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Uma função f(x) é decrescente em um intervalo, se, para qualquer par de valores x1 e x2,
pertencentes ao intervalo,
𝑥2 > 𝑥1 implicar 𝑓 (𝑥2 ) < 𝑓 (𝑥1 ).
Solução
𝑑
A derivada deste modelo é 𝑑𝑡 𝐶 = −0,0666𝑡 + 0,996.
Solução
- Determinando a derivada de f.
𝑓 ′ (𝑥 ) = 3 𝑥 2 − 3 𝑥
Obs.:
Para testar os intervalos da tabela, não é necessário calcular o valor de
𝑓 ′ (𝑥) nos pontos de teste; basta determinar o sinal da derivada.
Por exemplo, o sinal de 𝑓 ′ (−3) pode ser determinado da seguinte forma:
′(
4 (−3) 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑓 −3) = 1⁄ = = 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
3 (9 − 4) 3 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 254
As funções dos Exemplos 1 a 4 são contínuas para qualquer valor de x.
Quando existem valores isolados de x para os quais a função não é contínua, esses valores devem
ser usados juntamente com os números críticos, para determinar os intervalos de teste.
𝑥 4 +1
Assim, por exemplo, a função 𝑓(𝑥 ) = não é contínua no ponto x = 0.
𝑥2
′( 2 (𝑥 4 −1)
Como a derivada 𝑓 𝑥 ) = se anula para 𝑥 = ±1 , os seguintes valores de x devem ser
𝑥3
Exemplo 5
Mostre que a função 𝑓(𝑥 ) = 𝑥 3 − 3 𝑥 2 + 3 𝑥 é crescente para qualquer valor de x.
Solução
Dado a derivada 𝑓 ′ (𝑥 ) = 3 𝑥 2 − 6 𝑥 + 3 = 3 (𝑥 − 1)2 ,
verificamos que o único número crítico é x = 1.
Os intervalos de teste são: (−∞ , 1) e (1 , ∞).
A tabela mostra os resultados dos testes nesses dois intervalos.
- A condição 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0 [ ou 𝑓 ′ (𝑐 ) ∄ ] é uma
condição necessária para f(x) ter um extremo
relativo no ponto c.
Relação entre Números Críticos e Extremos Relativos
Se f(x) possui um mínimo ou um máximo relativo em x = c, então c é um número crítico de f(x).
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 261
- Teste da Derivada Primeira
Se f(x) existe para todos os valores de x no intervalo aberto (a , b) e f(x) tem um extremo relativo
em c, onde 𝑎 < 𝑐 < 𝑏, se 𝑓 ′ (𝑐) existe, então 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0 .
Demonstração:
- Para o caso em que f(x) tiver um valor mínimo relativo em c.
Se 𝑓 ′ (𝑐) existe, temos:
𝑓(𝑥 ) − 𝑓(𝑐)
𝑓 ′ (𝑐 ) = lim
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐
Como f(x) tem um valor mínimo relativo em c, segue que:
𝑓(𝑥 ) − 𝑓(𝑐) ≥ 0
Se x se aproxima de c pela direita, 𝑥 − 𝑐 > 0 , portanto,
𝑓(𝑥 ) − 𝑓(𝑐)
≥0
𝑥−𝑐
Pela definição de derivadas laterais, se o limite existe,
𝑓 (𝑥 ) − 𝑓(𝑐)
lim ≥0
𝑥→𝑐 + 𝑥−𝑐
Como 𝑓 ′ (𝑐) existe, os limites laterais devem ser iguais e ambos iguais a 𝑓 ′ (𝑐).
Assim, temos pelo limite lateral à direita:
𝑓 ′ (𝑐) ≥ 0
E pelo limite lateral à esquerda:
𝑓 ′ (𝑐) ≤ 0
Como as duas desigualdades acima são verdadeiras, concluímos que 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0 .
Seja f(x) uma função contínua no intervalo (a , b) no qual c é o único número crítico. Se f(x) é derivável
no intervalo (exceto possivelmente no ponto c), f(c) pode ser classificada como um mínimo relativo, um
máximo relativo, ou nem uma coisa nem outra, de acordo com os seguintes critérios:
1. Se, dentro do intervalo (a , b), 𝑓 ′ (𝑥) é negativa à esquerda do ponto x = c e positiva à direita do
ponto x = c, então 𝑓(𝑐) é um mínimo relativo.
2. Se, dentro do intervalo (a , b), 𝑓 ′ (𝑥) é positiva à esquerda do ponto x = c e negativa à direita do
ponto x = c, então 𝑓(𝑐) é um máximo relativo.
3. Se, dentro do intervalo (a , b), 𝑓 ′ (𝑥) tem o mesmo sinal à esquerda e à direita do ponto x = c, então
𝑓(𝑐) não é um extremo relativo de f(x).
A função 𝑓(𝑥 ) possui [𝑓 ′ (1) = 0] e uma restrição em x = 0, onde 𝑓 ′ (0) não é definida, logo,
a função possui dois números críticos, x = 0 e x = 1.
(0 , 0)
(1 , -1),
Solução
- Como 𝑓 (𝑥 ) é contínua no intervalo (0 , 2 𝜋), basta determinarmos os números críticos de 𝑓 (𝑥 ) nesse
intervalo.
- Façamos 𝑓 ′ (𝑥 ) = 0
1
𝑓 ′ (𝑥 ) =− cos 𝑥 = 0
2
1
cos 𝑥 =
2
𝜋 5𝜋
𝑥= ,
3 3
- Não há valores de x para os quais 𝑓 ′ (𝑥 ) não exista, logo os valores de x encontrados são os únicos
números críticos.
𝜋 𝜋 5𝜋 5𝜋
A tabela, a seguir, resume as informações para os três intervalos de teste: (0 , 3 ), ( 3 , ), ( , 2 𝜋).
3 3
- Definições
Seja f(x) uma função definida em um intervalo fechado I que contém o valor x = c.
Diz-se que uma função f(x) tem um valor máximo absoluto no intervalo I, se existir algum
número c nesse intervalo, tal que 𝑓(𝑐) ≥ 𝑓(𝑥) para todo x.
Diz-se que uma função f(x) tem um valor mínimo absoluto no intervalo I, se existir algum número
c nesse intervalo, tal que 𝑓(𝑐) ≤ 𝑓(𝑥) para todo x no intervalo.
Os valores do mínimo absoluto e do máximo absoluto de uma função em um intervalo às vezes são
chamados simplesmente de mínimo e máximo de f(x).
Qualquer desses extremos pode estar em uma das extremidades do intervalo (como o máximo
absoluto na Figura 3.16) ou em um ponto no interior do intervalo (como o mínimo absoluto na
Figura 3.16).
Obs.:
Na determinação dos valores extremos de uma função em um intervalo fechado, não se pode deixar de
considerar, além dos valores da função nos números críticos, também seus valores nas extremidades do
intervalo.
Teorema de Rolle
Considere que 𝑓(𝑥) é contínua no intervalo fechado [𝑎 , 𝑏] e diferenciável no intervalo aberto (𝑎 , 𝑏).
Se 𝑓 (𝑎) = 𝑓(𝑏)
então há no mínimo um número c no intervalo (𝑎 , 𝑏) de modo que 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0.
- Achando 𝑓 ′ (𝑥 ) = 0:
3
𝑓 ′ (𝑥 ) = 2 𝑥 − 3 = 0 , e encontramos 𝑥 = 2 , como mostrado na figura acima.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 282
Exemplo 7
Considere 𝑓(𝑥 ) = 𝑥 4 − 2 𝑥 2 . Encontre todos os valores de c no intervalo (−2 , 2) de modo que
𝑓 ′ (𝑐 ) = 0.
Solução
- 𝑓(𝑥 ) é contínua, no intervalo [−2 , 2], e diferenciável, no intervalo
(−2 , 2).
- Como 𝑓 (−2) = 𝑓(2) = 8, a partir do Teorema de Rolle, haverá pelo
menos um c no intervalo de (−2 , 2) de modo que 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0.
- Calculando a derivada de 𝑓 (𝑥 ).
𝑓 ′ (𝑥 ) = 4 𝑥 3 − 4 𝑥 = 0 Fazendo 𝑓 ′ (𝑥 ) = 0
4 𝑥 (𝑥 − 1) (𝑥 + 1) = 0 Fatorando
Logo,
𝑥 = −1 , 0 , 1.
Então, existem três valores de x , no intervalo dado, onde a 𝑓 ′ (𝑐 ) = 0 como mostrado na figura acima.
′(
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎)
𝑓 𝑐) =
𝑏−𝑎
Demonstração
- Considerando a figura ao lado, a equação da reta secante que passa pelos
pontos ( 𝑎 , 𝑓 (𝑎) ) e ( 𝑏 , 𝑓 (𝑏) ) é dada por:
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎)
𝑦=[ ] (𝑥 − 𝑎) + 𝑓(𝑎)
𝑏−𝑎
- Façamos 𝑔(𝑥) ser a diferença entre 𝑓(𝑥) e y.
Então, 𝑔(𝑥 ) = 𝑓 (𝑥 ) − 𝑦
′(
𝑓 (𝑏) − 𝑓(𝑎 )
𝑓 𝑐) = [ ]
𝑏−𝑎
Obs: O termo "Médio" no Teorema do Valor Médio refere-se à taxa média de variação de 𝑓 (𝑥 ) no
intervalo fechado [𝑎 , 𝑏].
Solução
- A inclinação da reta secante que passa pelos pontos ( 1 , 𝑓 (1) ) e
( 4 , 𝑓 (4) ) é:
Obs.
Geometricamente, o Teorema do Valor Médio garante a existência
de pelo menos uma reta tangente paralela a uma reta secante, que
passa pelos pontos ( 𝑎 , 𝑓(𝑎) ) e ( 𝑏 , 𝑓 (𝑏) ), como ocorreu na
função do exemplo 8 e mostrado ao lado.
1
𝑠 ( ) − 𝑠(0) 5
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = [ 15 ]= = 75 𝑚𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎
1 1
( )−0
15 15
- Considerando que a função 𝑠(𝑡) é diferenciável, nós podemos aplicar o Teorema do Valor Médio para
concluir que o caminhão deve ter trafegado com uma velocidade de 75 milhas por hora em pelo menos
um momento durante os 4 minutos.
Obs.
Em termos das taxas de variação, o Teorema do Valor Médio implica que deverá existir pelo menos um
ponto no intervalo aberto (𝑎 , 𝑏) no qual a taxa de variação instantânea é igual à taxa de variação média
no intervalo fechado [𝑎 , 𝑏] , como ilustrado no exemplo 9.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 289
III.3 - Concavidade e o Teste da Derivada Segunda
- Concavidade
A propriedade de um gráfico ser curvado para cima ou para baixo é chamada de concavidade.
- Definição de Concavidade
Seja uma função derivável em um intervalo aberto I.
A concavidade da função f(x) é:
- Teste da Concavidade
Seja uma função cuja derivada segunda existe em um intervalo aberto I.
1. Se 𝑓 ′′ (𝑥) > 0 para qualquer x pertencente a I, a concavidade de f(x) é para cima no intervalo I.
2. Se 𝑓 ′′ (𝑥) < 0 para qualquer x pertencente a I, a concavidade de f(x) é para baixo no intervalo I.
′′ (
(−12) (𝑥 2 + 3)2 − (−12 𝑥 ) (2) (𝑥 2 + 3) (2 𝑥 )
𝑓 𝑥) =
(𝑥 2 + 3)4
( ) ( 2 ) ( 2)
−12 𝑥 + 3 − −48 𝑥
𝑓 ′′ (𝑥 ) =
(𝑥 2 + 3)3
′
−10 𝑥
𝑓 (𝑥 ) = 2
(𝑥 − 4)2
- Determinando a derivada segunda
′′
(−10)(𝑥 2 − 4)2 − (−10 𝑥 )(2)(𝑥 2 − 4)(2 𝑥 )
𝑓 (𝑥 ) =
(𝑥 2 − 4)4
′′
(10)(3𝑥 2 + 4)
𝑓 (𝑥 ) =
(𝑥 2 − 4)3
Concluímos que a concavidade da curva é para cima no intervalo (−∞ , −2), para baixo no intervalo
(−2 , 2) e para cima no intervalo (2 , ∞), como mostrado na tabela acima.
Antes de determinarmos o valor de x para o qual o volume V é máximo, precisamos definir o domínio
prático da função. Definir quais valores de x que fazem sentido no contexto do problema.
- Como x não pode ser negativo e a área da base (𝐴 = 𝑥 2 ), por sua vez, não pode ser maior que 108,
concluímos que o domínio prático da função é
0 < 𝑥 < √108
𝑑 = √𝑥 4 − 3 𝑥 2 + 4
- Podemos simplificar os cálculos ao admitir que d será mínimo quando o radicando for mínimo.
Logo, basta determinarmos o valor mínimo de 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 4 − 3 𝑥 2 + 4, cujo domínio é o conjunto dos
números reais.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 309
- Determinando os números críticos de f(x).
𝑓 ′ (𝑥 ) = 4 𝑥 3 − 6𝑥
4 𝑥 3 − 6𝑥 = 0
2 𝑥 (2 𝑥 2 − 3) = 0
3 3
Logo, os números críticos são: 𝑥 = 0 , 𝑥 = √ e 𝑥 = −√
2 2
Intervalo −∞ < 𝑥 < −√3⁄2 −√3⁄2 < 𝑥 < 0 0 < 𝑥 < √3⁄2 3
√ ⁄2 < 𝑥 < ∞
Valor de teste 𝑥 =−2 𝑥 = −1 𝑥= 1 𝑥= 2
′( ′(
Sinal da
𝑓 ′ (−2) < 0 𝑓 ′ (−1) > 0 𝑓 1) < 0 𝑓 2) > 0
𝑓 ′ (𝑥)
′
72
𝐴 =2− 2
𝑥
72
2− 2 =0
𝑥
𝑥=6
- Usando o teste da derivada primeira, x = 6 corresponde a um mínimo.
- Calculando o valor de y obtemos: 𝑦 = 4 .
Logo, as dimensões do convite devem ser de x + 3 = 9 in de comprimento por y + 2 = 6 in de largura.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 312
Obs: Frequentemente, as aplicações práticas envolvem equações de complexidade relativamente alta
para serem explicitadas. Uma vez formulada a equação primária, a curva (ou diagrama) da situação
proposta na aplicação pode servir de ajuda para resolver o problema.
A Figura 3.35 mostra os gráficos das equações primárias dos Exemplos 1 a 4 anteriores.
Solução
- Determinando as variáveis:
x - lado do quadrado a ser cortado (cm)
V - volume da caixa (cm3).
- Determinando o valor máximo que deverá ocorrer nos números críticos ou nos extremos do intervalo.
x 0 2 6
V(x) 0 128 0
Logo, o volume será máximo para x = 2.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 315
Exemplo 6
Uma ilha está em um ponto A, à 6 Km do ponto B mais próximo em uma praia reta. Um armazém está
em um ponto C, à 7 Km de B na praia. Se um homem pode remar à razão de 4 Km/h e caminhar à razão
de 5 Km/h, onde ele deveria desembarcar para ir da ilha ao armazém no menor tempo possível?
Solução
- Definindo variáveis:
P - ponto na praia onde o homem desembarca.
A - Ilha
B - Distância vertical da ilha à praia.
C - Local onde o armazém está.
x - distância de B a P.
T - tempo de viagem de A a C.
̅̅̅̅
𝐴𝑃 - distância que o homem rema.
̅̅̅̅
𝑃𝐶 - distância que o homem anda.
′(
1 (62 + 𝑥 2 )−1/2 (2 𝑥) 1
𝑇 𝑥) = −
2 4 5
𝑥 1
𝑇 ′ (𝑥 ) = −
4 √36 + 𝑥 2 5
𝑇 ′ (𝑥 ) existe para todos os valores de x do domínio prático.
𝑥 1
− =0
4 √36 + 𝑥 2 5
5 𝑥 = 4 √36 + 𝑥 2
25 𝑥 2 = 16 (36 + 𝑥 2 )
9 𝑥 2 = 576
𝑥 = 8 , que não está dentro do intervalo prático [0 , 7].
Logo, o valor mínimo absoluto ocorrerá em um dos extremos.
900−4 𝑥
de onde, 𝑦 = 3
- Teste do extremo
𝐴(112,5) = 16.875 𝑚2 , maior área cercada por R$ 900,00.
x 40 80 110 220
Métodos para calcular certos limites envolvendo formas indeterminadas serão tratados nesta seção.
A técnica usada é chamada regra de L’Hôpital, em homenagem ao matemático francês Guillaume
François de L’Hôpital (1661-1707), que escreveu o primeiro texto de Cálculo, publicado em 1696.
𝟎
- A forma indeterminada 𝟎 .
e
lim 𝑔(𝑥) = 0
𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) 𝟎
então a função 𝑔(𝑥) tem a forma indeterminada 𝟎 em a.
𝑓 ′ (𝑥)
lim =𝐿
𝑥→𝑎 𝑔′ (𝑥)
segue que
𝑓(𝑥)
lim =𝐿
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)
Solução
(a)
Como lim𝑥→4 𝑥 2 − 𝑥 − 12 = 0 e lim𝑥→4 𝑥 2 − 3𝑥 − 4 = 0 , então podemos aplicar a regra de
L’Hôpital e obter:
𝑥 2 − 𝑥 − 12 2𝑥−1 7
lim = lim =
𝑥→4 𝑥 2 − 3𝑥 − 4 𝑥→4 2 𝑥 − 3 5
(b)
Podemos aplicar a regra de L’Hôpital, pois lim𝑥→0 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 0 e lim𝑥→0 𝑥 = 0 . Temos então:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥
lim = lim =1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 1
Solução
Como lim𝑥→0 𝑥 = 0 e lim𝑥→0 1 − 𝑒 𝑥 = 0 , a regra de L’Hôpital pode ser aplicada e temos:
𝑥 1 1
lim = lim = = −1
𝑥→0 1 − 𝑒𝑥 𝑥→0 −𝑒 𝑥 −1
Solução
lim𝑥→1 1 − 𝑥 + 𝑙𝑛 𝑥 = 0 e lim𝑥→1 𝑥 3 − 3 𝑥 + 2 = 0
Portanto,
1 − 𝑥 + 𝑙𝑛 𝑥 1
lim = −
𝑥→1 𝑥 3 − 3 𝑥 + 2 6
𝑓 ′ (𝑥)
lim =𝐿
𝑥→+∞ 𝑔′ (𝑥)
segue que
𝑓(𝑥)
lim =𝐿
𝑥→+∞ 𝑔(𝑥)
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
Desejamos determinar se o lim 𝑥→
𝜋 existe.
2 𝑠𝑒𝑐 2 3 𝑥
A princípio, não podemos aplicar o teorema que envolve o limite de um quociente por que
lim𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 = + ∞ e lim𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑐 2 3 𝑥 = + ∞ .
2 2
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 +∞ 𝜋
Neste caso, vemos que a função definida por tem a forma indeterminada em 𝑥 = .
𝑠𝑒𝑐 2 3 𝑥 +∞ 2
Porém,
Outras condições onde a regra de L’Hôpital também é aplicável:
A regra de L’Hôpital também se aplica a uma forma indeterminada deste tipo bem como a
−∞ −∞ +∞ ∞
, , e .
−∞ +∞ −∞ ∞
segue que
𝑓(𝑥)
lim =𝐿
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥)
𝑓 ′ (𝑥)
lim =𝐿
𝑥→+∞ 𝑔′ (𝑥)
segue que
𝑓(𝑥)
lim =𝐿
𝑥→+∞ 𝑔(𝑥)
Obs:
Os teoremas de 1 a 4 também são válidos se L for substituído por +∞ , −∞ 𝑜𝑢 ∞ .
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 333
Exemplo 4
ln 𝑥
Encontre lim𝑥→0+ 1 se existir.
𝑥
Solução
1
Como lim𝑥→0+ ln 𝑥 = −∞ e lim𝑥→0+ = +∞ , aplicamos a regra de L’Hôpital e obtemos:
𝑥
1
ln 𝑥
lim+ = lim+ 𝑥 = lim+ (−𝑥) = 0
𝑥→0 1 𝑥→0 1 𝑥→0
−
𝑥 𝑥 2
Solução
Como lim𝑥→+∞ 𝑥 2 = +∞ e lim𝑥→+∞ 𝑒 𝑥 = +∞ , aplicando a regra de L’Hôpital obtemos:
𝑥2 2𝑥
lim = lim
𝑥→+∞ 𝑒 𝑥 𝑥→+∞ 𝑒 𝑥
Portanto,
𝑥2
lim =0
𝑥→+∞ 𝑒𝑥
Solução
Como lim𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 = +∞ e lim𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑐 2 3 𝑥 = +∞ ,
2 2
Mas,
lim𝑥→𝜋 2 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑡𝑎𝑛 𝑥 = +∞ e lim𝑥→𝜋 6 𝑠𝑒𝑐 2 3 𝑥 𝑡𝑎𝑛 3𝑥 = +∞ .
2 2
Poderemos verificar que, neste caso, mais aplicações da regra de L’Hôpital não ajudarão a sairmos da
indeterminação.
Para essa nova situação, lim𝑥→𝜋 𝑐𝑜𝑠 2 3 𝑥 = 0 e lim𝑥→𝜋 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 0 , e podemos aplicar a regra de
2 2
L’Hôpital e obtemos:
𝑐𝑜𝑠 2 3 𝑥 −6 cos 3𝑥 𝑠𝑒𝑛 3 𝑥
lim𝜋 = lim
𝑥→ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑥→
𝜋 −2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
2 2
𝑐𝑜𝑠 2 3 𝑥 3 𝑠𝑒𝑛 6 𝑥
lim𝜋 = lim
𝑥→ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑥→
𝜋 𝑠𝑒𝑛 2 𝑥
2 2
obtemos:
3 𝑠𝑒𝑛 6 𝑥 18 𝑐𝑜𝑠 6 𝑥 18 (−1)
lim𝜋 = lim𝜋 = =9
𝑥→ 𝑠𝑒𝑛 2 𝑥 𝑥→ 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 2 (−1)
2 2
Portanto,
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
lim𝜋 23𝑥
=9
𝑥→ 𝑠𝑒𝑐
2
0 ∞
Estas formas indeterminadas são definidas de modo semelhante às outras duas [0 e ].
∞
Por exemplo, se lim𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) = ∞ e lim𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) = 0 então, a função definida por 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) tem
a forma indeterminada (∞0 ) em a.
Para encontrar o limite de uma função que tem uma dessas formas indeterminadas devemos mudá-
0 ∞
la para a forma de 0 ou ± ∞ antes de a regra de L’Hôpital ser aplicada.
Imagem
Nome Notação 1 Notação 2 Definição Domínio
(radianos)
arco seno y = arcsen (x) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛−1 (𝑥) x = sen (y) [−1 , +1] −π/2 ≤ y ≤ π/2
arco cosseno y = arccos (x) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 −1 (𝑥) x = cos (y) [−1 , +1] 0≤y≤π
arco tangente y = arctan (x) 𝑦 = 𝑡𝑎𝑛−1 (𝑥) x = tan (y) ℝ −π/2 < y < π/2
arco cotangente y = arccot (x) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑡 −1 (𝑥) x = cot (y) ℝ 0<y<π
(−∞,−1] ou 0 ≤ y < π/2 ou
arco secante y = arcsec (x) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑐 −1 (𝑥) x = sec (y)
[1,+∞) π/2 < y ≤ π
(−∞,−1] ou −π/2 ≤ y < 0 ou
−1
arco cossecante y = arccsc (x) 𝑦 = 𝑐𝑠𝑐 (𝑥) x = csc (y)
[1,∞) 0 < y ≤ π/2
Antes de podermos aplicar a regra de L’Hôpital reescrevemos 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑠𝑐 𝑥 como
𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 / 𝑠𝑒𝑛 𝑥 .
Agora, lim𝑥 → 0 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 0 e lim𝑥 → 0 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 0 e assim temos a forma indeterminada 0 / 0.
Portanto, aplicamos a regra de L’Hôpital e obtemos:
1
𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 1
lim = lim √1 − 𝑥 = = 1
𝑥→0 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑥→0 cos 𝑥 1
Solução
1 1
Como lim𝑥→0 = +∞ e lim𝑥→0 = +∞ , temos a forma indeterminada [+∞ − (+∞)].
𝑥2 𝑥 2 sec 𝑥
Como lim𝑥→0 (sec 𝑥 − 1) = 0 e lim𝑥→0 (𝑥 2 sec 𝑥 ) = 0 , então podemos aplicar a regra de L’Hôpital
e obtemos:
sec 𝑥 − 1 sec 𝑥 𝑡𝑎𝑛 𝑥
lim = lim
𝑥→0 𝑥 2 sec 𝑥 𝑥→0 2 𝑥 sec 𝑥 + 𝑥 2 sec 𝑥 tan 𝑥
sec 𝑥 − 1 𝑡𝑎𝑛 𝑥
lim = lim
𝑥→0 𝑥 2 sec 𝑥 𝑥→0 2 𝑥 + 𝑥 2 tan 𝑥
Portanto,
1 1 1
lim ( − 2 )=
𝑥→0 𝑥 2 𝑥 sec 𝑥 2
Logo,
lim ln 𝑦 = 1
𝑥→0
Como a função logaritmo natural é contínua em todo seu domínio, que é o conjunto de todos os
números positivos, podemos considerar:
lim ln 𝑦 = ln lim 𝑦 = 1
𝑥→0 𝑥→0
Portanto, lim𝑥→0 𝑦 = 𝑒 1 ou
lim (𝑥 + 1)𝑐𝑜𝑡 𝑥 = 𝑒
𝑥→0
LARSON, R. & EDWARDS, B. H.; com a assistência de FALVO, D. C., Cálculo com Aplicações, 6 ed., Rio de
Janeiro – RJ, LTC, 2008.
LEITHOLD, L; O Cálculo com Geometria Analítica, São Paulo – SP, Harbra Editora Harper & Row do
Brasil Ltda., 1977.