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AULA 11.05.

22
CÁLCULO
DIFERENCIABILIDADE/PLANO TANGENTE
PROF. MARCIA
Exercícios:
1) Determinar o vetor gradiente das seguintes funções:
𝑥3
a) Z = 𝑦

b) Z = 2. 𝑥 2 + 𝑦 2

2) Determinar o vetor gradiente das funções dadas nos pontos indicados:


Resolução
Resolução
Diferenciabilidade
Vamos estender o conceito de diferenciabilidade de funções de uma
variável para as funções de duas variáveis.
Sabemos que o gráfico de uma função derivável de uma variável
constitui uma curva que não possui pontos angulosos, isto é, uma
curva suave. Em cada ponto do gráfico temos uma reta tangente única.
Similarmente, queremos caracterizar uma função diferenciável de duas
variáveis, f(x , y), pela suavidade de seu gráfico. Em cada ponto (x0, y0,
f(x0, )b)) do gráfico de f, deverá existir um único plano tangente, que
represente uma ''boa aproximação" de f perto de (x0, y0).
Assim como a derivada de uma função de uma variável está ligada à
reta tangente ao gráfico da função, as derivadas parciais, estão
relacionadas com o plano tangente ao gráfico de uma função de duas
variáveis.
Veremos alguns critérios que nos permite concluir que muitas funções, que
aparecem frequentemente na prática, são diferenciáveis.

1. Proposição: Se f (x,y) é diferenciável no ponto (x0, y0), então f é


contínua nesse ponto.
2. Proposição: Seja (x0, y0) um ponto do domínio da função f(x, y). Se
𝜕𝑓 𝜕𝑓
f(x, y) possui derivadas parciais 𝜕𝑥 𝑒 𝜕𝑦 em um conjunto aberto A que
contém ( x0, y0) e se essas derivadas parciais são contínuas em (x0, y0),
então f é diferenciável em (x0, y0).
A proposição acima é muito útil para verificarmos que muitas das
funções mais usadas no Cálculo são diferenciáveis.
Exemplos:
Verificar que as funções a seguir são diferenciáveis em ℝ2 :
a. f (x, y) = 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐
𝜕𝑓 𝜕𝑓
= 2𝑥 𝑒 = 2𝑦
𝜕𝑥 𝜕𝑦
Como essas derivadas são contínuas em ℝ2 , concluímos que f é
diferenciável em ℝ2 .
b. f (x, y) = 3x𝒚𝟐 + 𝟒𝒙𝟐 𝒚 + 𝟐𝒙𝒚
A função polinomial acima possui derivadas parciais em todos os
pontos de ℝ2 .
As suas derivadas parciais também são funções polinomiais e, portanto,
são contínuas em ℝ2 . Logo, f é diferenciável em ℝ2 .
c. f (x, y) = sen (x𝒚𝟐 )
𝜕𝑓 𝜕𝑓
= 𝑦2 cos 𝑥𝑦 2 e = 2𝑥𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑥𝑦 2 )
𝜕𝑥 𝜕𝑦
Como essas derivadas são contínuas em ℝ2 , f é diferenciável.
Exemplo 2: Verificar que as funções dadas são diferenciáveis em todos os pontos
de ℝ2 , exceto na origem:
𝑥
a. f (x, y) = 𝑥 2 +𝑦 2
As derivadas parciais são:
b. f (x, y) = 𝑥 2 + 𝑦 2
Plano Tangente
Solução:
a.
Continuação do item a.
b. Z = 2𝑥 2 + 𝑦 2 P1 = (0, 0, 0); P2 = (1, 1, 3)
A função dada não tem derivadas parciais em (0, 0); portanto, não é
diferenciável nesse ponto e seu gráfico não admite plano tangente em
P1 (0, 0, 0).
Fora da origem, a função dada é diferenciável. Suas derivadas parciais
são dadas por:
Aplicações da diferencial
As diferenciais são usadas para o cálculo de valores aproximados.
Exemplo: Dadas as figuras abaixo calcular um valor aproximado para a
variação da área quando os lados são modificados de:
a)4 cm e 2 cm para 4,01 cm e 2,001 cm, respectivamente, no caso do
retângulo.
b) 2 cm para 2,01 cm; 1 cm para 0,5 cm; no caso do triângulo
retângulo.
a) No caso de um retângulo de dimensões x e y, podemos escrever a
função de duas variáveis para nos dar a área.
Temos: A = x.y
Para calcular um valor aproximado para a variação da área quando as dimensões
são modificadas, vamos usar diferencial. Temos:
Quando x varia de 2 cm para 2,01 cm e y varia de 1 cm para 0,5 cm, a
área do triângulo retângulo sofre uma variação que pode ser calculada
de forma aproximada por:

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