
3 2 2
cos (x )
Questão 5
A 2
B 1
C 3
D 4
E 0
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2 2
′
h (f (x)) = =
2 2x
1 + (f (x)) 1 + e
x
f ′(x) = e
1+u
2
′
u (x), com u(x) = e
x x
e u(x) = e .
Como g(x) x
= g(x) = 2 arctg (e ) → g (x) =
′ 2e
1+e
2x
.
Questão 6
A 1
2
2
sec (ln(√ 2))
B 1
2
2
sec (ln(√ 2))
C sec((ln(√ 2)))
D 2
sec (√ 2)
E sec(ln2)
note_alt_black
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Teoria na prática
A área de uma esfera é calculada por 4πR2, onde R é o raio da esfera. Se o raio da esfera varia com o tempo através da equação
R(t) = 4 ⋅ ln [t
2
+ 1] , para t ≥ 0 , determine a taxa de variação da área da efera para um instante t.
A 18
5
5
e km/ min
B
1 2
e km/min
5
C
1 15
e km/ min
15
D 16
5
5
e km/min
E 1
5
5
e km/min
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
h′(t) = f ′(g(t))g′(t)
u ′ √ x4+9
mas f ′(u) = e → f (g(t)) = e
3 3
4x 2x
g′(t) = =
4 √ x4 + 9
2√ x + 9
3
2x √ x4+9 2.8 16
ã
′ ′ √ 16+9 5
h (t) = e ent o, h (2) = e = e
√ x4 + 9 √ 16 + 9 5
Questão 2
Use a regra da cadeia para derivar a função y em relação à variável t, sabendo que y(x) = ctg x e que
x(s) = s
3
e s(t) = t :
2
dy
A dt
= −4t
3
sec
2
(t )
4
dy
B dt
= csc
2
(t )
6
dy
C dt
= −6t
5
csc
2
(t )
6
dy
D dt
= t
5
csc
2
(t )
6
dy
E dt
= 3t
2
⋅ sec
2
(t )
6
dy dx ds
2 2
= − csc x , = 3s e = 2t
dx ds dt
dy dy dx ds
= ⋅ ⋅
dt dx ds dt
dy
2 2
= − csc x ⋅ 3s .2t
dt
dy 2 3 2 2
= −csc (s ) ⋅ 3(t ) ⋅ 2t
dt
dy
5 2 6
= −6t csc (t )
dt
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Vamos começar!
video_library
Derivada de uma Função Implícita e de Ordem
Superior
Neste vídeo, você será introduzido ao tema do quarto módulo.
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
star
A derivação de uma função derivada é denominada de derivação de ordem superior.
star_half
A derivada de uma função, estudada até esse ponto, é denominada de derivada de primeira ordem.
star_border
A derivada da derivada é denominada de derivada de segunda ordem, e assim, sucessivamente.
Representamos a derivada de ordem superior n, n inteiro positivo, por f (n)(x) ou D(n)f (x).
2
d y d dy
= ( )
2
dx dx dx
3 2
d y d d y d d dy
= ( ) = ( ( ))
3 2
dx dx dx dx dx dx
n n−1 n−2
d y d d y d d d y
= ( ) = ( ( ))
n n−1 n−2
dx d dx dx dx dx
video_library
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Derivação implícita
Até esse ponto, você trabalhou com a derivada de uma função real que apresenta uma função explícita, isto é, a função
representada por meio de uma equação que depende da sua variável independente. Por exemplo:
2
f (x) = 3 cos x + 5 ou g(x) = ln (x + 1)
Em certos problemas matemáticos, porém, não temos como obter essa equação explicita para uma função. Nesses casos, a
função será representada de uma forma implícita. Por exemplo, x2 + y cos x + y2 = 3 , verifica-se que, apesar de y = f(x) estar
representada implicitamente pela equação, não é possível obter uma equação explícita de y em função de x.
A operação matemática da derivada pode ser aplicada diretamente na equação implícita que relaciona a função com a sua
d(F (x,y)
variável independente. Esse tipo de operação é denominada de derivação implícita. Pois, se F (x, y) = k →
dx
= 0 .
dy
Deve ser lembrado que y é função de x, assim dx
não é zero, e sim y’.
dy
Por exemplo, se tivermos um termo y6, a derivação desse termo será 6yy′ = 6y
dx
.
Por exemplo, o termo x2y2, a derivação vai ter que usar a regra do produto, isto é, 2x2 + x22yy′.
Atenção!
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Na equação da função derivada, podem aparecer termos relacionados a y, além dos relacionados à variável independente x.
video_library
Derivação implícita
Veja agora a aplicação do método de derivação implícita.
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Seja f (x) = 4x
5 4
+ 2x , determine a derivada de terceira ordem para x = 1:
− x + 4
A 198
B 202
C 288
D 312
E 296
5 4 ′ 4
f (x) = 4x + 2x − x + 4 → f (x) = 20x
′ 4 3 ′′ 3 2
f (x) = 20x + x − 1 → f (x) = 80x + 24x
′′ 3 2 (3) 2
f (x) = 80x + 24x → f (x) = 240x + 48x
Assim:
(3) 2 (3)
f (x) = 240x + 48x → f (1) = 240 ⋅ 1 + 48 ⋅ 1 = 288
Questão 2
Um movimento circular acelerado tem equação da posição angular, medida em rad, em relação ao tempo dada por
θ(t) = π + 2t + 10t
2
. Sabendo que a aceleração angular é derivada de segunda ordem da posição angular, em relação ao
tempo, marque a alternativa que apresenta o valor da aceleração angular deste movimento, medida em rad/s2:
A -20 rad/s2
B -10 rad/s2
C 20 rad/s2
D -5 rad/s2
E 5 rad/s2
2 ′
θ(t) = π + 2t + 10t → w(t) = θ (t) = 2 + 20t
′ ′′ 2
w(t) = 2 + 20t → α(t) = w (t) = θ (t) = 20rad/s
Questão 3
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
Seja f (x) = e
x
, determine a equação da derivada de segunda ordem de f(x).
cos x
A 2ex cos x
B -ex sen x
C -ex cos x
D -2ex cos x
E 3ex sen x
x ′ x x x
f (x) = e cos x → f (x) = e cos x + e (− sen x) = e (cos x − sen x)
Usando novamente a regra do produto e as derivadas das funções ex, cos x e sen x:
′ x ′′ x x x
f (x) = e (cos x − sen x) → f (x) = e (cos x − sen x) + e (− sen x − cos x) = −2e sen x
Questão 4
π
A −
2
π
B 2
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C 0
D π
π
E 4
′
′ 2 ′ ′
(y sen x) + (x ) + (2 sen y) = (0)
′ ′
y(cos x) + y sen x + 2x + 2 cos yy = 0
′
(2x + y cos x) + y (sen x + 2 cos y) = 0
′
y (sen x + 2 cos y) = −y cos x − 2x
y sen x + 2x
′
y = −
sen x + 2 cos y
Substituindo para x = 0 e y = 0 → y = −
′ 0 sen 0+2.0
1
= 0 .
Questão 5
Determine o coeficiente da reta tangente ao gráfico da função y = g(x) no ponto x = 1 e y = 1, sabendo que
2x
3
+ 2(y + 1)
3
− 9x(y + 1) = 0 .
A 1
B
4
C 3
D
7
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E 7
′ ′
3 2 3 2 ′ ′ ′
(2x ) → 6x , (2(y + 1) ) → 6(y + 1) y ∈ (9x(y + 1)) → 9(y + 1) + 9xy
′
Assim (2x 3
+ 2(y + 1)
3
− 9x(y + 1)) = 0 → 6x
2 2 ′
+ 6(y + 1) y − 9(y + 1) − 9xy = 0
′
Manipulando matematicamente:
′ 2 2 2
y (6(y + 1) − 9x) = −6x + 9(y + 1) = 3 (3(y + 1) − 2x )
2 2
′
3y − 2x + 3 3y − 2x + 3
y = 3 =
2 2
3 (2(y + 1) − 3x) 2(y + 1) − 3x
′
3 − 2 + 3 4
y = =
2.4 − 3 5
Questão 6
A
9
ln 2 + 4
2
2
B 9
2
(ln 2 − ln 2)
2
C (ln 2 − ln 2)
D 9
2
(ln 8 − 4)
E
5
(ln 2)
2
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note_alt_black
Teoria na prática
Sabe-se que a velocidade é a taxa de variação da posição pelo tempo e a aceleração é a taxa de variação da velocidade pelo
tempo. A posição de um carro, medida em metros, depende do instante de tempo t, medido em s, através da equação
S(t) = t
3
+ 4t − 32 , com t ≥ 0 . Determine a velocidade e a aceleração para t = 2s.
A
2
B 1
C
3
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
2
D 5
1
E 3
2 2 2
3x 3x 6x (x + 1) − 3x ⋅ 2x 6x
′
h(x) = = → h (x) = =
1 2 2 2
x + x + 1 2
(x + 1)
2
(x + 1)
x
′ 2
2 2
6x 6(x + 1) − 6x ⋅ 2 ⋅ (x + 1) ⋅ 2x
′′
h (x) = ( 2
) =
4
2 2
(x + 1) (x + 1)
2 2 2 2
6 (x + 1) ((x + 1) − 4x ) 6 (1 − 3x )
′′
h (x) = =
2 4 2 3
(x + 1) (x + 1)
Assim:
6(1 − 3.1) 3
′′
h (1) = = − = m
3
(1 + 1) 2
Portanto, 2 + h ′′
(1) =
1
Questão 2
A relação entre y e x é dada pela equação yx2 + cos y = 1 . Determine a equação que representa a derivada de y em relação
a x:
2xy
A sen y−x
2
xy
B sen y+x
2
4xy
C cos y−x
2
xy
D sen y−2x
2
xy
E sen y−x
2
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′
2 ′ 2
(yx ) = y x + 2xy
Assim,
′ 2 ′ ′ 2 ′
−2xy 2xy
yx + 2xy − sen yy = 0 → y (x − sen y) + 2xy = 0 → y = =
2 2
x − sen y sen y − x
Considerações finais
Ao longo dos quatro módulos, foi possível definir e aplicar o conceito da derivada de uma função real. Definimos a derivação por
meio de uma abordagem gráfica e de uma abordagem analítica, associando o conceito ao de taxa de variação instantânea e ao
coeficiente angular da reta tangente à função.
A definição da derivada foi utilizada para se obter diversas regras de derivação que facilitam o cálculo da derivada. Uma lista de
derivadas das principais funções foi disponibilizada.
Posteriormente, o conceito da derivada foi aplicado na Regra da Cadeia, na derivação de funções compostas, na derivação de
ordem superior e, finalmente, na derivação implícita.
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013.
HALLET H. et al. Cálculo, a uma e a várias variáveis. 5. ed. São Paulo: LTC, 2011.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo, com aplicações. 6. ed. São Paulo: LTC, 2003.
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17/05/2023, 21:42 Derivadas, conceitos, propriedades e cálculos
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O curso de unidade: Derivadas ‒ Definições e Regras Básicas e Regra da Cadeia, no site da Khan Academy.
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Derivadas: aplicações
Prof. Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
Descrição
O conceito de derivada na obtenção de retas tangentes e normais, em taxas relacionadas e em problemas de máximos e mínimos.
Propósito
Representar o conceito de derivada de uma função na determinação das equações das retas tangente e normal, na resolução de problemas de taxas
relacionadas e no estudo do comportamento de funções para a obtenção de máximos e mínimos locais e globais.
Preparação
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
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Aplicar o conceito de derivada na obtenção das taxas de variação através de taxas relacionadas.
Módulo 3
Módulo 4
Aplicar o conceito de derivada na análise dos pontos críticos e nos problemas de otimização.
meeting_room
Introdução
No vídeo a seguir, o professor Sandro Davison apresenta os objetivos a serem atingidos a cada módulo.
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Vamos começar!
video_library
Como traçar retas tangentes e normais à uma função?
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre retas tangentes e normais ao gráfico de uma função no vídeo a seguir.
A derivada de uma função real em um ponto q do seu domínio foi definida por:
f (x) − f (q)
′
f (q) = lim
x→q
x − q
A utilização das diversas regras de derivação facilita a obtenção de uma equação analítica para a função derivada de f(x), simbolizada por f’(x).
Observe a imagem: o quociente utilizado no limite representa a inclinação da reta secante que liga os pontos (q, f(q)) e (x, f(x)). Esta reta faz um
ângulo α com o eixo positivo x. A inclinação desta reta, que na Geometria Analítica é representada pelo coeficiente angular da reta (ms), é calculada
Δy f (x)−f (q)
pelo valor da tangente m s
= = .
Δx x−q
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Ao aplicarmos o limite nesse quociente, o valor de x se aproximará cada vez mais do ponto q, fazendo com que a reta secante tenda cada vez mais
à reta tangente ao gráfico no ponto q.
Desta forma, a derivada da função em um ponto pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função no ponto
analisado. Isto é, a derivada vai valer a tangente do ângulo que a reta tangente forma com o eixo positivo x.
f (x) − f (q)
′
f (q) = mt = tg α = lim ms = lim
x→q x→q
x − q
Este tipo de equação é obtido pelo coeficiente angular da reta e pelas coordenadas de um ponto que pertence à
reta.
Neste item, deseja-se obter a equação da reta tangente ao gráfico de f (x) no ponto (q, f (q)). Assim, este ponto de tangência, obrigatoriamente,
pertence à reta.
t : y − yq = m (x − xq), m real
Portanto, substituindo o valor de m pela derivada, obtém-se a equação da reta tangente ao gráfico de f (x) no ponto (q, f (q)) :
t : y − f (q) = f (q)(x
′
− q) .
Então, se você souber o valor da função e de sua derivada no ponto q, a equação da reta tangente que passa nesse
ponto poderá ser obtida.
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Ressalta-se que a obtenção da reta tangente pode ser aplicada para verificar se os gráficos de duas funções são tangentes entre si em um ponto.
Este conceito se baseia na afirmação de que se os gráficos são tangentes no ponto p, assim, eles apresentam uma tangente comum que passa
neste ponto.
A Geometria Analítica nos apresenta o conceito de que existe uma relação entre o coeficiente angular de duas retas ortogonais. Assim, se a reta n é
ortogonal à reta t: m t
.
⋅ mn = −1
Esta relação se baseia no fato de que o ângulo que a reta normal faz com o eixo x, simbolizado no gráfico por β,
vale 90° + α.
1 1
mn = − = −
mt
f (q)
′
1
n : y − f (q) = (− )(x − q)
f (q)
′
library_add_check
Mão na massa
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Questão 1
2
Obter a equação da reta tangente à função f(x) = 3x + 2x – 1 quando x = 2.
A y = 15x - 11
B y = 14x - 13
C y = 15x + 10
D y = 14x + 3
E y = 14x + 11
Questão 2
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Questão 3
Uma reta que tem ângulo de 45º com o eixo positivo x é tangente à curva:
f (x) = 2 + 5 ln (x )
2
no ponto p. Determine as coordenadas do ponto p e a equação da reta tangente. Caso seja necessário, use na solução ln 100 = 4, 6 .
A (15, 14) e y = 4x + 6
B (16, 12) e y = 3x + 12
C (10, 25) e y = x + 15
D (12, 24) e y = 2x + 8
E (18, 20) e y = 2x + 12
Questão 4
A 4
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B 3
C 2
D 1
E 5
Questão 5
tangente intercepta a primeira reta no ponto de abscissa zero. Determine o ponto de tangência da segunda reta ao gráfico de f (x) e sua
equação.
A ( – 1,3) e 4x + y + 1 = 0
B ( – 1,3) e x + 4y + 1 = 0
C ( 1, 3) e 4x + y + 1 = 0
D ( 1,3) e x + 4y + 1 = 0
E ( -1,3) ex+y+1=0
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0)%20%5Crightarrow%20y%2B1%3D4%20a%20x%5C)%3C%2Fp%3E%0A%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--
medium'%3EMas%2C%20esta%20reta%20passa%20no%20ponto%20%5C((a%2C%20b)%5C)%20que%20pertence%20a%3C%2Fp%3E%20%0A%0A%20
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%5C(f(x)%3A(a%2C%20b)%3D%5Cleft(a%2C2a%5E%7B2%7D%2B1%5Cright)%5C)%3C%2Fp%3E%0A%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%2
paragraph%20u-title--
medium'%3EEnt%C3%A3o%2C%20substituindo%20na%20equa%C3%A7%C3%A3o%20da%20reta%3A%3C%2Fp%3E%20%0A%20%20%20%20%20%20%
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%5C(%5Cleft(2%20a%5E%7B2%7D%2B1%5Cright)%2B1%3D4%20a%20%5Ccdot%20a%20%5Crightarrow%202%20a%5E%7B2%7D%3D2%20%
paragraph%20u-title--
medium'%3EComo%20%5C(%5Cmathrm%7Ba%7D%3D1%5C)%20%C3%A9%20o%20ponto%20dado%20no%20enunciado%2C%20o%20ponto%20%5C(
paragraph%20u-title--
medium'%3EReta%20tangente%3A%3C%2Fp%3E%0A%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-paragraph%20u-
title--medium%20c-table'%3E%5C(y%2B1%3D-
4%20x%20%5Crightarrow%204%20x%2By%2B1%3D0%5C)%3C%2Fp%3E%0A%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D
paragraph%20u-title--
medium'%3EEnt%C3%A3o%2C%20a%20alternativa%20correta%20%C3%A9%20a%20letra%20A.%3C%2Fp%3E%20%20%20%20%20%20%20%20%20%2
Questão 6
2
e
A k =
2
2
e
B k =
4
2
e
C k =
8
2
e
D k = −
4
2
e
E k = −
16
note_alt_black
Teoria na prática
Um avião desenvolve uma trajetória de uma parábola com uma equação dada por h(x) = −2x
2
+ 8x, com a altura (h) e posição horizontal (x)
medidas em km. Quando o avião estiver a 3 km da sua saída, ele soltará uma bomba. Essa bomba, após o lançamento, descreverá a trajetória da
reta tangente na trajetória do avião. Determine a que distância do ponto de partida do avião a bomba se chocará ao solo. Considere que o solo é
totalmente plano e está na mesma altura da saída do avião, isto é, h = 0.
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Questão 1
A 5
B 6
C 7
D 8
E 9
Questão 2
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A 22
B 33
C 15
D 12
E 13
Ao final deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito de derivada na obtenção das taxas de variação através de taxas
relacionadas.
Vamos começar!
video_library
Taxas
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre as taxas de variação através da derivada.
Logo, a taxa de variação deve ser calculada, de uma forma indireta, através de taxas conhecidas de outras
variáveis.
Este método se baseia em definir um elo entre as duas variáveis desejadas, por meio do relacionamento de outras variáveis e, assim, através do
conceito da regra da cadeia, se obter a taxa desejada. Por isso, é denominada taxa relacionada.
Seja a função f(x) que determina a relação entre a variável y e a variável independente t. Para se determinar a taxa média de variação de f(x) quando
a variável t varia entre dois valores, utiliza-se a equação:
Atenção!
A derivada de f(t) no ponto q, como já sabemos, é o limite deste quociente quando t tende ao ponto q. Assim, a derivada será o limite da taxa média
quando t tende a q, que será denominada taxa de variação instantânea ou simplesmente taxa de variação.
Em outras palavras, quando t vai se aproximando do ponto q, as taxas estão sendo calculadas com períodos de variação do domínio cada vez
menores. Quando t tender a q, a taxa, agora, será calculada praticamente para este instante do domínio, por isso é denominada taxa instantânea no
ponto q.
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Outro exemplo: se a função V (R) relaciona o volume de uma esfera com o raio, a derivada da função V (R) em um ponto R = R0 representa a
taxa de variação do volume da esfera de acordo com a variação do raio, para o instante em que o raio assumir o valor de R 0
.
Por fim, um aspecto prático importante. Quando se pede uma taxa e não se define a que variável ela se refere,
normalmente está se pedindo a taxa em relação à variável tempo.
Taxas relacionadas
Em certos problemas, precisa-se estudar a variação de y em relação a uma variável t, porém não temos esta dependência direta registrada por uma
função real.
Exemplo
Por exemplo, pode haver casos em que conhecemos y em função da variável x, e a variável x em função da variável t. Assim, para calcular a taxa de
variação de y em relação a t, deveremos compor a taxa de y em relação a x com a taxa de x em relação a t.
Esta composição é organizada usando o conceito da regra da cadeia. Apesar do exemplo ter sido dado para apenas duas taxas, este método
permite o relacionamento de diversas taxas. Essa composição entre as taxas é denominada Taxas Relacionadas.
A obtenção de uma taxa, através do método das taxas relacionadas, tem sua aplicação em nossa vida prática. Às vezes, a medição das taxas
indiretas, intermediárias, são mais simples de serem obtidas do que diretamente a taxa desejada.
Um exemplo hipotético: às vezes, é mais fácil obter a variação do raio com o tempo do que obter diretamente a variação do volume com o tempo.
Por isso, torna-se mais simples usar o método de taxas relacionadas para o cálculo da variação do volume pelo tempo, usando-se a variação do raio
com o tempo e depois do volume pelo raio.
Atenção!
Ressalta-se que, para a aplicação deste conceito, como já informado, não existe limitação de quantas variáveis podem ser usadas para se criar o
relacionamento. O único ponto importante é que a cadeia de relacionamento deve estar completa.
Por exemplo, caso se deseje obter a taxa instantânea de uma variável y em relação a uma variável t, mas só se conheça o relacionamento de y em
relação a x, de x em relação a v, de v em relação a u e, por fim, de u em relação a t. Assim, deve-se buscar um ou mais relacionamentos para se sair
da variável t até se chegar à variável y.
Em outras palavras, conseguiremos fechar a cadeia se relacionarmos a taxa de y com x, do x com v, do v com u e de u com t. E obteremos a taxa
relacionada, através da regra da cadeia:
dy dy dx dv du
= ⋅ ⋅ ⋅
dt dx dv du dt
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complexa do que se calcular as derivadas individuais ou até mesmo, pode existir o caso em que não conhecemos uma função intermediária, mas
apenas a taxa de variação correspondente.
Até aqui, usamos exemplos de taxa relacionada através de uma única cadeia, mas podem existir casos nos quais, ao se definir o elo, verifica-se a
abertura de ramificações.
Exemplo
Por exemplo, deseja-se obter a taxa de variação de y em relação ao t, porém y depende de u e v e as duas variáveis dependem de t.
Também, neste caso, usaremos a regra da cadeia para calcular a taxa desejada através das taxas relacionadas, mas é necessário se observar a
relação matemática entre as variáveis e usar a regra de derivação específica. Vide alguns exemplos:
dy d(u(t)) d(v(t))
a) y = u(t) + v(t) → = +
′
= u (t) du ′
+ v (t) dv
dt dt dt dt dt
dy d(u(t)v(t))
b) y = u(t) ⋅ v(t) → = = v(t)u (t)
′ du
+ u(t)v (t)
′ dv
dt dt dt dt
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
A variável k depende diretamente da variável x, através da equação k = 2x2 + 2x + 10. Determine a taxa de variação de k em relação a x, para
quando x = 10.
A 40
B 42
C 51
D 63
E 55
Questão 2
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Um balão de gás de forma esférica é enchido de modo que seu raio aumente com uma taxa de 2cm/s. Determine a taxa de variação
instantânea do volume do balão pelo tempo, em cm3/s, para quando o raio atingir o valor de 10cm.
A
3
800πcm /s
B 1800πcm /s
3
C 700πcm /s
3
D
3
900πcm /s
E 600πcm /s
3
Questão 3
2
m
A 8
s
2
m
B −6
s
2
m
C 6
s
2
m
D −8
s
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2
m
9
s
Questão 4
Uma fábrica tem uma produção que depende do preço unitário do produto no mercado. Assim, a relação entre a quantidade de itens produzidos
(q), em milhões, pelo valor unitário (v), em reais, é dada pela equação v
2
+ 10q√ v + 10 − q
2
. Qual a taxa de variação da quantidade
= 0
produzida (q) em milhôes pelo tempo, medido em dias, quando o preço unitário está R$1, 00, sabendo que o preço do produto está
aumentando a uma taxa de R$0, 50 por dia.
A
37
unidades de milhões/dia
24
B
57
unidades de milhões/dia
24
C
57
unidades de milhões/dia
34
D
17
unidades de milhões/dia
44
E
27
unidades de milhões/dia
44
Questão 5
10. Determine a taxa de variação da temperatura em relação ao tempo, em minutos, para um instante de V = 15 V, sabendo que a tensão de
alimentação está crescendo a uma taxa de 8 V/min.
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A
∘
−75 C/min
B −135 C/min
∘
C
∘
75 C/min
D
∘
135 C/min
E ∘
95 C/min
Questão 6
1
A Ω/s
45
2
B Ω/s
45
1
C Ω/s
55
2
D Ω/s
55
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3
E Ω/s
55
note_alt_black
Teoria na prática
Um carro de corrida percorre uma trajetória retilínea através de um movimento acelerado. Sua posição, marcada a partir do ponto de partida, segue
uma equação dada por s(t) = t
4
, com s medido em metros e t em segundos para 0 ≤ t ≤ 3, 5s . Determine:
b) A velocidade e a aceleração do carro para quando ele estiver a 81m de sua partida.
Questão 1
Um cilindro de altura 20cm tem um raio que varia com o tempo, através de uma taxa de 2cm/s. Determine a taxa de variação do volume do
cilindro no instante em que o raio estiver em 10cm,
A 80πcm /s
3
B
3
400πcm /s
C
3
800πcm /s
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D 3
800 cm /s
E
3
600πcm /s
Questão 2
Uma variável z está relacionada com x, y e u através da equação z = x ln y + cos u . Sabe-se que x, y e u variam com o tempo com taxas
medidas, respectivamente, de −2 unidades de x/s, 5 unidades de y/s e 3 unidades de u/s. Determine a taxa de variação de z por tempo
medido em segundo para o instante em que u = π/2, x = 2 eey = e.
A 5 unidades de z/s
B 15 unidades de z/s
C 25 unidades de z/s
D 50 unidades de z/s
E 75 unidades de z/s
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%5Coperatorname%7Bsen%7D%5Cleft(%5Cfrac%7B%5Cpi%7D%7B2%7D%5Cright)%20%5Ccdot%203%3D10-2-
3%3D5%20%5Cend%7Bgathered%7D%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%2
Vamos começar!
video_library
Estudos de Máximos e Mínimos de uma função
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre os Máximos e Mínimos de uma função.
Da mesma forma, a segunda derivada da função mede a variação da primeira derivada, podendo ser relacionada com a concavidade de uma função
em um ponto.
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Ao se combinar a análise de crescimento e de concavidade, pode-se obter os pontos de máximo ou mínimo local
da função, denominados pontos extremos.
Estritamente crescente
close
Estritamente decrescente
Função Crescente
Função Decrescente
Como já visto no módulo anterior, a derivada pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente em um ponto. Assim, o sinal da
derivada está diretamente relacionado ao comportamento de crescimento da função. Para se analisar este comportamento em um intervalo I, deve-
se verificar o comportamento em todos os pontos de I.
Se f'(x) > 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) será estritamente crescente em I.
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Se f'(x) < 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) será estritamente decrescente em I.
Exemplo I
Vamos determinar os intervalos em que a função f (x) 2
= −x ln x, x > 0 , é crescente ou decrescente.
Derivando a função:
′ 2
1
f (x) = −2x ln x − x = −2x ln x − x = −x(2 ln x + 1)
x
Como a função somente é definida por x , a parcela - x será sempre negativa. Logo, o sinal de f (x) será dado pelo sinal contrário à parcela
> 0
′
(2 ln x + 1) .
f (x)
′
> 0 → 2 ln x + 1 < 0 → ln x < −
1
→ x < e
−
2 f (x) estritamente crescente.
2
1
f (x)
′
< 0 → 2 ln x + 1 > 0 → ln x > −
1
→ x > e
−
2 f (x) estritamente decrescente.
2
1 1
Uma função em um intervalo I tem concavidade para cima quando o gráfico de f(x) estiver sempre acima das tangentes a este gráfico. Uma função
em um intervalo I tem concavidade para baixo quando o gráfico de f(x) estiver sempre abaixo das tangentes a este gráfico.
Se lembrarmos que a função derivada também é uma função, assim a derivada da função derivada, isto é, a derivada de segunda ordem de f(x)
analisa o crescimento ou o decrescimento da primeira derivada em um determinado intervalo. Como consequência, será uma ferramenta para se
analisar a concavidade de f(x).
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Atenção!
Vamos provar isso de uma forma intuitiva. Observe que no intervalo I, em que a função tem a “concavidade para cima”, a função é decrescente no
início do intervalo, atinge um ponto de mínimo, e depois é crescente na segunda parte do intervalo. De forma oposta, no intervalo I, no qual a função
tem a “concavidade para baixo”, a função é crescente no início do intervalo, atinge um ponto de máximo, e depois é decrescente na segunda parte
do intervalo.
Complementarmente, no ponto de máximo ou no ponto de mínimo, a tangente ao gráfico será horizontal e, assim, seu valor de coeficiente angular m
= 0. Portanto, nestes pontos, a derivada terá valor nulo. Este detalhe será explorado com mais profundidade em um item posterior.
Juntando os dois conceitos, conclui-se que no intervalo com “concavidade para cima”, a derivada é negativa no início (função decrescente), depois
nula (no ponto de mínimo) e depois positiva (função crescente). Logo, a função derivada será estritamente crescente. Consequentemente, a
derivada da função derivada (derivada de segunda ordem de f(x): f”(x)) será positiva.
Analogamente, no intervalo com “concavidade para baixo”, a derivada é positiva no início (função crescente), depois nula (no ponto de máximo) e
depois negativa (função decrescente). Portanto, a função derivada será estritamente decrescente. Consequentemente, a derivada da função
derivada (derivada de segunda ordem de f(x): f”(x)) será negativa.
Resumindo
Desta forma, resumidamente, seja f(x) uma função que admite derivada de segunda ordem em um intervalo I – Teste da Concavidade:
Se f”(x) > 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) terá concavidade para cima em I;
Se f”(x) < 0 para todos os pontos interiores ao intervalo I, então f(x) terá concavidade para baixo em I.
Ponto de inflexão
Seja um ponto p do domínio de f(x), com f(x) contínua em p. Se a função muda de nome de concavidade antes e depois de p, diz-se que p é um
ponto de inflexão de f(x).
Em outras palavras, se a concavidade na vizinhança à esquerda de p é “para baixo” e na vizinhança à direita de p é “para cima”, ou vice-versa, então p
é ponto de inflexão da função.
Importante: a derivada da função em um ponto de inflexão pode ser nula, pode não existir ou até mesmo ser diferente de zero, mas
obrigatoriamente, a função f(x) tem que ser contínua em p.
Exemplo II
2
f (x) = −x ln x, x > 0
2
(x) (−1)(2 ln x + 1) − x
′′
f = = −2 ln x − 3
x
3
f (x)
′′
> 0 → 2 ln x + 3 < 0 → ln x < −
3
→ x < e
−
2 : f (x) concavidade para cima;
2
3
f (x)
′′
< 0 → 2 ln x + 3 > 0 → ln x > −
3
→ x > e
−
2 : f (x) concavidade para baixo. Desse modo:
2
3 3 3
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
A função f (x) terá um máximo relativo ou local em um ponto p de seu domínio se existir algum intervalo aberto I ⊂ S (vizinhança de p ), contendo
o ponto p, tal que:
f (x) ≤ f (p), ∀p ∈ I ∩ S
A função f (x) terá um mínimo relativo ou local em um ponto p de seu domínio se existir algum intervalo aberto I ⊂ S (vizinhança de p ), contendo
o ponto p, tal que:
f (x) ≥ f (p), ∀p ∈ ∀p ∈ I ∩ S
Os pontos de máximo e mínimo locais são denominados Pontos Extremos Relativos de f(x). Os pontos extremos podem ocorrer em pontos do
domínio onde a função é contínua e derivável, contínua e não derivável ou até mesmo descontínua.
Para o caso do ponto extremo em um ponto contínuo e derivável, o teorema a seguir apresenta uma forma para obtê-los.
Teorema de Fermat
Seja um ponto p interior ao domínio da função f(x) que é um ponto extremo de f(x). Se a derivada de f(x) existir no ponto p, então a derivada é nula.
Atenção!
O teorema só vale nesta direção. Em outras palavras, se o ponto é máximo ou mínimo local e a derivada existe, então, obrigatoriamente, ela será
nula. Quer dizer, obrigatoriamente, que a tangente ao gráfico da função neste ponto será horizontal.
Na imagem a seguir, pode ser observado que os pontos p e p são pontos nos quais existem extremos locais para a função f (x).
1 2
O teorema não diz que todo ponto extremo tem derivada nula, pois existem pontos que são extremos locais e não têm a derivada definida. A figura, a
seguir, mostra um exemplo. O ponto para x = 0 é um ponto de mínimo local para a função g(x) = |x|, porém a derivada de g(x) não existe neste ponto.
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Da mesma forma, o teorema não está dizendo que todo ponto com derivada nula é ponto extremo, pois existem pontos cuja derivada é nula e não
são nem máximo nem mínimo locais da função.
Aqui cabe uma afirmação importante, a derivada nula só pode acontecer em três casos (os únicos pontos possíveis para se ter uma tangente
horizontal):
filter_1
Máximo local
filter_2
Mínimo local
filter_3
Ponto de inflexão
Por fim, no caso em que a função é descontínua, a análise para verificar se o ponto é ou não um ponto extremo só será possível pela análise dos
valores da função. Em outras palavras, não se tem, neste caso, nenhuma ferramenta para ocorrer a verificação.
Na imagem a seguir, por exemplo, o ponto p é um ponto de máximo local, pois existe uma vizinhança contendo p em que todos os pontos levam a
1 1
um valor de f (x) ≤ f (p1). Da mesma forma, o ponto p3 é um ponto de mínimo local, pois existe uma vizinhança contendo p3, em que todos os
pontos levam a um valor de f (x) ≥ f (p3). Por fim, p2 não é nem um ponto de mínimo local nem um ponto de máximo local.
O Teste da Primeira Derivada, como ferramenta importante, pode ser usado para analisar se qualquer ponto é ou não um ponto extremo para esta
função. Mas cuidado, ele só pode ser usado nos pontos em que a função é contínua.
Por fim, cada extremidade do domínio da função sempre será um ponto extremo local dela quando for uma extremidade fechada. Na imagem
anterior, a função tem ponto de mínimo local para x = a, mas não tem ponto extremo para x = b.
→ Se a derivada de f (x) mudar de negativo para positivo em p, então f (x) tem um mínimo local em p. O ponto p será um minimizante para f (x).
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Exemplo III
Observe que a função é contínua em todo seu domínio (x > 0) . Sua derivada f (x)
′
= −x(2 ln x + 1) existe para todo domínio. Desta forma,
não existe descontinuidade nem pontos onde a derivada não existe.
Pelo teorema:
f
′
(x) = −x(2 ln x + 1) = 0 → x = 0 (não faz parte do domínio) ou x = e
−
2
Assim, o ponto x = e
−
2 é um ponto extremo local para f (x). No próximo item, aprenderemos como classificar este ponto através da derivada de
segunda ordem.
A obtenção deste ponto extremo pode ser feita também usando o segundo método:
1 1 1
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Observe o gráfico de h(x). Marque a alternativa que apresenta, entre os pontos representados, quais não são os pontos extremos de h(x)
para x ∈ [a, b].
A Apenas p 2
B Apenas a e p 5
C Apenas a e p 2
D Apenas p e p
2 5
E
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Apenas p e p
1 4
Questão 2
A 10
B 12
C 16
D 20
E 24
Questão 3
A x < −4 ou x > 1
B −4 < x < 1
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
C x > 1
D x < −4
E x < 0
Questão 4
A 1, −4 e 3
B −4, 1 e− 3
C 3, −5 e− 1
D 0, 2 e 1
E 0, 1 e −2
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EAssista%20ao%20v%C3%ADdeo%20com%20a%20solu%C3%A7%C3%A3o%20desta%20quest%C3%A3o.%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20
video-
player%20src%3D%22https%3A%2F%2Fplay.yduqs.videolib.live%2Findex.html%3Ftoken%3Dc71a8050e349483db3d91f786f889320%22%20videoId%3
4%22%20width%3D%22100%25%22%3E%3C%2Fyduqs-video-player%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
Questão 5
xe ,x ≠ 0
Seja g(x) . Marque a alternativa que apresenta o intervalo no qual g(x) tem concavidade para baixo.
x
= {
0, x = 0
A x < 0
B x > 0
C 0 < x < 1
D x > 1
E x > 2
Questão 6
Seja
xe x ,x ≠ 0
g(x) = {
0, x = 0
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
note_alt_black
Teoria na prática
Uma determinada ação de investimento tem seu valor modelado pela função g(t) = 100(t − 2) e
2 t−2
, em que t é o tempo medido em dias
,t ≥ 0
a partir de um determinado dia de referência e g(t) o valor da ação no dia t. Um investidor deseja comprar as ações em um momento em que elas
estiverem com um comportamento de crescimento de seu valor. Qual o periodo indicado para este investidor, e em que dia a função atingirá seu
menor valor?
Questão 1
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Questão 2
A -2
B -1
C 0
D 2
E 3
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Vamos começar!
video_library
Pontos críticos e otimização
Assista ao professor Sandro Davison fazendo um breve resumo sobre os pontos críticos e otimização.
Como já estudado, esses pontos podem ser de máximo ou mínimos locais, ou até mesmo, em alguns casos, pontos de inflexão. Este módulo
apresentará os testes que devem ser feitos para se classificar a natureza dos pontos críticos de uma função.
Outro ponto abordado é a resolução dos problemas de otimização, isto é, a busca dos pontos de uma função que a levam a ter o maior valor ou o
menor valor dentro de seu domínio. Estes pontos serão denominados de máximo ou mínimo globais.
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Seja f(x) uma função contínua em um intervalo aberto I. Um ponto p pertencente a I será um ponto crítico de f(x) se a f’(p) = 0 ou f’(p) não existir.
Assim, os pontos críticos serão os pontos que devem ser analisados caso você esteja interessado em obter os pontos extremos de uma função.
Relembrando
Como visto no item anterior, os pontos em que a derivada é nula podem ser classificados em máximos locais, mínimos locais ou pontos de inflexão.
Os pontos em que a derivada não existe podem ser um destes três casos, mas, também, não ter nenhuma classificação específica.
Para se classificar os pontos críticos em que a derivada não existe, deve ser feita uma análise do crescimento e decrescimento da função e de suas
concavidades, raciocínio já realizado no módulo anterior. Para o caso de ser um ponto crítico com derivada nula, a classificação do ponto se dará
pelo teste da segunda derivada.
1. Se f (p)
′′
> 0 , então p é um ponto de mínimo local de f (x);
2. Se f (p)
′′
< 0 , então p é um ponto de máximo local de f (x);
3. Se f (p)
′′
= 0 , então nada podemos concluir.
Exemplo IV
′ x 2 x
f (x) = 2(x − 1)e + (x − 1) e =
x x 2 x
= (x − 1)e (2 + x − 1) = (x − 1)e (x + 1) = (x − 1)e
Exemplo V
Determine e classifique os pontos críticos da função f (x) = 2x , g(x) = −x eh(x) = 2x
5 4
.
4
a) f (x)
′
= 10x
4
→ f (x)
′
= 0 para x = 0
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Portanto, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a ordem da derivada diferente de zero no
ponto x = 0.
(3) (3)
(x) (0)
2
f = 120x → f = 0
(4) (4)
f (x) = 240x → f (0) = 0
f
(5)
(x) = 240 → f
(5)
(0) = 240 , como a ordem da derivada é 5 , impar, x = 0 é ponto de inflexão.
b) g (x)
′
= −4x
3
→ g (x)
′
= 0 para x = 0
2 ′′
g′′(x) = −12x → g (0) = 0
Logo, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a ordem da derivada diferente de zero no ponto
x = 0 .
(3) (3)
g (x) = −24x → g (0) = 0
g
(4)
(x) = −24 → g
(4)
(0) = −24 < 0 , como a ordem da derivada é 4 , par, e g( )(0) 4
< 0 , então x = 0 é um maximizante de g(x)
c) h (x)
′
= 8x
3
→ h′(x) = 0 para x = 0
2 ′′
h′′(x) = 24x → h (0) = 0
Assim, nada podemos afirmar pelo teste da segunda derivada. Deve-se continuar a derivar até achar a ordem da derivada diferente de zero no ponto
x = 0 .
(3) (3)
h (x) = 48x → h (0) = 0
h
(4)
(x) = 48 → h
(4)
(0) = 48c − table0 , como a ordem da derivada é 4, par, e h( )(0) 4
> 0, então x = 0 é um minimizante de h(x).
Os problemas que buscam valores máximos ou mínimos de uma função são denominados problemas de otimização.
f (x) ≤ f (p), ∀p ∈ S
f (x) ≥ f (p), ∀p ∈ S
1. a função f (x) = x , com domínio nos reais, não tem máximo e nem mínimo global;
2. a função f (x) = x
2
, com domínio nos reais, tem minimo global no ponto x , porém não tem máximo global;
= 0
3. a função f (x) = x + 2 , para domínio em [0, 2], tem ponto de máximo global em x = 2 e ponto de mínimo global em x = 0
Apenas no caso de uma função contínua em domínio S fechado pode-se garantir que, obrigatoriamente, a função terá ponto de máximo e mínimo
global. Funções com estas características são consideradas compactas, isto é, têm valores limitados e são definidas em um domínio fechado.
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Questão 2
Questão 3
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
A x = 4 é maximante de h(x)
B x = 0 é maximantede h(x)
E x = –4 é maximante de h(x)
Questão 4
Uma fábrica produz um equipamento. Seja a variável p, que representa quantos equipamentos são produzidos por hora. Verificou-se que a
função p(t) = 2t
3
− 24t
2
+ 90t representa p em função de t, medidos em horas. Determine o instante em que a fábrica apresenta o maior
valor e o menor valor para a variável p, respectivamente, no intervalo de t ∈ [1, 7] .
A 7h e 1 h
B 3h e 7h
C 3h e 5h
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
D 1h e 5h
E 1 h e 3 h.
Questão 5
Questão 6
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Deseja-se construir uma caixa de forma cilíndrica com volume de 2m . Na lateral da caixa e no fundo, utilizaremos um material que custa
3
R$5,00 o metro quadrado. Na tampa superior, o material terá um custo de R$10,00 o metro quadrado. Qual a dimensão da caixa que vai
minimizar o custo com gasto do material para construí-la?
A 4
eh 8
3 3
r = √ cm = √ cm
3π π
B 2
eh 12
3 3
r = √ cm = √ cm
π π
C 2
eh 10
3 3
r = √ cm = √ cm
π π
D r = √
3 2
cm eh 3
= √
18
cm
3π π
E
3
r = √
4
cm eh 3
= √
6
cm
π π
note_alt_black
Teoria na prática
0 consumo de energia ( C , em W h ) de um determinado equipamento, depende da velocidade de rotação de seu eixo principal ( v, em rpm). O
modelo, que relaciona as duas variáveis, é C 2
= 4v . 0 equipamento pode trabalhar com velocidade de eixo entre [10, 25].
− 160v + 2000
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Questão 1
Marque a alternativa que apresenta uma afirmativa correta relacionada aos pontos críticos de
2
x + 4x + 8, x ∈ [−4, 0]
f (x) = {
16
,x ∈ (0, 4]
x
A Apresenta apenas um ponto crítico em x = –2, com um ponto de mínimo local em x = –2.
B Apresenta apenas um ponto crítico em x = –2, com um ponto de máximo local em x = –2.
C Apresenta pontos críticos em x = 0ex = –2, com um ponto de mínimo local em x = –2.
D Apresenta pontos críticos em x = 0ex = –2, com um ponto de mínimo local em x = –2 e um ponto de inflexão em x = 0.
Questão 2
Determine o ponto do domínio de f (x) = 2x + 2 cos x, com x ∈ [0, π], em que a função terá um máximo global.
A 0
B π/4
C π/2
D π
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
E π/3
Considerações finais
Ao longo dos quatro módulos, foi possível utilizar o conceito da derivada em diversas aplicações.
Inicialmente, aplicamos o conceito da derivada como coeficiente angular e definimos as equações das retas tangentes e normais ao gráfico de uma
função.
No segundo módulo, utilizamos o conceito da derivada como taxa instantânea e obtivemos taxas relacionadas através da utilização da regra da
cadeia.
Por fim, nos módulos finais, aplicamos a derivada no estudo das funções quanto ao crescimento, concavidade e obtenção de pontos extremos
locais e globais e o ponto de inflexão. Desse modo, esperamos que você, a partir de agora, tenha capacidade de aplicar a derivação em diversos
problemas.
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo, Volume 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013.
HALLET, H. et al. Cálculo: a uma e a várias variáveis. 5. ed. São Paulo: LTC, 2011.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo: com aplicações. 6. ed. São Paulo: LTC, 2003.
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17/05/2023, 21:44 Derivadas: aplicações
Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo, pesquise na Internet e consulte as referências.
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Integrais: aplicações
Prof. Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
Descrição
Propósito
Aplicar os conceitos da integração para determinar comprimentos de curvas, áreas de função e entre funções, como também área de superfície de
revolução, além de empregar os conceitos de integração no cálculo de volumes de um sólido qualquer e de sólidos obtidos por revolução.
Preparação
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 1/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Módulo 3
meeting_room
Introdução
Uma aplicação da operação da integral definida é a obtenção do comprimento do arco da curva traçada por uma função real.
A Geometria Analítica nos ensina a traçar distância, considerando uma reta, entre dois pontos. Acontece que o gráfico de uma função não é formado
apenas por retas. Assim, torna-se necessário usar a ferramenta da integral para obter o comprimento desta curva. Esta ferramenta será estudada
neste módulo.
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de aplicar o conceito da integração no cálculo do
comprimento de arcos de curva.
video_library
Como aplicar o conceito de integração no cálculo do
comprimento de arcos de curva
Neste vídeo, explicaremos o comprimento do arco de uma curva e a função comprimento do arco.
Em algumas aplicações, precisamos calcular o comprimento de uma curva, isto é, o comprimento do gráfico de uma função entre dois pontos do
gráfico.
Se o gráfico for uma reta, é fácil obter as distâncias entre os dois pontos, mas o caso geral é quando o gráfico da função é definido pela função f(x).
Nesta situação, adotamos a seguinte estratégia:
Dividimos o gráfico em pontos com uma distância bem pequena entre eles, de forma a transformar essa distância numa reta;
Dizemos que vamos aproximar o comprimento do arco do gráfico por uma poligonal, isto é, um gráfico montado apenas por retas.
Vamos utilizar a fórmula que nos permitirá obter esse comprimento, considerando, inicialmente, o comprimento da distância entre dois pontos do
gráfico através de uma aproximação por uma reta.
Seja a função f (x) e deseja-se obter a distância do gráfico entre os pontos P i−1
eP i
–
√ 2 2
L i = P i−1 P 1 = (y i − y i−1 ) + (x i − x i−1 )
2 2
Mas, (y i − y i−1 ) = (f (x i ) − f (x i−1 ))
Com x i − x i−1 = Δx i
f (x i ) − f (x i−1 )
′ ′
f (c i ) = → Δf (x i ) = f (c i )Δx i
x i − x i−1
2 2 2
′
Assim, (f (x i ) − f (x i−1 )) = (Δf (x i )) = (f (c i )Δx i ) , com x i−1 ≤ c i ≤ x i
√ 2
√ 2
√ 2
Li = (f (x i ) − f (x i−1 )) + Δx
2
i
= (f ′ (c i )) Δx
2
i
+ Δx
2
i
= Δx i 1 + (f ′ (c i ))
Assim, o comprimento da poligonal que liga os pontos deste gráfico será dado por:
√ 2 2
L(P ) = ∑ (f (x i ) − f (x i−1 )) + (x i − x i−1 )
i=1
√ 2
L(P ) = ∑ Δx i 1 + (f ′ (c i ))
i=1
√ 2
L = ∑ Δc i 1 + (f ′ (c i ))
i=1
n b
√ 2
√ 2
L = lim ∑ Δx i 1 + (f ′ (c i )) = ∫ 1 + (f ′ (x)) dx
Δx→0
a
i=1
Solução:
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 4/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
√ 2
L = ∫ 1 + (f ′ (x)) dx
a
2
Como f (x) = 3x + 2 → f ′(x) = 6x, Assim:
x=1 1
√
L = ∫ 1 + (6x) 2 dx = ∫ √ 1 + 36x 2 dx
x=0 0
2
tg α = ax → sec αdα = adx
√ 1 + a 2 x 2 = √ 1 + tg 2 α = √ sec 2 α = | sec α|
2
tg α = 6x → sec αdα = 6dx
x = 0 → tg α = 0 → α = 0
x = 1 → tg α = 6 → α = arctg 6
x=1 arctg 6
√ 1 2
L = ∫ 1 + (6x) 2 dx = ∫ sec α sec αdα
x=0 0
6
arctg 6
1 3
L = ∫ sec αdα
6 0
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 5/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
I = ∫ sec αdα
2
sec α + tg a sec α + sec α tg α
∫ sec αdα = ∫ sec α dα = ∫ dα
sec α + tg a sec α + tg a
2
u = sec α + tg a → du = (sec α tg α + sec α)dα
2
sec α + sec α tg α du
∫ dα = ∫ = ln|u ∣ +k, k real
sec α + tg α u
2
I = ∫ sec αdα
2
∫ sec αdα = tg α + k, k real
3
I = ∫ sec αdα
3 2
∫ sec αdα = ∫ sec α sec αdα
2
u = sec α → du = sec α tg αdα e dv = sec αdα → v = tg α
3
∫ sec αdα = sec α tg α − ∫ tg α sec α tg αdα
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 6/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Mas
2 2 3
∫ tg a sec a tg adα = ∫ sec a tg αda = ∫ sec a (sec a − 1)dα = ∫ (sec α− sec a)dα
3 3
∫ sec αdα = sec α tg α − ∫ sec αdα + ∫ sec αdα
3
2∫ sec αda = sec atgα + ∫ sec adα
3
1 1
∫ sec αda = sec α tg α + ln | sec α + tg α| + k, k real!
2 2
Assim,
arctg 6 arctg 6
1 3
1 1 1
L = ∫ sec αdα = [ sec α tg α + ln | sec α + tg α|]
6 0
6 2 2
0
√
tg(arctg 6) = 6 → sec(arctg 6) = (arctg 6)
2
1 + tg = √ 1 + 36 = √ 37
sec 0 = 1 e tg 0 = 0
1 1 1
L = [(√ 37 ⋅ 6 + ln |√ 37 + 6|) − (1.0 + ln |1 + 0|)] = √ 37 + ln(6 + √ 37)
12 2 12
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Assim, se a curva C tem seu gráfico definido pela função f(x), define-se s(x) como a função comprimento de arco dada por:
√ 2
s(x) = ∫ (t)]
′
1 + [f dt
a
Solução:
Como
1 2 ′
1
g(x) = 16 − ln x + x → g (x) = − + 2x
8 8x
2 2
√ 1 1 1 √ 1 1
1 + (2x − ) = √ 1 + 4x −
2
+ = (2x + ) = 2x +
2
8x 2 64x 8x 8x
Portanto,
2
x √ 1 x 1 1 x
(x) (2t ) (2t )dt
2
= ∫ 1 + − dt = ∫ + = [t + ln|t|]
1 1 1
8t 8t 8
1
2
s(x) = x + ln x − 1, com x ≥ 1
8
2
1 1
s(3) = 3 + ln 3 − 1 = 8 + ln 3
8 8
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Marque a alternativa que apresenta a integral que deve ser calculada para determinar o comprimento do arco gerado pela função
g(x) = 3 ln x , para 1 ≤ x ≤ 3
A
3 2
L = ∫ √ 1 + 9 ln xdx
1
3 √ 9+x 2
B L = ∫
1
dx
x
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
C
3
L = ∫ (1 + 3 ln x)dx
1
D 1
2
L = ∫ √1 + dx
1
x2
E 1
3
L = ∫ √1 + dx
1
3
x
Questão 2
Marque a alternativa que apresenta a integral que representa a função comprimento de arco que mede o comprimento do arco da função
f (x) = 4e
x
, a partir do ponto x = 4 .
x
A ∫
0
√1 − 16e
2x
dx
x
B ∫
4
√1 + e
2x
dx
x
C ∫
4
√1 + 16e
2x
dx
x
D ∫
0
√ 1 + 16e x dx
x
E ∫
0
√ 1 + 18e x dx
Questão 3
Determine o valor de s ( π
), onde s(x) é a função comprimento de arco que determina o comprimento do arco da função
4
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
ln 2
A
B ln(√ 3 + 1)
C ln 5
D ln(√ 2 + 1)
E ln 2√ 3
Questão 4
3
Determine o comprimento de arco que existe entre os pontos A e B que pertencem à curva de gráfico h(x) =
2
(x 2 + 1) 2
. Sabe-se que o
3
5
A
3
1
B
5
3
C
5
1
D
3
4
E
3
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-paragraph%20u-title--
medium'%3EUsando%20a%20f%C3%B3rmula%20para%20calcular%20o%20comprimento%20do%20arco%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%24%24L%3D%5Cint_%7Ba%7D%5E%7Bb%7D%20%5Csqrt%7B1%2B%5Cleft(h%5E%7B%5Cprime%7D(x)%5Cright)%5E%7B2%7D%7D%20d%2
paragraph%20u-title--medium'%3EComo%3C%2Fp%3E%20%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%24%24h(x)%3D%5Cfrac%7B2%7D%7B3%7D%5Cleft(x%5E%7B2%7D%2B1%5Cright)%5E%7B%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%7D%20%5Crightar
paragraph%20u-title--medium'%3EAssim%2C%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%24%24L%3D%5Cint_%7B0%7D%5E%7B1%7D%20%5Csqrt%7B1%2B%5Cleft(2%20x%5Cleft(x%5E%7B2%7D%2B1%5Cright)%5E%7B1%20%2F
paragraph%20u-title--medium'%3ELogo%2C%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%24%24L%3D%5Cint_%7B0%7D%5E%7B1%7D%20%5Csqrt%7B1%2B4%20x%5E%7B4%7D%2B4%20x%5E%7B2%7D%7D%20d%20x%3D%5Cin
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%24%24L%3D%5Cleft%5B%5Cfrac%7B2%7D%7B3%7D%20x%5E%7B3%7D%2Bx%5Cright%5D_%7B0%7D%5E%7B1%7D%3D%5Cfrac%7B2%7D
Questão 5
33
A
16
16
B
33
33
C
4
4
D
33
33
E
5
Questão 6
Determine a função comprimento de arco que calcula o comprimento do arco traçado pela função g(x) = x
2
, a partir do ponto x
+ 8 ,
= 0
para x <
π
.
2
A s(x) =
1
(√1 + 4x
2
+ ln (√1 + 4x
2
))
2
B s(x) =
1
(2x√1 + 4x
2
+ ln (√1 + 4x
2
+ 2x))
4
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
1
C s(x) = (√1 (√1 ))
2 2
+ 4x − ln + 4x
4
D s(x) =
1
(x√1 + x
2
+ ln (√1 + x
2
+ x))
2
E s(x) =
1
(2x√1 + x
2
+ ln (√1 + x
2
+ 3x))
3
note_alt_black
Teoria na prática
Um arquiteto pretende construir um arco parabólico, virado para baixo, em um monumento. Ele deseja saber quantos metros de metal serão
necessários para a obra. Sabe-se que o arco terá uma distância entre as duas pontas que tocam ao chão de 4 m e a altura do ponto médio será de 8
m.
1
A (13√13 − 8)
27
1
B (√13 − 4)
27
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1
C (3√3 − 2)
3
1
D (8 − √ 13)
9
1
E (8 − 3√ 13)
27
Questão 2
Marque a alternativa que apresenta a função comprimento de arco que determina o comprimento do arco da função f (x) = ln(secx) desde
o ponto x = 0 , para um x ≤
π
.
2
π
A s(x) = ln(sec x − tg x), 0 ≤ x ≤
2
π
B s(x) = ln(sec x + tg x), 0 ≤ x ≤
2
π
C s(x) = ln(sec x) + ln(tg x + 1), 0 ≤ x ≤
2
π
D s(x) = 2 − ln(tg x + 1), 0 ≤ x ≤
2
π
E s(x) = 2 − ln(tg x + 1), 0 ≤ x ≤
2
video_library
Como aplicar o conceito de integração no cálculo de áreas
Neste vídeo, falaremos sobre os cálculos de área de uma função, de área entre funções e o de área de uma superfície de revolução.
A definição da integração definida se baseia no cálculo do limite de um somatório, denominado de soma de Riemann.
oma de Riemann
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Na matemática, a soma de Riemann é uma aproximação obtida pela expressão. É nomeada em homenagem ao matemático alemão Bernhard Riemann.
Uma aplicação muito comum é a aproximação da área de funções ou linhas em um gráfico, mas também o comprimento das curvas e outras
aproximações.
Fonte: Wikipédia.
b n
Como área é sempre uma medida positiva, torna-se necessário trabalhar apenas com termos positivos. Assim, pode-se calcular a área A, entre a
função f(x) e o eixo x, para a ≤ x ≤ b, pela integral:
A = ∫ |f (x)|dx
a
Determine a área entre o gráfico da função g(x) = 2 cos x e o eixo x, para x entre π
e 3π
4 4
Solução:
3π
b
4
π π
≤ x ≤ → |2 cos x| = 2 cos x
4 2
π 3π
≤ x ≤ → |2 cos x| = −2 cos x
2 4
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
3π π 3π
π
4 2 4
π π π 4
4 4 2
π π 3π π √2 √2
A = (2 sen − 2 sen ) + (−2 sen + 2 sen ) = 2 − 2. − 2. + 2 = 4 − 2√ 2
2 4 4 2 2 2
3π
3π
4
3π π
4
∫ 2 cos xdx = [2 sen x] π = 2 sen − 2 sen = 0
π 4 4 4
4
Neste caso, também precisamos ter a noção em que intervalos f(x) é maior que g(x), estando acima no desenho dos gráficos, e onde f(x) é menor
que g(x), estando abaixo no desenho dos gráficos.
Se observarmos, no gráfico, a área entre as funções f (x) e g(x) para a ≤ x ≤ d é dada por A = A1 + A2 + A3 .
Repare que, em A e A , a função f(x) está acima de g(x), assim, estas áreas podem ser obtidas como se fossem área entre f(x) e o eixo x menos
1 3
b b b
d d d
Assim:
c c c
Rotacione a telascreen_rotation
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Rotacione a tela. screen_rotation
Podemos, então, juntar todas essas integrais utilizando o módulo, pois, assim, o integrando será calculado sempre pelo maior valor, menos o menor
valor.
A = ∫ |f (x) − g(x)|dx
a
d b c d
Calcule a área da região compreendida entre os gráficos da função f (x) = 27x e g(x) = 3x
3
com 0 ≤ x ≤ 5.
Solução:
3
27x = 3x → x = 0/x = 3
Desta forma,
5 3 5
3 5
27 2
3 4
3 4
27 2
27 3 3 27 3 27
A = [ x − x ] + [ x − x ] = 9 − 81 + 625 − 25 − 81 + 9
2 4 4 2 2 4 4 2 4 2
0 3
243 1011
A = + 408 − 216 =
4 4
Uma superfície de revolução é uma área formada ao girar uma curva em torno de uma reta. Assim, tal superfície é a
fronteira lateral de um sólido, denominado de sólido de revolução.
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Por exemplo, imagine um retângulo de lados a e b. Vamos rotacionar este retângulo ao redor de um eixo de rotação colocado em um dos lados. Será
formado um cilindro de revolução, com altura b e raio da base a.
A área da superfície de revolução será a área lateral do cilindro, que valerá A = 2πrh = 2πab .
Poderíamos imaginar de forma contrária, isto é, desenrolando a superfície de um cilindro, assim se geraria um retângulo. Outros exemplos podem
ser encontrados na literatura de referência.
Vamos agora realizar um caso geral. Imagine a curva definida pela função f (x) para a ≤ x ≤ b .
A função f (x) deve ser positiva e ter derivada contínua. Considere a superfície gerada ao rotacionar esta função ao redor do eixo x.
Os valores foram escolhidos bem afastados na figura para facilitar o entendimento da fórmula.
Ao girar em torno do eixo x, esta faixa vai gerar, aproximadamente, a lateral de um tronco de cone circular.
Da geometria aprendemos que a área da lateral do tronco de cone circular vale A = π(r + R)L . Quando aproximamos os dois pontos r e R
tendem a ter o mesmo valor, assim A = 2πrL . Comparando com o gráfico da função f(x). O valor de r = f (x i−1 ) e o valor de L = P i P i−1
√ 2
√ 2 √ 2
Li = (f (x i ) − f (x i−1 )) + Δx
2
i
= (f ′ (c i )) Δx
2
i
+ Δx
2
i
= Δx i 1 + (f ′ (c i ))
Se fizemos Δx tender a zero, melhor será a aproximação da superfície de revolução com o tronco de cone gerado. Além disso, x
i i−1
é praticamente
igual a x que será praticamente igual a c .
i i
Portanto, a área gerada por uma faixa tendendo a zero em torno do ponto x será: i
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
√ 2
ΔA = lim 2πf (x i )Δx i 1 + (f ′ (x i ))
Δx→0
√ 2
A = ∫ 2πf (x) 1 + (f ′ (x)) dx
a
√ 2
A = ∫ 2πx 1 + (f ′ (x)) dx
a
Solução:
2 ′
f (x) = 2x → f (x) = 4x
1
√ 2 1 √
A = ∫
0
2πx 1 + (f ′ (x)) dx = ∫
0
2πx 1 + (4x) 2 dx
2
u = 1 + 16x → du = 32xdx
17 17
1 π 2 3 π
A = ∫ 2π √udu = [ u 2 ] = (17√17 − 1)
1
32 16 3 24
1
library_add_check
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Mão na massa
Questão 1
A 1
B 2
C 3
D 4
E 5
Questão 2
A
2 3 4
A = ∫ 6πx √ 1 + 81x dx
0
B
2
2
A = ∫ 2πx√ 1 + 9x dx
0
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
2
C A = ∫
0
4
2πx√ 1 + 81x dx
2
D A = ∫
0
3 2
3πx √ 1 + 9x dx
2
E
3 4
A = ∫ 4πx √ 1 + 27x dx
0
Questão 3
80
A
3
70
B
3
50
C
3
10
D
3
20
E
3
Questão 4
17
A
3
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
76
B 3
218
C
3
511
D
3
275
E
3
Questão 5
55
A
4
75
B
4
85
C
4
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
D 95
35
E
4
Questão 6
A 2
A = π [e √ 1 + e
4
+ ln (e
2
+ √1 + e
4
)]
B 2
A = 2π [e √ 1 − e
4
+ ln (e
2
+ √1 − e
4
) − e√ 1 − e
2
+ ln (e + √1 − e
2
)]
C 2
A = 2π [e √ 1 + e
4
− ln (e
2
+ √1 + e
4
) + e√ 1 + e
2
− ln (e + √1 + e
2
)]
D 2
A = π [e √1 + e
4
+ ln (e 2 + √1 + e
4
) − e√1 + e
2
− ln (e + √1 + e
2
)]
E 2
A = 2π [e √1 − e
4
+ ln (e
2
− √1 + e
4
)]
note_alt_black
Teoria na prática
Determine a fórmula da área de uma elipse de eixo maior 2a e eixo menor 2b. Com a e b reais positivos.
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Determine a área da região formada entre a função f (x) = 3ln x e o eixo x, para x entre 0, 5 e 2.
3
A 3 ln 2 −
2
3
B ln 2 +
2
9 3
C ln 2 −
2 2
7 3
D ln 2 +
2 2
3
E 6 ln 2 −
2
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 24/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
(1%20%5Cln%20(1)-1)%5D%3D%20%5C%5C%5C%5C%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%26%3D3-
%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%20%5Cln%202-%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%2B6%20%5Cln%202-
6%2B3%3D%5Cfrac%7B9%7D%7B2%7D%20%5Cln%202-
%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%5Cend%7Baligned%7D%0A%20%20%20%20%20%
Questão 2
A 8π
B 18π
C 32π
D 45π
E 9π
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
video_library
Como aplicar o conceito de integração no cálculo de volumes
Neste vídeo, mostraremos o cálculo de volume de sólido de rotação.
Uma função contínua e positiva gera uma área entre seu gráfico e o eixo x. Da mesma forma, esta função também gera uma área entre seu gráfico e
o eixo y.
Cada uma destas duas áreas descritas podem ser rotacionadas em torno do eixo x ou do eixo y, gerando quatro
sólidos de revolução diferentes. A integral definida pode ser usada para se calcular o volume destes sólidos.
Seja C o conjunto de pontos obtidos pela rotação, em torno do eixo x, da área A da região limitada por f(x) e o eixo x com a ≤ x ≤ b.
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Ao rotacionar esta faixa de valores, a região do espaço formada por ela pode ser aproximada por um cilindro de altura Δx i
= x i − x i−1 e raio
dado por f (x i−1
) ou f (x i ).
Quanto menor o valor do Δx melhor é a aproximação. Assim, podemos considerar que o volume da região C será composto pela soma de
i
2
O volume do cilindro infinitesimal é dado por ΔV = πr h = π(f
2
(x i )) Δx i
2
V = lim ∑ π(f (x i )) Δx i
Δx→0
i=1
2
V = ∫ π(f (x)) dx
a
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = √1 − x
2
e o eixo x,
para −1 ≤ x ≤ 1 .
Solução:
b 1 1
2
2 2
π(f (x)) dx = ∫ π(√ 1 − x ) (1 )dx
2
V = ∫ dx = ∫ π − x
a −1 −1
1
3
x 1 −1 4
V = π[x − ] = π (1 − ) − π (−1 − ) = π
3 3 3 3
−1
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Além do sólido de rotação apresentado inicialmente, pode-se gerar mais três sólidos de rotação, ao rotacionar as áreas relacionadas à função f(x)
contínua e positiva em torno dos eixos x ou y.
A demonstração destas fórmulas segue o raciocínio análogo ao anterior, ou ao teorema de Pappus, e pode ser encontrada em qualquer uma de
nossas referências.
A
Seja a área A formada pelo conjunto de pontos entre f(x) e o eixo x para a ≤ x ≤ b.
B
Seja a área B formada pelo conjunto de pontos entre f(x) e o eixo y para a ≤ x ≤ b.
As fórmulas para calcular o volume de cada um destes sólidos são apresentadas a seguir.
Para rotação da área B, necessita-se definir a função g(y), que é a inversa de f (x). Lembre-se de que só existe função inversa de funções em um
intervalo em que f (x) será estritamente crescente ou estritamente decrescente.
Um ponto importante. Nas integrais do item 2 e item 4, o limite inferior deve ser sempre o menor número, assim, se d , os limites serão
> c
d
mas se d , os limites serão ∫ .
c
∫ I (y)dy < c I (y)dy
c d
Exemplo 1
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 28/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = x
2
e o eixo x, para
0 ≤ x ≤ 2 .
Solução:
Desejamos, aqui, o volume do sólido gerado por uma área do tipo A em torno do eixo x.
Assim:
b 2
2 5
2 2
2 x 32π
V1 = ∫ π(f (x)) dx = ∫ π(x ) dx = π[ ] =
a 0
5 5
0
Exemplo 2
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = x
2
e o eixo x, para
0 ≤ x ≤ 2 .
Solução:
Observe que desejamos o volume do sólido gerado por uma área do tipo A em torno do eixo y.
Assim:
2
b 2 2 4
2 3
x
V2 = ∫ 2πxf (x)dx = ∫ 2πxx dx = ∫ 2πx dx = 2π[ ] = 8π
a 0 0
4
0
Exemplo 3
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = x
2
e o eixo y, para
0 ≤ x ≤ 2
Solução:
Nesta questão, desejamos o volume do sólido gerado por uma área do tipo B em torno do eixo y.
Assim:
4
d 4 4 2
2 2
y
V3 = ∫ π(g(y)) dy = ∫ π(√ y) dy = ∫ πydy = π[ ] = 8π
c 0 0
2
0
Exemplo 4
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = x
2
e o eixo y, para
0 ≤ x ≤ 2 .
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 29/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Solução:
Nesta questão, queremos o volume do sólido gerado por uma área do tipo B em torno do eixo x.
Assim:
d 4 4 4
3/2
2 5/2
128π
V4 = ∫ 2πyg(y)dy = ∫ 2πy√ ydy = ∫ 2πy dy = 2π[ y ] =
c 0 0
5 5
0
Se você desenhar o gráfico de f (x) e observar, os volumes V e V se completam formando um cilindro que foi obtido por uma rotação de um
1 4
retângulo de lados 2 e 4 em torno do eixo x. Isto é, o cilindro terá raio da base 4 e altura 2, portanto, volume 32π.
Veja que V 1 .
+ V 4 = 32π
Igualmente, os volumes V e V se completam formando um cilindro que foi obtido por uma rotação de um retângulo de lados 4 e 2 em torno do
2 3
eixo y. Isto é, o cilindro terá raio da base 2 e altura 4, portanto, volume 16π. Veja que V 2 + V 3 = 16π .
Foi visto o volume gerado por uma área definida por uma função, mas caso se deseje volume gerado por áreas entre funções, pode-se usar o
conceito de um volume menos o outro, aplicando-se as fórmulas aqui apresentadas para calcular o volume individual para cada função.
Determine o volume gerado pela rotação, em torno do eixo x, da área entre as funções f (x) = x e g(x) = x
2
para 0 ≤ x ≤ 1
Solução:
Para este intervalo, a função f (x) sempre estará acima da função g(x). Portanto, podemos enxergar este volume gerado como a diferença entre
o volume gerado pela rotação da área de f (x), com o eixo x, e o volume gerado pela rotação da área gerada por g(x) com o eixo x.
Assim:
1
b 1 3
x π
π(f (x)) dx = ∫ π(x) dx = π[
2 2
Vf = ∫ ] =
a 0
3 3
0
1
b 1 5
2 x π
2 2
Vg = ∫ π(g(x)) dx = ∫ π(x ) dx = π[ ] =
a 0
5 5
0
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 30/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
π π 5π−3π 2π
V = Vf − Vg = − = =
3 5 15 15
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = 2√x e o eixo x,
para 0 ≤ x ≤ 1 .
A 1
B 2π
C 3π
D 4π
E 0
Questão 2
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = 25x
3
e o eixo x,
para 0 ≤ x ≤ 3 .
A 200π
B 243π
C 2000π
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
D 2430π
E 234π
Questão 3
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) 5
= √x e o eixo y,
para 0 ≤ x ≤ 1 .
π
A
6
π
B
7
2π
C
7
π
D
2
2π
E
6
Questão 4
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, da área existente entre as funções g(x) = 8√ x e h(x) = x
2
, para
0 ≤ x ≤ 2 .
16π
A
5
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
62π
B
5
128π
C
5
608π
D
5
32π
E
5
Questão 5
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo y, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = 2 arccos (x) e o
eixo y, para 0 ≤ x ≤ 1 .
2
π
A
2
2
π
B
4
C
2
2π
D π
2
E 3π
2
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
paragraph%20u-title--
medium'%3EUsando%20a%20rela%C3%A7%C3%A3o%3C%2Fp%3E%20%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%5C(%5Ccos%20%5E%7B2%7D%5Cleft(%5Cfrac%7By%7D%7B2%7D%5Cright)%3D%5Cfrac%7B1%7D%7B2%7D%20%5Ccos%20y%2B%5Cfrac
paragraph%20u-title--medium'%3EAssim%3A%20%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-title--medium%20c-
table'%3E%5C(V%3D%5Cint_%7B0%7D%5E%7B%5Cpi%7D%20%5Cpi%20%5Ccos%20%5E%7B2%7D%5Cleft(%5Cfrac%7By%7D%7B2%7D%5Cright)%20d
Questão 6
O volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = k ln x e o eixo y, para
1 ≤ x ≤ e, vale 8π. Determine o valor de k real positivo.
A 1
B 2
1
C
2
1
D
4
1
E
8
note_alt_black
Teoria na prática
Determine a fórmula do volume de um elipsoide gerado pela rotação de uma semielipse de eixo maior 2a e eixo menor 2b. Com a e b reais positivos.
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17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = 2e
x
e o eixo x,
para 0 ≤ x ≤ 2 .
A 2π (e 2 − 1)
B 2π (e
4
− 1)
C
2
2πe
D 2π (e
4
+ 1)
E π (e
4
+ 1) ∣
Questão 2
Determine o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, do conjunto de pontos formados pela função f (x) = x
2
+ 1 e o eixo y,
para 0 ≤ x ≤ 1 .
30π
A
16
16π
B
15
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 35/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
32π
C
15
π
D
15
8π
E
15
Considerações finais
Ao longo deste tema, foi utilizado a integração definida de uma função real na aplicação de cálculos de comprimentos, áreas e volumes.
No primeiro módulo, empregamos a integral na determinação do comprimento do arco de um gráfico de uma função. No segundo, a integral foi
usada para calcular áreas entre uma função e o eixo x, entre funções e até mesmo de superfícies de revolução. Por fim, no último módulo, a
integração foi aplicada no cálculo de quatro superfícies diferentes de revolução.
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo, Volume 1. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013. cap. 13, p. 400-416.
HALLET, H. et al. Cálculo, a uma e a várias variáveis. 5. ed. São Paulo: LTC, 2011. cap. 8, p.353-374.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo, com aplicações. 6. ed. São Paulo: LTC, 2003. cap. 5, p.359-378.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 36/37
17/05/2023, 21:52 Integrais: aplicações
STEWART, J. Cálculo, Volume 1. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. cap. 6, p. 434-457, cap. 8, p. 542-556.
THOMAS, G. B. Cálculo, Volume 1. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. cap. 6, p. 351-380.
Explore +
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise na internet sobre aplicação de integração.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00186/index.html# 37/37
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Descrição
Propósito
Determinar a integração indefinida e definida e aplicar tais conceitos na resolução de problemas de integração por meio de algumas técnicas de
integração: substituição de variáveis, integração por partes e frações parciais.
Preparação
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de seu smartphone/computador.
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 1/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Módulo 3
Módulo 4
meeting_room
Introdução
Olá! Antes de começarmos, assista ao video e entenda os principais aspectos que serão abordados ao longo deste conteúdo.
Ao final deste módulo, você será capaz de aplicar o conceito da integral indefinida, definida e do teorema fundamental do
cálculo.
Primeiras palavras
A integração de uma função real é uma operação com diversas aplicações práticas. Neste módulo vamos analisar e distinguir as integrações
indefinida e definida:
Integração indefinida
Também conhecida como antiderivada, é oriunda da operação inversa da derivação, e tem como resultado uma família de funções.
É oriunda de um somatório, denominado Soma de Riemann, e tem como resultado um número real.
Também vamos analisar o teorema fundamental do cálculo, que permitirá a relação entre os dois tipos de integração e o cálculo das integrais
definidas de uma forma mais direta.
Integração indefinida
O primeiro conceito para estudar a operação da integração indefinida é o conceito da antiderivada de uma função.
Assim, uma função F (x) é denominada de antiderivada ou primitiva de uma função f (x) em um intervalo I se
′
F (x) = f (x) para todo x do intervalo I . Assim, por exemplo, F (x) = x
2
é uma função primitiva, em todo
conjunto real, da função f (x) = 2x, pois F ′
(x) = 2x = f (x), para todo x real.
Teorema
Se F (x) for antiderivada de f (x) em um intervalo I , então toda função que pertence à família de funções F (x) + k, k real, é uma antiderivada de
f (x) em I .
A família de primitivas ou antiderivadas de uma função será denominada de integral indefinida da função e usará uma notação ∫ f (x)dx.
Dessa forma, ∫ f (x)dx = F (x) + k, k real, em que F (x) é uma primitiva de f (x), isto é, F ′ (x) = f (x).
O termo dentro do símbolo da integral, ou seja, f (x), é denominado integrando. O diferencial dx determina em função de que variável a
antiderivada é obtida.
Atenção!
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 3/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
O resultado de uma integração indefinida é uma família de funções. Para se determinar uma função específica, deve-se obter uma informação
adicional, denominada condição inicial, como o valor da função ou de sua derivada em um ponto do seu domínio.
Exemplo 1
Determine ∫ cos xdx :
Solução
Repare o integrando f (x) = cosx. Assim, deve ser obtida uma primitiva de F (x), em outras palavras, qual a função cuja derivada é cosx.
Exemplo 2
Determine a função g(x) da família de funções obtidas por ∫ cos xdx, sabendo que g(0) = 1 :
Solução
No exemplo anterior, já obtivemos a família de funções:
g(x) = sen x + k
g(x) = sen x + 1
Integrais imediatas
Repare que no exemplo tivemos que obter a função cuja derivada era o integrando. Com isso, podemos definir uma tabela de integrais cujos valores
são conhecidos. Esta tabela é obtida diretamente pela operação contrária à derivação.
Estas integrais serão denominadas de imediatas, pois são obtidas diretamente das fórmulas das antiderivadas.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 4/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
β+1
x
β
∫ pdx = px + k, com p, k real ∫ x dx = + k, k real e β ≠ 1
β + 1
1
x x
∫ e dx = e + k, k real ∫ dx = ln |x + a| + k, k real
x + a
2 2
∫ sec xdx = tg x + k, k real ∫ cossec xdx = − ctg x + k, k real
1 1
∫ dx = arctg x + k, k real ∫ dx = arcsen x + k, k real
2
1 + x √1 − x 2
Se a integral não for uma integral imediata, terá que trabalhar com o integrando de forma a transformá-lo até se obter uma integral imediata. Essa
técnica é conhecida como método de primitivação ou técnica de integração e será estudada nos próximos módulos.
a)
Exemplo 3
Determine ∫ (3x − 2 cos x)dx :
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Solução
Usando as propriedades:
2
x
∫ xdx = + k, k real
2
2
é igual ao integrando
Assim:
3
2
∫ (3x − 2 cos x)dx = 3 ∫ xdx − 2 ∫ cos xdx = x − 2 sen x + k, k real
2
Integração definida
Diferentemente do caso da integração indefinida, que tem como resultado uma família de funções, a integral definida tem como resultado um
número real. A integração definida foi criada inicialmente na busca do cálculo de áreas.
Um método adotado desde a Grécia antiga se baseava na substituição da região analisada por retângulos, de forma
que esse conjunto de retângulos cobrisse a região e, assim, pela soma das áreas dos retângulos, obtinha-se a área
da região.
Observe que a área entre a função f (x) e o eixo x está sendo coberta por um conjunto de retângulos. Conforme se diminui a largura dos retângulos,
o casamento da área e dos retângulos é melhor, e, dessa forma, graças a essa metodologia, o cálculo da área fica mais preciso.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 6/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Atenção!
Se trabalhássemos com retângulos com larguras tendendo a zero, otimizaríamos o casamento e o cálculo da área ficaria preciso.
Vamos agora trabalhar este conceito por um somatório que será denominado Soma de Riemann.
Soma de Riemann
Tomemos um intervalo [a, b].
Definimos a partição P de um intervalo [a, b] a um conjunto finito P = u0 , u1 , . . . , un que divide [a, b] em n subintervalos [u i−1 , u i ], tal que
a = u 0 < u 1 <. . . < u n−1 < u n = b.
Sejam uma função f (x), uma partição P do intervalo [a, b] e p i um ponto pertencente ao subintervalo [u i−1 , u i ], escolhido arbitrariamente,
denomina-se Soma de Riemann de f (x) em relação à partição P e ao conjunto de pontos p i a expressão:
i=1
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 8/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Se você retornar às figuras anteriores, poderá observar que a Soma de Riemann pode ser analisada como a soma das áreas dos retângulos
apresentados.
Cada retângulo tem sua base e altura dadas pelo valor da função no ponto p i dentro do seu subintervalo.
Atenção!
Assim, a parcela f (p i )Δu i fica negativa, não podendo corresponder a uma área que é sempre positiva. Nesse caso, ela corresponde a menor área
do retângulo.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 9/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Se cobrirmos toda a região com todos os retângulos correspondentes a cada partição, podemos dizer que a Soma de Riemann poderia ser
analisada como a soma das áreas de todos os retângulos acima do eixo menos a soma das áreas de todos os retângulos abaixo do eixo, sendo
uma boa aproximação para o valor da área acima do eixo menos a área abaixo do eixo.
Atenção!
No caso de termos apenas área acima dos eixos, a Soma de Riemann seria uma boa aproximação para área entre a função f (x) e o eixo x, no
intervalo do domínio de a até b.
É óbvio que essa aproximação ficará cada vez melhor conforme diminuirmos a base do retângulo, e isso se faz aumentando a partição do intervalo
que faz com que os subintervalos fiquem com largura menor. Se a maior amplitude do subintervalo tender para zero, todos os subintervalos terão
suas amplitudes tendendo para zero, assim teremos a melhor aproximação.
Definição: Seja f (x) uma função contínua definida no intervalo (a, b); seja a partição P = u0 , u1 , . . . , un , deste intervalo, que divide [a, b] em n
subintervalos [u i−1 , u i ], tal que a = u 0 < u 1 <. . . < u n−1 < u n = b; sejam Δu i = u 1 − u i−1 a amplitude de cada subintervalo [u i−1 , u i ] e
p1 , p2 , . . . , pn , pontos arbitrariamente escolhidos, tais que cada p i pertencente ao subintervalo [u i−1 , u i ],a integral definida de f (x) de a para b
será dada por:
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 10/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
b n
Ao invés de fazermos no limite Δu max → 0, que corresponde a ter todas as amplitudes tendendo para zero, poderia ter sido usado n → ∞, que
corresponderia a ter um número infinito de subintervalos, que na prática significa a mesma coisa.
O teorema determina a integração definida para uma função contínua em (a, b). Não iremos trabalhar com a condição que leva uma função a ser
integrável. O que precisamos saber é que, se uma função for contínua em (a, b) ou até mesmo tiver algumas descontinuidades pontuais, a integral
definida pode ser obtida da forma apresentada.
Atenção!
A notação da integral definida para o intervalo a e b é bem similar à notação da integral indefinida, apenas se colocando a mais os limites de
integração a e b. Por isso ressaltamos que são operações matemáticas bem diferentes.
A obtenção da integral definida pelo limite da Soma de Riemann não é simples. Vamos ver um exemplo de como se faz. De qualquer maneira, vale
lembrar que existe um teorema no cálculo – analisado no próximo item – que permitirá calcular a integral definida de forma mais direta.
Exemplo 4
1
Determine o valor de ∫ 0 xdx :
Solução
Necessitamos inicialmente montar uma Soma de Riemann para esta função f (x) = x e este intervalo [0, 1]. Depois, precisamos obter o limite
desta soma para quando o número de subintervalos tender ao infinito.
1 n
b − a 1 − 0 1
Δu i = = =
n n n
1 2 i n
{ , ,…, ,…, }
n n n n
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
i (i−1)
( + )
n n i 1
pi = = −
2 n 2n
1 n n
i 1 1 i 1 1
∫ xdx = lim ∑ f ( − ) = lim ∑ ( − )
0
n→∞ n 2n n n→∞ n 2n n
i=1 i=1
n n n n n n
i 1 1 i 1 i 1 1 1
∑( − ) = ∑( − ) = ∑( ) − ∑( ) = ∑(i) − ∑(1)
2 2 2 2 2 2
n 2n n n 2n n 2n n 2n
i=1 i=1 i=1 i=1 i=1 i=1
n n
n + 1
∑(i) = 1 + 2 + … + n = n e ∑(1) = 1 + 1 + … + 1 = n
2
i=1 i=1
n
i 1 1 1 n + 1 1 n + 1 1 n 1
∑( − ) = n − ⋅ n = − = =
2 2
n 2n n n 2 2n 2n 2n 2n 2
i=1
1 n
i 1 1 1 1
∫ xdx = lim ∑ ( − ) = lim =
0
n→∞ n 2n n n→∞ 2 2
i=1
Propriedades
Assim como as integrais indefinidas, a integral definida tem um conjunto de propriedades que podem ser usadas para ajudar no seu cálculo. Todas
elas são demonstradas pela definição por meio do limite da Soma de Riemann:
∫ f (x)dx = 0
a
b b b
b a
∫ f (x)dx = − ∫ f (x)dx
a b
b c b
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
video_library
Teorema fundamental do cálculo
Até este ponto, tem-se uma integração indefinida – relacionada à derivação, isto é, ao cálculo diferencial – e uma integração definida – associada ao
cálculo integral.
O Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) tem sua importância, pois permitiu a conexão entre o cálculo diferencial e o integral.
TFC – parte 1
Seja a função f (x) integrável em [a, x], com a real, e seja F (x) sua primitiva neste intervalo, então:
′ ′ ′
g (x) = F (x) − F (a)
′ ′
g (x) = F (x) = f (x)
Exemplo 5
Determine a derivada de g(x) sabendo que:
x 2
sen (t )
g(x) = ∫ dt
1 √1 + t 2
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Solução
Não será necessário resolver a integral para depois executar a derivada.
2
sen (x )
′
g (x) =
√1 + x 2
x
′
g(x) = ∫ f (x)dx → g (x) = f (x), a real
a
u(x)
′ ′
g(x) = ∫ f (x)dx → g (x) = f (u(x))u (x), a real
a
u(x)
′ ′ ′
g(x) = ∫ f (x)dx → g (x) = f (u(x))u (x) − f (v(x))v (x)
v(x)
Exemplo 6
Determine a derivada de g(x) sabendo que:
2
x
sen(√ t)
g(x) = ∫ dt
1 √1 + t 2
Solução
Não será necessário resolver a integral para depois executar a derivada.
Ainda assim, devemos tomar cuidado, pois o limite de integração não é mais a variável x, e sim uma função de x, isto é, u(x) 2
= x .
2
sen (√ x )
sen(√ u(x)) ′ sen(|x|)
′ ′ ′ 2
g (x) = f (u(x))u (x) = u (x) = (x ) = ⋅ 2x
2
√ 1 + (u(x)) 2 √1 + x 4
√ 1 + (x 2 )
TFC – parte 2
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Seja a função f (x) integrável em [a, b], com a e b reais, e seja F (x) sua primitiva neste intervalo, então:
b b
F (b) − F (a) = [F (x)] = F (x)|
a a
Exemplo 7
1
Determine o valor de ∫ 0 xdx :
Solução
2
Essa primitiva foi obtida pela integral indefinida, vista no primeiro item deste módulo. Pelo TFC:
1 1
2 2 2
x 1 0 1
∫ xdx = [ ] = − =
0
2 2 2 2
0
Exemplo 8
Determine o valor de:
π/2
π
∫ (3 x − − cos x)dx
0
4
π/2 π/2
π
∫ 3 x − dx − ∫ cos xdx
0
4 0
π/2
π/2 π
∫ cos xdx = [sen x] = sen ( ) − sen(0) = 1 − 0 = 1
0
0
2
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17/05/2023, 21:46
Repare que:
Portanto, integral:
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
Determine a integral
∫
0
π/2
= ∣⎪
x −
= [(
2
(
π
π π
4
dx = ∫
∫
2
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−
π/2
0
2
(
3 x −
0
(
4
2
∫
π/4
π
0
2
π/2
) ) − 0] + [(
)
2
4
−
Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
3 x −
x −
Portanto são funções diferentes para cada intervalo. Logo, não podemos integrar diretamente entre 0 e
integral definida para determinar os intervalos em que a função tem a mesma equação em todos os pontos.
∫
π/2
x −
π
dx = ∫
− xdx + ∫
dx − ∫
(
π
4
π
0
π/4
2
dx = 3 ∫
= ⎨
−
π/2
π/4
2
⎧
8
x −
π
x −
x −
cos xdx = 3 ⋅
+
0
− x, x ≤
2
π/2
π
,x ≥
dx + ∫
16
2
x −
dx = [
π π
= π
2
3π
16
π
π
4
π/4
π
π/2
) − (
2
(
1
− 1 =
dx
x −
x −
−
1
2
x
9π
2
16
π
2
0
dx
)
+ [
16
− 1
π
−
x
π π
) =
2
3π
π
)]
16
x]
π
4
Rotacione a tela.
Rotacione a tela.
Rotacione a tela.
Rotacione a tela.
16/63
screen_rotation
screen_rotation
screen_rotation
screen_rotation
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Questão 2
Determine a função g(√3), sabendo que g(x) faz parte da família de funções definidas por: ∫ (
1
u
+
2
1+u
2
)du e g(1) = π.
A 1
2
ln 6 +
7π
B ln 3 +
π
C
π
ln 3 −
6
D 1
2
ln 3 +
7π
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17/05/2023, 21:46
E
∣
= ∫
3 +
3 −
1
10
3
3√ 10
10
√ 10
√ 10
10
ln 3 +
3 lnx
√ 2+2x 2
ln 2
ln 2 − 3
√ 10
10
ln 3
3√ 10
10
ln 2
π
ln 2
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EIntegral%20indefinida.%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%3Cyduqs-video-
player%20src%3D%22https%3A%2F%2Fplay.yduqs.videolib.live%2Fhome%3Ftoken%3Dc13a5f1d7ce146b8b68b11d5ec603f37%22%20videoId%3D%22
VID2%22%3E%0A%20%20%20%20%3C%2Fyduqs-video-player%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
Questão 3
Seja h(x)
x
. Determine o valor de h ′ (2).
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EUsando%20o%20TFM%2C%20se%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%0A
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20h(x)%3D%5Cint_%7B3%7D%5E%7Bx%7D%20%5Cfra
paragraph%20u-text--
medium'%3EPortanto%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20h%5E%7B%5Cprime%7D(2)%3D%5Cfrac%7B3%20%5
Questão 4
Determine o valor de ∫ 1
A 9 + ln 2 +
2
(3x
3
2
− 4x
(2√ 2 + 1)
−1
+ √ x)dx.
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17/05/2023, 21:46
∣
7 − 3 ln 2 +
7 − 4 ln 2 +
9 + 4 ln 2 +
7 + 4 ln 2 +
2
3
(√ 2 + 1)
(2√ 2 − 1)
(1 − 2√ 2)
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EUsando%20as%20propriedades%20da%20integral%20definida%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%5Cbegin%7Bgathered%7D%0A%5Cint_%7B1%7D%5E%7B2%7D%5Cleft(3%20x%5E%7B2%7D-4%20x%5E%7B-
1%7D%2B%5Csqrt%7Bx%7D%5Cright)%20d%20x%3D3%20%5Cint_%7B1%7D%5E%7B2%7D%20x%5E%7B2%7D%20d%20x-
4%20%5Cint_%7B1%7D%5E%7B2%7D%20%5Cfrac%7B1%7D%7Bx%7D%20d%20x%2B%5Cint_%7B1%7D%5E%7B2%7D%20%5Csqrt%7Bx%7D%20d%20x
4%20x%5E%7B-
1%7D%2B%5Csqrt%7Bx%7D%5Cright)%20d%20x%3D3%5Cleft%5B%5Cfrac%7Bx%5E%7B3%7D%7D%7B3%7D%5Cright%5D_%7B1%7D%5E%7B2%7D-
4%5B%5Cln%20%7Cx%7C%5D_%7B1%7D%5E%7B2%7D%2B%5Cleft%5B%5Cfrac%7B2%7D%7B3%7D%20x%5E%7B%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%7D%5
4%20x%5E%7B-1%7D%2B%5Csqrt%7Bx%7D%5Cright)%20d%20x%3D3%5Cleft(%5Cfrac%7B2%5E%7B3%7D%7D%7B3%7D-
%5Cfrac%7B1%5E%7B3%7D%7D%7B3%7D%5Cright)-4(%5Cln%202-
%5Cln%201)%2B%5Cfrac%7B2%7D%7B3%7D%5Cleft(2%5E%7B%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%7D-
1%5E%7B%5Cfrac%7B3%7D%7B2%7D%7D%5Cright)%3D%20%5C%5C%5C%5C%0A%3D7-
4%20%5Cln%202%2B%5Cfrac%7B2%7D%7B3%7D(2%20%5Csqrt%7B2%7D-
1)%20%5Cend%7Bgathered%7D%0A%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
Questão 5
Determine o valor de ∫ 0
D
4
1
2
x
2
+ x − 2 dx.
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
E 0
Questão 6
2
x
Determine o intervalo em que a função h(x) = ∫
0
2x+4
(1+x)
dx. é estritamente crescente.
A x < 0
B x > 0
C –1 < x < 1
D x < –3
E x > +3
note_alt_black
Teoria na prática
A área entre a função f (x) = 2e
x 2
+ 3x , o eixo x, para 0 ≤ x ≤ 2 pode ser obtida pela integral definida de f (x) entre 0 e 2. Obtenha essa área.
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Questão 1
A
x
2e − 5 cos x − 4 ln |x + 1|
B e
x
+ 5 sen x − ln |x − 1| + 2
C 2e
x
− 5 cos x − 4 ln |x + 1| + 3
D
x
2e + 5 cos x − 4 ln |x + 1| + 4
E e
x
− 5 cos x − 5 ln |x + 1| + 1
Questão 2
4
Determine o valor de:∫ 1 (
32
x
3
+
3
5
x
2
−
1
x+4
)dx.
A 78 − ln (
8
5
)
B
1
86 + ln ( )
5
C
3
36 + ln ( )
8
D
3
66 − ln ( )
5
E
2
56 − ln ( )
5
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Técnicas de integração
video_library
Compreendendo a técnica de integração por substituição de variável
Veja a técnica de integração por substituição de variável na resolução de problemas com integrais.
A resolução de integrais definidas ou indefinidas que não são integrais imediatas requer uma transformação de seu integrando de forma a convertê-
lo em uma função cuja função primitiva seja conhecida, o que possibilita solucionar a integral.
Essas técnicas são conhecidas como técnicas de integração ou de primitivação. Aqui analisaremos as três de maior abrangência, entre elas a
técnica de integração por substituição de variável, que usa uma filosofia de alterar a variável do integrando de forma a transformá-la em uma função
de integral conhecida.
A técnica de integração é um conjunto de ferramentas que permite solucionar integrais cujo integrando não são funções com primitivas conhecidas.
Em outras palavras, são técnicas que permitem transformar a integral em uma integral imediata, de solução conhecida.
Atenção!
A mesma integral pode ser solucionada por várias técnicas diferentes, bem como, em certas oportunidades, existe a necessidade de se usar mais
de uma técnica, uma após a outra, para solucionar a integral.
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Imagine a técnica de integração como uma ferramenta, assim cada uma se aplica melhor a determinada situação. O conhecimento de que técnica
deve ser utilizada se adquire com a experiência obtida na resolução de grande número de integrais.
Na literatura que consta em nossas referências, existe uma gama de técnicas disponíveis. Neste conteúdo veremos as três de maior importância:
Substituição de variável
Integração por partes
Integração por frações parciais
Na técnica de substituição de variável, busca-se alterar a variável utilizada na integral, de forma a transformar o integrando em uma função cuja
primitiva é conhecida.
Esta técnica de alterar a variável é bastante ampla, podendo apresentar várias versões, cada uma com um conjunto de integrais que podem ser
aplicadas. Existem métodos que envolvem produtos de seno e cosseno, produtos de secante e tangente, supressão de raízes quadradas etc.
A metodologia buscada por este método visa encontrar uma função g(u) = x ou uma variável u = g(x) de forma a transformar a integral em uma
nova integral na variável u que seja imediata.
Ao realizarmos uma substituição de variável na integral, devemos usar a regra da cadeia para a substituição do
diferencial.
Seja a função f (x) contínua, portanto, integrável, no intervalo I ; seja a função g(u) com imagem no conjunto I , se utilizarmos a mudança de
variável pela função x = g(u), logo dx ′
= g (u)du, teremos:
′
∫ f (x)dx = ∫ f (g(u))g (u)du = ∫ h(u)du
Assim:
b d d
′
∫ f (x)dx = ∫ f (g(u))g (u)du = ∫ h(u)du
a c c
Exemplo 1
Determine ∫ √ 4x + 7dx :
Solução
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Observe que não se conhece a integral imediata para este integrando. Mas, aplicando:
1 7
u = 4x + 7 → x = u − = g(u)
4 4
1
′
dx = g (u)du = du
4
1
√ 4x + 7dx = √ u du
4
1 1
∫ √ 4x + 7dx = ∫ √udu = ∫ √udu
4 4
1
+1
1 u 2 1 3
∫ √ 4x + 7dx = ( ) = u 2
+ k, k real
1
4 + 1 6
2
1
∫ √ 4x + 7dx = √ (4x + 7) 3 + k, k real
6
Exemplo 2
3
Determine ∫ 1 √ 4x + 7dx :
Solução
Os primeiros passos foram realizados no exemplo anterior. Necessitamos apenas obter os novos limites:
1 7 x = 1 → u = 4x + 7 = 11
x = u − = g(u) → {
4 4 x = 3 → u = 4x + 7 = 19
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
3 19 19
1 1 2 3 1
∫ √ 4x + 7dx = ∫ √udu = [ u 2
] = (19√ 19 − 11√ 11)
1
4 11
4 3 6
11
Se mudarmos a variável de forma que u = g(x). Assim, deve-se tentar obter a função g(x) = u de tal forma a se transformar a integral anterior:
′
∫ f (x)dx = ∫ f (g(x))g (x)dx = ∫ f (u)du = F (u) + k = F (g(x)) + k, k real
Exemplo 3
Determine o valor da integral ∫ 3x
2 3
cos (x )dx :
Solução
Observe que não se conhece a primitiva do integrando, mas fazendo:
3 2
u = x → du = 3x dx
2 3
∫ 3x cos (x )dx = ∫ cos(u)du = sen u + k, k real
2 3 3
∫ 3x cos (x )dx = sen (x ) + k, k real
Exemplo 4
Determine o valor da integral:
3 π
√
2
2 3
∫ 3x cos (x )dx
0
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17/05/2023, 21:46
Solução
u = x
3
→ ⎨
⎪
Os passos iniciais já foram dados, transformando os limites de integração:
⎩
x = 0 → u = 0
x = √
3 π
2
→ u =
π
2
→ ∫
0
3
√
Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
3x
2 3
cos (x )dx = ∫
0
π
cos(u)du = [sen u]
π
Como já comentado, existem métodos específicos para integrandos particulares que podem ser encontrados nas referências deste conteúdo. Para
exemplificar, vamos apenas mencionar um caso.
Seja f (x)
Fazer:
= Csen
m
(x) cos
n
(x)
Se m e n forem ímpares
2
− sen 0 = 1
com C real e m e n inteiros positivos. Repare que f (x) é um produto de senos e cossenos do mesmo arco. Para
o caso que se tenha pelo m ou n ímpares, podemos usar o seguinte método:
Se m for ímpar
Fazer:
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html#
u = cos(x) → du = − sen xdx
sen
cos
2
x = 1 − cos
Se n for ímpar
2
2
x = 1 − sen
x = 1 − u
2
2
Rotacione a tela.
27/63
screen_rotation
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Exemplo 5
Determine a integral:
3 3
∫ sen (2x) cos (2x)dx
2 2 2 2
sen (2x) + cos (2x) = 1 → cos 2x = 1 − sen 2x
2
3 3 3 2 3 2
sen (2x) cos (2x)dx = sen (2x) cos (2x) cos(2x)dx = sen (2x)(1 − sen (2x)) cos(2x)dx
2 1
3 2
= u (1 − u ) du
2
1 2
3 3 3 2
∫ sen (2x) cos (2x)dx = ∫ u (1 − u ) du
2
4 6 8
1 2 1 u u u
3 2 3 5 7
∫ u (1 − u ) du = ∫ (u − 2u + u )du = − + + k, k real
2 2 8 6 16
4 6 8
sen (2x) sen (2x) sen (2x)
3 3
∫ sen (2x) cos (2x)dx = − + + k, k real
8 6 16
library_add_check
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Mão na massa
Questão 1
Determine a integral ∫
3
3
dx.
√ 4x−5
A 9
8
3
√ (4x − 5) 2 + k, k real
9 1
B 8 3
√ (4x−5) 2
+ k, k real
C
9
√ 4x − 5 + k, k real
8
9 1
D 4 √ 4x−5
+ k, k real
3 1
E 8 √ 4x−5
+ k, k real
Questão 2
1 3
Determine a integral ∫ 0 x e
2 −x
dx.
A
1 1
+
3 3e
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 29/63
17/05/2023, 21:46
∣ 1
−
−
paragraph%20u-text--medium%20c-
1
3e
+
1
3e
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EUsando%20o%20m%C3%A9todo%20de%20substitui%C3%A7%C3%A3o%20de%20vari%C3%A1vel%3A%3C%2Fp%3E%20%20%20%20%
paragraph%20u-text--medium%20c-table'%3E%24%24%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20u%3D-
%20x%20%5E%7B3%7D%20%5Crightarrow%20d%20u%20%3D-
%203%20x%20%5E%7B2%7D%20d%20x%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%3C%2Fp%3E%0A%
paragraph%20u-text--
medium'%3EAssim%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20x%5E%7B2%7D%20e%5E%7B-
x%5E%7B3%7D%7D%20d%20x%3De%5E%7Bu%7D%5Cleft(-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%20d%20u%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%3C%2Fp%
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%201%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%
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medium'%3ELogo%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
table'%3E%24%24%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%5Cint_%7B0%7D%5E%7B1%7D%20x%5E%7B2%7
x%5E%7B3%7D%7D%20d%20x%3D%5Cint_%7B0%7D%5E%7B-1%7D%5Cleft(-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%20e%5E%7Bu%7D%20d%20u%3D%5Cleft(-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%20%5Cint_%7B0%7D%5E%7B-
1%7D%20e%5E%7Bu%7D%20d%20u%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%
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medium'%3EEsta%20%C3%A9%20uma%20integral%20imediata.%20Portanto%3A%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%24%24%0A%5Cbegin%7Bgathered%7D%0A%5Ci
x%5E3%7D%20d%20x%3D%5Cleft(-%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%5Cleft%5Be%5Eu%5Cright%5D_0%5E%7B-1%7D%3D%5Cleft(-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%5Cleft(e%5E%7B-1%7D-e%5E0%5Cright)%20%5C%5C%5C%5C%0A%3D%5Cleft(-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%5Cright)%5Cleft(%5Cfrac%7B1%7D%7Be%7D-1%5Cright)%3D%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D-
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%20e%7D%0A%5Cend%7Bgathered%7D%0A%24%24%0A%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
Questão 3
Determine a integral ∫
B
sen
cos
3
5
3
3
x
x
−
−
sen
sen
cos
5
3
5
5
2
x
x cos
3
+ k, k real
+ k, k real
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html#
xdx.
30/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
3 5
C
sen x sen x
+ + k, k real
5 3
3 5
D cos
3
x
−
cos
5
x
+ k, k real
3 5
E
cos x cos x
∣ + + k, k real
3 5
Questão 4
Determine o valor de ∫ (x
3
+ 1) cos (x
4
+ 4x)dx.
A
1 4
cos (x + 4x) + k, k real
4
B sen (x
4
+ 4x) + k, k real
C 1
4
sen (x
4
+ 4x) + k, k real
D cos (x
4
+ 4x) + k, k real
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
1
E −
4
cos (x
4
+ 4x) + k, k real
Questão 5
1
Determine o valor da integral ∫ 0
3u
4
du.
1+u
3π
A 5
3π
B 8
5π
C 8
π
D 8
π
E 5
Questão 6
Determine a integral ∫
6x−18
2
dx.
x −6x+7
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17/05/2023, 21:46
video-
A
E
ln x
∣
3 ln |x| + k, k real
3 ln x
2
− 6x + 7
− 3x + 7
+ k, k real
− 6x + 7
ln |x + 7| + k, k real
ln x
2
+ k, k real
+ k, k real
paragraph'%3EIntegra%C3%A7%C3%A3o%20por%20substitui%C3%A7%C3%A3o%20de%20vari%C3%A1vel.%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%
player%20src%3D%22https%3A%2F%2Fplay.yduqs.videolib.live%2Findex.html%3Ftoken%3Dcec06a93527c4550954a0b2c2d9622f4%22%20videoId
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note_alt_black
Teoria na prática
Um arquiteto precisava estimar a área entre uma linha de uma construção e o chão. Para isso, modelou a linha desejada aplicando a função:
Para 0 ≤ x ≤ 1,
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2
com h(x) e x medidos em metros. Sabendo que essa área pode ser obtida pela integral definida de h(x) entre os valores de x
33/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Questão 1
Determine ∫ 3
√ 3x − 5dx.
A (x − 5) 3 + k, k real
B (3x − 5) 3 + k, k real
C
1
(3x − 5) 3 + k, k real
4
D
1
(x + 5) 3 + k, k real
4
E 1
4
(x − 4) 3 + k, k real
Questão 2
1
Determine ∫ 0 3 2
2u √ 1 + u du.
(√ 2+1)
A 15
4(√ 2+1)
B
15
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
4(√ 2−1)
C
15
(√ 2−1)
D
15
3(√ 2−1)
E
15
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
video_library
Compreendendo a técnica de integração por partes
Veja a técnica de integração por partes na resolução de problemas com integrais.
A integração por partes é uma técnica com bastante aplicação. Este método de primitivação tem uma correspondência com a regra do produto na
diferenciação, o que por ela é definido.
Vamos, portanto, definir a regra que pode ser aplicada na resolução de diversas integrais que não são imediatas. Suponha as funções f (x) e g(x)
deriváveis em um intervalo I , então:
′ ′ ′
(f (x) ⋅ g(x)) = f (x)g(x) + f (x)g (x)
′ ′ ′
f (x)g (x) = (f (x) ⋅ g(x)) − f (x)g(x)
′ ′ ′
∫ f (x)g (x)dx = ∫ (f (x) ⋅ g(x)) dx − ∫ f (x)g(x)dx
′
∫ (f (x) ⋅ g(x)) dx = f (x)g(x)
′ ′
∫ f (x)g (x)dx = f (x)g(x) − ∫ f (x)g(x)dx
′ ′
du = f (x)dx e dv = g (x)dx
∫ udv = uv − ∫ vdu
teoricamente mais simples. A constante de integração real da integral indefinida pode ser colocada no fim do processo.
Exemplo 1
Determine a integral:
∫ x sen xdx
O integrando x sen xdx deve ser transformado totalmente no produto udv. Todos os termos do integrando devem fazer parte da função u ou da
função dv. Esses termos só podem aparecer uma vez. Neste exemplo, os termos são: x, sen x, e dx.
Escolhe-se como u = x, assim du = dx. O que resta do integrando deve fazer parte do dv. Dessa forma, dv = sen xdx, então:
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
b b
b
∫ udv = [uv] − ∫ vdu
a
a a
Exemplo 2
Determine a integral:
∫ x sen xdx
0
Solução
Usando o mesmo raciocínio do exemplo anterior, será escolhido:
π π π
π π
∫ x sen xdx = [−x cos x] − ∫ (− cos x)dx = [−x cos x] + ∫ cos xdx
0 0
0 0 0
π
π π
∫ x sen xdx = [−x cos x] + [sen x]
0 0
0
π
π
∫ x sen xdx = [−x cos x + sen x] = π
0
0
Volte no Exemplo 1. Se ao invés de ter escolhido u = x e dv = sen xdx, fossem escolhidos u = senx ∈ dv = xdx.
1
2
u = sen x → du = cos xdx e dv = xdx → v = x
2
Assim:
1 1
2 2
∫ x sen xdx = x sen x − ∫ x cos xdx
2 2
A escolha de termos é aprendida com a prática dos exercícios. Mas, existe uma regra prática que é guardada pela palavra LIATE, que mostra a
prioridade do segmento do integrando que deve fazer parte do u. A seta aponta da maior para a menor prioridade de escolha para parte do u.
Observe:
Assim, no Exemplo 1, havia no integrando uma parte algébrica (x) e uma parte trigonométrica (senx), portanto, pela regra prática, a algébrica tem
prioridade sobre a trigonométrica, por isso foi escolhido u = x, e não u = senx.
Às vezes, para resolução da integral, é necessária a aplicação da integração por partes mais de uma vez ou até mesmo a integração por partes
combinada com outro método de integração, como a substituição de variável.
Exemplo 3
Determine a integral:
x
∫ 2 cos xe dx
Solução
Usando a regra do LIATE para separar os termos do integrando, a função trigonométrica é prioridade em relação à função exponencial, assim:
x x
u = cos x → du = − sen xdx e dv = 2e dx → v = 2e
x x x x x
∫ 2 cos xe dx = 2e cos x − ∫ 2e (− sen x)dx = 2e cos x + ∫ 2e sen xdx
Aparentemente, fez-se a escolha errada, mas não. Precisamos aplicar novamente a integração por partes, mas agora no termo:
x
∫ 2e sen xdx
x x
u = sen x → du = cos dx e dv = 2e dx → v = 2e
x x x
∫ 2e sen xdx = 2e sen x − ∫ 2e cos xdx
x x x x x x
∫ 2e cos xdx = 2e cos x + ∫ 2e sen xdx = 2e cos x + 2e sen x − ∫ 2e cos xdx
x
I = ∫ 2e cos xdx
x x x
I = 2e (cos x + sen x) − I → 2 = 2e (cos x + sen x) → I = e (cos x + sen x) + k, kr real
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
2
Determine a integral ∫ 0 x
xe dx.
A e
2
+ 1
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B e
2
− 1
C
2
e
D 1
E 0
Questão 2
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212en/00446/index.html# 41/63
17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Questão 3
A e − 1
B e
C 1
D e + 1
E 2e + 1
Questão 4
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1
A 2
e
π
1
B 2
C
π
e
D 1
E 1 − e
Questão 5
2
4
e que m(x) é uma das funções obtidas pela integral ∫ z
e
2z
dz. Determine o valor de m ( 12 ).
1
A 8e
5
B −
8e
1
C −
8e
5
D 8e
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
2
E e
Questão 6
1
Determine o valor de ∫ 0 2 arctg xdx.
A ln 2
π
B 2
π
C 2
+ ln 2
π
D 2
− ln 2
E 2 ln 2
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
%5Cleft%5B%5Cln%20%7Cz%7C_%7B1%7D%5E%7B2%7D%5Cright.%20%5C%5C%5C%5C%0A%26%3D%5B2.1%20.%20%5Coperatorname%7Barctg%
%5B%5Cln%202-%5Cln%201%5D%3D2%20.%20%5Cfrac%7B%5Cpi%7D%7B4%7D-0-%5Cln%202%3D%5Cfrac%7B%5Cpi%7D%7B2%7D-
%5Cln%202%0A%5Cend%7Baligned%7D%0A%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20
note_alt_black
Teoria na prática
Uma barra de de comprimento tem uma densidade linear de massa dada pela equação: δ(x) medida em kg/m, em que X é a
π 2
m = 2x cos x,
2
Verifica-se, portanto, que a massa da barra não é dividida uniformemente. Determine a massa da barra de lembrando que a massa é obtida
π
m,
2
Questão 1
A
1
x cos(3x) − cos(3x) + k, k real
3
B
1
x sen(3x) − cos(3x) + k, k real
3
C
1
x sen(3x) + cos(3x) + k, k real
3
D
1
x sen(3x) + sen(3x) + k, k real
3
E
1
x cos(3x) + cos(3x) − k, k real
3
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Questão 2
0
Determinada área é calculada pela integral ∫ −2 (−2) × e −x dx. Marque a alternativa que apresenta o valor da área.
A 2e
2
+ 2
B 3e
2
− 1
C 5 − e
2
D 1 + 3e
2
E 3e
2
− 3
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
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Compreendendo a técnica de integração por frações parciais
Veja a técnica de integração por frações parciais na resolução de problemas com integrais.
Outra técnica de integração com aplicação no cálculo de integrais cujo integrando é uma fração racional é a integração por frações parciais. Esse
método de primitivação transforma o integrando em uma soma de frações mais simples, denominadas frações parciais, cuja primitiva conhecemos.
P (x)
Função racional é uma função que representa o quociente entre dois polinômios, assim f (x) =
Q(x)
, onde P (x) Q(x) são polinômios.
n n−1 j 2
an x + a n−1 x + … + aj x + … a2 x + a1 x + a0
Atenção!
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Se o grau do polinômio P (x) > grau do polinômio Q(x), então a função f (x) será imprópria.
Se o grau do polinômio P (x) ≤ grau do polinômio Q(x), então a função f (x) será própria.
3x+5
f (x) = 2
2x −4−4
É uma função racional própria, pois o grau do numerador vale 1 e o grau do denominador vale 2. Assim o grau do numerador é menor do que o grau
do denominador.
5
g(x) = 3
x +6x+1
É uma função racional própria, pois o grau do numerador vale 0 e o grau do denominador vale 3. Assim o grau do numerador é menor do que o grau
do denominador.
2
2x +3x−3
h(x) =
x+7
É uma função racional imprópria, pois o grau do numerador vale 2 e o grau do denominador vale. Assim o grau do numerador é maior do que o grau
do denominador.
O método de frações parciais serve para um integrando com uma função racional própria. Se a função for imprópria, passa a ser necessário um
passo intermediário, executando uma divisão entre os polinômios para transformar a função racional própria em um polinômio mais uma função
racional própria.
P (x)
T (x) =
Q(x)
P (x) R(x)
T (x) = = S(x) +
Q(x) Q(x)
Exemplo 1
Transforme a integral em um integrando com função racional própria:
4 2
2x − x + 2x − 1
∫ dx
2
x − 1
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Solução
O integrando é uma função racional imprópria com numerador de grau 4 e denominador de grau 2. Assim, deve-se dividir os dois polinômios para se
obter a função racional própria mais o polinômio:
Logo:
4 2
2x − x + 2x − 1 2x
2
= (2x + 1) +
2 2
x − 1 x − 1
4 2
2x − x + 2x − 1 2x
2
∫ dx = ∫ (2x + 1)dx + ∫ dx
2 2
x − 1 x − 1
Atenção!
n+1
x
n
∫ x dx = + k, n ≠ −1 e k real
n + 1
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Atenção!
Essa técnica é utilizada somente quando a função racional for própria, isto é, quando o grau do numerador for menor do que o do denominador. Para
funções racionais impróprias, necessitamos do passo intermediário.
O método se inicia fatorando o polinômio do denominador, Q(x), em fatores lineares do tipo (x − p), p real , e fatores quadráticos irredutíveis do
tipo (ax 2
+ bx + c), em que a, b e c são reais e a 2
− 4bc < 0.
Existe um teorema da álgebra que garante que sempre será possível fazer essa fatoração. Os fatores lineares correspondem às raízes reais do
polinômio Q(x) e os fatores quadráticos irredutíveis, às raízes complexas conjugadas do polinômio Q(x) . Este material considerará que você sabe
obter raízes de um polinômio.
Q(x) = k (x − α 1 ) (x − α 2 ) … (x − α n )
P (x) P (x) A1 A2 An
f (x) = = = + + … +
Q(x) k (x − α 1 ) (x − α 2 ) … (x − α n ) (x − α 1 ) (x − α 2 ) (x − α n )
Aj
Cada raiz real α j corresponderá a uma parcela do tipo (x−α j )
.
Aj
∫ dx = A j ln |x − α i | + k, k real
(x − α j )
Rotacione a telascreen_rotation
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
Rotacione a tela. screen_rotation
Os valores de A 1 , A 2 , . . . , A n serão obtidos colocando o lado direito com o mesmo denominador e igualando P (x) ao numerador que se obterá
na direita. Veja o exemplo a seguir.
Exemplo 2
Determine a integral:
4 2
2x − x + 2x − 1
∫ dx
2
x − 1
Solução
Como o integrando é uma função racional imprópria, o primeiro passo é transformá-la em uma função racional própria. Essa transformação já foi
feita no exemplo anterior. Temos, então:
4 2
2x − x + 2x − 1 2x
2
= (2x + 1) +
2 2
x − 1 x − 1
4 2
2x − x + 2x − 1 2x
2
∫ dx = ∫ (2x + 1)dx + ∫ dx
2 2
x − 1 x − 1
Analisando 2
Q(x) = x –1, verifica-se que 1 e –1 são as raízes. Dessa forma:
2x A B
2
Q(x) = x − 1 = (x − 1)(x + 1) e = +
2
x − 1 x − 1 x + 1
2x (A + B)x + (A − B)
=
2 2
x − 1 x − 1
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
A + B = 2
2x = (A + B)x + (A − B) → { → A = B → 2A = 2 → A = B = 1
A − B = 0
2x 1 1
∫ dx = ∫ dx + ∫ dx
2
x − 1 x + 1 x − 1
4 2
2x − x + 2x − 1 1 1
2
∫ dx = ∫ (2x + 1)dx + ∫ dx + ∫ dx
2
x − 1 x + 1 x − 1
4 2
2x − x + 2x − 1 2
3
∫ dx = x + x + ln |x + 1| + ln |x − 1| + k, k real
2
x − 1 3
Atenção!
Lembre-se de que multiplicidade é o número de vezes que a mesma raiz aparece no polinômio.
Após a fatoração de Q(x), ele será transformado em um produto de fatores lineares elevados à sua multiplicidade.
r1 r2 rn
Q(x) = k(x − α 1 ) (x − α 2 ) ⋯ (x − α n )
O raciocínio é análogo ao caso anterior. Toda raiz real α j sem multiplicidade, ou que seria sinônimo de multiplicidade 1(r = 1), será transformada
Aj
em uma parcela do tipo (x−α j )
.
B1 B2 Br
+ + … + , com B 1 , B 2 , … , B r reais
2 r
(x − α j ) (x − α j ) (x − α j )
Br Br 1
∫ dx, (r ≥ 2) = − + k, k real
r r−1
(x − α j ) (r − 1) (x − α )
j
P (x)
Após a transformação de f (x) =
Q(x)
na soma de parcelas que foram definidas, a solução segue os mesmos passos do primeiro caso.
Exemplo 3
Determine a integral:
5
2x + 5
∫ dx
3
3
x − 3x − 2
Solução
O integrando já é uma função racional própria, podendo, portanto, aplicar diretamente o método das frações parciais.
Analisando as raízes de Q(x) = x3–3x–2, verifica-se que são –1 uma raiz dupla (multiplicidade 2) e 2 é uma raiz sem multiplicidade. Dessa
forma:
3 2
Q(x) = x − 3x − 2 = (x − 2)(x + 1)
x+1
+
C
(x+1)
2
Assim:
2x + 5 A B C
= + +
3 2
x − 3x − 2 x − 2 x + 1 (x + 1)
2
A B C A(x + 1) + B(x + 1)(x − 2) + C(x − 2)
+ + = =
2 2
x − 2 x + 1 (x + 1) (x − 2)(x + 1)
2 2 2
Ax + 2Ax + A + Bx − Bx − 2B + Cx − 2C (A + B)x + (2A − B + C)x + (A − 2B − 2C)
=
3 3
x − 3x − 2 x − 3x − 2
2
2x + 5 (A + B)x + (2A − B + C)x + (A − 2B − 2C)
=
3 3
x − 3x − 2 x − 3x − 2
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Logo:
Q(x)
ln(u)
Atenção!
⎪
2x + 5 = (A + B)x
⎨ 2A − B + C = 2
ou arctg(u).
Lembre-se de que:
casos anteriores.
3
A + B = 0
A − 2B − 2C = 5
∫
5
x
3
∫
2x + 5
− 3x − 2
3
5
x
3
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+ (2A − B + C)x + (A − 2B − 2C)
→ A = −B → ⎨
2x + 5
− 3x − 2
dx = [ln |x − 2|]
∫
3
5
⎩
x
3
dx = ∫
5
3
2x + 5
− 3x − 2
∫
u
Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
2
⎧ 3A + C = 2
du
+ a
5
− [ln |x + 1|]
3A − 2C = 5
(x − 2)
1
dx = ln (
2
(ax
=
Ax+B
dx + ∫
5
3
+ [
3.4
(ax 2 +bxc)
Ax + B
a
6
Neste caso, o polinômio Q(x) de grau n terá pelo menos um par de raízes complexas sem multiplicidade. Lembre-se da álgebra, em que as raízes
complexas aparecem em pares (complexos conjugados).
Assim, Q(x), após a fatoração, apresentará, para cada par de raízes complexas sem repetição, um termo do tipo (ax 2
que são fatores quadrados irredutíveis, isto é, não podem ser transformados no produto de dois fatores lineares.
+ bx + c)
acrtg (
As raízes reais com ou sem multiplicidade que podem aparecer seguem o raciocínio dos itens anteriores. Os demais passos são idênticos aos
→ 9A = 9rightarrowA = 1, B = −1eC = −1
3
5
(x + 1)
) +
(−1)
(x + 1)
2 − 3
12
5
3
dx + ∫
= ln 2 −
3
5
12
(−1)
(x + 1)
= ln 3 − ln 1 − ln 6 + ln 4 +
2
dx
Para cálculo dessa integral, dependendo do caso determinado pelos valores das constantes obtidas, utilizaremos as integrais imediatas envolvendo
a
dx
) + k, k real .
1
6
−
1
+ bx + c),
Rotacione a tela.
Rotacione a tela.
Rotacione a tela.
com b 2 –4ac,
Rotacione a tela.
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Comentário
Cada par de raízes complexas com multiplicidade r estará associada a uma soma de parcelas do tipo:
Ax + B Cx + D Bx + F
+ + … +
2 2 r
2
(ax + bx + c) (ax
2
+ bx + c) (ax + bx + c)
A solução da integral envolvendo esses termos usa integrais imediatas relacionadas a ln(u), arctg(u) e funções racionais.
As demais raízes reais e complexas sem multiplicidade que aparecerem seguem os termos vistos nos casos anteriores. Os demais passos são
idênticos aos apresentados.
library_add_check
Mão na massa
Questão 1
5
Determine a integral ∫ 2 x−8
(x−1)(x+6)
dx.
A
121
ln ( )
256
B
256
2 ln ( )
121
C
121
2 ln ( )
256
D ln (
256
121
)
E 3 ln (
256
121
)
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Questão 2
Determine o valor de f (8), sabendo que f (x) faz parte da família de funções geradas pela integral ∫ e que f (4)
2x−1
dx = ln6.
(x+2)(x−3)
A ln 20
B ln 30
C ln 40
D ln 50
E ln 60
Questão 3
(x+1)(x−4)
2
dx.
9
A ln |x + 4| −
(x−4)
+ k, k real
1
B ln |x + 1| + ln |x − 4| +
(x−4)
+ k, k real
9
C ln |x + 1| −
(x−4)
+ k, k real
1
D 2 ln |x + 1| +
(x−4)
+ k, k real
5
E |2 ln |x + 1 ∣ +
(x−4)
+ k, k real
Questão 4
2 3
x +4
2
dx.
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π 1
A 8
−
2
3π 3
B 5
+
2
3π 1
C 8
+
2
π 3
D 8
+
2
π 1
E 5
−
2
Questão 5
2
2
Determine o valor da integral ∫ 1
10x +40x+12
2
dx.
x(x+1)
A arctg(4) + 2ln3 − 6
B 2ln3 + 4ln2 − 5
C 14ln2 − 2ln3 + 3
D 10ln2 + ln3 + 6
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E 9ln2 + 3ln3 + 6
Questão 6
4
Determine o valor de ∫ 2 5
(x−1)(x +4)
2
dx.
3√ 10
A
1 π
ln ( ) + arctg 4 +
√ 30 2 8
3√ 8 1 π
B ln ( ) −
2
arctg 2 +
8
√ 20
3√ 8
C
1 π
ln ( ) − arctg 20 +
√ 20 2 6
3√ 8 1 π
D ln (
√ 20
) +
8
arctg 2 +
32
3√ 8
E
1 π
ln ( ) + arctg 20 +
√ 20 4 3
note_alt_black
Teoria na prática
Sabemos da física que a derivada da posição com o tempo é a velocidade. Dessa forma, a variação de posição pode ser obtida por meio da integral
da função velocidade entre dois intervalos de tempo.
Exemplo: Determine a variação da posição entre os instantes t = 0s e t = 10s, sabendo que a velocidade do objeto é dada pela função
100
v(t) = , em m/s
3 2
t + 5t + 100t + 500
Questão 1
Determine a integral ∫ 2
x
x +x−2
dx.
A 1
2
ln |x + 1| +
2
3
ln |x − 2| + k, k real
B 1
2
ln |x + 2| +
2
3
ln |x − 1| + k, k real
C
1 2
ln |x − 1| + ln |x + 2| + k, k real
3 3
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1 1
D 3
ln |x − 2| +
2
ln |x − 12| + k, k real
1 1
E 2
ln |x + 2| +
3
ln |x − 2| + k, k real
Questão 2
4 2
3
Determine o valor de ∫ 0
x +9x +1
2
dx.
x +9
A
π
+ 3
4
B
π
+ 9
12
C
π
− 9
4
D
π
− 3
12
E π
4
− 12
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17/05/2023, 21:46 Integrais: Conceitos, propriedades e técnicas de integração
table'%3E%24%24%0A%5Cfrac%7B%20P%20(%20X%20)%7D%7B%20q%20(%20X%20)%7D%3D%5Cfrac%7B%20x%20%5E%7B2%7D%5Cleft(%20x%2
paragraph%20u-text--medium'%3EEnt%C3%A3o%3A%3C%2Fp%3E%0A%3Cp%20class%3D'c-paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%5Cint_%7B0%7D%5E%7B3%7D%20%5Cfrac%7Bx%5E%7B4%7D%2B9%20x%5E%7B2%7D%2B1%7D%7Bx%5E%7B2%7D%2B9%
paragraph%20u-text--
medium'%3EObserve%20que%20as%20duas%20parcelas%20da%20direita%20j%C3%A1%20s%C3%A3o%20integrais%20imediatas.%3C%2Fp%3E%0
paragraph%20u-text--medium%20c-
table'%3E%24%24%0A%5Cbegin%7Bgathered%7D%0A%5Cint_%7B0%7D%5E%7B3%7D%20%5Cfrac%7Bx%5E%7B4%7D%2B9%20x%5E%7B2%7D%2B
%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%20%5Coperatorname%7Barctg%7D(0)%2B%5Cfrac%7B1%7D%7B3%7D%203%5E%7B3%7D%20%5C%5C%0A%3D%5Cfr
0%2B9%3D%5Cfrac%7B%5Cpi%7D%7B12%7D%2B9%0A%5Cend%7Bgathered%7D%0A%24%24%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%
Considerações finais
Definimos e utilizamos a operação da integração indefinida e definida. Inicialmente, analisamos a integração indefinida como a antiderivada que tem
como resultado uma família de funções denominadas primitivas. Posteriormente, determinamos a integral definida, que tem como resultado um
número real. Ela é obtida pelo limite de uma Soma de Riemann.
Apresentamos o Teorema Fundamental do Cálculo e vimos a sua importância no relacionamento do cálculo integral, principalmente na obtenção
das integrais definidas de forma mais direta, usando as funções primitivas do integrando. No segundo, terceiro e quarto módulos, introduzimos as
principais técnicas de integração, que permitiram a resolução de integrais indefinidas e definidas com integrandos mais complexos.
A partir de agora, você seja capaz de aplicar a integração definida e indefinida nos diversos problemas do cálculo integral.
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo – Volume 1. 5 ed. São Paulo: LTC, 2013.
KHAN ACADEMY. Curso de Cálculo Integral – Integração. Consultado na internet em 14 jul. de 2020.
LARSON, R.; EDWARDS, B.H. Cálculo – Com aplicações. 6 ed. São Paulo: LTC, 2003.
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