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Nessa função, podemos notar que os pontos x1, x2, x3 e x4 são alguns dentre muitos outros pontos dessa
função, entretanto possuem uma particularidade e são conhecidos como pontos extremos ou na maioria das
vezes de pontos de máximos e mínimos dessa função.
Máximo e mínimo e são pontos do domínio dessa função onde ela atinge seus valores máximos e mínimos.
Analizando-se o gráfico, podemos notar que o ponto x3 e o ponto x1 apresentam os pontos de máximos
relativos da função e os valores da imagem, ou seja de f(x) passam a ser também valores de máximos
relativos para esses pontos de x
Os pontos x2 e x4 são chamados de pontos de mínimo relativos dessa função e para esses pontos f(x)
apresenta valores mínimos relativos.
Também, considerando esses pontos conseguimos observar que essa função é crescente para x < x1, para
qualquer x Є ao intervalo (x2,x3) e x >x4, e decrescente para x Є (x1, x2) e x Є (x3, x4).
Definição 1: Uma função f tem um máximo relativo em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que
f(c) ≥ f(x) para todo x Є I ∩ D(f)
Definição 2: Uma função f tem um mínimo relativo em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que
f(c) ≤ f(x) para todo x Є I ∩ D(f)
Para algumas funções, teremos o máximo global ou absoluto que é o valor máximo que a função atinge ou
mínimo global, que por sua vez é o menor valor que ela atinge.
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Exemplo de máximo global em uma função.
Sejam f uma função definida e contínua em [a,b] e derivável em (a,b). Se f(a)= f(b)= 0, então existe pelo
menos um ponto c entre a e b tal que f´(c) =0.
Pelo teorema do valor médio, se temos uma função f contínua em [a,b] e derivável em ]a,b[, então existirá um
ponto c no intervalo ]a,b[ tal que
f(b)-f(a)/b-a = f´(c)
Isto é, se tivermos esse ponto, e tivermos uma reta passando por (a, f(a) e b, f(b)) então existirá pelo menos
um ponto (c, f(c)), com a<c<b, tal que a reta tangente ao gráfico de f, neste ponto é paralela à reta s. Como
f(b)-f(a)/b-a é o coeficiente angular de s e f´(c) o coeficiente angular de T, f(b)-f(a)/b-a = f´(c).
Se f tem um ponto extremo relativo em c e se f´(c) existe, então o gráfico y= f(x) tem uma reta horizontal no
ponto onde x=c.
Há casos como as figuras abaixo, onde não existe derivada f´ no ponto c, uma vez que não se pode traçar a
reta tangente nesses pontos. Nesses casos a função tem um ponto crítico mas não podemos afirmar que é um
ponto de máximo ou mínimo.
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Suponha que f(x) exista para todos os valores de x Є (a, b) e que f tenha um extremo relativo em c, onde a
< c < b. Se f ’(c) existe, então f ’(c) = 0.
Definição 10.4: O ponto c Є D(f) tal que f ’(c) = 0 ou f ’(c), é chamado ponto crítico de f.
Proposição 1: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável em (a, b).
i) Se f ’(x) > 0 para todo x Є (a, b), então f e crescente em [a, b];
ii) Se f ’(x) < 0 para todo x Є (a, b), então f e decrescente em [a, b].
a) f(x) = x2 –x +5
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Fazer em sala de aula: f(x) = x3 – x2 –x
A determinação e análise dos pontos críticos de uma função, bem como das regiões de crescimento ou
decrescimento, permite a construção de seu gráfico de modo confiável.. Para isso, a primeira medida é sempre
encontrar os pontos críticos da função e em seguida, analisar se são de máximo, de mínimo ou nenhum, nem
outro. Existem dois teoremas que são essenciais nesta tarefa:
Exemplos:
Para -√7/3 <x < +√7/3, tem-se f ’(x) < 0, logo f é decrescente
em (-√7/3, +√7/3).
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Assim, pelo critério da derivada primeira, concluímos que f tem um máximo
relativo em x1 = -√7/3, e um mínimo relativo em x2 = +√7/3
Observamos que este teste informa as regiões do domínio onde a função cresce e onde decresce.
Sejam f uma função derivável num intervalo (a,b)e c um ponto crítico de f nesse intervalo, isto é f´(c)=0, com
a<c<b. Se f admite a derivada f´´ em (a,b) temos:
EXERCÍCIOS
1) f(x) = x2 - 4x - 1
2) f(x) = x3 – x2 – x
3) f(x) = 2x3 – 9x2 + 2
4) f(x) = ½ x³ - 3x² + 6x
5) f(x) = ¼ x4 – x³+x²
6) f(x) = 1/5 x5 – 5/3 x³+4x+1