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Conteúdo Programático
5.1 Extremos de funções;
5.2 Esboço de curvas;
5.3 Problemas de otimização;
5.4 Formas indeterminadas e a regra de L’Hopital.
Objetivos
Saber utilizar as técnicas de derivação para esboçar gráficos e resolver
problemas contextualizados de maximização e minimização de
funções.
Teorema
Se f (x) foi definida para todos os valores de x no intervalo aberto
(a, b) e se f tiver um extremo relativo em c, onde a < c < b, então
f 0 (c) = 0 se f 0 (c) existir.
Definição
Se c for um número no domı́nio da função f e se f 0 (c) = 0 ou f 0 (c)
não existir, então c será chamado de ponto crı́tico de f .
Exemplos:
a) f (x) = x3
b) g(x) = |x − 2|
Definição
Seja f uma função de domı́nio D. Então, f terá um valor máximo
absoluto em D se existir algum c, tal que f (c) ≥ f (x) para todo
x ∈ D. E terá um valor mı́nimo absoluto em D se existir algum c, tal
que f (c) ≤ f (x), para todo x ∈ D.
Exemplo:
1 - Um fabricante de caixas de papelão deseja fazer caixas abertas a
partir de pedaços de papelão de 12 x 12 cm, cortando quadrados iguais
nos quatro cantos e dobrando os lados para cima. Deseja-se encontrar
o comprimento do lado do quadrado a ser cortado para obter uma
caixa com o maior volume possı́vel.
Teorema de Rolle
Seja f uma função f tal que:
se f é contı́nua no intervalo fechado [a, b];
se f é derivável no intervalo aberto (a, b);
f (a) = 0 e f (b) = 0.
Então existe um número c no intervalo aberto (a, b), tal que
f 0 (c) = 0.
Teorema
Seja f uma função contı́nua no intervalo fechado [a, b] e derivável no
intervalo aberto (a, b):
se f 0 (x) > 0 para todo x ∈ (a, b), então f será crescente em
[a, b];
se f 0 (x) < 0 para todo x ∈ (a, b), então f será decrescente em
[a, b];
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Exemplo: Dada a função f (x) = x4 − x3 + x2 determine:
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a) os pontos crı́ticos da função;
b) os intervalos em que a função é crescente;
c) os intervalos em que a função é decrescente.
Definição
O gráfico de uma função f será côncavo para cima no ponto
(c, f (c)) se f 0 (c) existir e se houver um intervalo aberto I contendo c,
tal que para todos os valores de x 6= c em I, o ponto (x, f (x)) do
gráfico estará acima da reta tangente ao gráfico em (c, f (c)).
Definição
O gráfico de uma função f será côncavo para baixo no ponto
(c, f (c)) se f 0 (c) existir e se houver um intervalo aberto I contendo c,
tal que para todos os valores de x 6= c em I, o ponto (x, f (x)) do
gráfico estará abaixo da reta tangente ao gráfico em (c, f (c)).
Teorema
Seja f uma função diferenciável em algum intervalo aberto contendo
c. Então,
se f 00 (c) > 0, o gráfico de f é côncavo para cima em (c, f (c));
se f 00 (c) < 0, o gráfico de f é côncavo para baixo em (c, f (c)).
Definição
O ponto (c, f (c)) será um ponto de inflexão do gráfico da função f
se o gráfico tiver uma reta tangente neste ponto e se existir um
intervalo aberto I contendo c, tal que se x existir em I, então
f 00 (x) < 0 se x < c e f 00 (x) > 0 se x > c, ou
f 00 (x) > 0 se x < c e f 00 (x) < 0 se x > c.
Teorema
Se a função f for derivável em algum intervalo aberto contendo c e
se (c, f (c)) for um ponto de inflexão do gráfico de f , então se f 00 (c)
existir, f 00 (c) = 0.
Exemplos:
1 - Ache o ponto de inflexão do gráfico da função f (x) = x3 − 6x2 +
9x+1 e determine onde o gráfico é côncavo para cima e onde é côncavo
para baixo.
2 - Ache o ponto de inflexão do gráfico da função f (x) = (1 − 2x)3 e
determine onde o gráfico é côncavo para cima e onde é côncavo para
baixo.