Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROPÓSITO
Identificar a função de várias variáveis a valores reais, as derivadas parciais e o gradiente da
função, além do conceito da regra da cadeia, derivadas direcionais e derivadas parciais de
ordem superior.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora
científica ou use a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
Existem vários tipos de funções que são definidas dependendo do conjunto escolhido para seu
domínio e sua imagem.
Diversos fenômenos naturais, bem como diversas aplicações do nosso cotidiano fornecem,
como resultado (saída), um valor real, mas que depende de várias variáveis em suas entradas
ao invés de apenas uma.
EXEMPLO
A temperatura em cada ponto de uma sala depende da posição desse ponto dentro dessa sala.
Assim, a função que representa o valor dessa temperatura dependerá de três variáveis que
representam a posição do ponto no espaço, isto é (x,y,z).
Dito isso, necessitamos definir uma função matemática que possua uma entrada vetorial (várias
variáveis) e forneça como resultado um valor real.
R
n
={(x1 , x2 , … , xn ) com x1 , x2 ¸ … , x n reais}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O elemento do conjunto é uma n-upla que representa um vetor com n componentes, sendo que
cada componente xj, 1 ≤ j ≤ n é um número real.
Seja uma função f cujo domínio está em subconjunto de conjunto Rn e sua imagem está em um
Vejamos as possibilidades:
ETAPA 01
ETAPA 02
ETAPA 03
ETAPA 04
Quando n = 1 e m = 1, se tem uma função de uma variável real a valores reais, ou simplesmente
funções reais (f: R → R). Em outras palavras, a entrada e saída da função é um número real.
Este tipo de função é estudado no cálculo integral e diferencial com uma variável.
Por exemplo:
Quando n = 1 e m > 1, se tem uma função de uma variável real a valores vetoriais, ou
simplesmente funções vetoriais (f: R → Rm). Isto é, a entrada é um número real e a imagem é
um vetor.
Por exemplo:
Quando n > 1 e m > 1, se tem uma função de uma variável vetorial a valores vetoriais, ou
simplesmente campos vetoriais (f: Rn → Rm). Ou seja, a entrada e a saída são vetores.
Por exemplo:
valores reais ou simplesmente função escalar (f: Rn → R). Isto é, a entrada é um vetor, e a
saída, um número real.
Por exemplo:
As funções escalares, que serão o objeto deste tema, contêm diversas aplicações práticas, pois,
de forma geral, os fenômenos dependem de várias variáveis. Por exemplo, o volume de um
recipiente depende do raio e da altura, ou a temperatura de uma região na terra depende da
latitude, longitude e altura.
DEFINIÇÃO
n
I m f ={f (x1 , x2 , … , xn )∈ R/ (x1 , x2 , … , xn )∈ S ⊂ R }
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Quando o domínio não é especificado, se considera este como o subconjunto do Rn que permite,
através da equação que define a função, se obter um número real.
EXEMPLO 1:
√x+y−2
Determine o domínio da função escalar f (x, y)= x−y
.
SOLUÇÃO
Ao se analisar o numerador da função, verifica-se a existência de uma raiz quadrada.
x + y − 2 ≥ 0 → x + y ≥ 2
x − y ≠ 0 → x ≠ y
2
Dom f ={(x, y) ∈ R / x + y ≥ 2 e x ≠ y}
EXEMPLO 2:
√x+y−2
Determine, caso seja possível, os valores de f (x, y)= x−y
para (x, y)=(4,2) e
(x, y)=(3,3) .
SOLUÇÃO
Como calculado no exemplo anterior, o domínio da função será o conjunto S tal que
O par ordenado (3,3) não pertence a S, pois, apesar de x + y ≥ 2, o valor de x é igual a y, não
pertencendo, portanto, ao domínio da função, não sendo possível obter f(3,3).
EXEMPLO 3:
SOLUÇÃO
Uma raiz cúbica não tem restrição de domínio. Da mesma forma, o denominador y2 + 1 nunca
fornecerá um valor de zero.
Assim, a única restrição de domínio da função será a referente à função log neperiano, que só
pode ser aplicado a um número maior do que zero. Portanto, devemos ter 2x + y + z > 0
Então: Dom f 3
={(x, y, z)∈ R / 2x + y + z > 0}
ln(2.1+ 0+2)
3 3
g(1, 0,2)= √3.1 + 5 = √8 ln(4)= 2 ln(4)
2
0 +1
A trinca ordenada (1, 0, -3) não pertence ao dom g, pois, 2x + y + z = –1 < 0, não sendo possível
obter g(1, 0, –3).
3
Gf ={(x, y, z)∈ R / z = f (x, y) com (x, y)∈ S}
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O gráfico representará uma superfície que fica acima do conjunto que representa o domínio S da
função f(x, y).
Fonte: Autor
EXEMPLO 4:
Esboce o gráfico associado à função f(x, y) = 8 - 4x - 2y.
SOLUÇÃO
O gráfico de f(x,y) será definido como
3
Gf ={(x, y, z)∈ R / z = 8 − 4x − 2y}
Para x = y = 0 → z = 8 – 0 – 0 = 8
Fonte: Autor
A figura apresenta apenas uma parte do plano, pois ele vai tanto para cima quanto para baixo,
até o infinito.
EXEMPLO
Um exemplo prático das curvas de níveis são os mapas topográficos ou mapas que fornecem
temperaturas de determinada região.
EXEMPLO 5:
SOLUÇÃO
Se fosse para traçar o gráfico de f(x, y), seria representado uma figura espacial, que neste caso
seria um plano cuja equação se daria por z = 8 - 2x - 4y.
Como se deseja esboçar as curvas de nível, é preciso desenhar no plano xy os pontos que
atendem a equação 8 - 2x - 4y = k, com k real.
Por exemplo:
Para k = 0 → 2x + 4y - 8 = 0 → x + 2y - 4 = 0
Para k = –2 → 2x + 4y - 10 = 0 → x + 2y - 5 = 0
Para k = 4 → 2x + 4y - 4 = 0 → x + 2y - 2 = 0
Assim, as curvas de nível do gráfico que seria um plano, serão retas paralelas.
Fonte: Autor
EXEMPLO 6:
Seja a função g(x, y) = 4 - x2 - y2. Sabe-se que o valor de g(x, y) determina o valor da grandeza
G para os pontos em uma placa definidos pelas coordenadas (x, y). Determine a superfície
formada pelo gráfico da função g(x, y).
SOLUÇÃO
O gráfico de g(x, y) será definido como
3 2 2
Gf ={(x, y, z)∈ R / z = 4 − x − y }
2
Repare que g(x, y)= 4 − x
2
− y
2
= 4 − (x
2
+ y ) , como x2 + y
2
≥ 0 → z ≤ 4 .
Para x = y = 0 → z = 4 – 0 – 0 = 4
k = 4 − x
2
− y
2
→ x
2
+ y
2
= (4 − k) , que é uma circunferência de centro (x, y) = (0,
0) e raio √4 − k.
Fonte: Autor
Paraboloide elíptico com concavidade virada para baixo.
EXEMPLO 7:
Seja a função g(x,y) = 16 - x2 - 9y2. Sabe-se que o valor de g(x, y) determina o valor da
grandeza G para os pontos em uma placa definidos pelas coordenadas (x, y). Determine a figura
formada por todos os pontos do plano que apresentam o valor de G = 7.
SOLUÇÃO
Neste caso, o que está sendo pedido é o esboço de uma curva de nível para um nível igual a 7.
2 2
g(x, y)= 16 − x − 9y = 7
2 2
x + 9y = 16 − 7
2 2
x y
2 2
x + 9y = 9 → + = 1
9 1
Fonte: Autor
Paraboloide elíptico com concavidade virada para baixo.
Quando o domínio for um subconjunto do R3, isto é, S ⊂ R3, o elemento de entrada da função
será um vetor ou terna ordenado (x, y, z). O gráfico da função f(x, y, z) será o conjunto de todos
os pontos do espaço (x, y, z, w) ∈ R4, tal que w = f(x, y, z) e (x, y, z) pertence ao domínio de f(x,
y, z).
Esse gráfico será um subconjunto do R4, portanto, não será possível a representação dele
através de uma forma geométrica. Para se ter uma visão geométrica de tal função, vamos nos
valer das superfícies de nível, que serão o conjunto de pontos do R3, ou as superfícies do
espaço xyz, tais que f(x, y, z) = k, na qual k é uma constante real. Por isso, definimos uma
superfície de nível para cada nível w = f(x, y, z) = k, k real.
EXEMPLO 8:
y2 + z2.
SOLUÇÃO
As superfícies de nível serão definidas por f(x, y, z) = x2 + y2 + z2 = k, k real.
Desse modo, as superfícies de níveis definidas pela equação x2 + y2 + z2 = R2, serão esferas de
centro (0, 0, 0) com raio dado por R, em que R ≥ 0.
RESUMO DO MÓDULO 1
TEORIA NA PRÁTICA
Deseja-se montar um mapa topográfico que representa a altura de um monte de 900 m. O topo
do monte é considerado o ponto central do mapa. Cada ponto será marcado pela distância (x, y)
determinada pela distância a dois eixos cartesianos que passam no ponto central.
O monte será aproximado por uma forma parabólica com concavidade para baixo com altura,
medida em metro, dada por uma equação h (x, y) = H – 2x2 - 3y2, com x e y também medidos
em metros. Esboce o mapa topográfico através das curvas de níveis.
RESOLUÇÃO
VEJA A SOLUÇÃO DA QUESTÃO NO VÍDEO A SEGUIR:
MÃO NA MASSA
A) h(u, v)= 2
⟨3uv, ln u, v ⟩
B) f (t)= 4 + tg t
3√z−3 ln(4−y)
g(x, y, z)=
2
1−x
A) Dom g 3
={(x, y, z) ∈ R / x ≠ 1, x ≠ −1, y < 4 e z ≥ 3}
B) Dom g 3
={(x, y, z)∈ R / x ≠ 1, y < 4 e z > 3}
D) Dom g 3
={(x, y, z) ∈ R / x = 1 , y ≤ 4 e z ≥ 3}
E) Dom g 3
={(x, y, z)∈ R / x ≠ 1, x ≠ −1, y ≤ 4 e z > 3}
2u
4e cos(w)
h(u, w)= +
w−3 √2−u
4
4e
A) h(2, π)= π−3
4
4e
B) h(−2,0)= 3
−
1
12
4e 1
C) h(6,0)= −
3
−
2
−4
4e 1
D) h(−2, π)= π−3
−
2
cos(3)
E) h(2,3)= 2
B) Um conjunto de planos
C) Um conjunto de elipsoides
D) Um conjunto vazio
E) Um conjunto de hiperboloides
D) O esboço das curvas de nível são circunferências no plano xy com centro na origem e raio
√16 − k
2
, 0 ≤ k ≤ 4, sendo k o nível desejado.
GABARITO
1. Marque a alternativa que representa uma função escalar com domínio no R3.
A função f(t) da alternativa B é uma função real, com entrada e saída reais.
A função p(r) da alternativa D é uma função vetorial, com entrada real e saída vetorial.
As funções m(r,s,t) e g(u,v) são funções escalares, porém a função g(u,v) tem domínio no R2 e a
3√z−3 ln(4−y)
g(x, y, z)= 2
1−x
2 2
1 − x ≠ 0 → x ≠ 1 → x ≠ 1 ou x ≠ −1
Quanto à parcela √z − 3, o número dentro de uma raiz quadrática deve ser maior ou igual a
zero:
z − 3 ≥ 0 → z ≥ 3
Por fim, a parcela relacionada ao log neperiano só é possível se o argumento for maior do que
zero:
4 − y > 0 → y < 4
3
Dom g ={(x, y, z) ∈ R / x ≠ 1, x ≠ −1, y < 4 e z ≥ 3}
2u
4e cos(w)
h(u, w)= +
w−3 √2−u
w − 3 ≠ 0 → w ≠ 3
Quanto ao numerador da primeira parcela (4 e2u) e o da segunda parcela (cos(w)), não existe
nenhuma restrição para o domínio, pois eles podem ser calculados para qualquer valor real.
O denominador da segunda parcela é uma raiz quadrática, além disso, não pode ser zero por
estar no denominador:
2 − u > 0 → u < 2
Na alternativa A, é impossível calcular h(2, π), pois o par ordenado (2, π) não atende a condição
do domínio de u < 2.
Na alternativa B, apenas é possível calcular h(-2, 0), pois (-2, 0) faz parte do domínio da função,
−4
4e
o valor correto é h(−2,0)= −
3
+
1
Na alternativa C, é impossível calcular h(6, 0), pois o par ordenado (6, 0) não atende a condição
do domínio de u < 2.
Na alternativa E, é impossível calcular h(2, 3), pois o par ordenado (2, 3) não atende a condição
do domínio de w ≠ 3.
Portanto, a alternativa correta é a letra D, pois (-2, π) faz parte do domínio e vale
−4
4e 1
h(−2, π)= −
π−3 2
4. Marque a alternativa que apresenta a equação das curvas de nível k para a função
y
escalar f (x, y)= x−2
. Considere k real como sendo o nível desejado em cada contorno,
com k > 0.
kx − 2k = y → kx − y − 2k = 0, com x ≠ 2
kx − y − 2k = 0
Para x = 2 → y = 0, assim a equação será {
(x, y) ≠ (2,0)
Esta equação representa uma reta no plano, com exceção do ponto (2,0). Sendo a alternativa
correta a letra C.
2 2
f (x, y)= √16 − x − y
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Dom h 3
:{(x, y, z)∈ R / x ≠ 3, y > 1 e z ≤ 2} e h(4,3, 0)= ln2
4
√2 ln2
B) Dom h 3
:{(x, y, z)∈ R / x ≠ 2, y < 1 e z > 2} e h(4,3, 0)= 2
√2 ln2
C) Dom h 3
:{(x, y, z)∈ R / x ≠ 3, y > 1 e z ≤ 2} e h(4,3, 0)= 2
√2 ln6
D) Dom h 3
:{(x, y, z)∈ R / x ≠ 6, y ≥ 1 e z < 2} e h(4,3, 0)= 2
√2 ln2
E) Dom h 3
:{(x, y, z)∈ R / x ≠ −3, y > 0 e z ≤ 2} e h(4,3, 0)=
4
5x
2. SEJA A FUNÇÃO f (x, y)= y+5
. MARQUE A ALTERNATIVA FALSA EM
RELAÇÃO A FUNÇÃO F(X,Y).
A) O domínio da função é
2
Dom f :{(x, y ∈ R / y ≠ −5}
A)
C) O valor de f (1,5)= 1
D) O gráfico da função f(x, y) é composto por pontos (x, y, z) que formam um plano de equação
5x - y - z - 5 = 0.
GABARITO
5x
2. Seja a função f (x, y)= y+5
. Marque a alternativa falsa em relação a função f(x,y).
Analisando as alternativas:
a) Para definir o domínio da função, verifica-se que a única restrição é que o denominador não
pode ser zero, assim y + 5 ≠ 0 → y ≠ -5,
2
Dom f :{(x, y ∈ R / y ≠ −5} , estando a alternativa A correta.
e) A entrada da função é um vetor e a saída um número real, assim a alternativa E está correta.
5.1
c) O valor de f (1,5)= 5+5
=
1
2
, estando correta a alternativa C.
y+5
= k → 5x = ky + 5k
d) Por fim, o esboço do gráfico que são os pontos (x, y, z) do R3, tais que
y+5
5x
= z → 5x − yz − 5z = 0 , que não representa um plano.
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
A operação matemática da derivação pode também ser definida para as funções escalares,
porém de uma forma um pouco diferente do que no caso das funções reais.
Como a função escalar depende de várias variáveis, devemos obter uma operação que
determina a variação da função em relação a uma variável, mantendo as demais constantes.
Esta operação será denominada de derivação parcial
DERIVADAS PARCIAIS
Quando estudamos a função real, definimos a operação da derivação que representava a taxa
de variação da função em relação a sua variável independente. Isto é, como a função variava em
relação a sua variável de entrada em determinado ponto do seu domínio.
No caso de a função escalar, a entrada é composta por várias variáveis. Ao se tentar descobrir
como uma função varia em relação a uma das variáveis, devemos isolar o efeito das demais
variáveis. Este isolamento é obtido mantendo as demais variáveis constantes.
EXEMPLO
Imaginemos o volume de um cone que depende de seu raio e de sua altura. Para se obter a taxa
de variação desse volume ao se alterar o raio do cone, devemos manter o valor da altura
constante e observar como o volume se altera ao se alterar o raio. Esta operação será
denominada de derivada parcial. O nome parcial vem do fato que se está analisando a taxa de
variação de apenas uma das variáveis.
Vamos iniciar a definição pelo caso mais simples, ou seja, para uma função com domínio no R2,
ou z = f (x, y).
Seja (x0, y0) um ponto de o domínio da função escalar f. Se fixarmos o valor y0, podemos definir
A função h(x) será uma função real, pois depende apenas de uma variável, e a derivada de h(x)
no ponto x0 será dada por
h ( x ) −h ( x0 )
'
h (x0 )= lim
x−x0
x→x0
Esta derivada representa como a função h(x) varia em relação a variável x, no ponto x0.
f ( x,y0 ) −f ( x0 ,y0 )
'
h (x0 )= lim
x−x0
x→x0
que representará como a função f(x, y) irá variar em relação a variação de x, com y constante e
igual a y0, no ponto (x0, y0). Esta função será denominada de derivada parcial de f em relação a
∂f f ( x,y0 ) −f ( x0 ,y0 )
'
(x0 , y0 )= h (x0 )= lim
∂x x−x0
x→x0
∂f f ( x0 +Δx,y0 ) −f ( x0 ,y0 )
(x0 , y0 )= lim
∂x Δx
Δx→0
∂f
Seja D o subconjunto de S, formado por todos os pontos (x, y), tais que ∂x
existe. Assim,
∂f f ( x+Δx,y ) −f ( x,y )
(x, y)= lim
∂x Δx
Δx→0
∂f
(x, y)= fy (x, y) = D2 f (x, y)
∂y
Resumindo:
A função fx (x, y) obtida em um ponto (x0, y0), representa a taxa de variação de f(x,y), no
A função fy (x, y) obtida em um ponto (x0, y0), representa a taxa de variação de f(x,y), no
∂f f ( x,y+Δy,z ) −f ( x,y,z )
(x, y, z)= fy (x, y, z)= D2 f (x, y, z)= lim
∂y Δy
Δy→0
∂f f ( x,y,z+Δz ) −f ( x,y,z )
(x, y, z)= fz (x, y, z)= D3 f (x, y, z)= lim
∂z Δz
Δz→0
∂V V ( L+h,C,A ) −f ( L,C,A )
(L, C, A)= lim
∂L h
h→0
que será semelhante a derivada de uma função real, pois dependerá da variação de apenas
uma variável, neste caso L, mantendo todas as demais constantes (C e A).
Para o caso geral da função com domínio em S ⊂ Rn. Seja f(x1,x2, ..., xn ), a derivada parcial de
ATENÇÃO
df
A notação dx
é usada para derivar a função real f em relação a x, quando a função depender
apenas da variável x.
∂f
A notação ∂x
é usada para derivar parcialmente a função escalar f em relação a x, quando a
função depender de outras variáveis, além da variável x.
Na prática, as derivadas parciais não serão obtidas pelo limite, e sim, por fórmulas e regras de
derivação. Como consideraremos a função dependendo de apenas uma variável, pois todas as
demais permaneceram como constantes, então pode ser utilizada as mesmas propriedades e
regras que utilizamos no caso da função real.
EXEMPLO 1
Determine as derivadas parciais da função f(x, y) = 2xy + 3x2 y3 + 5y - 3x e obtenha seus
valores no ponto (2, 1).
SOLUÇÃO
Vamos obter fx(x, y), considerando y como uma constante e aplicando as regras de
derivação em relação a x.
O primeiro termo 2xy será observado como kx, assim (2yx)' = 2y(x)' = 2y.
O termo 3x2 y3 será observado como kx2, assim (3y3 x2 )' = 3y3 (x2 )' = 3y3 . 2x = 6xy3.
O termo 5y será observado apenas como uma constante, independente de x, assim (5y)' =
0.
Vamos obter fy(x, y), considerando x como uma constante e aplicando as regras de
derivação em relação a y.
O primeiro termo 2xy será observado como ky, assim (2xy)' = 2x(y)' = 2x.
O termo 3x2 y3 será observado como ky3, assim (3x2 (y3)' = 3x2 (y3 )' = 3x2 3y2 = 9x2 y2.
O termo (-3x) será observado apenas como uma constante, independente de y, assim
(-3x)' = 0
EXEMPLO 2
2
SOLUÇÃO
O que está se pedindo é a derivada parcial da função h em relação a variável w.
Assim se mantém na função h todas as demais variáveis (x, y, z) como constantes e aplica
as regras de derivação em relação a variável w.
O termo 2yz lnx será observado como uma constante, pois independe de w, então
'
(2yz lnx) = 0 .
2 2
(3xe
w
) = 3x (e
w
) = 3x 2we
w
= 6xwe
w
.
Seja uma função de várias variáveis a valores reais, com domínio em S⊂ R2, e que admite
as derivadas parciais, em um ponto (x0,y0), para todas as suas duas variáveis
independentes (x e y).
∂f ∂f
∇f (x0 , y0 )=( (x0 , y0 ), (x0 , y0 ))
∂x ∂y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Observe que só existe gradiente de uma função escalar e o resultado é um vetor cujas
componentes são as derivadas parciais de cada uma das variáveis independentes.
Portanto,
∂f ∂f
∇f (x0 , y0 )= (x0 , y0 )x̂ + (x0 , y0 )ŷ
∂x ∂y
EXEMPLO 3
Obtenha o vetor gradiente para a função f(x, y) = 3x2y, no ponto (x, y) = (1, 2).
SOLUÇÃO
Obtendo as derivadas parciais
∂f ∂ ∂
2 2
= (3yx )= 3y (x )= 3y 2x = 6xy
∂x ∂x ∂x
∂f ∂ ∂
2 2 2
= (3x y)= 3x (y)= 3x
∂y ∂y ∂y
Logo,
O vetor gradiente da função escalar pode ser definido, de forma análoga, para quando o
∂f ∂f ∂f
∇f (x1 , x2 , … , xn )=( (x1 , x2 , … , xn ), … , (x1 , x2 , … , xn ), … , (x1 , x2 , … , xn ))
∂x1 ∂xj ∂xn
O vetor gradiente tem uma interpretação geométrica. Ele apontará para direção e sentido
no qual a função f terá a sua maior variação, em relação a suas variáveis independentes,
no ponto analisado.
Por exemplo, obtivemos que no ponto (1, 2) a função f(x, y) = 3x2y tem um vetor gradiente
∇f = (12, 3) = 12x̂ + 3ŷ . Vamos supor que esta função f(x, y) represente a
temperatura, em um ponto (x,y), de uma placa plana. Assim, se estivermos no ponto de
coordenada (x,y) = (1,2) e desejarmos saber para que direção/sentido teremos a maior
variação de temperatura ao variar a posição, ela será dada pela direção/sentido definida
pelo vetor ∇f = 12x̂ + 3ŷ .
EXEMPLO 4
Obtenha o versor que representa a direção e o sentido da maior variação da função f(x, y,
z) = x2 + y2 + z2 no ponto (1, 1, 1)
SOLUÇÃO
Obtendo as derivadas parciais de f(x, y, z):
∂f ∂f ∂f
= 2x, = 2y e = 2z
∂x ∂y ∂z
Portanto, o vetor (2,2, 2)= 2x̂ + 2ŷ + 2ẑ representa a direção de maior variação da
função no ponto (1, 1, 1).
Como foi pedido o versor, isto é, o vetor unitário, devemos dividir pelo seu módulo
2 2 2
∇f (1,1, 1)= (2,2, 2) →|∇f |= √2 + 2 + 2 = √12 = 2√3
Quanto a amplitude do vetor ∇f, ele representará a maior taxa de variação da função em
relação à variação de suas variáveis. No exemplo anterior, a função terá uma variação de 2
√3 unidades quando ocorre uma variação Δs = Δxx̂ + Δyŷ + Δzẑ de módulo unitário,
√3 √3 √3
na direção do vetor ( 3
,
3
,
3
) .
Por fim, uma última característica do vetor gradiente de uma função, é o fato de ser
sempre normal às curvas de nível da função, ou seja, às curvas ou superfícies de nível da
função.
EXEMPLO 5
SOLUÇÃO
Obtendo o gradiente da função:
∂f ∂f
∂x
= 4x e ∂y
= 2y , então ∇f (x, y)=(4x, 2y)
No ponto (1, 2): ∇f(1, 2) = (4, 4), que é um vetor normal à curva de nível no ponto (1, 2),
sendo, portanto, um vetor normal à reta tangente neste ponto.
Por isso, para se obter a equação da reta tangente, seguindo conceitos de geometria
analítica:
→
[(x, y)−(x0 − y0 )]. n r = 0 →[(x, y)−(x0 , y0 )]. ∇f (x0 , y0 )= 0
Portanto
RESUMO DO MÓDULO 2
TEORIA NA PRÁTICA
As derivadas parciais de uma função escalar podem ser utilizadas para se determinar a
equação de um plano tangente ao gráfico de uma função z = f(x, y) em um ponto (x0, y0) e
com ele realizar uma aproximação linear para a função. A equação do plano tangente ao
gráfico no ponto (x0, y0, f(x0,y0) será dada por:
RESOLUÇÃO
VEJA A SOLUÇÃO DA QUESTÃO NO VÍDEO A SEGUIR:
MÃO NA MASSA
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
A) e2(3, 0)
B) e2(3, 4)
C) e2(1, 1)
D) e2(2, 2)
E) e2(2, 1)
2
g(x, y)= √2 − xy + 2y + 3x
√5 √5
B) 4
e 4
√6 √6
C) 3
e 3
√5 √5
D) 6
e 5
√6 √6
E) 3
e 4
2 3 2
f (x, y, z)= 3xyz − x + 2y + 3z
A) √23
B) √46
C) 3√23
D) 2√46
E) √73
y
5. SEJA A FUNÇÃO h(x, y, z)= 2z arctg(
x
) . MARQUE A ALTERNATIVA
QUE APRESENTA UM VETOR QUE POSSUA A DIREÇÃO DA MAIOR TAXA
DE VARIAÇÃO DA FUNÇÃO H(X, Y, Z) NO PONTO (1, 1, 2).
A) (2, 2, 2π)
B) (4, − 4, −π)
C) (−1, 1, π)
D) (0, 2, − π)
E) (4, 0, π)
6. SEJA A FUNÇÃO g(x, y)= √x − ty , COM T REAL DIFERENTE DE ZERO.
A RETA x − 2y + 4 = 0 É TANGENTE A CURVA DE NÍVEL DE G(X, Y) NO
PONTO (0, –2). DETERMINE O VALOR DE T
A) 2
B) 3
C) 4
D) 5
E) 6
GABARITO
1. Seja a função f (x, y)= 2kcos(x)ln (y + e) , com k real. Determine o valor de k sabendo
que a derivada parcial de f em relação a x vale – 8 no ponto (x, y)=( π2 , 0)
'
h(u)= cos(u)→ h (u)= −sen(u)u'
Portanto,
'
fx (x, y)= t(cos(x)) = t(– 1) sen (x) = − t sen (x) = − 2k ln(y + e) sen(x)
Mas,
π π
fx ( , 0)= −8 = −2kln(0 + e)sen( )= −2k. 1.1 = −2k → k = 4
2 2
∂g ∂g
O vetor gradiente será ∇g =(
∂x
,
∂y
)
Se h = ke
u
→ h
'
= ku' e
u
Se g = uv → g
' '
= u v + uv'
∂g ' '
2 2xy 2 2yx
(x, y) = (y x) e + xy ( e )
∂x
∂g
2 2xy 2 2yx 2 2xy 3 2yx 2 3 2xy
(x, y)= y e + xy 2y e = y e + 2xy e = (y + 2xy ) e
∂x
∂g
2 2xy
(x, y)= y (1 + 2xy) e
∂x
∂g
2xy 2 2yx 2xy 2 2 2yx 2 2 2xy
(x, y)= 2xy e + xy 2x e = 2xy e + 2x y e = (2xy + 2x y ) e
∂y
∂g
2xy
(x, y)= 2xy(1 + xy) e
∂y
2 2xy 2xy
∇g(x, y) =(y (1 + 2xy) e , 2xy(1 + xy) e )
2.1.1 2.1.1 2 2 2
∇g(1,1)=(1.(1 + 2.1. 1) e , 2.1. 1.(1 + 1.1) e )=(3e , 4e )= e (3,4)
2
g(x, y)= √2 − xy + 2y + 3x
2
g(x, y)= √2 − xy + 2y + 3x
' 1
h(u)= √u → h (u)= u'
2√u
2 ' du
u = 2 − xy + 2y + 3x → u = = 0 − y + 3 = 3 − y
dx
Assim,
3−y 3−1 2 √6
gx (x, y)= → gx (1,1)= = =
2√2−xy+2y +3x
2
2√2−1.1+21+3.1 2√6 6
Neste caso, se
2 ' ' du
u = 2 − xy + 2y + 3x → u = u = = 0 − x + 4y + 0 = 4y − x
dy
Assim,
2 3 2
f (x, y, z)= 3xyz − x + 2y + 3z
2 3 2
f (x, y, z)= 3xyz − x + 2y + 3z
Portanto,
2
∇f (x, y, z) =(3yz − 2x, 3xz + 6y , 3xy + 6z )
No ponto,
2 2 2
|∇f |= √(−2) + (6) + (12) = √4 + 36 + 144 = √184 = 2√46
y
5. Seja a função h(x, y, z)= 2z arctg(
x
) . Marque a alternativa que apresenta um vetor
que possua a direção da maior taxa de variação da função h(x, y, z) no ponto (1, 1, 2).
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE A DERIVADA PARCIAL DA FUNÇÃO
2
f (x, y, z)= xy z + 2z tg
x
y
, EM RELAÇÃO A VARIÁVEL X, NO PONTO (0, 1,
1)
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
GABARITO
x
1. Determine a derivada parcial da função f (x, y, z)= 2
xy z + 2z tg
y
, em relação a
variável x, no ponto (0, 1, 1)
2 x
f (x, y, z)= xy z + 2z tg
y
Lembre-se de que se
′ 2
h(u) = tg(u) → h (u) = sec u u'
Se
2 x 2 1
f (x, y, z)= xy z + 2z tg = (y z)x + 2z tg( x)
y y
Então
∂f x 1 z x
2 2 2 2
(x, y, z)= y z + 2z sec ( ). = y z + 2 sec ( )
∂x y y y y
No ponto
∂f 2 1 0
2 2
(x, y, z)=(0,1, 1)→ (0,1, 1)= 1 1 + 2 sec ( )= 1 + 2sec (0)= 1 + 2 = 3
∂x 1 1
2. Marque a alternativa que apresenta o gradiente da função g(x, y)= 3x cos(y + 2)
Portanto,
MÓDULO 3
REGRA DA CADEIA
Para o caso de uma função real, ou melhor, que dependa de apenas uma variável, a regra
da cadeia permitia a diferenciação de uma função composta. Se y = f(x) e x = g(t), com as
funções f e g diferenciáveis, se obtinha a derivada de y em relação a t de uma forma
indireta:
dy dy dx
=
dt dx dt
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, mesmo não se tendo a relação direta de y em relação a t, podia se obter como a
função y variava em relação a variável t.
Vamos agora definir esta regra que permitirá também calcular a derivada de funções
compostas para as funções escalares. Iremos propor o seguinte teorema:
TEOREMA 1
Repare que a regra acima permite calcular a derivada de f em relação a t por uma forma
indireta. Não se conhece a relação explicita da função em relação a variável t, mas se
conhece a relação da função com x e y, e destas variáveis em relação a variável t.
df '
(y(t)) = ∇f (γ(t)). γ (t)
dt
EXEMPLO 1:
SOLUÇÃO
df ∂f dx ∂f dy
Usando a regra da cadeia dt
=
∂x dt
+
∂f dt
∂f ∂f dy
Como ∂x
= 2y
2
, ∂y
= 4xy , dx
dt
= 3t
2
e dt
= 2 , se tem
df ∂f dx ∂f dy
2 2 2 2
= + = 2y 3t + 4xy. 2 = 6y t + 8xy
dt ∂x dt ∂f dt
É obvio que neste caso, poderíamos obter o valor de f em relação apenas a t e depois
obter a derivada.
2 3 3 2
f (x , y) = 2xy → f (t , 2t + 5) = g(t) = 2 t (2t + 5)
df
Assim, a derivada dt
será obtida se derivando em relação a t através da regra do produto
df 2 2
dt
2 3
= (2t + 5) 6 t + 2t 2 (2t + 5) . 2 = 6(2t + 5) t
2 3
+ 8t (2t + 5) obtendo o
mesmo valor.
Todavia, às vezes, essa forma de obter a dependência e depois derivar é mais complexa
do que usar a regra da cadeia diretamente.
EXEMPLO 2:
SOLUÇÃO
Se V (r, h)= πr h
2
, usando a regra da cadeia, se tem dV
dt
=
∂V
∂r
dr
dt
+
∂V
∂h
dh
dt
∂V ∂V dr dh
Como ∂r
= 2πhr , ∂h
= πr
2
, dt
= 0,5 e dt
= −0,25 m/s , se tem
dV 2
(r, h)= 2πhr. 0,5 + πr (−0,25)
dt
dV π 2
(r, h)= πhr − r
dt 4
Para r = 1m e h = 1m
dV π 3π 3
(1, 1)= π − = m /s
dt 4 4
ATENÇÃO
A demonstração do teorema 1 não será vista neste módulo, e pode ser analisada nos
livros que constam na referência bibliográfica deste material.
Agora vamos analisar outra situação. Seja z = f(x, y), mas x = h(u, v) e y = g(u, v). Então a
função f depende indiretamente de u e de v. Podemos usar o seguinte teorema para obter
as derivadas parciais de f em relação a variável u e em relação a variável v.
TEOREMA 2
∂u
=
∂x
∂x
∂u
+
∂y ∂u
E ∂v
=
∂x
∂x
∂v
+
∂y ∂v
EXEMPLO 3:
SOLUÇÃO
Obtendo as derivadas parciais de g em relação a x e a y.
∂g ∂g
∂x
= −2e sen(x)
y
e ∂y
= 2e cos(x)
y
Além disso,
∂y ∂y
∂x
∂u
= 2uv , ∂x
∂v
= u
2
, ∂u
= v
2
, ∂v
= 2uv
Assim,
∂g ∂g ∂x ∂g ∂y
y y 2
= + =(−2e sen(x))2uv + 2e cos(x)v
∂u ∂x ∂u ∂y ∂u
∂g y
2 y
= 2v e cos(x)−4uv e sen(x)
∂u
∂g ∂g ∂x ∂g ∂y
y 2 y
= + =(−2e sen(x))u + 2e cos(x)2uv
∂v ∂x ∂v ∂y ∂v
∂g
y 2 y
= 4uv e cos(x)−2u e sen(x)
∂u
Quando u = 1 e v = 2 → x = u2 v = 2 e y = uv2 = 4.
Deste modo:
∂g 4 4 4 4
(1,2)= 2. 4 e cos(2)−4. 1.2 e sen(2)= 8e cos(2)−8e sen(2)
∂u
∂g 2
4 4 4 4
(1,2)= 4.1. 2 e cos(2)−2. 1 e sen(2)= 8 e cos(2)−2e sen(2)
∂u
TEOREMA 3
EXEMPLO 4:
SOLUÇÃO
Neste exemplo, as variáveis intermediárias serão r,s e t, enquanto as variáveis
independentes serão x, y e z.
∂r
= 2sr + 2st , ∂h
∂s
= r
2
+ 2rt e ∂h
∂t
= 2rs
Mas
∂r
∂x
= z , ∂r
∂y
= 2z e ∂r
∂y
= x + 2y
∂s ∂s ∂s
∂x
= 6xz , ∂y
= 0 e ∂z
= 3x
2
∂t ∂t ∂t
∂x
= 2y , ∂y
= 2x e ∂z
= 0
Desta forma,
a) ∂h
∂x
=
∂h
∂r
∂r
∂x
+
∂h
∂s
∂s
∂x
+
∂h
∂t
∂t
∂x
∂h 2
=(2rs + 2st)z +(r + 2rt) 6xz +(2rs) 2y
∂x
b) ∂h
∂y
=
∂h
∂r
∂r
∂y
+
∂h
∂s
∂s
∂y
+
∂h
∂t
∂t
∂y
∂h 2
=(2rs + 2st) 2z +(r + 2rt) 0 +(2rs) 2x
∂y
∂h ∂h ∂r ∂h ∂s ∂h ∂t
c) ∂z
=
∂r ∂z
+
∂s ∂z
+
∂t ∂z
∂h 2 2
=(2rs + 2st) (x + 2y) +(r + 2rt) 3x +(2rs) 0
∂z
∂h
(x, y, z)= 48 + 48 + 0 = 96
∂x
∂h
b) ∂y
=(2.2. 6 + 2.6. 0). 2.2 +(2
2
+ 2.2. 0) 0 +(2.2. 6)2.1
∂h
= 96 + 0 + 48 = 144
∂y
c) ∂h
∂z
=(2.2. 6 + 2.6. 0). (1 + 2.0) +(2
2
+ 2.2. 0) 3.1 +(2.2. 6)0
∂h
= 24 + 12 = 36
∂z
RESUMO DO MÓDULO 3
TEORIA NA PRÁTICA
Uma caixa com formato de um paralelepípedo retangular é feita de um material que
apresenta um custo de R$ 10,00 por m2. Sabendo que o comprimento da caixa cresce a
uma taxa de 2 m/s, a largura decresce a uma taxa de 1 m/s e a altura cresce a uma taxa de
3 m/s, determine a taxa de variação do custo de produção da caixa em relação ao tempo,
para quando comprimento(C) = 10 m, largura(L) = 5m e altura (A) = 2 m.
RESOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
A) 0,5 A/s
B) -0,5 A/s
C) -1,5 A/s
D) 1,5 A/s
E) 2 A/s
2. SEJA A FUNÇÃO G(X, Y) = 4 COS(XY). SABE-SE QUE X = 4T2 E Y = T3.
USE A REGRA DA CADEIA E DETERMINE A TAXA DE VARIAÇÃO DA
FUNÇÃO G EM RELAÇÃO A T.
A) −80 sen(4t5 )
B) −40 t4 cos(t5 )
C) −80 t4 sen(4t5 )
A) 2r2 sen(2θ)
B) r2 cos(θ)B
C) 2r2 cos(2θ)
D) r2 sen(θ)
E) 4r3 cos(2θ)D
A) cos(10)
B) -10 sen(8)
C) 10 cos(8)
D) 10 sen(10)
E) -10 cos(10)
v
,y(u, v, w) =
w
u
E
z(u, v, w) =
v
w
. DETERMINE O VALOR DA EXPRESSÃO
∂f ∂f ∂f
u
∂u
+ v
∂v
+ w
∂w
.
A) -1
B) 0
C) 1
D) 2
E) 3
GABARITO
dV ∂V dR(t) ∂V dI (t)
(R(t), I (t)) = +
dt ∂R dt ∂I dt
dR(t) dV (t)
Pelo enunciado dt
= 0,05Ω/s e dt
= −1
V
Quando V = RI →
∂V
∂R
= I e ∂V
∂I
= R
dV dR ( t ) dI ( t ) dI ( t )
(t)= I + R → −1 = 80.0,05 + 10 .
dt dt dt dt
dI ( t ) dI ( t )
10 . = −1 − 4 = −5 → = −0,5 A/s
dt dt
2. Seja a função g(x, y) = 4 cos(xy). Sabe-se que x = 4t2 e y = t3. Use a regra da cadeia e
determine a taxa de variação da função g em relação a t.
Temos:
dx(t)
2
x(t)= 4t → = 8t
dt
dy(t)
3 2
y(t)= t → = 3t
dt
∂g
g(x, y)= 4 cos(xy)→ = 4(−1)sen(xy)y = −4y sen(xy)
∂x
∂g
g(x, y)= 4 cos(xy)→ = 4(−1)sen(xy)x = −4x sen(xy)
∂x
Portanto
dg
2
(x(t), y(t))= −4y sen(xy) 8t + −4x sen(xy) 3t
dt
Porém, x = 4t2 e y = t2
dg
3 2 3 2 2 3 2
(t)= −4t sen(4t t ) 8t − 4 4t sen(4t t ) 3t
dt
dg
4 5 4 5 4 5
(t)= −32t sen(4t )−48 t sen(4t )= −80 t sen(4t )
dt
3. Determine a derivada parcial da função g(x, y) = 2xy, em relação a variável θ, sabendo
que x(r, θ) = r cosθ e y(r, θ) = r senθ.
Mas
∂g ∂g
g(x, y)= 2xy → = 2y e = 2x
∂x ∂y
∂x
x(r, θ)= r cosθ → = −r senθ
∂θ
∂y
y(r, θ)= r senθ → = r cosθ
∂θ
Assim
∂g
= 2y(−r sen θ) + 2x (r cosθ)
∂θ
∂g
2 2 2 2
= 2r (cos θ − sen θ)= 2r cos(2θ)
∂θ
T
= 16,6 .
Determine a taxa de variação do volume do gás, quando a pressão 25 kPa está
aumentando a uma taxa de 0,04 kPa/s e a temperatura é de 600 K e está diminuindo a uma
taxa de 0,1 K/s
dV ∂V ∂P ∂V ∂T
= +
dt ∂P ∂t ∂T ∂t
Mas:
'
T 1 ∂V 1 1 −16,6T
V = 16,6 = 16,6T → = 16,6T ( ) = 16,6T (−1) 2
= 2
P P ∂P P P P
T 1 ∂V 1 ' 16,6
V = 16,6 = 16,6 T → = 16,6 (T ) =
P P ∂T P P
∂P
∂t
= 0,04 kP a/s e ∂T
∂t
= −0,1 K/s
Assim
dV −16,6T 16,6
= 2
0,04 + (−0,1)
dt P P
Portanto
−16,6. 600 16,6
dV
dt
=
2
0,04 +
25
(−0,1)= −0,637 − 0,066 = −0,703 l/s
( 25 )
u w v
6. Seja a função f (x, y, z), na qual x(u, v, w) =
v
,y(u, v, w) =
u
e z(u, v, w) =
w
.
∂f ∂f ∂f
Determine o valor da expressão u ∂u + v
∂v
+ w
∂w
.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
3
2
πr h , NA
QUAL R É O RAIO DA BASE E H É A ALTURA DO CONE, AMBAS MEDIDOS
EM METROS. DETERMINE A TAXA DE VARIAÇÃO DO VOLUME DO CONE,
PARA R = 2 M E H = 1 M, SABENDO QUE O RAIO ESTÁ VARIANDO A UMA
TAXA DE – 0,1 M/S E A ALTURA A UMA TAXA DE 0,2 M/S.
1
A) 5
³
π m /s
B) − 25 π m³/s
C) − 15 π m³/s
2
2
D) 15
³
π m /s
E) 4
15
³
π m /s
B) 2r sen2 θ + r2 cos3 θ
C) 2 cos2 θ + rsen3 θ
D) 8r3 sen4 θ
E) 3r2 cos3 θ
GABARITO
3
2
πr h , na qual r é o raio da base e
h é a altura do cone, ambas medidos em metros. Determine a taxa de variação do volume
do cone, para r = 2 m e h = 1 m, sabendo que o raio está variando a uma taxa de – 0,1 m/s
e a altura a uma taxa de 0,2 m/s.
1 dV ∂V dr ∂V dh
Se V (r, h)= 3
πr h
2
usando a regra da cadeia, se tem = +
dt ∂r dt ∂h dt
Como ∂V
∂r
=
2
3
πhr , ∂V
∂h
=
1
3
πr
2
, dr
dt
=– 0,1 e dh
dt
= 0,2 , se tem
dV ∂V dr ∂V dh 2 1 2
= + = πhr(−0,1)+ πr (0,2)
dt ∂r dt ∂h dt 3 3
Para r = 2 m e h = 1 m
dV
dt
=
2
3
π. 1.2(−0,1)+
1
3
2
π2 (0,2)= −
4
3
π
1
10
+
4
3
π
2
10
4
30
π =
2
15
³
π m /s
Mas
∂g ∂g
2 3 2
g(x, y)= 2x + y → = 4x e = 3y
∂x ∂y
∂x
x(r, θ)= r cosθ → = cosθ
∂r
∂y
y(r, θ)= r senθ → = senθ
∂r
Assim
∂g
2
= 4x cos θ + 3y sen θ
∂r
∂g
2 2 3
= 4r cos θ + 3r sen θ
∂r
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Em algumas aplicações, se torna necessário obter a taxa de variação de uma função
escalar quando ocorre a variação das variáveis seguindo certa direção. Esta derivada é
denominada de derivada direcional e será determinada através do gradiente de uma
função escalar
DERIVADAS DIRECIONAIS
Certas práticas exigem a obtenção da taxa de variação de uma função escalar em
determinada direção/sentido. Essa taxa será denominada de derivação direcional da
função e dependerá do ponto analisado e do vetor que determina a direção/sentido
desejado.
ATENÇÃO
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Não iremos calcular a derivada direcional através de sua definição, ou melhor, através do
cálculo do limite. Para a determinação da derivada direcional, usaremos o teorema, a
seguir, por permitir seu cálculo pelo gradiente da função escalar f.
TEOREMA
Observe que o maior valor da derivada direcional será quando o vetor unitário tiver a
mesma direção e sentido que o ∇f, tendo o módulo desta derivada o valor do módulo do
∇f. Este fato comprova o que foi dito: que o gradiente da função é o vetor que representa
a maior taxa de variação da função.
A derivada direcional pode ser analisada como sendo a projeção do vetor gradiente sobre
→
a direção e sentido definidos pelo vetor unitário v .
EXEMPLO 1:
→
Determine a derivada direcional da função f(x, y) = 5x3 y + 5 na direção do vetor v (3, 4),
para o ponto (x, y) = (1, 1)
SOLUÇÃO
→
Observe que o vetor v (3, 4) não é um versor, ou seja, um vetor unitário. Assim,
→
necessitamos achar o vetor unitário na direção/sentido de v (3, 4).
∣→ ∣ 2 2
v = √3 + 4 = √9 + 16 = √25 = 5
∣ ∣
∂f '
3 3
= 5x (y) = 5x
∂y
2 3 3 4 2 3
Dv (x, y)= ∇f . v̂ = 15yx + 5x = 9yx + 4x
5 5
2 3
Dv (x, y)= ∇ = 9.1. 1 + 4. 1 = 9 + 4 = 13
DERIVADA PARCIAL DE ORDEM SUPERIOR
A derivada parcial de uma função escalar, conforme já estudada neste tema, é também
uma função escalar. Por serem funções escalares, podemos também determinar as suas
derivadas parciais em relação as variáveis independentes.
escalar f(x,y), isto é, com domínio no R2. Por exemplo, seja f(x, y) = 4x2y3, então
Vamos agora determinar as derivadas parciais de segunda ordem, ou, a derivada parcial
∂fx
3 3
fx (x, y)= 8xy → = 8y
∂x
∂fx
3 2
fx (x, y)= 8xy → = 24xy
∂y
2
∂fx ∂ ∂f ∂ f
∂y
=
∂y
(
∂x
)=
∂y∂x
= 24xy
2
ou (fx )y = fxy = 24 xy
2
∂fy
2 2 2
fy (x, y)= 12x y → = 24 xy
∂x
∂fy
2 2 2
fy (x, y)= 12x y → = 24x y
∂y
Usamos a notação
∂fy 2
∂ ∂f ∂ f
∂x
=
∂x
(
∂y
)=
∂x∂y
= 24 xy
2
ou (fy )x = fyx = 24 xy
2
∂fy 2
∂ f
∂y
=
∂
∂y
(
∂f
∂y
)=
2
2
= 24x y ou (fy )y = fyy = 24x y
2
∂y
ordem da função f(x, y). As funções fxx(x, y) , fxy(x, y), fyx(x, y) e fyy(x, y) são as derivadas
ATENÇÃO
É preciso cuidado com a notação utilizada, pois a ordem das variáveis na notação
determina a ordem da derivação.
2
∂ f
∂x∂y
→ a função f foi derivada parcialmente, primeiro em relação a variável y e
depois em relação a variável x.
2
∂ f
∂y∂x
→ a função f foi derivada parcialmente, primeiro em relação a variável x e
depois em relação a variável y.
COMENTÁRIO
Observe que, neste caso, a ordem da derivação parcial no índice aparece da esquerda
para a direita.
Como vimos no exemplo, a função f(x . y) tinha domínio no R2, assim possuía 4 derivadas
de segunda ordem, correspondendo a 2 variáveis vezes 2 variáveis.
Desse modo, se o domínio da função escalar for no Rn, ela possuirá n2 derivadas de
segunda ordem. Vamos ver o caso do R3, seja g(x, y, z): S ⊂ R3, as derivadas de segunda
ordem de g(x, y, z) serão nove:
2 2 2 2 2 2 2 2 2
∂ g ∂ g ∂ g ∂ g ∂ g ∂ g ∂ g ∂ g ∂ g
2
, , , 2
, , , e 2
∂x ∂y∂x ∂z∂x ∂x∂y ∂y ∂z∂y ∂x∂z ∂y∂z ∂z
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 2:
SOLUÇÃO
Inicialmente, precisamos obter as derivadas parciais de primeira ordem
∂h 2 2
= 12x y − y sen(x)
∂x
∂h 3
= 4x y + 2y cos(x)
∂y
Agora iremos derivar parcialmente as derivadas parciais de primeira ordem para obter as
quatro derivadas parciais de segunda ordem.
2
∂ ∂h ∂ h 2
( )= 2
= 24xy − y cos(x)
∂x ∂x ∂x
2
∂ ∂h ∂ h 2
( )= = 12x − 2y sen(x)
∂y ∂x ∂y∂x
2
∂ ∂h ∂ h 2
( )= = 12x y − 2y sen(x)
∂x ∂y ∂x∂y
2
∂ ∂h ∂ h 3
( )= = 4x + 2 cos(x)
∂y ∂y ∂y 2
ATENÇÃO
EXEMPLO 3:
Seja a função f(x, y, z) = 2xez + 3x2y3z – 2 cos x. Determine as derivadas parciais de ordem
superior fxyz.
SOLUÇÃO
Como visto na teoria, a notação fxyz, representa uma derivada parcial de terceira ordem
∂f
z 3
= 2e + 6xy z + 2senx
∂x
2
∂ f ∂ ∂f ' ' '
z 3 2 2
= ( )= (2e ) + 6xz(y ) + (2senx) = 0 + 6xz 3y + 0 = 18xzy
∂y∂x ∂y ∂x
3 2
∂ f ∂ ∂ f '
2 2
= ( )= 18xy (z) = 18xy
∂z∂y∂x ∂z ∂y∂x
Esta conclusão diminui o número de cálculo para obter as derivadas de ordem superior,
pois necessitaremos apenas fazer a conta uma vez para cada conjunto de derivadas
mistas.
RESUMO DO MÓDULO 4
TEORIA NA PRÁTICA
A temperatura em uma placa plana é dada pela equação T (x, y)= √x2 + 2y 2 , que
apresenta a temperatura (T), medido em °C em um ponto (x, y), com x e y medida em
metros. Um objeto se encontra no ponto (1,√2). Determine a taxa de variação da
temperatura sofrida pelo objeto, quando ele segue uma trajetória definida pelo vetor (2, 4).
RESOLUÇÃO
VEJA A SOLUÇÃO DA QUESTÃO NO VÍDEO A SEGUIR:
MÃO NA MASSA
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
A) 5
B) 9
C) -3
D) 2
E) 6
A) 8
12
B) 5
18
C) − 5
D) − 12
5
18
E) 5
B) 32e
C) 48e
D) 64e
E) 72e
3
∂ h
5. DETERMINE A EXPRESSÃO DA DERIVADA PARCIAL ∂x∂y∂z
(x, y, z) ,
SENDO h(x, y, z)= 3
4x e
−2y
cos(3z)
E) 24x2 y sen(3z)
π
A) 8
π√2
B) 4
π√2
C) 2
π
D) − 8
E) − π2
GABARITO
1. A derivada de segunda ordem mista da função g(x,y) = (xy-2yx3+kxy4), com k real, no
ponto (1,1) vale 3. Determine o valor de k
3 4
g(x, y)=(xy − 2 yx + k xy )
2
∂ g
2 3
(1,1)= 1 − 6. 1 + 4. k. 1 = 1 − 6 + 4k = 3
∂y∂x
4k = 3 + 5 = 8 → 4k = 8 → k = 2
2
3x y
2. Determine o valor da maior derivada direcional para a função g(x, y, z)= 2
no ponto
z
∂g 3y ' 3y 6xy
2
= (x ) = 2x =
2 2 2
∂x z z z
2 2
∂g 3x ' 3x
= (y) =
2 2
∂y z z
' 2
∂g 1 1 −6x y
2 2
= 3x y( 2
) = 3x y(−2) 3
= 3
∂z z z z
2 2
6.1.1 3.1 −6.1 .1
∇g(1,1, −1)=( , , )=(6,3, 6)
2 2 3
(−1) (−1) (−1)
2 2 2
|∇g|= √6 + 3 + 6 = √81 = 9
∂x
na
direção do vetor (–4, 3).
2
f (x, y)= 3x + 2xy
∂f
= 6x + 2y
∂x
∂x
= 6 e ∂y
= 2
∣→ ∣ 2 2
v = √(−4) + (3) = √16 + 9 = √25 = 5
∣ ∣
Assim
→
v 1 4 3
v̂ = = (−4,3)=(− , )
∣→∣ 5 5 5
v
∣ ∣
4 3 4 3 18
Dv = ∇f . v̂ =(6,2).(− , )= 6.(− )+2. = −
5 5 5 5 5
2
x
4. Determine a soma das quatro derivadas de segunda ordem da funçãof (x, y)= 2
2y e
no ponto (1, 1)
'
∂f 2 2
2 2 2
x x 2 x
= 2y (e ) = 2y 2xe = 4xy e
∂x
∂f 2 ' 2 2
x 2 x x
= 2e (y ) = 2e 2y = 4ye
∂y
2 '
∂ f ∂f 2 2 2 2
∂ 2 x 2 x x 2 2 x
= ( )= 4y (xe ) = 4y (e + x 2x e )= 4y (1 + 2x )e
∂x2 ∂x ∂x
2
∂ f ∂f 2 ' 2 2
∂ x 2 x x
= ( )= 4xe (y ) = 4xe 2y = 8xye
∂y∂x ∂y ∂x
2 2
∂ f ∂ f
Não existe necessidade de se calcular ∂x∂y
, pois como ∂y∂x
é contínua, então
2 2
∂ f ∂ f 2
x
= = 8xye
∂x∂y ∂y∂x
2
∂ f ∂ ∂f 2 ' 2
x x
2
= ( )= 4e (y) = 4e
∂y ∂y ∂y
2
∂ f 2
1
2
(1,1)= 4e = 4e
∂y
2 2
∂ f ∂ f 2
1
(1,1)= (1,1)= 8.1. 1e = 8e
∂x∂y ∂y∂x
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SEJA A FUNÇÃO f (x, y)= y
2
+ 3xy . DETERMINE A DERIVADA
DIRECIONAL DA FUNÇÃO, NO PONTO (1, –1), NA DIREÇÃO DO VETOR (–3,
4).
A) 11
19
B) 5
C) 3
13
D) 5
17
E) 5
A) 2x(ln y + 1)
B) 2y(ln y − 1)
C) x(ln y − 1)
D) xy(ln y + 1)
E) 4x(ln y + 2)
GABARITO
2
f (x, y)= y + 3xy
∂f ∂f
∂x
= 3y e ∂y
= 2y + 3x
∣→ ∣ 2 2
v = √(−3) + (4) = √16 + 9 = √25
∣ ∣
Assim
→
v 1 3 4
v̂ = = (−3,4)=(− , )
∣→∣ 5 5 5
v
∣ ∣
3 4 3 4 9+4 13
Dv = ∇f . v̂ =(−3,1).(− , )=(−3).(− )+1. = =
5 5 5 5 5 5
2
∂ h
2. Seja a função h(x, y)= 2
x y ln(y) . Determine a derivada de segunda ordem ∂y∂x
.
2
h(x, y)= x y ln(y)
∂h '
2
= ylny(x ) = y ln y 2x = 2xy ln y
∂x
∂ ∂h ' 1
( )= 2x(y ln y) = 2x(ln y + y. )= 2x(ln y + 1)
∂y ∂x y
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este tema apresentou e aplicou o conceito de função de várias variáveis, também
conhecida como função escalar, e suas derivadas.
-->
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
APOSTOL, T. M. Cálculo, Volume 1. 1 ed. Barcelona – Espanha: Editorial Reverte SA, 1985.
cap. 8, p. 243-281
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo, Volume 2. 5 ed. São Paulo: LTC, 2013. cap. 8, p.147-162, cap.
12, p. 211-225, cap. 13, p. 245-273 e cap. 14, p. 274-287.
STEWART, J. Cálculo, Volume 2. 5 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. cap. 14, p. 884-
977
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise na internet e nas
referências:
CONTEUDISTA
Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
CURRÍCULO LATTES