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PRIMAIRA Parte
INDECE
1
PARTE UM: ESTUDO DE FUNÇÕES DE DIVERSAS VARIÁVEIS
1. Curvas de Nível
2. Derivadas Parciais e de ordem superior
3. Diferencial
4. Derivada dirigida
5. Condição suficiente de Diferenciabilidade
6. Diferencial de segunda ordem
7. Gradiente da função
8. Derivada de funções compostas
9. Derivada de funções dadas na forma implícita
10. Extremos: Máximos e Mínimos
11. Ponto estacionário
Laplace, Pierre-Simon,
2
(Beaumont-en-Auge, Francia, 1749-París, 1827)
3
1. ESTUDO DE FUNÇÕES DE DIVERSAS VARIÁVEIS
Logo
Exemplo 5:
4
Aqui u é uma função de x, y, z, t.
dependente.
Nota: Os domínios podem estar constituídos por partes do plano limitadas por
uma ou mais linhas. A linha que limita o domínio dado denomina-se fronteira. Os
pontos do domínio que não pertencem a fronteiras chamam-se pontos interiores
do domínio. Todo domínio constituído somente por pontos interiores é designado
por domínio aberto, enquanto que o domínio que inclui também pontos da
fronteiras chama-se domínio fechado.
5
Exemplo7: Achar o domínio da função
Resolução
Resolução
6
Esta função fica definida, se . Ou seja o
domínio da função dada, é a região que fica entre duas parábolas, incluindo o
ponto (0,0):
Graficamente:
Resolução:
x0 x0
x0
2 2
D:x 0e x y 0 x y 0 y x
x y x y 0
x y 0 y x
Graficamente:
7
1 z 1 x2 y2
2. z y sen x
3. u x y z
4. z 1 x y
1
5. z
x y
6. z x 1y
7. z x logx y 1
8.
9.
10. z arcsen x y
11.
12. z 1 x 2 1 y 2
8
O gráfico S de uma função f de duas variáveis é o conjunto de todos os pontos
(x,y,z) de tais que (x,y), esta no domínio D de f(x,y), isto é,
S=
(0,0,1)
x (0,2,0)
(2,0,0)
9
nome de curva de nível de f de valor . A curva de nível de f de valor é
constituída pelos pontos do domínio de f, para quais grafos de f tem altura ,
. A curva de nível de valor é a projecção ortogonal sobre o plano x0y, da
curva do contorno de valor de f que é a intersecção de grafo de f pelo plano
(figura 3).
z
20
0 y
x
K=20
K=17
K=14
K=10
K=12
Um exemplo comum de curvas de nível, são as chamadas curvas isotérmicas.
São curvas de nível da função temperatura e representam todos os pontos de uma
região que registam a mesma temperatura. Também os mapas topográficos de
região montanhosa exibem curvas de nível. Estas curvas de nível representam
região cuja altitude é constante.
(x,y,z)
10
Exemplo 12: Determine a superfície de nível da função f(x,y,x)=x 2+y2.
11
Eis as curvas de nível da função
Figura 3
Figura 4
12
O resultado do corte é uma função, por tanto pode se aplicar o sistema de
conceito da derivação em R a essa função e a uma recta tangente a esta num
ponto, o inconveniente é que o plano de corte ou é paralelo ao eixo x ou paralelo
ao eixo y, assim sendo, o plano será constante a variável contrária y ou x,
respectivamente. Este facto nos leva então a retomar o sistema de termos
utilizados nos limites e obteremos que este novo conceito de derivada, mediante
cortes na superfície por planos verticais, corresponde com o de limites parciais por
ele utilizar o termo de derivadas parciais fica justificado.
13
1.4. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
13.
14.
15.
16.
17.
14
Limite de z f x, y quando x, y A é igual a B denota-se por xlim f x , y B
, y A
Seja z f x, y uma função definida no ponto Aa, b do seu domínio. A função
considera-se contínua neste ponto se lim f x, y f a, b
x , y a ,b
2
Como sabemos , logo uma extensão em R se
expressaria da seguinte forma: .
Isto significa que os pontos se aproximam do ponto e
interpreta – se da seguinte forma
para todo .
Geométricamente:
y0
0 x x0
Definição : Seja
15
da função
Podemos constatar que o conceito de limite parcial está associado ao facto das
duas variáveis não se consideram variando ao mesmo tempo e daí o termo de
parcial utilizado. Para nos referir a qualquer um deles devemos utilizar a referência
da variável, quer dizer, limite parcial com respeito a x (y) que indica que é a
variável que não se menciona passa a ser constante na operação que se realiza.
Resolução:
16
Exemplo 14: ao nos aproximarmos (0,0), ao longo do eixo 0x,
lim
1 y sen x
Exemplo 15:
x , y 0 , 0 x
Resolução:
lim
1 y sen x lim 1 y sen x 1 1 1
x , y 0, 0 x x , y 0 , 0 x
y 1
x2
Exemplo 16: Considere a função f x , y x 2
0 x2
Resolução:
y 1 0
Sendo lim
x , y 2,1 x2 0
teremos y 1 mh .
Desta forma
y 1 1 mh 1
lim lim m
x 2 h x2 h 0 2h2
y 1 mh
17
Podemos concluir que não existe limite.
Exemplo 17:
Graficamente:
P(x,y)=P(x0+h,y0+k)
k
α
A(x0,y0) R(x0+h,y0)
Na prática
1º Se o limite for em função de m, diz-se que não há limite, pois, para cada
, resulta um valor diferente.
18
2º Se o limite for uma constante, então diz-se que nada se pode concluir.
b) Se o limite ao longo de diversas linhas for igual então nada se pode concluir
e neste caso recorre-se a definição.
Obs: Aqui tem-se que para cada valor de m, obtêm-se um valor para o limite. Os
limites na vizinhança do ponto são diferentes, isto é, a função não tem limite.
x 2 2x 1 y 2
18. Diga se existe limite x , y 1,0 2
lim
2
x 2x 1 y
19
x y 1
19. Considere a função f x , y e calcule o limite quando
x 1 y
x, y 0,1
21.
22.
23.
24.
20
Seja Z= f (x,y) uma função definida no ponto A(a,b), sendo A um ponto do seu
domínio.
Definição:
Seja f: A ⊆ R2 → R, A≠Ø . Diremos que Z= f(x, y) é contínua no conjunto A se fôr
contínua em cada ponto de A.
x2 y4
x , y 0
por f x, y x 4 y 8 é descontínua no ponto 0,0
0 x , y 0
Resolução:
x2 y4 0
Seja lim 4 8
Desta forma terá
x , y 2 ,1 x y 0
21
x my 2 , fazendo y h e x mh 2 , teremos:
x2 y4 m 2 h8 m2
lim 2 lim Não há limite, a função é
x , y mh ,h x 4 y 8
h 0 h 8 m 4 1 m4 1
Descontínua
da função
22
1.7. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
1
25. Mostre que f x, y admite duas linhas de descontinuidade.
x y2
2
4 x y
tal que f x, y 2 . Estude a continuidade da função.
x xy
1
senxy y0
tal que: f x, y y
x y0
28.
29.
30.
31.
32.
33.
23
34.
2. DERIVADAS PARCIAIS
24
ao limite, se existir
De forma semelhante se define a derivada parcial com respeito a y a partir da função f (x,
y) no ponto (x0, y0) ∈ A. As derivadas parciais de uma função de duas variáveis são as
derivadas ordinárias da função com relação a cada variável, e se calculam mantendo a
variável contrária como uma constante e são válidas as aplicações, em cálculos, dos
resultados da derivação.
Resumindo:
Resolução:
Achar
Resolução:
Achar
25
Exemplo 21.Seja a função Achar
Resolução:
condição
Resolução:
a função:
Resolução:
26
2.2. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
27
35.Seja a função Achar
28
Em R ao estudar – se o diferencial de uma função se concluiu que este expressa o
incremento que realiza a função tangente quando passa do ponto x 0 ao ponto x0 + h, na
figura 9 se indica com uma seta ao lado do segmento CT, o que calculamos aplicando as
razões trigonométricas no triângulo rectângulo ACT, donde ,o
qual denotamos por df(x0)= f’(x0)⋅h e ao denotar o incremento em x por dx escrevemos
df(x0)= f’(x0)⋅dx, e insistimos que o diferencial de uma função real num ponto se calcula
mediante o produto da derivada avaliada no ponto pelo incremento da variável.
29
Exemplo 24.Seja a função Achar
Resolução:
Resolução:
30
49.Seja a função Achar
31
Seja f: A ⊆ R2 → R, diferenciável em A aberto. Suponhamos que existem todas as
derivadas parciais de f e são contínuas em A, então o diferencial de segunda ordem de f em
(x0, y0) vem dado pela expressão
32
Para graus superiores a dois, aplica – se a regra binominal de Newton
Resolução:
Resolução:
Resolução:
33
Exemplo 29..Seja a função Achar
Resolução:
34
2.7. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
55. Achar
56. Achar
57. Achar
58. Achar
59. Achar
60 Achar
35
1.8. DERIVADA DIRIGIDA
Definição:
Seja f: A ⊆ R2 → R; A um intervalo aberto, (x0, y0)∈A. Seja um vector unitário tal que
ao limite, se existir
e denota – se por
Onde:
36
Exemplo 30: Se tomamos os vectores unitários da base canónica de R 2: (0,1) e (1,0),que
derivadas dirigidas obteríamos?
Resolução:
Se
= =
De igual forma, se
37
a. ;
b. As derivadas parciais expressam o valor do coeficiente angular da recta tangente das
secções rectas a superfície com relação aos planos verticais e paralelos aos eixos
coordenados, em geral as derivadas dirigidas expressam o coeficiente angular das
rectas tangentes das secções rectas a superfície com relação aos planos verticais e
paralelos ao vector u .
c. A característica do plano tangente a uma superfície (Fig.8), num ponto
[x0, y0, f(x0, y0)] é que contém todas as rectas tangentes das secções
rectas a superfície com relação aos planos verticais e paralelos ao vector
u.
Resolução:
38
Exemplo 32. .Achar a derivada da função no ponto M(3,2,1) na direcção
do vector onde N(5,4,2).
Resolução:
Finalmente taremos:
vector
do vector
vector
39
40
1.10. GRADIENTE DA FUNÇÃO
Definição
41
NOTA: Fórmula básica para o cálculo do gradiente da função:
Resolução:
Graficamente teremos:
42
Exemplo 34. .Achar o gradiente da função
Resolução:
Resolução:
43
Exemplo 36.Achar a o comprimento e a direcção do gradiente da função
no ponto, .
Resolução:
Finalmente:
44
2.11. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
45
46
Gauss, Karl Friedrich
47
Em 1801 publicou uma obra destinada a influir de forma decisiva na
conformação da matemática do resto do século, e particularmente no âmbito da
teoria dos números, as Disquisições aritméticas, entre cujos numerosos avanços
cabe destacar: a primeira prova da lei da reciprocidade quadrática; uma solução
algebraica al problema de como determinar si un polígono regular de n lados pode
ser construído de maneira geométrica (sem resolver desde os tempos de
Euclides); um tratamento exaustivo da teoria dos números congruentes; e
numerosos resultados com números e funções de variável complexam (que
volveria a tratar em 1831, descrevendo o modo exato de desenvolver uma teoria
completa sobre os mesmos a partir de sua representação no plano x, y) que
marcaram o ponto de partida da moderna teoria dos números algebraicos.
48
com suas investigações sobre dita matéria foram os princípios da teoria
matemática do potencial, que publicou em 1840. Outras áreas da física que
estudou foram a mecânica, a acústica, a capilaridade e, muito especialmente, a
ótica, disciplina sobre a qual publicou o tratado Investigações dióptricas (1841),
nas quais demostrou que um sistema de lentes qualquer é sempre reduzível a
uma só lente com as características adequadas. Foi tal vez o último aporético
fundamental de um científico cuja profundidade de análises, amplitude de
interesses e rigor de tratamento lhe mereceram em vida o apelativo de «príncipe
dos matemáticos».
Em R considera – se que se f[ϕ(x)] era uma função composta, então a sua derivada
expressava – se mediante o produto : {f[ϕ(x)]}' = f'(ϕ(x)) ⋅ ϕ'(x) y que se enuncia dizendo
que a derivada de uma função composta se calcula multiplicando a derivada da função
externa pela derivada de la função interna.
Seja a função f x, y que possui derivadas parciais contínuas num domínio
. Sejam funções que admitem derivadas finitas de
primeira ordem num conjunto . Se substituirmos os valores de na
função f x, y , teremos:
49
Resolução:
De igual forma
Exemplo37.Seja
Resolução:
50
. Exemplo 38 Calcule se
Resolução:
Logo
Resolução:
Façamos
Então:
51
Exemplo 40. Calcule se
Resolução:
72. Achar
73. Achar
52
74. Achar
75. Achar
76. Achar
77. Achar
53
2.14. DERIVADAS DE FUNÇÕES DADAS NA FORMA IMPLÍCITA
Definição:
Seja f: A ⊆ R2 → R, B⊂ A. Se f (x, y) = 0 determina uma função y = g(x), no conjunto
B, que é solução da equação f(x, g(x))=0. Diremos que f(x, y) = 0 define g como
função implícita de x.
Teorema:
Seja f: A ⊆ R2 → R, diferenciável num intervalo A, aberto e M0 (x0,y0) A. A função F
2.
3. g é contínua em V
4. g é derivável e V e cumpre – se que:
54
Exemplo 41.Calcular
Resolução:
Exemplo 42.Calcular
Resolução
Sendo
Exemplo 43.Calcular
Resolução:
55
Exemplo 44..Calcular
Resolução:
80.Calcular
81.Calcular
82.Calcular
83.Calcular
84.Calcular
85.Calcular
86.Calcular
87.Calcular
88.Calcular
56
89.Calcular
90.Calcular
Cauchy, Augustin-Louis
57
Paris e dois anos mais tarde demonstrou uma conjetura de Fermat que havia
superado a Euler e Gauss.
3. INTEGRAIS MÚLTIPLOS
- o integrando será
58
definida na região S.
- o integrando será
definida na região S.
Propriedades:
1.
2.
59
Nota: Esta propriedade pode estender – se a um número maior de sub-
regiões.
então
ou
Seja
a.
60
“NOTA: A demonstração deste teorema pode encontrar – se: “Calculo
Exemplo 45 onde
Resolução:
61
Fazendo:
Exemplo46
equação: Ou seja
Resolução:
Logo:
62
Exemplo 47. , onde S é o subconjunto de definido por
por
Resolução:
A região de integração pode ser analisada nos dois pontos de vista tratados
no teorema fundamental de cálculo. Assim sendo, do ponto de vista
horizontal teremos:
63
Do ponto de vista vertical teremos de proceder a subdivisão da região de
integração em duas sub-regiões, ou seja, S = S1+S2:
Resolução:
64
Integrando tem – se:
Resolução:
65
Do ponto de vista horizontalmente simples, teremos:
Resolução:
66
Este exercício pode ser avaliado de dois pontos de vista. O vertical e o
horizontalmente simples. Do ponto de vista vertical, teremos:
Integrando vem:
imediato.
67
Resolução:
Resolução:
68
9. Calcula
Resolução:
69
Resolução:
Resolução:
integração em duas partes iguais, dai que vamos determinar a área de uma
70
A partir desta figura pode – se ver que os limites de integração podem ser:
71
Resolução:
Assim sendo:
72
Exemplo 56. Calcular sendo
Resolução:
73
Resolução;
Resolução:
74
Exemplo 59. Calcular sendo
Resolução:
Resolução:
75
Exemplo 61. Calcular sendo
Resolução:
76
Resolução:
Assim sendo:
77
Resolução:
78
Resolução:
Isto vai permitir que a região S se transforme num retângulo, como se pode
observar na segunda figura, ou seja,
79
Desta forma tem – se que:
Resolução:
80
Façamos isto implica que o
jacobiano terá a forma:
81
3.2. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
92.Calcular , sendo
93.Calcular
94.Calcular
82
100. Calcular , sendo
103. Calcular
104. Calcular
105. Calcular
106. Calcular
107. Calcular
108. Calcular
109. Calcular
110. Calcular
83
3.3. INTEGRAL DUPLO EM COORDENADAS POLARES
Seja a figura:
84
O sistema (1) representa a transformação de coordenadas cartesianas em
teremos:
seja:
Sendo aqui as
derivadas dependerão de duas variáveis ρ e θ, assim sendo, vamos aplicar
derivada de uma função de varias variável, as derivadas parciais em ordem
a θ e em ordem a ρ.
85
;
Finalmente
Exemplo 66:
Calcular sendo
Resolução:
86
Resolução:
87
Resolução:
88
Resolução:
89
Exemplo 69. Calcular a área da figura limitada pelas circunferências
90
Exemplo 70 Calcular a área da região dada pela expressão
Resolução:
Assim:
Resolução:
92
Resolução:
Nesta base:
93
Resolução:
Nota:
O ângulo é determinado simultaneamente para as circunferências
, assim sendo:
94
3.4. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
Circunferência de equação
equação
95
115. Calcular , fazendo a mudança de variáveis, ou seja,
96
3.5. APLICAÇÃO DO INTEGRAL DUPLO.
97
As coordenadas do centro de massa do disco podem calcular – se através
das fórmulas:
x y
Onde S é a área de D
se tomando as fórmulas:
pela fórmula:
98
Resolução:
99
Resolução:
Então:
Resolução:
100
Exemplo 77Calcular a o momento de inércia em relação ao eixo Ox, da
figura limitada pelo cardioide
Resolução:
101
3.6. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
102
I . INTEGRAL TRIPLO. COORDENADAS CARTESIANAS
2
Consideremos por analogia, com as regiões rectangulares de R , o sólido Q
3
de R , determinado por um produto cartesiano
integrável em Q, assim como uma das integrais iteradas correspondentes,
então:
c d
0 y
EXEMPLOS:
Resolução:
103
2. Calculara integral , sendo V limitado pelos planos
Resolução:
O sólido dado por V estão limitados por coordenadas no plano XOZ e YOZ,
a cima e em baixo, está limitado pelos planos dados pelas expressões
seja:
104
3. Calcular , sendo a região E limitada pelos planos
Resolução:
105
A região E está limitada por cima pelo plano , e por baixo,
pelo plano . A projecção do corpo no plano x0y é o triângulo formado
pelas retas x = 0, y = 0 e y = 2 – x. Desta forma teremos:
Resolução:
106
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
1. Calcular , sendo
2. Calcular , sendo
3. Calcular , sendo
107
II. INTEGRAL TRIPLO: COORDENADAS CILÍNDRICAS
Seja OP´= r, e designamos por θ o ângulo formado por OP` e a parte positiva do
eixo 0x. Então teremos as relações:
r≥0, 0 ≤ θ ≤ 2π
P(x,y,z)
0 y
xθ
P´
108
x
Seja OP´=CP=s
r ≥ 0; 0 ≤ φ ≤ π; 0 ≤ θ ≤ 2π
109
z
0 B y
EXEMPLOS:
Resolução:
z=3
110
r y
r=3
Logo:
B ≤ ρ ≤ a ; 0 ≤ θ ≤ 2π; 0 ≤ φ ≤ π
111
2
Aqui, J=ρ |senφ|. Com efeito, fazendo a troca de variáveis teremos:
bb a y
x
7.Calcularo volume do corpo limitado pelas seguintes superfícies:
Resolução:
O corpo em causa está limitado em baixo pela superfície ,ea
baixo pela superfície de equação .
No plano XOY podemos observar a região D-
112
A equação do paraboloide terá a forma:
113
8. Calculara , sendo E limitada pela superfície
Resolução:
0 y
Resolução:
114
76. Calculara , sendo a região E limitadapelocilindro
e pelos planos y = 0, z = 0 e z = a.
Resolução:
115
z
h
0 y
116
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
7. Calcular , sendo
12.Calcular , sendo
117
14. Calcular , sendo
118
28. Calcular , sendo
Calcule a massa de cada uma das seguintes regiões, sendo que para cada
caso é indicada a densidade de massa.
Resolução
y
2
119
Nota: Para Calcular as coordenadas do centro de massa de um dado
corpo, no espaço R3 cujo volume em relação a densidade ,
utilizam – se as fórmulas:
; ;
As grandezas:
; ;
Denominam – se momento estatístico do corpo em relação as coordenadas
dos planos x0y, y0z e x0z, se , ou seja, as coordenadas do
centro de massa não dependem da densidade do corpo V.
y
2 2
x = y +z
0 x
120
Resolução:
Logo:
3
Nota: Para determinar o momento de inércia de um dado corpo V ϵ R de
densidade δ(x, y, z) define – se pela fórmula:
121
O momento de inércia em relação aos planos 0xy, 0yz e 0xz, determinam –
se da seguinte forma:
122
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
30.
31.
32.
33.
34.
35
36.
123
37.
124
14 Calculara integral curvilínea
Sendo
125
15. Calcular o valor do integral curvilíneo ao longo sua trajectória, a linha C
e utilizando o Teorema de Green.
, sendo:
Resolução
126
Voltando a integrar J, incorporando estes cálculos em duas integrais,
teremos:
127
A equação da recta definida pelos pontos A e B tem a forma
Assim sendo:
trajectória porque
128
De realçar que a região C é o triângulo ABC. A equação da recta AB: y = x;
a recta BC: y = - x+4. Expressemos o integral de acordo com a região
descrita, ou seja, calculemos a área do triangulo do ponto de vista
verticalmente simples.
129
Desta forma teremos que:
130
22. Encontrar o valor do integral curvilíneo , ao longo da
circunferência de equação .
Resolução:
Assim sendo:
131
Desta forma:
Consequentemente:
Integrando, teremos:
132
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
133
166. Calculara integral , sendo K a parábola
percorrida no sentido anti-horário.
a. Ao longo da circunferência
TEOREMA DE STOKES
Teorema de Stokes
Seja S a superfície orientada definida por uma função C 2, z = f (x, y) donde (x,
y) está em D, e seja F um campo vetorial C1 em S. Então, se C é a curva fronteira
orientada de S tem se que
Exemplo:
Seja F(x,y,z) = (y ez, + xez, xyez), mostrar que a integral ao redor de uma
curva fechada simples orientada C, que é a fronteira de uma superfície S é 0.
Solução:
Exemplo
135
Use o teorema de Stokes para avaliar a integral de linha
onde C é a interseção do cilindro x 2 + y2 = 1 e o plano x
+ y + z = 1, com C orientada no sentido anti horário no plano xy.
Solução:
Ejemplo:
24. Seja S a superficie esférica de raio 1, con D = {(x,y)/ x 2 + y2 1}, percorrida
no sentido anti horario y F = ( y ,-x , exz)
Solucção:
Com o teorema de Stokes é possível dar uma interpretação física do rotor de uma
função. Por exemplo se V é um campo de velocidade num fluido, então a
136
circulação é a velocidade do fluido ao redor da fronteira de S, de modo
que o rot V n representa o efeito de giro ou rotação do fluido ao redor do eixe
que contém n.
Exemplo
25. Sejam E e H os campos magnéticos e elétrico que dependem do tempo
respetivamente, no espaço. Seja S uma superfície com fronteira C, define se a
voltagem ao redor de C e o fluxo magnético através de S como
respectivamente, a Lei de Faraday afirma que a voltagem
ao redor de C é igual ao oposto da razão da troca de fluxo magnético através de
S. Mostre que a lei de Faraday se deduz da seguinte equação diferencial
Solução:
cambiar
CAMPOS CONSERVATIVOS
137
Um campo vectorial que satisfaça uma das condições i, ii, iii, iv, se denomina
Campo vectorial Conservativo. A função f se chama potencial para F.
Teorema
Um campo vetorial F em IR3 é irrotacional se e só se é um campo gradiente
para alguma função f , quer dizer, se e só se F = f.
Exemplo
26. Considere o campo vectorial F em IR3 dado por F(x,y,z) = (y, zcos(yz) + x, y
cos(yz), demonstrar que este campo é irrotacional e determine um potencial
escalar para F
Solução
, integrando h1(y,z) = ,
substituindo em (*) se tem que f(x,y,z) = xy + sen yz + g(y), mas por f(x,y,z) =
138
sen yz + xy + h 2(x,z) se tem que g(y) = h 2(x,z), como o lado esquerdo depende
da variável y, o lado direito depende de x z é claro que deve ser uma
constante C, então se tem que f(x,y,z) = xy+sen yz+C,
Teorema
Se F é um campo vectorial C1 em IR2 da forma (Pi + Qj ) com ,
então F = f , para alguma função f definida em IR 2 ( F deve ser suave em todo
ponto, para IR2 não se permitem excepções como no caso de IR 3)
Exemplo
27. Determinar se o campo vectorial: a) F= i exy + j ex + y b) F = (2 x cosy, x2sen y)
Solução:
a) P(x,y) = e xy , Q(x,y) = ex +y
, de modo que calculamos,
Exemplo
28. Calcular a integral , si c(t) = (et-1 , sen (
)), 1 t 2.
Solução:
Como os pontos finais são c(1) = (1,0) y c(2) = (e,1), F é irrotacional. Porquê?
logo F é um campo vectorial gradiente, logo c é substituível por qualquer curva
C1 a pedaços que tenha os mesmos pontos finais, em particular, pela trajectória
poligonal de (1,0) a (e,0) a (e,1) , portanto:
Teorema:
139
TEOREMA DE GAUSS
Exemplo
Sea F = 2xi + y2j +z2k y S a esfera unitaria dada por x 2 + y2 + z2 = 1 avaliar
Solução
Pelo teorema de Gauss donde U é a bola
Solução:
140
Nota: Se div F(P) > 0 existe um fluxo para o exterior próximo do ponto P
considerado uma fonte de F .
Se div F(P) < 0 o ponto P se considera um sumidero de F
Se div F(P) = 0 numa superficie fechada se diz que o fluido é
incompreensível ali.
141
de segunda espécie e define – se no lado escolhido da superfície S,
representa – se simbolicamente na forma:
-
Ao passarmos para o outro lado da superfície S , esta integral muda para o
sinal contrário.
Onde o sinal antes do radical deve ser de acordo com o lado da superfície.
; ;
142
Nota: As coordenadas do centro de massa da parte da superfície, pode – se
determinar pelas fórmulas:
; ;
; ;
Exemplos:
Resolução:
Temos que
Assim sendo:
143
A região de integração D será o círculo dado pela expressão
Por isso
Resolução:
144
32. Calcularo momento de inércia da metade superior de esfera
, em relação ao eixo Oz.
Resolução:
Temos que ,
Resolução:
Consequentemente
Finalmente:
145
(usando a equação do plano )
Resolução:
146
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER
181.Determinar , sendo S:
147
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Noções gerais
EXEMPLOS:
148
Nesta equação, se for possível isolar resultará , que representa uma
equação de primeira ordem resolvida em ordem a sua derivada.
EXEMPLOS:
36. Resolver
Resolução:
Dividindo ambos os membros da equação pelo produto
A partir daqui:
149
Designando tem – se que ,ou seja
constante C se substitui por 1/C2 depois do qual a integral geral toma a forma:
150
De onde achamos que , pondo este valor de C na equação
Resolução:
Tem – se que:
Potencializando teremos:
151
Verificar se as soluções dadas correspondem as respectivas equações
diferenciais:
184.
185.
186.
187.
188.
189.
190.
191.
192.
193.
194.
195.
196.
197.
198.
152
199.
200.
201.
202.
153
Dada uma equação diferencial na sua forma canónica,
considera-se homogénea se são funções homogéneas do
mesmo grau. Assim, a equação dada na forma canónica pode reduzir-se à forma
EXEMPLOS:
Integrando teremos:
154
A integral geral e consequentemente a solução geral é:
. Integrando, teremos:
155
Ou seja:
Integrando:
dada, isto é:
Resolução:
ou seja:
157
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER:
Resolver as equações:
204.
205.
206.
207.
208.
209.
210.
158
211.
212.
213.
Bibliografia
160