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Engenharia Eletrotécnica
Continuidade de Funções
O Docente
………………..
Lista Nominal dos estudantes
Nome Nota
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Índice
Introdução.................................................................................................................................... 1
Continuidade de Funções Reais de uma Variável .................................................................... 2
Definição de continuidade ...................................................................................................... 2
Limites Laterais ....................................................................................................................... 2
Prolongamento por continuidade .......................................................................................... 5
Teoremas fundamentais das funções contínuas........................................................................ 6
Teorema de Bolzano (ou do Valor Intermédio):................................................................... 6
Teorema de Weirstrass ........................................................................................................... 7
Assintotas do Gráfico de uma função ........................................................................................ 8
Assintota vertical ..................................................................................................................... 9
Assíntotas Não Verticais (Horizontais ou Oblíquas) .......................................................... 10
Assintota Horizontal ......................................................................................................... 10
Assintotas Oblíquas ........................................................................................................... 12
Conclusão ................................................................................................................................... 13
Bibliografia ................................................................................................................................ 14
Introdução
1
Continuidade de Funções Reais de uma Variável
Definição de continuidade
Consideremos f: Df ⊆ ℝ → ℝ uma função real de variável real (f.r.v.r.) e a1 um ponto
de acumulação de Df que pertence a Df.
a) f é contínua em a se lim f(𝑥) = f(a).
𝑥→𝑎
b) f é contínua se f é contínua em qualquer ponto do seu domínio.
c) f é contínua à direita em a se lim f(𝑥) = f(a)
𝑥→𝑎+
d) f é contínua à esquerda em a se lim f(𝑥) = f(a).
𝑥→𝑎−
1
Não se discute continuidade de funções em pontos que não
pertencem ao domínio da função.
2
As propriedades de limites e o teorema do limite de função polinomial são válidos se substituirmos x→
a por x →a+ por x→a- .
2
atribuindo a x valores próximos de 1, porém menores que 1 (à esquerda de 1), temos
que os valores da função ficam próximos de 3; e atribuindo a x valores próximos de 1,
porém maiores que 1(à direita de 1), temos que os valores da função ficam próximos de
– 1.
1) Limite lateral à direita
Seja f uma função definida em um intervalo aberto (a, b). O limite de f(x), quando x se
aproxima de a pela direita, será L e escrevemos lim f(𝑥) = L se, para todo 0 , existir
𝑥→𝑎+
0 tal que se a x a + então f (x) − L .
Em símbolos, temos:
lim f(𝑥) = L ( 0, 0; ax a+ |f(x)− L| )
𝑥→𝑎+
3
4
Prolongamento por continuidade
Sendo f e g duas funções com domínios Df e Dg, diz-se que g é um prolongamento de f
(ou que f é uma restrição de g) se :
Df ⊈Dg e ∀x ∈ Df, f(x)= g(x)
Diz-se que f é prolongável por continuidade a a, sendo a um ponto de acumulação de Df
que não pertence a Df, se existe um prolongamento de f, com domínio Df ∪ (a),
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Teoremas fundamentais das funções contínuas
Se [a, b] ⊆ Df, então diz-se que f é contínua no intervalo [a, b], se f é contínua em (a, b)
é contínua à direita em a e é contínua à esquerda em b.
Teorema de Bolzano (ou do Valor Intermédio):
Seja f: Df ⊆ ℝ → ℝ uma função contínua em [a, b], com a<b. Então, para qualquer k
estritamente compreendido entre f(a) e f(b), existe pelo menos um c ∈ (a, b) tal que
f(c)=d.3
Corolário 1: Se f é contínua no intervalo [a, b] e não se anula em algum ponto de [a, b],
então em todos os pontos de (a, b) a função f tem o mesmo sinal.
Corolário 2: Se f é contínua no intervalo [a, b] e f(a)×f(b) <0 então f tem pelo menos
um zero em (a, b).
Geometricamente, este teorema afirma que qualquer reta horizontal y = d cruzando o
eixo y entre f(a) e f(b) cruza a curva y = f(x) pelo menos uma vez no intervalo [a, b].
3
Intuitivamente: uma função contínua num intervalo não passa de um valor a outro sem assumir todos
os valores intermédios.
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Figura 1 Teorema de Bolzano (teorema do valor intermediário)
Teorema de Weirstrass
Qualquer função contínua num intervalo [a, b] (fechado e limitado) tem máximo e
mínimo nesse intervalo.4
4
Em qualquer um destes resultados, as condições são apenas condições suficientes; não são condições
necessárias.
7
Assintotas do Gráfico de uma função
Dada a função y=e-x de gráfico:
.
O que será que acontece se se substituir um valor de x muito grande? Pelo gráfico
parece que a função vai praticamente para zero.
No estudo das funções racionais encontramos retas que orientam o traçado dos gráficos.
Essas retas são chamadas assíntotas do gráfico. O gráfico da função, ou parte dele,
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aproxima-se da assíntota de tal forma que se acaba por confundir com ela, quando a
distância à origem do referencial tende para o infinito
Na realidade, o que acontece é que a função fica muito perto de zero mas nunca chega a
cruzar o eixo x, nesse caso dizemos que o eixo x é uma assíntota de y=e-x, porque a
função se aproxima ao eixo, mas nunca o cruza.
Ou seja, podemos dizer que uma assíntota horizontal ou vertical nada mais é do que
uma reta imaginária que delimita a aproximação de uma função no gráfico à medida que
ela cresce ou decresce.
As assíntotas podem ser divididas em dois tipos: as verticais e as não
verticais (horizontais e oblíquas)
Assintota vertical
A reta x = a é assíntota vertical da função f(x) se e só se:
Dada uma função f contínua, pode existir mais de uma assíntota vertical e o gráfico
nunca intercetará tais assíntotas. Geometricamente, a assíntota vertical do gráfico de
uma função f ´e a reta paralela ao eixo Oy que passa pelo ponto (a, 0).
Exemplo:
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Figura 3 Gráfico de uma função
Assintota Horizontal
A reta y = b (b ∈ ℝ e b≠∞) é assíntota horizontal da função f(x) se e só se:
Uma função f pode ter no máximo duas assíntotas horizontais e o gráfico de f pode
intercetar a assíntota horizontal.
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e
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Figura 4 Gráfico de uma Função
Assintotas Oblíquas
A reta y =mx+b (m, b ∈ R) é assíntota oblíqua da função f(x) se e só se m, b ≠∞ e m≠0
onde:
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Conclusão
Após uma longa pesquisa sobre a continuidade das Funções, é possível concluir
que através do estudo dos limites, é definida a continuidade de uma função real em um
ponto, que é a base das propriedades e definições envolvendo continuidade.
Na modelagem de diversos fenômenos é importante investigar a existência de
pontos de descontinuidade de uma função e também classificá-los.
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Bibliografia
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