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Cálculo Diferencial em IR
MODELO EA.076.01
CÁLCULO DIFERENCIAL EM IR
A derivada de uma função y=f(x), pode ser representada pelos símbolos, y', dy/dx ou
ainda por f'(x).
Geometricamente, a derivada de uma função y=f(x) num ponto de abcissa x = x0, é igual
ao valor da tangente trigonométrica do ângulo formado pela reta tangente à curva
representativa de y=f(x) no ponto com abcissa x = x0, ou seja, a derivada é o declive da
reta tangente ao gráfico da função no ponto com x = x0.
Teorema: Se uma função f(x) for diferenciável em x=x0, então f(x) é contínua em x=x0;
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II. Derivadas laterais
Exemplos:
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III. Regras de derivação
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IV. Equação da reta tangente
Sendo f(x) uma função diferenciável em ( x0 , f(x0) ) então a equação da reta tangente
ao gráfico da função no ponto ( x0 , f(x0) ) é dada por,
Exemplo:
Verificar que dada a função f(x)=3x2+1, a equação da reta tangente ao gráfico da
função no ponto (1,4) é,
y – 4 = 6 (x - 1) y = 6x - 2 .
V. Teoremas fundamentais
Teorema de Rolle: Considerando uma função f(x) real de variável real, contínua num
intervalo [ a , b ] , diferenciável no intervalo ] a , b [ e com f(a) = f(b),
então existe um ponto c no intervalo ] a , b [ tal que f'(c) = 0.
Interpretação geométrica
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Teorema de Lagrange: Se f(x) é uma função real de variável real, contínua num intervalo
[ a , b ] e diferenciável no intervalo ] a , b [ então existe um ponto
c no intervalo ] a , b [ tal que,
Interpretação geométrica
Teorema de Cauchy: Sendo f(x) e g(x) duas funções reais de variável real, contínuas num
intervalo [ a , b ], diferenciáveis no intervalo ] a , b [ e g’(x)0 para
todo o x pertencente ao intervalo ] a , b [ , então existe um ponto c
no intervalo ] a , b [ tal que,
Este teorema tem como corolário a regra que a seguir se apresenta e que permite
resolver indeterminações no cálculo de limites de forma eficiente.
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Regra de Cauchy (ou de L’Hôpital): Sejam f(x) e g(x) duas funções que verificam as
condições do teorema de Cauchy.
Se
ou
então
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A constante c é o centro da série e se c=0 a série é chamada de série de MacLaurin.
e o resto de Lagrange,
Nota: o erro cometido ao utilizar o polinómio de Taylor para aproximar uma função f(x)
pode ser estimado por majoração do resto.
Nos pontos onde existe um mínimo ou um máximo relativo ou local da função, as retas
tangentes nesses pontos são paralelas ao eixo dos XX. Assim, a derivada de primeira
ordem anula-se, isto é, f ’(x) = 0.
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f ’(x1) = f ’(x2) = 0
x1 - abscissa de um ponto com máximo local y1
x2 - abscissa de um ponto com mínimo local y2
Se f ’(x) > 0 ou f ’(x) < 0 para todo o x num intervalo contendo c, exceto
para x = c, então f(c) não é um extremo relativo de f;
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No exemplo apresentado, no intervalo ] a , c [ a curva que representa a função está
abaixo de qualquer das suas retas tangentes. Por isso, diz-se que a função tem a
concavidade voltada para baixo nesse intervalo. No intervalo ] c , b [ a curva que
representa a função está acima de qualquer das suas retas tangentes. Por isso, diz-se
que a função tem a concavidade voltada para cima nesse intervalo. O ponto do gráfico
da função f com abcissa x=c onde se verifica uma variação do sentido da concavidade
diz-se um ponto de inflexão.
A concavidade está relacionada com a taxa de variação da derivada de uma função. Uma
função f tem a concavidade voltada para cima onde a primeira derivada de f for
crescente. Isso é equivalente à derivada de f ’, que é f ’’, ser positiva. Da mesma forma,
f tem a concavidade voltada para baixo onde a primeira derivada de f for decrescente,
ou seja, de maneira equivalente, a derivada de f ’, que é f ’’, for negativa. Quando um
ponto onde a segunda derivada se anula e houver variação do sinal de f ’’ então esse
ponto diz-se um ponto de inflexão.
Uma assíntota ao gráfico de uma função é uma linha reta relacionada com a curva do
gráfico, cuja distância entre ambas torna-se infinitamente pequena, a partir de
determinado ponto.
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=− + assíntota não vertical (oblíqua)
i) Assíntotas verticais
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